O Bocas 27

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27 Edição de fevereiro de 2019 Escola Básica Santa Clara, Escolas do 1.º Ciclo e Jardins de Infância Agrupamento de Escolas Severim de Faria, Évora

EDUCAR PARA OS DIREITOS HUMANOS A nossa experiência Primeira Viagem à Lua foi há 50 anos 20 de julho de 1969: lembramos esse dia emocionante dos primeiros passos na lua, num artigo da Profª Amélia Coelho (pág. 12 ) e … como a nossa cabeça anda sempre na lua , mostramos algumas outras maneiras de a ver (pág. 13).

Em 2019 comemora-se o 100º

LER

ILUSTRAR

aniversário do nascimento de

Sophia.

Ao longo do ano a Biblioteca vai festejar! Fica atento...

CONHECER

AMAR

O Bocas em retrospetiva.

Da palavra à imagem Na Escola do 1º ciclo do Bairro de Almeirim, os meninos leram histórias do PNL e depois ilustraram-nas.

Regresso Apetecido

(pág.15)

O 1.º número saiu em 2006 (páginas 2 e 3)


Regresso apetecido Enquanto não nasce o jornal do Agrupamento, voltamos a editar o Bocas porque há muitas atividades, muitos textos, desenhos, ideias a partilhar com todos. Editar este jornal é uma forma de não perdermos momentos que são importantes e que assim ficam connosco para sempre. Esperamos que esta edição vos agrade e contamos já com a vossa colaboração para o próximo número, a lançar no final deste ano letivo.

Jornal Escolar imprescindível Diz um poema de Bertolt Brecht que «Há homens que lutam um dia e são bons; que há outros que lutam um ano, e são melhores; que há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons; e que há os que lutam toda a vida, e que estes são os imprescindíveis.» Com o nosso jornal sucede o mesmo. O imprescindível que persiste ao longo dos anos, desde 2006. Destacamos as primeiras páginas das 26 edições. Os jornais completos poderão ser apreciados e lidos na Biblioteca Escolar da Escola Básica Santa Clara . Um dos objetivos do nosso jornal foi, desde sempre, angariar uma ampla participação da comunidade escolar para que pudesse agregar visões, opiniões e práticas diversas e, deste modo, ser um espelho do Agrupamento. Desde o primeiro número, a equipa da redação foi-se renovando e sucedendo, o jornal foi evoluindo, como é desejável, tanto no grafismo, como na diversidade dos trabalhos: uns mais reflexivos, outros mais criativos, mas não mais sério no seu propósito. A equipa da redação

Quem se lembra do suplemento do jornal Os novos Repórteres do Bocas, criado em 2009/2010 ?

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O Bocas tem 12 anos ! O primeiro número saiu em 2006 e contam-se , desde então, 26 edições.

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Educar para os DIREITOS HUMANOS Pensar e Agir Relembrar a criação da Magna Carta da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU é , desde há quatro anos, uma prática que não dispensamos. A participação na Maratona de Cartas é a melhor maneira de passar do pensar ao agir, tomando conhecimento e consciência de atropelos à liberdade de indivíduos, de desrespeito aos direitos fundamentais. Não se trata apenas de assinar uma carta que será enviada para presidentes da república , para embaixadores, para primeiros-ministros a apelar à boa vontade destes. É, sobretudo, o contexto ideal para o exercício de uma cidadania que assenta nos valores da solidariedade e do respeito pelo próximo. O conhecimento dos casos concretos de violação de direitos humanos, destacados pela Amnistia Internacional, permite gerar nos alunos empatia, espírito crítico e desenvolver, entre outros, o valor da democracia. Afinal, basta estarmos atentos ao artigo 1º da DUDH que resume os princípios da Declaração Universal dos Direitos do Homem:

«Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.” Estejamos todos vigilantes para cumprir e fazer cumprir a Declaração dos Direitos Humanos! A professora bibliotecária

Jogo dos Direitos Humanos na Biblioteca

Painel de comemoração dos 70 anos da DUDH

DIREITOS HUMANOS : Trabalho infantil Na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, os alunos do 5º.ano, turma B realizaram vários trabalhos alusivos ao tema: “Direitos Humanos: O trabalho infantil”, onde investigaram e trabalharam dados sobre a exploração do trabalho Segundo dados das Nações Unidas, no mundo, cerca de 168 milhões de crianças trabalham . Destas mais de metade faz trabalhos perigosos, colocando as suas vidas em perigo.

