deXtinos - Escola Profissional de Fafe

Page 1




SUMÁRIO

Editorial ………………………………………….………………………………………….. 5 Um olhar sobre a Epfafe………………………………………………………………..… 8 Mensagem ……………………………………….………………………………………….. 10 EPFAFE, uma Escola de referência ………..…………………………………………….. 11 10 anos de história …………………………………………....…...…………………….….. 12 Um Projecto Educativo Ambicioso ………………....…...……………………………..….. 14 (Re)Cursos Enaltecem a Escola …………………………………………………….….….. 16 Momentos que fizeram História I Sessão solene de Entrega de Diplomas……………………………………………....… 22 Visita do Governador Civil de Braga …………………………………………………...…..… 24 Escola nos Media…………………………………………………………………………… 25 Visita do Secretário de Estado à EPFAFE …………………………………………………… 26 II Sessão solene de Entrega de Diplomas …………………………….…………………..… 27 Campeonato Mundial de Andebol Escolar ………………………………………………..… 28 Sentir a EPFAFE José Luís Fernandes ……………………….………………...…………………………..… 32 Paulo Von Doellinger ………………………….………………...………………………..… 35 Viver a tradição na EPFafe Carne Vale ……………………………………………………………………………….....… 36 Dia do Assombro …………………………………………………………………………..… 37 Comunhão Pascal ………………………………………………………………………..… 38 Natal ………….…………………………………………………….……………………..… 39 EPFafe em acção Exposição de Fotografia …………………………………………………………………..… 40 Escola vai ao teatro ………………………………………………………………………..… 44

Afectos e Intimidades ………………………………….…………………………………..… 46 Unidos por uma causa ……………………………………………………………...……..… 47 Deputados por um dia ……………………………………………………………………..… 48 Hemiciclo …………………………………………………………………………………… 49 Jornadas Pedagógicas …………………………………………..……………………..… 50 UTAD abre as portas à EPFAFE …………………………………………………………..… 52 Corta-mato Escolar ………………………………………………………………………..… 53 Dia da Ciência……………………………………………………………………………....… 54 Peddy Paper……………………………………... ……………………..………………..… 56 Torneio de Futsal …………………………………………………………………………..… 57 Visitas de Estudo … …………………………………………..….………………………..… 58 Uma viagem pela arte de comunicar ………………………………………………….....… 59 Olimpíadas Nacionais de Matemática ……………………………………………….…..… 60 Olimpíadas de Português na EPFAFE ……………………………………………………..… 61 Línguas Estrangeiras em festa ………………………………………………….………..… 62 Encontros com … Pense Indústria……………………………………………………………..……………..… 63 Literatura …………………………………………….…………………………..………..… 64 Promovendo a Saúde …………………………………………………...………………..… 65 Internet: Presente e Futuro ………………………………………..................…………… 66 DREN ……………………………………………………………………………..………..… 67 EPFAFE na Internet ……………………………………………………..………………..… 68 Projectos inovadores ………………………………………………….…………………..… 69 Uma aposta incontestável em Projectos ………………………………………………..… 70 Jornal “Profissional Jovem” ………………………………………………………………… 74 Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) na EPFAFE …………………………………… 76 CRC na EPFAFE …………………………………………………………………………..… 77 Dia do Diploma ……………………………………………………………………………..… 78

FICHA TÉCNICA Título Dextinos | Edição Escola Profissional de Fafe - Praça 25 de Abril, 236, 4820 - 142 Fafe - Tlf. 253 595 976 / Fax. 253 590 273 / epfafe@aefafe.pt / www.epfafe.pt Propriedade Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto - Rua dos Combatentes da Grande Guerra, 491, 4820 - 250 Fafe - Tlf. 253 599 278 / Fax. 253 590 942 / aefafe@aefafe.pt / www.aefafe.pt Coordenação Alice Soares, Ana Paula Costa, Ana Alves, Laurentino Ferreira, Natália Magalhães, Pedro Teixeira | Redacção Docentes e Alunos da EP Fafe Fotografia Arquivo da Escola Profissional de Fafe | Design Norsolutions - Design, Publicidade e Sinalética, Lda. | Capa Ricardo Alves, Pedro Teixeira Impressão e Acabamento Tipografia do Ave Tiragem 1000 Exemplares Dezembro 2010


EDITORIAL

José Hernâni Costa Presidente da Direcção Associação Empresarial Entidade Proprietária da EPFAFE

Decorria o ano de 2000 quando a Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto criou a Escola Profissional de Fafe. Volvidos 10 anos, é possível fazer uma retrospectiva mais que positiva. Evidência do sucesso é a taxa de empregabilidade, que ultrapassa os 90%, daqueles que pretendem seguir uma carreira profissional e a elevada taxa de sucesso escolar daqueles que ingressam no ensino superior. Foi sempre preocupação da Associação Empresarial dotar a Escola Profissional de ferramentas essenciais que possibilitem aos seus alunos beneficiarem de todas as condições necessárias de trabalho no seu processo de aprendizagem, sobretudo, porque estamos a referir-nos ao ensino profissional que tem uma vertente essencialmente prática. A aquisição a nível de equipamentos informáticos, salas com excelentes condições e o recente equipamento de um estúdio de audiovisuais e fotografia permitem aos nossos

alunos beneficiarem das melhores condições de trabalho a nível técnico. É também uma grande preocupação a selecção dos quadros técnicos de docentes, os quais nos orgulhamos de ter nas nossas fileiras, pois são excelentes profissionais. A nossa ambição, aliada à experiência adquirida ao longo destes anos e verificada a taxa de sucesso que a escola tem na região, leva-nos ao desafio da construção de um novo edifício de raiz, onde poderemos melhorar ainda mais as condições de trabalho dos alunos e docentes, com o objectivo ainda mais ambicioso de aumentar a taxa de sucesso e formar profissionais capazes de levar mais-valias às empresas da região de forma a potenciar as mesmas com recursos humanos capazes e competentes. Posto isto, salienta-se mais uma vez o trabalho da Associação Empresarial como uma força activa na região, mostrando-se sempre atenta às necessidades emergentes.

5


Fernando Pinto Vice-Presidente da Direcção da Associação Empresarial *Responsávél pela Escola Profissional de Fafe

O Ensino Profissional assumiu-se nos últimos anos como uma estratégia imprescindível para a articulação da formação e educação com o mundo empresarial, especificamente com as necessidades técnicas a nível dos recursos humanos. As Organizações têm sofrido várias mudanças ao longo dos tempos, uma mudança que é cada vez mais célere, fruto, sobretudo, das inovações tecnológicas, o que exige uma actualização cada vez mais premente do mundo empresarial. Neste sentido, exige-se aos recursos humanos competências não só técnicas e cientificas, mas também sócio-culturais, as quais o Ensino Profissional procura desenvolver. Destaco a capacidade de adaptação, aprendizagem, organização e adaptação rápida às inovações técnicas e organizacionais. Só assim as empresas sobreviverão e vencerão os desafios da economia e sociedade actuais... Neste campo, as Escolas Profissionais, têm sido um parceiro importantíssimo, pois através dos jovens que formam, transportam as inovações e o dinamismo para as empresas.

6

Assim sendo, a Escola Profissional de Fafe tem desempenhado um papel dinamizador do meio empresarial de Fafe e dos concelhos limítrofes, através dos jovens que forma e integra no mercado de trabalho e que se reflecte nas elevadas taxas de empregabilidade dos alunos que concluem os cursos nesta Escola. É um facto que os formandos que passam por esta Escola Profissional alcançam com alguma facilidade um sucesso profissional gratificante, o que resulta sobretudo das metodologias de formação que são implementadas, valorizando-se a realização de projectos, as aulas práticas, as formações em contexto de trabalho, as visitas de estudo a empresas, universidades e centros de estudo e investigação… Deste modo, os jovens adquirem uma cultura de trabalho e proactividade que marcam a diferença no mercado de trabalho.


EDITORIAL

Alice Soares Directora Executiva

A nomeação para o cargo de Directora Executiva da Escola Profissional de Fafe foi, para mim, um grande desafio, pois deparei-me com uma nova realidade, apesar de já ter experiência como Coordenadora Pedagógica da Formação Profissional promovida pela Entidade Proprietária desta Escola. Sempre considerei que uma escola é constituída por vários pilares que a sustentam na sua evolução e crescimento para que se possa, em termos executivos e pedagógicos, oferecer as melhores condições aos que a frequentam. Para tal estabeleci como primeira prioridade dotar a escola dos meios, quer físicos e humanos, quer a nível de equipamentos necessários para ministrar uma formação de qualidade, que aliás é um esforço permanente e constante, dado esta Instituição necessitar de se adaptar aos vários tipos de formação ministrados ao longo destes 10 anos de ensino. Foi sempre um esforço desta Instituição oferecer formação que correspondesse às necessidades empresariais do meio onde estamos inseridos. Da análise que faço a estes 10 anos de experiência, verifico com grande satisfação que a Escola se tornou numa

referência local e regional, devido ao grande empenho de toda a comunidade escolar em preparar e incrementar projectos ao longo deste período e a grande experiência acumulada foi, sem dúvida, uma mais-valia em termos pedagógicos e de investimento na aprendizagem dos nossos alunos. Muito me apraz ver os nossos jovens diplomados inseridos no mercado de trabalho, a participar activamente no desenvolvimento da nossa região, bem sucedidos pessoal e profissionalmente. Continuarei a trabalhar em prol da dignificação desta escola, do sucesso cada vez maior dos alunos e na sua integração no mercado de trabalho, para que atinjam os seus objectivos pessoais e profissionais. Por último, não posso deixar de salientar que tudo isto é possível devido ao empenho permanente da Entidade Proprietária desta escola, a Associação Empresarial de Fafe Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, que acreditou em mim para levar a cabo este projecto e me apoiou em todas as tomadas de decisão, procurando alicerçar a qualidade do ensino e o sucesso educativo.

7


UM

José Ribeiro Presidente da C.M.Fafe É com o maior prazer que me associo às comemorações do 10º aniversário da Escola Profissional de Fafe, que decorrem neste ano. Desde logo, porque se trata de uma instituição que muitos e bons serviços tem prestado à sociedade fafense, ao nível da formação profissional de milhares de jovens para a indústria e o comércio locais. Apostando numa forte componente técnica, visando a melhor preparação dos formandos para a vida activa, com o recurso a metodologias e estratégias as mais modernas, a Escola contribui para a efectiva qualificação de recursos humanos adequados às necessidades do mercado da região.

Antero Fernandes Vereador do Pelouro da Educação

É usual dizer-se que vivemos numa sociedade da informação e do conhecimento. Neste contexto, a escola assume papel fundamental na formação de jovens e adultos, promovendo e desenvolvendo competências tecnológicas capazes de fazer da escola um espaço mais atractivo para a aprendizagem, mas também de responder aos desafios de uma sociedade global, aberta à competitividade, o que obriga a políticas estratégicas de desenvolvimento, pela modernização e inovação, e emprego. Esta sociedade e esta escola devem, assim, apostar na construção de percursos educativos e formativos que garantam aprendizagens e competências que, em termos individuais, estimulem a iniciativa e expectativas de futuro, e em termos colectivos, habilitem para novos projectos de desenvolvimento económico, social e cultural.

8

Por isso, se orgulha de ter elevados índices de empregabilidade, o que, numa sociedade altamente competitiva e concorrencial como é a actual, só pode constituir motivo de congratulação, não apenas para a comunidade educativa como também para as entidades oficiais. Depois, porque a Escola Profissional de Fafe tem assumido o papel de parceira em diversas realizações que envolvem também esta autarquia, que tem por aquela e pelo seu trabalho a maior consideração, apreço e estima institucional. Como Presidente da Câmara, gostaria de enaltecer e exaltar a indesmentível mais-valia que constitui para o concelho e para o seu tecido empresarial a existência da Escola Profissional como oferta formativa ao nível do ensino secundário, felicitando a sua direcção pelo percurso de uma década já transcorrido e augurando-lhe longa e frutuosa existência, como o concelho de Fafe bem merece. Parabéns e muitas felicidades são, em suma, os meus mais ardentes votos para essa instituição educativa, que enobrece e valoriza a cidade e o município!

Vem tudo isto a propósito do 10º aniversário da Escola Profissional de Fafe. Uma instituição que tem sabido aproveitar e criar novas oportunidades. Dando continuidade a anteriores experiências na formação profissional, a Escola Profissional de Fafe tomou em mãos a difícil tarefa de atrair ao seu projecto jovens e adultos com desejo de novas experiências de vida. E tem sabido corresponder a essas expectativas. E tem articulado, e bem, os desejos dos seus alunos/formandos com as necessidades locais. Se em tempos preencheu lacunas de formação inexistentes no nosso concelho, hoje complementa, de forma significativa, a escola regular. A diversidade da oferta formativa dirigida a diferentes públicos-alvos tem sido uma das mais-valias desta instituição que tem vindo a ganhar destaque no nosso concelho. Na forte articulação com o sector empresarial permite, aos seus formandos, experiências individualmente enriquecedoras e potenciadoras de maior e melhor qualificação profissional. Felicitamos a Escola Profissional de Fafe neste seu aniversário e congratulamo-nos com a sua intervenção na área da formação profissional, desejando que continue a partilhar com todos nós as suas propostas que ajudam a dar sentido à vida de muitos fafenses.


M OLHAR S OBRE A EPFAFE depoimentos e mensagens

José Luís Presa Presidente da Direcção da ANESPO

A ANESPO e as Escolas Profissionais têm vindo a desenvolver um vasto leque de iniciativas que visam comemorar as experiências encetadas 1989 e continuadas nos anos seguintes, envolvendo um largo conjunto de actores locais que souberam interpretar as necessidades de valorização dos recursos humanos nos respectivos territórios. A Escola Profissional de Fafe insere-se nesta dinâmica de resposta às necessidades locais e está a comemorar dez anos de actividade em prol da valorização dos recursos humanos. Ao longo desse tempo, tirando partido da experiência das Escolas mais antigas, soube, igualmente, cuidar dos seus formandos transmitindo-lhes valores, conferindo-lhes capacidade reflexiva e capacitando-os para abraçarem, sem medo, o difícil mundo do trabalho. Por isso, o balanço que se pode fazer desta primeira década de experiências no campo do ensino e da formação qualificante só pode ser positivo. Importa dar continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido e tudo fazer no sentido de consolidar os projectos educativos e formativos que foram sendo delineados ao longo dos últimos dez anos. As Escolas Profissionais, atentas aos diversos contextos em que desenvolvem a sua acção, têm de continuar a desenvolver serviço público de educação e formação de for-

ma exemplar. Os gestores das Escolas Profissionais têm que conviver com uma grande diversidade de operadores e de ofertas de cursos profissionais. A resposta a dar tem que ser a diferenciação e a aposta em projectos educativos e formativos de qualidade. A ANESPO, prosseguindo coerentemente a linha de actuação desenhada nos documentos orientadores da sua acção vai continuar a apoiar as Escolas Profissionais associadas e será, tal como sempre tem acontecido, um parceiro sério e empenhado no sucesso do ensino profissional em Portugal. Estou certo que a Escola Profissional de Fafe, tendo como referencial o seu passado, tendo em conta as preocupações de melhoria no tempo presente e tendo como perspectiva o futuro cada vez mais exigente, saberá estar sempre na primeira linha da batalha por mais e melhores qualificações para todos quantos a procuram. A todos quantos, ao longo dos últimos dez anos, contribuíram para o sucesso do projecto educativo e formativo da Escola Profissional de Fafe, em nome da ANESPO, desejo que continuem na senda do êxito e do progresso e, pela sua consistente trajectória, expresso aos alunos, professores e gestores da formação muitos êxitos futuros e muitos parabéns.

