jornal Ponto de Encontro

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N.º 48 Junho de 2009

Jornal da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado

ALUNOS DO CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE MULTIMÉDIA destacam-se no Concurso Nacional de criação do cartaz comemorativo do 35º aniversário do 25 de Abril de 1974

O CONCURSO «JOVENS CIENTISTAS E INVESTIGADADORES», promovido pela Fundação da Juventude, realizou a III Mostra Nacional de Ciência, tendo os alunos da nossa escola recebido uma dignificante Menção Honrosa

CATÁLOGO ONLINE da Biblioteca é o Quinto mais Pesquisado na RBE

TOMADA DE POSSE do 1º Director da ESPBS

Antigos alunos testemunham a sua passagem por esta escola

Aluno do Curso Profissional de Informática No dia vinte de Maio, em sessão solene, tomou possede o Gestão pri- cria base de para para operacionalizar registo meiro Director deste estabelecimento dedados ensino o da avaliação formativa quadriénio 2009-2012.

O Professor José Alfredo Mendes, o novo Director que foi ao longo de dezasseis anos, Presidente do Conselho Executivo desta Escola, promete dar continuidade ao trabalho que BE/CRE “A Casa de Camilo” promotem vindo a desenvolver e pautar a sua actuação pelo princiveu exposição colectiva de trabalhos pio da democraticidade. realizados pelos membros da comunidade educativa Serigrafia comemorativa dos 25 anos da ESPBS, 8ºD


Junho 2008

“O Meu Interesse está no Futuro” Ensaio A escolha é, sem dúvida, o problema central da economia. Para a

o ambiente, tais como: a desflorestação, o derretimento dos calotes

elaboração deste ensaio optámos por escolher um tema relacionado

polares, a subida do nível médio das águas, a extinção de espécies,

com as opções feitas pelo Homem e suas repercussões no meio ambiente. Estas estão directamente re-

inundações, o derrame de produtos tóxicos para o solo, entre outros,

lacionadas com um princípio económico: o custo de oportunidade. De modo a exemplificar o temaproblema abordado neste ensaio, escolhemos uma campanha publicitária do WWF-Brasil1, criada em 2007 pela agência DM9DDB e intitulada “Money”, isto é, “dinheiro” em Inglês. O principal objectivo deste spot publicitário é, no nosso entender, “consciencializar a população quanto ao facto de que pequenas acções isoladas, tanto positivas como negativas, podem dar início a um efeito cascata de proporções planetárias”, ou seja, as opções que cada indivíduo toma isoladamente poderão ter repercus-

http://www.youtube.com/watch?v=1JR8CjAYxmc

sões nefastas a nível planetário. A escolha é, sem dúvida, o problema central da economia; contudo, para que ela exista, são necessá-

que acabam em efeito dominó por recair sobre ele próprio.

rios alguns factores, nomeadamente: a existência de alternativas, a li-

Em jeito de conclusão, o custo de oportunidade está directamente

berdade de escolha e a situação de escassez. Esta última leva-nos a concluir que não podemos ter tudo o que de-

relacionado com o meio ambiente, na medida em que, actualmente, a sociedade sacrifica-o em demasia para satisfazer as suas necessida-

sejamos, pois o desnível existente entre a oferta limitada dos recursos

des. Acreditamos, assim, que é fundamental que o ser humano proceda

disponíveis e a satisfação das nossas necessidades ilimitadas é notó-

a escolhas conscientes e cautelosas para que o desenvolvimento seja

rio. Em consequência, o ser humano depara-se com uma situação em que tem de fazer escolhas que acarretam, frequentemente, graves

feito de uma forma sustentável e os recursos naturais do planeta sejam preservados. Cremos, igualmente, que estes recursos limitados devem

consequências para o nosso habitat, o planeta Terra. Assim, Robert

ser explorados de forma racional, pois sem eles a humanidade poderá

Aumann, Prémio Nobel da Economia em 2005, considera que este é o

vir a estagnar na sua evolução num futuro não muito longínquo.

pior problema com o qual o mundo se debate. “Alguém me perguntou há um tempo qual é o pior problema que o mundo hoje enfrenta. Não creio

Em suma, a mensagem que pretendemos transmitir é: “faça alguma coisa pelo planeta” pois, como afirma o inventor e filósofo social, Charles

que seja a crise económica, mas sim a destruição do meio-ambiente.

Kettering (1959:81), “My interest is in the future because I am going to

Milhares de espécies são destruídas todos os anos, desaparecem sim-

spend the rest of my life there”, isto é, “ O meu interesse está no futuro

plesmente e não as podemos reproduzir.” Cymerman, Henrique, citando Aumann, (2008: 6), in Expresso, 29 de Novembro de 2008.

pois é nele que vou passar o resto da minha vida”. In Memoriam, Charles F. Ketteringý - Página 81, de Charles Franklin Kettering - Publicado por

O vídeo que nos inspirou confirma este nosso tema-problema. Com

The Institute, 1959 - 97 páginas.

efeito, o lenhador ao cortar uma árvore que pretendia, acto aparentemente insignificante, provoca em cadeia consequências nefastas para Cláudia Ferreira e Helena Ferreira - 12ºI

WWF-Brasil - “World Wildlife Fund”-Brasil

Ficha Ténica

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Propriedade

Coordenação e Grafismo

Escola Secundária Padre Benjamim Salgado

Profs: Lurdes Dinis e Rosa Gomes

Contactos

Produção Comunidade Escolar Apoio Técnico

E.S.P.B.S. Rua dos Estudantes 4770-270 Joane - Vila Nova de Famalicão

Profs: Carla Bacelar, Paula Carvalho e Rosa Capa

Telef.: 252 996877/8

Redacção e Revisão Profs: Laura Correia, Adelaide Martins

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Junho 2008

Alunos do Curso Profissional de Técnico de Multimédia Destacam-se no Concurso Nacional de Criação do Cartaz Comemorativo do 35º Aniversário do 25 de Abril de 1974. No âmbito da disciplina de Projecto e Produção Multimédia, os alunos do Curso Profissional de Técnico de Multimédia realizaram cartazes individuais para candidaturas submetidas ao Concurso de design: criação do cartaz comemorativo do 35º aniversário do 25 de Abril de 1974. Os trabalhos elaborados pelos alunos Alberto Carlos Salazar Marques Mendes e Andreia Sofia Oliveira Lobo, da turma do 11ºI, integram uma exposição onde estão patentes os projectos de cartazes seleccionados para a segunda fase de avaliação. Os alunos foram convidados a assistir à cerimónia de entrega de prémios e à inauguração da exposição de trabalhos, que contou com a presença de S. Ex.ª a Senhora Ministra da Educação e que teve lugar no dia 23 de Maio de 2009, pelas 14.30 horas, na sede da Associação 25 de Abril – Rua da Misericórdia, n.º 95, em Lisboa. Profª Patrícia Pereira

Exposição DARWIN NA ESCOLA No presente ano civil comemora-se o bicentenário do nascimento do naturalista Charles Darwin e 150 anos da publicação da sua obra “A origem das Espécies”. Darwin revolucionou o pensamento da sua época relativamente à origem da vida, através da apresentação da Teoria da Selecção Natural, para a qual contribuiu, em particular, a vida existente no Arquipélago das ilhas os Galápagos. No âmbito das comemorações, a Fundação Calouste Gulbenkian levou a cabo o projecto Exposição “Darwin na Escola”, do qual fez parte a exposição de cartazes e a projecção de um video sobre Charles Darwin. Estes materiais estiveram patentes no polivalente. Neste espaço esteve também presente um inquérito elaborado pelos alunos do 12º C. O tratamento estatístico das respostas ao inquérito encontra-se nos gráficos que se seguem.

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Uma Aventura Inesperada -Uma viagem! Ei ! Aí vêm mais descobrimentos! Ei ! Somos duas piratas e queremos aventurar-nos…NO MAR! Ei!

famoso pelas vidas que já salvara. Com a sua capacidade técnica e poderes mágicos, ao expirar, devolveu a consciência às jovens.

- Já chega! Vamos mas é trabalhar! - Ordena a capitã Salto Alto indig-

Quando acordaram entraram em pânico, porque não conheciam aque-

nada com o ruído excêntrico que obrigava o navio a cambalear…

le lugar tão estranho e ao mesmo tempo agradável com flores esquisi-

Toda esta cena se passava no Navio Sombra que apenas conhecia a bela paisagem da Ilha Turquesa, formada por corais, onde o feminis-

tas e uma paisagem surreal vista da janela. Enquanto davam palpites sobre o que lhes tinha acontecido, a Brin-

mo era a palavra de ordem, não havendo conhecimento da existência do

quinho pressentiu que algo de bom iria acontecer mas optou por não

sexo masculino.

revelar às suas colegas para que tudo acontecesse normalmente.

Só a melhor equipa havia sido seleccionada para a aventura que prometia ser a do milénio, sendo a

Neste hospital, os enfermeiros assistentes eram umas criaturas estranhas, meio homem, meio peixe,

principal mais-valia para a Ilha

a que chamavam ‘’SEREIOS’’ que,

onde todas as mulheres piratas so-

quando viram as raparigas ficaram

nhavam estar. As piratas Colarinho e Brinquinho juntamente com a

perdidos de amor por elas e cujo sentimento era mútuo. Assim sen-

Capitã Salto Alto, foram as premi-

do, o romance não demorou muito a

adas com a oportunidade de se

acontecer. As piratas aprenderam a

aventurarem pelo mar fora… -Vamos largar a âncora. Grita-

viver debaixo de água e, com aqueles seres estranhos do sexo opos-

va impaciente a capitã Salto Alto.

to, tiveram uma vida ‘aquaticamen-

-Já vamos! Temos de nos des-

te’

perfeita

naquele

paraíso

pedir, podemos não voltar! Aliás é o mais provável…

submerso onde todas eram vizinhas umas das outras. Eram convidadas

-Bate na madeira, Colarinho!

para todas as festas pois eram as

-É verdade! Não vos quis as-

meninas daquele mundo e levavam

sustar, mas tive um pressentimento e já sabem que, quando isto

uma vida de autênticas princesas. Certo dia, as piratas começaram

acontece, não se avizinha boa coi-

a sentir-se enjoadas e as barrigas

sa! - Revelou a Colarinho.

começavam a crescer. Preocupa-

-O quê? E tu não nos contaste?…

das com o que se estava a passar, dirigiram-se ao hospital onde tinham

-Mas todas sabemos que a Colarinho nem sempre acerta no que

sido salvas e receberam a maravilhosa notícia de que estavam grávidas

prevê! - Afirmou a Capitã Salto Alto na tentativa de acalmar os ânimos. Sob os sentimentos de tensão e de medo, o trio feminino navegou

e seriam mães dentro de dezassete dias. Os dezassete dias passaram como se fossem apenas um, e o gran-

pelo mar à espera que fosse o que fosse que iria acontecer, que fosse

de dia chegou! Quando chegaram ao hospital as sardinhas-parteiras já

rápido

estavam prontas para as atender e o parto correu lindamente.

E o momento chegou … Ondas circulares formaram-se em volta do Navio Sombra, o céu era povoado por nuvens negras que se precipita-

A emoção era visível nos rostos dos casais que acabavam de ver nascer os seus descendentes.

vam umas contra as outras e o som ensurdecedor dos trovões tornava

Quando a vida não podia estar a correr-lhes melhor, receberam uma

aquele momento ainda mais horrível. A Colarinho rezava para que tudo

chamada internacional das suas amigas da Ilha Turquesa que estavam

acabasse bem mas a capitã continuava com as ordens como se nada se passasse, para que não ficassem ainda mais exaltadas e a Brinqui-

preocupadas com elas. Após muito pensarem, chegaram à conclusão de que iriam pedir ao

nho, impaciente, gritava com a Colarinho para que ela reagisse.

Dr. Balonesco que lhes devolvesse o corpo totalmente humano e para

De repente… O navio foi engolido pela água. O mar estagnou, o céu

que tornasse os “Sereios” também humanos.

abriu e mostrava-se de novo azul e iluminado pelo Sol de Verão. Naquele momento o silêncio era o único som existente naquele cenário…

E assim foi. Dentro duma ostra, e mais felizes que nunca, regressaram à Terra Natal com as suas almas gémeas e os filhos.

Com o choque, as piratas ficaram sem consciência, no fundo do mar.

Uma viagem estranha mas com um final feliz. Inquestionável que o

Para sorte delas, por perto passava o Golfinho-Ambulância que, encantado com elas, as levou para o hospital aos ‘’Serviços Marítimos Urgentes’’ onde foram assistidas pelo Dr. Balonesco, um peixe balão muito

XII Feira do Livro De 1 a 5 de Junho decorreu na nossa biblioteca a XII Feira do Livro. Esta feira contou com a presença dos alunos do primeiro ciclo que assistiram à Hora do Conto, apresentada/representada pelos alunos do Curso Animador Sociocultural. Os alunos do oitavo ano tiveram a oportunidade de conversar com a jovem escritora Teresa Silva a propósito da publicação do livro Magia Louca. A feira também esteve aberta para os formandos do ensino nocturno, estes visitaram a feira e assistiram a pequenas dramatizações da responsabilidade dos colegas da turma EFA do curso de Animação Sociocultural. Página 4

AMOR move muitas barreiras e preconceitos. Cátia Maia e Maria Gomes, 9ºC


Junho 2008

Ministro Entrega Diplomas aos Adultos do CNO O Ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades, entregou no dia 16 de Maio, 113 diplomas com equivalência ao 9º ano de escolaridade, aos adultos que realizaram o processo de RVCC (reconhecimento, validação e certificação de competências). Abriu a cerimónia o Director do Centro Novas Oportunidades/Presidente do Conselho Executivo que deixou aos adultos certificados “uma mensagem de felicitação pelo trabalho desenvolvido” e encorajou-os a prosseguirem os seus percursos de aprendizagem ao longo da vida. Salientou que para muitos, “o reconhecimento, a validação e a certificação das suas competências é uma questão de justiça social”. Após a entrega individual do documento em mãos pelo governante, os adultos

fo-

tra a frequentar o processo de RVCC de nível secun-

r a m , igual-

dário. De seguida, tomou a palavra Augusto Santos Silva, que destacou a importância da formação e salien-

mente, felicita-

tou também que este evento resultou da criação de

dos pelos re-

um programa de formação “expressamente” dirigido aos adultos que já deixaram a escola, que é o caso da Iniciativa Novas Oportunidades.

presentantes

Desde a sua abertura em

das diversas

Março de 2008, o CNO regista até ao momento cerca de 1300 adultos inscritos, 750 no nível

entidades pre-

básico e os restantes no nível

sentes: Fernando

secundário. Os dados apresentados atestam a importância que o

Moniz, Governador Civil de Braga; Leonel Rocha, Vice-Presidente da

Centro adquiriu para o desenvol-

Câmara Municipal de V. N. de Famalicão; António Leite, Director Regional Adjunto da DREN.

vimento local e regional, contribuindo assim para dar uma nova

Esta cerimónia ficou, contudo, marcada pelo testemunho

oportunidade a todos aqueles

presencial e emocionado de dois dos adultos certificados. A alu-

que por diversas razões deixa-

na Maria de Jesus Cardoso referiu que as “novas oportunidades não servem só para adquirir uma equivalência escolar, servem,

ram os seus estudos e pretendem agora realizar-se pessoal e

também, para tentarmos mudar a nossa vida”. Por seu lado, o

profissionalmente.

aluno Domingos Silva destacou que a obtenção do diploma de 9º

O Coordenador, Francisco Costa

ano lhe criou “uma auto-estima muito grande” e que já se encon-

Entre|Palavras tar alguns requi-

Conservatório Calouste Gulbenkian

compensados, porque alcançá-

sitos e apresentá-lo em

onde fizemos a nossa apresentação. Foi surpresa total porque, mais

mos um lugar de mérito e contribuímos para o bom-nome da nossa

Braga, depois

uma vez, não estávamos à espera

escola. Chegámos onde esta es-

de termos pas-

daquele tipo de apresentações o

cola nunca tinha chegado e

sado a uma fase distrital.

que resultou num completo improviso, tentando ser originais e mar-

enriquecemo-nos muito a todos os níveis.

