Rotary em Acção - Setembro 2011

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Sexta-feira, 30 de Setembro de 2011 Ano II Nº 17 Assinatura 6€ Periocidade Bimestral Director A. Soares Carneiro

www.rotary.pt

Dia Internacional da Erradicação da Pobreza

1% DO RENDIMENTO MUNDIAL ERRADICAVA A POBREZA MATERIAL DO MUNDO Manuel Pinheiro, Presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes

“O vinho português cria riqueza e postos de trabalho”


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EDITORIAL

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Editorial

ROTARY EM ACÇÃO

Rotary na Rede Em cada edição o Rotary em Acção apresenta-lhe uma página oficial, blogue ou outro espaço na rede onde pode encontrar informação importante, consultar documentos, ficar a par de novidades do Rotary em Portugal e no estrangeiro, mas também ter acesso a bons projectos e a ideias eficazes.

A. Soares Carneiro Director

A interacção que faltava

Rotary em Portugal no Facebook A PROVA QUÁDRUPLA A vida do Homem, de todos os homens e mulheres, deve girar segundo um código de ética que nos ajude a tornarmo-nos melhores homens e mulheres. Nós, os Rotários, há muitas e muitas décadas, que guiamos os nossos actos, palavras e comportamentos, em casa, no trabalho, nas escolas, nos negócios, etc., através da Prova Quádrupla, com ela avaliando, em cada instante, a rectidão dos nossos pensamentos, palavras e actos, pensando que com isso geramos maior compreensão e amizade e, logo, maior felicidade para todos. Trata-se, afinal, de encontrar uma maneira de agir e pensar de forma correcta, íntegra, ética. Com esse propósito um Rotário de Chicago criou um conjunto de regras que devem nortear tudo quanto pensamos, dizemos ou fazemos. 1) É a verdade? 2) É justo para todos os interessados? 3) Criará boa vontade e melhores amizades? 4) Será benéfico para todos os interessados? Reflectindo sobre cada uma e todas essas regras de ética, facilmente podemos constatar que elas se ajustam a todas as crenças, filosofias, religiões e ideologias. São regras simples e objectivas que devem nortear a nossa vida pessoal, profissional e pública. Se as memorizarmos e, depois, as aplicarmos em todos os nossos pensamentos, actos e comportamentos, veremos que, nas nossas relações, a confiança e a compreensão mútua se instala e a nossa felicidade aumenta. Nestes tempos de crise, de incerteza e de falta de valores é bom lembrar que os imperativos éticos devem, sempre, prevalecer sobre tudo o mais, pois só assim conseguimos gerar e desenvolver o respeito e a compreensão entre as pessoas e entre os povos dos vários continentes. Porto, Setembro de 2011

Depois de criada a página oficial de Rotary em Portugal, www.rotary.pt, revelou-se fundamental adaptar o movimento às redes sociais em voga. A página portuguesa do Rotary no Facebook tem sido, por isso, um sucesso de interacção dos rotá-

rios entre si e das actividades do Rotary com os restantes utilizadores das redes sociais. Aqui se divulga todo o trabalho do Rotary, clube a clube, distrito a distrito, com uma interacção directa e permanente num espaço privilegiado de debate.

A “transmissão” em directo das duas últimas Conferências Distritais foi um sucesso, permitindo a todos acompanharem da melhor forma o que de importante lá foi dito e comentarem em directo os momentos altos das governadorias.

Mais uma importante reunião

Convenção de Lisboa a desenhar-se

Decorreu mais uma reunião da Comissão Internacional da Convenção de Lisboa. Durante uma semana foi filmado o vídeo de promoção da Convenção, estabelecidos os pressupostos do orçamento, elaborada a lista de oradores a convidar e revisto o

programa inicial do evento e dos eventos de pré convenção. Foi ainda aprovado o logo da Convenção de Lisboa que pode ser publicado e divulgado e o tema da Convenção: “Lisboa: um Porto para a Paz”. As palavras do Chairman da

Convenção Ed. Futa demonstram os resultados da reunião: “Em doze anos como Secretário Geral de RI nunca vi uma Comissão Local tão bem preparada, unida e liderada e a sua relação com o Staff de RI e com a Comissão da Convenção é excelente”.

Nota Para que o Rotary em Acção passe a ser a voz de todos os rotários de Portugal, passam a ter à disposição o endereço electrónico rotary.comunicacao@gmail.com, para onde podem enviar notícias dos clubes, eventos programados e todas as outras informações que desejarem. Este endereço passa a servir também para envio de conteúdos para a página oficial do Rotary em Portugal.

Ficha Técnica Propriedade: Fundação Rotária Portuguesa NIF: 501129081 Morada: Rua João Machado, 100 - 3º, Salas 303/304, 3001-903 Coimbra; Edição: Gabinete de Comunicação e Imagem do Rotary em Portugal. Director: A. Soares Carneiro Design: Padrão Certo Paginação: O Progresso e Publicidade, Lda Redacção: Ana Lima e Valdemar Jorge Impressão: Diário do Minho Tiragem: 6000 exemplares Periodicidade: Bimestral Contactos: rotary.comunicacao@gmail.com, Tels.: 239 823 145 / 239 834 348, Fax: 239 837 180. Depósito Legal: 290346/09 Publicação Periódica nº 125744.


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ACTUALIDADE

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Biografias

Rotary na Imprensa Por todo o país, a imprensa local, regional e nacional reconhece o trabalho dos rotários em prol da comunidade. O Rotary em Acção dá agora a conhecer algumas das principais actividades do Rotary que fizeram notícia na comunicação social.

Joaquim Avelino dos Santos Bento

em Acção Região Bairradina

Diário de Aveiro

Jornal de Estarreja

Rádio Fundação

Algarve Noticias

Observatório do Algarve

Jornal de Estarreja

Digital de Vizela

Rádio Vizela

Rostos

Entroncamento Online

Rádio Portalegre

Rotary Curia Bairrada homenageia Anadia FC

Rotary Club de Guimarães promove palestra sobre a “Calamidade dos Incêndios“

Bagão Félix e Marinho Pinto em Estarreja a convite dos rotários

No Rotary Club do Barreiro A CIRURGIA DA OBESIDADE

“Não podemos apenas conformar; temos que agir“

Rotary Clube de Tavira promoveu palestra

Rotários vizelenses entregam prémios a melhores alunos

Rotários proporcionam férias a alunos do CERE

Rotários de palmo e meio reúnem em Estarreja

Tavira: Gala de Beneficiência com fados

Governador elogiou trabalho do Rotary Vizelense

Rotários de Portalegre e Vila do Conde atribuem José Régio a melhores alunos de Português

Joaquim Avelino dos Santos Bento, conhecido por todos como Santos Bento, nasceu em Leça da Palmeira no dia 18 de Maio de 1948. É casado com Maria Helena e pai de Paulo e Isabel. Com uma licenciatura em Engenharia Mecânica (1978), começou os seus estudos na Primária em Leça da Palmeira, Matosinhos. Seguiu-se o liceu e a Universidade em Luanda, de onde passou para a Universidade do Porto. O desporto, em especial o atletismo, sempre fizeram parte da sua vida. Filiado no Clube Ferroviário de Luanda, conseguiu bater alguns recordes provinciais e um nacional na Categoria de Júnior, nas especialidades de 100, 200, 400 metros e estafetas. Joaquim Santos Bento cumpriu serviço militar em Angola, integrando a força dos Comandos como oficial miliciano, em 1971. Residiu em Luanda de 1959 a 1979. Recém-reformado, dedicou a sua actividade profissional à Direcção Geral de Geologia e Minas: Instituto Geológico e Mineiro, Instituto Nacional de Energia Tecnologia Inovação e Laboratório Nacional de Energia e Geologia. Tinha como principais funções a gestão da frota de viaturas e a coordenação das oficinas auto, serralharia e eléctrica. O Rotary entrou na sua vida em 1998 e é hoje um dos rotários mais empenhados do Distrito. Em Novembro desse ano foi convidado para assistir a uma reunião festiva do Rotary Club da Senhora da Hora, Clube onde já foi presidente, secretário e secretario executivo. Na Governadoria também tem tido um papel preponderante: Secretaria Distrital; Vogal da Subcomissão de Captação de Recursos, da Comissão de Rotary Foundation; Vogal da Comissão de formação Rotária; Presidente e vogal da Comissão do Desenvolvimento do Quadro Social; Vogal da Comissão Relações Públicas e Imagem; Governador Assistente em 2008 /2011. Cedo deu início a um trabalho nunca antes realizado no Distrito, o tratamento estatístico de toda a informação dos clubes, um importante trabalho na definição de estratégias que dizem respeito ao Quadro Social. É também reconhecido o seu trabalho na divulgação das várias actividades dos clubes e do Distrito, através da criação de um bem sucedido blogue distrital. Joaquim Santos Bento vê no movimento rotário a procura da dignificação do ser humano. A principal razão que o fez entrar em Rotary foi a possibilidade de execução de projectos nas áreas da Educação, Saúde, Ambiente, fome e pobreza; os esforços constantes nestas áreas para acabar com os “Evitáveis”. Mas também o Companheirismo existente entre os rotários e o seu empenho em prestar serviços. “Se um dia Rotary conseguir cumprir a sua missão “Paz e Compreensão Mundial” terá sempre a vertente Companheirismo que acompanhará novos projectos para a grande família humana. O ser humano necessita sempre de uma palavra amiga. Rotary estará sempre a serviço da Humanidade”, defende.


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DESTAQUE

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Exemplo de profissionalismo

Vinho Verde – Um caso de sucesso

AUMENTOS CONSISTENTES DESDE 2000 O vinho verde representa 20% da quota de mercado em Portugal, um segundo lugar destacado, com aumentos de quota consistentes desde 2000 e com preços médios na produção a aumentar acima da inflação. Na exportação, está presente em mais de 80 mercados. O Vinho Verde representa mais de 40% das exportações de vinhos DOC portugueses engarrafados.