9


MENSAGEM escola profissional de fafe

Ana Paula Costa Directora Pedagógica

Por certo ninguém estará alheio ao esforço nacional que tem vindo a ser feito no sentido de inverter o grave défice de qualificação dos portugueses, défice esse traduzido no insuficiente número de jovens que conclui o ensino secundário. O combate ao insucesso e abandono escolar passou a ser a meta educativa que envolve escolas e docentes. Dar resposta às expectativas de formação dos jovens e do mercado de trabalho, constitui um contributo de enorme importância para mudar a situação do País em matéria de educação. O caminho para a concretização destes objectivos passa por assegurar que a Iniciativa Novas Oportunidades seja aproveitada pelo maior número de jovens. Contudo, é necessário cultivar nos jovens a importância de agarrar esta oportunidade para poderem enfrentar os desafios num futuro próximo. A formação profissional constitui, hoje, uma confiança educacional capaz de dar resposta a essa aposta. A ela é reconhecida a especial aptidão para proporcionar a satisfação de formação de quadros técnicos com qualificação adequada às estruturas produtivas locais, constituindo

10

assim um inegável estímulo ao desenvolvimento económico e social, uma vez que a formação assenta num contacto directo com o mundo do trabalho e na aprendizagem por simulação de situações reais em ambiente de sala de aula/laboratórios e respectiva resolução de problemas, tendo em vista potenciar a qualidade profissional, visando prioritariamente a inserção dos jovens na vida activa. A Escola Profissional de Fafe não está alheia às responsabilidades, exigências e objectivos nacionais. Querendo construir uma oferta educativa sustentada e mais alargada, capaz de responder aos jovens que cada vez mais fazem deste ensino a sua primeira escolha, a Escola tem vindo ao longo dos seus 10 anos de vida a diversificar a sua oferta educativa. Em suma, formar profissionais competentes e com perfil adequado às exigências do mundo empresarial envolvente e contribuir para diminuir o défice de qualificação dos portugueses tem sido o nosso objectivo essencial. Estando certos que só a competência será o elemento de competitividade que fará a diferença, o nosso projecto educativo visa “Formar para a Qualidade, Formar para a Excelência”.


EPFAFE

uma escola de referência

A 9 de Maio de 2000, a Escola Profissional de Fafe constituiuse como Escola Profissional autónoma pela autorização prévia de funcionamento n.º 140, através de um ContratoPrograma assinado entre a Direcção Regional de Educação do Norte e a Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto. Assumiu-se então como uma mais-valia na oferta formativa de ensino secundário na região, chamando a si a especialidade em cursos na área da informática. Centenas de jovens passaram já por esta instituição, que é inegavelmente reconhecida como uma escola de referência pela qualidade e eficácia profissional demonstradas pelos jovens diplomados integrados no mercado de trabalho e pelas elevadas taxas de empregabilidade conseguidas. A Escola Profissional de Fafe conta com uma extensa bolsa de empresas cooperantes e um alargado leque de protocolos celebrados com instituições da região. Contribuir para a ascensão da formação e qualificação profissional, dotar o meio e a região de mão-de-obra qualificada, combater o abandono e insucesso escolares, melhorar a qualidade de vida dos jovens e promover a sua fixação à região são as prioridades e a linha de acção instituída pelo seu Projecto Educativo, “Formar para a Qualidade … Formar para a Excelência”. Estando certa que só a qualidade será o elemento de competitividade que fará a diferença, a escola edificou um Projecto Educativo que visa a obtenção de um padrão de qualidade e eficácia profissional que seja reconhecido pelo mundo empresarial. Tem como metas educativas a Formação para a Qualidade, a Qualificação Profissional

para a Excelência, em suma, a formação integral do indivíduo capaz de dar resposta a uma sociedade cada vez mais exigente. Neste âmbito, a Escola Profissional de Fafe investe numa formação sustentada nas competências numa lógica de formação integral do indivíduo e do técnico. Estas metas são conseguidas fruto de recursos humanos qualificados e actualizados e por uma gestão eficaz dos recursos físicos de que dispõe. O trabalho de racionalização, planeamento e responsabilização na formação ministrada, têm sido os alicerces para prosseguir com realismo e determinação a missão de gerar um “património vivo” de jovens a incorporar nos quadros intermédios de qualificação profissional do mundo do trabalho ou ainda o de preparálos para o ingresso no ensino superior. Frequentemente, após a conclusão da formação em contexto de trabalho/estágio, os jovens são convidados pelas empresas a ingressarem nos seus quadros, o que reflecte a adequação dos conhecimentos e competências transmitidos pela nossa escola. Como resposta quer à procura que sempre excedeu largamente a oferta de vagas disponíveis, quer pelas necessidades de formação sentidas pelo tecido empresarial local, a escola foi alargando e diversificando a sua oferta formativa ao longo dos 10 anos que acaba de comemorar. Querendo construir uma oferta educativa sustentada e mais alargada, capaz de responder aos jovens que cada vez mais fazem deste ensino a sua primeira escolha, a Escola prepara-se para no próximo ano lectivo ampliar a sua oferta formativa.

11


Uma instituição de reconhecido mérito Apesar de jovem, a Escola Profissional de Fafe com os seus 10 anos de vida, é hoje uma instituição que se apresenta com pilares de sustentação seguros no ramo da formação profissional, capaz de responder a algumas das exigências e responsabilidades dos agentes locais. Afirmou-se como uma instituição promotora de reconhecidos “actores” procurados pelo tecido empresarial. Pretendendo assumir o desafio e necessidade de ministrar um ensino profissional “de qualidade e qualificante”, a Escola foi crescendo e diversificando a sua oferta formativa. No primeiro ano de arranque, ano lectivo de 2000/2001, o número de alunos situava-se nos 97, distribuídos por 3 cursos de Nível III: Técnico de Informática Aplicada à Indústria (2 turmas); Técnico de Planeamento e Gestão da Produção (2 turmas) e Animador Sócio-Cultural (1 turma). Tendo em consideração o levantamento diagnóstico de necessidades de formação manifestadas pelo meio envolvente e o facto da procura de formação ministrada sempre ter excedido largamente a oferta de vagas disponíveis, a escola foi alargando e diferenciando a sua oferta formativa. No ano lectivo de 2002/2003, para além dos cursos de nível III na área da informática, iniciam-se cursos de Nível II, o Pós-Básico no Curso de Operador de Informática e Cursos de Nível IV, o Pós-Secundário no Curso de Especialização Tecnológica em Aplicações Informáticas de Gestão, com a duração de 18 meses. Estes dois cursos desenvolveram-se durante dois ciclos de formação. Em 2004/2005 a Escola diversifica o leque de oferta formativa de Nível III e surge o curso de Técnico de Informática de Gestão, acontecendo o mesmo no ano lectivo de 2006/2007 para os cursos de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos e Técnico de Vendas. Integrada na iniciativa Novas Oportunidades, o ano de 2007/2008 assume-se como um ponto de viragem para

12


10 ANOS DE HISTÓRIA escola profissional de fafe

a concretização de Cursos de Educação e Formação de Jovens: Operador de Informática; Instalador e Reparador de Computadores; Operador de Armazenagem; Empregado Comercial e Cabeleireiro. A Escola abraça 12 turmas e 201 alunos distribuídos por Cursos Profissionais e Cursos de Educação e Formação. No ano lectivo seguinte aumenta novamente o número de turmas. No ano lectivo de 2009/2010 a Escola adensa novamente a oferta educativa de nível III em detrimento dos Cursos de Educação e Formação e passa a oferecer um novo curso de nível III, Curso de Técnico de Multimédia. Todos os cursos têm uma carga técnica relevante, pois são estruturados para preparar os jovens para a inserção na vida activa. A formação assenta num contacto directo com o mundo do trabalho, são privilegiados o acompanhamento individualizado, a aprendizagem por simulação de situações reais em sala de aula/laboratórios, os trabalhos de projecto e a formação em contexto de trabalho, sendo conseguidos em média 86% de sucesso na conclusão dos cursos e uma taxa de empregabilidade aproximadamente de 90%. O histórico da Escola assume uma taxa de abandono de 8% global. As causas apontadas para tal facto prendem-se com necessidades económicas das famílias, os jovens são lançados para empregos precários a troco de uma rápida injecção de honorários nos rendimentos familiares. Dotada de um Projecto Educativo sólido e um Plano Anual de Actividades dinâmico, a Escola tem vindo a organizar as mais variadas iniciativas: jornadas pedagógicas, visitas de estudo, exposições, encontros, dias comemorativos, dia aberto, sessões de entrega de diplomas, recepção a alunos e professores, tudo fruto dos recursos humanos fortemente qualificados e actualizados e de uma gestão eficaz dos recursos físicos de que dispõe. Temos a plena convicção que o ensino que a EPFafe proporciona contribuirá para o desenvolvimento da economia local e para a formação de jovens capazes de responder aos desafios duma sociedade que corre a um ritmo alucinante em competitividade e crescente exigência de serviços e produtos.

13


UM PROJECT

“ O Projecto Educativo, instrumento de planeamento de acção educativa duma escola, é o documento que define a identidade da instituição. Nele estão lavradas a orientação educativa, as linhas de acção da organização funcional do processo de ensino e aprendizagem, os princípios e valores a defender e as metas educativas a atingir. Assume-se assim como o quadro de referência no qual se revê toda a comunidade educativa. “ Ana Paula Costa, Directora Pedagógica

Todos aqueles que verdadeiramente conhecem o ensino via profissionalizante sabem a mais-valia que ele acrescenta ao tecido educacional. Um factor importante na apreciação dos seus serviços reside na formação eminentemente prática, na exploração de situações reais de trabalho, na maior personalização da aprendizagem e do relacionamento professor-aluno que se conseguem com turmas que nunca ultrapassem os vinte alunos. Querer “criar” profissionais competentes e com perfil adequado às exigências do mercado de trabalho tem sido o padrão educacional que a Escola quer cultivar. Nesta linha de acção instituímos um projecto educativo que aposta nos jovens como a maior riqueza da nossa sociedade, por isso, as nossas metas educacionais assentam nos quatro pilares da educação: aprender o saber-conhecimento, o saber-fazer, o saber-ser e o saber-viver interagindo em sociedade. Apostamos assim na Formação para a Qualidade, na Qualificação Profissional para a Excelência, em suma, na formação integral do indivíduo, capaz de dar resposta a uma sociedade cada vez mais exigente. Neste âmbito, investimos numa formação que contempla a aquisição, o domínio de conhecimentos, as competências, as atitudes e os valores, para que os jovens venham a atingir no desempenho da sua actividade profissional, níveis de excelência, quer como cidadãos, quer como técnicos. A emergência do nosso Projecto Educativo surge não só para dar resposta às necessidades e exigências do mercado de trabalho local, mas seguramente pela qualidade dos jovens que pretendemos formar e integrar no mercado de trabalho. Objectivamos assim prestar um serviço à comuni-

14

dade numa base de valorização recíproca. Os pontos fortes do projecto educativo passam: ­‑ Pelo facto de ser um sistema aberto e humanizado, capaz de ouvir e envolver todos os agentes educativos; ‑Pelo envolvimento do tecido social nos órgãos da escola ser conseguido através de protocolos de cooperação e parcerias firmados com diversas empresas da região e pela participação destas entidades no Conselho Consultivo, proporcionando a sua participação nos processos de tomada de decisão; ‑Pelo envolvimento da escola no tecido empresarial local, conseguido pelos serviços com carácter de sensibilização e informação prestados à comunidade, pela promoção de seminários, colóquios, encontros, visitas de estudo e exposições em estreita colaboração com as entidades com quem a escola estabelece protocolos e pela realização de Jornadas Pedagógicas; ‑Por possuir Serviços de Psicologia e Orientação/Informação que trabalham em articulação com todos os agentes educativos. Os seus serviços passam pela realização de Sessões Internas e externas de Informação Escolar e Profissional, pela participação em Feiras de Orientação Vocacional e Profissional, pela promoção de Encontros com profissionais e especialistas nas áreas de formação que ministramos e pelo desenvolvimento dos Programas de Desenvolvimento de Competências de Procura de Emprego e de Orientação Vocacional e Profissional; ‑Ser possuidora de um Observatório de Eficácia de Qualidade da Escola que regula quer as necessidades de formação, quer a formação que é ministrada na escola. É por as-


TO EDUCATIVO AMBICIOSO escola profissional de fafe

sim dizer o barómetro da nossa acção em contexto interno e externo. Aqui são proporcionados momentos de reflexão e balanço; ‑A aprendizagem e desenvolvimento profissional privilegiarem a aprendizagem por simulação de situações reais em ambiente de sala de aula e laboratórios e respectiva resolução de problemas, tendo em vista exercitar/potenciar a qualidade profissional; a criação/execução de Projectos multidisciplinares inovadores, capazes de incrementar dinamismo, actualização e inovação empresarial; a realização de estágios onde os alunos em situação real são preparados para integrar o mercado de trabalho. Todos estes pontos fortes são conseguidos fruto dos recursos humanos fortemente qualificados e actualizados e por uma gestão eficaz dos recursos físicos que temos vindo a aperfeiçoar e enriquecer ao longo dos 10 anos que já conta esta instituição. Contudo, sabemos que o nosso trabalho ainda está longe do que pretendemos atingir, temos áreas que nos são ainda sensíveis. No contexto da organização e gestão interna, temos o facto da participação dos encarregados de educação na vida da escola assumir-se ainda como pouco participada. Como forma de colmatar esta situação o Projecto Educativo contempla, entre outras actividades, a realização de sessões de informação e orientação, no sentido de chamar a si a emergência da acção participada dos encarregados de educação na vida activa da escola e no acompanhamento dos seus educandos. Temos ainda a realçar como pontos sensíveis os constrangimentos financeiros que implicam uma gestão rigorosa e criteriosa sobre o financiamento atribuído pelo Fundo Social Europeu para conseguir dar resposta a um projecto Educativo que sabemos ser ambicioso. No contexto externo temos a considerar as elevadas expectativas das famílias em que os seus filhos tenham integração directa no mercado de trabalho logo que terminam o curso. Ora, como se sabe, este é um ponto delicado nos dias de hoje, estamos conscientes do actual estado da economia e o quanto é difícil arranjar um posto de trabalho numa empresa. Estamos perante a lei da natureza, só vencem os mais fortes. Estando certos que só a qualidade será o elemento de competitividade que fará a diferença, o nosso projecto educativo nasceu para dar razão a esse facto: Formar para a Qualidade, formar para a Excelência.

Nesta linha de acção, temos vindo a melhorar as performances das actividades que integram o Plano Anual de Actividades. Têm vindo a ser explorados e maximizados os pontos fortes e têm sido desenvolvidas actividades que revertem o sentido dos pontos mais delicados. Temos ainda a considerar a tenra idade da nossa escola e o esforço que tem vindo a ser feito no sentido de corresponder às necessidades e expectativas quer de alunos quer do mundo empresarial.