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infantil em vários países, recolhendo histórias e realidades diferentes. O objetivo foi sensibilizálos para esta realidade do nosso século . Pessoas informadas , tornam-se pessoas mais ativas.


Espaço para a criatividade EU QUERIA SER Eu queria ser um passarinho para voar sem me cansar. Queria ser uma bailarina para poder dançar até o dia raiar. Queria ser uma estrela para muitos caminhos iluminar. Queria ser uma flor para muitos corações alegrar. Eu tenho fé que este mundo vai mudar para o meu sonho se concretizar. Ele vai mudar começado por mim, por ti, até se generalizar. Rafaela Pereira, 8º C

UM VULCÃO DE LIBERDADE Durante o tempo em que o Império Romano esteve de pé, a escravatura foi bastante utilizada não só na construção de estradas como também na edificação de monumentos dando, assim, aso ao desenvolvimento galopante de Roma. Nesse tempo, Pompeia era uma cidade luxuosa, dedicada ao prazer dos seus senhores e visitantes, com a maior variedade e qualidade de comida possível: frutas frescas e maduras, carnes e peixes em massa entravam na cidade, legumes cultivados nos verdes campos à volta da cidade e do imponente vulcão, que generosamente oferecia os seus solos para as culturas. No Coliseu, pouco se via desta realidade, como era de esperar de uma cidade dedicada à diversão. Os escravos que não eram necessários nas construções ou que eram inúteis eram mandados para o Coliseu e ele via todos os dias novos escravos a chegarem e a partirem para a liberdade que ele tanto ansiava mas não o suficiente para partir sem utilidade. Chegado um amigo que como ele esperava a libertação, perguntou-lhe: - Achas que é hoje o teu dia? - o escravo virou-se para ele e respondeu-lhe.

-Talvez. Hoje vão pôr-nos a todos na arena ouviste?! Acham que o vulcão quer sacrifícios. Nesse momento, o chão começou a tremer e ele soube que havia chegado a hora. -Vamos, está na hora de combater. Dirigiram-se ao portão e, de imediato, viram o fumo negro e espesso que começava a turvarlhes os olhos. O Coliseu na sua frágil segurança começou a ruir e, desde logo as suas ideias mudaram: - O que pensas de um motim? Pegaram nas armas e lutaram contra os guardas ao mesmo tempo que viam a lava incandescente a escorrer languidamente pelos montes e vales. Lutaram bravamente até que a lava chegou perto deles. Nesse momento, olharam para ela e viram nas suas fortes cores a sua libertação. Tomás Martins, 9º A

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A propósito de Sophia...Carta de Apresentação A aluna Lara Saburlu venceu o desafio lançado aos alunos da turma 8º C, pela professora de Português, que consistia em escrever uma Carta de Apresentação, simulando que se tratava do protagonista do conto Saga de Sophia de Mello Breyner Andresen a responder a um anúncio. GRUMETE/PESCADOR O comandante da Companhia Mares & grumete/pescador para o navio Angus.

Oceanos

admite

um

Deverá enviar o seu CV e carta de apresentação para o email 7csantaclara@gmail.com, até ao dia 12 de novembro de 2018.

Anúncios /Classificados

Hans Mello Andresen Ilha de Vig- interior Tlm: 910 111 213 E-mail: hansnavegador@vig.com