Lançámos

cando a nossa posição. Apesar dos

Foi uma experiência que ficará

mãos à obra e,

esforços não conseguimos passar

marcada para sempre nas nossas

com o nosso empenho, dedi-

à fase seguinte, à fase nacional, o que achamos um tanto

memórias. Esperamos que no próximo ano,

Tudo começou com uma pro-

cação, talento e trabalho, consegui-

decepcionante em virtude do esfor-

se não formos nós a representar a

posta aparentemente desinteres-

mos realizar um dos dezoito me-

ço e dedicação que despendemos.

escola, que alguém o faça, pois te-

sante da nossa professora de Língua Portuguesa, Clara Castro. Foi-

lhores trabalhos a nível distrital, o qual teríamos de defender dia vinte

Mas a vida é isto mesmo, feita de vitórias e desaires com os quais

mos capacidades para chegarmos mais longe e é uma experiência que

nos lançado o repto de participar-

e um de Abril, em Braga.

crescemos cada dia e nos torna-

merece ser vivida.

mos no concurso Entre|Palavras,

Foi um dia muito emocionante

mos melhores como pessoas e ci-

onde teríamos de optar por um dos três temas integrantes, fazer um

e, apesar das peripécias, foi especial!

dadãos. Saímos de lá um bocado abala-

trabalho escrito que teria de respei-

Em Braga, tivemos de ir para o

dos pela escolha, mas felizes e

Em suma, VALEU A PENA!

Fernando Rodrigues , Joana Correia , João Marques e Maria Gomes, 9º C

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Junho 2008

À Conversa Com… No dia 15 de Maio de 2009 na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, os cursos EFA de Nível Básico reuniram-se “à conversa com convidados que partilharam as suas experiências de vida“, respondendo a algumas questões trabalhadas pelos formandos nas diferentes Áreas de Competência-chave. No anfiteatro, reunidas as diferentes turmas, foi-nos possível fazer uma abordagem aos continentes previamente trabalhados. Ao longo das sessões na Área de Competência-chave de Cidadania e Empregabilidade (CE), foram criadas grupos de trabalho e fizeram-se reflexões sobre: emigração ; adaptação ; segurança; economia; turismo entre outras. Foram simuladas perguntas/respostas sobre os diferentes continentes, mais concretamente sobre os países que os nossos convidados nos vinham apresentar. O professor Attíla Gören, natural da Áustria, explicou que a sua integração não foi muito difícil, ainda que burocraticamente tenha tido alguns entraves. No entanto conseguiu ultrapassar todas as barreiras e superar todos os problemas. A sua simplicidade e simpatia envolveram

sentiu diferenças de tratamento em relação às outras pessoas, o que

todos os formandos presentes. Por sua vez o professor Jorge Grante natural de S. Tomé e Príncipe,

ele denominou de “ racismo”. Fez questão de frisar que “ os tempos eram outros, era antes do 25 de Abril, hoje é diferente”.

tomou a palavra e exprimiu a sua mágoa face à recepção que teve quan-

Relativamente a Paulo Barbosa, natural do Brasil, foram visíveis as

do veio para o nosso país ainda muito jovem. Ele confidenciou-nos que

diferenças encontradas por este, a nível do “fechamento” das pessoas. Referiu que no Brasil há maior facilidade em comunicar mesmo que as pessoas não se conheçam. O facto de ter preferido Portugal para viver prende-se com questões como o desemprego e a violência que o marcaram com más experiencias mesmo com familiares. A nível de adaptação os três convidados tiveram algumas dificuldades, no entanto, quando questionados se voltariam ao seu país de origem, foram peremptórios em dizer que “Só de visita ou no final da vida” como turistas, pois constituíram cá família com hábitos, costumes e por isso gostam de viver em Portugal. Entre os convidados e a plateia de formandos e formadores criou-se um clima de tal forma harmonioso que fez deste encontro, um verdadeiro encontro de culturas de cuja “conversa” deixamos este registo. Cursos EFA Tª B3 B Nível Básico Área de Cidadania e Empregabilidade (CE)

Os EFA Registam as Marcas da (E)migração A Turma do Curso de Geriatria de Nível Básico da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, teve o prazer de apresentar três convidados oriundos do Brasil, da Áustria e S. Tomé e Príncipe, para os esclarecerem sobre aspectos relacionados com a (e)migração, relatando as suas experiências, as dificuldades sentidas e a forma como se integraram no nosso país. Ao longo das sessões relativas à Actividade Integradora “À Conversa Com…” este grupo de trabalho elaborou questões pertinentes que gostaria de ver respondidas. Assim para iniciar esta “Conversa” questionamos os convidados sobre a forma como conseguiram adaptar-se e gerir as duas culturas, as duas línguas e se sentiram descriminação ou estranheza como (e)migrantes ou se foi fácil a sua integração?. Face a estas questões Paulo Barbosa esclareceu-nos sobre a violência do seu país de origem e confessou que “ o sentiu na sua própria família e por isso, para sua segurança veio para Portugal”. Jorge Grante desabafou connosco “que sentiu discriminação e que isso se nota mais nas classes de cultura média, mas o homem como superior que é tem que ultrapassar as dificuldades”. Por fim Attíla Gören comentou que “apenas sentiu dificuldades a nível burocrático, já a morar no país pediu legalização de residência e disseram-lhe que teria que ir morar para Espanha e permanecer lá algum tempo para poder obter autorização de residência” acrescentou ainda que “um grande número dos postos de trabalho portugueses são ocupados por estrangeiros e que isso contribui para a economia do nosso país”. Pelos testemunhos dados, os três convidados mostraram vontade e determinação em permanecer no nosso país. Só voltariam ao país de origem de visita. Concluímos assim que, apesar de algumas dificuldades, Portugal é um país acolhedor. Cursos EFA Tª Agente de Geriatria Nível Básico Área de Cidadania e Empregabilidade (CE)

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Junho 2008

Com as Mão nas Partículas No dia 28 de Março decorreu “A primeira edição do CERN’s Master

ram a palestras sobre Física de Partículas; fizeram um trabalho de aná-

Class – Porto 2009", nas instala-

lise de dados em computador das

ções do Departamento de Física da

experiências do CERN no LEP, o

Universidade do Porto. Este Departamento e o CERN, em colabora-

acelerador que foi substituído pelo LHC, entraram em Video-conferên-

ção com a Sociedade Portuguesa

cia com o CERN e outros Institu-

de Física, ofereceram a possibili-

tos europeus que estão a realizar

dade a 50 alunos, dos quais, Susana Fernandes(11ºD), Micael

esta actividade à mesma hora, para discutir os resultados da respecti-

Dinis(11ºC) e Cristina Gomes

va análise. Esta foi uma actividade

(11ºD), de serem Físicos de Partí-

realizada pelo subdepartamento de

culas por um dia. Neste dia os participantes na Master Class assisti-

Física e Química. Prof. João Carneiro

Cursos EFA em Acção A turma H dos cursos EFA, nível secundário, do curso de Animação Sociocultural agraciou a Escola Secundária Padre Benjamim Salgado com dizeres de poesia, no passado dia 19 de Março. Visitou as turmas nas respectivas salas, actuou e declamou poemas que deixaram todos emudecidos. E não foi só a sensibilidade intelectual a ser estimulada nesta actividade. Pela caracterização dos participantes, fazendo lembrar flores, jardins, o sol e a alegria de viver, quem escutou e quem entendeu, também viu, também sentiu! Que boa oportunidade...uma nova oportunidade! O dia 21 de Março é o dia Mundial da Poesia. É o dia do poema que celebra a vida...dia da palavra maior com que a natureza nos brinda – Primave-

Curso de Animador(a) Sociocultural marca o Dia Mundial da Poesia com a chegada da Primavera e o dia do Pai.

ra. Foi com espírito de vida e de alegria com que os formandos da turma H, o formador Helder Diogo e a mediadora de curso, Lúcia Sousa, presentearam os visitados com o lirismo e melodia na palavra e no acto. Foi, de facto, um dia marcante para todos que assistiram ao desfile de cores, luz e acção num retrato animador da força da natureza e da palavra e também para a turma H, que mais uma vez, abrilhantou o cenário Benjamim Salgado com as suas capacidades artísticas e humanas. Bravo animadores!

Profª Lúcia Sousa

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Junho 2008

Curso Profissional de Técnico de Óptica Ocular: no Fórum Qualificação 2009 – Escolhas com Futuro/Projectos com Futuro Seis alunos do Curso Profissional de Técnico de Óptica Ocular da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, acompanhados pelo técnico António Martins, participaram no Fórum Qualificação 2009, promovido pela ANQ e IP, em colaboração com a DREN e o IEPF, que decorreu na Exposalão da Batalha nos dias 7, 8 e 9 de Maio de 2009. Após a chegada, na manhã do dia 7, procedeu-se à montagem do stand onde se pretendeu demonstrar um pouco daquilo que são as tarefas de um técnico de Óptica Ocular, nomeadamente: Montagem de lentes em armações (in loco) Ajustes de armações dos visitantes Medição da potência de óculos dos visitantes Realização de rastreio visual aos visitantes Explicação sobre fenómenos de óptica (2 experiências) Exposição de equipamentos, ferramentas e consumíveis. A participação dos alunos foi muito positiva, pois as actividades de-

gem tudo

em se-

melhante à requerida em contexto de trabalho. Refirase ainda que foi com orgulho dos alunos e professor, que se constatou ser o único curso profissional de Técnico de Óptica Ocular presente no Fórum num total de pouco mais de 100 cursos, demonstrando assim a sua originalidade.

senvolvidas permitiram-lhes o contacto com os visitantes numa aborda-

Profº Nuno Ferreira

Círculo de Palestras sobre Biologia Aplicada Os alunos das turmas A e E do 12º Ano, sob coordenação do profes-

diferentes técnicas de manipulação gené-

sor de Área de Projecto, Nuno Ferreira, organizaram um Círculo de Palestras sobre Biologia Aplicada, com o objectivo principal de promover a

tica (DNA recombinante, DNA complementar…), para além daquelas que dizem

partilha de ideias e experiências entre estudantes, professores e inves-

respeito ao rastreio de organismos gene-

tigadores.

ticamente modificados (transgénicos). As-

O Círculo de palestras teve início no dia 5 de Maio, pelas 10:05H, com a presença da Doutora Maria Alexandra Nobre (professora auxiliar do

sim, os alunos das turmas 12ºE, 12ºC, 11ºA e 11ºB (86 participantes) puderam

Departamento de Biologia da Universidade do Minho) que abordou o tema

ampliar os seus conhecimentos adquiri-

“Microbiologia – ubiquidade e aplicação dos microrganismos no

dos nas disciplinas de Biologia e Geolo-

campo da saúde”, inserido nos processos biotecnológicos de conservação de alimentos (unidade curricular da disciplina de Biologia do 12º

gia (10/11º ano) e Biologia do 12º

ano). A referida palestra contou com a presença das turmas 12ºA, 12ºB,

ano.

12ºC e 11ºB, totalizando 87 participantes.

O círculo de

No dia 12 de Maio, pelas 15:15H, decorreu a segunda palestra prevista, “Viver Saudável”, com a participação do Professor Mário Santos

palestras será encerrado com

(treinador de andebol), da ex-atleta Aurora Cunha e da ex-nadadora olím-

uma palestra so-

pica Raquel Felgueiras. Assistiram à palestra os alunos das turmas do

bre o tema “Me-

10ºL, 10ºB, 12ºA e 12ºC, perfazendo um total de 88 participantes. A terceira palestra, do dia 18 de Maio, intitulada “Reabilitação, o pa-

dicina Natural”, que decorrerá no

pel do fisioterapeuta”, dinamizada pela fisioterapeuta Ana Maria Car-

dia 03 de Junho,

valho, envolveu apenas os alunos da turma A do 12ºano. No evento refe-

pelas 10:05H.

rido foram abordados diferentes temáticas, salientando-se a reabilitação de doentes que sofreram acidente vascular cerebral.

De uma forma global, o Círculo de palestras tem sido um êxito, permitindo aos alunos do 12ºA e 12º E adquirir competências de organiza-

No dia 20 de Maio decorreu a quarta palestra sob o título “Manipula-

ção e de moderação de palestras. Salienta-se ainda, o seu excelente

ção Genética – Organismos Geneticamente Modificados”, que con-

empenho em todas as actividades inerentes à organização de um even-

tou com a presença da Doutora Dorit Schuller (professora auxiliar do Departamento de Biologia da Universidade do Minho). Foram abordadas

to deste género. Profº Nuno Ferreira

Palestra Sobre Lentes Oftálmicas No dia 21 de Abril de 2009, realizou-se, na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, uma palestra sobre os produtos oferecidos pela Essilor Portugal na área de lentes oftálmicas. A oradora, Dra Salomé Pereira, consultora técnica na área de formação da Essilor Portugal, apresentou de forma sucinta toda a gama de lentes Essilor, nomeadamente: - Gama de materiais (Orma, Airwear, Ormix, Stylis, Lineis, Transitions); - Gama de tratamentos (Supra, Crizal, Crizal Alize, Crizal Forte); - Gama de tipo de lentes (monofocais, bifocais e progressivas). Para cada um dos itens referidos acima foram enumeradas as designações comerciais e características particulares. Os conhecimentos mobilizados durante a palestra serão indispensáveis aos (às) técnicos(as) de Óptica Ocular nas suas práticas em contexto de trabalho. Página 8


Junho 2008

International Space Camp 2008 - Estados Unidos No ano passado, entre 26 de Julho e 3 de Agosto, os alunos Ana Silva e Ivo Almeida e o Prof. Attila Gören participaram no “International Space Camp 2008” que decorreu em Huntsville – Alabama – Estados Unidos. A participação foi o resultado do 1ºprémio alcançado com o trabalho intitulado: “Os efeitos da imponderabilidade sobre o corpo humano” no concurso “Ciência e o Espaço” destinado a professores e comunicadores de Ciência, promovido pela Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva. Neste evento estiveram presentes cinquenta e três “United States Teacher of the Year 2008” de cada Estado norte-americano, bem como vinte professores de diferentes países acompanhados pelos seus alunos. O evento teve o seu início oficial com as “International Space

Camp

Opening

Ceremonies” no dia 26 de Julho e ocorreu no “U.S.Space and Rocket Center –

estar na Lua, onde só actua o equivalente a

Davidson Center for Space Exploration”

Multi-eixos (coloca o astronauta em desori-

(ver:

entação); Space Shot (projecta os praticantes a uma altitude de cerca de 42 m em 2,5 s

1/6 do campo gravítico terrestre); Treinador

http://www.youtube.com/

watch?v=wa1XwMOoXBs). Os alunos participaram no “Advanced

permitindo sentir 4 g); Mergulho - no qual os

Space Academy Mission”, programa que

futuros astronautas se encontram num am-

lhes permitiu conhecer 3 áreas distintas, a saber: História da exploração espacial

biente semelhante ao do espaço; Construção e lançamento de foguetões – compre-

norte-americana; Treino de astronauta e

ender e aplicar os princípios básicos na cons-

Missões espaciais.

trução de um foguetão.