15


(RE)CURSOS QU

Uma aposta na inovação e vanguardismo Os motores da dinâmica nas escolas são a comunidade educativa, fundamentalmente os seus alunos e professores, pois estes são os principais agentes no processo de ensinoaprendizagem. Contudo, uma escola, para além das forças humanas, também é constituída pelos seus recursos físicos e tecnológicos, pois estes são extremamente preponderantes no sucesso educativo dos alunos. A EPFafe mantendo uma postura de inovação e vanguarda, sempre procurou disponibilizar as melhores infraestruturas, pois sempre foi intenção da Escola criar contextos de aprendizagem aproximados à realidade empresarial da região na qual está envolvida, uma vez que considera que é uma condição sine quo non para o sucesso profissional aquando da integração no mercado de trabalho. Assim sendo, a EPFafe ao longo destes anos tem procurado melhorar as instalações e apetrechá-las com todos os equipamentos necessários à realização eficaz da formação. Desta forma, a escola evoluiu significativamente de há 10 anos a esta parte. De momento, a Escola funciona na Praça 25 de Abril e possui uma extensão, desde 2009, na Rua Monsenhor Vieira de Castro, dado ter-se registado um acréscimo acentuado no número de alunos que escolhem as mais-valias dos percursos formativos que a Escola oferece. No que concerne às instalações na Praça 25 de Abril, a melhoria foi bastante significativa. Note-se que quando a escola abriu, as condições de trabalho e de leccionação não eram as ideais. Houve a necessidade de revolucionar esta situação. Numa fase inicial o parque informático era reduzido e não existia um laboratório experimental de Física e Química. Esta foi uma situação efémera,

pois esta instituição rapidamente adoptou medidas que proporcionaram uma melhoria rápida e contínua. Actualmente, a Escola disponibiliza aos seus alunos laboratórios de informática devidamente equipados com computadores e demais periféricos, laboratório experimental de Física e Química, laboratório de Electrónica, laboratório de revelação fotográfica a preto e branco, salas teóricas, algumas das quais com equipamento multimédia, um Centro de Recursos em Conhecimento, serviços administrativos, reprografia, cantina e espaços de convívio e lazer. As aulas de Educação Física são ministradas em organizações locais que oferecem as melhores condições para a prática de diversas modalidades desportivas, tal como é exigido pelos curricula. Recentemente a Escola viu aprovada uma candidatura que irá permitir apetrechar todas as salas com quadros interactivos e videoprojectores. Este é mais um passo significativo na melhoria das condições de trabalho de professores e alunos, pois irá permitir recorrer com mais frequência a estes meios tecnológicos que possibilitam o recurso a metodologias de ensino-aprendizagem mais dinâmicas e potenciadoras de um acréscimo na motivação dos alunos. A EPFafe continuará a manter esta atitude, pois pretende proporcionar aos seus alunos um ensino de qualidade, que se distinga, sobretudo, pela aproximação com o mundo empresarial e pelo acompanhamento da inovação tecnológica característica da sociedade e da realidade empresarial do nosso tempo, de modo a recriar momentos de aprendizagens significativos.


UE ENALTECEM A ESCOLA escola profissional de fafe

17


18


19


(RE)CURSOS QU

Web . Design . Fotografia .

Uma realidade na EPFafe Os cerca de 50 m2 do Estúdio TV compreendem uma área de fotografia e vídeo e uma outra de régie completamente apetrechados com um vasto equipamento de captura e edição de fotografia, vídeo e áudio. Com estes recursos, os alunos destes cursos poderão ter um contacto muito próximo com a realidade profissional dos audiovisuais, sendo mesmo possível simular e efectuar transmissões televisivas. Desta forma, os alunos passam a dispor de importantes infra-estruturas e equipamentos que darão corpo experimental aos conteúdos programáticos, possibilitando formar jovens capazes de se integrarem com sucesso no mercado de trabalho.

20


U E ENALTECEM A ESCOLA escola profissional de fafe

. Animação . Modelação 3D

21


I SESSÃO SOLENE D

Um reconhecimento ao mérito dos alunos Integrada no 86º aniversário da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras e Celorico de Basto, a Escola Profissional de Fafe realizou a primeira Sessão Solene de Entrega dos Diplomas a 23 de Maio de 2006. A cerimónia contou com várias individualidades locais, regionais e nacionais para apadrinhar o evento: o presidente da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras e Celorico de Basto, José Hernâni Costa; o Governador Civil de Braga, Dr. Fernando Moniz; o Presidente da Câmara Municipal de Fafe, Dr. José Ribeiro; o Dr. António Ribeiro em representação do Presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional; a Eng.ª Luísa Orvalho, em representação da Directora Regional de Educação do Norte; a Dr.ª Rosário Cerqueira, em representação da Direcção Geral de Formação Vocacional. O acontecimento teve início da parte da tarde, com a recepção dos convidados na Escola Profissional de Fafe. Seguiu-se uma visita às instalações, situação que muito surpreendeu os convidados não só pelas instalações que a escola apresentava como pelos recursos que apetrechavam salas e laboratórios. Depois os convidados dirigiram-se para o Centro de Formação da AEFafe, onde se procedeu à sua inauguração. O ponto alto estava guardado para o Estudo Fénix. Uma vasta plateia aguardava para assistir à sessão solene da entrega dos diplomas aos alunos da Escola Profissional de Fafe. A abertura do evento começou com os discursos do Governador Civil de Braga, do Presidente da AEFafe e da Directora Executiva da EPFafe, ao que se seguiu a projecção de um filme promocional à Escola. Após a visualização do mesmo, deu-se início à entrega dos diplomas. Aqui a cerimónia pôde contar com a participação de Coordenadores de Curso e Orientadores Educativos de Turma de todos os alunos galardoados. Foram ainda entregues as Menções

22

Honrosas aos melhores alunos. Como forma de prestar o sincero reconhecimento às 80 empresas e instituições que com a Escola tinham cooperado no acolhimento de estagiários para a concretização da Formação em Contexto de Trabalho, as empresas receberam igualmente diplomas. Seguiram-se as intervenções da mesa de Honra. Esta iniciativa contou ainda com a colaboração dos alunos do curso de Técnico de Informática de Gestão, que tiveram um reconhecido desempenho na tarefa de secretariado. A cerimónia encerrou com as intervenções dos restantes elementos da mesa de honra. Todos foram unânimes em enaltecer o trabalho que a Escola Profissional tem vindo a desenvolver e em elogiar o contributo que a mesma tem vindo a dar para o desenvolvimento da nossa comunidade.


DE ENTREGA DE DIPLOMAS momentos que fizeram hist贸ria

23


VISITA DO GOVERNADOR CIVIL DE BRAGA momentos que fizeram história

Fernando Moniz conhece EPFafe No dia 23 de Maio de 2006 a Escola Profissional de Fafe teve a honra de receber a visita de entidades ilustres do nosso país, no âmbito da celebração do 86º aniversário da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto. Esta visita contou com as presenças do Governador Civil de Braga, Dr. Fernando Moniz, do Presidente da Associação Empresarial de Fafe, José Hernâni Costa, do Dr. António Ribeiro em representação do IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, a Eng.ª Luísa Orvalho pela DREN – Direcção Regional de Educação do Norte e da Dr.ª Rosário Cerqueira, em representação da Direcção Geral de Formação Vocacional, entre muitas outras individualidades locais ligadas à educação e ao mundo empresarial. A Directora Executiva da EPFafe fez as honras da casa e deu a conhecer aos convidados as instalações da escola, todos os equipamentos e espaços que esta dispõe para que os alunos possam realizar a sua formação com sucesso. Todos ficaram surpreendidos com a qualidade das instalações e com a quantidade e qualidade de recursos presentes nas salas e laboratórios. Ficaram ainda a conhecer a beleza do edifício onde a EPFafe se encontra sedeada, dado tratar-se de uma casa secular de traçado brasileiro. A visita culminou com a inauguração de uma placa alusiva a este evento pelo Governador Civil de Braga, que se mostrou satisfeito pelo trabalho que a Escola e a Associação Empresarial de Fafe têm vindo a desenvolver em prol de toda a comunidade.

24


ESCOLA NOS MEDIA momentos que fizeram história

Pelo aniversário dos 6 anos da Escola Profissional, a comunidade escolar foi notícia nos mais variados media locais, regionais e nacionais. O sucesso dos nossos alunos e as elevadas taxas de empregabilidade conseguidas, faziam história numa época em que o desemprego nacional começava a assumir valores muito preocupantes. Com a visita da RTP às nossas instalações e com o destaque no Jornal da Tarde “Caso de Sucesso - 90% dos alunos da Escola Profissional de Fafe têm emprego”, o país tomava conhecimento de uma realidade que para nós muito nos orgulhava. Estava ali espelhado todo o trabalho pelo qual uma vasta equipa de profissionais trabalhava todos os dias. Ver o sucesso dos alunos da escola ser notícia nacional, foi igualmente motivo de regozijo por parte de alunos, encarregados de educação e de todas as empresas que connosco trabalhavam. Não menos importante foi o facto dos media locais e regionais noticiarem o sucesso que os alunos da escola estavam a registar quando inseridos no mercado de trabalho. “Escola arranja emprego a quase todos os alunos…” e “Caso de sucesso” foram as manchetes do Correio do Minho e Jornal de Notícias. A conotação de “Escola viva e atenta” surgia nos discursos de muitos dos ilustres da terra que deixaram vincado que a EPFafe respondia positivamente às necessidades de formação e qualificação de técnicos intermédios nos quadros das empresas. A iniciativa por parte da televisão resultou da notícia que saíra no Jornal de Notícias, no qual foi referido que a EPFafe era um caso de sucesso, porque 90% dos jovens que terminavam o curso ficavam empregados. A equipa da RTP, recebida no dia 1 de Junho, ficou encantada com a Escola, principalmente com os projectos das Provas de Aptidão Profissional que os alunos finalistas se preparam para defender. Desta visita resultou uma reportagem muito positiva que foi transmitida no Jornal da Tarde da RTP. O dia 3 de Junho de 2006 fica assim marcado como mais uma das datas que fazem parte da história da Escola.

25


VISITA DO SECRETÁRIO DE ESTADO À EPFAFE momentos que fizeram história

Valter Lemos visita a escola Na sequência da 2ª Sessão de Solene de Entrega de Diplomas, o Sr. Secretário de Estado da Educação, Dr. Valter Lemos, visitou a Escola Profissional de Fafe, onde descerrou uma placa comemorativa da sua passagem por estas instalações. Demonstrou enorme contentamento com a visita, sendo visível o agrado pelas excelentes condições da Escola. Deu mais uma vez os parabéns à EPFafe por se preocupar com os seus alunos, proporcionando-lhes todas as condições necessárias à sua formação e preparação para integrar o mercado de trabalho. Prometeu ainda que a Escola Profissional iria ser contemplada com o Plano Tecnológico Nacional.

26


II SESSÃO SOLENE DE

ENTREGA DOS DIPLOMAS momentos que fizeram história

Secretário de Estado preside à entrega de diplomas O Secretário de Estado da Educação, Dr. Valter Lemos, presidiu à 2.ª sessão de entrega de diplomas aos alunos da Escola Profissional de Fafe. A cerimónia teve lugar a 14 de Dezembro de 2007 no estúdio Fénix. Esta iniciativa enquadrou-se na Festa de Natal e contou ainda com as presenças do Presidente da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, Sr. Hernâni Costa, do Presidente da Câmara Municipal de Fafe, Dr. José Ribeiro, do Dr. António Ribeiro, na qualidade de Director do Centro de Emprego de Fafe e o Dr. António Leite em representação do Delegado Regional do IEFP Norte e do Director Regional Adjunto da Educação Norte.

27


CAM P EONATO MUNDIA

28


AL DE ANDEBOL ESCOLAR momentos que fizeram história

EPFafe

faz

cobertura fotográfica de evento mundial

A convite da Direcção Regional de Educação do Norte, a nossa escola participou no Campeonato Mundial de Andebol Escolar, International Schoolsport Federation (ISF), que se realizou este ano, nas cidades de Braga, Guimarães e Fafe, entre os dias 19 e 27 de Março. A organização da prova foi entregue pela ISF ao Ministério da Educação de Portugal que, desta forma, não só reconhece o trabalho de promoção da prática desportiva desenvolvida no âmbito do Desporto Escolar Nacional, como também todos os talentos e competências organizativas necessárias à realização de um evento desta dimensão. Este acontecimento juntou mais de 800 atletas de 27 países de todo o Mundo, sendo 24 equipas masculinas e 24 femininas que, em clima de convívio intercultural, fizeram desta prova a maior revelação desportiva em torno do Andebol. Estiveram a cargo da nossa escola as seguintes responsabilidades: executar a instalação e manutenção de redes estruturadas de um dos Pavilhões (Municipal de Fafe); realizar a cobertura fotográfica de todos os jogos realizados na cidade de Fafe bem como tratar a imagem fotográfica para posterior publicação no suplemento do Jornal Diário do Minho. A cidade de Fafe deu as boas vindas a todos os participantes no Campeonato Mundial de Andebol Escolar 2010, sendo o Pavilhão Multiusos de Fafe o escolhido para servir de local à cerimónia de abertura, presidida pela Ministra da Educação, Dra. Isabel Alçada, e pelo Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Dr. Laurentino Dias. É de salientar que a participação dos nossos alunos e restante equipa de apoio, foi reconhecida por todos os técnicos que elaboraram o diário divulgado durante todo o campeonato, facto comprovado pela preferência de fotografias publicadas e ainda pelo reconhecimento por parte da equipa da DREN, responsável pela divulgação do evento.

29


30


31


José Luís Fernandes Professor

José Luís Domingues Fernandes, nasceu no Porto, mais concretamente em Massarelos. Frequentou a Universidade do Minho, Polo de Guimarães, na qual tirou o curso de Engenharia Electrónica Industrial. Actualmente é Formador na Escola Profissional de Fafe, na qual exerce duas funções: a de Formador e a de Director de Curso. Paralelamente a esta actividade, é gerente de uma empresa no ramo da Informática, empresa esta que é uma mais-valia para as suas aulas, isto porque “os formandos deixam de trabalhar em projectos meramente teóricos, passando a debruçar-se sobre problemas reais e pertinentes para as empresas da região”.

EPF: O que é que o levou a ser professor? José Luís: Devo confessar que não foi por vocação, enquanto jovem os meus pensamentos nunca estiveram direccionados para o ensino, nesse período da minha vida, rejeitava liminarmente qualquer envolvimento futuro com o ensino. A frequência universitária de um curso de engenharia levava-me a sonhar com outros rumos onde as palavras de ordem eram viajar, investigação, novas tecnologias! É no entanto, no último ano de universidade, que surge através da solicitação de um professor do departamento têxtil, a oportunidade de participar, como formador, numa acção de formação sobre informática. Nessa época os computadores estavam a despontar no mercado das empresas, ainda dominava o velhinho MS-DOS, e o Microsoft Windows estava a realizar os seus primeiros passos. Face à escassez de pessoas com conhecimentos na área, a minha inexperiência não foi considerada impeditiva, resultando, desta forma, o meu primeiro contacto com a actividade de formador.

32

EPF: Se tivesse que fazer neste momento uma escolha, optaria pelo ensino regular ou profissional? Porquê? José Luís: Inequivocamente e sem qualquer hesitação optaria pelo ensino profissional, a minha ligação à formação de activos e de futuros profissionais é, sem sombra de dúvida, aquilo que ainda me prende ao ensino. O porquê é uma pergunta que levaria horas a explicar e que envolve o estado a que o ensino chegou e que na minha modesta opinião virá a ter dois resultados, ou muda os seus métodos e, assim terá um final positivo, ou, caso contrário, virá a ter futuramente resultados muito negativos. De uma forma sucinta e fugindo de opiniões pessoais sobre a actualidade do ensino, vejo as Escolas Profissionais como espaços onde se concretizam, de forma espontânea, a ponte entre o mundo empresarial e o ensino. Ao longo do tempo, o meu contributo como formador em diferentes instituições de ensino esteve sempre afiançado pela minha experiência profissional, apesar de não ser formador a tempo inteiro, já que sempre articulei o ensino com a participação em empresas do ramo tecnológico. Acredito que o conhecimento intrínseco do funcionamento do mercado empresarial se traduz numa perspectiva diferente, em termos de abordagem da formação. A dimensão das instituições, onde praticamente toda agente se conhece, e que muitas vezes leva à criação de laços quase familiares entre professores e alunos, transporta-nos muitas vezes para a uma cumplicidade onde os formadores se envolvem de tal forma com os projectos, que não questionámos a necessidade de apoiar os alunos fora do horário normal de funcionamento da escola. Dei por mim, diversas vezes, aos sábados pela manhã a patrocinar o empenho dos formandos nos projectos de PAP (Prova de Aptidão Profissional). Não pensem que sou o único a sentir estes impulsos, a maioria dos formadores que passaram por esta escola foram muitas vezes cativados de uma forma inesperada pelo empenho dos formandos em projectos inovadores e extremamente interessantes. Hoje falo do ensino profissional como uma experiência indissociável da minha identidade onde muitas vezes os projectos desenvolvidos pelos alunos surgem como motivo de orgulho e alarde.