Ilha de Vig, 10 de novembro de 2018 Assunto: Resposta ao cartaz colocado junto ao cais da costa de Vig Exmo. Senhor Comandante da Companhia Mares & Oceanos da Dinamarca Em resposta ao anúncio acima mencionado, relativo a uma vaga no navio Angus para grumete, apresento a minha candidatura. Frequentei a escola náutica de Vig onde estudei as artes da navegação em mar alto e aprendi a nadar no clube de natação “Amarina”. Durante a minha vida, trabalhei dois anos na caravela “AVENTURA” onde fui artífice exercendo a função de carpinteiro. Um ano mais tarde, trabalhei numa nau como grumete onde aperfeiçoei o meu talento em nós náuticos que são bastante úteis na manutenção de um barco. Tenho um grande interesse pela navegação marítima. Sempre tive sede de aventura; considero-me divertido, mas também sou muito responsável a desempenhar as minhas funções. Tenho grande facilidade em integrar-me em equipas. Estou disponível para uma entrevista com o Senhor Comandante para prestar alguns esclarecimentos sobre o meu percurso académico e profissional. Subscrevo-me, com os meus melhores cumprimentos. Hans Mello Andresen

«Porque o mar é o caminho para a minha casa.» Desafiando a vontade dos pais, Hans deixa a ilha de Vig e parte à procura do seu destino. O acaso leva-o para uma cidade do sul, terra de granito e de camélias, onde, com a ajuda de Hoyle, acaba por prosperar e enriquecer. “Saga” , Sophia de Mello Breyner Andresen, com ilustrações de Mª João Worm

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————Sofia————

.………..A Viagem………..

Havia uma rapariga na minha turma antiga

Lá ia eu, o Capitão Ricardo, a navegar

com que eu costumava brincar. O seu nome era

pelos mares do Atlântico, perto do Cabo das

Sofia.

Tormentas, numa nau de madeira, com os manSofia era uma rapariga comum: de estatura

média, magrinha e pálida.

timentos a esgotar. Os meus homens tinham uma doença que se chamava escorbuto, ou seja

O que mais sobressaía nela era o seu cabelo:

falta de citrinos, coisa que nós já não tínhamos.

longo, suave, fino e brilhante (era um espelho que

Até que um dia, quando os meus homens

refletia a luz do Sol). Os olhos eram duas gotas pe-

estavam mais doentes, rebentou uma tempesta-

queninas de água dentro de uma camada fina de

de por cima de nós. O barco tremia e baloiçava,

vidro. Se alguém a visse de longe, diria que não

havia barris de um lado para o outro. Das nu-

tinha nariz. Era muito pequenino e camuflava-se

vens vinham relâmpagos enormes e do mar on-

muito bem com a pele sardenta. Apesar de pálida,

das de dez metros.

os lábios de Sofia eram grossos e vermelhos, cor de sangue.

Não sabia o que fazer, estava aterrorizado. Mas, depois, apareceu o espírito do meu mestre

Sofia era muito simpática. Logo o sorriso de-

de navegação já morto, que me disse:

nunciava a sua personalidade calma e amorosa. O

-Ricardo, lembra-te das aulas!

único defeito dela era o facto de ser demasiado

-Não consigo – respondi.

perfecionista (tinha o gosto e hábito de ter tudo

-Acalma-te e lembra-te! O que fazes com

perfeito). Lembro-me de quando ela disse que o

tempos destes?

meu caderno não estava bem organizado porque

-Iço as vela, é isso!

as cores dos sublinhados não combinavam. Aquela

Então icei as velas, o barco estabilizou, a

miúda era mesmo engraçada! Agora que mudei de escola, separámo-nos.

tempestade, passado um tempo parou, e, assim, pude continuar a minha viagem.

Mas ela deixou a sua marca dentro de mim. Mafalda Langhof, nº 18, 6º A

Ricardo Cansado, nº 21, 6ºA

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PIEF — As Profissões

Estes são trabalhos realizados pelos alunos da turma PIEF na disciplina de Formação Vocacional. Estiveram expostos no átrio de entrada da escola, durante o mês outubro de 2018. Profª Anabela Figueira

Cantando o meu nome foi uma atividade realizada por alunos de 6ºA,C,D e E, na disciplina de Educação Musical, com a Profª Angélica Silva.

EDUCAR para a literacia digital O Instituto Português da Juventude – núcleo de Évora– tem promovido sessões de sensibilização para o uso mais seguro da Internet, focando aspetos tais como: fake news, ciberbullying, internet das coisas, discurso de ódio, redes sociais. As turmas têm sido beneficiadas com estas formações , no espaço da Biblioteca Escolar da Escola Básica Santa Clara, durante as aulas de Oferta Complementar e de Formação para a Cidadania.

