Ampli.AR #2

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Editorial

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á um ano lançamos o primeiro número da revista ampli.AR, era o início de um caminho que se abriu à nossa frente e demos o primeiro passo. Nesse meio tempo, percebemos que nesse trajeto existiam muitas possibilidades, não se restringe à fazer uma escolha e seguir com ela para sempre. Nós estamos sempre reavaliando o que escolhemos no passado e pensando no que vamos escolher no futuro. Esse é o processo de criação de uma revista, mas também é o processo da própria vida. Queremos acreditar que sabemos muito bem o que fazer dela e que estamos no controle, só que não é bem assim. O que está por vir é sempre desconhecido, e precisamos ter a maturidade de lidar com o inesperado. Afinal, é isso o que nos torna melhores, o que nos faz evoluir. A segunda edição chega à você com esse espírito: continuando o trabalho da anterior, mas com algumas diferenças e novidades. O que não mudou foi a nossa vontade de ampliar nossos horizontes, correr atrás de novas ideias e experiências. E você? Vem com a gente?

Equipe

Estúdio Sintonia 1


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Tipográfica da não conhece a Oficina estre de Quem ama tipografia e ain sem saber que lá, no primeiro har com São Paulo (OTSP) precisa bal tra a tica prá na s de aprender cada ano, há oportunidade existência da da o end sab uei Fiq os. tip composição manual de ira vista. balho e foi paixão à prime OTSP por meio do meu tra

Talita Lima

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EXPERIMENT.AR

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AO CHEGAR AO SENAI, local onde o curso é ministrado, percebi que as pessoas costumam ir em grupos. No dia que fui, havia um casal de argentinos e um grupo de designers do Rio de Janeiro. Quem acha que esse tipo de curso só serve para pessoas que estudam design ou traba0 lham na área está enganado. Havia umas MNOPQRSTUVWXYZ três pessoas que tinham ido apenas por hobby e/ou curiosidade. Marcos Mello, presidente da OTSP e professor no curso, até contou que a uma outra aula havia comparecido uma enfermeira.

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O curso de 1234567890 composição 1234567890 manual pode ser feito por todos. Pode ir sem medo. DEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

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A experiência de mexer com tipos móveis, 1234567890

identificar, medir, montar, entintar, imprimir e ver como tudo era impresso an34567890 tigamente foi fantástica. Além do trabalho com os tipos, foi visto o funcionamento de uma linotipo dos anos 1940 operado e reparado por profissionais que atuaram em gráficas de jornais importantes na época da ditadura, com direito a histórias vividas naquela época pelo próprio operador. Fascinante! 4


QRSTUVWXYZ Linotipo

Fotos: Talita Lima

Criada no final do século XIX, a linotipo promoveu uma revolução no ramo de publicações e na educação. Os impressos passaram a ser produzidos a baixo custo, intensificando, assim, a informação das massas, já que anteriormente os jornais e revistas eram escassos, finos e caros. A técnica consiste em uma máquina que funde em bloco cada linha de caracteres tipográficos. As três partes distintas (composição, fundição e teclado) ficam unidas em uma mesma máquina. As matrizes que compõem a linha-bloco descem do magazine onde ficam armazenadas e, por ação do distribuidor, a ele voltam, depois de usadas, para aguardar nova utilização. 5


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UM DOS OBJETIVOS DO CURSO é a criação de um cartão de visitas feito pelo próprio aluno com os tipos móveis de madeira e metal junto com uma linha de chumbo com o e-mail ou site, gerada na linotipo. Cada um tem direito a uma tiragem de 50 cartões em papéis especiais de cores diferentes e a linha feita na linotipo. No entanto, a missão de fazer um simples cartão com os tipos não é tão fácil quanto você imagina. Começamos com uns estudos de cartões numa folha de sulfite. Após isso, partimos para a prática com os tipos móveis, onde a composição devia ser feita de ponta-cabeça pensando nos espaçamentos. Cada tipo foi colocado no componedor, instrumento utilizado para compor manualmente as linhas, e depois transferido para um suporte plano de metal, chamado bolandeira, formando aos poucos a matriz do cartão. Ao concluir essa parte, entintamos a matriz e fazemos a gravação num papel para visualizar a arte do cartão de visitas.

