Fundação Bienal de São Paulo - Relatório de Gestão 2010-2011

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29A BIENAL DE SÃO PAULO  RELATÓRIO DE gestão e contribuições à sociedade  2010 - 2011 29_responsabilidade_social_capa.indd 1

Fundação Bienal de São Paulo Parque Ibirapuera · Portão 3 04094 – 000 · São Paulo · SP · Brasil www.bienal.org.br

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29A BIENAL DE SÃO PAULO  RELATÓRIO DE gestão e contribuições à sociedade  2010 - 2011 29_responsabilidade_social_capa.indd 1

Fundação Bienal de São Paulo Parque Ibirapuera · Portão 3 04094 – 000 · São Paulo · SP · Brasil www.bienal.org.br

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Fundação Bienal de São Paulo Fundador Francisco Matarazzo Sobrinho (1898 – 1977) Presidente perpétuo CONSELHO Conselho de Honra Oscar P. Landmann † Presidente Membros do Conselho de Honra composto de ex-presidentes Alex Periscinoto Carlos Bratke Celso Neves † Edemar Cid Ferreira Jorge Eduardo Stockler Jorge Wilheim Julio Landmann Luiz Diederichsen Villares Luiz Fernando Rodrigues Alves † Maria Rodrigues Alves † Manoel Francisco Pires da Costa Oscar P. Landmann † Roberto Muylaert Conselho de administração Elizabeth Machado · Presidente Alfredo Egydio Setubal · Vice-Presidente Membros vitalícios Alex Periscinoto Benedito José Soares de Mello Pati Ernst Guenther Lipkau Giannandrea Matarazzo Gilberto Chateaubriand Hélène Matarazzo Julio Landmann Miguel Alves Pereira Jorge Wilheim Manoel Ferraz Whitaker Salles Pedro Franco Piva Roberto Duailibi Roberto Pinto de Souza Rubens José Mattos Cunha Lima Thomaz Farkas

Membros Adolpho Leirner Alberto Emmanuel Whitaker Alfredo Egydio Setubal Aluizio Rebello de Araujo Álvaro Augusto Vidigal Angelo Andrea Matarazzo Antonio Bias Bueno Guillon Antonio Bonchristiano Antonio Henrique Cunha Bueno Beatriz Pimenta Camargo Beno Suchodolski Cacilda Teixeira da Costa Carlos Alberto Frederico Carlos Bratke Carlos Francisco Bandeira Lins Carlos Jereissati Cesar Giobbi Claudio Thomas Lobo Sonder Decio Tozzi Elizabeth Machado Emanoel Alves de Araújo Evelyn Ioschpe Fábio Magalhães Fernando Greiber Fersen Lamas Lembranho Gian Carlo Gasperini Gustavo Halbreich Jackson Schneider Jean-Marc Robert Nogueira Baptista Etlin Jens Olesen Jorge Gerdau Johannpeter José Olympio da Veiga Pereira Marcelo Mattos Araújo Marcos Arbaitman Maria Ignez Corrêa da Costa Barbosa Marisa Moreira Salles Nizan Guanaes Paulo Sérgio Coutinho Galvão Pedro Aranha Corrêa do Lago Pedro Paulo de Sena Madureira Roberto Muylaert Rubens Murillo Marques Susana Leirner Steinbruch Tito Enrique da Silva Neto

Conselho Fiscal Manoel Ferraz Whitaker Salles Carlos Francisco Bandeira Lins Tito Enrique da Silva Neto Suplentes Pedro Aranha Corrêa do Lago Carlos Alberto Frederico Gustavo Halbreich

DIRETORIA EXECUTIVA Heitor Martins · Presidente Eduardo Vassimon · 1º. Vice-Presidente Justo Werlang · 2º. Vice-Presidente Diretores Jorge Fergie Lucas Melo Luis Terepins Miguel Chaia Pedro Barbosa Salo Kibrit Diretores representantes Embaixador Celso Amorim Ministro das Relações Exteriores Juca Ferreira Ministro da Cultura João Sayad Secretário de Estado da Cultura Carlos Augusto Calil Secretário Municipal de Cultura



A importância da Bienal de São Paulo para o Brasil A Bienal de São Paulo, cuja 29ª edição ocorreu de 25 de setembro a 12 de dezembro de 2010, cumpriu, como sempre, um papel central no desenvolvimento da arte brasileira. Seu impacto, porém, transcendeu em muito o plano estritamente artístico e cultural. Com 535 mil visitantes, a 29ª Bienal foi a segunda exposição de arte contemporânea mais visitada no mundo e ocupou o 12º lugar entre todas as exposições de arte organizadas em 2010. A Bienal gerou R$ 120 milhões em turismo, sendo o quinto maior evento da cidade em valores e o sexto em público. Estes números por si só demonstram o desempenho da Bienal como um dos principais catalisadores da economia criativa da cidade, do estado e do país. Acreditando no poder da arte também para ensinar, a Bienal de São Paulo tem uma atuação pioneira no campo educacional. Para a edição de 2010 celebramos parcerias com vários órgãos e instituições das esferas municipal, estadual e federal, ONGs e entidades privadas de ensino para capacitar mais de 35 mil educadores. No total, tivemos mais de 280 mil visitas orientadas, o que torna o programa educativo da Bienal um dos maiores e mais abrangentes já realizados no campo das artes. De mais difícil mensuração, o impacto econômico de eventos como a Bienal é pouco divulgado, mas não pode de modo algum ser subestimado. A produção artística é uma das atividades de maior valor agregado na economia. A obra de arte materializa o capital intelectual. Quanto maior valor as obras de nossos artistas adquirem, maior a riqueza gerada para o país. E tal riqueza acaba sendo distribuída entre todos no mundo das artes – artistas, galerias, casas de leilão, instituições culturais, escolas e outros participantes.

Heitor Martins Presidente da Fundação Bienal de São Paulo

Além disso, o circuito das artes é um grande incentivo ao turismo. A Bienal de São Paulo conquistou prestígio além das fronteiras nacionais há muito tempo. Ela é acompanhada com forte interesse pela comunidade artística ao redor do mundo; 40% de seus visitantes vieram de fora da cidade e 4% do exterior. Atuando como instrumento de acesso à arte, de educação e de inserção social, alavancando a economia criativa e estimulando a produção e o consumo de bens culturais, a Bienal consolidou-se como símbolo da modernidade do país. Embora o eixo da Bienal seja dado pela arte, não se pode deixar de considerar seu impacto positivo na sociedade, nos campos da educação, da cidadania e da economia. Procuramos através deste relatório, elaborado pela primeira vez pela Fundação Bienal, apresentar um resumo das ações que coordenamos, dos resultados que foram obtidos e das contribuições à sociedade civil em 2010. Gostaria de agradecer a todos que nos ajudaram nestas ações. O apoio incisivo que a Bienal vem recebendo do Ministério da Cultura, assim como da Prefeitura de São Paulo, das empresas patrocinadoras e da sociedade civil resulta justamente do entendimento desse impacto ampliado. Esperamos seguir adiante com nossa missão de promover e divulgar a arte contemporânea em suas múltiplas manifestações, por meio da realização da Bienal de São Paulo e de outras ações pertinentes no Brasil e no exterior. Uma Bienal forte e representativa interessa a todos os brasileiros, na medida em que permite que nos transformemos em um dos grandes polos mundiais de arte contemporânea, gerando riqueza, progresso e benefícios materiais e simbólicos para toda a sociedade.



Sumário 12 Balanço da gestão Capacitação técnica e reestruturação de equipes Revitalização do Pavilhão Ciccillo Matarazzo 17 A exposição Projeto curatorial Terreiros Itinerâncias Perfil do público Visitação Opinião do público 29 Projeto Educativo Formação da equipe Formação de professores Visitas orientadas Perfil dos grupos agendados Trazendo a cidade à Bienal O Educativo da Bienal no espaço urbano O Educativo itinerante Publicações Pesquisa e documentação Website Palestras, debates, oficinas e residências 48 Arquivo Histórico Wanda Svevo O Arquivo e a 29ª Bienal 51 Comunicação Publicações Aplicações gráficas Website Soluções digitais móveis para informação 55 Imprensa & marketing Mapeamento da Bienal na mídia 57

Plano de comunicação Mídia eletrônica Mídia impressa Foco em vias de acesso

59 Patrocinadores e apoiadores Contrapartidas 62 São Paulo Polo de Arte Contemporânea



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BALANÇO DA GESTÃO Entre as ações que foram implementadas pela gestão iniciada em julho de 2009, estão a criação de uma estrutura institucional interna permanente, com o objetivo de viabilizar a fixação de compromissos plurianuais, que não se desfaçam a cada encerramento das exposições bienais, mantendo a rede de parcerias constituídas. Para isso, criou-se uma Superintendência e reestruturaram-se as equipes de modo a torná-las o tanto quanto possível enxutas e compostas por

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profissionais qualificados. A aquisição (incluindo doações) de equipamentos e softwares, bem como o estabelecimento de rotinas e métodos de trabalho, visa oferecer condições para a operação dessas equipes. Iniciou-se o projeto de implantação de sistemas gerenciais de ERP (Enterprise Resource Planning) e CRM (Client Relationship Management), que devem estar operativos em setembro de 2011.

Capacitação técnica e reestruturação de equipes Educativo O educativo permanente viabiliza projetos e estratégias educacionais de longo prazo, não agregados a eventos específicos, gerando conhecimento a partir da experiência acumulada. Proporciona também tempo e estrutura para que as ações sejam mais bem elaboradas e executadas, além de alcançar maior abrangência em sua relação com as escolas, comunidades etc.

Marketing e Captação de Recursos Esta área foi criada com o objetivo de manter um relacionamento constante e de longo prazo com os parceiros, possibilitando o investimento na própria instituição e não apenas nos eventos. Permite um cuidado maior na prestação de contas aos parceiros.

Comunicação Foram implementadas inicialmente as equipes de design, edição e tecnologia da informação, amparadas por equipamentos de última geração, buscando autonomia no atendimento às demandas da instituição nesta área. Em 2011 foi agregada também a coordenação de comunicação, voltada para o relacionamento com a imprensa e redes sociais.

Produção Cultural A área de produção foi reestruturada para atender as maiores demandas de eventos anuais, sistematizar a experiência acumulada em sucessivas mostras de grande porte, e desenvolver rotinas e procedimentos inteligentes nas atividades de gerenciamento de orçamentos, empréstimos e transportes de obras, banco de dados e montagem de exposições.

Superintendência Dentro do novo modelo administrativo trazido pela atual Diretoria, a partir de 2011 a estrutura da Bienal passa a contar com uma Superintendência. O objetivo desta posição é profissionalizar ainda mais a gestão, fortalecendo a estrutura interna da instituição e garantindo a adequada execução dos diversos projetos. Reportando diretamente à Diretoria Executiva e com dedicação integral, o Diretor Superintendente é responsável por toda a área administrativa, planejando, monitorando e ajustando as ações do dia a dia e provendo suporte à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

Superintendência 4 colaboradores

Relações Internacionais e Projetos Especiais 1 colaborador

Arquivo Histórico 5 colaboradores

Marketing e Captação de Recursos

RH, Materiais e Manutenção

5 colaboradores

10 colaboradores

Financeiro 4 colaboradores

Comunicação

Educativo

Produção

13 colaboradores 18 colaboradores Cultural 11 colaboradores 2 estagiários 1 estagiário 8 voluntários

Esta página e página dupla anterior: Pavilhão da Bienal.