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Maratona de Cartas, a nossa experiência

Geraldine Chácon

Atena Daemi

Venezuela

Irão

Marielle Franco

Brasil

Nonhle Mbuthuma

África do Sul

Vitalina Koval

Ucrânia

Cinco casos, cinco mulheres, cinco alunas Juliana Duarte, 7ºC Matilde Bravo, 7º B Brenda Freitas, 7º C Carlota Barradas, 7º A Eleonora Shvaschiy, 7º A

Todos os anos, a Amnistia Internacional seleciona cinco casos de pessoas que são alvo de discriminação e de injustiça e para as quais apela ao apoio e à solidariedade de todos. A nossa comunidade escolar foi sensibilizada para estas situações de violação dos Direitos Humanos, através de uma atividade em que 5 alunas representaram as 5 mulheres das diferentes nacionalidades. Também se recolheram assinaturas que foram enviadas às autoridades dos países visados para que a mudança ocorra. O total de assinaturas de Portugal foi de 348 366! Quantas assinaturas foram recolhidas na nossa escola para cada caso? Ucrânia – 118 assinaturas Venezuela – 114 assinaturas Irão – 146 assinaturas África do Sul – 147 assinaturas A organização da atividade esteve a cargo da equipa da Biblioteca Escolar.

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Ilustrar ULISSES 5 de fevereiro! Eis que chega o dia da visita de estudo a Lisboa para todas as turmas de 6ºano. De manhã visitámos o Museu da Marinha e à tarde assistimos à peça de teatro ”Ulisses”. E como na disciplina de Português estamos a trabalhar essa obra e fizemos uma galeria de retratos das personagens. Ora vejam!

Geografia criativa Durante o 1º período, no âmbito da disciplina de Geografia os alunos do 7º A, 8º e 9º anos, realizaram trabalhos de grupo e individuais, que foram expostos na entrada da escola para que toda a comunidade escolar pudesse disfrutar. Os trabalhos além de conterem informação geográfica importante e relacionada com os conteúdos lecionados nas aulas, estavam bastante criativos. A turma de 7º ano elaborou Rosas dos Ventos, as turmas de 8º ano produziram Mapas da Distribuição dos Climas Mundiais e Pirâmides Etárias e os 9º anos Mapas das Redes Sociais .

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Good Vibes! A Maria tem 12 anos e frequenta o 7ºA . Foi minha aluna no 2º ciclo e sempre rigorosa, criativa e ... discreta. Há pouco tempo, colocou na minha mão dois cadernos pretos. Para eu ver. Eram os seus sketchbook, cadernos que vai preenchendo com minuciosas ilustrações. Desenha com grande segurança, com muita delicadeza e, nota-se logo, com um prazer imenso. Estes são alguns dos seus tão bonitos desenhos. Profª Cristina Tavares

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Primeira Viagem à Lua foi há 50 anos E