GRANDE APOSTA NO MARKETING A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes dispõe anualmente de um orçamento próprio de marketing próximo dos 500.000 euros, que potencia com financiamentos externos, completando um orçamento efectivo próximo de 1,4 milhões de euros. Este investimento é dirigido em mais de 70% de mercados de exportação, concentrado num grupo limitado de mercadosalvo: EUA, Canadá, Brasil, Alemanha, Reino Unido, Suíça e países Nórdicos. O tipo de investimento depende da maturidade do Vinho Verde nos respectivos locais. Em mercados onde estão numa fase de implantação, sobretudo acções formativas e de apoio à abertura de importadores: seminários, provas, visitas de jornalistas à região, presença em feiras. Em mercados maduros, onde o Vinho Verde já se encontra bem importado e distribuído, juntam-se a estas, acções vocacionadas para os pontos de venda e o grande público como sejam a promoção genérica e acções de degustação vocacionadas para o cliente final.

O Vinho Verde é único no mundo. Um vinho naturalmente leve e fresco, produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal, uma região costeira geograficamente bem localizada para a produção de excelentes vinhos brancos. Berço da carismática casta Alvarinho e produtora de vinhos de lote únicos, a Região dos Vinhos Verdes festejou em 2008 o centenário da sua demarcação. A flagrante tipicidade e originalidade destes vinhos é o resultado, por um lado, das características do solo, clima e factores sócio-económicos da Região dos Vinhos Verdes, e, por outro, das peculiaridades das castas autóctones da região e das formas de cultivo da vinha. Destes factores resulta um vinho naturalmente leve e fresco, diferente dos restantes vinhos do mundo. A REGIÃO A actual Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o noroeste do país, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. Tem como limites a norte o rio Minho (fronteira com a Galiza), a nascente e a sul zonas montanhosas que constituem a separação natural entre o Entre-Douro-e-Minho Atlân-

tico e as zonas do país mais interiores de características mais mediterrânicas, e por último o Oceano Atlântico que constitui o seu limite a poente. Orograficamente, a região apresenta-se como “um vasto anfiteatro que, da orla marítima, se eleva gradualmente para o interior” (Amorim Girão), expondo toda a zona à influência do oceano Atlântico,

fenómeno reforçado pela orientação dos vales dos principais rios, que correndo de nascente para poente facilitam a penetração dos ventos marítimos. As vinhas, que se caracterizam pela sua grande expansão vegetativa, em formas diversas de condução, ocupam uma área de 21 mil hectares e correspondem a 15% da área vitícola nacional. Questões de ordem cultural, microclimas, tipos de vinho, encepamentos e modos de condução das vinhas levaram à divisão da Região Demarcada dos Vinhos Verdes em nove sub-regiões. HISTÓRIA DO VINHO Foi no Noroeste, no coração mais povoado de Portugal desde os tempos asturoleoneses, que a densa população cedo se espalhou pelas leiras de uma terra muito retalhada. A partir do século XII existem já muitas referências à cultura da vinha cujo incremento partiu da iniciativa das corporações religiosas a par da contribuição decisiva da Coroa. A viticultura terá permanecido incipiente até aos séculos XII-XIII, altura em que o vinho entrou definitivamente nos hábitos das populações do Entre-Douro-e-Minho. A própria expansão demográfica e económica, a intensificação da mercantilização da agricultura e a crescente circulação de moeda, fizeram do vinho uma importante e indispensável fonte de rendimento. Embora a sua exportação fosse ainda muito limitada, a história revela-nos, no entanto, que terão sido os «Vinhos Verdes» os primeiros vinhos portugueses conhecidos nos mercados europeus (Inglaterra, Flandres e Alemanha), principalmente os da região de Monção e da Ribeira de Lima. No século XIX, as reformas institucionais, abrindo caminho a uma maior liberdade comercial, a par da revolução dos transportes e comunicações, irão alterar, definitivamente, o quadro da viticultura regional. (fonte: www.vinhoverde.pt)


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ENTREVISTA

Manuel Pinheiro, Presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes

“O vinho português cria riqueza e postos de trabalho” Uma nova estratégia, uma nova imagem, um redobrado sucesso. Os vinhos verdes nacionais são hoje um exemplo de vitalidade dentro e fora de portas, distinguindo-se dos restantes vinhos. O Rotary em Acção entrevistou Manuel Pinheiro, Presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que explicou quais os segredos do sucesso. Como estão actualmente os Vinhos Verdes no panorama vinícola em Portugal? Com 22.000 viticultores e mais de 600 empresas engarrafadoras, a região dos Vinhos Verdes é não só uma grande região Portuguesa mas também europeia. Em Portugal, o mercado é liderado pelos vinhos Alentejanos com 33% de quota , seguidos pelos Vinhos Verdes com cerca de 20%. Como explica o sucesso destes vinhos e o facto de terem aumentado a sua produção nos últimos anos, contrariando a tendência do sector? O Vinho Verde é distinto dos restantes vinhos. É um vinho leve, jovem e fresco. Estas características, que advém do nosso clima, dos solos e das castas de videira fazem com que este vinho tenha um lugar próprio na mente do consumidor. Na exportação passa-se o mesmo: num mundo em que imperam sobretudo os vinhos tintos, com muito álcool e madeira, o Vinho Verde aparece como algo de distinto. É um vinho muito de acordo com a gastronomia do nosso tempo, bem mais leve do que era no passado. A Comissão a que preside fez um grande investimento recentemente na promoção. Quais os principais objectivos e resultados deste investimento? O nosso investimento promocional está muito focado nos mercados externos. Portugal não cresce, aliás decresce. O nosso país consome menos vinho e consome sobretudo vinhos mais baratos. Estamos pois a investir na promoção do Vinho Verde em alguns mercados de exportação, como os EUA, o Canadá, a Alemanha, onde estamos a crescer e onde identifi-

camos oportunidades de negócio para o Vinho Verde. Que pontos positivos e negativos destaca no sector a que se dedica? O vinho português cria riqueza e postos de trabalho no interior, em locais onde não existe outro instrumento de fixação das populações. É ambientalmente responsável e é fortemente exportador. À luz disto, é com mágoa que vemos alguma vozes críticas contra o vinho. Defende a união dos produtores em detrimento da criação de novas marcas. Qual é a realidade actual? Defendemos a união ou pelo menos a partilha de custos entre agentes de toda a fileira. Os produtores têm muito a ganhar em escala, o mesmo se passando nas adegas e na área comercial. Há uma enorme concentração na distribuição e uma enorme exigência de escala e profissionalismo na exportação Quem se opõe a isto simplesmente fará um tremendo esforço inglório. A realidade actual está muito longe disto. Organizações como o Rotary podem ter um papel importante na promoção e divulgação deste importante produto nacional? De que forma? Muito importante. O vinho hoje não é apenas uma bebida quotidiana. É sobretudo um produto da nossa cultura que precisa de ser conhecido em toda a sua riqueza e diversidade, Conhecer o vinho e descobrir toda a sua diversidade é também respeitar a bebida alcoólica, a ser consumida com responsabilidade. O Rotary pode ter, e tem sido, um papel importyantissimo nesta formação dos nossos concidadão para esta forma de conhecer o vinho.

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DESTAQUE

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Dia Internacional da Erradicação da Pobreza

1% DO RENDIMENTO MUNDIAL ERRADICAVA A POBREZA MATERIAL DO MUNDO Dia 17 de Outubro comemora-se o Dia Internacional de Erradicação da Pobreza e o Rotary faz questão de assinalar esta data. Diariamente morrem milhares de pessoas por não terem com que se alimentar. Homens, mulheres e acima de tudo crianças morrem no meio de uma pobreza extrema. É importante conhecermos os números, enfrentarmos a realidade, mas mais importante é saber o que fazer para contribuir para a erradicação da pobreza. O Rotary tem vários planos em acção, ao qual todos se podem aliar e contribuir das mais diferentes formas. A alfabetização está também no centro das acções do Rotary, por se tratar de uma das questões que mais contribui para a erradicação da pobreza, e por isso é também importante analisar as acções neste campo. Segundo dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, bastaria 1 por cento do rendimento mundial para cobrir todo o custo da erradicação da pobreza material do mundo. Não é fácil calcular o valor necessário para colmatar todas estas dificuldades. No entanto, algumas comparações são possíveis: O efectivo alívio da dívida dos 20 países mais pobres do mundo custaria 5,5 bilhões de dólares, o equivalente ao custo da construção da Euro Disney; o fornecimento de educação básica para todos custa menos do que se gasta com o consumo de gelados na Europa. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento aponta algumas causas que “dificultam a recuperação dos pobres: A ausência de ordenamento do território, a existência de aglomerados populacionais informais, a má qualidade da habitação, a falta de estradas, as ligações ilegais às redes de abastecimento de electricidade, a inexistência de seguros, a falta de educação e informação”. O PNUD apontou, também, algumas medidas que deveriam ser implantadas: 1ª - Combate ao analfabetismo; 2ª - Aumento da capacidade de emprego; 3ª -Prestação de assistência sanitária; 4ª - Criação de grupos de mediação constituídos de cidadãos; 5ª - Financiamento do investimento social

através da emissão de obrigações municipais e mecanismos de reembolso previamente estabelecidos; 6ª - Recuperação das zonas degradadas das cidades; 7ª - Definição de uma abordagem participativa; 8ª - Introdução de impostos simbólicos de reduzido valor, destinados ao financiamento da solidariedade internacional.