SENTIR A EPFAFE ensino profissional.... a perspectiva de um professor

“…Hoje falo do ensino profissional como uma experiência indissociável da minha identidade…” EPF: Ao longo destes anos tem vindo a exercer o cargo de Director de Curso. Que pertinência aponta para essa figura? José Luís: O coordenador de curso tem como responsabilidade a articulação dos conteúdos programáticos ministrados no decorrer dos três anos de formação dos discentes. O meu dever é estar atento à constante evolução tecnológica, de forma a que o perfil profissional do formando, quando acabar o curso, não esteja desenquadrado da realidade empresarial. Quando falámos de cursos tecnológicos, a mutação dos mercados é extremamente rápida, os computadores ficam obsoletos num curto espaço de tempo, o software está constantemente a evoluir, o hardware apresenta novidades todos os meses. Assim, e ainda dentro deste contexto, não se pode estar dependente de programas elaborados há três ou quatro anos. É de vital importância promover, dentro do núcleo de formadores do curso, a necessidade de trazer para o processo de formação conceitos, não somente inovadores, mas que estejam integrados no mercado empresarial. É com esta ideia subjacente que muitas das vezes são propostos os projectos de PAP, de modo a fomentar o aprofundamento de conhecimentos em áreas periféricas ao curso. EPF: Como tem sido a sua experiência como professor e como empresário? José Luís: Como professor tem sido muito gratificante. São muitos anos de envolvimento, são muitas experiências, são muitas recordações. O exercício da actividade de formador é articulado com a responsabilidade de gerir uma empresa de serviços na área da Informática. É no exercício desta vertente profissional que tenho a oportunidade de aferir as carências e solicitações do tecido empresarial da região. EPF: Parece-lhe que essa experiência do mundo empresarial tem sido uma mais-valia para as metodologias aplicadas em sala de aula? José Luís: Sem sombra de dúvida, os formandos deixam de trabalhar em projectos meramente teóricos, passando a debruçar-se sobre problemas reais e pertinentes para as empresas da região.

EPF: Tendo em conta todo o potencial que as novas tecnologias oferecem, o que mudou na sua prática educativa? José Luís: A grande mudança não ocorreu do lado do formador, mas sim do lado dos formandos. Actualmente todos eles possuem computador portátil com Internet, por isso, a necessidade que existia há dois ou três anos de, no início da formação, facultar uma introdução à informática, deixou de ser premente para ministrar cursos profissionais. É lógico que, nós formadores, temos quadros interactivos, videoprojectores, plataformas de apoio à educação, que permitem incutir outra dinâmica às actividades lectivas, no entanto, o impacto do programa e-escolas é preponderante na evolução do ensino tecnológico em Portugal. EPF: Na sua opinião, quais as aulas que os alunos valorizam mais? José Luís: As aulas práticas, sem sombra de dúvida e, em particular, aquelas que são afectas aos projectos. É aí que podemos apreciar o empenho e a dedicação dos formandos, dado que, geralmente os projectos são escolhidos com base nos interesses dos próprios alunos. EPF: Trabalha nesta Escola há uma década, viveu inúmeras experiências e partilhou-as com toda a comunidade escolar. Quais são para si as mudanças mais significativas que a escola tem tido ao longo destes anos? José Luís: Vi muita gente chegar e muita gente partir, alunos, professores, funcionários, no entanto, fico feliz porque ao longo de todos estes anos fiquei com a certeza de que encarámos com seriedade os desafios que nos são propostos. No que toca às mudanças físicas, temos espaços de aulas extremamente acolhedores e confortáveis, laboratórios de informática completamente apetrechados, laboratório de Física e Química, um Estúdio de televisão totalmente novo e equipado, uma cantina onde os formandos podem almoçar sem ter de sair do recinto escolar, um bar, tudo isto implementado ao longo destes anos.

33


ensino profissional.... a perspectiva de um professor

“.. Hoje encontro formandos a trabalhar em muitas das empresas da região e a sua valia profissional foi claramente aceite pelo tecido empresarial da região…”

EPF: Pertencendo ao mundo empresarial, que contributo considera que os alunos desta Escola Profissional têm dado ao desenvolvimento da comunidade local? José Luís: O contributo é claro, sou empregador de três profissionais formados nesta escola, creio que isso responde à sua pergunta sobre a valia dos nossos alunos. Hoje encontro formandos a trabalhar em muitas das empresas da região e a sua valia profissional foi claramente aceite pelo tecido empresarial da região. EPF: Após tantos anos no ensino, tem algum aluno que o tenha marcado especialmente por ter obtido um relevante sucesso profissional? José Luís: Não gostaria de referenciar nomes, pois creio que não seria apropriado da minha parte. No entanto, reconheço que há alunos que se tornaram empresários, alunos que se encontram a desenvolver software em instituições de renome internacional, jovens que enveredaram pelo ensino universitário, todos eles são um exemplo de sucesso profissional. EPF: Como vê o Ensino Profissional num futuro próximo? José Luís: Estou bastante esperançado, pois acredito que o ensino profissional tem um espaço cativo no futuro do nosso país. O tecido empresarial para ser competitivo tem de dispor de recursos humanos jovens, com competências inerentes ao cargo a desempenhar. É evidente que a maioria das empresas não tem disponibilidade nem interesse para formar esses quadros em tempo útil, no entanto, tudo depende das políticas educativas dos governos. Acredito que a formação profissional só tem sentido quando existe uma articulação entre o tecido empresarial e a formação ministrada, daí a importância da vertente tecnológica destes cursos que intervêm de forma a criar profissionais que conheçam os problemas e as necessidades das empresas. Por muito inovadores que sejam os conteúdos leccionados, se estes não tiverem aplicação prática no tecido empresarial da região, tornam-se inúteis e os profissionais que formamos deixam de ser interessantes para as empresas.

34


S E NT I R A EPFAFE um caso de sucesso

Paulo Von Doellinger Ex-aluno

Paulo Alexandre Mendes Von Doellinger, 20 anos, nasceu em Fafe. Fez na EPFafe o Curso Profissional de Técnico de Informática Aplicada à Indústria. Posteriormente fez o Curso de Especialização Tecnológica em Desenvolvimento de Software, na Universidade do Minho, tendo terminado com uma média de 16 valores. Em Julho de 2007, entrou para o Centro de Computação Gráfica da Universidade, desde então tem vindo a desempenhar funções de programador. Tem ainda colaborado com empresas no âmbito de Aplicações para Web, Modelos de Base de Dados, Aplicações multimédia entre outros. “… um caso de sucesso.” EPF: O que o levou a escolher um curso profissional? PauIo: Inicialmente havia da minha parte uma grande incerteza pela área em que devia ingressar, após o 3º Ciclo. Falaram-me da possibilidade de entrar no ensino profissional, que oferecia conhecimentos bastante práticos e a possibilidade de desenvolver competências para poder ingressar no mundo do trabalho e, quem sabe, obter um bom emprego. Como sempre gostei de informática, era a oportunidade de progredir numa área que penso ter bastante futuro. EPF: Considera que o seu curso profissional foi fundamental na aquisição de competências para o desempenho do seu actual trabalho? Paulo: Sem dúvida, pois, a meu ver, o objectivo dum curso profissional centra-se no “saber-fazer”. Temos uma enorme carga de disciplinas práticas que nos permitem desenvolver essas competências. Os investimentos que colocamos nos trabalhos de projecto, muito cultivados na EPFafe, são por si só a maior ferramenta para aplicar os conhecimentos que vamos obtendo ao longo do

curso. As disciplinas técnicas aliadas às disciplinas socioculturais e científicas do curso, dão-nos a cultura que necessitamos para vencer os desafios do ensino profissional e conseguir vencer num futuro próximo. EPF: O receio em não encontrar emprego quando se termina um curso é muito grande. Que conselho gostaria de dar a esses jovens? Paulo: Penso que acima de tudo, os alunos devem estar conscientes que para além de se aplicarem nas disciplinas do curso, deverão ter um sentido apurado de pro-actividade, pois hoje em dia é uma valência muito procurada no mundo de trabalho. Os empregos não caiem do céu, os alunos finalistas devem fazer uma procura agressiva mas, acima de tudo, lutarem pelo que acreditam e procurarem fazer algo que gostem. EPF: Quais são os seu planos para o futuro? Paulo: Os meus planos passam por continuar a desenvolver o meu trabalho da melhor forma que sei, com o máximo rigor e profissionalismo, voltar aos estudos e ingressar numa Licenciatura na área da Informática ou, quem sabe, em artes e multimédia, área que me atrai bastante. Um dia gostaria de ter o meu próprio negócio na área do Comércio Electrónico e Social Media e, quem sabe, voltar à Escola Profissional para “orientar” os alunos da mesma forma que fui “orientado” pelos meus antigos professores. Por fim gostaria de deixar uma palavra de apreço a todos os professores da EPFafe e um bem-haja especial ao Eng. Eduardo Pinto, ex-professor da Escola, que me deu a oportunidade de entrar no Centro de Computação Gráfica da Universidade do Minho.

35


"CARNE VALE" viver a tradição na epfafe

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, deste modo, relacionada com a ideia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", isto é, "adeus à carne", que, acabou por formar a palavra "carnaval". Assim, a Escola Profissional de Fafe, com vista a permitir a todo o corpo discente e restante comunidade escolar, a comemoração desta festividade marcada pelo extravasamento da alegria e oportunidade única para muitos, de esconder por detrás de uma máscara as vicissitudes de um quotidiano repleto de “árduas batalhas”, comemora todos os anos o “Entrudo”. Nesta festa, os alunos podem demonstrar toda a sua criatividade e originalidade, na criação de máscaras temáticas, não esquecendo a política dos 3 “R” (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Desta forma, é organizado um desfile de máscaras, no qual os alunos presenteiam toda a plateia com as suas excêntricas e mirabolantes criações, que deixam todos os presentes ébrios de alegria. As festividades culminam num lanche convívio, no qual são servidas diversas bebidas e deliciosos petiscos abundantemente temperados com boa disposição e fraternidade entre todos os presentes. Esta actividade tem como objectivos gerais promover o relacionamento interpessoal, o espírito de iniciativa, criatividade, autonomia, cooperação e, em especial fomentar a plena integração dos alunos na comunidade escolar, servindo como mecanismo para motivar nos jovens o gosto pela escola.

36


DIA DO ASSOMBRO viver a tradição na epfafe

Foi com enorme espanto e com algum temor, que a comunidade escolar da EPFafe, se viu invadida, por um grupo de figuras sinistras e tenebrosas que ameaçavam assombrar as instalações da escola, proferindo com terror a frase “Trick-or-Treating”, com o intuito de extorquir o máximo de doces. Foi necessária a mediação do corpo especial de intervenção em fenómenos paranormais para que procurassem indagar junto dos usurpadores quais os motivos que os levavam a invadir o recinto escolar e perturbar o normal desenrolar das actividades lectivas. Foi com enorme estupefacção e graças a uma coragem sobre-humana e à custa de uns quantos quilogramas de açúcar e cacau, nos mais variados formatos e modalidades de bombons, rebuçados e outros géneros de doces, que o corpo de intervenção, conseguiu aferir que as sombrias figuras, tinham escolhido a Escola, para celebrar o dia de Halloween a fim de poderem permitir a todos os alunos contactar directamente com uma das tradições anglo-saxónicas mais antigas, que remonta aos anos 600 a.C e 800 d.C, em que os povos celtas oriundos da Irlanda, Gália e Ilhas da Grã-Bretanha, celebravam entre o dia 30 de Outubro e 2 de Novembro o fim do Verão. Após os devidos esclarecimentos, foi com enorme entusiasmo e curiosidade que toda a comunidade escolar, deu as boas vindas aos seus ilustres convidados, tendo oferecido

em sua honra um belo lanche convívio, decorando para tal todo o recinto escolar com motivos alusivos à festividade do “Dia das Bruxas”, bem como, realizando um desfile de máscaras, em que se pode constar o enorme potencial criativo dos alunos, destacando-se o salutar ambiente e descontracção com que todos participaram nas festividades. Como não poderia deixar de ser, e na qualidade de anfitriões, a Escola organizou um périplo pela cidade de Fafe, de forma a permitir aos convidados conhecer melhor esta bela cidade, bem como o seu povo. Durante a confraternização, os alunos aprenderam que a terminologia “Halloween”, deriva da mescla, das palavras “Hallow Evening”, em inglês, cuja tradução significa “Noite Sagrada” e que visa celebrar a “festa dos mortos”. Foi já com alguma saudade, que todos os intervenientes desta celebração, viram o aproximar do findar deste dia maravilhoso, que primou pela alegria, cor, convívio e pela diferença. No final todos aprenderam, para além de um pouco mais das tradições anglo-saxónicas, que em momento algum devemos julgar os outros pelo seu aspecto, por mais estranho ou tenebroso que possa ser. Afinal de contas, todos diferentes, todos iguais e unidos na diversidade construímos uma sociedade mais equitativa.

37


COMUNHÃO PASCAL viver a tradição na epfafe

A Escola, nos últimos dois anos lectivos, tem realizado a celebração da Comunhão Pascal por iniciativa de alguns alunos, com o apoio directo de alguns professores. Esta cerimónia tem sido uma manifestação do Tempo Pascal para toda a comunidade escolar, celebrando o mistério da Ressurreição de Jesus Cristo e fomentando a melhoria do clima de convivência e do relacionamento interpessoal. É de facto uma iniciativa que, para além de assinalar a Páscoa, pretende conduzir à reflexão, apelar à união e à comunhão entre todos. Esta celebração tem contado com a participação do Padre Albano Sousa Nogueira. Cânticos, leituras, preces e ofertório, são preparados com entusiasmo e muita dedicação pelos alunos, que durante alguns dias, fora do horário lectivo, voluntariamente se organizam e ensaiam para que tudo seja perfeito. Nada é deixado ao acaso. O local é preparado com o empenho de alunos e professores e rapidamente se transforma num espaço acolhedor e se cria uma atmosfera envolvente e propícia à Celebração Eucarística. É gratificante poder ver a Direcção, os professores, os funcionários e quase todos os alunos da escola presentes, atentos às palavras que lhes são dirigidas pelo sacerdote, que com uma linguagem acessível, lhes explica a Palavra proclamada e lhes transmite uma mensagem actual e direccionada para os problemas que se lhes apresentam nos dias de hoje. Sendo uma actividade, cujo propósito é impulsionar o estreitar de laços entre toda a comunidade escolar, rapidamente se transforma num momento alto no ano escolar da Escola Profissional de Fafe, onde a palavra comunhão se reveste de todo o sentido e a emoção e os sentimentos sinceros estão presentes. Numa sociedade em que são tantos os caminhos mais fáceis a seguir é de louvar a iniciativa voluntária que alguns alunos, sem medo nem vergonha de expressar a sua fé, levam a efeito, contagiando e envolvendo os outros colegas, professores e funcionários. Para eles expressamos aqui o nosso reconhecimento e o nosso bem-haja. Que eles tenham sempre a força e a coragem necessária, para junto de outros jovens serem testemunhas vivas do Evangelho de Jesus Cristo, transmitindo os seus valores e tornando esta sociedade mais justa e solidária.

38


NATAL viver a tradição na epfafe

Enfrentando um frio de enregelar, bem característico desta terra minhota, alunos e professores da Escola, aquecidos pelo espírito adjacente à época Natalícia e pela vontade de confraternização, têm como tradição celebrar em conjunto a festa de Natal de forma a celebrar o encerramento do primeiro período de cada ano lectivo. A tradição conta com um dia recheado de alegria, cor e boa disposição, em que todos os participantes têm a oportunidade de dar azo à sua imaginação e criatividade nas mais variadas actividades que se desenvolvem naquele dia. Desde as actividades desportivas e de palco, à chegada do Pai Natal e ao almoço convívio, tudo se desenvolve em plena harmonia e ambiente de festividade. É na interpretação de peças de teatro, nas músicas de Natal, nas coreografias interpretativas, que muitas vezes se descobrem novos talentos na escola. A festa de Natal tem-se assumido ao longo destes anos de vida da escola, a actividade na qual o calor humano mais se tem revelado. A cor, a música e a boa disposição têm sido uma constante, denotando-se todo o esforço e empenho que alunos e professores colocam de pé em cada momento desta festa que permite cimentar o espírito de amizade entre toda a comunidade escolar.