À estrutura interna preexistente foram agregadas as seguintes equipes permanentes:


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15

Revitalização do Pavilhão Ciccillo Matarazzo Outra ação prioritária assumida pela gestão da Fundação Bienal é o projeto de modernização, revitalização, reforma, adequação técnica e climatização do edifício que concentra suas atividades. Com aproximadamente 36 mil metros quadrados de área construída, o pavilhão é tombado pelas instituições que zelam pelo patrimônio histórico em níveis municipal (CONPRESP), estadual (CONDEPHAAT) e federal (IPHAN). A modernização e revitalização visam manter e restabelecer as principais características do projeto de Oscar Niemeyer, sobretudo realizando sua adaptação às atuais normas técnicas de segurança e acessibilidade para instalações prediais, reforma das instalações elétricas e hidráulico-sanitárias e adaptação às normas de acesso para pessoas com necessidades especiais. Foram realizados os projetos: • instalação completa de um sistema de detecção de fumaça em todo o pavilhão. • reforma do sistema de combate a incêndio (novas escadas externas de incêndio, instalação de alarmes e detectores de fumaça, de hidrantes em todas as áreas do prédio e sistema de extração de fumaça do porão). • reforma e readequação parcial das instalações elétricas.

Pavilhão da Bienal.

• reforma das instalações hidráulico-sanitárias de modo a atender às normas atualmente vigentes de acessibilidade e aumentar o número de unidades disponíveis para o público, mantendo as áreas originais do projeto, o pé-direito, a iluminação e a ventilação. Foram reformados os sanitários do térreo, do primeiro pavimento e do porão. Por se tratar de um marco histórico da arquitetura, todas as medidas contidas no projeto de modernização e revitalização do pavilhão foram extensamente discutidas com os órgãos técnicos de segurança e de conservação do patrimônio histórico e foram por eles acompanhadas e aprovadas no decorrer da realização das obras. Ao término do projeto em 2011, o pavilhão estará em total conformidade com as mais modernas regras e técnicas de segurança contra incêndios, bem como de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. A continuidade do projeto de revitalização, prevendo novas fases para adequação do pavilhão às normas correntes de conservação museológica, encontra-se em discussão com os mesmos órgãos.


16


A exposição

17

Criada em 1951, a Bienal é uma das maiores mostras internacionais de arte contemporânea. Desde 1956, é realizada no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera. Sua 29ª edição ocorreu entre 19 de setembro e 12 de dezembro de 2010, apresentou 850 obras de 159 artistas e recebeu 535.356 visitantes no pavilhão. Desses 159 artistas, 89 foram comissionados pela Fundação Bienal para criar obras especialmente para a mostra. Com o propósito de oferecer acesso a um público mais amplo, a Bienal não se restringiu ao espaço expositivo e buscou interação com a comunidade por meio de diversas ações, entre elas a Bienal nos CEUs – Centros de Educação Unificada – e a Bienal na Cidade. Buscou também a descentralização, com a realização de quinze itinerâncias, em doze cidades de sete Estados. O Projeto Educativo da Bienal desenvolveu ações de formação para professores das redes pública e privada, educadores de ONGs e público em geral, e estabeleceu parcerias com instituições culturais da cidade. A exposição ocupou 35 mil metros quadrados do pavilhão, além de obras instaladas em seu entorno, notadamente na Praça das Bandeiras e na marquise anexa ao edifício.

159 artistas 850 obras 431 eventos O website da Bienal serviu como veículo para ampliar o acesso à exposição, por meio de informações e notícias diárias sobre artistas, obras e eventos apresentados, bem como o material educacional disponível para download. Além do fomento às artes, à educação e à cultura, a Bienal contribuiu para a comunidade por meio da formação de profissionais nas áreas correlatas e da geração de uma variedade de empregos, diretos e indiretos, envolvidos nas diversas atividades e etapas do evento. Houve ainda o oferecimento de vagas para estágio e o incentivo ao trabalho voluntário.

Dias de funcionamento

85 dias

2010

19 SET – 12 DEZ

Público visitante

público espontâneo 248.095

535.356 pessoas Projeto Educativo 287.261

Recepção dos grupos agendados.

Geração de empregos

102 empregos diretos

500 estagiários

2.251 empregos indiretos

32 voluntários


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Curadores-chefes: Agnaldo Farias · Brasil Moacir dos Anjos · Brasil

Projeto curatorial O título Há sempre um copo de mar para um homem navegar, verso do poeta Jorge de Lima em sua obra maior Invenção de Orfeu, sintetiza o que se buscou com esta edição da exposição: afirmar o poder da arte para desestabilizar consensos, refletir criticamente o mundo, gerar conhecimento, emancipar. O conceito curatorial, ancorado no binômio arte/política, orientou a criação de seis grandes discussões, associadas a seis espaços presentes na exposição denominados terreiros:

Curadores convidados: Chus Martinez · Espanha Fernando Alvim · Angola Rina Carvajal · Venezuela / EUA Sarat Maharaj · África do Sul / Inglaterra Yuko Hasegawa · Japão

• Visibilidade (A pele do invisível) • Dizibilidade (Dito, não dito, interdito) • Identidade (O outro, o mesmo)

• Memória (Lembrança e esquecimento) • Utopia (Longe daqui, aqui mesmo) Fortemente apoiada pela implementação de um projeto pedagógico, cada uma dessas discussões configurou-se na exposição por meio de: • Vizinhanças temáticas · sequências de duas ou mais obras cujos sentidos somavam-se no entendimento de uma questão. • Obras âncoras · articuladoras de vizinhanças, possuidoras de especificidade arquitetônica e dotadas de grande carisma espacial. • Eventos dos terreiros · performances, apresentações, programas e falas que evocaram a participação do público e potencializaram o contato com a arte.

Artistas e obras As obras selecionadas reafirmaram o papel histórico da Bienal, de “promover o intercâmbio cultural, estimular o circuito artístico local” e “atuar como elo entre o Brasil e o cenário internacional”, como ressalta o presidente da Fundação Bienal, Heitor Martins. Dos 159 artistas participantes, 47 são brasileiros e 112 estrangeiros, originários de e/ou residentes em 46 países.

artistas por país  origem · residência África do Sul

4  ·  2

Indonésia

1  ·  0

Albânia

1  ·  0

Inglaterra

7  ·  9

Alemanha

5  ·  13

Irã 1  ·  1

Angola

3  ·  3

Irlanda

Argentina

9  ·  6

ISRAEL 1  ·  0

Austrália

1  ·  0

Itália

1  ·  1

5  ·  0

Bangladesh

1  ·  0

Japão 2  ·  2

Bélgica

3  ·  4

LITUÂNIA

Bolívia

1  ·  0

MARROCOS

0 · 1

México

2  ·  5

47  ·  46

Brasil

2  ·  1

Chile 2  ·  0

Nigéria

2  ·  1

China 3  ·  3

PALESTINA

0  ·  1

Colômbia

2  ·  2

PERU 2  ·  0

Croácia

1  ·  1

Polônia

1  ·  1

Cuba

4  ·  3

Porto Rico

0  ·  1

Dinamarca

2  ·  3

Portugal

7  ·  6

Escócia

2  ·  2

república tcheca 1  ·  0

1  ·  0

SuÍça 0  ·  1

Eslovênia

3  ·  6

Tailândia

1 · 1

12  ·  20

Taiwan

1  ·  1

França

5  ·  5

turquia

1  ·  0

Holanda

3  ·  8

Uganda

1  ·  0

Venezuela

1  ·  2

Espanha EUA

Índia 4  ·  3

Performance Divisor na marquise e vista da 29ª Bienal.

• Cidade (Eu sou a rua)


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20


21

Terreiros Os terreiros foram ambientes de convívio e reflexão, pausa e descanso no percurso da mostra. Os eventos realizados nesses espaços garantiram vitalidade constante à exposição e amplificaram seus desdobramentos pedagógicos. Ao todo, somaram-se 425 eventos, em cinco terreiros distribuídos pelo pavilhão, além de um terreiro localizado em sua área externa.

Entre essas atividades, 140 fizeram parte da programação específica elaborada pelo Projeto Educativo para famílias, crianças e professores. As outras 285 foram programadas pela curadoria e por uma equipe coordenada pelo professor de história e teoria da arte Pedro França.

O outro, o mesmo · Espaço para performances rearranjável

Eu sou a rua · Youturn

O terreiro teve como centro o corpo: sua expressão, colocação e atuação. Reservado para performances e apresentações ao vivo de teatro, dança e música · 94 eventos

A pele do invisível · Alvorada Desenhado para ser uma sala de projeção, o terreiro dedicou-se exclusivamente à imagem em movimento. Abrigou uma programação regular de filmes e vídeos, distribuídos em dez programas revezados a cada dia em exibições contínuas · 200 apresentações

Lembrança e esquecimento · Quem paga o arrego − Tá tudo arreglado!

Ações realizadas nos seis terreiros.

Em uma das extremidades do segundo pavimento, este terreiro não foi concebido para eventos programados, mas para permitir uma pausa na visita à exposição, oferecendo em seu interior um local em que o visitante podia deitar, descansar, iniciar uma conversa, refletir e até mesmo esquecer momentaneamente um pouco do que viu · 3 eventos

Espaço reservado a práticas discursivas como palestras, ações de artistas, mesas-redondas, entrevistas públicas e sessões de leitura. Localizado numa área da exposição com grande concentração de obras e fluxo de público, constituiu-se numa arena de debates com capacidade para quarenta pessoas · 110 eventos

Longe daqui, aqui mesmo O espaço apresentou-se como uma casa em construção, cujas paredes, portas e tapetes eram revestidos de imagens de livros. Abrigou uma biblioteca composta por publicações e livros de artistas enviados de todo o mundo mediante um convite aberto. Foi instalada uma prensa no local, onde ocorreram oficinas sobre impressão de livros · 11 eventos

Dito, não dito, interdito · Canabibi Instalado do lado externo do Pavilhão da Bienal, funcionou como auditório e praça ao ar livre. Sua arquibancada, piso e palco foram pensados como convite ao público, para que ali se manifestasse · 7 eventos


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23

Itinerâncias Para ampliar o acesso à exposição, foram organizadas as itinerâncias. A curadoria indicou vizinhanças, obras âncoras e eventos para a montagem de inúmeras possibilidades de versões sintetizadas da Bienal para viajar pelo país. A partir desse módulos, adaptados à realidade física e infraes-

trutural da instituição receptora, foi composto o plano de exposição de cada etapa da itinerância, garantindo assim a integridade de algumas das discussões mais relevantes propostas na versão completa do projeto curatorial.

Do alto à esquerda em sentido horário: MAMAM (Recife), MARGS (Porto Alegre), MAM-RJ, SESC Araraquara, SESC Santos, MON (Curitiba), MAM-BA, Palácio das Artes (Belo Horizonte).

2011

SET

18 JAN

20 MAR  Palácio das Artes · Belo Horizonte 19 MAR

15 MAI  MAM-RJ · Rio de Janeiro

25 MAR

29 MAI  MAM-BA · Salvador

29 MAR

15 MAI  MAMM-UFJF · Juiz de Fora 19 ABR

8 ABR

3 JUL  SESC Santos 28 ABR  SESC Ribeirão Preto 4 MAI

12 JUN  SESC Araraquara

6 MAI

12 JUN  Teatro Municipal · Araraquara

MON · Curitiba  14 MAI

14 AGO

MARGS · Porto Alegre  16 JUN

17 JUL

SESC S. J. dos Campos  18 JUN

24 JUL

MAMAM · Recife  30 JUN

21 AGO

FUNDAJ · Recife  1 JUL

21 AGO

MEPE · Recife  14 JUL SESC Campinas  27 JUL

21 AGO 28 AGO


Perfil do público

24

Quatro pesquisas foram realizadas com o objetivo de conhecer o perfil dos frequentadores da 29ª Bienal, investigar sua avaliação sobre a exposição e o recall dos patrocinadores e apoiadores do evento. O Educativo da Bienal entrevistou 5.306 pessoas, entre público espontâneo e agendado. A segunda pesquisa foi desenvolvida pelo Datafolha, com 842 entrevistados do

público espontâneo. Uma pesquisa on-line entrevistou 166 pessoas do público especializado (galeristas, artistas, curadores e profissionais do meio), com apoio da McKinsey. A equipe da Bienal realizou ainda um levantamento do público que compareceu à abertura da exposição e entrevistou 270 pessoas, num total de 8.505 visitantes.