Falta de água e subnutrição O Fórum da Aliança Mundial das Cidades Contra a Pobreza - AMCCP -, criada no início da Década das Nações Unidas para a Erradicação da Pobreza (1997 a 2006), lembra que “desde 1960, a taxa de mortalidade infantil nos países em vias de desenvolvimento foi

reduzida em mais da metade. Nos últimos 50 anos, a pobreza diminuiu mais rapidamente do que nos 500 anos precedentes. Alcançaram-se mais ganhos nos países em vias de desenvolvimento nos últimos 30 anos do que no mundo industrializado”. No entanto, muito trabalho há ainda pela frente. Nos países em vias de desenvolvimento, mais de um


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Causas e consequências da Pobreza A pobreza não resulta de uma única causa mas de um conjunto de factores: político-legais, económicos, sócio-culturais, naturais, problemas de Saúde, factores históricos ou de insegurança. Muitas das consequências da pobreza são também causas da mesma, criando o ciclo da pobreza: Fome, Baixa esperança de vida, Doenças, Falta de oportunidades de emprego, Carência de água potável e de saneamento, Maiores riscos de instabilidade política e violência, Emigração, Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis, Existência de pessoas semabrigo, Depressão.

A Fome no Mundo

bilhão de pessoas carecem de habitação adequada e estima-se que 100 milhões estejam sem abrigo; mais de 840 milhões de adultos são analfabetos e destes, 538 milhões são mulheres, praticamente dois terços dos analfabetos adultos; um quinto da população destes países não têm expectativa de vida além dos 40 anos de idade e meio milhão de mulheres morrem, anualmente, durante o parto, um índice 10 a 100 vezes mais elevado do que nos países industrializados. As mulheres e os seus dependentes constituem 80 por cento dos 18 milhões de refugiados em todo o mundo. Nos países industrializados, mais de 100 milhões de pessoas vivem abaixo do nível de rendimento da pobreza; mais de cinco milhões não têm abrigo e 37 milhões são desempregados. Quanto às crianças, 160 milhões são moderada ou severamente subnutridas e 110 milhões delas não recebem educação primária. Cerca de 1 bilhão e 200 milhões não têm acesso a água potável e, a cada ano, sete milhões morrem de doenças contagiosas curáveis e parasitárias.

Definições e Consequências da Pobreza A palavra “pobre” veio do latim “pauper”, que vem de pau (pequeno) e pario (dou à luz) e originalmente referir-se-ia a terrenos agrícolas ou gado que não produziam o desejado. Apesar da pobreza mais severa se encontrar nos países subdesenvolvidos esta existe em todas as regiões. Nos países desenvolvidos manifesta-se na existência de sem-abrigo e de subúrbios pobres. A pobreza pode ser absoluta ou relativa. A pobreza absoluta refere-se a um nível que é consistente ao

longo do tempo e entre países. O Banco Mundial define a pobreza extrema como viver com menos de 1 dólar por dia e pobreza moderada como viver com entre 1 e 2 dólares por dia. Estima-se que 1 bilhão e 100 milhões de pessoas a nível mundial tenham níveis de consumo inferiores a 1 dólar por dia e que 2 bilhões e 700 milhões tenham um nível inferior a 2 dólares. A percentagem da população dos países em desenvolvimento a viver na pobreza extrema diminuiu de 28 para 21 por cento entre 1990 e 2001. Essa redução deu-se fundamentalmente na Ásia Oriental e do Sul. Na África sub-saariana o PIB per capita diminuiu 14 por cento e o

- 840 milhões de pessoas sofrem de subnutrição crónica. - Entre elas, 200 milhões de crianças menores de cinco anos padecem de deficiência aguda e crónica de proteínas e energia. - Nas últimas 3 décadas, a nível mundial, a produção de alimentos aumentou a um ritmo mais rápido do que a população. No entanto, no mundo em desenvolvimento, só uma em cada cinco pessoas tem acesso ao mínimo necessário para satisfazer as suas necessidades alimentícias básicas. - 20 mil morrem por dia de fome.

número de pessoas a viver em pobreza extrema aumentou de 41 para 44 por cento entre 1981 e 2001. Outras regiões conheceram poucas ou nenhumas melhorias. Outros indicadores relativos à pobreza estão também a melhorar. A esperança de vida aumentou substancialmente nos países em desenvolvimento após a segunda guerra mundial e diminuíram a diferença face aos países desenvolvidos onde o progresso foi menor. Entre 1950 e 1999 a literacia mundial aumentou de 52 para 81 por cento, tendo o crescimento da literacia feminina sido responsável pela maior parte da melhoria.

DESTAQUE

Programas do Rotary: Ensinar a produzir O conselho director do Rotary International resolveu dar alta prioridade ao combate à fome no mundo, insistindo nos projectos de assistência aos idosos e às mães com crianças pequenas. Uma das primeiras iniciativas do Rotary foi a “Semana dos Meninos e Meninas” patrocinada pelo Rotary Club de Nova York, nos EUA, em 1919. A iniciativa pioneira de oferecer merenda escolar foi a precursora dos programas de pequeno-almoço e almoço nas escolas da rede pública. Projectos 3-H (Health, Hunger and Humanity) Subsídios “Saúde, Fome e Humanidade” 3-H – Financiam projectos de grande porte, de um a três anos de duração, que combatem a fome, melhoram as condições de saúde ou promovem o desenvolvimento humano. Subsídios de planeamento deprojectos 3-H – subvencionam actividades de planeamento conduzidas por Rotary Clubs e Distritos com a finalidade de implementar projectos 3-H de grande porte e impacto significativo. Prioridade à Fome O conselho director do Rotary International resolveu dar alta prioridade ao combate à fome no nosso planeta. O programa “Saúde, Fome e Humanidade” (3-H) da Rotary Foundation outorga subsídios de grande vulto para projectos internacionais que visem melhorar as condições de saúde, aliviar a fome e promover o desenvolvimento como melhoria da qualidade de vida através do aumento da capacidade de auto-suficiência. Saúde Pública Muitos clubes e distritos travam lutas contra a malária, tuberculose, cegueira, sarampo, raiva ou sida. No entanto, o Rotary tem consciência de que a saúde passa também pelo bemestar psicológico. A intervenção do Rotary na saúde pública passa por: Mais facilidade de acesso a vacinas e tratamentos, Mais correcção de lábios leporinos e membros defeituosos, Mais assistência prénatal, Mais cataratas operadas, mais visão para quem pode voltar a ver. Programas Pró-Paz Programas Pró-Paz – subsidiam parcialmente conferências internacionais sobre resolução de conflitos e maneiras de fomentar o estabelecimento da paz. Bolsistas Rotary pela paz mundial – todos os anos, cerca de 70 novos bolsistas são seleccionados para frequentarem Mestrados num dos sete Centros Rotary de Estudos Internacionais, na área da paz e resolução de conflitos. Em 2002-03, 69 bolsistas de 30 países estudaram em sete Centros Rotary, com um investimento de mais de dois milhões de euros.

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FRP

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Eliminatórias em Ponta Delgada, Porto e Cascais

5.º Concurso de Canto Lírico gera grande expectativa

O 5.º Concurso de Canto Lírico 2011 da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) arrancou na última semana de Setembro, com as provas eliminatórias a terem lugar no Conservatório Regional de Ponta Delgada, Escola Superior de Música, Artes e Espectáculos, no Porto e no Centro Cultural de Cascais. A fase seguinte, as semifinais, terão lugar em Lisboa, no dia 14 de Outubro, às 18h30, no Palácio Foz (Sala dos Espelhos) e no Porto, no mesmo dia e hora, na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo. As entradas são livres. A grande final do concurso realizar-se-á no dia 17 de Outubro, às 21h00, no São Luíz Teatro Municipal (Jardim de Inverno). O concurso que possibilita que jovens cantores líricos de grande talento possam mostrar o seu valor é organizado pela Fundação Rotária Portuguesa (Felizardo Cota); Rotary Club Lisboa Estrela (Medeiros Sousa); Rotary Club de Cascais (Horácio Brito); Rotary Club do Porto Foz (Cecília Sequeira); Rotary Club de Ponta Delgada (Ilda Braz); Rotary Club de Angra do Heroísmo (Maria Lemos de Meneses); Escola de Música do Conservatório Nacional (professor José Brandão); Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo (Porto), dra. Cecília Sequeira e Conservatório Regional de Ponta Delgada (professora Raquel Ramos). Sobre o concurso deste ano Medeiros de Sousa sublinha que «atendendo à excelente qualidade dos concorrentes admitidos, prevê-se que o concurso venha a atingir um nível muito elevado» e acrescenta «como nas edições anteriores, os prémios a concurso são bolsas de estudo, patrocinadas por diversas instituições e empresas mas administradas pela FRP que pretende desta forma contribuir para o aperfeiçoamento musical artístico dos jovens cantores que se distinguirem». Para que alunos, professores e escolas de música possam inteirar-se deste ambicioso projecto está disponível o sítio [www. concursocantofrp.com]. Neste endereço está também disponível o alinhamento do programa para os dias das eliminatórias, com pequenas biografias dos participantes e o alinhamento musical que vão interpretar [http://www.concursocantofrp.com/ resultados/2etapa.html]. «Espera-se que se torne mundial em 2013, com a final em Lisboa, durante a Convenção de Rotary Internacional que se realizará de 23 a 26 de Junho desse ano, que reunirá mais de 30.000 rotários de todo o mundo», explica Medeiros de Sousa, que afirma: ainda «estamos a diligenciar para que nessa edição do concurso, participem jovens cantores líricos portugueses e estrangeiros (todos também anteriormente premiados) apoiados na sua deslocação e alojamento em Lisboa por clubes rotários dos respectivos países, pertencentes aos 5 continentes, o que dará ao concurso um âmbito realmente mundial».