39


EX

40


XPOSI ÇÃO DE FOTOGRAFIA epfafe em acção

Alunos da Escola Profissional expõem fotografias … Os alunos do curso de Operador de Fotografia da modalidade de Curso de Educação e Formação da EPFafe, têm vindo a organizar Exposições de Fotografia durante o mês de Maio. Tal como já vem sendo hábito, a inauguração tem sido apadrinhada por entidades ilustres do concelho. Alunos com as respectivas famílias, professores, equipa de coordenação e Direcção da Escola têm marcado presença num dos momentos mais importantes do evento. A exposição de fotografia tem sido um dos acontecimentos que maior número de visitantes tem acolhido na história da Biblioteca Municipal. Vários foram os elogios à qualidade dos trabalhos expostos, prova disso foram os rasgados elogios publicados pelos media locais.

41


42


43


Assistir à representação da peça “Os Maias”, crónica social e romântica, pela mão do Teatro Experimental do Porto, tem sido o desafio que os alunos da Escola Profissional têm firmado para poder partilhar emoções e ver recriados momentos ímpares na história da literatura portuguesa desde há já algum tempo. Acresce o facto que, pela mão da dramatização, os nossos alunos têm vindo a aumentar o gosto pela leitura e pelo teatro. A versão teatral contempla dois actos. Para cena são transpostos apontamentos de alguns dos episódios que o próprio Eça de Queirós destacou no seu romance, como o baile de máscaras dos Cohen, as corridas de cavalos, o jantar no hotel central, o sarau de beneficência no Teatro da Trindade, a vida no Ramalhete e na quinta de St.ª Olávia e as cenas românticas na casa dos olivais. Na perspectiva dos alunos, a adaptação da obra tem-se revelado muito boa, tem vindo a focar os principais aspectos da obra literária, tornando-a mais leve e cómica. Em suma, é com muito agrado que a Escola Profissional de Fafe continua a contribuir e a apostar na formação dos seus discentes no sentido de os incentivar para um mundo cultural diferente, criando assim, novos públicos de teatro.

Teatro Vicentino

44

Os Maias

Tal como o programa curricular do ensino regular, o currículo dos Cursos de Educação e Formação também contempla o texto dramático de Gil Vicente, neste caso o seleccionado foi “O Auto da Barca do Inferno”. Tendo em conta as dificuldades comummente sentidas na leitura e compreensão do texto, o grupo disciplinar de Português planeou levar as turmas para assistir a esta peça, dado que auxilia na apreensão dos sentidos explícitos e implícitos do texto e, simultaneamente, fomenta o gosto pela cultura e pela arte. A peça de teatro encenada pela Companhia de Teatro “O Sonho”, no auditório de S. Mamede, em Matosinhos, foi o local da sua realização. A boa disposição e todos gostaram de assistir ao propósito final de um texto dramático: a sua representação. Assimilaram inteiramente a crítica efectuada por Gil Vicente “aos vícios” da sociedade da época e, paralelamente, associaram-nos aos de hoje… “À barca, à barca, senhores!” … “Pera a infernal comarca.”


ESCOLA VAI AO TEATRO epfafe em acção

Felizmente Há Luar…

“Felizmente Há Luar...” de Luís de Sttau Monteiro, peça emblemática do Teatro Português no século XX, tem sido posta em cena pelo Teatro Experimental do Porto, pelo seu nono ano consecutivo. Na sua versão integral e profissional é a única em cena com estas características. O contacto com os textos da obra em palco, tem sido uma mais-valia para que os alunos do 12.º ano consolidem conhecimentos sobre esta obra exemplar que integra o programa curricular da disciplina de Português. Tem sido com este propósito que os alunos da escola têm assistido à dramatização da peça desde há quatro anos. O Auditório do Centro Cultural e Social do Olival, em Vila Nova de Gaia, tem sido o palco que tem vindo a acolher a peça. É mais um dos múltiplos espectáculos que conta com a encenação e cenografia de Norberto Barroca. “Felizmente Há Luar”, foi escrita em 1961, no rescaldo da campanha eleitoral do General Humberto Delgado à Presidência da Republica. Facto que levou a que o seu autor tivesse sido preso dado os textos terem chocado o regime ditatorial de Oliveira Salazar. Os alunos têm acolhido a peça com grande entusiasmo, pois afirmam que ficaram a compreender melhor as vivências da época.

45


AFECTOS E INTIMIDADES: P ERC URSOS ALTERNATIVOS À VIOLÊNCIA epfafe em acção

Fruto da parceria entre o Centro de Recursos em Conhecimento, a EPFafe e o Projecto Territórios_In, realizou-se um ciclo de conferências subordinados ao tema da Violência doméstica/namoro. O seminário “Afectos e Intimidade: Percursos Alternativos à Violência” decorreu na Escola enquadrado na comemoração do Dia dos Namorados. Pretendeu-se promover valores de igualdade e cidadania, de forma a sensibilizar os jovens para o fenómeno da violência doméstica e diminuir a aceitação de uma cultura de violência. Dar a conhecer as suas causas e efeitos, assim como sensibilizar os jovens para a questão da violência no namoro, desenvolvendo nestes competências pessoais que permitam relacionar-se de forma saudável com os pares, foi o objectivo do seminário. Devido ao sucesso desta iniciativa e à sua taxa de aceitação e adesão por parte dos jovens que colaboraram activamente na elaboração de cartazes para a divulgação desta acção, surgiu a necessidade de alargar o seu público-alvo, estendendo-se o seminário aos Cursos de Educação e Formação. Um total de 209 jovens, beneficiaram com esta iniciativa, acreditando que vão ser veículos privilegiados para a transmissão da mensagem difundida nas sessões. Com a colaboração do Projecto Territórios_IN e do Serviço Social do Município de Fafe, as sessões de prevenção culminaram com a elaboração de marcadores de livros, nos quais estão patentes as crenças e percepções dos jovens, sobre o namoro violento e sobre o que deverá ser uma relação saudável.

46


UNI DO S POR UM A C AUS A epfafe em acção

Educar para a solidariedade é um dos pilares estruturantes de uma comunidade educativa de que se orgulha pertencer a EPFafe, que aposta diariamente no desenvolvimento e crescimento integral dos seus alunos e de todos os que integram a vida da comunidade escolar, tendo como principal intento formar cidadãos responsáveis e participativos na vida em sociedade. A Escola em parceria com o Rotaract e Interact Club de Fafe, promoveu uma campanha de solidariedade, cujo mote foi “Unidos por Uma Causa”. Esta campanha visou incutir a consciencialização para a necessidade de promoção do espírito de solidariedade e fraternidade social. A actividade decorreu durante a época natalícia, contou com o envolvimento de todos os alunos dos Cursos de Educação e Formação e foi coordenada pelos alunos do Curso de Operador de Armazenagem. A actividade desenvolveu-se em três fases distintas: recolha, inventariação e distribuição de artigos. Numa primeira fase da campanha de solidariedade procedeu-se à recolha de brinquedos, pijamas, jogos e DVD´s didácticos. A posteriori procedeu-se à sua inventariação, catalogação e armazenamento. Em reunião conjunta com o Rotaract e Interact Club de Fafe, delineou-se a logística da distribuição dos artigos. Esta campanha atingiu o seu auge quando, com enorme satisfação, os delegados das turmas envolvidas, acompanhados pela Direcção da Escola e pelos representantes do Rotaract e Interact, procederam à entrega dos artigos no Lar de Crianças do Centro Social e Paroquial de Revelhe. Durante a entrega esteve bem patente a boa disposição, alegria e agradecimento, nos largos e sinceros sorrisos estampados no rosto das crianças residentes do Lar, que retribuíram o seu agradecimento com um lanche convívio e uma visita guia às instalações. No final, as entidades organizadoras apuraram que esta iniciativa foi um enorme sucesso, não só pelos artigos conseguidos, como pelo cultivo da consciencialização para a necessidade da promoção do espírito de solidariedade e fraternidade na sociedade actual.

47


D EP U TADOS POR U M D IA epfafe em acção

Uma nova experiência 30 de Abril, foi o dia que marcou os alunos do curso de Técnico de Vendas na experiência de serem deputados por um dia. A oportunidade de usufruir de uma visita de estudo à Assembleia da República, assistir a um debate no Hemiciclo, assim como poderem participar directamente num debate com deputados dos vários grupos parlamentares, foi a experiência, que por certo, não vão esquecer tão cedo! Esta iniciativa decorreu no âmbito da disciplina de Economia e contou com a presença de alguns professores que, com agrado, acompanharam os alunos. O tema em debate com os deputados foi o Ensino Profissional em Portugal. As alunas Marisa Coelho e Patrícia Duarte, lideraram o mesmo, tendo conseguido um excelente momento de reflexão e de salutar confronto entre as visões dos vários partidos. Foram ainda percebidas as ópticas governamentais sobre a matéria e o futuro que se prevê para esta via educativa num futuro próximo. Emídio Guerreiro, pelo Partido Social Democrata; Miguel Laranjeiro, do Partido Socialista; José Luís Ferreira, pelos Partido os Verdes e Miguel Tiago Rosado, pelo Partido Comunista Português, foram os deputados que muito gentilmente nos acompanharam durante todas as actividades. No Plenário da Assembleia da República, os alunos puderam ainda assistir a um debate. Por coincidência, o tema era a polémica visita de Maria de Lurdes Rodrigues, Ministra da Educação a Fafe, convidada a assistir à cerimónia de entrega de diplomas da Associação Empresarial de Fafe, iniciativa que acabou por decorrer sem a presença da mesma, uma vez que esta se deparou com alguns distúrbios provocados pelos participantes duma manifestação de jovens estudantes, que a enfrentaram com amargura pelas políticas educativas aplicadas à data. O caso tinha sido tão polémico na história da educação, que foi motivo de discussão em sede de Plenário da Assembleia da República. É importante realçar os bons momentos de convívio partilhados entre todos e o excelente acolhimento por parte dos deputados. Aqui fica o nosso obrigado.

48


HEMICICLO JOGO DA CIDADANIA epfafe em acção

Das muitas actividades desenvolvidas na Escola ao longo dos anos, o Hemiciclo – Jogo da Cidadania, foi sem dúvida significativo e digno de destaque. O Hemiciclo foi uma iniciativa do Instituto Português da Juventude (IPJ), apoiada pelo Ministério da Educação e pela Comissão Europeia, entre muitos outros organismos e teve como principal objectivo levar os alunos do ensino secundário de todos os países a participarem num jogo, no qual tinham que colocar em prática as regras reais de funcionamento da Democracia. No fundo era como se de uma eleição legislativa se tratasse, da qual saíam eleitos deputados com capacidade para, em sessões plenárias sucessivas (escolar, distrital e nacional), aprovarem medidas acerca de determinado assunto (Violência Doméstica, Desporto, …). Nas edições em que a Escola participou, o processo decorreu sempre nos mesmos moldes: a aventura começava assim que os alunos tomavam conhecimento do evento. Formavam-se duas listas que se esforçavam bastante para conseguir a vitória a nível de escola. Depois de algumas reuniões e palestras entre todos os participantes, realizava-se a campanha eleitoral, na qual eram dadas a conhecer a toda a comunidade escolar as regras e os objectivos do jogo e as medidas que cada uma das listas defendia. Seguia-se o acto eleitoral do qual se apurava a medida vencedora e os deputados eleitos para representar a nossa escola na ses-

são distrital a realizar na Delegação Regional de Braga do IPJ. Nessa altura a equipa vencedora tinha superado uma das batalhas, mas ainda havia muito trabalho pela frente, reuniões e debates para aprimorar a medida vencedora para o dia da sessão distrital. Acompanhados pelos professores responsáveis, partiram com algum nervosismo rumo a Braga. Todo o procedimento era dirigido pelos elementos da mesa que cumpriam as suas funções com muita determinação. Todos os participantes partilhavam os seus conhecimentos e davam o seu melhor pois havia apenas uma medida, um deputado e uma escola vencedora para se fazer representar na sessão a nível nacional. Apesar dos nossos jovens deputados nunca terem sido eleitos para a sessão nacional, contribuíram sempre muito para a medida eleita a nível distrital. Esta actividade foi, sem dúvida alguma, uma experiência única que marcou os alunos que sempre se empenharam com alma e coração na capacidade de argumentação, de intervenção, de crítica, para que não deixassem morrer a Democracia por não saberem exercê-la. Formar “cidadãos do mundo”, educando para o civismo, para a responsabilidade, para a participação na vida social, tem sido desde sempre mais um dos papéis fundamentais da nossa escola.

49


Foi no ano de 2001/2002 que se iniciou na EPFafe uma actividade que tem vindo a tornar-se uma tradição já bastante enraizada no nosso Plano Anual de Actividades: as Jornadas Pedagógicas. Tratam-se de seminários que visam dar a conhecer aos alunos as potencialidades dos cursos profissionais que se encontram a frequentar, tanto a nível profissional como académico. No ano lectivo de 2001/2002 decorreram três seminários – “A Animação Sociocultural, que Futuro?”, com a Dr.ª Isabel Gonçalves; “O Sucesso e o Mercado de Trabalho”, com o Eng.º Guilherme Pereira, da empresa Vinhos Norte e o Dr. António Ribeiro, Director do Instituto de Emprego e Formação Profissional; e “Informática e Suas Utilidades”, com os Eng.ºs José Luís Fernandes, José Gabriel Moreira, Francisco Martins e Nuno Reis – Estes seminários abordavam temáticas direccionadas para os três cursos profissionais que a EPFafe oferecia naquela época – Animador Sociocultural, Técnico de Planeamento e Gestão da Produção e Técnico de Informática Aplicada à Indústria. O corpo docente e a direcção da escola constataram que se tratava de uma actividade muito enriquecedora, com uma grande adesão por parte dos alunos, pois tratava-se de uma forma agradável de encerrar o ano lectivo, alargando

50

os horizontes dos alunos finalistas para um futuro melhor e mostrando à restante comunidade escolar as potencialidades dos cursos que se encontravam a frequentar. Decidiu-se formalizar as Jornadas Pedagógicas como actividade de encerramento dos anos lectivos, com convidados/oradores de destaque nas diferentes áreas que compõem a oferta formativa da EPFafe. A experiência desse primeiro ano mostrou que faltava também uma vertente mais lúdica, de convívio de toda a comunidade escolar e de celebração do final de um ano de trabalho árduo de professores e alunos. Foi assim que nasceram as Jornadas Desportivo-Pedagógicas, actividade que abrangia as duas vertentes, uma parte do dia dedicada aos seminários e a restante, a actividades lúdicas/desportivas, que tanto agradavam aos alunos. O balanço de nove anos de Jornadas Desportivo-Pedagógicas é muito positivo - os alunos aguardam ansiosamente pelo final do ano para nelas participarem e para assim comemorarem o fim das actividades lectivas, o fim do curso ou a progressão para o ano seguinte; os professores e restante comunidade educativa partilham da alegria dos alunos, celebrando o seu desenvolvimento como futuros bons profissionais e o seu crescimento como pessoas.