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KLMNOPQRST Um cuidado pedido por Mello foi que prestássemos atenção às gavetas de onde cada tipo havia sido retirado para, depois, sem maiores problemas, colocá-las novamente em seus devidos lugares. A Oficina possui muitas gavetas tipográficas e um simples deslize, esquecimento ou descuido pode acabar misturando ou perdendo os tipos, e muitos deles chegam a ser minúsculos.

MNOPQRST No final do dia, cada aluno entintou uma matriz que já estava pronta e gravou um cartaz em uma máquina de prova (prelo manual). Cada um também pôde levar para casa algumas tags que foram feitas na Impressora Minerva.

Prelo manual Consiste num trabalho que exige precisão, cuidado na aplicação da tinta de impressão, na colocação correta da folha de papel e no isolamento da superfície a imprimir, para evitar manchas ou borrões de tinta. A máquina é acionada manualmente por alavancas, ativando um cilindro que pressiona a chapa tipográfica tingida de tinta contra o papel, gerando a impressão. Fotos: Talita Lima

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Fotos: Talita Lima

Impressora Minerva Duas superfícies planas se unem para fazer a impressão: uma delas contém a matriz tipográfica e a outra, chamada platina, faz a pressão necessária para realizar a impressão sobre o papel. Ao ligar a máquina, rolos são acionados, passando pelo prato entintado e indo, em seguida, para essa matriz. Há modelos manuais, nos quais é preciso um impressor para colocar e retirar o papel, e há os automáticos, nos quais o próprio equipamento é capaz de fazer isso. 8

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Definitivamente, é o curso que faz você voltar para casa cansado, mas com gosto de quero mais. Pesquisando na Internet sobre letterpress, achei uma entrevista bem interessante no site Tecnologia Gráfica (http:// migre.me/95Msp), onde Mello diz:

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“a impressão tipográfica preserva peculiaridades 1234567890 impossíveis de serem alcançadas em outras formas de impressão, como o relevo 1234567890 formado no papel”.

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BCDEFGHIJ Disse tudo. Realmente, a impressão tipográfica possui um charme único, com um resultado firme ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ e textura própria, algo perceptível tanto ao tato quanto aos olhos.

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Se você se interessou O curso dura um dia, geralmente no ultimo sábado do mês, das 8h30 às 17h00, com café da manhã incluso num grupo de 10 a 15 alunos. Para quem ficou interessado, a inscrição pode ser feita acessando o site da OTSP (http://oficinatipografica.com. br/index.html) ou enviando um e-mail para mello@oficinatipografica.com.br. Garanto que não vai se arrepender. 9


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Bruno R. L. Air es

Skateboard

ou skateboarding é um esporte que consiste em realizar manobras com uma prancha de madeira que possui rodinhas para deslizar em uma superfície sólida. Quase como um surfe no asfalto, suas manobras são realizadas a partir da interação dos movimentos dos pés com o skate, um conceito teoricamente já complicado, que fica ainda mais complexo quando envolvemos pessoas, objetos e lugares. No Brasil, segundo o portal IG Esportes, o skateboard cresceu progressivamente nos último anos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos no mercado mundial. Além de grandes atletas reconhecidos internacionalmente, como Bob Burnquist e Sandro Dias, podemos notar também diversas pistas públicas e campeonatos nacionais, mostrando que o esporte já é um dos mais praticado no país. Mas como o skate conseguiu conquistar as pessoas e se tornar tão popular? 11 11