No Hotel das Termas – Curia

Assembleia de Representantes da FRP no dia 22 de Outubro A primeira Assembleia de Representantes da Fundação Rotária Portuguesa (FRP), do ano rotário de 2011/2012, realiza-se no próximo dia 22 de Outubro, no Hotel das Termas, na Curia. A ordem de trabalhos prevê o início da assembleia às 15h00. Segue-se às 16h40, pausa para café e às 17h00, homenagem aos anteriores administradores da FRP. Antes do encerramento do encontro às 18h30, tem lugar (17h30) a sessão “A Palavra ao Representantes”.

ROTARY EM ACÇÃO

À conversa com os clubes rotários de Praia da Vitória e Trofa

Novas tecnologias privilegiadas na comunicação com os clubes Duriana Clara Pamplona das Neves Meneses e Victor Manuel Oliveira Araújo Boucinha são, respectivamente, os presidentes do Rotary Club da Praia da Vitória (Açores) e do Rotary Club da Trofa no ano rotário de 2011/2012. O “Rotary em Acção” dá continuidade às entrevistas com os clubes e ouviu os dois rotários, a propósito da relação que os clubes têm com a Fundação Rotária Portuguesa (FRP). No decorrer da conversa foram ainda auscultadas as opiniões dos dois presidentes a propósito do trabalho desenvolvido pela fundação e da implementação do novo Regulamento para Candidatura a Projectos de Apoio da FRP.

Duriana Meneses: louvar quem administraa fundação com escassez de meios A presidente do RC Praia da Vitória (Açores) Duriana Clara Pamplona das Neves Meneses, sobre o relacionamento que o clube tem tido ao longo dos anos com a FRP revela que o clube teve, durante muitos anos «apoio da Fundação na atribuição de uma e mais tarde de outras duas bolsas de estudo a alunos carenciados do concelho, quando a orientação da Fundação era outra». A presidente do clube constatou ainda as dificuldades que os clubes mais pequenos sentem por falta de meios e referiu que «voltouse ao critério antigo: só tem apoios quem comparticipar. Assim, vamos pagando as nossas modestíssimas contribuições à Fundação, que sempre ajudarão outros clubes mais numerosos, dinâmicos e eficazes. Notese que só temos a louvar o trabalho da Fundação em geral, e daqueles que a administram com escassez de meios, certamente». Quanto ao trabalho que a Fundação tem desenvolvido ao longo dos seus 52 anos, a presidente do RC Praia da Vitória afirma que a «Fundação é fundamental na actividade rotária no conjunto das três regiões, incluindo as duas insulares. E é felizmente daquelas que vive por si e não pendurada no Estado. Agradecemos e estamos reconhecidos pelo apoio que nos deu durante os anos em que tal foi possível, mas cremos que deveria ser alterado actual critério». Questionada sobre como deve a FRP proceder para melhorar a sua relação com os clubes e tornar-se cada vez mais um instrumento de acção dos clubes rotários portugueses,

Duriana Meneses diz: «a Fundação poderia – se para tal tiver meios, naturalmente – considerar candidaturas para bolsas de estudo a alunos carenciados, pagas por ela a 100%, ainda que modestas, nos concelhos em que os respectivos clubes não pudessem comparticipar pelas suas circunstâncias específicas». Quanto à possibilidade do RC Praia da Vitória aproveitar as facilidades do novo Regulamento para a Candidatura aos Projectos de Apoio, a presidente do clube sustenta «não é pensar, mas antes não o podemos fazer, uma vez que já é obra para nós pagar os per-capitas, quanto mais ir além disso».

Victor Manuel Boucinha: Encontramos na Fundação um parceiro sempre pronto a apoiar os nossos projectos Demos início à conversa com o presidente do RC Trofa abordando a relação do clube com a FRP. Neste contexto Victor Manuel Boucinha sustenta que «o RC Trofa é um clube recente mas, nos poucos anos de actividade, tem descoberto sucessivas oportunidades de ajudar a comunidade e uma delas é através dos apoios da Fundação Rotária Portuguesa. A grave crise das empresas portuguesas e a diminuição dos apoios do Estado têm-se tornado no maior desafio para os clubes rotários e consequentemente para a FRP, no entanto, o RC Trofa tem encontrado na fundação um parceiro sempre pronto a apoiar os nossos projectos e sempre presente nos momentos necessários, razão pela qual podemos considerar que a nossa relação é de estreita colaboração. Interpelado sobre como pode a Fundação ser o instrumento de acção dos clubes rotários Victor Manuel Boucinha atesta que o clube «avalia o

trabalho desenvolvido pela Fundação como bastante positivo, mesmo num período em que a Acção Social do Estado português foi bastante abrangente. O apoio concedido a estudantes com dificuldades económicas é de elevado mérito, bem como outras ajudas menos visíveis. Nos tempos que se aproximam, o trabalho da Fundação será ainda mais premente e terá ainda mais impacto na comunidade. Na nossa opinião, será nos momentos de maiores dificuldades que o trabalho de todos nós, rotários, será mais valorizado, sobretudo nas áreas em que o apoio do estado será mais ausente como é o caso da cultura, educação e ação social. Sobre a forma como a FRP pode agilizar a sua com os clubes o presidente do RC Trofa revela sem duvida que a «Fundação é um instrumento de acção dos clubes rotários portugueses. Qualquer clube que pretenda desenvolver as suas atividades com o suporte da Fundação Rotária Portuguesa, encontra todo o apoio necessário, não há dúvidas quanto a isso». E acrescentou «a questão será perceber porque é que os clubes não se envolvem mais. Uma das respostas poderá estar no facto de a actividade rotária ser desenvolvida em regime de voluntariado pois todos os companheiros têm as suas vidas profissionais e as suas limitações de tempo. Uma sugestão que poderá intensificar a relação com a Fundação é promover a comunicação, via e-mail, com cada companheiro, individualmente, a par com a divulgação efectuada aos clubes. Será uma forma de a Fundação se manter mais presente na vida de todos nós. A partilha dos projectos, das dificuldades e das realizações deverá também contribuir para aproximar a Fundação dos companheiros dos Distritos 1970 e 1960».


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ROTARY EM ACÇÃO

FRP

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Entrevista a Diamantino Gomes, presidente do CA da FRP

“Rotary é continuidade mas também mudança” O arranque do ano rotário 2011/2012, o programa de acção para os próximos três anos e o novo Regulamento de Candidatura a Projectos de Apoio da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) constituíram o ponto de partida para a conversa que o “Rotary em Acção” teve com José Diamantino Martins Gomes, presidente do Conselho de Administração da Fundação Rotária Portuguesa no próximo triénio, que tomou posse em Julho. O objectivo da conversa é, não só, contribuir para o melhor entendimento da acção da Fundação, mas também, perceber o que Diamantino Gomes pensa do movimento rotário e o que perspectiva ser a acção da instituição para os próximos meses. Diamantino Gomes, rotário experiente, que foi governador do Distrito 1970 no ano de 2004/2005, e no último ano rotário vice-presidente da FRP, conheceu o movimento em Luanda, onde foi bolseiro do RC Luanda (1963 a 1975). A caminhada rotária iniciou-a ao integrar o núcleo fundador do Rotaract Club de Luanda, em 1970 e percorreua até chegar em 1986 ao RC Senhora da Hora com a classificação de Cirurgia Geral Oncologia. Desde essa data cumpriu com o desempenho de várias funções no movimento rotário que tem na sua génese o lema “Dar de si antes de pensar em si”. Rotary em Acção (R.A.) – A caminhada rotária que fez levou-o à recente tomada de posse como presidente da FRP. No entanto, passou por diversos cargos rotários, nomeadamente, o de Governador e vice-presidente da fundação, que lhe trouxeram um acumular de experiência e vivência rotária. O que podem esperar os rotários do novo presidente da FRP? Diamantino Gomes (D.G.) – Como alguém disse, e muito bem, o acumular de experiência crítica por parte do Ser Humano em qualquer matéria ou assunto da Vida, capacita-o para o desempenho das tarefas que lhe compete executar. O facto ter sido bolseiro de Rotary, e por essa razão ter tido vários contactos desde a minha juventude com a organização da qual fui um dos beneficiários, desde cedo me interessou ir conhecendo o movimento rotário. O facto de ser rotário há cerca de 25 anos, e de ter sido Vogal do Conselho de Administração da FRP durante cerca de 5 anos, mesmo antes de ter desempenhado o cargo de Governador do Distrito 1970 deram-nos, sem sombra de dúvida, um capital de conhecimento sobre o Rotary em Portugal, que certamente nos ajudará a desempenhar melhor o cargo de Presidente da FRP. Nessa medida, e baseado em todo esse conhecimento iremos procurar trabalhar, tal como o temos feito até aqui, com dedicação, empenho,

serenidade e sobretudo o maior respeito pelo espírito dos fundadores da FRP, e pelo trabalho de todos os rotários que nos clubes do nosso País amam a Fundação Rotária Portuguesa, e vivem Rotary de uma maneira dedicada interpretando como exemplos vivos do verdadeiro Ideal de Servir. R.A. – Já delineou um programa de acção para os próximos três anos? O que é que vai mudar na actuação do CA da FRP D.G. – Rotary é continuidade mas também mudança. Continuidade na acção e no espírito de serviço. Embora sendo Rotary uma organização centenária, como organização viva que é, o movimento vai- se adaptando às circunstâncias do tempo e da sociedade. A Fundação Rotária Portuguesa fazendo parte de Rotary, e sendo constituída e dirigida por rotários também soube ao longo dos seus 52 anos de existência, ir adaptando-se à evolução da sociedade portuguesa. E foram vários os sinais dessa adaptação. Podermos alterar a forma de executar os programas da FRP, mas o espírito e os objectivos da FRP mantêm-se os mesmos, porque a eles estamos estatutariamente comprometidos. R.A. – No anterior mandato foi lançado um modelo estratégico que resultou no novo Regulamento de Can-