Os primeiros passos da exploração espacial, a “corrida” entre a URSS e Es-

As Missões é um dos pontos mais altos no “Advanced Space Academy Mission”, uma

tados Unidos na conquista do espaço, o

vez que permite aos jovens contactar com

programa “Mercury” e a observação de rochas recolhidas na Lua, da

todos os procedimentos envolvidos na preparação do lançamento do

cápsula da missão Apollo e de alguns restos da estação espacial Skylab, foram alguns dos tópicos abordados na história da exploração espacial

Space Shuttle (Nave Espacial). Após algumas aulas teóricas onde os jovens contactam com os conceitos e comandos específicos envolvi-

norte-americana.

dos numa missão, estes passam para uma das actividades mais exci-

No Treino de astronauta, os alunos participaram em várias activida-

tantes que é a simulação de uma missão. A equipa é dividida em 3 gru-

des práticas como por exemplo: Cadeira 1/6 (transmite a sensação de

pos assumindo cada um dos elementos posições específicas, respectivamente: Mission Control [MOCR-Kennedy&Jonhson Space Center]- que corresponde a Torre de controlo; Orbiter [Flight Deck&Middeck]corresponde ao Space Shuttle; Station [International Space Station] corresponde a Estação Espacial Internacional. Uma das missões tinha como finalidade a reparação do telescópio Hubble. Um verdadeiro trabalho em equipa é necessário para o sucesso da missão. O Professor Attila Gören integrou o “Team Zarya”, composto por 12 professores norte-americanos, 1 professor belga e 1 professor canadiano. As actividades para os Professores dividiram-se entre sessões teóricas, teórico/práticas e práticas sobre o espaço, ciência, engenharia e tecnologia. Por fim agradecemos a todos os que contribuíram para o sucesso da Missão ESPBS - NASA, mais especificamente: CienciaViva; Junta de Freguesia de Joane; Câmara Municipal de V.N.Famalicão; Conselho Executivo; Prof. Carmo Machado (preparação da apresentação para a cerimónia de abertura), Prof. Manuela Silva e Prof. Helena Poças (Design das T-Shirt´s). O Professor: Attila Gören

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Junho 2008

Projecto Desafios em Português O projecto Desafios em Português sugere-te mais duas propostas: Concurso de Poesia Agostinho Gomes (inclui prémio Revelação Juvenil até aos 18 anos), Concurso Jovens Criadores (múltiplas modalidades). A nível de escola, as Olimpíadas da Língua Portuguesa e o Concurso Literário já têm vencedores. Entra neste desafio!

CONCURSO LITERÁRIO ESPBS Como já vem acontecendo há vários anos, bastantes jovens da ESPBS revelaram os seus dotes poéticos participando no Concurso Literário. Foi no Dia Mundial da Poesia (21 de Março) que ficámos a conhecer os vencedores: Ensino Básico: 1º Prémio: M.ª João Santana, nº 13 - 9º D (poema “Crepúsculo”) 2º Prémio: Anabela Alves, nº 1 - EFA B3 A (poema “As fortes cores do amor”) 3º Prémio: Marta Silva, nº 14 - 9º D (poema “Esquecimento”) Ensino Secundário: 1º Prémio: Ana Azevedo, nº 1 - 12º C (poema “O rio”) 2º Prémio: Vera Lima, nº 16 - 12º J (poema “O meu Fim”) 3º Prémio: Aurora Carvalho, nº 4 - 10º G (poema “Escuridão”) Podes conhecer os poemas premiados na plataforma moodle, página Desafios em Português.

Olimpiadas da Língua Portuguesa No dia 22 de Abril, decorreu a Final das Olimpíadas da Língua Portuguesa no anfiteatro da escola, onde os concorrentes apurados puseram mais uma vez à prova os seus conhecimentos, empenhando-se na resolução dos testes decisivos (um ditado e um questionário de escolha múltipla). Os finalistas demonstraram um sólido conhecimento da língua como prova o reduzido número de erros ortográficos no ditado. Eis os vencedores:

Ensino Básico: 1º Classificado: Catarina Fernandes, n.º 5 - 8.º A 2º Classificado: Kátia Ribeiro, n.º 12 - 9.º B 3º Classificado: Alexandra Esteves, n.º 2 - 9.º B

Ensino Secundário: 1º Classificado: Raquel Lopes, n.º 16 - 12.º C 2º Classificado: Marta Oliveira, n.º 14 - 12.º E 3º Classificado: Ângela Rodrigues, n.º 4 - 12.º E

Final das Olimpíadas da Língua Portuguesa A entrega de prémios da 5.ª edição das Olimpíadas da Língua Portuguesa, do Concurso Literário 2009 e da 1.ª Fase do Concurso Nacional de Leitura ocorrerá, em Novembro, no Dia do Aniversário da Escola.

VALE A PENA PARTICIPAR!... Parabéns a todos e em especial aos premiados!

Mais informações sobre estes e outros concursos na plataforma moodle 19, página Desafios em Português. Página 10


Junho 2008

Poemas Premiados Ensino Básico - Concurso Literário 2009

2.º Prémio

Organizado por:

As fortes cores do Amor

Projecto DESAFIOS em PORTUGUÊS Escola Secundária Padre Benjamim Salgado

Sinto-me feliz...

1.º Prémio

Olho a natureza e vejo que tudo criaste com Amor. Ouço o canto dos pássaros e descubro nele

Crepúsculo...

o mais belo acta de louvor. O dia está calmo, ameno, e sente-se no ar a Primavera,

Fim de tarde... Crepúsculo... Uma vida que ninguém percebeu...

talvez a Primavera do teu amor, em pleno Inverno.

Debrucei-me sobre o mar...

Diz se conseguires,

Fiz dele meu confidente...

de onde vem tanta generosidade pintada com as cores fortes do Amor.

Olhei-me nele e vi o meu reflexo! O meu passado voltava E, com ele, a mágoa de

Sim, porque amar é

Uma vida mal vivida.

ter nos olhos a vontade de tocar, nos abraços a vontade de acolher,

O Sol feneceu e... O meu ser cobre-se com

no coração a vontade de dar.

O pesado manto da tristeza.

É querer semear sem destino e

Vestir-me de alegria

colher como quem colhe uma violeta ou um jasmim. Com amor tudo fazer,

(Pertence ao meu passado. O meu rumo de vida naufragou e,

Para a todos dar.

Desesperada, busco um raio de luz.

Que a minha vida fale do amor,

Mas é tarde... As trevas são implacáveis.

da enorme vontade de amar, do terno desejo de colocar um sorriso

Sinto-me engolir pelas Águas revoltas da minha existência.

nos lábios mais tristes,

As forças estão exauridas

da vontade de tornar a vida com mais valor.

A chama apaga-se lentamente. Mergulho na minha alma Porém, só encontra destroços!

Sem esperar que me agradeças, mas com a feliz esperança de que continues a cuidar de mim... Maria João Santana, 9.º D

Sinto-me feliz. Anabela Oliveira Alves, EFA B3 A

Ensino Secundário 1.º Prémio

2.º Prémio “O rio” Rio da minha aldeia, de onde vens? Para onde vais?

O meu Fim

Em ti espelhas a glória,

Ó morte que vens e me persegues. Sois vós que me prendeis ao sangue

do outrora já acabado.

e a uma alma sem vida já podre. Reflexo da grandiosidade

Não me roubeis

de um povo do passado, águas que contigo levas

O que já não tenho e aquilo que já não busco.

são fruto de amor chorado!

Levai de vez Corpo morto mas deixai memória.

Olho para ti com nostalgia do tempo em que alegre via com peculiar deleito o arco-íris sob o teu leito.

Sirvo e serei leal à sua magnitude, apenas para ser mortal e sentir vida e medo de vós. Peço que me negues a vida terrena ou que me ofereças a felicidade na partida.

Rio da minha aldeia, de onde vens? Vera Catarina Barroso de Lima, 12.º J Ana Isabel Correia de Oliveira Azevedo, 12.º C

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3.º Prémio – Ensino Básico e Secundário Concurso Literário 2009 Esquecimento!

Escuridão

Na encruzilhada da vida

Vejo um simples vazio

Por vezes, a verdade necessária

Em frente dos meus olhos,

não é aquela que nos agrada... Por vezes, o inesperado acontece...

Procuro ajuda Mas não encontro ninguém.

Não damos conta que vivemos à pressa Que o mundo nunca pára de girar

O rasto dos meus passos

E de nos confrontar com becos sem saída Donde, desesperadamente, procuramos sair...

Obriga-me a parar. E percebo, enfim,

E é aí que a reflexão acontece

Que não conheço aquele lugar.

E se apodera repentinamente do ser... Tornando-o desanimado, dolente, Triste, descontente,

Sinto-me sozinha, Encosto-me a um canto.

À deriva dentro de si. Encontramos um ser

A escuridão cala a minha voz.

Que já não conhecemos Um ser já envelhecido

Encontro a solidão,

Um ser desesperado

Aninhada à minha beira.

Um ser desencontrado

Estava assustada,

Pois a sua era... Passado, presente, futuro!

Não sabia o que fazer.

Caiu no esquecimento!

O medo aparece e canta comigo A canção do desespero. Marta Denise Vieira Silva, 9.º D

Mas, A escuridão cala a minha voz.

5ª Edição das OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA – 2009

Vejo uma luz ao longe, Cheiro o mar e sinto o sol. Alguém me tirou Daquele buraco.

Ensino Básico Gostava de lhe agradecer,

2.º Prémio

Mas desapareceu

1.º Prémio

No mais profundo olhar Do meu coração. Estou livre!

Aurora Fernandes Carvalho, 10.º G

Kátia Ribeiro, 9.º B Catarina Fernandes, 8.º A

3.º Prémio Ensino Secundário 1.º Prémio

3.º Prémio

2.º Prémio

Ângela Rodrigues, 12.º E

Alexandra Esteves, 9.º B

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Raquel Lopes, 12.º C Marta Oliveira, 12.º E


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Catálogo online da Biblioteca é o Quinto Mais Pesquisado na RBE O catálogo online da nossa biblioteca foi o quinto mais pesquisado, durante os meses de Janeiro a Março na Rede de Bibliotecas Escolares, onde está alojado, num universo de 256 catálogos de bibliotecas escolares. O que é o catálogo de uma biblioteca? O catálogo de uma biblioteca é um instrumento essencial na gestão do fundo documental, na gestão dos próprios utilizadores e, essencialmente, na óptica de quem o consulta. Sem ele os alunos, mesmo numa biblioteca de acesso livre, organizada tematicamente, correm o risco de ignorarem uma parte considerável dos títulos que ela dispõe, ficarem sujeitos à bibliografia sumária indicada pelos professores ou à opinião

essencialmente, a partir do título da obra ou do nome do autor.

dos elementos da equipa da biblioteca (professores e funcionários). De facto o catálogo permite encontrar, identificar e seleccionar um determinado recurso ou conjunto de recursos bibliográficos numa colecção como resultado de uma pesquisa e possibilitar o acesso a um

Vantagem do catálogo online? A grande vantagem deste catálogo é o utilizador ficar a saber o que

recurso através da sua descrição, etc.

existe no fundo documental da biblioteca, esteja onde estiver, pois só

Como consultar o nosso catálogo online?

precisa de ter acesso à Internet. O catálogo em linha está disponível, é preciso tirar partido dele. A catalogação não é um fim em si mesmo, mas uma ferramenta para

A consulta do nosso catálogo está a três passos: primeiro, entra no blogue da biblioteca:http://www.casabiblo.blogspot.com/; segundo, no canto superior direito encontras o acesso em: Fundo Documental da

aceder à informação que se encontra, por enquanto, nas prateleiras das nossas bibliotecas. Equipa Educativa da Biblioteca

Biblioteca e aqui é só clicar e entrar; terceiro, a pesquisa pode ser feita,

Os EFA “às voltas” com a Globalização Foi com interesse e empenho que no dia 15 de Maio, as turmas dos

vância do tema desta Actividade Integradora.

cursos EFA Nível Básico, mantiveram uma conversa e, partilharam diferentes experiências que três ilustres convidados tiveram a amabilidade

As questões relativas à emigração foram também clarificadas, Paulo Barbosa, referiu que “há uma fase difícil no início, mas é tudo uma ques-

de nos proporcionar.

tão de adaptação e vontade, mesmo num meio cultural diferente do nos-

Assim, na noite de sexta-feira, em clima ameno mas onde a cultura

so, nós somos capazes de muito, conseguimos estar ligados aos que

afluiu, celebrou-se mais uma Actividade Integradora na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado “À conversa com…”.

ficam longe, pois as novas tecnologias facilitam as conversas e encurtam as distâncias, mas, - acrescentou - não é fácil mesmo quando uma

Os três convidados: o Professor Attila Gören; o professor Jorge Grante

noiva fica pelo caminho!”.

e Paulo Barbosa, conseguiram cativar o interesse da plateia e partilha-

É fácil perceber que, mesmo que as histórias sejam diversificadas,

ram as suas experiências. Na origem desta “conversa”, está todo um trabalho relacionado com o tema da “Globalização” que a equipa técni-

algo há em comum - a necessidade de adaptação no processo de socialização – que cada vez mais, se traduz em diferentes línguas na tenta-

co-pedagógica subdividiu e transformou em “Actividades Integradoras”.

tiva de conduzir a pessoa à sua condição mais racional, mais emotiva

Assim alcançou-se o que se pretendia que era tentar enriquecer os tra-

mas também mais abrangente e, plena de razoabilidade. O custo do

balhos de pesquisa efectuados e encontrar uma maior variedade de resposta às questões/respostas simuladas pelos grupos de trabalho. As

progresso e da globalização não pode impedir que o sinal da grandiosidade do ser humano sobressaia, pela capacidade que possui

breves mas afáveis “Histórias de Vida” partilhadas, transportaram os

em adaptar-se a novas situações. O facto de delinear objectivos e pro-

formandos, por momentos, ao seu percurso formativo, uma vez que

jectar-se no futuro com convicções, ajuda a ultrapassar os

deste, elas também fazem parte. Foi fácil perceber como é importante a partilha das formas de estar e

condicionalismos ou adversidades e traçar caminhos diferenciados com interesses em comum.

de ser entre os povos. As raças, as cores, as etnias encontram-se cada

Attila Gören que confessou sentir “muita dificuldade em falar de si”

vez mais próximas. Jorge Grante referiu que “noutros tempos esta apro-

referiu que “apesar de notar algumas lacunas em questões burocráti-

ximação e partilha era difícil, hoje não, tudo no mundo é diferente.” Sendo o multiculturalismo, cada vez mais, uma evidência mundial,

cas, como a equivalência de estudos que lhe foi pedida para entrar na universidade depois de ter feito o secundário cá em Portugal, não sentiu

onde raças e cores se constituem e abrem horizontes neste mundo

obstáculos nem foi impedido no seu desenvolvimento quer social, cien-

global, cada vez mais se encurtam as distâncias e se atenuam as dife-

tífico ou profissional.”

renças. As questões foram pertinentes e as respostas bastantes

Todos os convidados referiram ter raízes que os ligam à sua terra, no entanto mostram-se orgulhosos por ter vencido as dificuldades e cons-

esclarecedoras, entre os convidados e a plateia foi notória a extrema

tituído horizontes renovados, dando novos rumos às suas vidas.

cumplicidade pela participação demonstrada, o que comprova a releProfª: Virgínia Silva Esteves