Sexo

Idade

média 2010: 35 anos

14 a 25 35,5% feminino 53,2%

41 ou mais 31,7%

masculino 46,8%

26 a 40 32,8%

Escolaridade

Classe social fundamental 2,7%

não sabe / recusa 3,9%

médio 18,3% A 26,7%

D / E 0,5% C 14,7%

superior 79%

B 54,2%

Renda mensal

Local de residência

Em salários mínimos

outros países 3,8%

não sabe / recusa 4,5% até 5 15,6% São Paulo Capital 47,7%

mais de 10 54% entre 5 e 10 25,9%

outros Estados 29,9%

Grande São Paulo 8,6% interior de São Paulo 10%


Visitação

25

25.000

educativo espontâneo

10.000

4.000

D S T Q Q S SD S T Q Q S SD S T Q Q S SD S T Q Q S SD S T Q Q S SD S T Q Q S SD S T Q Q S SD S T Q Q S SD S T Q Q S SD S T Q Q S SD S T Q Q S SD S T Q Q S SD 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 S

O

N

Como tomou conhecimento

D

Tempo médio de visita 43%

jornais

25,3%

internet

24,9%

21,4%

16,7%

12,8%

6,1% TV

24,7%

amigos / parentes

½h

½h – 1h

1h – 2h

2h – 3h

+ 3h

3,4%

1,5%

1,5%

3

4

5+

17,6%

escola / faculdade / curso

15,6%

Quantas vezes visitou a 29ª 82,3%

parque

7,4%

Principal motivo da visita

11,3% 1

arte / exposições de arte 26,1%

outros 20,7%

curiosidade 6,7%

estudos 17,8%

2

Bienal 13,5%

Quantas bienais já visitou 37,9%

obras / artistas 15,2% 16,4%

20,9%

16,4% 8%

0,4% 1

2

3

4

5+

não lembra


Opinião do público

26

Notas de 1 a 5 dadas por visitantes aleatoriamente escolhidos

5

4,3

4,1

4

4,1

3 2 1

evento de modo geral

a organização

as obras

De 0 a 10, que nota você dá para a iniciativa das empresas em patrocinar a Bienal? 0

Você diria que, para a imagem das empresas, patrocinar a Bienal é:

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

média: 9,1

66%

4%

2%

1%

muito importante + ou pouco nada importante importante importante importante

De 0 a 10, que nota você dá para a iniciativa do poder público em patrocinar a Bienal? 0

1

2

3

média: 8,9 Consideram a Bienal relevante para: formação do público 93%

carreira dos artistas 89%

desenvolvimento do mercado de arte local 88%

4

5

6

7

8

9

10

Vistas da exposição, com obras de Yael Bartana (acima) e Amélia Toledo (abaixo).

27%


27


28


PROJETO EDUCATIVO

29

A Bienal de São Paulo tem como um de seus principais compromissos o acesso do público à arte contemporânea. Nesta edição da mostra, intensificou suas ações na área de educação e criou uma curadoria educacional. O Projeto Educativo ofereceu uma extensa programação de formação para

professores das redes pública e privada, educadores de ONGs, jovens, crianças e público em geral, garantindo que seus conceitos permeassem o diálogo entre público e arte contemporânea. As ações de formação tiveram como objetivo fomentar a reflexão sobre a contemporaneidade através da arte.

• dividido em antes, durante e depois da mostra, o projeto promoveu a interlocução entre pessoas e obras.

• a necessidade de um trabalho de formação contínua e de longo prazo, que abrangesse o maior número de pessoas possível, norteou a criação de projetos que levaram a Bienal àqueles que não podiam vir a ela, como a Bienal nos CEUs, a Bienal na Cidade e o Programa Educativo nas itinerâncias, assim como a disponibilização do material educativo para download no site da mostra.

forma 0  pro ção de fissio educa nais da ção

• foi desenvolvido um material para apoiar as ações e para ser utilizado em escolas e comunidades como mais uma ferramenta para a discussão sobre arte.

no sC

321.871

EU s

34.61

Balanço Geral

21

.50

0

Bi

en

al

total de atendimentos por meio do Projeto Educativo

e

ad

.00

visitas para 10.793  público espontâneo

7.46

3  a

ra

u eit

eL

tivid

ade

s de

atel iê aç õ Pr es of es nos so te r, r Re rei la ros to , S sd e e ma Pr n of a d es o so r

s

ore

inad

roc

pat

fórum de debates para professores (site)

dos

5.000

tos

00

4

ven

4.5

37

5  e

pré par abert u ap rof ra ex ess c ore lusiva s

d ala

6.

6 5.9

S

6

66

2.

Ateliês do Educativo.

al n

ien

B 0

11

público agendado em visitas orientadas 212.000

id aC


30

Formação da equipe

formação contínua 24 supervisores e 300 educadores para atendimento ao público

15 voluntários atuando na divulgação e produção das ações

Equipe geral

Educadores · 1ª etapa

Total de 382 pessoas divididas em grupos de coordenação, supervisores e educadores, produção, logística, comunicação e registro.

A etapa inicial do curso de formação para quinhentos estudantes universitários/estagiários com visitas orientadas às instituições culturais de São Paulo abaixo listadas, a fim de prepará-los para o atendimento ao público durante a mostra, totalizou 204 horas de trabalhos internos e externos nos meses de maio e junho.

Formação da equipe de coordenação Após definir e planejar sua plataforma de ação educacional, a equipe do Educativo preparou reuniões semanais, gerais e por coordenação, que garantiam estudos, discussões, troca de informações e avaliações constantes. O conceito geral de educação, arte e política se desmembrou em outros conceitos, norteadores do trabalho: • educação compartilhada • arte e educação como experiência • educação para a conscientização • educação como formulação de questionamentos e solução de problemas • processo formativo através do diálogo

Equipe de voluntariado Uma equipe de quinze voluntários foi organizada para auxiliar no trabalho de divulgação e produção das ações do Educativo.

Formação de seguranças e bombeiros A fim de beneficiar o trabalho de todos no espaço expositivo, bem como a qualidade do atendimento ao público, o Educativo ofereceu treinamento para as equipes de segurança e bombeiros, numa ação articulada com os coordenadores, supervisores e educadores, para que toda a equipe atuasse de forma integrada.

Supervisores A formação dos 24 supervisores deu-se a partir de reuniões semanais com duração de três horas com coordenadores da equipe. A formação contínua totalizou 54 horas.

Instituições parceiras Associação Cultural Videobrasil, Caixa Cultural, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural São Paulo, Centro da Cultura Judaica, Instituto de Arte Contemporânea – IAC, Instituto Arte na Escola, Instituto Moreira Salles, Instituto Tomie Ohtake, Itaú Cultural, Memorial da América Latina, Museu Afro Brasil, Museu Brasileiro de Escultura, Museu da Casa Brasileira, Museu da Cidade de São Paulo, Museu da Imagem e do Som, Museu de Arte Brasileira da FAAP, Museu de Arte Contemporânea da USP, Museu de Arte de São Paulo, Museu Lasar Segall, Paço das Artes e Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Educadores · 2ª etapa A segunda etapa contou com trezentos estagiários selecionados do grupo inicial, começou em agosto e durou até o final da exposição, totalizando 576 horas. Ofereceu palestras com os curadores-chefes, assistentes de curadoria, equipe de arquitetura, equipe de design, reflexões sobre ações de acessibilidade, conversas com artistas e visitas ao pavilhão para observação da montagem, além de estudos e pesquisas. As duas etapas deram início a um processo formativo que se estendeu ao longo do trabalho, fundamental na criação de um ambiente participativo e autônomo, propício à construção conjunta de compromissos para atuação na mostra.


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Formação de educadores no Parque do Ibirapuera. Educadora mostra a obra de Amélia Toledo ao público agendado.

Área de formação dos estagiários

O curso permitiu a ampliação do seu repertório?

artes 48% história 14%

não 1%

sim, em parte 9%

letras 5% arquitetura 4%

sim, totalmente 90%

pedagogia 2% outros 27%

Já visitou bienais anteriores?

O atendimento dos seguranças foi bom? não sabe / não viu 1% não 19%

sim 81%

sim 97%

não 2%


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Formação de professores As formações começaram antes da abertura da Bienal, em fevereiro, e terminaram no último dia da mostra, com a participação de 34.610 profissionais da educação de escolas públicas, privadas e ONGs.

A formação contribuiu para sua atuação profissional? sem resposta 6%

Escolas públicas e particulares As formações foram realizadas na Fundação Bienal de São Paulo e em escolas, faculdades e instituições culturais. O principal objetivo das formações, com duração de três a 21 horas, foi discutir questões sobre arte contemporânea, ensino de arte e educação, além dos conceitos da 29ª Bienal, a fim de preparar professores e seus alunos para a visita à exposição.

Localização · escolas municipais na cidade de São Paulo oeste 8%

não 2%

norte 16% sim 59%

sim, em parte 33%

leste 45%

sul 31%

O encontro contribuiu para sua formação?

Localização · escolas particulares na cidade de São Paulo norte 5% leste 8%

sem resposta 29% sim 50%

oeste 53%

sul 34%

sim, em parte 20%

Formações de professores (externas).

não 1%


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Profissionais da educação nas comunidades

Curso de formação a distância

O objetivo destas ações foi aproximar comunidades e a arte contemporânea, reunindo artistas, coletivos de arte e grupos independentes. As parcerias com ONGs, associações comunitárias e as Secretarias Municipal e Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social possibilitaram a realização de encontros de formação nos seguintes projetos sociais e culturais: Comunidade de Heliópolis; Comunidade NUA, no Jardim Pantanal; Projeto VAI e Pontos de Cultura; Programa Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura; Unibes; Espaço Criança Esperança na Vila Brasilândia; Projeto Anchieta e Comunidade Monte Azul; encontro da artista e educadora indiana Sangeeta Isvaran (palestrante do Seminário Educação, Arte e Política) com profissionais que atuam na recuperação de pessoas vítimas de violência, em parceria com a Secretaria Municipal de Diadema (SP).

Em parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, o projeto desenvolveu conteúdos para a formação em arte contemporânea, história das bienais, tópicos da 29ª Bienal e ensino da arte, destinados aos professores vinculados à rede estadual. O curso de trinta horas ocorreu entre setembro e outubro, com oito aulas interativas, dois fóruns de debate e quatro investigativos, além das seis horas de formação presencial na própria mostra, incluindo duas horas de ateliê. “Tão perto tão longe” contou com 3.337 inscritos e 1.306 concluíram o curso com êxito.

Localização · ONGs atendidas pela Bienal na cidade de São Paulo

Localização · escolas estaduais atendidas pelo curso de formação a distância

norte 5% leste 24%

interior 31%

sem resposta 29%

sul 41%

Grande São Paulo 23%

São Paulo Capital 17%

Seminário Educação, Arte e Política. À direita, formação de professores.

oeste 30%


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Interior de São Paulo e outros Estados De julho a outubro de 2010, uma equipe de educadores viajou para cidades do interior de São Paulo e outros Estados para oferecer cursos de formação sobre a 29ª Bienal a 4.577 pessoas. São Luís

Recife São José do Rio Preto Araçatuba Birigui Marília Ourinhos

Araraquara Itirapina Santa Cruz do Rio Pardo

São Carlos Mogi Guaçu Jundiaí Campinas Sorocaba São Vicente

Santos

São Sebastião

Volta Redonda Londrina


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Seminário Educação, Arte e Política

Fórum de Debates

O Seminário Internacional Educação, Arte e Política ocorreu nos dias 20 e 21 de agosto, no Parque do Ibirapuera (auditório do MAC-USP Ibirapuera e Porão das Artes, Pavilhão Ciccillo Matarazzo) e contou com três mesas de 3h30 de duração cada uma, com um público total de 1.015 pessoas.