didatura a Projectos de Apoio da FRP. Os clubes têm estado a aderir, mas ainda com expressão pouco elevada. Que táctica tem pensado para atrair os clubes para esta nova estratégia de apoio? D.G. – Apesar de as circunstâncias sociais e económicas da nossa sociedade serem desfavoráveis, o sistema educativo em Portugal evoluiu no bom sentido. O ensino é obrigatório e acessível a todos os jovens, de modo muito diferente do que era na última metade do séc. XX. E nesta primeira década do séc. XXI as alterações no sistema educativo foram muito positivas e significativas. Em contrapartida as condições sociais e económicas das famílias portuguesas pioram, por razões por demais conhecidas. O Conselho de Administração da FRP, atento à sociedade e sobretudo às aspirações dos clubes e dos rotários de Portugal, fez uma reflexão sobre isso, e elaborou uma nova estratégia de acção, elaborando um novo Regulamento de Candidatura a Projectos de Apoio da FRP. Esse regulamento foi enviado para todos os clubes para reflexão e discussão, sendo aprovado em Assembleia de Representante em Fátima em 17 de Outubro de 2009. Registamos que existe ainda algum deficit de conhecimento e falta de informação em muitos rotários de vários clubes. Para ultrapassar essa falta de informa-

ção, e esclarecer com os companheiros interessados a forma de se envolverem mais com a FRP utilizando os diversos programas e recursos da Fundação para apoio dos projectos e programas dos clubes, iniciámos no passado ano rotário os Encontros sobre FRP reunindo os Representantes de vários clubes de determinada zona, aproveitando a reunião normal de um desses clubes. Iremos continuar com essa acção presencial nos clubes, mas iremos continuar a utilizar, de forma mais intensa, os mecanismos próprios de comunicação da FRP com os clubes. Também estamos a sensibilizar e a procurar envolver de modo regular, todos os Past-Governadores e ex-Administradores, que tendo um capital de experiência e informação relativamente à FRP, sejam os arautos do reforço de ligação dos clubes com nossa Fundação. R.A. – As reuniões descentralizadas do Conselho de Administração da FRP tiveram sucesso no anterior mandato. Vai dar continuidade a esta forma de interacção com os clubes? D.G. – Naturalmente que sim, e a próxima vai ser no Algarve. Procuramos que sejam o mais excêntricas possíveis relativamente à sede da FRP. O que é difícil é compatibilizar as disponibilidades de tempo dos diversos Administradores, a começar por mim próprio, com as deslocações e a logística inerente a essas reuniões.


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DISTRITO 1960

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ROTARY EM ACÇÃO

Organizado pelos dois distritos

Rotaract Portugal Trip 10 nacionalidades diferentes

Festejos em Honra de S.João de Deus

Mafra em Festa O Rotary Club de Mafra participou mais uma vez nos festejos em honra de S. João de Deus. Esta tradicional festa realiza-se no lugar da Achada, onde se localiza a sede do clube e conta com a colaboração de uma grande equipa de voluntários, que contribui muito para o seu sucesso e animação.

Loures

A Juventude e as Novas Gerações O Rotary Club de Loures organizou uma palestra subordinada ao tema rotário do mês de Setembro – A Juventude e as Novas Gerações. O tema foi abordado por Maria Eugénia Coelho, directora da Escola Luís de Sttau Monteiro - que tem mais de 1000 alunos -, com mais de 25 anos de experiencia na área do ensino e conhece melhor do que ninguém os problemas e as necessidades da comunidade escolar. Esta palestra, seguida de um jantar festivo, contou ainda com a presença da vereadora do Departamento de Coesão Social da Câmara Municipal de Loures, Sónia Paixão, bem como do Presidente da Associação Luís Pereira da Mota – Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que apoia crianças e idosos -, José Maria Lourenço. Foi uma sessão bastante interactiva, que despertou o interesse dos cerca de 30 companheiras e companheiros do clube que não quiseram deixar de participar.

Decorreu mais um Rotaract Portugal Trip, organizada pelos distritos 1960 e 1970 do Rotaract, e que contou com 13 participantes de 10 diferentes nacionalidades (Líbano, Lituânia, Eslovénia, Turquia, Grécia, Holanda, El Salvador, Bósnia e Herzegovina, Sérvia e Ucrânia). O programa teve início em Alter do Chão, com a participação do Rotaract Club de Castelo Branco. Aqui os participantes visitaram as Coudelarias Reais, a praia fluvial da Ribeira Grande e a respectiva vila. Seguiu-se a cidade templária de Tomar, com

passagem e visita a Constância e ao Castelo de Almourol. Continuaram para Norte rumo a Coimbra, onde foi efectuado um percurso apeado pela área da Universidade e uma visita à Biblioteca Joanina. Em regra, as Rotaract trips incluem um almoço internacional. Este consiste na confecção, por parte de todos os visitantes, de um prato típico do seu país. No nosso caso, a “prova” teve lugar em Estarreja Terminaram a jornada com uma visita à praia de Espinho. A Espinho seguiu-se o Porto. Aqui visitaram a zona ribeirinha e o Par-

que e Museu de Serralves. Aproximava-se a fase final da viagem e, ao final da tarde de 1 de Setembro, depois do Porto, desceram a Lisboa. Na capital visitámos alguns dos locais mais emblemáticos da cidade, como o Castelo de São Jorge, Graça, Rossio, Baixa, Bairro Alto, Belém e Parque das Nações. A última tarde foi passada em Sintra, na companhia do Rotaract Club de Sintra, realizando-se nessa noite o jantar de despedida, em Lisboa, que contou novamente com a presença dos clubes de Lisboa-Olivais, Amadora e Lisboa.

Mérito e Excelência

Prémios escolares em Algés

Rotary Club de Torres Vedras

“Uma Estratégia para Portugal” O Rotary Club de Torres Vedras organizou um jantar palestra, cujo convidado - Henrique Neto - abordou o tema “Uma Estratégia para Portugal”, dando a sua visão de empresário para o futuro do nosso país. Na sua intervenção, Henrique Neto explicou que a estratégia para Portugal passa por ter um sector produtivo moderno, virado essencialmente para a exportação e baseado nos conceitos de inovação e mudança, tema tratado no seu livro que será publicado em breve.

O Rotary Club de Algés, no mês dedicado às Novas Gerações reconheceu o Mérito e a Excelência de 4 Jovens, alunos da Escola Secundária de Miraflores (Algés),

Neste jantar, participado e pleno de espírito rotário, o Rotary Club de Algés contou com a presença da Directora da Escola Secundária de Miraflores, Isabel Carvalho, de

familiares dos três ex-Companheiros falecidos patrocinadores dos prémios e do Companheiro PGD Joaquim Gonçalves que entregou o prémio com o seu nome.


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DISTRITO 1960 11

ROTARY EM ACÇÃO

Tavira

Palestra sobre direitos de autor O Rotary Club de Tavira organizou uma Palestra com Paulo Santos, Director Geral da FEVIP, subordinada ao tema “Impacto da viciação dos direitos de autor ao nível do emprego e receita fiscal”. Paulo Santos tem um currículo notável na área de Direito, com uma pós-graduação em Direito da Comunicação pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Actualmente, assume o cargo de director Geral da Associação Para A Gestão De Direitos De Autor, Produtores E

Editores e é responsável por todas as funções inerentes à Gestão Colectiva de Direitos de Autor e Conexos, que representa mais de 600.000 obras audiovisuais. Em Setembro de 2007, foi nomeado pelo Governo Português para integrar o Grupo de peritos EU, como representante do sector privado, no projecto “Strengthening the IPR enforcement of EU industry and SMEs, Workshops on Best Practices of support measures by MS and private sector. Foi também nomeado pelo Gover-

no Português para a Comissão de Mediação e Arbitragem dos Direitos de Autor e ainda Representante da indústria audiovisual em vários processos de transposição para a ordem jurídica interna das Directivas, Investigador da Polícia Judiciária e Consulto na área de detecção de fraude em sinistros para a actividade Seguradora. Foi uma sessão muito interessante, que despertou a atenção da plateia e a fez participar activamente no debate das questões.

MAFRA

III Tertúlia - A Maçonaria interior e Rotary exterior

Teve lugar no Auditório D. Pedro V - cedido pela Câmara de Mafra - a “III Tertúlia” do ciclo organizado pelo RC de Mafra e dedicado à celebração do centenário da Maçonaria no Concelho. Luís Arriaga, apresentando-se como mestre maçon, caracterizou a Maçonaria esquematizando-a

em duas classes: regularidade e irregularidade. Na Regularidade inscreveu todos os Irmãos que se revêem em qualquer um dos 3 livros sagrados - Torah, Corão e Bíblia; e na Irregularidade os Irmãos que se revêm em qualquer outra base legal que descreva o Grande Arquitecto de todas as coisas.