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Junho 2008

ESPBS “Adopta” Camilo A Casa-museu de Camilo foi “adoptada” pela ESPBS no âmbito do concurso A minha escola adopta: um museu… 4 alunos do 10.º A realizaram um projecto ao longo deste ano lectivo, que incluiu a realização de um vídeo e um blogue sobre Camilo Castelo Branco e a sua casa em S. Miguel de Seide. A Escola Secundária Padre Benjamim Salgado participou este ano no concurso escolar A minha escola adopta: um museu, um palácio, um monumento…, que tem por objectivo estimular o conhecimento do património cultural português e a consequente sensibilização para a sua conservação, protecção e valorização. Trata-se de uma iniciativa promovida conjuntamente pela DGIDC (Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação), pelo IMC (Instituto dos Museus e da Conservação do Ministério da Cultura) e pelo IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico do Ministério da Cultura). Este ano o concurso recebeu 216 inscrições de projectos, com cerca de 1000 alunos participantes, sendo a edição mais participada de sempre. Fotos da Casa de Camilo tiradas pelos alunos durante a 1.ª visita à casa

Quando, no início do ano lectivo, surgiu

a oportunidade de escolher o trabalho de projecto a realizar na disciplina de Português, os alunos Ana Ferreira, Júlia Machado, Marco Fernandes e Sara Fernandes, do 10.º A, aderiram ao desafio de trabalhar sobre Camilo Castelo Branco e participar no concurso A minha escola adopta: um museu…, propondo-se realizar um blogue sobre o escritor e a sua obra, e um vídeo sobre a Casa de Camilo. Definiram da seguinte forma os objectivos do seu projecto: “Pretendemos cativar as pessoas para visitarem o museu e incentivar à leitura da obra do autor.” Contactada, a direcção da Casa de Camilo mostrou-se muito receptiva, tendo prestado grande apoio e incentivo ao longo de todo o processo. Um dos pontos altos da realização do projecto foi a primeira visita à casamuseu, onde os quatro jovens recolheram informações e imagens (fotografia e vídeo). Aqui fica um pouco do testemunho que pode ler-se no seu blogue. O dia não era dos melhores, chovia e estava muito vento, mas nada nos impediu de ir até Seide à Casa-museu de Camilo Castelo Branco.Entrámos na casa. Ali se deu a nossa entrada no século XIX. O nosso guia fazia questão que nós nos sentíssemos como se realmente estivéssemos no século de Camilo.No hall de entrada, o guia deu-nos uma explicação sobre quase toda a vida de Camilo. Disse-nos coisas que nós nem sequer imaginávamos, como por exemplo, que ali perto da casa vivia uma trineta de Camilo.Iniciou-se então a nossa visita ao resto da casa. Começámos por ver a sala de jantar, um compartimento pequeno mas acolhedor, toda aquela louça, aquela mobília nos despertou muita atenção, era tudo tão lindo, sentimos que recuámos no tempo. Entregámo-nos completamente àquela visita, estávamos dispostos a tentar sentir todas aquelas emoções fortes que íamos ouvindo o guia a dizer. Passámos para o escritório onde Camilo se matou. O guia disse-nos: “O oftalmologista estava de saída, já tinha examinado Camilo e tinha-lhe dito que a sua cegueira se tinha agravado. Quando o médico ia a descer as escadas e Ana Plácido estava na porta da rua, ouviram um tiro. Camilo tinha-se suicidado”. Quando o guia nos disse isto, parecia que tínhamos ouvido o tiro a ser disparado, parecia que estávamos mesmo a ver ali Camilo… Subimos as escadas e dirigimo-nos aos quartos. Achámos curioso pois Camilo e Ana Plácido não dormiam juntos como hoje em dia um casal dorme, isto porque muitas vezes Camilo durante a noite tinha inspiração para escrever, por isso levantava-se e, para não incomodar a sua amada, não dormia com ela. Quando Camilo se levantava durante a noite, dirigia-se à sua biblioteca mesmo junto ao seu quarto para poder escrever; aliás diz-se que foi naquela biblioteca que ele escreveu grande parte das suas obras. Achámos toda a nossa visita muito interessante e muito engraçada, divertimo-nos imenso. No fim, não resistimos a andar um pouco pelo jardim de Camilo e tirar umas fotos.Adorámos a visita! E aconselhamos a irem visitar a Casa de Camilo porque não se arrependerão! Ana Ferreira, Júlia Machado, Marco Fernandes, Sara Fernandes -10.º A in blogue Camilo Castelo Branco, http://anasarajulia.blogspot.com/

Vídeo A Casa de Camilo Castelo Branco, realizado pelos alunos

Seguiu-se a fase de realização e montagem do vídeo. Foi bastante trabalhosa, mas muito divertida. E o resultado foi extremamente compensador.

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O vídeo não ganhou o concurso, mas isso não teve importância. Na verdade, foi distinguido com um “prémio” inesperado: os responsáveis da Casa de Camilo gostaram tanto do vídeo que o publicaram nos blogues

do

museu:

Casa

de

Camilo

(http://

casadecamilo.wordpress.com/) e Camilo 2.0 (http:// camilo20.wordpress.com/). Sem dúvida, valeu a pena participar! Para além destes quatro jovens, outros nove alunos dos 10.º A e C, embora não tenham participado no concurso, realizaram este ano projectos sobre Camilo Castelo Branco, lendo obras suas e realizando blogues e um vídeo sobre o escritor. São eles: Cristiana Silva e Helena Cunha, do 10.º A; Ana M. Fernandes, Bárbara Rodrigues, Jacinta Rodrigues, Juliana Rodrigues, Miguel Fernandes, Paula Silva e Rita Silva, do 10.º C. Todos estes trabalhos mereceram igualmente divulgação pelos responsáveis da Casa de Camilo nos dois blogues acima referidos.


Junho 2008

Hábitos Alimentares na Comunidade Escolar Nos passados dias 14 e 17 de Abril de 2009,o grupo de Área de Projecto do 12º B, em que o tema é “ Hábitos Alimentares na Comunidade Escolar”, realizou no polivalente a venda de batidos e lanches saudáveis e equilibrados. A venda de batidos saudáveis consistia em dar a escolher a professores, funcionários e alunos 4 bebidas, sendo duas delas batidos (banana e kiwi e de banana e cenoura) e outras duas sumos naturais (limonada e sumo de laranja), cujo preço era bastante simbólico. Os batidos e sumos mais procurados e com mais sucesso pela comunidade escolar foram o batido de banana e kiwi (com 20 senhas ven-

ou substituir este por batidos ricos em vitaminas e sais minerais, pobres em hidratos de carbono e lípidos e, como tal, com baixo valor calórico.

didas) que estava de bom agrado e o sumo de laranja (com 36 senhas

Para melhorar os seus hábitos alimentares, introduza na sua ali-

vendidas) que também estava fresco e óptimo para consumo.

mentação diária 2 a 3 peças de fruta. elemento indispensável para a

Em relação à venda de lanches saudáveis, podemos afirmar que foi um verdadeiro sucesso, pois verificou – se uma grande procura dos

Sua Saúde!!!

mesmos pela comunidade escolar, tendo sido vendidos 50 lanches A (uma fatia de bolo de iogurte, um iogurte natural, um copo com gelatina, uma maça e uma água natural) e 36 lanches B (um pão com marmelada, um copo com gelatina, uma pêra e uma água natural). Todo este trabalho desenvolvido pelo grupo só foi conseguido com a ajuda e apoio da Escola que forneceu todos os alimentos que necessitamos (excepto o bolo de iogurte) e da professora da área curricular não disciplinar de Área de Projecto, Elisabete Almeida, cujo desempenho e trabalho foi indispensável para a realização destes eventos. O grupo realizou estas actividades com o objectivo de demonstrar à comunidade escolar que é possível variar e realizar um lanche saudável Bruno; Francisco; Ricardo; Stefano; Virgílio – 12ºB

“O Mistério da Boca” – Saúde Oral No dia 15 de Abril de 2009 realizouse na biblioteca da nossa escola um

Rastreio Dentário realizado no dia 15 de Abril de 2009 na biblioteca da escola.

rastreio dentário, realizado pela Dra. Eva Vilarinho Freitas da “Clínica Mais Saúde – Joane”, onde inicialmente se esperava a presença das turmas 7º C, 8ºA e 9ºE, mas notou-se uma maior afluência acabando por participar alunos das turmas do 12ºJ, 12ºB e uma professora, num total de 38 pessoas. O rastreio em causa foi realizado no âmbito de “Área de Projecto” referente ao subtema “Saúde Oral” explorado pelo grupo “O Mistério da Boca”. Durante o segundo período, foi aplicada nas turmas do Ensino Básico, acima referidas, uma campanha de sensibilização sobre Saúde Oral, acompanhada de pequenos inquéritos. Esta campanha culminou com o rastreio incluído na Semana da Saúde. Esta expe-

Ana Gabriel ; Ana Sofia Vilela; Andreia Silva ; Silvana Magalhães – 12ºB

riência foi enriquecedora a nível pessoal e social. Página 15


Junho 2008

Visita de Estudo à Universidade de Aveiro No passado dia 18 de Março de 2009, as turmas do 10.º, 11.º e 12.º anos do Curso Profissional de Técnico de Multimédia visitaram a Fábrica de Ciência Viva em Aveiro e o Departamento de Comunicação da Universidade de Aveiro. A visita, organizada pelos professores Inácio Silva, Rosa Capa e Sandro Alves, pretendeu proporcionar aos alunos a exploração de diversos módulos da exposição “Mãos na massa”, o visionamento de filmes 3D, a possibilidade de construir e programar robôs da Lego e o contacto com os criadores de projectos multimédia em desenvolvimento no Departamento de Comunicação da Universidade de Aveiro.

Prof. Sandro Alves

Viagem a Paris Testemunho da Maria João Santana Foi incrível, para resumir esta grande aventura em poucas palavras! Desde o ponto mais alto de Paris, ao ponto mais baixo, desde o ponto mais antigo ao mais moderno, percorremos dias inesquecíveis para nunca mais apagar da nossa curta longa vida. Tour Eiffell, Cathédrale de Notre Dame, Musée du Louvre, Chateau de Versailles, Hard Rock Café, Disneyland Resort Paris, Futuroscope, Arc de Triumph, Champs Elysées, foram pontos que nesta aventura encontrei e me enriqueceram muito, como focos de cultura, animação, isto foi sem dúvida uma experiência incrível! “J’aime Paris, à la prochaine!” Maria João Santana, 9º D

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ESPBS Participou na Feira Qualifica 2009

A ESPBS participou, nos passados dias 12, 13, 14 e 15 de Fevereiro, na Feira Qualifica 2009 – Criatividade e Inovação através da Educação e Cultura na Exponor. A nossa escola foi convidada para apresentar projectos na área da Física no stand do Ministério de Educação. O Professor coordenador, Attila Gören, escolheu os seguintes 2 projectos: “A catapulta” e “ Com a Física às costas”. A catapulta foi construída no âmbito do Ano Internacional da Física – 2005. O projéctil lançado, como por exemplo uma bola de golfe, permite atingir um alvo colocado até uma distância de cerca de 15 m. O projecto “Com a Física às Costas” foi desenvolvido no âmbito da disciplina de Área de Projecto do 12ºano no ano lectivo 2007/2008. O projecto consistiu na preparação de uma mala que pudesse transportar materiais simples e baratos para realizar um conjunto de actividades experimentais de diferentes áreas temáticas da Física. A mala é acompanhada por um manual e um DVD. Os dois projectos apresentados tiveram uma aceitação bastante positiva por parte do público visitante da Feira devido à sua originalidade, simplicidade e pertinência para o Ensino da Física Experimental. Agradeço a todos os que deram o seu contributo nesta participação, nomeadamente: alunos do 12ºano: Ângela Ferreira; Joana Araújo; Nelson Gomes; Raquel Lopes; Ana Azevedo; Ana Costa; Ana Ferreira; Vera Campos; Marco Mesquita; Paulo Costa; Nuno Ferreira e Lucas Andrade. Professores: Ana Alves, Rita Penedo, Paulo Sousa; Narcisa Gonçalves, Emília Poças, Paulo Sousa (Electrónica) e Sandro Alves. Técnico: Alcino Oliveira. O Professor: Attila Gören

Visita de Estudo ao Parque Natural da Peneda-Gerês, Santuário da Peneda, Aldeia do Soajo e Barragem do Lindoso Quinta-feira, dia 16 de Abril de 2009, os alunos que frequentam o sé-

Regressámos ao estabelecimento de ensino às dezoito horas, ale-

timo ano, no estabelecimento de ensino Padre Benjamim Salgado, rea-

gres, bem dispostos, com uma nova perspectiva do meio que nos ro-

lizaram uma visita de estudo ao Parque Nacional da Peneda Gerês. Com o intuito de observar a fauna, a flora e alguns granitos, chegá-

deia e como preservá-lo, para que as próximas gerações encontrem o planeta tal como nós o encontrámos..

mos ao Parque natural às onze horas e trinta minutos. De facto, aí observámos a paisagem característica da serra, visitámos o Santuário da Peneda e conhecemos um pouco do contexto histórico do santuário. À entrada deste, observámos uma escadaria idêntica à do Bom Jesus de

Ana Sofia Martins, 7º A

Braga, onde se encontram quatro estátuas que representam a fé, a esperança, a caridade e a glória. Durante a tarde, visitámos a aldeia do Soajo, onde apreciámos os espigueiros, usados para secar os cereais, que nos mostraram um pouco do estilo de vida e cultura comunitária daquela povoação, há uns anos atrás. Visitámos, também, a barragem do Alto Lindoso, onde pudemos observar a estrutura, arquitectura e electrónica da barragem que é uma das maiores produtoras de energia do país, a partir da força da água. Na barragem, aprendemos como reutilizar a energia e não desperdiçar bens essenciais. Os guias eram muito simpáticos e ajudaram-nos a compreender a estrutura interna de um gerador de energia hidráulica, alertaram-nos para o reaproveitamento de energia e algumas formas de poupar e reutilizar este precioso bem. Também aí nos foi dito que se iria realizar, num grande compartimento onde estivemos, com estrelas no tecto a fazer o efeito de um céu, um concerto do Paulo Gonzo, que seria a 340 metros de profundidade. Página 17


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Exames Nacionais 2009

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Junho 2008

O Cantinho do Matatui

Olá a todos ! Aqui estou de novo no cantinho do costume! Lembram-se? Eu sou o Matatui e aqui estou de novo para vos mostrar o quanto a Matemática é surpreendente e muito útil! Vais ver! Até já amigos!

Os números são tão brilhantes que ninguém lhes dá a devi-

Ora, qual é a tua opinião acerca dos números?

da importância. Na realidade, os números são a invenção mais inteligente e mais poderosa de todos os tempos. Talvez aches que a televisão é uma invenção muito melhor, ou que um foguetão é mais poderoso, mas sem o recurso aos números para organizar tudo e fazer todos os cálculos talvez eles nunca tivessem sido inventados. Já pensaram como era no tempo dos romanos? Nos dias de hoje achamos muito natural ler e escrever números graças ao sistema de numeração de dez dígitos numéricos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Com o nosso sistema podemos escrever uma conta como esta:

Combinando estes símbolos, podiam representar qualquer número; 537, por exemplo seria DXXXVII. Até aqui tudo bem! Mas... Nem sempre adicionavam os símbolos. Por exemplo, para representar o número 9 poderiam ter escrito VIIII (que significa 5 + 4), mas era mais fácil escrever IX. Colocando o I antes do X, indicavam que tínhamos de subtrair 1 a 10 para obter o número 9. É de morte, não é? Faziam o mesmo com os números maiores, XC era o mesmo que LXXXX, que é 90. XCII significa-

28 107 + 654 _______ 789

va 92, e XCIV 94. Sinceramente, começas a achar que o nosso sistema é muito inteligente, não começas? Verifica os teus conhecimentos: consegues fazer corresponder os números romanos aos nossos? Cuidado, há dois números que não

Para o caso de achares isto difícil, vê como os antigos romanos teriam escrito a mesma conta: XXVIII CVII + DCLIV ___________ DCCLXXXIX

correspondem. És capaz de os descobrir antes que o teu cérebro aqueça demais?