JO RNADAS P EDAGÓG IC A S epfafe em acção

51


UTAD ABRE AS PO RTAS AO S ALUNO S DA EPFAF E epfafe em acção

O curso de Técnico de Multimédia da EPFafe, deslocou-se à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro para participar na SPAM 2010 - Sound, Pictures and Multimedia. Este evento, organizado pela licenciatura e mestrado de Comunicação e Multimédia, tinha por objectivo a divulgação e promoção dos cursos junto do público exterior à universidade. Chegados à UTAD, os alunos começaram por participar num workshop subordinado ao tema "Design - Estímulo à Criatividade", onde ficaram a conhecer diversas técnicas de incentivo da criatividade como o Brainstorming ou o Mapa Mental. Ainda antes do almoço, visitaram a Mostra de Multimédia onde puderam ver os trabalhos realizados pelos alunos da licenciatura em Comunicação e Multimédia e com eles partilhar experiências. Esta aproximação provocou, nos nossos alunos, um desejo de querer fazer mais e melhor. Depois do almoço, os alunos da EPFafe, assistiram à abertura solene do evento com a actuação da tuna feminina da UTAD, a “Vibra Tuna”. Realizou-se em seguida um workshop ministrado pela Emílio Azevedo Campos SA (Sony Specialist Dealer) sobre a XDCAM EX. Neste workshop foi demonstrado o funcionamento e as novas funcionalidades do novo equipamento da Sony, tendo sido feita uma associação entre este equipamento profissional e a produção de conteúdos para a web. Finalizou-se o dia com uma pequena demonstração de filmagem com chroma key no estúdio de audiovisuais do curso de comunicação e multimédia.

52


CO RTA-M ATO ESCO L A R epfafe em acção

O ano lectivo 2009-2010 assume-se como um marco no que concerne ao envolvimento da nossa escola no Desporto Escolar. A EPFafe sempre teve presente e procurou incutir a importância das actividades desportivas na dimensão da saúde e na qualidade de vida do ser humano, bem como no despoletar de regras de cooperação e de competição saudável, dos valores da responsabilidade e do espírito de equipa, do esforço e determinação para atingir metas individuais e/ou colectivas. Assim sendo, o Desporto está e estará sempre presente nesta instituição. Neste ano lectivo e pela primeira vez a EPFafe fez-se representar por uma equipa juvenil masculina no corta-mato escolar que decorreu no dia 24 de Fevereiro no Parque da Cidade Desportiva, junto à Pista de Atletismo Gémeos Castro. Esta iniciativa foi organizada pela Coordenação Local do Desporto Escolar de Braga com o apoio da Associação de Atletismo de Braga e contou com a presença de 3500 alunos, em representação de 95 escolas do 2º e 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário. Esta prova teve como objectivo apurar os representantes do distrito para o corta-mato nacional. A EPFafe fez-se representar nesta “festa do desporto” por 4 alunos que frequentam o 1º ano do curso de Técnicos de Gestão de Equipamentos Informáticos que, apesar das condições meteorológicas adversas, souberam honrar, dignificar e divulgar o nome da instituição onde estudam, sendo de realçar o excelente 9.º lugar alcançado pelo aluno Luís Machado. A participação nesta iniciativa é mais uma prova de vitalidade da EPFafe no panorama escolar nacional.

53


Sendo as Ciências Exactas um património científico e cultural da humanidade que todos os cidadãos têm o direito de conhecer, leva a que pelo seu papel fundamental no desenvolvimento científico e tecnológico sejam tidas em consideração na formação dos jovens. Os termos “Matemática” e “Física e Química” criam na maioria das pessoas algum sentimento de ansiedade, tendo adquirido ao longo do tempo uma conotação um pouco negativa. Para contrariar a postura negativista face à Ciência, os professores da componente científica dos cursos têm, nos últimos três anos lectivos, promovido o Dia da Ciência. Inserida nesta iniciativa, o grupo disciplinar de Matemática dinamiza a exposição “Matemática Divertida” e o grupo de Física e Química organiza o Workshop experimental “Liberta o cientista que há em ti”. “Matemática Divertida” tem sido concebida para proporcionar a todos os alunos uma experiência matemática significativa, que os leve a olharem a disciplina com um novo rosto e que contrarie o carácter de afastamento e de limitação de oportunidades que tantas vezes a Matemática escolar assume. Os vários materiais manipuláveis que compõem a exposição conferem-lhe um carácter experimental muito próprio. Construção de Poliedros, Pavimentações, Jogos e Números, Tangrans, Espelhos, Fósforos, Dados e Dominós são alguns dos vários materiais que enriquecem a exposição, muitos deles criados pelos próprios alunos e que têm como principal objectivo levá-los alunos a experimentar e a manipular materiais de forma a desenvolverem competências matemáticas. Enigmas não têm faltado. Desde puzzles geométricos a actividades de lógica, há um pouco de tudo na exposição.

54

Estas actividades podem não encher o estômago dos visitantes mas, certamente, deixam as suas mentes satisfeitas e a boca mais doce com as amêndoas oferecidas a quem constrói uma caixa utilizando as técnicas de Origami. O prazer de experimentar e de manipular está bem patente em todos os visitantes que podem assim constatar que a Matemática também pode ser divertida. No que respeita à disciplina de Física e Química, a actividade, no primeiro ano de realização, concentrou-se numa exposição intitulada “Viagem pelo Sistema Solar” onde a Astronomia assumiu o ponto central. Foi proporcionado um espaço de Planetário insuflável, onde os alunos puderam assistir a sessões pedagógicas promovidas por monitores do Centro de Astrofísica do Porto. No que respeita à exposição, esta foi enriquecida com modelos dos vários planetas recriados pelos alunos a partir de materiais reciclados e onde os conhecimentos em electrónica e informática serviram para dinamizar os elementos expostos. Foi com agrado que os visitantes puderam presenciar os movimentos associados a cada um dos planetas integrados no sistema solar. Desde então, tem-se realizado um Workshop experimental intitulado “Liberta o cientista que há em ti”. Aqui, sensibiliza-se os alunos para o estudo da ciência e estimula-se para a exploração do Mundo Físico. A experimentação, o desvendar de alguns mistérios do Universo, o aprender Física e Química de uma forma divertida e poder estabelecer uma relação humana e divertida com o Universo das Ciências tem sido o objectivo principal. Pelo papel fundamental que as Ciências Exactas assumem e pelo respeito que nos merece, a Escola congratula-se em proporcionar a todos um dia diferente.


DIA DA CIÊNCIA epfafe em acção

55


P EDDY-PA P ER PAlMILHANDO A HISTÓRIA E CULTURA DE FAFE epfafe em acção

A Escola Profissional de Fafe tem vindo a realizar um Peddy Paper na cidade de Fafe com o intuito de conciliar o pedestrianismo e as actividades ao ar livre com o estimular de hábitos de vida saudável. Promover o alargamento dos horizontes dos alunos através do incitamento à curiosidade para o conhecimento da história, cultura e tradições da cidade de Fafe tem sido a meta educativa que se objectiva para esta actividade. Assim, tem sido possível sensibilizar os alunos para a necessidade de preservação do património cultural, bem essencial na definição de uma identidade colectiva. Sendo uma actividade de cariz pedestre, tem ainda permitido promover a formação integral dos alunos, fomentando o sentido de entreajuda, cooperação e incentivo à participação na sociedade na qual estão inseridos, enquanto cidadãos. Esta actividade possibilita um dia diferente e gracioso, no qual impera a boa disposição e entreajuda. Alunos e professores aproveitam para conviver e fortalecer amizades, bem como travar novos conhecimentos. O Peddy Paper desenrola-se no centro da cidade de Fafe, tendo todos os participantes o privilégio de contactar com diversos monumentos e edifícios relevantes da nossa cidade, tais como o monumento à Justiça de Fafe, o Tribunal, o Hospital, o monumento aos Grandes Mortos, o Jardim do Calvário, a Casa da Cultura, entre outros, com histórias adjacentes a estes. O salutar ambiente de descontracção que reina entre todos os participantes, o fiel cumprimento das regras estabelecidas no regulamento da prova, bem como o “fair-play” com que todas as equipas têm participado, tem sido o mote para que, ano após ano, esta actividade seja uma realidade.

56


TORN EIO DE F UTS A L epfafe em acção

Tal como já vem sendo hábito na nossa escola, o torneio de Futsal é mais uma das actividades desportivas que muito tem animado toda a comunidade educativa. É o momento em que os alunos dos vários cursos competem para vencer um campeonato. Este ano, para além da equipa de funcionários e da equipa de professores, o torneio teve ainda o contributo especial da equipa feminina de professores. O convívio e a alegria patenteados por todos os participantes têm sido a nota dominante durante todo o campeonato. A adesão é muito satisfatória, pois todos se empenham ao máximo para que a sua equipa possa obter a melhor classificação possível. Durante dois dias vive-se um espírito desportivo de competitividade, entreajuda e Fair-Play. Por norma, a final é muito disputada e a emoção impera do primeiro ao último minuto, contagiando toda a plateia que se mostra interessada e interventiva. A equipa dos professores e funcionários é a que conta com maior número de vitórias.

57


V ISITAS DE E S T UD O OPORTUNIDADES E EXP ERIÊNCIAS ÚNICAS epfafe em acção

Um dos maiores desafios que se colocam actualmente às escolas e aos docentes é a necessidade de motivar permanentemente os seus alunos, o que nos dias que correm não é tarefa fácil! Para tal existem várias metodologias, estratégias e actividades a que o docente pode recorrer para ser bem sucedido nesta sua árdua tarefa. Uma das actividades que normalmente atrai muito os alunos são as visitas de estudo. Tradicionalmente são encaradas como um excelente meio de reforço das relações interpessoais entre alunos e docentes. Além deste objectivo, as visitas de estudo constituem oportunidades e experiências únicas de aprendizagem in loco e de visualização e experimentação de aspectos que, por vezes, parecem, do ponto de vista dos alunos, tão teóricos no contexto de sala de aula.

58


UM A V IAG EM P ELA ARTE DE COMUNICAR epfafe em acção

O Museu dos Transportes e Comunicações está localizado no Porto e tem como missão dar a conhecer a história do automóvel, as diferentes formas de comunicar, a história aduaneira e o Edifício da Alfândega Nova, edifício no qual o Museu está instalado. Trata-se de um espaço extremamente interessante, não só pelas exposições que acolhe, mas também pelas Oficinas Pedagógicas que dinamiza. Têm sido principalmente as Oficinas Pedagógicas o motivo de atracção dos alunos e docentes da Escola Profissional de Fafe. Os alunos da Escola têm participado nas Oficinas Pedagógicas vocacionadas para a área Comunicacional e o “Corredor do Século XX”. Este espaço permite a observação de diferentes contextos domésticos do século XX e analisa a evolução dos meios de comunicação e dos seus impactos (positivos e negativos) na vida familiar. Em relação às Oficinas Pedagógicas, os alunos têm vindo a participar na oficina “Dentro da Televisão”, na qual contactam com materiais e técnicas disponíveis no estúdio e na régie. Estes realizaram também um programa de televisão, o qual é filmado e disponibilizado às escolas em DVD. Uma outra Oficina que normalmente é bem acolhida é: “Falando na Rádio”, a qual permite, à semelhança da oficina referida anteriormente, produzir um programa de rádio. Tudo se torna mais claro e gratificante para os jovens quando os alunos têm oportunidade de consolidar as competências adquiridas em contexto de sala de aula.

59


O L ÍM P IADAS NAC IO N A IS MATEMÁTICA epfafe em acção

As Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM) são um concurso de resolução de problemas de Matemática, anualmente organizado pela Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), dirigido a estudantes do 2ºciclo (Pré-Olimpíadas), do 3º ciclo (Categoria A) e do ensino secundário (categoria B), cujo principal objectivo é incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática e detectar vocações precoces nesta área do saber. Nas categorias A e B há duas eliminatórias e uma final nacional; nas Pré-Olimpíadas há apenas uma prova que tem como finalidade despertar o interesse dos estudantes para participação futura nas OPM. Os problemas propostos neste concurso fazem sobretudo apelo à qualidade do raciocínio, à criatividade e à imaginação dos estudantes. O rigor lógico, a clareza da exposição e a elegância da resolução, são factores importantes na determinação das classificações. Não tendo como objectivo fundamental testar a quantidade de conhecimentos acumulados, as OPM dividem-se em três categorias, Pré-Olimpíadas, Categoria A e Categoria B, pelo desenvolvimento mental inerente à idade dos participantes e pela própria maturidade matemática que decorre do aprofundamento das matérias escolares. A adesão de escolas e alunos ao concurso tem crescido de forma evidente, passando de 151 escolas e 6028 alunos em 1983, para 1000 escolas e mais de 35000 alunos, nos últimos anos.

60

A nossa EPFafe participou pela primeira vez nas OPM, Categoria B no ano lectivo 2007/2008, com 12 alunos, tendo sido apurados 2 para a segunda eliminatória, para a qual a EPFafe foi seleccionada como Escola Anfitriã do Concelho de Fafe, acolhendo os alunos apurados de todas as escolas participantes do nosso Município. No ano lectivo seguinte, foi com grande satisfação que os docentes da disciplina de Matemática da escola viram 22 dos seus alunos participarem na primeira eliminatória e, com maior satisfação ainda, assistiram à selecção de uma das suas alunas para a segunda eliminatória, que se realizou na Escola E.B. 2,3 Padre Joaquim Flores – Revelhe. Por último, no ano lectivo corrente, e acompanhando o aumento do número de participantes a nível nacional, a Escola contou com a participação de 50 alunos, dos quais 3 foram seleccionados para a segunda eliminatória que, pela segunda vez, se realizou na nossa escola. As OPM constituem o acontecimento na área da Ciência que, provavelmente, mais jovens reúne em todo o país. É por isso com muito agrado que a Escola Profissional de Fafe, mais concretamente os docentes da disciplina de Matemática, têm assistido à participação voluntária dos seus alunos. A todos os alunos que têm participado deixamos os nossos parabéns e o compromisso de poderem contar sempre com os seus professores para os incentivarem e apoiarem na participação em iniciativas similares a esta.


O L Í MP I ADA S

DE PORT UG UÊ S NA E PFA F E epfafe em acção

O grupo disciplinar de Português dos Cursos de Educação e Formação da Escola Profissional de Fafe programou, no início do ano lectivo, aquando da elaboração do Plano Anual de Actividades, realizar as Olimpíadas de Língua Portuguesa. Assim, em cada turma, foram seleccionados 3 alunos para participar na prova. As classificações obtidas trouxeram resultados muito positivos e motivadores, deixando todos os alunos e professores muito orgulhosos. O momento da entrega de prémios foi particularmente emotivo, pois os jovens melhores classificados quando se depararam com os resultados finais ficaram verdadeiramente radiantes. Trata-se, pois, de uma actividade lúdica que constitui uma situação de aprendizagem relevante, que valoriza e premeia os alunos mais empenhados durante as actividades lectivas.

61


LÍNGUAS ESTRANG EIR A S EM FESTA epfafe em acção

Em todas as escolas, as línguas estrangeiras ocupam sempre um lugar especial, não só devido ao factor novidade que a aquisição de uma língua estrangeira desperta, mas também porque essa aprendizagem traz consigo um universo cultural diferente que, por isso, suscita sempre muita curiosidade. Conscientes disso, e com o intuito de criar nos alunos um maior interesse pelos aspectos sociais, culturais, geográficos e gastronómicos dos países provenientes destas duas línguas, os professores de Francês e de Inglês da EPFafe têm vindo a preparar festas alusivas a cada um deles. Assim, no âmbito da língua francesa, os alunos do curso Técnico de Vendas têm organizado a comemoração do Dia da França. É de referir que é o único curso, neste momento, que tem o privilégio de continuar a aprender duas línguas estrangeiras. Os alunos decoraram toda a escola com enfeites por eles elaborados, tendo como base as cores da bandeira Francesa. Para que todos conheçam realidades do país, os alunos têm vindo a assistir a documentários, nos quais são transmitidos conhecimentos e novidades sobre vários aspectos do povo francês. Como não podia deixar de ser, ao longo de todo o dia são confeccionados pelos alunos crepes que, recheados com vários tipos de compotas, natas ou choco-

62

late, fazem as delícias de toda a comunidade escolar. Relativamente à língua inglesa, por ser uma língua leccionada em todas as turmas, as actividades alusivas a esta cultura têm sido frequentes ao longo de cada ano lectivo. Desta forma, em finais de Outubro festeja-se o Halloween, com desfile de máscaras, concurso de abóboras, jogos alusivos ao tema e claro, a respectiva decoração da escola. Em Fevereiro, celebramos o St. Valentine’s Day, com redacção de cartas em Inglês e visualização de filmes subordinados ao tema. Em meados de Maio, com o objectivo de proporcionar a toda a comunidade escolar um momento verdadeiramente britânico, os alunos organizam o Tea Party. Para que toda escola se sinta envolvida, os alunos decoraram toda a escola, como sempre com muito bom gosto: preparam filmes sobre a geografia e cultura britânica, e ao som de música também britânica, servem a toda a comunidade escolar um delicioso chá acompanhado com os tradicionais scones. Saliente-se a participação responsável e entusiasta que os alunos sempre têm colocado nestas actividades. Dias bastante animados têm sido cultivados, despertando muito o interesse dos alunos para os aspectos da cultura dos países onde estas línguas são faladas.