O Fórum de Debates no site da 29ª Bienal foi parte integrante da formação de professores, possibilitando discussões sobre educação e arte contemporânea. Foi fomentado por coordenadores do Educativo, com perguntas mobilizadoras, sugestões de textos e pesquisas. Teve a participação progressiva de 5 mil professores.

• os temas debatidos foram as potências e o sentido político da experiência com a arte, a dimensão política das relações entre arte e educação e o papel do corpo nas práticas educativas. • profissionais da educação, artistas, estudantes de arte e interessados em geral assistiram às mesas, das quais participaram nomes importantes da educação do Brasil e do mundo.*

Avaliação do seminário 1

2

3

4

5

não gostou

gostou muito

média 4,6 Perfil · participantes do seminário educador 31% estudante 19% professor de arte ensino fundamental ou médio 18% professor de outras disciplinas ensino fundamental ou médio 7% artista  7% professor de educação infantil  6% professor universitário  4% profissional liberal  3%

*  Participaram do Seminário Internacional: o pesquisador Jorge Larrosa; o fundador e coordenador do Observatório de Favelas (RJ), Jailson de Souza e Silva; a coordenadora da Ação Educativa da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Mia Chiovatto (mediação); Pablo Helguera, atualmente diretor do Adult and Academic Programs do MoMA, de Nova York; a deputada federal Luiza Erundina; o criador da Fundação Casa Grande (Nova Olinda, CE), Francisco Alemberg; o coordenador do Serviço Educativo do MASP, Paulo Portela Filho (mediação); a artista e educadora Sangeeta Isvaran; o dramaturgo Sérgio de Carvalho, diretor da Companhia do Latão; o diretor da

EMEF Presidente Campos Salles e diretor da UNAS – União de Núcleos Associações e Sociedades de Moradores de Heliópolis e São João Clímaco, de São Paulo, Braz Rodrigues Nogueira; e a gerente do Núcleo de Educação Cultural do Itaú Cultural, Renata Bittencourt (mediação). Os entrevistados foram Anny Christina da Silva Lima, Antonio Santoro Junior, Carlos Barmak, Domingos Tadeu Chiarelli, Evelyn Noemi Berg Ioschpe, Iveta Maria Borges Ávila Fernandes, Lilian Amaral Nunes, Marisa Szpigel, Daisy Valle Peccinin, Denise Grispum, Guilherme Teixeira, Vera Maria Rodrigues de Barros e Stela Barbieri.

Abertura do seminário Educação, Arte e Política.

outros  5%


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Ações de formação · antes e durante a Bienal Formações realizadas e ações antes e durante a Bienal

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

total

1ª etapa · estagiários nas instituições culturais

·

·

·

500

·

·

·

·

·

·

·

500

2ª etapa · educadores selecionados para a 29ª Bienal

·

·

·

·

·

300

·

·

·

·

·

300

750

5.200

600

1.987

1.116

371

1.782

3.364

127

120

Profissionais da educação na Fundação Bienal de São Paulo

·

208

370

970

416

1.025

456

205

·

·

384

4.034

Profissionais da educação no interior de São Paulo e outros Estados

·

·

·

·

·

615

3.296

426

240

·

·

4.577

Profissionais da educação nas comunidades

·

·

·

930

·

300

220

990

990

·

2.000

5.430

Ensino a distância · professores da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

·

·

·

·

·

·

·

·

3.337

·

·

3.337

Seminário

·

·

·

·

·

·

1.015

·

·

·

·

1.015

750

5.408

970

4.387

1.532

2.611

6.769

4.985

4.694

Profissionais da educação em escolas públicas e particulares

total

· 15.417

120 2.384

34.610


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Visitas orientadas Pré-abertura da Bienal para professores A Bienal privilegia a sua relação com os educadores e reconhece o papel destes na difusão de seu programa educativo. Com este intuito, o contato entre os professores e a Bienal começa bem antes do próprio evento. Antes da abertura oficial, em 22, 23 e 24 de setembro, a Bienal organizou visitas destinadas a profissionais da educação de escolas das redes pública e privada e ONGs, para que tivessem a oportunidade de conhecer a exposição antes de trazer seus alunos.

Avaliação do público espontâneo

pretendem voltar para outra visita  75%

o tempo foi adequado  76%

Visitas agendadas e público espontâneo Foram realizadas visitas orientadas agendadas para público escolar entre 27 de setembro e 12 de dezembro de 2010. • as visitas tiveram duração de 1h30 ou 2h (visita com ateliê) para grupos de até vinte pessoas. • o público espontâneo também pôde contar com visitas orientadas por educadores especialmente preparados, com uma hora de duração, durante todo o período em que a exposição esteve aberta.

Grau de satisfação da visita

Visitas +60 Os educadores foram preparados para mediar visitas especiais de grupos compostos de pessoas com sessenta anos ou mais. As visitas orientadas tiveram duração de 1h30. • para o percurso foram selecionadas obras que estabelecessem diálogos e reflexões sobre histórias de vida, amadurecimento, vitalidade, lembrança e esquecimento.

indiferente  muito insatisfeito  2% 2% insatisfeito 5%

satisfeito 57%

muito satisfeito  34%

• realizaram-se ateliês de desenho dentro da obra O instituto de mecânica, do artista inglês Jeremy Deller.

Visitas orientadas para patrocinadores

Visitação de público espontâneo sábado  21%

sexta-feira  14% quinta-feira  13%

domingo  20% quarta-feira  10%

terça-feira  11% segunda-feira  12%

Visitação de grupo agendado (acima) e Projeto +60.

Foram selecionados educadores especialmente para acompanhar as visitas orientadas para patrocinadores e empresas parceiras da Fundação Bienal de São Paulo.


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Logística e acessibilidade Dando continuidade às ações de parceria com escolas e ONGs, disponibilizou-se transporte para instituições que tinham interesse em visitar a Bienal. No total, duzentos ônibus foram destinados às instituições e escolas em geral e duzentos às comunidades de Heliópolis, Monte Azul e Jardim Pantanal. Foi montada uma estrutura de logística que incluiu várias estratégias, como demarcação dos locais de recepção para escolas, estacionamento para os ônibus, otimização do tempo de visita orientada, atendimento à imprensa, permanência no espaço, local de saída, avaliação e agendamento, entre outras.

Quanto ao atendimento a pessoas com deficiência, toda a equipe de educadores recebeu formação específica para recepção e acompanhamento adequados. Durante o período de formação, os educadores tiveram encontros com Valquíria Prates, Amanda Tojal e Daina Leyton, especialistas em práticas de acessibilidade. Assim, todos os educadores estavam preparados e esclarecidos em relação a estratégias de acessibilidade de comunicação e mobilidade para os visitantes com deficiência física, intelectual ou mobilidade reduzida. Os visitantes cadeirantes recebiam auxílio de um bombeiro para subir ou descer as rampas, ou, caso preferissem, eram encaminhados ao elevador para iniciarem a visita a partir do 3º andar.

Perfil dos grupos agendados Tipo

Localização · escolas agendadas ONG / instituição 9%

escola estadual 42%

outros Estados 1%

Estado de São Paulo  10%

escola particular 13% São Paulo Capital 69%

Grande São Paulo 20%

escola municipal 36%

Sexo

Escolaridade fundamental  19%

feminino  64%

masculino  36%

Acompanhamentos de grupos agendados.

Idade acima de 17 anos  3% 12 a 14 anos  43% 9 a 11 anos  24%

15 a 17 anos  30%

fundamental II 59%

médio  22%


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Trazendo a cidade à Bienal Ações nos terreiros

Sala de Leitura

Programação específica com 140 atividades voltadas a famílias, crianças e professores foi realizada nos terreiros:

Em parceria com o Arquivo Histórico Wanda Svevo, foi criada a Sala de Leitura para que professores e o público em geral pudessem aprofundar os estudos sobre arte contemporânea, conhecer a história da Bienal e ampliar os conhecimentos sobre os artistas participantes da 29ª Bienal.

• ateliês de diversas linguagens artísticas, narração de histórias, apresentações musicais, apresentações de grupos do Teatro Vocacional e Pontos de Cultura. • 27 ateliês de final de semana atenderam 385 pessoas.

• o acervo da Sala de Leitura podia ser consultado por qualquer pessoa, sem necessidade de agendamento.

• em outubro, comemorou-se a Semana do Professor, com mesas e debates com especialistas da área, e a Semana da Criança, com apresentações e oficinas específicas para o público infantil.

• abordaram-se temas como arte e educação, história da arte, educação e cidadania, semiótica, poesia e filosofia, além de incluir os catálogos das 29 edições da Bienal. • deu-se destaque a artistas presentes nesta edição.

Atividades de ateliê Em quatro salas de ateliê, aparelhadas com ferramentas e materiais diversos e estruturadas para atender grupos de vinte pessoas, foram oferecidas atividades práticas:

• foram organizadas visitas especiais com conteúdos de arte e linguagem, com roteiro específico, observando obras que discutiam fala, silêncio, escrita e literatura, com finalização no espaço da Sala de Leitura.

• ateliê de imantado · construção de imagens e desenhos com ímãs.

• a Sala de Leitura teve 2.666 visitantes durante a mostra, sendo doze visitas acompanhadas de educadores.

• ateliê de pinturas de luz · projeções e transparências, desenhos no espaço com elásticos.

• o carrinho de leitura, com bibliografia selecionada, esteve no Pavilhão catorze vezes, permitindo que 467 visitantes o consultassem.

• ateliê de cavernas e túneis · construção de corredores e cabanas.

Grupos agendados durante a semana tinham a opção de realizar atividades nos ateliês combinadas a visitas orientadas. Nos finais de semana, artistas, professores, filósofos, músicos e profissionais da educação convidados ofereceram ateliês para o público em geral.

Ações do Projeto Educativo dentro do Pavilhão da Bienal e em seu entorno.

• manifestação · produção de placas para manifestação no parque, instalação, desenhos no espaço com elásticos e construção de inflável.


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O Educativo da Bienal no espaço urbano Bienal na Cidade

Bienal nos CEUs

Em parceria com instituições de educação e cultura de São Paulo, foram exibidos gratuitamente três trabalhos de videoarte em diversas partes da cidade, entre 26 de novembro e 12 de dezembro, às sextas-feiras, sábados e domingos.

A Bienal de São Paulo, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, levou trabalhos de videoarte de seis artistas da 29ª Bienal a 45 CEUs, acompanhados de formação de professores e educadores.

• em 86 sessões de 1h30, 11 mil pessoas assistiram a três dos trabalhos de videoarte da exposição.

• as formações, com duração de 3h, foram desenvolvidas nas seguintes unidades de CEU: Vila Curuçá, Três Pontes, Jardim Paulistano, Alvarenga, Lajeado, Sapopemba, Jaçanã, Navegantes, Jambeiro, Tiquatira e Cidade Dutra.

• as exibições foram feitas em Escolas Técnicas Estaduais de Paraisópolis, Francisco Morato, Guaianases, Tatuapé, Heliópolis e ETEC de Artes, na estação Paraíso do metrô e no Terminal Rodoviário do Tietê.

• 21.500 pessoas assistiram aos vídeos exibidos nos CEUs e 9.222 de seus alunos visitaram a mostra.