ra 16 de julho de 1969, o mundo inteiro ansiava por este dia, o foguetão Apollo 11 estava pronto e no seu interior, o coração de três astronautas batia com força, Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin, recordavam as últimas palavras de despedida dos amigos, colegas, mulheres e filhos; a probabilidade de os voltarem a ver era de apenas 50%. Iniciava-se a contagem decrescente 3,2,1…partida! Com um enorme estrondo o foguete Saturno 5, preparava-se para descolar do solo do Centro Espacial John F. Kennedy,na Flórida , e erguer a nave Apollo 11 de quarenta e cinco toneladas constituída por dois módulos, módulo de comando e lunar. Demorariam três dias para chegarem à Lua e assim realizarem o maior feito nas conquistas espaciais e concretizarem o maior sonho da humanidade. Nunca ninguém tinha conseguido chegar tão longe. Uma em cada quatro pessoas viam pela televisão o maior acontecimento do mundo, 850 jornalistas, de 55 países, em 33 línguas, registavam o momento em que o comandante Neil Armstrong, no dia 20 de julho de 1969, desceu o último degrau do módulo lunar (Eagle) e com o pé esquerdo marcou o solo da Lua, as suas palavras foram ouvidas em toda a Terra “Este é um pequeno passo para o Homem mas um salto gigantesco para a humanidade” - Armstrong estava emocionado, era o primeiro ser humano a pôr os pés na Lua. Olhou a paisagem deserta e árida e tirou fotografias, enquanto Aldrin se juntava a ele para juntos hastearem a bandeira dos EUA. No módulo de comando (Columbia) Collins esperava-os, em êxtase, se algo corresse mal ficava sozinho na viagem, em cada meia órbita lunar via o lado da Lua que nunca é iluminado pelo Sol, completamente isolado do resto da humanidade, nunca nenhum Homem se tinha sentido tão só. Depois de aproximadamente duas horas de trabalho a registar todos os movimentos na superfície da Lua, de montarem um instrumento que permitiria determinar a distância entre a Terra e a Lua, de recolherem amostras do solo lunar, tinha chegado a hora de juntarem a Collins e acoplarem o módulo de comando, os dois engenhos tinham que se encontrar, um movimento errado e falhariam por completo o encontro que os traria de regresso a casa. Três dias depois entraram na atmosfera terrestre, o exterior da nave tornou-se muito quente e os astronautas pediam a Deus que o escudo térmico protetor da nave aguentasse as altas temperaturas, viam pedaços do escudo a saltar e o sobressalto era grande até que finalmente amararam no oceano Pacífico. De regresso à Terra tiveram que ficar duas semanas isolados, até serem examinados, só os médicos podiam entrar em contacto com eles, as famílias tinham que os ver através de vidros, pois existia perigo de trazerem micróbios e germes perigosos da Lua. Só com a garantia que estavam de boa saúde é que podiam voltar para casa, para perto dos seus filhos e mulheres, o que viria a acontecer. ( Profª Amélia Coelho)

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andamos com a cabeça na lua… mas agora estamos Com a Lua Àscomvezes a Lua na cabeça. A comemoração dos 50 anos da chegado homem à Lua é um pretexto para mostrarmos algumas na cabeça daviagens que se fizeram com este tema.

Da autoria de Mário de Carvalho, este livro faz parte do PNL. Ilustração de Émile-Antoine Bayard para Da Terra À Lua, romance de ficção científica do escritor francês Júlio Verne, publicado em 1865 .

Buzz Lightyear é um personagem fictício, que apareceu pela primeira vez no filme Toy Story O seu nome foi inspirado no astronauta da Apollo11, Buzz Aldrin.

Hergé, o autor belga de banda desenhada, escreveu estas duas histórias em 1952/1953, dezasseis anos antes da chegada à Lua acontecer mesmo. Se quiseres podes lê-los na Biblioteca.

Júlio Verne antecipava em mais de 100 anos a viagem do homem à Lua.

As fases da Lua O facto da Lua girar à volta da Terra faz com que nem sempre a consigas ver da mesma forma. A Lua capta a luz do Sol e reflete-a para a Terra. São quatro as fases da Lua, como podes ver na imagem ao lado. Diz um ditado antigo: A Lua é mentirosa! Sabes o que isto quer dizer? Quando a Lua aparece em forma de C ela está a diminuir, a minguar (quarto minguante), e não a crescer! Quando a Lua aparece em forma de D, ela está a crescer (quarto crescente) e não a diminuir. A Viagem à Lua é um filme francês de 1902. Foi baseado em dois romances populares de seu tempo: Da Terra à Lua, de Júlio Verne e Os Primeiros Homens na Lua, de H. G. Wells. Com direção de Georges Méliès , este filme mudo é considerado um dos cem melhores filmes do século XX.

quarto minguante

lua cheia

quarto crescente

lua nova

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Inês Botelho Nasceu em Vila Nova de Gaia em 1986. É autora da trilogia de fantástico O Ceptro de Aerzis, bem como de outros romances.