ENCONTROS COM... epfafe em acção

A missão da EPFafe é formar jovens, proporcionando-lhes uma formação qualificante e “know-how” efectivo que lhes permita integrar o mundo do trabalho com sucesso, capazes de contribuir para o desenvolvimento da sociedade em que vivemos, em particular a região onde estamos inseridos. Com base nesta missão e com o objectivo de enriquecer a formação ministrada na escola, a EPFafe promoveu, ao longo dos anos, “Encontros com…” profissionais de sucesso nas áreas dos cursos que a escola oferece e seminários, como o “Pense Indústria”, no sentido de apresentar aos alunos a experiência de quem foi capaz de ter sucesso, sendo dedicado e empreendedor. É do conhecimento de todos que as aulas são uma ferramenta importante para que os jovens sejam capazes de enfrentar o mundo do trabalho com sucesso, mas também se sabe que a opinião e experiência de um profissional é capaz de motivar os alunos e de lhes proporcionar momentos de aprendizagem diferentes daqueles que acontecem em contexto de sala de aula. Estas actividades cumprem o objectivo inicial, pois servem para consolidar os conteúdos leccionados nas aulas e mostrar aos alunos que os cursos por eles frequentados têm muitas potencialidades. A adesão dos alunos é óptima e é visível a motivação de todos no final, através das questões pertinentes que colocam aos convidados ou da vontade que mostram, também eles, em, um dia, serem empresários de sucesso.

63


EN CON TROS C O M... A LITERATURA epfafe em acção

Cientes da importância que a leitura e a escrita assumem no desenvolvimento de competências que tornam os alunos melhores cidadãos, pessoas e futuramente profissionais, a Escola Profissional de Fafe procura incentivar os seus alunos à sua prática. Nesta lógica, organizou uma actividade denominada “Encontro com a Literatura…”, a qual permitiu motivar para a leitura em geral, mas em particular para os textos de carácter literário, uma vez que estes possibilitam, de uma forma muito especial, o enriquecimento do léxico e a interpretação de múltiplas mensagens e modos de encarar e exprimir o mundo. Luísa Dacosta foi a escritora convidada pela Escola para se dirigir aos jovens e promover junto deles o gosto pela leitura e também pela escrita. Nascida em Vila Real em 1927 e formada em Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professora do ensino básico. Desenvolveu, sob o pseudónimo de Luísa Dacosta, a sua actividade literária. Para além da sua vasta produção literária, colaborou com vários jornais e revistas nacionais. De entre a sua vasta obra literária, destaca-se a Literatura Infantil. Foi exactamente por esta última faceta que os finalistas do curso de Animador Sócio-Cultural lhe dirigiram o convite para partilhar a sua experiência junto daqueles que um dia, à sua semelhança, também contactariam muito de perto com crianças. Foram criados momentos íntimos entre a escritora, algumas das personagens por si criadas e os jovens que compartilharam com ela a essência das suas histórias. Sendo o curso de Animador Sócio-Cultural um curso cuja saída profissional permite efectuar um trabalho muito próximo com as crianças, os alunos manifestaram intenções de promover um encontro que permitisse discutir a importância da leitura desde as mais tenras idades e as metodologias e estratégias mais adequadas à sua promoção.

64


EN CON TROS C O M... PROMOVENDO A SAÚDE epfafe em acção

No contexto escolar, as práticas do dia-a-dia devem, de modo geral, encorajar aprendizagens, relações humanas e hábitos de vida que promovam a saúde dos jovens. É impreterível demonstrar-lhes que se não respeitarem hábitos alimentares saudáveis, não utilizarem de forma controlada certas substâncias químicas, se abusarem de medicamentos ou mesmo de estupefacientes, como o consumo de drogas e os perigos duma actividade sexual irresponsável, não só exercem uma acção prejudicial na saúde, como podem ameaçar a longo prazo a sua própria vida. Apesar de muitos problemas de saúde serem provocados por factores sociais e económicos, sobre os quais o indivíduo, poucas ou nenhumas possibilidades de controlo directo possui, algumas doenças características do nosso tempo, como por exemplo, doenças sexualmente transmissíveis são, em grande parte, susceptíveis de prevenção se os mais jovens forem devidamente informados. Embora o primeiro contacto dos alunos com a educação

para a saúde seja no ambiente familiar, cabe à escola promover atitudes e comportamentos saudáveis. Foi neste âmbito que a Escola deu especial destaque aos comportamentos de risco nos adolescentes que abrangem os distúrbios alimentares (anorexia, bulimia e obesidade) e as práticas sexuais que envolvem o sexo desprotegido. Inserida na disciplina de Cidadania e Mundo Actual, a Escola, em cooperação com o Centro de Saúde de Fafe e, tendo a colaboração dos encarregados de educação, promoveu a Palestra intitulada “Promover a Saúde”. Foram convidados, o Enfermeiro Ricardo Gonçalves e a nutricionista Dr.ª Dulce Lemos, que abordaram de uma forma pertinente as temáticas no que concerne às vivências que os jovens adolescentes são confrontados no seu quotidiano, nomeadamente na sociedade actual. Saber “Promover a saúde nos jovens e prevenir as doenças do nosso tempo”, foi o objectivo do evento.

65


EN CON TROS C O M... INTERNET: PRESENTE E FUTURO epfafe em acção

O curso de Técnico de Multimédia, recente curso da escola, pela mão do seu Director de Curso, Hercílio Costa, organizou em Março último, no Auditório da Biblioteca Municipal de Fafe, um seminário subordinado ao tema “Internet… Presente e Futuro”. Este seminário contou com a presença de todos os alunos dos vários Cursos de Informática desta instituição, bem como os próprios alunos do Curso de Técnico de Multimédia, que assim puderam proporcionar aos presentes um olhar diferente sobre o futuro da internet. O seminário contou com a especial participação do Eng. Emanuel Peres, Professor Assistente e o Professor Doutor Maximino Bessa, Director de Curso de Comunicação e Multimédia, ambos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). A Directora Pedagógica fez a apresentação da EPFafe, enquadrando o seminário nos temas dos diversos cursos presentes, tendo depois passado aos oradores. Depois de feita uma resenha histórica do que já conta a história da Internet, foi apresentada a actualidade da Internet, mostrando alguns dos serviços mais utilizados e alguns prós e contras na sua utilização e aplicação. Dando conti-

66

nuação a este tema, passou a relatar a sua interpretação do que poderá ser a Internet no futuro. As várias demonstrações daquilo que poderá ser o futuro desta Internet, deixaram os muitos alunos presentes extasiados e ansiosos por experimentar alguns dos gadgets ali apresentados. Todos queriam viajar ao futuro, vivenciar as demonstrações que lhes estavam a ser oferecidas… Mas depressa perceberam que tinham que regressar ao presente, que tinham que saber viver as presentes oportunidades, cada uma das possibilidades que a Internet de hoje nos é capaz de oferecer. Os oradores disponibilizaram-se ainda a responder às perguntas dos alunos, oportunidade essa a que os mesmos aderiram rapidamente tendo-se iniciado um agradável debate sobre o presente e futuro da Internet. Foram ainda debatidos temas como: a segurança da Internet, segurança das redes wireless, e-mail e spam, redes sociais ou privacidade na rede. Esta experiência de partilha de conhecimentos revelou-se muito positiva, tendo os alunos manifestado o anseio de realização de novos eventos.


EN CON TROS C O M... A DREN epfafe em acção

Projectos apresentados nas Provas de Avaliação Final

Ao longo dos anos, a Escola Profissional de Fafe, tem participado em diversos encontros promovidos pela Direcção Regional de Educação do Norte, com o intuito de reunir vários professores de diversas escolas para trocarem experiências entre si, de forma a divulgarem as iniciativas que têm desenvolvido nas respectivas escolas. A Escola tem tido uma participação bastante activa neste tipo de encontros, contribuindo não só com a vasta experiência dos seus técnicos e docentes, mas também com as experiências vivenciadas pelos seus alunos, nomeadamente na elaboração dos projectos da Prova de Avaliação Final, nos Cursos de Educação e Formação, e da Prova de Aptidão Profissional, nos Cursos Profissionais, de entre os diversos cursos que esta escola tem o privilégio de disponibilizar aos seus alunos. Desta forma e como já vem sendo hábito, a Escola convidou o ex-aluno Hugo Fernandes do curso “Operador de Fotografia” para exemplificar um projecto de PAF na oficina pedagógica “Cursos de Educação e Formação, Experiências em Trabalho de Projecto”, que teve lugar no Agrupamento de Escolas de Montelongo. A Prova de Avaliação Final é uma prova individual, realizada no final do processo formativo e integrada na Formação em Contexto de Trabalho que consiste na elaboração e posterior apresentação, perante um júri, de um trabalho prático, devendo avaliar os conhecimentos e competências mais

significativos, baseados nas actividades do perfil de competências visado pelo curso. Vários foram os temas tratados, bem como abordadas as diferentes áreas da fotografia, sendo desta forma possível proporcionar aos participantes uma vasta panóplia de imagens que foram certamente um deleite para todos. Prova disso também, foi o trabalho do ex-aluno Fernando Moreira, centrado no tema “Preservação da Natureza”, que conseguiu cativar a plateia com uma apresentação que se salientava não só pela beleza das imagens da Natureza, como também pela profundidade das suas mensagens, cuidadosa e harmoniosamente inseridas em cada imagem captada. De destacar que a qualidade dos trabalhos apresentados é fruto do empenho e dedicação dos alunos e do trabalho dos professores que sempre fizeram um acompanhamento o mais possível individualizado, de forma a instigar nos alunos o gosto pela busca do conhecimento, muni-los com as ferramentas necessárias para que pudessem ultrapassar os múltiplos desafios que lhes foram propostos. Porque a Escola Profissional de Fafe, procura ser por excelência um potencial de mudança, centrada no aluno, no seu crescimento em termos de competências, valores e atitudes, educando desta forma os cidadãos de amanhã, procura também valorizar e dar a conhecer o trabalho conseguido.

67


EPFA FE NA INTE R NE T epfafe em acção

Na era da comunicação e informação digitais e, tendo em conta que a Escola Profissional de Fafe se tem posicionado na comunidade como uma escola especialmente vocacionada para a área da Informática, esta Escola não poderia deixar de estar presente na internet. Assim sendo, há muito que esta Escola “reside” na internet no endereço www.epfafe.pt, um sítio que tem vindo a sofrer várias alterações e actualizações ao longo dos tempos, de forma a acompanhar as evoluções da multimédia. Este espaço digital funciona como uma interface com a sua própria comunidade educativa, com o meio envolvente, mas também com o mundo em geral, disponibilizando a todos informação sobre as ofertas formativas, actividades de maior destaque organizadas pela Escola ou nas quais esteve envolvida, horários e notas das turmas, avisos dirigidos aos alunos, galeria de fotografias, contactos e outras informações diversas acerca da escola.

www.epfafe.pt 68


PR O JECTOS INOVA D O R E S casos de sucesso

Uma realidade na escola Os alunos das turmas do 2.º ano dos cursos de nível III têm vindo a desenvolver “Projectos Multidisciplinares” que incrementam os produtos das aprendizagens das disciplinas da componente tecnológica dos seus cursos. Ano após ano, os alunos têm-nos surpreendido, não só pela diversidade de temas que abordam, mas também pela qualidade e nível de execução com que são trabalhados os temas. Muitos têm sido os alunos que se revelam aquando destes projectos. Para a sua elaboração, os alunos valem-se de recursos e ferramentas informáticas as mais diversificadas possíveis, sempre consolidados na utilização de software do mais recente possível. Alguns alunos chegam mesmo a desenvolver projectos com software que nunca tinham utilizado em sala de aula, tendo por isso necessidade de fazer uma auto-aprendizagem à sua aplicação. Mais uma vez os alunos superaram as expectativas dos professores e apresentaram Projectos dignos de destaque. Queria aqui, apresentar os trabalhos das alunas Carla Ferreira, Ana Rodrigues e Helena Marinho do curso de Técnico de Informática de Gestão, não só pelo resultado final obtido e pela sua utilidade, mas também por todo o trabalho “invisível” de pesquisa e estudo autónomo que realizaram para conseguirem desenvolver com sucesso os seus Projectos. No que se refere à Carla Alexandra, o seu Projecto Multidisciplinar consistiu na elaboração dum Software Informático de Gestão de Faltas dos alunos da EPFafe. Foi desenvolvido a partir do Bordland Delphi e de Ficheiros de Texto. Com este software que facilita a administração de faltas e a composição de mapas mensais por cada

aluno, o trabalho do director de turma torna-se muito simplificado. A aluna Ana Rodrigues desenvolveu uma “Calculadora Geométrica” de apoio às aulas de Matemática que permite calcular áreas e volume dos sólidos geométricos, bem como consultar formulários. A ferramenta específica utilizada na construção da calculadora foi o WindDev. Os principais objectivos da aluna, ao realizar este projecto, prenderam-se com a necessidade de auxiliar os alunos numa área específica da Matemática, a Geometria, não só ao nível dos tutorais, que contêm as fórmulas utilizadas no cálculo de áreas e volumes dos diferentes sólidos, como no seu cálculo concreto. O Trabalho final obtido tem um aspecto gráfico muito agradável e o programa encontra-se a ser utilizado quer por professores, quer por alunos na disciplina de Matemática. A aluna Helena Marinho concretizou o Projecto Multidisciplinar de “Gestão Comercial Primavera – Letras & Cheques”, recorrendo para a sua elaboração ao software Primavera. A aplicação criada permite uma utilização flexível, adapta-se a qualquer empresa, em qualquer área, qualquer que seja a sua dimensão. O produto final ficou muito completo e permite gerir uma empresa nas componentes de Contabilidade, Declarações Fiscais, Gestão Comercial e Pontos de Vendas, entre outras. Para todos os alunos, em particular para aqueles que se dedicaram mais intensivamente, expressamos aqui o nosso incentivo e o nosso apoio na concretização de trabalhos futuros.