• o Museu da Imagem e do Som, de Campinas, o Centro Cultural Serraria, de Diadema, o Centro Cineclubista de SP e o Cine-Favela também exibiram os trabalhos, assim como a Escola Municipal Jardim Inamar e o Centro Cultural Pombas Urbanas, MUCA.

O Projeto Educativo acompanhou as itinerâncias realizadas em doze cidades brasileiras de janeiro a agosto de 2011, realizou formações e distribuiu material educativo aos professores e educadores das instituições anfitriãs.

cidade

formação de educadores

formação de professores

período

formados

período

formados

Belo Horizonte · MG

12 e 13 JAN

30

18 FEV

92

Rio de Janeiro · RJ

2 MAR

7

19 MAR

81

Salvador · BA

14 e 16 MAR

21

25 MAR

58

Juiz de Fora · MG

22 e 23 MAR

7

9 ABR

123

Ribeirão Preto · SP

6 ABR

7

7 ABR

116

Santos · SP

12 e 13 ABR

15

19 ABR

41

Araraquara · SP

3 e 4 MAI

11

5 MAI

53

Curitiba · PR

9 MAI

24

13 MAI

135

Porto Alegre · RS

9 e 10 JUN

13

18 JUN

89

São José dos Campos · SP

17 JUN

7

·

·

Recife · PE

20 e 21 JUN

25

8 AGO

78

Campinas · SP

20 e 21 JUL

12

13 AGO

55

TOTAL

179

921

Bienal na Cidade, Terminal Rodoviário do Tietê (acima) e formação de educadores para Obras Selecionadas em Curitiba.

O Educativo itinerante


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Publicações

Kit desenvolvido pela Bienal para a formação de professores e educadores. Compõe-se de uma caixa contendo um conjunto de 36 fichas sobre artistas da mostra, com textos informativos e imagens de obras; propostas de atividades para serem realizadas em sala de aula; cartazes; um jogo colaborativo; glossário e manual do professor. A cada formação, este material, que pode ser utilizado com grupos de qualquer idade, foi distribuído gratuitamente. Além de impresso, foi disponibilizado para download no site do Educativo, em formato PDF, em português e inglês.

Material das instituições culturais Livretos sobre cada uma das instituições culturais com as quais o programa educativo da Bienal estabeleceu parceria para a formação de seus educadores. Com informações gerais sobre a instituição e seu programa educativo, apresenta uma proposta de atividade conjunta nessa formação.

Distribuição das publicações Esse material foi distribuído gratuitamente em todas as formações realizadas; para museus do Brasil de acordo com a lista oficial do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus; bibliotecas públicas estaduais; Funarte; artistas participantes e instituições emprestadoras de obras para a exposição; ações de formações desenvolvidas nas itinerâncias; patrocinadores, apoiadores e imprensa; funcionários e colaboradores da Bienal.

Pesquisa e documentação Recuperação da história dos educativos A partir de uma iniciativa de Stela Barbieri e do Educativo da Bienal, em parceria com Christina Rizzi, professora doutora do departamento de Artes Plásticas e do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da ECA-USP, foi realizada uma pesquisa sobre os educativos de dez bienais anteriores. A pesquisa foi desenvolvida pelos alunos da disciplina de Arte-educação e museologia: introdução ao estudo de apreciação estética em exposições, e tem como metodologia a história oral baseada nos depoimentos de profissionais que conceberam e atuaram em todos os educativos desde sua implantação. O material completo está disponível para consulta no Arquivo Histórico Wanda Svevo e para download no portal da Bienal.

Website A página do Educativo foi disponibilizada no site da 29ª Bienal e foi estruturada de modo a apresentar e comentar as atividades realizadas. Galeria de imagens, material para download, notícias, ações e programação compõem o conteúdo da página. O site permanece ativo, dando notícias sobre itinerâncias e educativo permanente.

Materiais do Educativo.

Material destinado a profissionais da educação


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Palestras, debates, oficinas e residências Projeto Capacete

Público das palestras realizadas no Teatro de Arena.

A programação de ações e eventos incluiu parcerias e atividades externas ao Pavilhão da Bienal. Uma delas foi a programação desenvolvida em parceria com o Projeto Capacete – grupo que apoia pesquisas e residências de artistas, curadores e críticos brasileiros e estrangeiros. Essa parceria realizou, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, entre março e dezembro de 2010, um extenso programa de palestras, debates, oficinas e performances, apresentando trabalhos resultantes de residências de artistas. Incluiu também diálogos com os artistas participantes, com os curadores-chefes e os curadores convidados da 29ª Bienal.

30 eventos

100 pessoas/evento em média

4 livros publicados

Parceria com Maumaus A convite da Fundação Bienal, o Programa Independente de Estudos das Artes Visuais da Escola Maumaus, de Lisboa, deslocou-se temporariamente para São Paulo e funcionou, entre 27 de setembro e 19 de novembro, no edifício Lutétia, que abriga a Residência Artística da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP.

O projeto conjunto lançou também quatro publicações, que foram distribuídas em residências, oficinas, palestras e encontros realizados em parceria com a Bienal.

título

n. de páginas

tiragem

Without rain / partial nights aereal days Victor Costales e Julia Rometti

344

1.000

Um homem chamado amor Tamar Guimarães

162

3.000

SPEED. Uma sociedade movida a droga Hans Christian Dany

224

2.000

Sábado pequeno Helmut Batista

512

1.000

Os resultados desse intercâmbio foram apresentados em sete conferências e sete seminários reunidos no evento Spanning the Oceans(s), que contou com a participação de seis artistas do Programa de Lisboa e sete artistas brasileiros, com sessões públicas na FAAP e na Bienal.


Arquivo Histórico Wanda Svevo O Arquivo Histórico Wanda Svevo, tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT) reúne 580 metros lineares de documentos em um amplo conjunto de suportes. Seu acervo é composto por catálogos de arte, livros, revistas, cartazes, documentos históricos, dossiês de artistas, vídeos e fotografias. Criado em 1954,

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teve como modelo e inspiração o Archivio Storico d’Arte Contemporanea da Bienal de Veneza. Destina-se a organizar, preservar e difundir a documentação gerada a partir da realização dos eventos bienais. Além da documentação produzida pela Fundação Bienal, possui também uma vasta documentação de referência sobre a arte nacional e internacional a partir dos anos 1950.

O Arquivo e a 29ª Bienal Além de todo o suporte prestado às equipes de curadoria e produção das bienais e a vários artistas em pesquisas durante a criação de suas obras, desde 2006 o Arquivo Histórico Wanda Svevo intensifica sua participação nos eventos por meio de ações e parcerias voltadas ao público das exposições, ampliando o acesso ao seu acervo.

Sala de Leitura A Sala de Leitura foi organizada pelo Educativo da 29ª Bienal de São Paulo em parceria com o Arquivo Histórico Wanda Svevo. Para compor a bibliografia disponível ao público, foram selecionados catálogos do acervo e solicitadas a instituições culturais parceiras doações de títulos de filosofia, teoria da arte, educação, política e literatura, afins ao tema do evento. Reuniu livros e catálogos a serem consultados por qualquer visitante da Bienal, pois o espaço era acessível pelo segundo andar do pavilhão e o horário de funcionamento foi o mesmo da exposição.

2.666 visitantes

12 visitas dialógicas de Educadores com grupos, somando 210 visitantes

14 incursões do Carrinho de Leitura no pavilhão com 467 consultas

380 novos títulos doados à Biblioteca

sarau com a presença de Marcelino Freire e Miró

Biblioteca Projeto Capacete A coleção de catálogos constituída a partir da instalação Biblioteca Bienais do Mundo, que fez parte da 28ª Bienal de São Paulo, foi emprestada à Biblioteca do Projeto Capacete, para apoiar as palestras, oficinas e residências que desenvolveu com a 29ª Bienal.

Incorporação de acervo A 29ª Bienal deixa como saldo para o Arquivo a incorporação de dois conjuntos documentais:

Documentação · Recuperação da história dos educativos O material de pesquisa realizada em parceria entre o Educativo da Bienal e a professora Christina Rizzi, da USP (ver p. 46) foi doado ao acervo do AHWS e compõe-se de 16 vídeos, 40 textos, 3 gravações em áudio e suas transcrições.

Sala e Carrinho de Leitura.

Terreiro Longe daqui aqui mesmo A biblioteca criada neste terreiro, pela artista plástica Marilá Dardot, composta por 230 livros, foi doada ao AHWS e ficará disponível para consulta pública.


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COMUNICAÇÃO Entre os projetos desenvolvidos pela área de comunicação está a criação da identidade visual da 29ª Bienal e seus desdobramentos, que incluíram publicações, aplicações gráficas e mídias digitais. Houve também a reformulação do ambiente digital de produção, guarda e compartilhamento de informações. Com isso, desenvolveu-se um website para a 29ª Bienal, oferecendo informações e fácil navegação. A mesma estrutura serviu de base para o desenvolvimento do Portal da Bienal, agora em fase final de publicação, e para o estabelecimento

de uma intranet, que facilitará a integração futura entre as equipes internas, artistas, curadores, produtores e prestadores de serviços. Em 2010, a equipe de design promoveu a atualização e a complementação do sistema de identidade visual da Fundação Bienal de São Paulo, em torno da marca projetada por Aloisio Magalhães em 1965. Essa mudança teve por objetivo dar maior consistência à reformulação de todas as peças de comunicação da instituição a partir de 2011.

Publicações

Documentação da 29ª Bienal

Catálogo 456 páginas · 18 × 24 cm Tiragem: 7.000 (português) e 2.000 (inglês) Inclui textos e imagens sobre as obras dos 159 artistas e terreiros da exposição, além de reflexões sobre os projetos de curadoria, educação e expografia. Apresenta uma seleção de textos e excertos literários que fazem paralelo aos temas sugeridos pelos artistas e enfatizam as vizinhanças concebidas pela curadoria entre as obras.

Portulano 96 páginas + 200 etiquetas adesivas · 12 × 18 cm Tiragem: 20.000 (bilíngue · português / inglês) Guia de bolso contendo sugestões de rotas de visitação, mapas da exposição com indicação das obras expostas, lista de artistas, espaço para anotações e etiquetas adesivas com imagens das obras. Possui informações sobre as instituições participantes do São Paulo Polo de Arte Contemporânea. O catálogo e o portulano foram distribuídos para galerias, artistas, instituições e pessoas físicas emprestadoras, museus e instituições culturais nacionais e estrangeiras, incluindo as instituições que abrigaram as itinerâncias, bibliotecas públicas, patrocinadores, apoiadores e imprensa.

Fôlder Lâmina dobrável · formato aberto 30 × 40 cm Tiragem: 200.000 (bilíngue · português / inglês) Fôlder em formato de bolso, incluindo mapas da exposição, indicação das obras, artistas e terreiros, além dos horários de funcionamento, endereços, telefones úteis etc. Distribuído gratuitamente ao longo da exposição.

Publicações da 29ª Bienal.

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192 páginas · 18 × 24 cm Tiragem: 1.000 (português) e 500 (inglês) Catálogo publicado após o término da mostra, com registro fotográfico da exposição sendo montada e em visitação. Reproduz imagens e a agenda completa dos eventos ocorridos nos terreiros, incluindo ações e eventos específicos realizados pelo Projeto Educativo. Complementam a publicação textos de reflexão sobre a exposição, seus desdobramentos e experiências, assinados pela diretoria, pelos curadores da mostra e pela curadora do Projeto Educativo.