Horrível, não é? O problema é que nos tempos antigos não tinham o nosso sistema de numeração. Os sistemas de numeração mais antigos de todos funcionavam assim:

A propósito, há um número que os romanos não podiam escrever, consegues descobrir qual é? Mesmo que aches que o sistema romano não era assim tão mau para representar os números, consegues imaginar-te a ter de fazer contas com imagem 4

eles? Uma conta romana:

(MMCDLXIV - XVI) + (XXX x XVII) = DCXXXXVII

As pessoas acabaram por compreender que escrever enormes quantidades de risquinhos era uma grande maçada, e começaram a inventar modos mais fáceis de o fazer. Os Romanos usavam riscos para os números mais pequenos, mas, quando os números aumentavam, usavam letras, para abreviar... Em vez de desenhar cinso risquinhos para representar o número “5”, usavam a letra “V”. Quando era preciso, juntavam mais riscos ao “V”, e assim, por exemplo, desenhavam “VII” para representar o número “7”. Para representar o número “10” usavam a letra “X”. Também neste caso, acrescentavam mais riscos quando necessário, e assim “13” tinha o aspecto “XIII” e “15” seria “XV”.

I=1 V=5 X=10 Acabaram por obter:

L=50 C=100 D=500 M=1000

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E agora deixo-te, mais um conselho muito importante! Lembram-se do que vos disse sobre as TABUADAS? Pois é...se souberem bem as tabuadas não dependem tanto das calculadoras que, muitas vezes, só nos deixam ficar mal e levam-nos a cometer mais erros de cálculos! Por isso, apreciem agora excelentes atalhos e truques para evitares a calculadora e fazeres boa figura! Mas tens de saber as tabuadas! Acredita, vai por mim!


Junho 2008

Uns atalhos que dão jeito?

“Por 5” Cinco também é fácil. Qualquer número que termine em 0 ou em 5 é divisível por 5.

Uma pessoa que não dependa constantemente das calculadoras faz

“Por 3”

sempre boa figura, por isso, queres ser uma dessas pessoas? O que precisas de compreender é que muitas contas têm atalhos. Vê

O três é mesmo divertido! Adiciona o valor de todos os algarismos do número. Se a soma for divisível por 3, então o número é divisível por 3.

estes e torna a Matemática menos perigosa para ti próprio!

Vamos ver se 7845 é divisível por 3. Adiciona o valor dos algarismos : 7+8+4+5=24. Será que 24 é divisí-

“O atalho do vezes 10” O atalho mais fácil de todos é quando precisas de multiplicar um número inteiro por 10. Basta pôr um “0” no fim! 3785 x 10 = 37850 4558566385465Se quiseres multiplicar por 100, pões “00” no fim. 4558566385465 x 100 = 455856638546500 Multiplicar por 1000, 10000 ou mesmo 1 000 000 000 é igualmente

vel por 3? Bem, se souberes bem a tabuada do três já podias concluir que sim. Mas se ainda não sabes, então adiciona o valor dos algarismos: 2+4=6...Sim! Portanto, 7845 é divisível por 3! “Por 9” O nove funciona da mesma maneira que o três. Adiciona o valor de todos os algarismos, e se a soma for divisível por 9, então o número é divisível por 9! Será que 15 673 é divisível por 9? Adiciona o valor dos

fácil, basta pôr os zeros a mais no fim.

algarismos: 1+5+6+7+3= 22. Que pena! 22 não é divisível por 9, por

Só resulta acresecentar um zero se os números são inteiros. Se tivermos um numeral decimal como 6,247, basta deslocar a vírgula para

isso 15 673 também não! “Por 6”

a direita. É fácil!

Será que descobres como fazer

6,247 x 10 = 62,47 ou

para ver se um número é divisível por “O atalho do vezes 99 ou 9” Supõe que queres comprar treze objectos a 99 cêntimos cada um. Quanto é ue isso dá?

6? Vê lá se descobres se os números 13 896 e 6853 são divisíveis por 6. De-

Primeiro precisas de compreender que 99 é o mesmo que 100-1. Isto

pois procura junto de um profe de

é fácil! 13 x 100 é o mesmo que 1300 cêntimos. A este valor subtrais 13 cêntimos e obténs a resposta!

Mate, que são bué de fixes e pede-lhe

13x99 = 13x100-13x1 = 1300-13 = 1287 cêntimos, que é o mesmo que 1 euro e 29 cêntimos, aproximadamente.

“Por 4” Basta considerar os dois últimos algarismos do número. Formam

Claro que multiplicar por 9 é muito semelhante, pois nove é o mesmo que 10-1. Supondo que tinhas de fazer a conta: 67x9. É o mesmo que

um número divisível por 2? Se assim for, efectua a divisão. Se o resultado também for divisível por 2, então o número inicial é divisível por 4.

fazer 670-67, que é fácil de calcular, e dá 603.

O número 23 855 632 é divisível por 4?

“O atalho do vezes 5 ou 25” Para multiplicar um número por 5, muitas vezes é mais fácil multiplicálo por 10 e depois dividi-lo por 2. 377x5 = 3770:2 = 1885 Multiplicar por 25 também é fácil! Neste caso basta multiplicar por 100 e depois dividir por 4. 143x25=14300:4 = 3575

Considera o número o número 32 e divide-o por 2. 32:2 = 16 Como 16 também é divisível por 2, então 23 855 632 é divisível por 4. E, por fim, algo que não é um atalho! “Por 7” Se queres testar se um número é divisível por 7, é um pouco mais complicado, mas é um mistério muito giro! Escreve o teu número, por exemplo 3976

Quando é que os números são divisíveis!

Tira-lhe o último algaismo: 397

Por vezes é útil quando é possível dividir um número por outro sem

Multiplica o que ficou por 3: 397 x 3 = 1191 Adiciona ao resultado o último algarismo: 1191 + 6 = 1197

ficar resto. “Por 10” Dez é o mais fácil! Qualquer número que termine em zero é divisível por 10; para o fazer basta tirar o zero! “Por 2” O dois também é muito fácil. Qualquer número par (ou seja, qualquer número que termine em 2, 4, 6, 8 ou 0) é divisível por 2.

É divisível por 7? Faz tudo outra vez! 119 x 3 = 357 Adicionando o 7 dá 364: É divisível por 7? 36 x 3 = 108 Adicionando o 4 dá 112: É divisível por 7? 11 x 3 = 33 Adicionando o 2 dá 35: É divisível por 7? 3x3=9 Adicionando o 5 dá 14: É divisível por 7? 1x3=3 Adicionando o 4 dá 7. SIM ! Portanto, 3976 é divisível por 7, mas é muito mais rápido ir logo experimentar!

...Então amigos, qual é, afinal a vossa opinião sobre os números? São mesmo muito divertidos, muito úteis e se souberes “brincar” com eles com facilidade...vais fazer sempre boa figura pela vida fora. Mas não te esqueças das tabuadinhas...de cor e salteado!

Profª Lúcia Sousa

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Junho 2008

Director da ESPBS Empossado em Sessão Solene No dia vinte de Maio, em sessão solene, tomou posse o primeiro Director deste estabelecimento de ensino para o quadriénio 2009-2012. O Professor José Alfredo Mendes, o novo Director que foi ao longo de dezasseis anos, Presidente do Conselho Executivo desta Escola, promete dar continuidade ao trabalho que tem vindo a desenvolver e pautar a sua actuação democraticidade.

pelo

princípio

da

Prometeu continuar a trabalhar em prol de uma educação de qualidade, capaz de formar jovens dotados de competências que os habilite a enfrentar com sucesso a sua integração no mercado de trabalho e na sociedade onde se inserem.

Benjamim Salgado a “Fuxicar” No passado dia 5 de Maio, a nossa escola recebeu a visita de alguns alunos da Escola Artística e Profissional da Árvore do Porto que vieram apresentar um Workshop acerca da arte do Fuxico e da Moda Sustentável. Das 10h às 17h os alunos da escola da Árvore, para além de exibirem uma apresentação onde alertavam para os problemas ecológicos por detrás da Moda, puseram as duas turmas participantes (12º F/G incumbidas no âmbito da área curricular não-disciplinar de Área de Projecto) a Fuxicar como se não houvesse amanhã! O Fuxico é uma técnica utilizada para a produção de ornamentos em tecido, que posteriormente poderão ser aplicados em várias peças de vestuário e adereços, no Workshop por exemplo, os fuxicos criados tinham como objectivo a decoração de malas. Rapidamente todos aprenderam os segredos desta arte, e cada um à sua maneira, uns com mais aptidão que outros é certo, acabaram por conceber os seus próprios fuxicos. É de referir ainda, que alguns dos ornamentos produzidos pelos alunos estiveram expostos no passado dia 2 de Junho no Polivalente da escola no âmbito da “Mostra de Área de Projecto”. A opinião geral dos participantes acerca deste Workshop é positiva, considerando-o uma experiência gratificante e digna

Liliana Oliveira, 12ºG e Nuno Mendes,12ºF

de ser repetida, quem sabe num futuro próximo.

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Nuno Mendes, 12º F


Junho 2008

Simulação de Incêndio na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado (ESPBS) No passado dia 17 de Abril, em colaboração com a professora Teresa Mota - responsável pelo plano de emergência da escola, um grupo de alunas do 12ºB, que se encontra a desenvolFotografado por alunos do 11º I Curso Profissional de Técnico de Multimédia

ver, dentro da área de projecto, o tema Socorrismo&Emergência, organizou uma simulação de incêndio na ESPBS. Pelas 16h15min soava o alarme que alertava para a necessidade de evacuação dos alunos que se encontravam no recinto escolar. O simulado foco de incêndio localizava-se na cozinha da escola, que se encontrava cheia de fumo e onde se suspeitava estarem ainda três desaparecidos. Passados alguns minutos chegaram à escola alguns elementos da corporação dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, acompanhados de dois carros de incêndio, três ambulâncias e um camião cisterna. A simulação, tomada como um exercício também para os

bombeiros, foi uma boa experiência para perceber os erros do processo de evacuação. Embora alguns pais tivessem sido avisados por parte dos directores de turma dos filhos, que haveria uma simulação, o grande aparato provocado pela chegada dos bombeiros deixou a comunidade em alerta e alguns pais compareceram na escola para se certificarem da boa saúde dos seus educandos. Esta simulação teve a grande participação dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, a quem agradecemos a disponibilidade e empenho em tornar a escola um sítio mais seguro e preparado para proteger os filhos da nossa comunidade. Agradecemos ainda às professoras Carmo Machado e Paula Carvalho, sem esquecer os alunos e funcionários que colaboraram na simulação. Ângela Oliveira, Cristina Machado, Daniela Salgado, Dulce Azevedo, Helena Machado

Mat 12 – Competição Nacional de Matemática do Pmate Reflexão Sobre a Ida à Universidade de Aveiro Confesso que esta foi a primeira vez em que participei no projecto PmatE. Já tinha efectuado alguns treinos em anos transactos, mas a nível de escola, o ano de escolaridade que na altura frequentava acabou por não participar. É com tristeza que verifico isto, pois a ida a Aveiro apresentou-se, para mim, como uma experiência inesquecível e digna de ser repetida. Considero que a envolvência dos alunos em projectos como este é uma excelente forma de fazer despertar o gosto pela aprendizagem e o interesse por certas matérias. Apesar do “jogo” incidir sobre conteúdos que integram o programa da disciplina, por vezes acaba por se tornar também um jogo auto-didacta, pois quando se erra uma questão é sempre suscitada uma enorme curiosidade pela descoberta do raciocínio que conduziria a uma resposta acertada. Todas estas vantagens assumem proporções mais significativas quando nos estamos a referir à Matemática, disciplina muito pouco querida entre a maioria dos alunos. Ida a Aveiro inesquecível! Foi um dia rico em emoção e repleto de experiências fantásticas. Desde a saída até ao regresso todos os alunos estiveram animados, sendo que a camaradagem criada entre os participantes e os dois professores, José Carlos Gomes e David Barreira, foi estupenda! Permitiu conviver com alunos que embora frequentem a mesma escola que eu, raramente estabelecem contacto. Ao longo do dia, e em pleno Campus Universitário, tivemos oportunidade de participar em múltiplos jogos que fizeram as delícias de todos nós. Por fim, gostava ainda de referir a interdisciplinaridade do evento pois, embora a participação da nossa escola se inserisse única e exclusivamente no âmbito da área de Matemática, permitiu a participação em múltiplas palestras subordinadas a temas quer de Química quer de Biologia. Julgo ainda que é de toda a justeza referir que a oportunidade de contacto, ainda que muito ao de leve, com a realidade universitária, é vital para alunos que se encontram a escassos meses do ingresso no Ensino Superior. Para concluir, e atendendo a todos os aspectos supramencionados, gostaria de apelar para que se continuasse a participar em actividades como esta. Considero ainda, que também seria altamente enriquecedor alargar a participação no âmbito de outras disciplinas.

F e Liliana Oliveira 12º G

“Considero que a envolvência dos alunos em projectos como este é uma excelente forma de fazer despertar o gosto pela aprendizagem e o interesse por certas matérias. Apesar do “jogo” incidir sobre conteúdos que integram o programa da disciplina, por vezes, acaba por se tornar também um jogo autodidacta, pois quando se erra uma questão é sempre suscitada uma enorme curiosidade pela descoberta do raciocínio que conduziria a uma resposta acertada.” Ana Isabel Azevedo, 12ºC

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Junho 2008

Mat 12 – uma Competição de Matemática Mat12 é uma competição nacional de matemática para alunos do Ensino Secundário. Cada nível de ensino - 10º, 11º e 12º - tem a sua própria competição. Ao associar os conteúdos leccionados na sala de aula ao jogo e ao desafio, os alunos podem, através da Mat12, testar os seus conhecimentos de uma forma lúdica, atractiva e apelativa. O objectivo desta competição é responder a questões com quatro opções de resposta, num total de vinte níveis. A equipa que o fizer no melhor tempo ganha a competição. No passado dia 30 de Abril, no âmbito do Projecto Matemática Ensino (PmatE), decorreu na Universidade de Aveiro, a competição nacional de Matemática para alunos do Ensino Secundário, denominada Mat12. Esta competição, que reuniu 2190 alunos (1095 equipas), proporcionou aos estudantes novas oportunidades de aprendizagem, fora do ambiente escolar, de testar os seus conhecimentos de uma forma lúdica e aumentar o gosto pela disciplina. Foi a primeira vez que a escola participou nesta competição apesar de esta já se realizar à vários anos. Para além da participação na competição, o dia esteve preenchido com diversas actividades lúdicas, assistiram às palestras “ A Biomassa como Fonte de Produtos Químicos e Materiais: Um Passo em Frente para o Desenvolvimento Sustentável” e “Desenvolvimento de Fármacos” e aproveitaram para conhecer a universidade. Na referida competição os melhores resultados da nossa escola foram obtidos pelas equipas formados por Maria Helena Rodrigues Macedo e José Pedro Dias Oliveira, 10º ano, Ana Filipa Rodrigues Machado e Adriano Luís Ribeiro Mendes, 11º ano e Ricardo Rocha e António Ricardo Mendes Pereira do 12º ano. O Departamento de Matemática não pode deixar de congratular-se pelo empenho demonstrado pelos alunos seleccionados e de todos os outros que participaram nos treinos ao longo do ano. O Departamento de Matemática

