1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo - Primeira edição

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mitivos" ao radonalislllD refinador dos não-objetivos que, assim, não deixam também de sublinhar ~ certeza interior, os artistas dêsse nosso mundo difícil, longe de desenten... derem-se em Babel caótica, constituem-se em pacientes forjadores dum idioma universal que, sem dúvida, já não é mais um simples esbôço. IM-editerrâneos, asiáticos, andinos, os artistas modernos, na mesma medida ~ que re~uestam para sua produção pessoal os galardões de uma maior eloqüência, apenas estão requerendo o título COffil:m de uma cidadamia mundial. E, quando nos lembramos da tremenda carga Je an, gústias e esperanças que deve 'revelar-se na :,ute de hoje, não podemos deixar de admirar a sua prodigiosa riqueza vocabular e construtiva. Não só a extensão inédita da área cultural a que atende, mas ainda a profundidade das crises que agitam essa mesma cultura, conferem altos títulos à arte moderna. Parte constitutiva, embora autônoma, da I Bimal do Museu de Arte Moderua de, São Paulo, a Exposiçãc lnternacional de Arquitetura não temeu obedecer à natureza experimental do conjunto em que se integra. Desde a adoção de uma solução muito' simples para a apresenta,ã<? dos projetos. o objetivo dominante foi o de medirem-se as pos-' sibilidades de reunir-se periOdicamente, em São Paulo, as expressões da arquitetura moderna do mundo inteiro. Valelldo~se dum processo direto de convocação, a direç~o artística da E.LA. cQlli&egU!ira apresentar um conjuntp digno de admiração e estudo onde só os ,fatores de tempo n;pr:esent:tram dificuldades insolúveis. O fato de terem 011 brasileiros acorrido de forma qualitativa e quantita,tivamente apreciável, apenas veiq con'irmar a puiança{a nOssa :"\

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