Relatório de gestão e responsabilidade social 72 páginas · 19,8 × 26,4 cm Tiragem: 1.000

Aplicações gráficas Foram produzidas aplicações gráficas em sete áreas: Projeto Educativo, programa de residências e workshops Capacete, sinalização, merchandising, impressos informativos ao público, marketing e captação de recursos, e peças publicitárias. Em cada área, as peças produzidas apoiaram a realização de ações estratégicas para a Bienal. No caso da área de marketing e captação de recursos, a equipe de design auxiliou na organização de um sistema de dimensionamento de marcas e logotipos de patrocinadores, parceiros e apoiadores, visando à eficácia visual no retorno de imagem e agilidade nos procedimentos de aprovação. Foram produzidos dois vídeos de apresentação da identidade da 29ª Bienal e da reformulação e atualização da identidade visual da Fundação, ambos publicados no YouTube e com 28.296 exibições, até junho de 2011.


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WEBSITE · www.29bienal.org.br 172.902 visitas

6:14 min / visita em média

1.058 páginas de conteúdo

816.276 páginas vistas

4,73 páginas / visita em média

maior acesso às segundas

Acessos externos fbsp.org.br · 67.547 visitas (39,07%) Mecanismos de pesquisa · 50.836 visitas (29,40%) 1º   “29 Bienal” · 19,89% 2º   “Bienal 2010” · 2,80% 3º   “29 Bienal de SP” · 2,36%

Outras referências · 27.680 visitas (16,01%) 1º   Facebook · 26,73% 2º   Twitter · 12.25% 3º  Universes in universe · 5,67%

Acesso direto · 26.837 (15,52%)

Acessos internos Conteúdos · 816.276 páginas vistas 1º   Página inicial · 20,93% 2º   Lista de participantes · 8,68% 3º   Lista de programação · 8,68%

Educativo · 46.817 páginas vistas 1º   Página principal · 21,37% 2º  Galeria de fotos · 11,39% 3º   Roteiros · 6,44%

Buscas · 45.242 buscas realizadas 1º   “fotografia” · 5,46% 2º   “instalação” · 4,25% 3º   “escultura” · 2,35%

Notícias · 25.929 páginas vistas 1º  “O mar de Cildo Meireles” · 5,19% 2º   “O catálogo da 29ª Bienal” · 4,15% 3º  “Os inimigos de Gil Vicente” · 3,86%

Dados de acesso entre 13 SET e 20 DEZ / 2010

Página do website da 29ª Bienal.

O site foi um importante canal de comunicação da 29ª Bienal, ampliando as fronteiras de espaço e de tempo da mostra. Com textos, fotos e vídeos, apresentou informações sobre artistas e obras. Registrou os acontecimentos durante a vigência da exposição, realizou entrevistas com artistas e curadores, e manteve uma programação de eventos atualizada. O Projeto Educativo contou com uma seção própria e em constante alimentação, na qual registrou e comentou todas as suas ações, realizou agendamentos, sugeriu roteiros de visitação, manteve o fórum de debates e divulgou suas publicações. O São Paulo Polo de Arte Contemporânea recebeu um canal próprio, com link para os portais das instituições culturais parceiras. O site permanece ativo e traz notícias e informações sobre as itinerâncias da exposição.


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Soluções digitais móveis para informação Guia digital Em 2010, a Bienal contou com um guia digital bilíngue em áudio e vídeo, que pôde ser acessado pelo site da 29ª Bienal e pelo portal de voz da operadora Oi. No pavilhão de exposição, os números de discagem para o guia digital foram indicados nas legendas, incentivando e facilitando seu uso. Assim como os perfis de noventa artistas participantes, o conteúdo do Guia Digital abrangeu entrevistas com curadores e colaboradores, além de discussões sobre a natureza e a proposta curatorial do evento.

Aplicativo para iPhone Foi desenvolvido um aplicativo exclusivo para iPhone, disponível para download no site da marca. Trazendo uma apresentação da Bienal e as principais datas da programação do evento, o aplicativo também registrou textos e imagens de todos os artistas e terreiros. A experiência abre caminho para o aprofundamento do uso de soluções digitais móveis para informação ao público nas próximas edições da Bienal.


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IMPRENSA & MARKETING Em fevereiro de 2010, a 29ª Bienal iniciou ações de divulgação da exposição por meio da A4 Assessoria de Imprensa, orientada pela diretoria, pela curadoria e pelo Projeto Educativo. Durante a mostra, instalou-se uma sala de imprensa dentro do pavilhão, onde uma equipe de jornalistas recebeu e orientou os repórteres e fotógrafos que cobriram o evento.

Atendimento à imprensa • 535 jornalistas, sendo 135 estrangeiros e 400 brasileiros, credenciaram-se previamente para cobrir a exposição. • somando-se os dois dias de press-preview, a noite de abertura a convidados e os dias em que a exposição ficou aberta ao público, 917 jornalistas a visitaram e produziram matérias: press-preview (350), abertura (140) e dias do evento (427).

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• 4.072 jornalistas do Brasil e do mundo receberam material de divulgação distribuído pela assessoria de imprensa. Análise de exposição na mídia • entre maio de 2009 e dezembro de 2010, a 29ª Bienal registrou 2.525 inserções espontâneas na mídia impressa e on-line – sendo 2.495 com abordagens positivas e 30 de caráter negativo. Esse número representou 115 mil centímetros de matérias, sendo 113 mil centímetros com visibilidade positiva. • na mídia eletrônica, a Bienal alcançou 10.252 segundos em 79 inserções de rádio e 11.902 segundos em 80 inserções de TV. • em termos de valoração do espaço conquistado na mídia, essa exposição espontânea corresponde a um montante superior a R$ 126 milhões.

Mapeamento da Bienal na mídia TV 80

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Rádio 83


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Patrocínio

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apoio institucional

Anúncios publicitários veiculados em revistas e jornais nacionais.

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Plano de Comunicação

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Estabeleceu-se uma parceria entre a Bienal e a agência Africa para realizar um plano de comunicação publicitária. Esse plano envolveu a produção de peças de diversos formatos, a serem veiculadas em diferentes mídias: painéis, cartazes, spots de rádio, comerciais para televisão aberta e fechada, banners para internet, anúncios em jornais e revistas, vinhetas para cinema e elemídia.

Mídia eletrônica TV aberta

• Folha de S. Paulo formato ½ página · 10 anúncios formato 1 página · 1 anúncio.

• comercial com a assinatura de apoio da Rede Globo de Televisão. A Rede Globo ofereceu apoio editorial com matérias e chamadas nos principais programas da grade · 29 inserções.

• Metro formato 1 página · 8 anúncios.

Rádio

• Destak formato 1 página · 5 anúncios.

• spot de 30 segundos, para veiculação nas rádios: CBN/Globo · 10 inserções Transamérica · 30 inserções.

Internet • ícones, banners e superbanners para divulgação nos portais Apontador, Estadão, Folha, Guia da Semana, Oba Oba e Veja SP · 1.400.000 cliques estimados / volume de mídia.

Cinema • vinheta para veiculação em cinemas. Locais: Moviecom (8 salas), Playarte (2 salas), Belas Artes (6 salas) · 240 veiculações.

Elemídia • vinhetas veiculadas nos monitores de elevadores dos principais edifícios comerciais de São Paulo: Brascan Office, Conde de Prates, Conde Luiz Eduardo Matarazzo, Edifício Eloy Chaves, Palácio 5ª Avenida, Parque Avenida, Pillar, Shopping Vitrine da Augusta e Ed. Vitrine da Augusta, São Paulo Trade Building, Vila Olímpia Corporate Plaza · 535.891 inserções.

Mídia impressa Jornais • O Estado de S. Paulo tabloide · Especial Bienal de São Paulo 2010 formato ½ página · 20 anúncios Guia Caderno 2 · 5 anúncios formato 1 página · 1 anúncio.

• Agora formato ½ página · 9 anúncios.

Revistas • parceria estratégica envolvendo anúncios nos veículos: Editora Globo, Editora Abril, Brasileiros, Veja São Paulo, Revista 24 Horas e Guide Concierge. Anúncios de página simples e dupla.

Foco em vias de acesso Metrô • painéis de 2,16 × 1,07 m instalados em 37 estações das linhas Verde, Azul e Vermelha do metrô. • cabine interativa com promotor na estação Ana Rosa. • TV Minuto · vinheta de 15 segundos · 1.200 inserções.

Táxi • painel traseiro de 100 táxis que saem do Aeroporto Internacional de Guarulhos e circulam por todas as regiões de São Paulo.

Aeroportos • 2 painéis próximos ao Aeroporto de Guarulhos. • vinhetas de 15 segundos para veiculação nos monitores de informação de partida e chegada de voos nos Aeroportos de Guarulhos e Congonhas: Guarulhos: 7.305 inserções por monitor (6 pontos); Congonhas: 4.671 inserções por monitor (49 pontos).


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Patrocinadores e apoiadores A 29ª Bienal contou com 35 patrocinadores e apoiadores, incluídas as contribuições institucionais e governamentais.

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Apoio em produtos e serviços A Bienal recebeu apoio de diversas empresas na forma de produtos e serviços.

parceiro

apoiador

tipo de apoio

Banco Itaú

Africa

publicidade

Fiat

Air France

passagens aéreas

Bloomberg

Autodesk

licenças AutoCAD

Instituto Votorantim

Global Crossing

internet

Microsoft Brasil

Microsoft

licenças / softwares

GUIA DIGITAL

Oi

SESC (SP)

programação terreiros

Espaço Climatizado

Banco Fibra

Slaviero

estadias

Banco ABC Brasil

TV Globo SP

mídia / veiculação vinheta

categoria Master

Projeto Educativo

Delboni Auriemo & Dasa J. P. Morgan

Amigos da Bienal

McKinsey & Company

Criou-se uma nova modalidade de apoio com a contribuição de pessoas físicas e empresas de pequeno porte.

terreiros

OHL Brasil Petrobras Gerdau Sabesp

Financiamento e apoios recebidos

KPMG no Brasil

Aplicação das marcas dos patrocinadores e apoiadores no painel de entrada da 29ª Bienal.

Iguatemi São Paulo Banco Panamericano Apoio Klabin Redecard Deutsche Bank Hermes Pardini Livraria da Vila Ministério da Cultura Lei de Incentivo à Cultura apoio institucional Governo do Estado de São Paulo Prefeitura de São Paulo

Lei Rouanet R$ 24.179.265,51

verba livre R$ 3.135.106,50

produtos e serviços R$ 1.960.452,00


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Diversas instituições estrangeiras, ligadas ou não ao governo de seus países, apoiam a participação de artistas nascidos ou residentes nesses países em exposições de relevância internacional. Em 2010 a Bienal recebeu o apoio de 23 instituições estrangeiras, distribuídas entre dezessete países. país

apoiador Institut für Auslandsbeziehungen – IFA

Alemanha Goethe Institut

Argentina

Dirección General de Asuntos Culturales – Ministério de Relaciones Exteriores, Comercio Internacional y Culto – República Argentina Chanceleria + Fundación Proa Wallonie-Bruxelles International

Bélgica

Communauté Française de Belgique Flemish Institute for Visual Arts – BAM

Colômbia

Ministério de Relaciones Exteriores – República de Colombia

Dinamarca

Statens Kunstråd – Danish Arts Council

Espanha

Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo – AECID Sociedad Estatal para la Acción Cultural Exterior – SEACEX

EUA

Consulado Geral dos EUA em São Paulo

França

CulturesFrance

Holanda

Mondriaan Foundation

Irlanda

Culture Ireland

Itália

Istituto Italiano di Cultura

Japão

Japan Foundation Consulado General de México en São Paulo

México Consejo Nacional para la Cultura y las Artes – CONACULTA Polônia

Consulado Geral da República da Polônia em São Paulo

Portugal

Ministério da Cultura – DGArtes

Suíça

Pro Helvetia

UK

British Council

Contrapartidas As contrapartidas ampliaram o alcance da mostra e o valor agregado que a mesma proporcionou aos seus patrocinadores e apoiadores, bem como a comprovação de visibilidade que as empresas obtiveram ao patrocinar a Bienal. • mídia equivalente a um percentual do valor investido para divulgação exclusiva da marca da empresa, incluindo os meios previstos na campanha publicitária. • aplicação da marca nos diversos itens de programação visual da exposição, especialmente elaborados para dar visibilidade aos seus patrocinadores. • aplicação da marca nos diversos materiais produzidos para os eventos: Catálogo, Portulano, Relatório do Projeto Educativo, Material para formação de professores, Material das instituições culturais parceiras, Documentação da 29ª Bienal, Relatório de gestão e contribuições à sociedade, fôlder de visitação, convite de abertura, painel de créditos e painel de patrocinadores localizados na entrada da exposição, papel de carta, backdrop para as coletivas de imprensa, Revista do Polo, Visitor’s Guide. As marcas também foram aplicadas em banners e cartazes expostos nas ações do Projeto Educativo (formações, seminários, oficinas e palestras). • aplicação da marca em site, informativos, convites digitais, e-mails de divulgação dos eventos, com link direcionando para o site da empresa. • treze eventos exclusivos durante a Bienal, cotas de materiais gráficos, convites exclusivos para seminários e palestras, agendamento para grupos. • trabalho em conjunto com a assessoria de imprensa da empresa parceira durante o evento, incluindo a participação de representantes da empresa nas coletivas de imprensa organizadas pela Bienal. • envio de relatórios aos patrocinadores para avaliação de investimento.