Recursos disponíveis na biblioteca sobre a primeira viagem do Homem à Lua. Volume 22 da enciclopédia

Espaço Coleção Novas Tecnologias

DVD O Primeiro Homem na Lua

É licenciada em Biologia e possui um mestrado em estudos Anglo-Americanos. Os alunos do 8º C e a professora de Português estão a preparar um encontro com a jovem escritora, por videoconferência, agendado para o mês de abril. Em dezembro, quando iniciámos os contactos com a escritora, fomos presenteados com uma linda mensagem de Natal que quisemos publicar. «Chegou esta época de luzes, de noites que diminuirão e renovares a acontecer. Entre a pressa, o frio, o acumular de balanços vários, vão surgindo aconchegos. Votos, portanto, de um Natal em alegria, com a devida dose de risos e iguarias, de brincadeiras, tranquilidade, momentos prazenteiros. E que o virar do ano traga a resiliência necessária e também belos inesperados. » Inês Botelho

EQUINÓCIO

Ao dia 20 de março (quarta-feira) de 2019 damos o nome de equinócio de março que é primeiro dia da pri mavera, no hemisfério norte (onde se encontra Portugal). No hemisfério sul é o primeiro dia de outono. A Astronomia define como equinócio o instante em que o Sol, tal como o vemos da Terra, cruza o plano do equador celeste, isto é, o Sol “nasce, exatamente, a este e põe-se, exatamente, a oeste” do plano equatorial. Equinócio é uma palavra que associa dois termos, em latim, com significados diferentes: “aequus” que significa igual e “nox” que significa noite, isto é, neste dia a duração do dia é igual à da noite, aproximadamente 12 horas. Conta um mito antigo que é possível equilibrar um ovo sobre a sua base, numa superfície plana, no momento exato em que se dá o equinócio de primavera, isto é, no momento em que dia e noite estão em equilíbrio perfeito. A partir do dia 20 de março, a duração dos dias vai aumentando de dia para dia até ao dia 21 de junho, o solstício de junho, que é o primeiro dia de verão e o dia mais longo do ano, no hemisfério norte e o primeiro dia de inverno e o dia mais curto do ano, no hemisfério sul. (Profª Amélia Coelho)

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Atividades do PNL …Escola do Bairro de Almeirim

(Profª Ana Vieira)

Na Escola de 1ºciclo do Bairro de Almeirim, decorre este ano, um pequeno projeto de desenvolvimento do Plano Nacional de Leitura. Todos os alunos têm trabalhado diferentes obras, das quais resultaram alguns exemplos que aqui se registam.

lustrações das histórias “O Coelhinho Branco”,“O Príncipe com Orelhas de Burro” e “A Menina Gotinha de Água” .

E à volta do Natal,

na Escola do Bairro

de Almeirim, os alunos e respetivos professores realizaram umas bonitas árvores de Natal. Com materiais simples, um pouco de brilho e alguma imaginação fizeram este painel bem natalício. E que doce Natal!!!!

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A EB Horta das Figueiras e os Direitos da Criança

A EB Horta das Figueiras abraçou a iniciativa da CPCJ e participou no 29º aniversário da Convenção sobre os Direitos das Crianças. Nas turmas refletiu-se e debateu-se a temática e foram elaborados cartazes que, posteriormente, foram expostos no Salão Nobre da Câmara Municipal de Évora. (Profª Patrícia Valente)

Do Jardim de Infância de S. Sebastião Recebemos uma notícia de uma árvore de Natal feita com materiais reciclados: botões, fitas, revistas, etc. CADA UM FEZ A SUA. DEPOIS JUNTARAM TUDO PARA FAZER A ÁRVORE GRANDE. TODOS POR UMA!

(Infelizmente, por questões de ordem técnica, não conseguimos publicar a fotografia que nos foi enviada.)