“A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.” (Confúcio) Cada skatista (praticante de skate), assim como cada jogador de futebol, possui um estilo próprio. A diferença entre os dois reside no fato de que o futebol é um esporte coletivo e os seus jogadores utilizam suas habilidades para superarem os adversários, enquanto que o skateboard é um esporte individual e, por mais que haja campeonatos e competições, o intuito de começar a andar de skate ou de aprender manobras novas não é o de superar algum adversário, mas sim de se autossuperar. Pular escadas e deslizar sobre corrimãos são apenas alguns dos desafios que os skatistas propõem para si mes mos, sempre em busca de evoluir. São esses desafios que fazem do skateboard não apenas um esporte, mas um estilo de vida. Com o skate, não há certo ou errado, cada um faz da maneira que achar melhor, cada skatista 12


Bruno R. L. Aires

realiza a manobra de que mais gosta e com a qual mais se identifica. Alguns preferem praticar o esporte nas ruas, outros escolhem as pistas, mas, independentemente de suas preferências, todos possuem características em comum: a superação e a persistência, dois elementos fundamentais para qualquer skatista. Superação no sentido de traçar metas e de aprender manobras novas. Nenhum skatista que se preze contenta-se com o que já sabe, eles estão sempre em busca de um “próximo passo” e de um novo desafio. Porém, não é sempre que se acerta na primeira tentativa, principalmente no skate, e a persistência é necessária para qualquer pessoa que deseje alcançar seus objetivos. É preciso praticar, arriscar e, acima de tudo, cair, se levantar e ver onde errou. O skatista Paul Rodrigues traz a sua visão do esporte num comercial da Nike:

“Para mim, é viver, é aprender. É família, é o meu melhor amigo e o meu inimigo. (...) É uma batalha física e mental. É completo de prazer e dor. Às vezes, você ganha, às vezes, não. É uma experiência adquirida pelos erros. É a força de vontade para levantar e tentar de novo. É minha arte e destruição. (...) O que é skateboard para você?” (Confira a versão original no link: http://goo.gl/zWaJI ou procure por: Paul Rodriguez 5 Nike SB Commercial.)

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O skateboard pode ter um significado específico para cada um que o pratica – ou até vários ao mesmo tempo. Da mesma forma que ele é gratificante quando se acerta uma manobra, também pode ser doloroso quando se erra. O importante, aqui, é utilizar o erro como aprendizado e adquirir inspiração para tentar novamente e conseguir acertar. Se para uns é lazer, para outros é compromisso e dedicação. Esse esporte propõe inúmeras possibilidades, mexe com a criatividade e instiga a determinação. Andar de skate é uma jornada infinita, na qual todo dia você trilha uma batalha diferente, sendo que nessas batalhas só você pode perder, mas também só você é o responsável por ganhar.

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Bruno R. L. Aires

Saiba mais Para os mais interessados, pode-se citar dois documentários sobre o tema: Vida Sobre Rodas – conta a história do skate nacional nas últimas décadas por meio de depoimentos e manobras dos quatro maiores ídolos nacionais da atualidade: Bob Burnquist, Cristiano Mateus, Lincoln Ueda e Sandro Dias (trecho retirado do site oficial do filme, www.vidasobrerodas.com.br); Dirty Money – retrata uma geração que revolucionou a cultura de rua no Brasil por meio do skateboarding. No começo dos anos 1990, a cena do skate estava falida após um plano econômico do governo que quebrou a indústria. Motivados pelo amor ao skate e uma atitude de “faça você mesmo”, alguns amigos, adolescentes na época, se juntaram e lançaram um vídeo caseiro sobre skate que mudaria as suas vidas para sempre (trecho retirado do site oficial do filme, www.dirtymoney.com.br).

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Todo corpo moviment.ar

dança

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Na primeira aula, vem o medo de errar o passo, de não ser capaz de fazer um gesto como seu professor faz. Até um medo de ser julgado por isso. Com o tempo, aqueles movimentos todos vão se incorporando à sua vida, fazendo parte do seu repertório. Cada vez saindo com mais fluidez, precisão e intenção. Quando se dá conta, você já é capaz de encaixar aquele passos em diferentes músicas sem esforço.