Aplicação das marcas dos patrocinadores e apoiadores no Pavilhão da Bienal, no Teatro de Arena e nas instituições que receberam as itinerâncias.

Apoios Internacionais


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SÃO Paulo Polo de Arte Contemporânea

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Partindo da constatação de que a arte movimenta diversos campos da cidade, especialmente durante o período de grandes mostras, criou-se uma agenda que integrou 29 instituições culturais paulistanas. Essas instituições fizeram uma série de reuniões

nas quais foram discutidos temas de interesse mútuo e elaborada uma plataforma de ação. Foi criado um logotipo para a associação e lançou-se a Revista do Polo, com dois números publicados até o momento.

Instituições participantes

também elaborou materiais de divulgação e realizou ações na mídia para promover a programação conjunta. As instituições integrantes do Polo contribuíram para o curso de formação de quinhentos estudantes universitários, realizado pelo Projeto Educativo da Bienal, para orientações durante o período da mostra. Os participantes do curso visitaram e participaram de atividades especialmente programadas pelos setores educativos das instituições parceiras.

Durante a 29ª Bienal, as instituições culturais parceiras tiveram suas atividades alinhadas ao mote central da mostra: a relação entre arte e política. Nesse período, oitenta exposições abertas à visitação em toda a cidade compuseram a ação conjunta do Polo. Foi um esforço coletivo para firmar a cidade de São Paulo como centro cultural de impacto no meio artístico, na indústria do lazer e turismo, e no setor educativo. A Bienal

IMPORTANTES INSTITUIÇÕES DE CULTURA EM SP se unem e lançam uma parceria inédita no Brasil

ARTE E POLÍTICA A próxima Bienal de São Paulo

ARQUITETURA DE MUSEUS Quando os artistas projetam os espaços da cidade

Economia criativa

PUBLICAÇãO TRIMESTRAL DO SãO PAULO POLO DE ARTE CONTEMPORâNEA

Juca Ferreira e Carlos Augusto Calil explicam por que a cultura é aliada do desenvolvimento

Cores das Ruas

Museus da cidade revelam produções que operam com a histaória e os limites entre grafite e pixo

GeoGrafia cultural

Parque do Ibirapuera consolida sua vocação artística com inauguração do novo prédio do MAC-USP

Revistas São Paulo Polo de Arte Contemporânea edição

data

tiragem

apoio

Número 1

JUN 2010

12.000

Fundação Bienal de São Paulo e Imprensa Oficial

Número 2

SET 2010

6.000

Fundação Bienal de São Paulo e IBEP Gráfica

Capas e páginas de miolo das revistas do São Paulo Polo de Arte Contemporânea.

Artistas e curadores discutem as relações entre arte e política em mesa-redonda

PUBLICAçãO TrIMEsTrAL DO sãO PAULO POLO DE ArTE COnTEMPOrÂnEA | Nº 2 | SETEMBRO 2010

ARENA

Nº 1 | JUNHO 2010 | R$ 10,90


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29ª BIENAL DE SÃO PAULO

Curadoria Curadores-chefes Agnaldo Farias Moacir dos Anjos Curadores convidados Chus Martinez Fernando Alvim Rina Carvajal Sarat Maharaj Yuko Hasegawa Assistentes curatoriais Ana Maria Maia Diego Matos Lígia Afonso Paulo Miyada Isabel Teixeira · Estagiária Pesquisadoras Dorothee Albrecht Stina Edblon Curadora da Sala Grupo Rex Fernanda Lopes Produção Diretor Emilio Kalil

Guia digital Diretor Gustavo Rosa de Moura

Projeto Educativo Curadora Stela Barbieri

Coordenador de produção André Bomfim

Assistente Angela Castelo Branco

Edição Alexandre Wahrhaftig Eduardo Aquino Luisa Marques Lukas Gadelha Ricardo Saito

Supervisora geral Laura Barboza Pinto

Maquete Fabio Gionco

Fotografia Gustavo Rosa de Moura Alexandre Wahrhaftig

Coordenadora da formação dos educadores Mariana Serri Francoio

Editorial Cristina Fino

Som direto Gutavo Chiappetta Gustavo Zysman Nascimento Raul Arthuso

Coordenadora de educação a distância Marisa Szpigel

Arquitetura Marta Bogéa Colaboradores Tiago Guimarães · Coordenador Laura Bigliassi Marcus Vinicius Santos Assistentes Lídia Ganhito Leonardo Cunha Garcia Luiz Antonio Adorno Gomes Martins

Website Galciani Neves Assistente Maria do Carmo Pontes

Assistência de edição Tunay Canepari Produção gráfica Signorini Produção Gráfica

Assistente Yumi Watari Coordenadoras Cláudia Vendramini Dora Silveira Corrêa Produtores Ana Francisca Barros Carolina Vendramini Cláudio Oliveira Felipe Isola Grace Bedin Ivana Monteiro Luciana Soares Marcela Amaral Michael Gibbons Renata Malina Renato Silva Assistentes Helena Ramos Joaquim Millan Marília Arantes Loureiro

Assistência de produção Eduardo Azevedo

Programas de residências (Projeto Capacete) Helmut Batista Mediação Jorge Menna Barreto Documetação Amilcar Packer Assistência Geral Adriana Pineda Programação dos terreiros Pedro França Assistentes Adriana Kachar Hernandes Luiza Crosman

Animação e letreiros Ton Ruey Trilha musical Nick Graham-Smith Locução Gustavo Rosa de Moura Marina Person Nick Graham-Smith Ricardo Saito Tradução César Turim Legendagem Tunay Canepari

Coordenador das ações nas comunidades Carlos Barmak

Assistente Bruno Fischer Dimarch Formadores Deborah Paiva Diogo de Moraes Guilherme Teixeira Secretária Stella Queiroga Gomes dos Santos Produção Ana Carolina Magalhães Chica Mendonça Gustavo Melo Karina Zandoná Marcelo Tamassia Fernandes Pinto Melina Borba Olga Torres Documentação fotográfica Denise Adams Mariana Galender Redatores Fernanda Albuquerque Fernanda Lopes Website Simone Castro


Relações externas Coordenadora Helena Kavaliunas Assistentes Júlia Milaré Gropo Pedro Milaré Gropo Veridiana Simons Voluntários Ana Paula Pacianotto Ary Potyguara Carolina Morhy Daniela Fajer Rosa Gaella Pierson Isabela Giugno Joana Santos Rolemberg Côrtes Juliana Fernandes Karina Fischer Dimarch Laetitia Aubin Letícia Sabbatini Natália Braga Tonda Radamés Rocha Supervisores do curso de formação de educadores Adriana Miranda Aguiar Affonso Prado V. Abrahão Anita Limulja Carlota Mazon Elaine Carvalho Fontana Emmanuela Tolentino Santos Fabíola de A. S. Mariano Fernanda Simionato Giuliano Tierno Julia Goeldi Larissa Glebova Magno Rodrigues Faria Maíra Ribeiro Spilak Maralice Antunes Camillo Matheus Leston Maurício André da Silva Mayra Oi Saito Otávio Zani Teixeira Pablo Manuel R. Talavera Patrícia Marchesoni Quilici Paula Yurie Torelli Hijo Roberta Fialho de Abreu Talita S. Pedrosa Paes Tiago Lisboa de M. Athayde Educadores Adelaide Cristina da Silva Adriana Amossi Dolci Leme Palma Adriana de Moraes Adriana Moreno Ágatha Barbosa Araujo Alex Marinho Cavalcante Alves Alex Nascimento Aline Evangelista de Moura Aline Pires Luz Allan de Freitas

Amanda Catherine Vieira Monteiro Ana Carolina Cabral Motta Ana Carolina Druwe Ribeiro Ana Carolina Roman Rodrigues Ana Chhaya Azevedo Kohli Ana Claudia Di Tulio Lopes Ana Claudia S. Takenaka Ana de Carvalho Dias de Andrade Ana Karina Silva Maganha Ana Luisa R. de M. Rocha Nossar Ana Luiza Cencini Polisel Ana Paula Gomes Ana Paula Robira Morgado Anderson Benelli da Silva André Barboza Arantes André Rabelo Simões André Minoru Souza Asai André Soares da Silva Andreia Cristina Campinho Angelo Esteves Silva Anna Regina Correia Neves Ariane Faria dos Santos Ariel Fernandes Spadari Bárbara Jacqueline Soares Milano Barbara Rodrigues Ariola Beatriz Cyrineo Pereira Beatriz França Vasconcelos Beatriz Santana Ferreira Bianca Grazielli Selofite Bianca Leite Ferreira Bianca Panigassi Zechinato Bruna Costa de Oliveira Bruna Farias Abreu Luz Bruno Cesar Rossarola dos Santos Bruno Ferreira de Souza Caio Feriotti Alves Meira Caio Meirelles Aguiar Caio Muller Barbosa Camila C. dos S. Gomes Camila Sanches Zorlini Camila Zanon Paglione Camille Olivastro Perches Carlos Alberto Negrini Carlos Eduardo Poma Valadão Carlos Henrique Meirelles de Castro Carmen Cardoso Garcia Carolina de Mello Castanho Alves Carolina Ohashi Carolina Oliveira Ressurreição Carolina Tami Umezawa Caroline Brunca Sapgnol Caroline Gusman Anelli Caroline Hellm M. Dias Catharine Rodrigues Cintia Guimarães Ramos Clara Passarelli Scott Alves Cláudia Di Ferreira Ayoub Cristiana Junqueira Bei Cristiane Rafael dos Santos Gelain Cybele Silveira de Lima Honda Dafini Oliveira Daniel Zagatti