Sendo a Maçonaria alvo de grande desconhecimento e desconfiança por parte da população em geral, sentimentos causados sobretudo pelo secretismo em que esteve envolvida durante muitos anos, o compº Luís Arriaga começou por explicar que, em Portugal, foram o Estado e a

Igreja que mais contribuíram para a sua exclusão. De seguida, referiu que a Maçonaria é: Iniciática, Ritualística, Universal, Filosófica e Fraternal. Iniciática, porque proporciona aos seus membros um percurso de aprendizagem; Ritualística porque segue os seus rituais próprios nos diferentes níveis de inserção – Aprendiz, Companheiro e Mestre; Universal porque tem como pretensão a inserção de todas as famílias e de todos os Homens do Mundo; Filosófica porque exige que toda a sua prática se baseie em conhecimentos científicos e, por fim, Fraternal, uma vez que cada maçon deve ver cada homem ao seu lado como um irmão. Após a apresentação da Maçonaria, José Carlos Estorninho fez uma intervenção acerca do Movimento Rotário, destacando a sua fundação, em 1905, por Paul Harris e dois companheiros maçons, com o objectivo de contribuir para a Paz e para a Compreensão Mundiais. A pedra de toque de Rotary é Dar de Si sem Pensar em Si, sendo uma instituição aberta

a todas as pessoas, que podem entrar por convite, mas que devem ser uma referência na sua comunidade, explicou o compº José Carlos Estorninho. É ainda de salientar que o Rotary é um Movimento apolítico, não-religioso e sem discriminação racial, que procura Homens de Bem. Em jeito de conclusão, o painel de convidados afirmou que a Maçonaria e o Rotary são organizações complementares, cujo único ponto de contacto é, efectivamente, o lema, uma vez que ambos os movimentos dispõem de mecanismos distintos para a sua organização e para a sua actividade. A Maçonaria continua a ser uma Instituição com um elevado nível de rigidez e essencialmente fechada, que pretende ajudar os seus membros a realizar o seu percurso pessoal de crescimento, enquanto que o Rotary é uma associação aberta e pública de profissionais que servem os interesses da sua comunidade, enquanto praticam um são companheirismo.

Organização conjunta

Rotary Club Lisboa-Olivais

A cirurgia da obesidade em debate no Barreiro

Passeio Anos 60

O Rotary Club do Barreiro organizou uma reunião conjunta com os clubes rotários da Moita, Sesimbra e Seixal, cujo principal tema foi “A cirurgia da obesidade”. O tema foi abordado pelo Presidente do clube, Pedro Gameiro, que apresentou cinco curtas-metragens acerca da cirurgia bariática, nome técnico dado a este tipo de cirurgias. No primeiro filme foram explicadas as indicações específicas e os resultados finais destas operações, enquanto que no segundo foi feita uma apresentação animada da cirurgia com banda gástrica, que o palestrante afirmou já estar em desuso. Na terceira curta-metragem foi mostrado um outro esquema, mas desta vez da gastroplastia com bypass intestinal, as operações que se fazem actualmente, que fez a introdução para o quarto filme, no qual foram mostradas imagens reais da intervenção cirúrgica por laparoscopia, os passos seguidos e a evolução. Para terminar, foi mostrado o testemunho real de uma doente que se submeteu a esta cirurgia e mostrou a sua perda de peso, que tem vindo a ser progressiva.

No dia 1 de Outubro terá lugar um Passeio dos Anos 60 de automóveis antigos, organizado pelo Rotary Club Lisboa-Olivais. O evento terá início às 09h00 na Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, e estão previstas diversas actividades, entre as quais uma Visita ao Museu de Caça Viva “Eng. Valentim Fernandes Santos”, em Cachoeiras e às Estátuas de terracota no Buddhaeden - Jardim da Paz, no Bombarral. Para terminar, terá lugar um jantar festivo no restaurante “Elo Social”, animado pelo concerto da Orquestra Ligeira do Exército.


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DISTRITO 1970

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ROTARY EM ACÇÃO

Palestra em GUIMARÃES

Águeda

Leitão à Bairrada Solidário O Rotary Club de Águeda organizou mais uma Festa/Almoço Rotário do Leitão à Bairrada, no dia 10 de Setembro, pelas 13 horas. Este evento coincidiu com a Festa do Leitão à Bairrada que engloba a 14ª Feira de Gastronomia e Artesanato, organizada pela Associação Comercial de Águeda (ACOAG). Uma vez mais, o jovem, mas muito ativo, Interact Club de Águeda, com a colaboração do Rotaract e Rotary esteve em movimento na Festa do Leitão. A iniciativa teve como principal objectivo a angariação de fundos para financiar as acções de carácter social do clube, mas revestiu-se de actividades variadas que contaram com a participação de muitas crianças (atelier de pintura, pinturas faciais, moldagem de balões e caça ao tesouro). O ponto alto da actividade foi na tarde de domingo, dia 11, em que as crianças do Centro de Acolhimento Temporário, do Centro Social e Paroquial de Recardães, a convite do Interact Club de Águeda, desfrutaram de uma tarde de convívio diferente. Tiveram a oportunidade de visitar a Festa do Leitão, participar nas várias actividades e lancharam o delicioso prato de leitão.

Clube de Águeda

Apoio solidário “+ Solidariedade” O Rotary Club de Águeda decidiu criar um apoio solidário intitulado “+ Solidariedade”, ao qual se puderam candidatar todas as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho e a Santa Casa da Misericórdia, que até à data de candidatura, tivessem utentes idosos com rendimentos inferiores, iguais ou equivalentes à Pensão Social. O apoio será de 50 euros mensais por utente, desde Outubro de 2011 até Julho de 2012, contemplando cinco candidaturas. A apreciação das candidaturas, entregues até 15 de Setembro, efectuou-se através de um júri constituído, conforme regulamente elaborado para o efeito. Neste sentido, também foi assinado um protocolo com a Presidente da União das IPPS de Águeda (UCIPSS), Dr.ª Carla Ferreira. Para o Rotary Club de Águeda e seu Presidente, António Celestino de Almeida, esta é uma acção que visa contribuir e colaborar com o esforço e vontade solidária das IPSS que mais se preocupam com o apoio aos mais desfavorecidos e muitas vezes esquecidos. É um projecto do clube que tem como objectivo atender às dificuldades da comunidade onde se insere e que se consubstancia no lema para este ano Rotário “Conheça a Si Mesmo para Envolver a Humanidade”.

Para cadeira de rodas

Angariação de fundos em Famalicão Na sequência do programa da Festa do Associativismo e Juventude 2011, o Rotaract Club de Vila Nova de Famalicão, com o apoio do Interact Club, conseguiu concretizar um sonho. Após seis meses de angariação de fundos para a tão desejada cadeira de rodas do pequeno Pedro Martins de Vale de S.Cosme, a cadeira foi entregue no dia 17 de Setembro.

A CALAMIDADE DOS INCÊNCIDOS EM PORTUGAL Ainda em plena época de incêndios, o Rotary Club de Guimarães (RCGMR) promoveu a realização de uma interessante palestra sob o tema “A Calamidade dos Incêndios em Portugal”. Inserida no âmbito da Avenida dos Serviços à Comunidade, esta iniciativa decorreu no Hotel de Guimarães, contando com a presença de muitos companheiros do clube e de alguns convidados. O comandante dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, Bento Marques, foi o principal orador da noite, secundado pelo Inspector da Policia Judiciária de Braga António Macedo, que é também comandante dos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho. Bento Marques começou por lembrar que o concelho de Guimarães é servido nesta área por dois corpos de bombeiros: o das Taipas, que abrange 27 freguesias, e o de Guimarães, que cobre as restantes 42 freguesias, cuja área verde é de cerca dez mil hectares. Para este comandante dos bombeiros de Guimarães a época de incêndios já não se circunscreve temporalmente aos meses de Junho a Setembro pois a realidade dos últimos anos tem demonstrado que há cada vez mais incêndios nos meses de

Março, Abril e Maio e até mesmo em Outubro e Novembro. Debruçado sobre dados estatísticos, Bento Marques concluiu que desde 2009 que os incêndios têm vindo a diminuir em Portugal e na região de Guimarães. Porém, em Guimarães, houve mesmo assim mais incêndios em 2010 e em 2011 do que a média nacional. Para Bento Marques uma das causas mais significativas para o elevado número de incêndios nesta região tem a ver com as queimas descontroladas. Parte significativa da população continua a pensar, mas erradamente, que o caminho mais barato e mais fácil para limpar as suas matas é através do fogo que grande parte das vezes as-

sume proporções incontroláveis, obrigando à intervenção dos bombeiros. Para este comandante é urgente que as populações se consciencializem de uma vez por todos que não podem fazer queima de resíduos agrícolas na denominada época de incêndios. Urge também que os proprietários façam uma limpeza regular dos seus montes e que abram caminhos para facilitar o acesso de veículos dos bombeiros em caso de incêndio. Bento Marques terminou a sua intervenção apontando o exemplo da zona verde da Penha que tem sido alvo de limpeza cuidada, enaltecendo o papel da câmara de Guimarães na preservação deste ex libris verde de Guimarães.

Projecto do Distrito

Angariação de fundos para oferecer equipamento ao IPO O projecto dos cônjuges deste ano rotário, liderado por Isabel Goes Madeira consiste na aquisição de um equipamento clínico – um Pleurovideoscópio / Toracoscópio e respectivos acessórios – para oferecer ao IPO de Coimbra. Este aparelho, de que o IPO de Coimbra ainda não dispõe, permite disponibilizar aos doentes as mais recentes técnicas de diagnóstico e terapêutica cirúrgica, destinadas à intervenção na área da pneumologia oncológica. A Governadoria solicita a

cada Clube do Distrito uma angariação de, pelo menos, 150 euros. A forma de o Clube obter esta verba ficará inteiramente ao critério dos respectivos cônjuges e da sua criatividade. O custo total do referido equipamento é de 25.000 euros, mas como se admite que a contribuição total obtida não perfaça esta quantia, este projecto foi candidatado a um “Subsídio Global da Rotary Foundation”. Este é proposto pelo Distrito, tem como parcei-

ro internacional o Distrito 4420 (Brasil) e os cônjuges/Casa da Amizade são parceiros nacionais. Desta forma, prevêm não esgotar a verba total das contribuições, dedicando o remanescente em apoio ao IPO do Porto. De acordo com Isabel Goes Madeira, “cremos que se trata de um Projecto que se insere numa área que sensibiliza qualquer um de nós e cuja finalidade nos parece ser, por isso, consensual. Contamos, assim, com a vossa colaboração”.