Bruno Raphael Aires

a Chega o momento em que você ouve uma música e sua cabeça já começa a selecionar os gestos que melhor se encaixariam nela. Você começa a querer criar suas coreografias. Pronto! Você incorporou a dança à sua vida. 17


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Carolina D'Ambrosio


Como atividade física, a dança traz benefícios já conhecidos: melhoria do alongamento, da coordenação motora, do equilíbrio, da resistência física e do tônus muscular, entre outras coisas. Mas as mudanças não ficam só no plano físico. Dançar pode mudar a sua relação com o corpo, abrir sua mente e coração para as artes e até a sua relação com as outras pessoas e o mundo. Com a prática, trabalha-se a consciência corporal, ou seja, você toma conhecimento de partes do seu corpo que ficam “esquecidas” durante os movimentos do dia a dia, as facilidades que ele apresenta e as dificuldades que encontra – se é mais fácil ou difícil fazer força ou alongar, mexer-me mais rápido ou mais devagar –, a relação dele com o espaço, o jeito como ele executa os gestos, se ele assume uma postura errada em algum momento. Percebendo o seu corpo como ele é, é comum passar a gostar mais dele com todas as suas peculiaridades e a autoestima melhora. Ficamos felizes com esse corpo que é capaz de se superar, aperfeiçoar um gesto e aprender tantos outros. Começamos a perceber mais sobre nós mesmos. A sensibilidade também fica mais apurada. Afinal, o corpo se entrega à música, o tom dos movimentos é ditado por ela. Por mais que exista a técnica, também existe um trabalho intuitivo, de perceber emocionalmente a música, o que se expande para muitas outras artes. Com ouvidos e olhos mais afiados e a mente aberta, entendemos melhor muitas obras artísticas, ainda que não saibamos colocar em palavras o que elas nos transmitiram. Nosso interesse pelo assunto cresce.

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Fotos: Bruno Raphael Aires

Em algum momento, nos damos conta de que o corpo já tem um certo domínio de uma linguagem de dança, e a música desperta algo dentro de nós, e queremos colocar isso para fora. Então, começamos a trabalhar a expressão corporal, transformando em gesto o que sentimos. Não se pode esquecer o efeito terapêutico que a atividade exerce. Com essa reestruturação corporal e mental, podemos nos expressar melhor – não só por meio do nosso corpo, mas também das nossas palavras, na comunicação com os outros. Também ficamos menos tímidos, mais seguros para falar em público ou com pessoas desconhecidas, o que facilita novos vínculos. Pois a aula de dança é o momento de deixar as preocupações diárias de lado, esvaziar a cabeça, tirar as tensões do corpo e se entregar a algo de que se gosta. 20


A meu ver, a dança é uma grande possibilidade de se deixar ser livre e esquecer muitos tabus, julgamentos, medos e timidez. É ver que você pode viver algo um pouco maior que a rotina, inspirar-se e conseguir criar algo. É fazer arte.

Saiba mais Ivaldo Bertazzo e Reeducação do Movimento http://ivaldobertazzo.com Palestra Corpo e Saúde – Café Filosófico CPFL http://migre.me/adNGi Dança contemporânea Site da revista Vida Simples http://migre.me/adNJ4

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inov.ar

ideias? Uma vez eu li que... “Crescer não é evoluir, crescer é ficar maior. Evoluir é ficar melhor.”

Daniele Oliveira


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Pensando nisso, eu me questiono sobre como podemos ficar melhores de uma maneira mais ampla: sermos pessoas melhores, profissionais mais capacitados, com mentes mais generosas, inteligentes e empáticas, para construir um mundo mais humano, que respeite em vez de excluir, direcione em vez de obrigar e que ensine as pessoas a passar o conhecimento adiante. Ser melhor não é ser perfeito, mas sim tentar dar o melhor de si em tudo o que se faz. A grandeza dessa ideia está tanto no seu lado altruísta quanto na sua característica inata: a renovação. Agregar o conhecimento do antigo com o novo e aprender com as experiências de forma contínua é evolução, e isso, de uma certa forma, também é inovação. Enquanto criatividade é matéria-prima, inovação é a recombinação de informações que já existem para criar algo novo e de impacto na vida das pessoas. Longe de ser exclusiva de grandes empresas, todos nós temos a capacidade de desenvolver ideias criativas para o nosso trabalho ou para o nosso dia a dia.