Mostra de Trabalhos de Estatística No dia 29 de Abril realizou-se no anfiteatro da nossa escola a MOSTRA DE TRABALHOS DE ESTATÍSTICA a alunos do 7º ano de escolaridade. Os trabalhos apresentados, por quatro grupos de alunos das turmas B e C do 11º ano, foram elaborados no ano lectivo 2007/2008 no âmbito da disciplina de Matemática A. Esta acção foi agendada intencionalmente para coincidir com o início do estudo da estatística no 7º ano de escolaridade, permitindo aos alunos visualizarem as diferentes fases de um estudo estatístico contextualizado em trabalhos de muito boa qualidade, com recurso a software variado e à calculadora gráfica. Os alunos de 11º ano criaram um espaço não apenas de divulgação dos seus trabalhos mas também de interacção com os alunos de 7º ano, revelando grande capacidade de compreensão desta faixa etária, contaram curiosidades e propuseram questões estatísticas o que acabou por criar um clima de conivência entre todos. No final foi proposto um jogo de palavras com Termos Estatísticos que foi também bastante do agrado da plateia. Esta acção foi acompanhada pelas professoras de Matemática de 7º ano, de 11º ano e pela Coordenadora do Subdepartamento de Ciências Exactas. Página 24


Junho 2008

Ensinar Estatística aos Mais Novos No dia 29 de Abril, alguns alunos

Nuno (do 11ºC).

pais que tiveram uma má nota, uti-

acerca deste tema. Para nós foi uma experiên-

do 11º ano das turmas B e C, apre-

Seguidamente, os alunos

lizando a média, a moda e a medi-

sentaram a alunos de 7º ano, trabalhos subordinados ao tema Es-

Bárbara, Júlia, Marta e Miguel (do 11ºB) mostraram como fazer o es-

ana, de modo a que a avaliação obtida estivesse sempre acima de

cia muito enriquecedora e gratifi-

tatística, que tinham sido realizados

tudo dos dados (divisão

no ano anterior, no âmbito da disci-

em classes, cálculo ana-

plina de Matemática. A Mostra de Trabalhos de

lítico da frequência relativa, acumulada, etc.), em

Estatística, foi apresentada a 5 tur-

que a variável em estudo

mas de sétimo ano, tendo estas

era o salário ganho por

sido divididas em duas partes (primeiro assistiram duas turmas e de-

um conjunto de trabalhadores. Mostraram tam-

pois três). Esta apresentação teve

bém como é possível

a duração de aproximadamente

através da Estatística

duas horas. Como alunos do 11º ano,

prever alguns acontecimentos (Qual seria a

sentimo-nos muito afortunados

média, a mediana e a

pelo facto de podermos mostrar

moda, se o salário dos

aos nossos colegas mais novos o que há para aprender acerca da

trabalhadores aumentasse 5%). Depois as alu-

Estatística e o gigantesco proveito

nas Filipa, Áurea, Diana

que podemos tirar dela, para a rea-

e Manuela, procederam à

lização de pequenas operações e estudos, que podem influenciar o

explicação de um exemplo prático que relaciona-

nosso trabalho (como por exemplo:

va a Estatística com a realização

uma destas medidas de tendência

a Estatística é muito usada

de uma dieta (“A dieta do Gastão”),

central. Por fim, a aluna Aida (11ºB),

de mostrar a alunos mais novos, conhecimentos e competências

aquando da realização dos sensos, permitindo-nos saber aproximada-

em que foi possível verificar como podemos fazer uma antevisão do

fez uma demonstração de como calcular a moda, a média, a medi-

mente o número de habitantes de

número de quilos a perder em cada

ana, os quartis, a frequência abso-

Portugal, etc.).

semana, através de um gráfico de

luta acumulada, a frequência rela-

No início, conforme os alunos iam chegando, distribuiu-se um

dispersão e da equação da recta da regressão linear. Posteriormen-

tiva, etc, utilizando a calculadora gráfica.

panfleto, onde era possível encon-

te, as alunas Susana, Raquel, Rita

Durante a apresentação dos

trar a definição de alguns termos

e Sara, (do 11ºB) apresentaram

trabalhos, os estudantes foram ex-

usados na Estatística. Estes foram explicados pelos alunos Romão e

uma pequena história que ensinava diferentes formas de contar aos

pondo as suas dúvidas, mostrando-se participativos e curiosos

cante, pois tivemos oportunidade

que adquirimos ao longo dos anos.

Trabalho elaborado pelos seguintes alunos da turma B do 11º ano: Aida Azevedo, Susana Ferreira, Miguel Simões, Raquel Costa, Sara Amorim, Marta Carvalho, Bárbara Carneiro, Rita Vidal e Júlia Azevedo

A Escola e o Fórum Local de Educação Decorreu no dia 15 de Abril no anfiteatro da escola o Fórum Local de Educação subordinado ao tema: “O Plano Nacional de Leitura no 3º Ciclo”. Este fórum serviu para preparar a participação da escola no Fórum Municipal da Educação a decorrer na Casa das Artes em Famalicão. O Fórum Local de Educação contou com a presença do Vereador da Educação do Município, Dr. Leonel Rocha; o Presidente do Conselho Executivo, Dr. Alfredo Mendes; a representante do Departamento de Educação e Cultura, Dr.ª Mariana Pereira; o Coordenador da biblioteca, Dr. António Pires; a Coordenadora Adjunta da biblioteca, Dr.ª Rosa Gomes; professores, alunos, encarregados de educação e auxiliares de acção educativa envolvidos no projecto: “Todos a Ler”. Participaram na sessão algumas turmas dos cursos EFA. Participaram, ainda, de uma forma activa, os responsáveis pelo projecto “Desafios em Português”, Dr.ª Rosário Seixas e Dr. Manuel Seixas. Este fórum serviu para ouvir todos aqueles que estiveram envolvidos no projecto Todos a Ler e preparar as conclusões a apresentar no Fórum

dos diferentes actores envolvidos no projecto, destacando os pontos

Municipal que decorreu no dia 18 de Abril na Casa das Artes em

fortes e os pontos fracos que cada interveniente destacou e deixámos um desafio à representante do PNL: é urgente apoiar o 3º Ciclo.

Famalicão. No Fórum Municipal foram, então, apresentadas as conclusões a que chegámos no Fórum Local. Na Casa das Artes começámos por justifi-

Agradecemos a participação de todos aqueles que estiveram envolvidos na preparação, concretização e realização destes fóruns.

car a escolha do nosso tema: O PNL no 3º Ciclo. Explicámos o projecto que concretizámos no ano lectivo 2007/2008; apresentámos a opinião

A Equipa Educativa da BE

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Junho 2008

Os políticos parecem que falam e escrevem para um círculo muito limitado de ouvintes e leitores e, criam um desinteresse muito grande nos jovens.

Artigo de Opinião

pessoal e os melhores lugares para os seus familiares e amigos. Acredito que falta alguma amadurecimento aos jovens para compreender melhor alguns assuntos, mas falta, também, uma política e políti-

Tenho dezoito anos e sei, que este ano, terei que votar em três actos eleitorais, as Europeias, as Legislativas e as Autárquicas. Confesso que

cos que falem uma linguagem mais clara e direccionada para os jovens.

a política não me cativa muito e vejo as notícias com naturalidade, sem

É certo, também, que o nosso papel, deve ser mais activo, como temos vindo a constatar e a agir na disciplina de Área de Projecto, cujo tema é

estar constantemente a questionar por que razão o Governo decide desta

precisamente “Cidadania Activa”. Não precisamos de fazer par-

ou daquela forma. Também, junto dos meus amigos, raramente discutimos alguma decisão política. Não

te de nenhum partido político para participar activamente na socieda-

sei se tal é positivo ou negativo. Tal-

de, mas podemos ter capacidade

vez as únicas resoluções sobre as quais falamos são mesmo aquelas

reivindicativa, podemos e deve-

que se relacionam com a Educação,

mos fazer sugestões e opinar através de uma associação de cariz

pois como estudantes, são as que

estudantil, cultural, ou desportiva.

nos suscitam mais interesse. De uma forma geral, os jovens

Esta será, com toda a certeza,

andam afastados da política, e o

uma forma de nós, jovens, nos formamos como cidadãos responsá-

modo como autarcas e governantes

veis, para além de termos a opor-

actuam, em nada ajuda para que o cenário mude. Os políticos parecem

tunidade de construirmos / lutar-

que falam e escrevem para um cír-

mos por algo útil a todos. Os políticos decidem por nós

culo muito limitado de ouvintes e lei-

e por isso o nosso voto deve ser

tores e, criam um desinteresse muito grande nos jovens. Não há um par-

ponderado. Na verdade, o poder

tido que, realmente, trabalhe junto dos jovens e defenda propósitos que

do voto e da reivindicação são, numa democracia, a maior riqueza que os cidadãos têm e dos quais

visem melhorar a vida dos mais novos. Não vejo medidas direccionadas

nunca devem prescindir.

para uma melhor educação, para uma melhor qualidade de vida e também para uma melhor possibilidade de emprego. Vejo, sim, jovens sem

Finalmente, posso afirmar que quando comecei a escrever esta re-

emprego, quer tenham uma licenciatura ou não, que querem ter filhos e

flexão não estava muito entusiasmada, mas percebo que seja importante pensar sobre este assunto. Muitas das coisas que acontecem, boas

não podem, porque ainda vivem em casa dos pais.

ou más, são fruto de uma decisão de alguém e, eu que voto pela primei-

Tenho a ideia de que temos políticos que estão, muitas vezes, envolvidos em esquemas estranhos e preocupados em alcançarem riqueza

ra vez, irei fazer uma escolha. Só espero que seja a escolha certa. Mas, será a minha escolha. Elsa Silva, 12º G

Alunos do Curso de Ciências Sociais e Humanas Assistem a Sessão Plenária na Assembleia da República No dia 21 de Maio de 2009, os

to a uma visita guiada ao Palácio,

Assembleia da República. À entra-

Assembleia da República, segui-

alunos do 12º Ano do Curso de Ciências Sociais e Humanas, realiza-

de estilo neoclássico. Apenas 1/3 do palácio foi construído, mas ape-

da, fomos cumprimentados pelo senhor primeiro-ministro, que nos

mos imediatamente para o autocarro, que só parou novamente em

ram uma visita de estudo à capital

sar da construção não ter sido con-

prometeu uma sessão interessan-

Pombal. Nesta estação de serviço

portuguesa. Esta realizou-se no

cluída, o palácio mostra uma gran-

te e animada. Porém, a promessa

surgiu um verdadeiro manjar dos

âmbito da área curricular não disciplinar de Área de Projecto “Cida-

de beleza. O interior parece um conto de fadas, a rainha D. Maria

do Engenheiro José Sócrates não se cumpriu. Isto porque, em primei-

deuses; certo é que a rapidez com que surgiu foi quase a mesma que

dania Activa”. Durante a visita os

Pia teve um cuidado tremendo na

ro lugar, as figuras mais marcantes

desapareceu. De novo no autocar-

participantes conheceram o Palá-

decoração da sua residência e con-

dos partidos não participaram acti-

ro, todos os alunos e professores

cio Nacional da Ajuda e assistiram a uma sessão plenária da

seguiu um trabalho espectacular. A exuberância está tão presente, que

vamente no debate, com a excepção do Presidente do CDS, Dr.

continuaram com a boa disposição que se extravasava na conversa, no

Assembleia da República.

ainda hoje, as mais altas figuras do

Paulo Portas e da deputada Heloí-

canto, na dança, no riso…

Por volta das seis horas da

Estado, como o presidente da Re-

sa Apolónia do PEV. Assim, o de-

De regresso à escola, era notó-

manhã, os alunos do 12ºF e G, começaram a concentrar-se junto à

pública, oferecem jantares aos seus homólogos, neste palácio.

bate foi bastante monótono, e grande parte das intervenções não se

ria a sensação de um dia bem passado e que trará saudades; dia este

ESPBS. Após um ligeiro atraso, os

Depois desta visita, seguimos em

conseguiam compreender, pois os

em que aumentamos a nossa cul-

alunos partiram rumo a Lisboa.

direcção aos jardins de Belém;

deputados falavam longe do micro-

tura, o nosso conhecimento, e, aci-

Durante a viagem, a alegria e a animação eram uma constante e con-

aqui, almoçamos, e, mais uma vez, a boa disposição, a alegria, a diver-

fone, o que dificultava a nossa audição. Contudo , esta situação não

ma de tudo, onde passamos uma etapa para sermos verdadeiramen-

tagiava todos os presentes.Quando

são, o companheirismo e o aumen-

impediu que os alunos da ESPBS

te cidadãos activos.

chegamos a Lisboa, dirigimo-nos

to dos laços entre as duas turmas

mostrassem uma atitude digna e

imediatamente para o Palácio Nacional da Ajuda. Aqui, tivemos direiPágina 26

participantes persistiu.No entanto, tivemos de ir assistir à sessão da

séria durante toda a sessão. Depois de abandonarmos a

João Fernandes, 12ºG Susana Pereira,12ºF


Junho 2008

Diário de uma Viagem Uma viagem diferente, longa e única se avistava e por isso os preparativos começaram cedo. Duas semanas antes já não se ouvia falar em outra coisa a não ser na viagem. Estavam todos muito contentes e ansiosos, mesmo aqueles que não o demonstravam. Fartos e cansados da escola encontramos nesta viagem também uma maneira de descansarmos, de fugirmos da rotina e nos divertirmos. Era uma oportunidade única que queríamos aproveitar ao máximo. E assim começou a nossa aventura… Vitória, 2 de Abril de 2009 No primeiro dia às 14horas já se via toda a gente ao portão da escola, a pôr as malas, a despedirem-se e em pulgas para a descoberta. Alunos e até mesmo professores não conseguiam esconder a felicidade. E por volta das 14h:50h lá embarcamos numa linda camioneta rumo a França. Depois de contadas todas as pessoas e de todos aqueles procedimentos naturais, o motor da camioneta liga e o nosso coração relaxa. Toda a viagem foi muito animada e neste momento são 00:10h e estamos quase a chegar a Vitória, pelo menos são as indicações que nos deram. Foi um dia cheio de emoções, alegria, entusiasmo, ansiedade e dores de corpo, porque aguentar 20h numa camioneta não é tarefa fácil. Com o aproximar da noite uma brisa gélida se fez sentir, cobrimo--nos, mas a professora Belém esqueceu-se da manta do Benfica e nós como seus fiéis “enfantes” até lhe oferecemos resguardo. Creio que esta noite ninguém vai conseguir dormir, volto a escrever amanhã com mais novidades. Beijos… Poitiers, 3 de Abril de 2009 Neste momento são 22:30h aqui em França e chegamos ao hotel. O nosso dia começou pelas 8h onde parámos para tomar um belo pequeno-almoço. E já às 9h estávamos no Futuroscope, onde pudemos usufruir de uma guia que nos tentou mostrar o que de melhor lá havia sem termos de estar em grandes filas. Participámos em coisas novas, para nós, como ver filmes 4D, interagirmos virtualmente com diferentes animais e habitats próprios, assistimos a filmes e exposições sobre o universo e até mesmo à história do Nilo. Depois de tanta coisa explorada e de uma tarde bem passada fomos jantar e instalamonos no hotel. De seguida fomos assistir a um espectáculo nocturno no Futuroscope. Adoramos! Ficamos estupefactos com aquela excentricidade de luzes e movimentos na água. Só por isto já valeu a pena termos cá vindo! P.S - Como calculamos ontem, não conseguimos dormir e por isso hoje estamos cheias de sono. Esperamos que amanhã seja tudo tão ou mais fantástico que hoje.