SETEMBRO > OUTUBRO 2011

ROTARY EM ACÇÃO

DISTRITO 1970 13

Reconhecimento aos melhores alunos

Alunos na Assembleia da República O Rotary Club de Oliveira de Azeméis promoveu uma visita ao Instituto Superior Técnico de Lisboa e à Assembleia da República, integrada na actividade Prémio de Mérito Escolar 2010/2011, já na sua 12ª edição. Dez dos melhores alunos do ensino básico e secundário do concelho, acompanhados por alguns dos seus professores e por um grupo de Companheiros Rotários, tiveram a oportunidade única de visitar a nossa casa da democracia. No Técnico a celebrar este ano o seu centenário, foram recebidos pela equipa do NAPE – Núcleo de Apoio ao Estudante, que fez uma apresentação exaustiva dos cursos, referenciando as perspectivas profissionais

e curriculares dos diversos cursos de engenharias ali ministrados. Na Assembleia da República tiveram o privilégio de uma visita guiada ao Palácio de S. Bento, orientada pela deputada oliveirense Carla Rodrigues. Foram ainda surpreendidos pela recepção feita pelo deputado Luís Montenegro, Líder de Bancada Parlamentar, também ele deputado pelo distrito de Aveiro. A visita culminou na Sala do Senado, onde se reuniram os deputados de 1834 das Cortes Gerais da Nação. Aí foi possível promover uma troca de ideias com os alunos, sob as mais variadas temáticas relacionadas com a história de Portugal e do modo como funciona a própria Assembleia.

Seminário do Quadro Social em Vila Real

Novas estratégias, novas admissões No dia 24 de Setembro o Hotel Miracorgo, em Vila Real, recebeu o Seminário Distrital do Quadro Social. A Comissão Distrital do Desenvolvimento do Quadro Social, a Comissão Distrital de Expansão e o RC de Vila Real contaram com a presença de cerca de 70 rotários neste Seminário, que privilegiou o debate em torno das grandes questões relacionadas com o Quadro Social dos Clubes.

25 de Setembro

Encontro Distrital de Rotaract e Interact No dia 25 de Setembro o Rotaract e Interact realizaram um Encontro Distrital no Jardim Zoológico de Vila Nova de Gaia. O evento incluiu visita ao Zoo (até às 19h30m), almoço (prato, bebida e sobremesa) e visita ao Jardim da Casa Museu assim como outras surpresas preparadas.

O Governador António Goes Madeira abriu a sessão, tendo o primeiro quadro do dia sido protagonizado por Waldemar Sá: “A evolução do Quadro Social de Rotary no Mundo”. Santos Bento lembrou o Quadro Social do Distrito 1970 e Diamantino Gomes reforçou a importância do Quadro Social de um clube rotário. Antes do intervalo Rui Amandi apontou uma Estratégia para a Criação de Novos Clubes.

Seguiu-se um debate com as seguintes questões: Como e quando admitir novos sócios; Que estratégias para reter e recuperar os sócios dos clubes; Como fundar novos clubes; Que parcerias entre clubes; Que zonas privilegiar e que estratégias utilizar; Como envolver os sócios em Projectos de Serviço; O Quadro Social e a Imagem do Clube na Comunidade; O 3º Distrito Rotário em Portugal.

Em Estarreja

III Encontro de Rotary Kids O III Encontro de Rotary Kids do distrito 1970 realizou-se no dia 17 de Setembro em Estarreja. Depois de Santo Tirso e Viana do Castelo, foi a vez de Estarreja ser o anfitrião de mais um encontro anual dos Rotary Kids Club do distrito 1970. Com hora marcada para as 9:30 na biblioteca Municipal de Estarreja, teve início mais uma magnífica jornada de companheirismo.


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CLUBES

SETEMBRO > OUTUBRO 2011

ROTARY EM ACÇÃO

Exemplos de acção e empenho

Os Clubes em Acção Rotaract e Rotary Kids em Loulé Em 1980 Mateus Lopes de Brito do Rotary Clube de Faro dirigiu um convite a 30 profissionais para formar um agrupamento que se designaria por Rotary Clube de Loulé. A partir desse convite, o Rotary Clube de Faro tomou a seu cargo o desenvolvimento da iniciativa que viria a dar os seus frutos com a formação e oficialização em Rotary Internacional, no dia 6 de Abril de 1981, do clube que é hoje o Rotary Clube de Loulé, com a entrega da carta constitucional no dia 25 do mesmo mês. O clube foi formado por 25 profissionais que ficariam registados como fundadores do clube. Muitas acções têm sido desenvolvidas pelo Rotary Clube de Loulé desde a sua fundação: ajuda a estudantes necessitados a formações universitárias; entrega de cadeiras de rodas e veículos a instituições deles necessitados; homenagens a profissionais exemplares e prémios de excelência a estudantes; desde reuniões festivas com palestras de formação e informação a jornadas de confraternização e companheirismo com outros clubes, destacando aqueles com os quais estão geminados (Oliveira de Azeméis, Vila Real, Maia, Cagliari e Tânger. Ajuda formação de novos clubes: Olhão, Lagoa, e Almancil Inter-

Clube activo em Vale de Cambra nacional). Jornadas de solidariedade que criaram e cimentaram as amizades e conhecimentos inesquecíveis. O Clube tem ainda um Rotary Kids e um Rotaract activo. O Rotaract Club de Loulé é o clube Rotaract mais ao Sul de Portugal Continental. Foi fundado no dia 25 de Abril de 2003. Nesse ano Rotário o Lema de Rotary International (RI) era “Plante Sementes de Amor”, sendo Presidente de RI o Tailandês Bichai Rattakul, era Governador do Distrito 1960 o Companheiro Henrique Gomes de Almeida, e Presidente do Rotary Clube de Loulé o Companheiro Rui Lopes. Desde que começou o seu processo de formação (ainda antes da entrega da Carta Constitucio-

nal), o Rotaract Clube de Loulé procurou preencher um espaço de serviço à comunidade, para os jovens de Loulé, com reais interesses na melhoria de condições de vida daqueles que mais necessitam. Através da realização destas actividades, todos os membros do clube puderam tomar contacto com situações que exigiram de si um esforço e um empenhamento que os levou a superarem-se, a darem de si antes de pensarem em si em prol de quem mais precisa. No entanto, no desenvolvimento dessas actividades puderam desenvolver as suas capacidades individuais de liderança e trabalho, permitindo encarar a sua própria vida com outra confiança.

Loulé Loulé é uma cidade portuguesa no distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de 12 103 habitantes. É sede do maior e mais populoso município Algarvio com 765,12 km² de área e 65 444 habitantes

(2008), subdividido em 11freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Almodôvar, a leste por Alcoutim, Tavira e São Brás de Alportel, a sueste por Faro, a sudoeste por Albufeira, a oeste por Silves e a sul tem litoral no Ocea-

no Atlântico. O município de Loule engloba duas cidade:Loule e Quarteira. No concelho de Loulé situamse os complexos turísticos de Vilamoura/Quarteira, Quinta do Lago e Vale do Lobo (os dois últimos na freguesia de Almancil).

O Rotary Club de Vale de Cambra tem mais de 20 anos e, dentro das suas possibilidades e limitações deu a conhecer à sua comunidade a existência e dimensão do Movimento Rotário, por acções directas na comunidade e deixando para a posteridade vários monumentos, tais como o marco rotário e o monumento de homenagem á indústria. Apesar da crise social e económica que se atravessa o clube mantém um número de 27 elementos, com uma frequência razoável e boa participação em todas as realizações do clube. Tem ainda inúmeros projectos:

Homenagem aos melhores alunos; Bolsas de estudo Patrocinadas e da FRP; Homenagem ao Pde. Martingo; Protocolo com a FRP e Bombeiros, projecto ao nível de transporte de idosos para estruturas e serviços de saúde, entre outros. O clube stá a tentar aproveitar a dimensão internacional do movimento rotário. O quadro social tem-se mantido relativamente estável e tem uma dimensão aceitável, tendo em conta a comunidade a que pertence. O apoio à comunidade tem sido sobretudo objecto das acções da Casa da Amizade, que se mantém muito activa.

Vale de Cambra Vale de Cambra é uma cidade portuguesa situada no Distrito de Aveiro. Pertence à Grande Área Metropolitana do Porto, situada na região Norte e sub-região de Entre Douro e Vouga, com 3 914 habitantes. É sede de um município com 146,21 km² de área e 22 862 habitantes (2011)[2], subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Arouca, a leste por São Pedro do Sul, a sueste por Oliveira de Frades, a sul por Sever do Vouga e a oeste por Oliveira de Azeméis.