Mas temos que concordar que resolver problemas nunca foi tarefa fácil. Primeiro porque, na maior parte dos casos, mal sabemos especificamente onde eles se encontram. No geral, focamos mais nos efeitos causados pelo problema do que no porquê de uma determinada coisa acontecer. E o tempo que gastamos focando as consequências, em vez de pensar nas causas, faz com que deixemos passar excelentes oportunidades de crescimento. Uma coisa é fato: ideias evoluem a partir de outras. Por isso é muito importante exercitar a curiosidade e utilizar nossas experiências cotidianas como fontes de inspiração e motivação, sem cair na armadilha de pensar que essa apropriação é fácil. Afinal, se apenas tivermos um repertório escasso e convencional, dificilmente conseguiremos fazer combinações inéditas e valiosas.

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Isso quer dizer que, para criar o novo, precisamos assumir riscos e nadar contra a corrente do pensamento vigente. E isso só é possível se conseguirmos ver além do que a maioria está vendo.

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A pergunta da vez é: como fazer isso? E a resposta é que não há receita pronta para seguir. O que existem são pequenas ações que podem contribuir para ampliar a maneira como vemos a nós mesmos e o mundo. Se quiser se aventurar, na próxima página seguem algumas delas. 34 / 35


Questione

Seja curioso – não apenas sobre o seu trabalho, mas sobre o mundo. Tente entender o funcionamento das coisas, como elas acontecem e o porquê delas existirem. Pergunte para pessoas que possam esclarecer suas questões e, mais importante de tudo: nunca deixe de ter dúvidas!

Compartilhe Esteja preparado para compartilhar seus pontos de vista e seus conhecimentos adquiridos com pessoas que são diferentes de você. Mais importante que falar é ouvir: Entenda o motivo das pessoas pensarem de maneira diversa da sua e teste suas visões e ideias sem medo de errar.

Mude

Permita-se mudar com os acontecimentos, esteja disposto a aprender com seus erros e com os das outras pessoas e jamais se contente com um bom resultado. Nada no mundo é estático, tudo evolui e tudo se transforma. Permita-se evoluir também.

Amplie Não alimente preconceitos. Se a gente não julgar e não tentar encaixar as coisas em caixinhas pré-estabelecidas, o mundo fica maior e mais cheio de possibilidades.


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Aprenda A resposta errada de hoje é a resposta certa em busca de uma questão diferente. Colecione respostas erradas e faça perguntas diferentes. Estude sempre e busque conhecimentos em lugares diversos – tanto o conhecimento científico quanto o popular.

Crie empatia Coloque-se no lugar do outro. Fique mais tolerante e próximo dos problemas que não fazem parte da sua vida, deixe as portas da percepção abertas e tente perceber as sutilezas que antes passavam despercebidas.

Acredite

Nada é impossível. Seja qual for o problema ou a situação, faça parte da solução. Não basta ficar levantando obstáculos e apontando erros; é preciso começar com a mente aberta e adicionar algo às discussões.

Daniele Olivei

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Crédito Equipe Sintonia: Bruno Fernandes Daniele Oliveira Maira Spilack Raphael Aires Talita Lima

bruno@estudiosintonia.com daniele@estudiosintonia.com maira@estudiosintonia.com raphael@estudiosintonia.com talita@estudiosintonia.com

Todos os textos contidos nesta publicação, assim como seu projeto gráfico e diagramação foram desenvolvidos por nossa equipe. Revisão de Camila Fernandes Este material foi produzido em tecnologia Offset, em papel 90g/m2, 1x1 cor

Contato site: www.estudiosintonia.com e-mail: contato@estudiosintonia.com fb: facebook.com/revista.ampli.ar tel: +55 11 3258-6027 / 3207-3955 28




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