Paris, 4 de Abril de 2009 Primeira noite sem dormir, segunda a dormir mal obviamente, neste terceiro dia estou muito cansada. Acordámos bem cedinho para pormos as malas na camioneta, tomarmos o pequeno-almoço e arranjarmo-nos. Finalmente seguimos viagem para Paris. Esta manhã fomos a Amboise, que é uma cidade medieval muito acolhedora e fascinante, que é considerada o berço do Renascimento em França. Depois fomos visualizar a Central Nuclear e fizemos um pic-nic em frente do Castelo de Chambord. Já que nos encontramos tão perto, aproveitamos para o visitar, e ficamos surpreendidos com a grandiosidade e o pouco uso que o rei lhe deu. Passou 42 noites num castelo que só de muro tinha 32km. Um castelo enorme que servia apenas para caçar e encontros com os amigos. Depois de todo aquele enriquecimento cultural e histórico fomos jantar para irmos dar um passeio de barco, Bateau Mouche, no rio Sena. Entre risos, fotografias e ansiedade lá chegamos, mas tivemos uma grande surpresa ao depararmonos com um grupo de espanholas a desafiar-nos com canções do seu país e aí, nós também cantámos até que se deu conversa entre ambas as partes. Foi uma viagem atribulada mas diferente e feliz. Cansados viemos instalar-nos no nosso novo hotel para mais uma noite que esperávamos ser de descanso. Beijos… Página 27


Junho 2008

Diário de uma Viagem

Paris, 5 de Abril de 2009 O dia começou cedo como todos os outros, mas desta vez todos tínhamos descansado, falo pelo meu quarto, que todas dormimos muito bem. Fomos tomar

o pequeno-almoço e encontramo-nos com o guia local que lá nos esperava. Era um senhor muito simpático, que sabia muito bem do que estava a falar. Pormenorizava tudo por onde passámos e as informações de que melhor me lembra são: “- Em Paris nada é por acaso!” “- Para identificarmos o estilo gótico nos monumentos temos de pensar em verticalidade, se eles nos obrigam a olhar para cima é porque são góticos, tal como o Notre Dame.” “- A Torre Eiffel demorou 2 anos, 2 meses e 4 dias a ser construída, não houve mortes nem acidentes na sua construção, e os parafusos são Portugueses”. Poderia contar muito mais coisas, pois o senhor era muito bem informado e conseguiu passar na perfeição a informação. E assim passamos mais uma manhã cultural. Depois de mais um almoço tomado, desta vez na Universidade Internacional, que vai ser o nosso refeitório a partir deste momento, fomos conhecer o Palácio de Versalhes. Tinha muitas coisas interessantes, mas como queríamos conhecer mais, acabamos por eu e mais três pessoas nos perdermos lá no meio. Mas não foi nada de grave, sem nos enervarmos, encontramos a saída e esperamos pelas nossas colegas. Vimos também os jardins lindíssimos de lá. Rapidamente jantamos para fazermos a tão desejada subida à Torre Eiffel. Foi uma subida cheia de emoções, estávamos em Paris, na Torre Eiffel - era um sonho para todos nós! E assim mais um dia fascinante passou. No hotel está tudo calmo, sempre que chegamos aqui deitamo-nos a falar um bocadinho, comemos bolachas e acabamos por adormecer. Beijos… Paris, 6 de Abril de 2009 Hoje acordamos mais tarde um bocadinho, foi bom dormirmos mais uma horinha do que o costume. Passamos a manhã no Centro Comercial, de tarde fomos ao Louvre onde ficamos maravilhados com tanta obra que lá havia e com esta afirmação: “Se demorarmos um segundo em frente de cada obra do Louvre, serão necessários mais de 3 meses para as ver todas”. Como se pode imaginar é um palácio enorme e apesar da Mona Lisa ser um quadro muito pequeno toda a gente vai lá ver e tirar fotografias. Vimos também uma parte egípcia onde podemos estar ao lado de uma verdadeira múmia, foi assustador, arrepiante e maravilhoso ao mesmo tempo. Aproveitámos que ainda eram 17h e fomos ao Montmartre, Sacré Coeur e Place du Tertre, que é um apaixonante bairro de pintores. Têm todos muito talento e são muito simpáticos. Como tínhamos tido tempo para visitar tudo, que estava programado para aquele dia, depois de jantar fomos passear pelos Champs Elysées e fomos ao Hard Rock Café. Era tudo tão especial, objectos de pessoas que para nós parecem inalcansáveis, que não poderíamos ter outra reacção a não ser “uau”. Estamos todos felizes por amanhã ser a Disneyland, mas ao mesmo tempo, vamos ter a nossa última noite aqui e depois já vamos para casa… Beijos… Paris, 7 de Abril de 2009 O dia começou cedo, sem atrasos por parte de toda a gente, o tempo estava chuvoso, mas foi melhorando. Quando chegamos à Disney foi uma loucura, toda a gente queria aproveitar ao máximo. Apesar de não termos tido tempo para ver tudo, adorámos o que experimentámos e os espectáculos e desfiles daqueles bonequinhos lindos e dos seus bailarinos. Era um sonho para qualquer criança, de certeza, estar ali, perante aquele mundo encantador. Por volta das 19h partimos de Paris, para Portugal, ficamos tristes por ter acabado, mas foi uma viagem animada. Espero que consigamos adormecer hoje. Beijos… Joane, 8 de Abril de 2009 Acordamos já em Espanha, esta noite apesar de não termos muitas condições até dormimos bem. Vamos almoçar já em Portugal, mas queria antes disso fazer um balanço de toda esta experiência. Foi uma semana cansativa, com muitas emoções, pouco tempo para descansarmos, para conseguirmos aproveitar e conhecer tudo aquilo que conhecemos. Toda a viagem foi uma surpresa atrás de surpresa, era tudo novo e diferente e queríamos absorver o máximo de tudo. Ao longo da semana deparámo-nos com cultura, sabedoria, amizade, união, respeito, acho que fez crescer muita gente. Claro que estamos tristes por ter acabado, mas felizes por toda esta fantástica experiência, que adorámos e que nunca nos sairá da memória. Beijos… Joana Correia, 9º C

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Secção Europeia de Francês No passado dia 20 de Março, comemorou-se o dia da Francofonia com a projecção do filme francês “Bem-vindo ao Norte” no ATC, pelas 21 horas. O sucesso foi garantido, sendo de destacar a participação de um número significativo de pais e encarregados de educação das três turmas envolvidas no projecto.

O Encontro “Le sport rapproche les cultures”, realizado no dia 15 de Abril no Anfiteatro da escola, contou com a participação de Grégory e Desmarets , ambos jogadores franceses do Vitória de Guimarães, que responderam , de uma forma muito simpática, às perguntas colocadas pelos alunos da Secção Europeia.

A II Demonstração de Hip hop decorreu no dia 4 de Maio. Voltou , tal como no ano passado, a contar com a participação do Amjad que realizou um graffiti na parte da manhã e animou o ateliê de hip hop durante a tarde.

O jantar da Secção Europeia, realizado no dia 24 de Abril, reuniu um número significativo de pais e encarregados de educação que assistiram no final à apresentação das actividades para o 2º Encontro Nacional das Secções Europeias.

Encontro de Secções Europeias de Francês em Alenquer No dia 8 de Maio, as turmas da Secção Europeia de Francês – 8ºB, 8ºC e 8ºD - dirigiram-se ao 2º. Encontro de Secções Europeias de Francês realizado na Escola Secundária Damião de Goes, em Alenquer. A concentração das turmas B, C e D foi na nossa escola pelas 5.45 H. Durante a viagem, os alunos estiveram entusiasmados até que, encontraram trânsito devido a um incêndio com um camião. Mas tudo foi ultrapassado e os autocarros chegaram bem à escola de Alenquer, por volta das 11.00 H. À entrada, os alunos receberam um lanche e, de seguida, realizaram algumas actividades. Por volta do meio-dia todos os alunos se dirigiram para a cantina para almoçar.

Após o almoço, os alunos tiveram liberdade para conhecer a escola. Às duas e meia da tarde todas as escolas se concentraram no pavilhão desportivo para apresentar as actividades preparadas. Quando o espectáculo terminou, os alunos tiveram, de novo, um lanche, antes do regresso a Joane. A visita foi maravilhosa e entusiasmante, porque tivemos a oportunidade de conhecer Miguel Silva. Para o próximo ano, realizaremos o 3º. e último encontro das SEF’s. Quem sabe se se realizará na ESPBS… Andreia Ferreira, Ângela Ferreira, Márcia Oliveira e Marta Machado, 8º.D

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Encontro de SEF’s na Escola Secundária Damião de Goes No passado dia 8 de Maio, saímos da nossa escola por volta das seis da manhã e chegámos a Alenquer às onze horas. Da parte da manhã houve actividades, de seguida almoçámos na cantina da escola e à tarde assistimos e aplaudimos a apresentação de todas as escolas presentes, incluindo a nossa. No final da apresentação foi-nos oferecido um lanche e, de seguida viemos embora rumo a Joane. Foi um encontro nacional de SEF’s divertido e que gostaríamos de repetir. Nuno, Daniel e Sara, 8ºD

Eram 5.50 H de 8 de Maio de 2009 quando os alunos ensonados deixaram a escola rumo a Alenquer. O grande dia chegara. As primeiras horas de autocarro foram monótonas, mas com o nascer do Sol, o ambiente foi animando. Mas um imprevisto surgiu. Infelizmente, um camião começara a arder. Após uma hora de espera, a viagem continuou

ainda

mais animada. Quando chegámos, foinos entregue uma lembrança. Foi-nos proposto que realizássemos algumas actividades desportivas, das quais saímos, felizmente, vencedo-

Goes, onde nos encontrávamos. Após o almoço, passeámos pela escola e seguidamente dirigimonos ao pavilhão gimnodesportivo para presenciarmos a apresentação de pequenos espectáculos das escolas presentes. Diga-se que as turmas que representaram a nossa estimada escola se portaram à altura da ocasião, honrando o nosso bom nome. Seguiu-se a despedida da escola e o regresso a casa. Por muito impressionante que possa parecer, toda a gente se encontrava acordada e bem disposta. O que se deve, principalmente, ao António (8ºD) e à Mariana (8ºB) que fizeram questão de animar a malta. Era já de noite quando chegámos à escola. Vínhamos cansados, mas verdadeiramente felizes! Um especial agradecimento ao senhor Augusto que se revelou um excelente motorista e a todos os professores que nos acompanharam, que foram extremamente divertidos.

res. Depois fomos almoçar à cantina da Escola Secundária Damião de Ana Campos, Miguel Machado e Pedro Rêgo, 8ºD

A viagem foi muito interessante, entusiasmante e divertida. Todos se

depois fomos almoçar na cantina da escola. O almoço preparado foi

divertiram e chegaram ao fim satisfeitos com a sua prestação. Acordá-

bifinhos com arroz. Depois dirigimo-nos para o pavilhão onde íamos

mos muito cedo para estar em Alenquer. O caminho e percurso foram

actuar e em seguida começaram as actuações das várias escolas de

longos, mas valeu a pena. Quando chegámos à escola fomos recebidos por alunos da escola de Alenquer que nos ofereceram uma mochila

todo o país. Quando chegou a nossa vez foi um grande nervosismo, mas sabíamos que estávamos ali para nos divertirmos e não para com-

com vários elementos relacionados com a Secção Europeia Francesa.

petir. A nossa escola fez 3 actuações, duas danças e um teatro. Quando

Em seguida fomos visitar a escola, os seus espaços, o bar, o campo de

o espectáculo terminou lanchámos e depois guiaram-nos até à nossa

jogos e o grande pavilhão onde se iriam realizar as actuações. Era bastante espaçoso, muito agradável e muito bem organizado. Algum tempo

camioneta. Tínhamos a certeza que demos o nosso melhor e que superámos as expectativas. Foi um dia muito alegre e bem passado. Francisca, 8ºB

“O Admirável Mundo Novo da Imprensa nos Séculos XV-XVI” Durante muitos anos eram os monges-copistas que faziam os livros,

iria aplicar a prensa

as Bíblias eram os exemplares mais produzidos, em latim. Levaram cerca

sobre a folha de pa-

de uma dia para redigirem 200 linhas. Mas a partir do século XV, o ale-

pel que cobre a pla-

mão Guttenberg inventa a imprensa, melhor dizendo, os caracteres individuais metálicos e aperfeiçoa a prensa de impressão (inspirada nas

ca de impressão. Por fim, afixavam-se

prensas utilizadas para espremer uvas no fabrico do vinho). O primeiro

as folhas para se dei-

livro impresso foi a Bíblia em 1455, Mogúncia. Esta tecnologia torna-se

xarem secar.

assim um poderoso veículo de expansão cultural, podendo trocar, assim, novas ideias e permitir a difusão do conhecimento.

Todo este processo de impressão, ra-

No Renascimento, os principais centros de imprensa localizavam-se

pidamente se espa-

na zona da Alemanha e Itália. Em Portugal existia apenas um centro de

lha por toda a Euro-

imprensa que se localizava em Lisboa, mas, mais tarde, virão a existir mais centros noutros pontos do país.

pa, passando a aumentar em 100 milhões o número de exemplares impressos.

Estes centros de imprensa eram constituídos por oficinas que imprimiam, em média, 180 folhas por hora. Para se poder fazer a impressão de uma folha teria que se passar por vários processos. Primeiro, os tipográficos compunham a placa de impressão com os caracteres móveis. Segundo, essas placas iriam receber a tinta. Terceiro, um operário Página 30

Trabalho elaborado por:Marina Mota ,Sónia Ferreiraa , 10ºE


Junho 2008

Lançamento de Foguetões de Água O técnico Alcino Oliveira, em colaboração com o Professor Attila Gören, construiu uma base de lançamento para foguetões de água. Essa base permite lançar foguetões de água de várias dimensões (garrafas até 2,0 litros de volume), em perfeitas condições de segurança. Os primeiros ensaios de lançamentos já foram realizados tendo o foguetão “descolado” e atingido uma altura de cerca de três dezenas de metros. O material a utilizar para lançar foguetões de água é de baixo custo, nomeadamente: garrafa de plástico de 1,5 litro, rolha de cortiça ou de borracha, base de lançamento, válvula de câmara-de-ar de bicicleta, racord e bomba de bicicleta. Para qualquer esclarecimento adicional sobre a montagem e lançamento dos foguetões de água podem contactar Alcino Oliveira ou Attila Gören, bem como consultar o site da cienciaviva: http://www.cienciaviva.pt/rede/space/space2007/protocolo.asp.

Sistema bomba-racord-garrafa-base de lançamento

Lançamento do foguetão de água

Prof. Attila Gören

Sistema garrafa-rolha-válvula

Quinzena da Educação As turmas do 10ºH, 11ºH, 12ºJ e K do Curso Profissional de Animador Sociocultural participaram na “Quinzena da Educação” organizado pela Câmara Municipal de V.N de Famalicão, nos dias 23 a 25 de Abril, no Lago Discount em Ribeirão. Este evento teve como principal objectivo apresentar aos estudantes do Concelho as ofertas educativas existentes na região, facilitando-lhes a escolha de um futuro profissional, bem como promover um sistema educativo mais aberto e próximo das comunidades educativas. A nossa escola esteve representada num stand com os cursos profissionais, os EFA’s e o CNO nos dias 23, 24 e 25 de Abril. Coube aos animadores a agradável tarefa de animar o dia 24 à noite, com um musical, pelo que as 4 turmas envolveram o público presente com toda a harmonia (cor, luz e som) dos musicais; “Mama Mia”, “Coyote Bar”, “Cats” e “Greese”. Já no dia 25, a animação começou às 14:30 e foi total. Não houve descanso; as pinturas, os balões, os jogos tradicionais e a dança das fitas cativaram os alunos e seus familiares numa tarde de Abril, onde a liberdade se fez sentir.