SETEMBRO > OUTUBRO 2011

ROTARY EM ACÇÃO

Prazo terminou em Setembro

Outubro

Clubes apresentam na Fundação mais de 20 projectos

Mês dos Serviços Profissionais

O período de envio de projectos ao abrigo do Regulamento de Candidatura a Projectos de Apoio da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) enquadrado nas ênfases presidenciais e nas governadorias dos dois distritos rotários (1960 e 1970) terminou em Setembro. A quatro dias do encerramento do período de entrega de candidaturas, os serviços administrativos da fundação tinham recepcionado 23 projectos, oriundos de 16 clubes. No lote de candidaturas regista-se a entrada de projectos (2) propostos em simultâneo por dois clubes. Os projectos apresentados inserem-se nas categorias de Promoção da Saúde (4), Alfabetização-Educação (12) e Combate à Pobreza e Fome (7). Recorde-se que o Conselho de Administração da FRP e as governadorias dos dois distritos rotários divulgaram, no início do ano rotário de 2011/2012, as áreas e percentagens consagradas: Combate à Fome e Pobreza – 40% do valor do projecto apresentado; Alfabetização e Educação – 35% do valor do projecto apresentado; Promoção de Saú-

de – 15% do valor do projecto apresentado e Recursos Hídricos e Ambiente – 10% do valor do projecto apresentado. Após aprovação segundo a valoração indicada na cláusula 8.º do regulamento, o projecto apresentado recebe a percentagem pré-definida, até um limite máximo de 2.500 euros. As candidaturas aos Projectos de Apoio da Fundação Rotária Portuguesa são valoradas (cláusula 8.ª do regulamento) tendo em conta os seguintes parâmetros: enquadramento do projecto nas áreas propostas pelos Governadores, para cada ano rotário; enquadramento do projecto nas ênfases presidenciais; impacto social e grau de urgência da acção proposta no quadro da comunidade a que se destina; número de clubes envolvidos, em regime de parceria, na acção proposta; relação custos/benefícios das acções a executar; ordem de chegada, com registo, para o efeito, da data em que deram entrada na Secretaria da FRP, numerados para o efeito e número de apoios que o clube proponente já teve da FRP.

III Bolsa Internacional de Poesia ou Prosa 2011 da FRP

Andrea de Castro Moura recebeu prémio no Brasil Após a entrega, em Lisboa, do prémio ao primeiro classificado da III Bolsa Internacional de Poesia ou Prosa 2011 – Fundação Rotária Portuguesa 2011, a Manuel Felício Lourenço que concorreu com o trabalho “A Sombra nos Lugares” realizouse, recentemente, no Brasil a entrega do prémio (valor pecuniário de 1500 euros) à segunda classificada Andrea de Castro Duarte Moura, que concorreu com o trabalho poético intitulado “Cinza”. A jovem autora, aluna da Universidade do Estado da Bahia, concorreu através do Rotary Club Barreiras Rio de Ondas-Baía-Brasil-Distrito 4550 e o prémio foi entregue no decorrer dos trabalhos do XXXIV Instituto Rotário do Brasil, que teve lugar, em Goianas no dia 9 de Setembro.

Assistiram à cerimónia cerca de 1300 pessoas. O Distrito 4550 esteve representado pelo GD Durval Freire de Carvalho Olivieri e o RC Barreiras Rio Ondas pelo seu presidente Mário Jaskuski. O Distrito 1960 de Portugal esteve representado pelos PGD José Carlos Estorninho e Henrique Gomes de Almeida. Na ocasião Diamantino Gomes, presidente da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) sublinhou a abrangência do programa cultural da fundação, nomeadamente da III Bolsa Internacional de Poesia ou Prosa 2011 para jovens dos Países de Língua Oficial Portuguesa, veiculados pelos clubes rotários dos Países da CPLP, agora na sua 3.ª edição e realizada em parceria com a Junta de Freguesia de S. Jorge de Arroios-Lisboa.

Dia 1 Dia Internacional das Pessoas Idosas; Dia Nacional da Água; Dia Mundial da Música; Seminário Distrital dos Serviços Profissionais – RC Vila Nova de Gaia; Dia 2 Dia Internacional da Não-Violência; Dia 3 Dia Mundial da Arquitectura; Dia Mundial do Habitat; VOG D 1970 – RC Caminha; Aniversário do RC Braga; Dia 4 Dia Mundial do Animal; Semana Mundial do Espaço Sideral (semana 4 a 10); VOG D 1960 – RC Cascais-Estoril e Parede-Carcavelos; VOG D 1970 – RC Marinha Grande; Dia 5 Implantação da República; Dia Mundial dos Professores; Aniversário do RC Parades; Dia 6 VOG D 1960 – RC Carnaxide; Dia 7 Dia Nacional dos Castelos; Dia 8 Dia Europeu do Turismo; Dia Internacional para a Redução de Desastres; VOG D 1970 – RC Régua e RC Lamego; Dia 9 Dia Mundial do Correio; Aniversário do RC Oliveira do Hospital; Dia 10 Dia Mundial da Saúde Mental; Dia Europeu contra a Pena de Morte; VOG D 1960 – RC Caldas da Rainha; VOG D 1970 – RC Felgueiras; Aniversário do RC Torres Vedras;

Dia 18 Dia Europeu contra o Tráfico de Seres Humanos; VOG D 1960 – RC Bombarral; VOG D 1970 – RC Porto-Foz; Dia 20 Dia Mundial da Estatística; Dia Mundial da Osteoporose; VOG D 1960 – RC Almada e Costa da Caparica; VOG D 1970 – RC Braga-Norte; Aniversário do RC Almada; Dia 22 Assembleia de Representantes da FRP – Hotel das Termas da Cúria (15h00); Dia 24 Dia das Nações Unidas; Dia Mundial da Informação sobre o Desenvolvimento; Semana do Desarmamento/Semana Mundial da Paz (semana 24 a 30); VOG D 1970 – RC Ermesinde; Dia 25 Dia Europeu da Justiça Civil; VOG D 1960 – RC Algés e RC Oeiras; VOG D 1970 – RC Barcelosa; Aniversário do RC Coimbra; Dia 27 Dia Mundial do Património Audiovisual; Aniversário do RC Praia da Vitória; VOG D 1970 – RC Paredes; Dia 28 VOG D 1960 – RC Funchal e RC Machico-Santa Cruz; Dia 30 Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama; Dia 31 VOG D 1960 – RC Porto Santo. NOVEMBRO Mês da Rotary Foundation Dia 1 Dia Mundial da SIDA (Organização Mundial de Saúde); Aniversário do RC Porto;

Dia 11 VOG D 1960 – RC Torres Vedras; VOG D 1970 – RC Ílhavo;

Dia 2 Dia Internacional para a Abolição da Escravatura;

Dia 12 VOG D 1970 – RC Covilhã;

Dia 3 Dia Internacional das Pessoas com Deficiência; VOG D 1970 – RC Figueira da Foz;

Dia 13 Dia Internacional para a Prevenção das Catástrofes Naturais; Dia Europeu da Segurança Rodoviária; GETS – Milão e Itália; Dia 14 GETS – Milão e Itália; VOG D 1970 – RC Chaves; Dia 15 Dia Internacional das Mulheres que Trabalham no Campo; Instituto Rotário – Milão – Itália; Dia 16 Dia Mundial da Alimentação (FAO); Instituto Rotário – Milão – Itália; Dia 17 Dia Internacional da Erradicação da Pobreza; Dia Europeu da Depressão; VOG D 1960 – RC Alcobaça, RC Porto de Mós e RC Benedita; VOG D 1970 – RC Trofa;

Dia 4 Congresso Nacional do Rotaract/Interact – Tomar; Dia 5 Dia Internacional dos Voluntários para o Desenvolvimento Económico e Social; Congresso Nacional do Rotaract/Interact – Tomar; Dia 6 Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guerra e Conflito Armado; Congresso Nacional do Rotaract/Interact – Tomar; Dia 7 Dia Internacional da Aviação Civil (Organização Internacional da Aviação Civil); Aniversário do RC Rio Maior; VOG D 1970 – RC Arcos de Valdevez;

AGENDA 15

Dia 8 VOG Distrito 1960 – RC Santarém e RC Almeirim; VOG D 1970 – RC Montemor-o-Velho; Dia 9 Dia Internacional contra a Corrupção; Dia 10 Dia dos Direitos Humanos; Dia Mundial da Ciência pela Paz e o Desenvolvimento; VOG Distrito 1960 – RC Rio Maior; VOG D 1970 – RC Águas Santas; Dia 11 Dia Internacional das Montanhas; Dia 14 Dia Mundial da Diabetes; VOG D 1960 – RC Barreiro e RC Moita; VOG D 1970 – RC Aveiro; Dia 15 Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa; VOG D 1970 – RC Póvoa do Lanhoso; Dia 16 Dia Internacional para a Tolerância; Dia Nacional do Mar; Dia Mundial das Doenças Pulmonares Obstrutivas Crónicas; VOG D 1970 – RC Porto-Antas e RC Porto Portucale NG; Aniversário do RC Faro; Dia 17 Dia Mundial da Filosofia; VOG D 1970 – RC Mangualde; Dia 18 Dia Internacional das Migrações; Dia Europeu do Antibiótico; Dia 19 Dia do Homem; Dia em Memória das Vítimas de Acidentes de Trânsito e seus Familiares; Seminário Distrital da Rotary Foundation – RC Guimarães; Dia 20 Dia Internacional da Solidariedade; Dia Mundial da Criança (ONU); Dia da Industrialização da África; Dia Universal da Criança; Dia 21 Dia Mundial da Televisão; Dia Europeu da Fibrose Quística; VOG D 1970 – RC Porto; Dia 22 VOG D 1970 – RC Gondomar; Dia 23 VOG D 1970 – RC Curia-Bairrada, RC Águeda e RC Oliveira do Bairro; Dia 24 Dia Nacional da Cultura Científica; Dia 25 Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher; VOG D 1970 – RC Estarreja e RC Murtosa; Dia 26 VOG D 1970 – RC Coimbra, RC Coimbra-Olivais e RC Coimbra-Santa Clara; Dia 28 Dia Nacional da Imprensa; VOG D 1970 – RC Leça da Palmeira; Aniversário do RC Leça da Palmeira; Dia 29 Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina; VOG D 1970 – RC Caldas das Taipas; Dia 30 Aniversário do RC Vila Real.


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ÚLTIMA

SETEMBRO > OUTUBRO 2011

ROTARY EM ACÇÃO

END NOW Desafio 200 Milhões de Dólares do Rotary Elimine a Pólio Agora! www.rotary.org

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