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SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN 1919-2014 Em 2019 comemora-se o centenário do nascimento de Sophia. «Ela foi uma das mais importantes poetas portuguesas do século XX. É descendente de um bisavô dinamarquês. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999. Sophia começou a escrever versos aos 12 anos. Era uma rapariguinha sensível, que falava sozinha e dançava na rua, atitudes originais que lhe valiam sermões da mãe. Os livros infantis começaram por ser histórias que Sophia inventava para contar aos cinco filhos. Quando lemos um dos muito poemas escritos por Sophia, é como se o mar, a natureza, a luz, e o mundo inteiro tivessem sido lavados e polidos: as palavras são cristalinas, o texto é feito na medida certa, as ideias parecem acabadinhas de nascer. Temos a sensação de que alguém traduziu o que pensamos e o que vimos à nossa volta de uma maneira simples e muito bonita. Parece fácil mas é uma tarefa dificílima. Essa é uma das razões por que Sophia de Mello Breyner Andresen é uma escritora reconhecida e premiada. Aliás, ela é tão única que até a chamamos apenas de «Sophia», porque todos sabem de quem estamos a falar. Se fosse viva, a poetisa faria 100 anos no próximo dia 6 de novembro. Mas ela deixou dezenas de livros, sobretudo de poesia e de histórias infantis, que têm passado de geração em geração. » (Visão Júnior, 9.1.2017)

Podes ler as histórias de Sophia na Biblioteca. Se não sabes qual escolher, lê estes resumos. O RAPAZ DE BRONZE Conta uma história que se passa num jardim onde existe uma estátua que, durante a noite, ganha vida e reina sobre todas as plantas de forma justa e sensata. Uma menina acaba por conhecer o Rapaz de Bronze e acaba por viver uma dessas noites no mágico jardim. A MENINA DO MAR Conta a história da amizade entre um rapaz e uma menina que vive no mar. Enquanto o rapaz sonhava conhecer o fundo do mar, a menina tinha o sonho de conhecer a terra firme, com a história a desenvolver-se na tentativa dos dois personagens verem o seu desejo cumprido. A NOITE DE NATAL Conta a história de uma menina que, ao ter uma noite de Natal cheia de abundância e alegria, lembra-se de um seu amigo que não iria ter uma noite com tantas condições. Decidida a partilhar com esse seu amigo o que recebeu, a menina acaba por descobrir o verdadeiro significado do Natal nessa noite. A FADA ORIANA Conta a história de uma fada que tinha a tarefa de zelar pela floresta e os seus habitantes… O CAVALEIRO DA DINAMARCA É a história de um cavaleiro que foi em peregrinação à Palestina e deseja regressar a casa, numa floresta dinamarquesa, a tempo de celebrar o Natal com a sua família. Neste caminho de regresso são várias as dificuldades e encantos que o cavaleiro terá de enfrentar de forma a conseguir alcançar o seu objetivo. A FLORESTA É um livro sobre uma menina que descobriu um anão no seu jardim e que, com ele, irá transformar um tesouro numa oportunidade de partilha e libertação. A ÁRVORE É uma recriação de dois contos tradicionais japoneses. Neste livro, Sophia de Mello Breyner leva o leitor até ao Oriente, em duas histórias de valorização da natureza e dos laços familiares. (Resumos das histórias: site “Cultura de Algibeira)

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Interescolas Santa Clara—12 de dezembro de 2018

JOGOS MATEMÁTICOS RESULTADOS Jogos/ciclos

Lugares/Alunos

Escola

1.º - Teresa Peixeiro

Horta das Figueiras

2.º - Artur Martins

São Mamede

3.º - Dinis Vivas

São Mamede

1.º-Francisco Cardinho

Rossio

2.º - Tomás Ramalho

Chafariz

3.º-GuilhermeFernandes

Bairro da Câmara

1.º - João Silva

Rossio

2.º - Nuno Rosado

São Mamede

3.º - Lara Gervásio

São Mamede

1.º - Ana Alfaiate

André de Resende

2.º - Luís Oliveira

Santa Clara

3.º - Guilherme Brálio

Santa Clara

1.º - Jaime Freire

André de Resende

2.º - Carolina Cardinho

André de Resende

3.º - Mafalda Caraça

André de Resende

1.º - Tiago Semedo

André de Resende

2.º- Gabriel Marmeleira

André de Resende

3.º - Dinis Catarino

Santa Clara

AVANÇO

1.º - António Carrageta

Santa Clara

3.º Ciclo

2.º- Alexandre Serrano

Santa Clara

3.º - Tiago Duaste

Santa Clara

RASTROS

1.º - Miguel Moreira

Santa Clara

3.º Ciclo

2.º - Daniel Salvador

Santa Clara

3.º - Eduardo Cardoso

Santa Clara

1.º - Tomás Rosa

André de Resende

2.º- Francisco Cardoso

Santa Clara

3.º - Gustavo Antunes

André de Resende

SEMÁFORO 1.º Ciclo

RASTROS 1.º Ciclo

GATOS & CÃES 1.º Ciclo

GATOS & CÃES 2.º Ciclo

RASTROS 2.º Ciclo

PRODUTO 2.º Ciclo

PRODUTO 3.º Ciclo

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Desenhos de quem gosta de desenhar: O cão muito simétrico do Tomás Linã (5ºA) e uma misteriosa ilustração da Catarina Ferreira (6ºA).