Fotografado por alunos do Curso Profissional de Técnico de Multimédia

Turma 12ºK

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Junho 2008

Animadores em Defesa do Ambiente No passado dia 22 de Maio, a convite da QUERCUS (Maia), cinco alunas do Curso Profissional de Animador Sociocultural abrilhantaram as actividades do dia da Biodiversidade. Enquadrando as suas aprendizagens nos objectivos da QUERCUS, as alunas apresentaram a peça de teatro «Árvore Generosa», em que a consciência ecológica e a amizade se destacaram. A responsável pela QUERCUS agradeceu a participação e o talento demonstrado pelas alunas e manifestou interesse em continuar esta parceria.

O balanço final foi bastante positivo. Sentimos que contribuímos com algo para a comunidade escolar e que, provavelmente, poderemos ter evitado alguma situação arriscada com os alunos da escola. Lamentamos, porém, o facto de não termos tido o prazer de receber professores, o que nos desiludiu bastante, especialmente depois de ter efectuado uma campanha de

Palestra “Epilepsia Fora das Sombras”

publicitação tão notável, mas continuamos com o sentimento de dever cumprido.

Andreia Costa,12º G

No passado dia 20 de Maio, pelas 15 horas, realizou-se uma palestra no Anfiteatro da escola, acerca da Epilepsia. Esta intitulada de “Epilepsia Fora das Sombras”, contou com a participação da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia, através de uma colaboradora e de um neurologista. A palestra, organizada pelo grupo “Juventude Activa”, do 12º G, foi pensada no âmbito do tema da disciplina de Área de Projecto – a Cidadania Activa. De facto, visto que alguns membros do grupo educativo da escola sofrem desta doença, achámos imperativo realizar uma actividade a que o corpo docente e discente tivesse acesso, para esclarecer algumas considerações gerais da doença, que ainda nos dias de hoje é mal interpretada. Desta forma, surgiu a ideia da palestra. O objectivo era preparar professores e funcionários, principalmente, para o caso de presenciarem um ataque epiléptico de um aluno e saberem reagir adequadamente. Estar perante uma crise deste género não é fácil e requer rapidez, sangue-frio e conhecimentos, para que o ataque não provoque consequências de maior gravidade. No entanto, foram igualmente efectuados convites aos pais dos referidos alunos que sofrem desta doença, ao que estes responderam positivamente, estando a sua maioria presente. O decorrer da palestra foi agradável, por se ter caracterizado pelo tom informal. Os nossos colaboradores explicaram o essencial, o básico da Epilepsia, para que soubéssemos as suas possíveis causas e limitações. Algumas ideais preconcebidas foram desmistificadas e toda a noção da doença foi simplificada. No final da apresentação, houve um espaço aberto ao esclarecimento de dúvidas. Os pais presentes aproveitaram o momento para colocar algumas questões pertinentes, nomeadamente o funcionamento dos centros de saúde locais e a sua falta de preparação para receber doentes com crises epilépticas. Alguns dos alunos presentes também tiraram algumas dúvidas, simples e objectivas, acerca das características da doença. Página 32


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O jovem precisa de políticas que o envolvam na luta pelos ideais que considera serem o melhor para o futuro da associação, da freguesia, do município, do país.

Artigo de Opinião

Este “animal político” luta por aquilo em que acredita, defende as suas convicções, através da retórica e da oratória, por isso, apresenta o debate como o seu campo de batalha. A política assume uma grande importância para a sociedade em geral, pois, em primeiro lugar, é responsável, muitas vezes, pelas regras estabelecidas que regem as sociedades e, em segundo, porque acompanha o indivíduo, desde o berço até ao túmulo, através de um conjunto de políticas sociais, culturais, económicas. O jovem precisa de política, mas de uma política transparente e que não seja mesquinha. O jovem carece de política, não de politiquices. O jovem necessita de uma política educacional adequada que promova o seu desenvolvimento intelectual, e desta forma assegure o desenvolvimento económico, social e cultural do país. O jovem carece de uma política que promova a igualdade de oportunidades, para que no futuro, possa concorrer de igual para igual com qualquer outro. O jovem precisa de políticas que o envolvam na luta pelos ideais que considera serem o melhor para o futuro da associação, da freguesia, do A palavra política tem actualmente um conjunto de significados distintos. O dicionário que alguns alunos do Primeiro Ciclo do Ensino Básico receberam apresenta como explicação para esse termo: “ciência ou arte de governar uma nação; sistema particular de cada governo; arte de dirigir as relações de um estado com outro; modo de se haver em qualquer assunto particular para se obter o que se pretende; astúcia; esperteza”. (BARROSA, Bernardo, O meu dicionário de Língua Portuguesa, Edições Nova Gaia, 1ª edição, 2005). Se a todas as interpretações deste conceito, acrescentarmos a célebre frase de Aristóteles. “o homem é um animal político”, facilmente entendemos a importância que a política tem para a sociedade, para o indivíduo e para o jovem. Na realidade, a política é parte integrante da sociedade e, assim se percebe a expressão de Aristóteles. O homem é um ser biologicamente social, e a política, sendo parte constituinte desta sociedade, torna o homem num “animal político”.

município, do país. Só assim teremos cidadãos conscientes que serão críticos da sociedade e procurarão encontrar as melhores soluções para resolver os problemas da mesma. Estas medidas têm de visar transformar o jovem num político digno, cumpridor, responsável, enfim, um exemplo. É por todas estas razões que a política assume extrema importância na vida de um jovem. Contudo, tendo os jovens normalmente presentes estas razões, compete à sociedade, em especial à classe política, tentar compreender porque é que os jovens, cada vez mais, se distanciam da política. Apresento duas razões, que me parecem as mais relevantes: os jovens, hoje em dia, têm de preocupar-se mais com o emprego do que com a política e, não se identificam com os políticos, que surgem, muitas vezes, associados à corrupção, à mentira e ao favorecimento dos seus interesses. É urgente travar esta situação e devolver a esperança aos jovens, pois somos nós o futuro do país. João Fernandes, 12º G

Exposição de Trabalhos de Educação Tecnológica Trabalhos realizados pelos alunos, ao longo do ano lectivo 2008/2009, na disciplina de Educação Tecnológica, estes visam dar cumprimento ao programa, desenvolver o exercício da liberdade criativa, incorporando os saberes técnicos e tecnológicos. Nos sétimos anos de escolaridade, abordaram as Áreas da Segurança e Higiene no Trabalho e a Reutilização de Materiais; Nos oitavos anos de escolaridade, desenvolveram os conteúdos sobre a Medição e o Objecto Técnico. Nos nonos anos de escolaridade, trataram a Energia, a Tecnologia Cerâmica e a Embalagem. Os trabalhos realizados no Clube dos Rs e Artes Decorativas visam sensibilizar os alunos para a importância da protecção do ambiente, reutilizar os materiais e ocupar de forma criativa e responsável os tempos livres dos alunos.

Profª Dores Xavier

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Os Meus Projectos para o Futuro… Chega o final do ano lectivo e muitos dos nossos alunos têm que

Albert Einstein, Aarau (Suiça) em 1896

fazer escolhas para prosseguir o seu percurso académico. O grande cientista Albert Einstein (1879-1955) também ao passar, com dezassete anos, por essa etapa da sua vida deixou-nos uma composição escrita no âmbito do exame final da língua francesa que teve que elaborar para concluir os estudos antes

Os meus projectos para o futuro,

de entrar na Universidade.

Um homem feliz está demasiado contente a viver o seu presente em vez de pensar no seu futuro. Mas, por outro lado, são maioritariamente as pessoas jovens que gostam de se ocupar com projectos ambiciosos. De resto, é uma coisa natural para um jovem sério ter uma ideia precisa sobre o objectivo dos seus desejos. Se tivesse a sorte de passar com sucesso nos exames, iria para a escola do Politécnico em Zurique. Ali ficaria durante 4 anos a estudar Matemática e Física. Imagino-me tornar-me professor nestas áreas das ciências naturais, escolhendo a parte teórica das mesmas.

Eis as razões que me levaram a escolher esse projecto. É princi-

palmente a dispo-

piraram a tomar a mesma resolu-

sição individual

ção. Isto é tudo natural; gosta-se

para os pensamentos abstrac-

sempre de fazer coisas para as quais possuímos talento. E depois

tos e matemáti-

também é uma certa independên-

cos, a ausência de

cia desta profissão científica que

fantasia e a falta de talento para a prática. Também são os meus desejos que me ins-

me agrada muito. Os professores: Attila Gören e Belém Peixoto

Concurso Literário “Oxford Writing Contest” No ano lectivo anterior a editora inglesa Oxford University Press lan-

vam a frequentar o sétimo ano das turma A, B e C e, após uma primeira

çou um desafio aos alunos das escolas de todo o país para participarem no seu concurso literário “Oxford Writing Contest”, que se iria realizar

selecção, foram envidas catorze histórias para a editora. Doze foram escolhidas pela editora e publicadas num pequeno livro editado pela

pela segunda vez

Oxford contendo as melhores histórias do concurso nacional. Os alu-

no ano lectivo

nos receberam, ainda, o Dicionário “Oxford Pocket”.

2007/2008. Aos alunos do terceiro

Os nossos jovens “escritores” Ana Isabel Oliveira, Ana Luísa Cunha,

ciclo foi colocado o desafio de escreverem uma história real, com aventuras e factos que tivessem ocorrido nas suas vidas, ou que criassem uma história totalmente ficcionada sem qualquer tema pré-definido. O objectivo primordial era que o texto, não superior a 180 palavras,

Catarina Fernandes, Cristiana Dias, Diogo Silva, João Marques, Mónica

fosse apelativo e

Guimarães, Pedro Moreira, Vitor Gonçalves (7ºA), Ália Salgado, Ana Bar-

revelasse

bosa, João Ferreira, Melanie Oliveira (7ºB), Diogo Forte (7ºC) estão de

a

criatividade dos alunos utilizando a Língua Inglesa. O desafio foi aceite por bastantes alunos que no ano transacto estaPágina 34

parabéns pelo seu empenho, esforço e criatividade. Congratulations!! Profª Clara Costa


Junho 2008

Alunos da ESPBS Recebem Menção Honrosa TRÊS JOVENS, UM SONHO, UM OBJECTIVO… O concurso «Jovens Cientistas e Investigadores», promovido pela Fundação da Juventude, realizou, nos passados dias 21, 22 e 23 de Maio, a III Mostra Nacional de Ciência, no Museu da Electricidade. Com o objectivo de promover os ideais da cooperação e do intercâmbio entre jovens cientistas e investigadores e estimular o aparecimento de novos talentos nas áreas da Ciência, da Tecnologia, da Investigação e da Inovação, o desafio consistia na realização de projectos/trabalhos científicos inovadores, integrados em processos educativos regulares. Numa fase inicial, os interessados tinham de preencher uma candidatura online, com dois resumos: um de dez linhas e outro de uma página A4. Era ainda obrigatório o envio de um relatório que descrevesse detalhadamente todos os passos e as várias etapas do projecto. Dos 117 grupos inscritos, foram escolhidos os 100 melhores projectos para estarem presentes na supracitada Mostra da Ciência. No decorrer da mesma, o júri, constituído por professores e investigadores de reconhecido mérito das diferentes áreas científicas envolvidas, entrevistou os participantes procedendo à sua avaliação, a fim de serem escolhidos os vencedores desta 17ª edição. Este ano, foram atribuídos reconhecimentos monetários aos 4 primeiros classificados, sendo atribuídos prémios adicionais, não pecuniários, em material didáctico e informático, às Menções Honrosas. Os grupos vencedores adquirem ainda a oportunidade de representar Portugal em eventos internacionais, relacionados com esta temática. No âmbito de Área de Projecto, a ESPBS esteve representada, em Lisboa, por dois grupos em duas áreas distintas: BioTransition em Química Aplicada e Ecofisicus em Física Aplicada. Ao longo dos três dias de interacção com os restantes participantes, professores, elementos do júri e público, ambos os projectos receberam elogios rasgados em relação às suas totalidade, originalidade, beleza estética, criatividade, clareza, plenitude, e, sobretudo, à perfeição. É de salientar que todos os visitantes dos stands se deliciavam com os painéis dos dois grupos e com o cubo didáctico, bastante louvado pela própria Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, criado pelos nossos jovens químicos. Após 9 meses de trabalho intensivo e totalmente autónomo, o grupo BioTransition, constituído por Joana Araújo, Nelson Gomes e Raquel Lopes, voltou para casa com uma dignificante Menção Honrosa, tendo ficado classificado nos 10 melhores trabalhos apresentados. Desde já, o grupo aproveita para agradecer todo o apoio por parte dos colegas, professores e funcionários, salientando a professora que tornou o sonho possível, Ana Alves. Extremamente feliz, a equipa despede-se, com um sorriso de orgulho, por ter conquistado aquele que foi o primeiro prémio atribuído à ESPBS neste concurso. Raquel Lopes, 12ºC

Palestra Sobre “Exames e Ingresso ao Ensino Superior” No dia 22 de Maio realizou-se na nossa escola, no seguimento do que tem já vindo a se feito em anos anteriores, uma palestra sobre “Exames e Ingresso ao Ensino Superior”, dinamizada pela coordenadora dos directores de turma do Ensino Secundário juntamente com um grupo de directores de turma do 11º e 12º anos. A palestra contou com a colaboração, com oradores, da professora Rosa Gomes, da psicóloga da escola, Dra Madalena Macedo, e de um grupo de alunos do 12º ano. Estiverem presentes cerca de 130 pessoas (alunos, encarregados de educação e professores). O balanço final foi bastante positivo. De acordo com as opiniões recolhidas a palestra foi bastante esclarecedora e importante para os alunos que querem prosseguir estudos para o ensino superior. Como nota final, não poderíamos deixar de agradecer a todos os que, de uma forma directa ou indirecta, colaboFotografado por alunos do 11º I Curso Profissional de Técnico de Multimédia

raram nesta iniciativa. Os professores dinamizadores.

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Festa da Primavera No dia 8 de Maio, realizou-se na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, a Festa da Primavera. Esta festa, dirigida a toda a comunidade escolar, teve como principais objectivos a celebração da Primavera e, simultaneamente, a comemoração do 25º aniversário da escola. O evento foi organizado pelo subdepartamento de Biologia, em parceria com o Clube da Floresta da escola e consistiu numa mini-feira de artesanato, com exposição de trabalhos de membros da escola e de artesãos do nosso concelho. Ao longo do dia, os visitantes tiveram ainda oportunidade de participar em oficinas para aprendizagem de técnicas artesanais e usufruir de outras actividades de carácter lúdico que tiveram lugar no recinto. A animação do espaço esteve a cargo da turma 10ºH (curso de Animação Socio-cultural) e de alguns alunos da turma 9ºA. Durante a noite houve ainda a actuação do grupo de concertinas de Airão S. Maria. Foi uma festa bem divertida que esperamos para o ano repetir!

Serigrafia Comemorativa dos 25 Anos da ESPBS Estes são alguns trabalhos desenvolvidos na disciplina de oferta artística da nossa escola - Serigrafia

Serigrafia comemorativa dos 25 anos da ESPBS 8º F

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Serigrafia comemorativa dos 25 anos da ESPBS - 8º E

Serigrafia desenvolvida no âmbito da Secção Europeia de Francês 8º B

Serigrafia “Retrato Turma”- 8º A


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