Daniele Barros dos Santos Daniele E. C. Cardoso David Geová Medeiros Santana Dayane Okipney Silva Debora de Souza Freitas Débora Rosa da Silva Debora S. Hawrysz Gepp Denise Silva Barros Diego Francisco Silva Rosberg Diermany D’Alessandro Raymundo Dina Ioanna F. L. Pappou Eduardo Antonio Pereira de Freitas Elena Knijnik Eliane Breguêz de Souza Emerson Nobre Silva Érica da Costa Santos Erivaldo Aparecido Alves Nascimento Eustáquio Ornelas Cota Júnior Eveline Ivi Cori Everton Farias Valença Andrade Fabiana Costa de Almeida Fabiana Figueira Strumiello Fábio Moreira Caiana Felipe Augusto Bracco de Aguillar Felipe Guimarães Felipe Roth Faya Felipe Tenório da Silva Felix White Toro Fernanda Basile Resstom Fernanda da Silva Souza Fernanda Lemes Campos Fernanda Maria Borges Fernando Augusto Fileno Fernando Siwek Sala Filipe Lima Pinheiro Filipe Monguilhott Falcone Flávia Amato Nogueira Francine Fernandes Rosa Gabriel de Aguiar Marcondes Cesar Gabriel Francisco Barbosa Lemos Gabriel Lima Garcia Gabriela L. Dinkhuysen Gabriela Maete Turetta Gabriela Vanzetta Pereira da Silva Giovanna Pezzuol Mazza Giuliana Marquesi de Souza Giulianna Nishiyama Guilherme Glaucos Marcelo Fedozzi Minuera Guilherme Pacheco Alves de Souza Guilherme Ramalho dos Santos Gustavo Avamilano Alvarez Gustavo Barros Rocha Helena da Silva Souza Helena Knoll Bastos Heloiza Sensulini Soler Olivares Ildenira Lopes de Sales Ileane da Silva Ribeiro Isabella Guimarães Rezende Isadora do Val Santana Isaura de Oliveira Ogawa Izabela Mariano F. de Araújo Izabella Demercian


Jade Medeiros Tavares Janaína Nagata Otoch Jean Luiz Palavicini Jean Roberto Felipe da Silva Jeferson Pereira Costa Santos Jihana Y. A. Nassif Jonas Rodrigues Pimentel José Luiz Augusto Alves Pinheiro Juan Manuel Wissocq Julia Nóvoa de Campos Juliana Antunes Mendes Juliana Cristina Alves da Silva Juliana Cristina S. Bueno Guimarães Juliana Marachleian Nersessian Juliana Solimeo Karen Herreros Karina Ayumi Ekami Takiguti Kelly Cristina da Silva Laiz Hiromi Fuzinaga Lara Chaud Palacios Marin Larissa da Costa Miyazaki Laura Belik Laura da Silva Monteiro Chagas Laura de Barros Chiavassa Laura Muniz Pacheco Laura Nogueira Marin Leila Graziela Costa Oliveira Leonardo Matsuhei Araki Normande Letícia da Silva B. Vasconcellos Livia Mara Botazzo França Livia Regina Midori Izumi Luana Cassia Araujo Marcondes Luana de Paula Perez Luanda Dessana Ferreira dos Santos Luara Alves de Carvalho Luara de Paula Vidal Lucas Cominato D’Angelo Lucas Lopes Queiroz Lucas Silva de Oliveira Luciana Andreotti Sonck Luciana Ester Schiel Gigolotti Luciara dos Santos Ribeiro Lucilia Santos Luisa Caetano Escobar da Silva Luisa Doria Giraldes Teixeira Luisa Rodrigues Barcelli Maira Bottan Manuela D’Albertas G. de Carvalho Manuela Henrique Nogueira Marcel Cabral Couto Marcella Klimuk Uchiyama Marcello A. M. Avelasco Marcia Veronica de A. Ferrari Marco Antonio Biglia Junior Maria Augusta B. de Souza Aranha Maria Clara Kanazawa Maria Isabela Buzolin Lucredi Maria Livia Nobre Goes Maria Tereza Bentivegna Belfort Mariana Coyado Rodrigues Garcia Mariana Ferreira Ambrosio Mariana Garau Moll

Mariana Rodrigues Rosell Mariana Schmidt de Oliveira Iacomo Mariana Vilela do Nascimento Mariane Beline Tavares Mariane N. Ferreira Marina Borges Sarno Marina Cunha Martins Martha Letícia Casalaspro Moreira Martin Prado Sander Smit Matias Barboza Pinto Mayara Medeiros Miussi Melina Martinho Mira Serrer Rufo Natália Pineiro Bressan Natália Rodrigues Gil Nathalia Carolina Fuchs Nayara Datovo Prado Nei Franclin Pereira Pacheco Nina de Oliveira Castellano Nina Pauline Knutson Olyvia Victorya Bynum Osvaldo Sant Anna Júnior Otavio de Camargo Penteado Paloma F. de Melo Paula Paola Ribeiro da Silva Patrícia Regina Vannetti Veiga Patrick Gomes de Toledo Paula Franco Paula Kaori Nishijima Paula Macedo Pereira Paula Vaz Guimarães de Araujo Paulo Chiarella Scharlach Paulo Henrique Bonosi Futagawa Paulo Ricardo Gomides Abe Paulo Vitor F. de B. M. Delgado Pedro Gabriel Amaral Costa Pedro Henrique Ferreira Costa Pedro Henrique Moreira Pedro Mattoso Boaventura Pedro Pizante Millan Priscila Dias Carlos Priscila Oliveira Herrera Hidalgo Priscila Palumbo Priscila Tavares Queli Cristina Martins Coelho Rachel Kogawa Carvalho Rachel Pacheco Vasconcellos Rafael Calixto da Silva Rafael D’Amico Flabore Rafael Florêncio da Silva Rafael Frattini Coimbra Longhi Rafael Santolíquido Davini Rafael Tortorelli Canal Raissa Monteiro dos Santos Raphael Yozo Donadio Suguita Rebeca Lopes da Silva Renata de Pierro Renata Barbosa Lima Renata da Silva Xavier Renata Osti Renata Pedroza Renata Perissinotto Passos

Renata Tsuchiya Renato Nonato Ogasawara Ricardo Rodrigues Serafim Roberta Borges de Oliveira Roberta Maringelli Campi Rodolfo Borbel Pitarello Rodolfo Colombo Rodrigo Pereira Fernandes Rômulo dos Santos Paulino Ruana Negri Crusca Sabrina Alves da Silva Simei Silva Greb Simone de Cassia Spilborghs Stephanie Maluf Suellen de Souza Barbosa Sylvia B. P. Fonseca Tabita Tiede Lopes Tamara Faifman Maciel Tamara Takaoka de Oliveira Tamira Naia dos Santos Tatiana de Andrade Beltrão Tatiana G. do Prado Tatiana P. do Nascimento Tatiane Ferreira da Silva Santos Téo C. Garfunkel Thais A. da Costa Botelho Thaís Mendes Moura Carneiro Thamíres Cristina da Silva Thiago Alves de Oliveira Thiago Cezar Macete Thila Pedrozo Lima Thisby Alarcon Khury Tiago Salles Rizzo Tiely Cáceres Correia Úrsula Passos de Paula Vanessa Florentino de Jesus Verônica Sayuri Kuniyoshi Victor Tasso Garcia Vieira Albertini Vincenzo Russo Soares Vinicius Dias Oliveira de Almeida Vinícius Monteiro de Castro Tubino Vitor Ballan B. Leite Vitor Yugo Katanosaka Wembley Matos dos Santos William S. de Oliveira Yasmim de Liz Branco Yukari Vieira Ritzmann Yule Liberati Barbosa


Fundação Bienal de São Paulo

Diretor administrativo financeiro Flávio Camargo Bartalotti Arquivo Histórico Wanda Svevo Coordenadora Adriana Villela Pesquisadora Natália Leoni Administrador de banco de dados Jorge Lody Auxiliar administrativo José Leite de A. Silva (Seu Dedé) Estagiária Ana Paula Andrade Marques Assessora da diretoria Luciana Lehfeld Daher Assessoria jurídica Cesnik, Quintino e Salinas Advogados Bienal Digital Adriana Villela Ana Maria Maia Ângela Teixeira André Stolarski Chico Caminati Diana Dobránszky Diego Matos Marcos Machuca Paulo Miyada Pedro Weingärtner Rony Rodrigues Victor Bergmann Design Diretor André Stolarski Designers Ana Elisa de Carvalho Silva Felipe Kaizer Web designer Victor Bergmann Estagiários Fernando Petrich João Parenti Roman Iar Atamanczuk Editorial Produtora Diana Dobránszky

Gerência de recursos humanos e manutenção Mário Rodrigues · Gerente Marcus Vinícius Cardoso da Silva Rodrigo Martins Valdemiro Rodrigues da Silva Vinícius Robson da Silva Araújo Wagner Pereira de Andrade Gerência financeira Kátia Marli Silveira Marante · Gerente Amarildo Firmino Gomes Felipe Araújo Machado Lisânia Praxedes dos Santos Thatiane Pinheiro Ribeiro Gerência de secretaria geral Maria Rita Marinho · Gerente Anderson Fernandes Angélica de Oliveira Divino Josefa Gomes M. da Glória do E. S. de Araújo Relações institucionais e projetos especiais Programa Brasil Arte Contemporânea, convênio MinC Flávia Abbud · Coordenadora Marina Terepins · Assistente Marina Scaramuzza · Assistente Projeto Setorial Integrado – Brasil Arte Contemporânea, convênio Apex-Brasil Têra Queiroz · Gerente

Marketing e captação de recursos Coordenadoras Alessandra Effori Marta Delpoio Assistentes Bruna Azevedo Gláucia Ribeiro

Produção de exposições Coordenação administrativa Vânia Mamede C. Shiroma · Coordenadora Mônica Shiroma de Carvalho · Produtora cultural Viviane Teixeira · Assistente Tecnologia e inovação Marcos Machuca · Assessor especial Anderson de Andrade Valdemiro Rodrigues da Silva



RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTRIBUIÇÕES À SOCIEDADE

Coordenação geral de comunicação André Stolarski

Créditos das imagens Os números entre colchetes se referem à ordem em que a imagem aparece na página, a partir do canto superior

Coordenação editorial Cristina Fino Editora Diana Dobránszky Assistente editorial Alícia Toffani Coordenação de design Aninha de Carvalho Felipe Kaizer Design gráfico Aninha de Carvalho Felipe Kaizer Roman Atamanczuk Assistência de design André Noboru Douglas Higa Produção gráfica Eduardo Lirani Levantamento de dados e apoio na edição [equipes da Bienal] Arquivo Histórico Wanda Svevo Diretoria e Superintendência Educativo Financeiro Marketing e Captação de Recursos Produção Cultural RH, Materiais e Manutenção Relações Internacionais e Projetos Especiais Revisão Regina Stocklen Pré-impressão e impressão Pancrom

esquerdo, em sentido horário

Amilcar Packer  pp. 47, 61 [6] Andrés Otero  p. 14 Ana Contatore  p. 33 [1] Denise Adams   2ª orelha [3], pp. 16, 20 [3], 27 [1], 29 [2], 31, 33 [2], 34, 35, 37, 39 [1], 40, 43 [4, 7], 46 Divulgação  pp. 45 [1], 49 Duas Águas  1ª orelha [1], 2ª orelha [1, 4], pp. 10-11, 19, 20 [1, 5, 6], 27 [2], 43 [3, 6], 58, 61 [1, 2, 3] Mauro Azevedo  pp. 22 [6], 45 [2], 61 [5] Natália Tonda  capa, 1ª orelha [2, 3], 2ª orelha [2], pp. 20 [2], 28 [1], 43 [1, 2, 5] Paulo Lacerda  pp. 22 [8], 61 [4 e 7] Rafael Ardoján  p. 22 [3] Rogério Canella  p. 13 Roman Iar Atamanczuk  p. 50 Simone Castro  1ª orelha [1], pp. 20 [4], 39 [2], 61 [8],


A realização da 29ª Bienal conta com a parceria estratégica do Ministério da Cultura com incentivo da Lei Rouanet

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projeto educativo

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29A BIENAL DE SÃO PAULO  RELATÓRIO DE gestão e contribuições à sociedade  2010 - 2011 29_responsabilidade_social_capa.indd 1

Fundação Bienal de São Paulo Parque Ibirapuera · Portão 3 04094 – 000 · São Paulo · SP · Brasil www.bienal.org.br

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