Noutras línguas...

Tintin fête ses 90 ans Le célèbre reporter est né de la plume du dessinateur belge Hergé. Il fait sa première apparition dans un journal belge appelé Le Vingtième Siècle, comme supplément - Le petit vingtième, nº 11, le 10 janvier 1929. Voici des amis de Tintin: . Son chien Milou, un fox-terrier à poil dur. Savez-vous que Milou a le nom d´une amie d´enfance de Hergé, Marie-Louise, dont le surnom était Milou? . Les Dupondt, ainsi nommés lorsque l'on évoque les deux compères, présentent une différence systématique et néanmoins peu visible : la forme de leur moustache : tandis que la moustache de Dupond est droite ou tombante, en forme de D couché, celle de Dupont est retroussée, ouverte et pointue sur ses côtés, en forme de T inversé. . Le capitaine Haddock, un marin énergique qui dit des jurons ou des insultes. . Le professeur Tournesol, un inventeur étourdi et très sourd inspiré par le savant suisse Auguste Picard. Classes de Français– Prof. Manuela D.

Visita de estudio a Lisboa Los grupos A, C y D de octavo curso del colegio Santa Clara, de Évora, fueron en una visita de estudio a Lisboa, el día quince de noviembre, en el ámbito de las asignaturas de Historia y Artes Plásticos. A las ocho y media salieron, en autobús, para visitar el Centro Cultural de Belén (CCB) y el Museo de los carros. Durante el viaje en autobús nos divertimos mucho, cantando, hablando y gritando. Los grupos se dividieron y nosotros fuimos en primer lugar al CCB a ver varias exposiciones de escultura y pintura de arte moderno y contemporáneo. Enseguida comimos en el Jardín del Imperio y, por último, vimos el Museo donde estaban carros reales fechados del siglo XV hasta el siglo XX. Para la mayoría es una visita a repetir. Por los alumnos de 8ºC y D. Prof. Mafalda Andrade

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Estatísticas da biblioteca 1. Os livros mais emprestados desde o início do ano letivo:

Posição

Título

Autor

1

O Cavaleiro da Dinamarca

Sophia de Mello B. Andresen

2

A Filha dos Mundos– O Ceptro de Aerzis

Inês Botelho

3

Animais Marinhos

Autor coletivo

4

O Bobo

Alexandre Herculano (Adaptação)

5

As Pupilas do Senhor Reitor

Júlio Dinis (Adaptação)

6

A Floresta

Sophia de Mello B. Andresen

7

A Senhora da Noite e das Brumas—O Ceptro Inês Botelho de Aerzis

8

O Diário de Anne Frank– versão definitiva

Anne Frank

9

Os Maias

Eça de Queirós (Adaptação)

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Harry Potter e a Pedra Filosofal

J.K. Rowling

2. As turmas que mais livros requisitaram desde o início do ano letivo: Posição

Turma

Quantidade de livros por turma

1

5º A

55

2

5º E

38

3

5º C

36

4

8º C

18

5

6º C

11

Participaram na redação e composição do jornal: Professores Ana Cristina Tavares, Olga Rocha, Amélia Coelho, Anabela Figueira, Angélica Silva, Mafalda Andrade, Ana Vieira, Paula Antunes, Patrícia Valente, Cidália Vinagre e Cristina Caixeiro ; Assistente operacional Guiomar Rodrigues ; Alunos Catarina Ferreira, Lara Saburlu, Mafalda Langhof, Maria Lopes, Rafaela Pereira, Ricardo Cansado, Tomás Linã e Tomás Martins.

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