José Gabriel Freitas Moreira, Director de Curso de Técnico de Informática de Gestão

69


UMA APOSTA INCON

Preparar para vencer... Ao longo dos meus 16 anos de formação em várias Instituições, foi na Escola Profissional Fafe que encontrei um grupo de pessoas que diariamente se debatem por um objectivo: formar uma Escola de sucesso. É muito gratificante, para nós professores, sabermos que temos um ensino de qualidade, que formamos alunos com uma amplitude de conhecimentos em diversas áreas que noutros locais foi para mim impensável concretizar. Aqui fui presenteada com diversos projectos e trabalhos desenvolvidos pelos alunos, quantifica-los seria quase impossível. É evidente que todo este trabalho é fruto do trabalho de uma equipa de formadores que só com o seu elevado nível de qualificação profissional, bem como pela sua experiência, prontidão e disponibilidade em ajudar os alunos ao longo de todo o seu processo de aprendizagem conseguem obter profissionais capazes de tomar decisões, assumir responsabilidades com uma amplitude de conhecimentos para uma profissão que cada vez mais é exigido a um profissional. O Curso de Técnico de Vendas que teve pela primeira vez a saída de finalistas no ano de 2008/2009, pretende formar profissionais qualificados no sector do Comércio e dos Serviços, capazes de enfrentar o comércio moderno, cada vez mais global e em mudança acelerada. É objectivo de todos os professores transmitir competências para que o aluno, no final do curso, possa estar apto a apoiar e a coordenar departamentos comerciais e a proceder ao desenvolvimento, implementação e utilização de uma rede de vendas, bem como de planos de marketing em qualquer área funcional de uma Empresa ou de uma qualquer Organização. Essas competências são fortemente demonstradas e evidenciadas aquando da realização da Prova de Aptidão Profissional (PAP) no final do curso. Falar de um projecto de sucesso é difícil dado que foram muitos os que se evidenciaram, seria impossível referi-los a todos. De repente recordo o Projecto desenvolvido pela aluna Marisa Coelho que pelo seu empenho, profissionalismo e inovação foi considerado o melhor projecto de PAP do triénio 2006/2009 do curso de Técnico de Vendas. O projecto consistiu na criação do seu próprio emprego, através da aber-

tura de um Salão de Chá com o lançamento de um novo produto no mercado. O trabalho desenvolvido foi tão cuidado e minucioso que a todos surpreendeu. Escolhido o local, Cineteatro de Fafe, que por sinal coincidiu com as obras de melhoria/adaptação do mesmo e dos contactos que teve que realizar com os responsáveis da obra – Autarquia, Engenheiros, Arquitectos e funcionários – fez a simulação real à abertura do negócio, do seu salão de chá. Tudo foi estudado e criado pela aluna desde, o estudo do layout, os equipamentos, as loiças, os utensílios, as cores entre outras preocupações de requinte que fez questão de criar para cativar clientes e enfrentar a concorrência. Elaborou ainda o projecto do Salão de Chá em 3D e apresentou todos os recursos de marketing que criou para divulgação do negócio junto da população da cidade. Em simultâneo executou um projecto de investimento para analisar a viabilidade económica e financeira da actividade no âmbito do PEOE – ILE para um período de 5 anos. Aqui fez um estudo rigoroso ao resultado previsional da Empresa, utilizando indicadores económicos e financeiros que só com um grau académico mais avançado é habitual conseguir-se, como por exemplo a análise da TIR, VAL e dos Cash-Flows. Tudo isto foi acompanhado com o estudo e lançamento de um novo produto no mercado, tendo estudado e elaborado um plano de marketing, onde incluía um vídeo, para o lançamento do seu produto. O novo produto consistia na produção e comercialização de um novo chá a ser servido exclusivamente no seu salão. O projecto foi tão real que foi colocada a hipótese de o concretizar por pessoas interessadas na ideia. Tal como este trabalho demonstra, muitos têm sido as competências que os alunos têm conquistado fruto de uma intervenção empenhada e dinâmica de professores, alunos, direcção e restante comunidade escolar sem a qual não seriam possíveis de concretizar. Testemunho aqui o quanto professores e alunos trabalham para além do horário laboral em prol da concretização dos projectos. São estes alunos que fazem com que todos nós sintamos orgulho em ser professor na Escola Profissional de Fafe. Maria Esperança Vieira, Directora de Curso de Técnico de Vendas

70


NTESTÁVEL EM PROJECTOS casos de sucesso

71


UMA APOSTA INCON

Um curso profissional - uma preparação para o mercado de trabalho Esclarecer os leitores sobre a importância de um ensino profissional “interventivo” e direccionado para um mercado mais activo, incerto e tecnologicamente complicado é o meu propósito. Há cerca de 20 anos que sou colaborador assíduo com Escolas Profissionais, uma intervenção que me tem cativado e prendido ao ensino. Sempre que me proponho reflectir sobre este período da minha vida tento perceber o porquê, dado que os meus objectivos profissionais nunca tiveram em vista o ensino. A minha iniciação no ensino profissional foi fortuita, e sem grandes planos de futuro, a questão é que ainda hoje continuo a colaborar com as mesmas instituições. Cada vez mais acredito no papel preponderante do ensino profissional e na sua importância intrínseca para o mercado de trabalho. Creio que, o que ainda me seduz é a especificidade de estar a “moldar” um jovem para o mercado empresarial e não tanto a prepará-lo para uma profissão na forma tradicional. Todos nós temos consciência de que os empregos para uma vida já são uma efémera visão do passado! Hoje temos mercados de trabalho em constante mutação onde a incerteza impera. Assim, os jovens, quando acabam os cursos, devem estar aptos para suprir de uma forma imediata e efectiva, as necessidades das empresas. No decurso da minha carreira como formador na EPFafe, fui sempre agraciado pela companhia de pessoas que partilham das minhas convicções. É essa cumplicidade que nos permitiu, ao longo de todos estes anos, criar um grupo coeso, que não mede esforços no apoio aos formandos nos seus projectos, nos trabalhos no dia-a-dia. Creio que esse é o segredo, uma aposta incontestável em projectos que permitem cativar os formandos e os formadores. Na EPFafe, os alunos desenvolvem diversos projectos individuais ao longo dos anos, e que culminam num projecto final denominado Prova de Aptidão Profissional. Esta acontece no final do ano e é nela que os alunos desenvolvem competências em áreas mais abrangentes, mostrando de

72

certa forma, uma continuidade de aprendizagens que desenvolveram ao longo dos 3 anos de frequência do curso. É precisamente nesta altura que os alunos demonstram a sua motivação e o seu intenso empenho. Seria impossível referir todos os excelentes trabalhos com que, nós professores, fomos presenteados ao longo destes anos. Embora não sendo muito correcto da minha parte mencionar alguns projectos em detrimento de outros, acredito ser necessário dar a conhecer o resultado do empenho e da dedicação de muitos dos alunos que passaram pela escola. É impensável conseguir enunciar todos os trabalhos dignos de louvor neste curto espaço que me está reservado. Assim, e sem desmerecimento para os restantes, vou referir aqueles que me estão mais presentes na memória. Relembro o projecto da aluna Pauliana Magalhães (turma 7.1, TGEI) que se esforçou e empenhou na criação de um CD interactivo para crianças. O trabalho consistiu no desenvolvimento de um CD interactivo em “Flash” e “action script” no qual se propunha abarcar diferentes áreas de aprendizagem das crianças, entre os quatro e os seis anos de idade. O CD era composto por diferentes áreas, nas quais as crianças podiam aprender a desenhar as letras do abecedário e os números de uma forma divertida e apoiada pela interactividade do projecto da aluna em questão. A dimensão do trabalho apresentado só é apreciada quando vemos as letras a serem desenhadas passo a passo no ecrã, quando visualizamos as diferentes animações que fomentam o interesse das crianças e quando apreciámos a pertinência dos sons escolhidos para cada acção. O CD contempla ainda uma área de trabalhos manuais e de receitas que incluem vários vídeos, nos quais as crianças são as protagonistas, acabando por cativar o interesse do utilizador. A complexidade deste projecto está patente na dificuldade que supõem à manipulação, de forma interactiva, de diversos formatos e conteúdos tais como, texto, imagens, vídeo e som. O elevado volume de informação presente neste CD,


NTESTÁVEL EM PROJECTOS casos de sucesso

todo o processamento e estruturação da mesma espelham a enorme dedicação com que foi elaborado este trabalho. A autonomia, a devoção e o empenho demonstrado ao longo de todo o processo de desenvolvimento do projecto por parte desta aluna, são as qualidades que procurámos, afincadamente despertar nos alunos durante o período de formação e que nos deixam satisfeitos quando o resultado excede todas as expectativas. Outro projecto que se destacou de uma forma inusitada pelo profissionalismo demonstrado foi o do aluno Ricardo Ribeiro (turma 7.1,TGEI), que se empenhou profundamente no desenvolvimento de uma aplicação de gestão documental para juntas de Freguesia. Este projecto foi desenvolvido em Java, utilizando bases de dados MySql. O software permitia a emissão de uma forma rápida e simples de documentos inerentes ao normal funcionamento de uma Junta de Freguesia, tais como atestados e declarações. Os documentos modelo eram estruturados no Microsoft Word e, posteriormente, importados para o software, sendo a inserção de campos automáticos feita via um editor desenvolvido como apoio parte integrante do software. A emissão de documentos era baseada nos modelos existentes e na consulta da base de dados de habitantes existente, o documento produzido podia ser impresso ou gradado sobre a forma de PDF. O software apresentava a possibilidade de criar utilizadores com diferentes perfis de utilização, permitindo fazer um registo detalhado de todas acções executadas pelos utilizadores.

A flexibilidade do software desenvolvido e a sua facilidade de utilização e configuração tornaram o resultado final admirável e inesperado, destacando-se a autonomia e o empenho do formando que surpreendeu a plateia que assistia à apresentação final do projecto de PAP. Ainda hoje este projecto é objecto de elogios e destaque pelo profissionalismo espelhado no resultado apresentado. Um projecto inovador e com um resultado surpreendente foi o do aluno Ruben Oliveira, (turma 7.2 ,TGEI) que tinha como objectivo criar um software de apoio à criação de tablaturas para instrumentos de percussão, mais especificamente para baterias. Um projecto desenvolvido em “Visualbasic” onde se destacava a facilidade de utilização do interface gráfico e o elevado número de funcionalidades presentes no produto final. Gostaria de destacar o carácter, a complexidade de todo o projecto no qual se conjugava a dificuldade inerente à programação com o sincronismo do som e da parte gráfica. O software permitia a construção de tablaturas para os diferentes instrumentos previamente seleccionados e a reprodução das mesmas, sincronizando o som com uma representação gráfica animada do conjunto de instrumentos. O software possuía uma característica extremamente interessante que consistia em adicionar música de fundo permitindo a integração da tablatura com a mesma. Foi extremamente interessante verificar que, com a ajuda do software desenvolvido pelo aluno Ruben, era possível aprender a tocar bateria de uma forma fácil e simples. Para completar o projecto, o aluno desenvolveu um interface, com o aspecto de uma bateria, que funcionava como ‘input’ do software. Como se pode verificar, o resultado do esforço e do empenho dos alunos leva à obtenção de resultados extremamente interessantes, inusitados e gratificantes, tornando-se motivo de orgulho para os alunos, para os formadores e para a Escola. Os projectos merecedores de destaque foram muitos e nas mais diversas áreas, não sendo possível referenciá-los a todos neste curto espaço de intervenção. No entanto, gostaria de deixar a minha palavra de apreço para todos eles, destacando o empenho e a dedicação demonstrada pelos alunos e pelos colegas formadores que muito contribuíram para o sucesso desta escola. José Luís Fernandes, Director de Curso Téc. Gestão Equipamentos Informáticos

73


JORNAL

74


L " PR O FI S SIO NAL JOV EM " epfafe em acção

Um jornal escolar de excelência... Se reflectirmos sobre a importância que os meios de comunicação assumem na sociedade em geral, não poderíamos deixar de salientar o seu contributo para a dinamização de uma cidadania activa e participada, na qual a capacidade de expressão, de interpretação e de leitura ou compreensão oral e visual, assumem uma relevância particular. Neste contexto, salientamos os jornais, pois poderão constituir um recurso imensurável nas escolas pela riqueza pedagógica que assumem em diversas matérias, uma vez que a sua leitura e análise permite reflectir sobre questões que devem preocupar o cidadão em geral, economia, questões ambientais, política, cultura, educação… Como podemos verificar, do ponto de vista da leitura, os jornais podem assumir um papel importante no ensino, contudo, se considerarmos que poderão ser as escolas e os próprios alunos a redigirem jornais, os resultados na aprendizagem serão bem superiores, pois ultrapassaremos o nível da informação, leitura, análise, e, por vezes, discussão para alcançar um nível de reflexão, expressão escrita, pensamento crítico e de posicionamento público perante determinadas questões. Foi exactamente nesta lógica que surgiu o Jornal “Profissional Jovem”. Trata-se de um jornal editado pela Escola Profissional de Fafe, cuja primeira edição remonta ao ano lectivo de 2002/2003. É, como tal, um jornal de cariz escolar, para o qual toda a comunidade escolar contribui e

tem como objectivo, não só promover as competências anteriormente referidas, como também dar voz e visibilidade aos alunos, divulgar as actividades de maior destaque que ocorreram no período de tempo a que se refere cada edição. Saliente-se que a redacção, revisão e edição está a cargo de alunos, professores e demais técnicos da escola. Assim sendo, acreditamos que o “Profissional Jovem” é mais um meio de cumprir com a missão das escolas…formar cidadãos competentes, autónomos e participativos, com um pensamento crítico e posicionamento público perante determinadas questões.

75


serviço de psicologia e orientação

SPO na EPFafe As escolas representam uma força admirável na sociedade, estando abaixo somente da família para exercer um poder de persuasão na formação do indivíduo. Este processo não se revela tarefa fácil, visto que nem sempre se consegue acompanhar o ritmo das mudanças que ocorrem no âmbito local, regional e universal. Neste contexto, a Escola Profissional de Fafe caracteriza-se por uma instituição viva e dinâmica que aposta em melhorar a qualidade do ensino que desenvolve, e em fortalecer a relação com o meio envolvente. A inclusão do psicólogo na Escola Profissional de Fafe, através do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), acontece no sentido de contribuir de modo singular e concreto no sistema escolar, assumindo um papel de intermediário no aperfeiçoamento da educação, ajudando o aluno a compreender as mudanças, de modo a possibilitar a melhoria da interacção do indivíduo na comunidade. Desta forma, o SPO assegura na prossecução das suas atribuições, o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo do processo educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no interior da escola, entre esta e a comunidade. Procura apoiar os alunos em situações de dificuldade escolar e psico-social, articulando estratégias de apoio psicopeda-

76

gógico que combatam o insucesso, absentismo/abandono escolar e promovam o bem-estar físico, psíquico e social dos alunos inseridos na comunidade educativa. Tal concretiza-se através do desenvolvimento de actividades entre as quais: atendimento psicológico individual a alunos, apoio psicopedagógico, grupo de competências sociais em contexto de grupo/turma, enquadramento na vida activa, orientação escolar e profissional, implementação de acordos de cumprimento (assiduidade, avaliação e comportamento), trabalho em rede com outras entidades. Mediante o envolvimento e a partilha com os alunos pretende-se com o SPO, mais do que treinar aprendizagens, incitar a reflexão crítica, gerir os afectos e conter as angústias, de modo a ajudar os alunos na transformação da forma como pensam as suas próprias vidas, enquanto adolescentes e enquanto pessoas responsáveis. Partindo do pressuposto de que se nos focalizarmos nas virtudes e competências, podemos potenciá-las e mais facilmente desenvolver muitas outras, o SPO tem pretendido ir ao encontro das fragilidades práticas quotidianas de cada jovem, analisando comportamentos e seus significados. Agimos no sentido de ajudar os jovens a serem socialmente mais activos, pedagogicamente mais hábeis, emocionalmente mais estáveis, ou seja…mais felizes!


SER ESCOLA centro de recursos em conhecimento

CRC na EPFafe O Centro de Recursos em Conhecimento de Fafe e Terras de Basto (CRC) é um espaço de consulta e experimentação de novos métodos formativos, de troca de experiências, tornando-se uma referência regional no domínio da Educação de Jovens e Adultos. O CRC abriu as suas portas ao público em Maio de 2004, sendo este propriedade da Associação Empresarial de Fafe, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto. Desde o seu início disponibiliza junto dos utilizadores os mais variados serviços nas áreas de consulta e empréstimo de recursos (livros, revistas, jornais, CD-ROM's, DVD's, Vídeos e Manuais de Formação), bem como, na selecção, aconselhamento e difusão, demonstrando novos métodos e metodologias, procurando melhorar a empregabilidade, adaptabilidade e flexibilidade dos recursos humanos da região. Em Março de 2009, mudou de instalações e coordenação, encontrando-se actualmente sediado na Escola Profissional de Fafe. Continuando com os seus objectivos iniciais, o CRC fez um esforço na tentativa de alargar o seu âmbito de acção apostando fortemente no estabelecimento de sinergias e envolvimento com diferentes entidades, bem como, na divulgação dos seus propósitos e rede da qual faz parte, fortalecendo a sua imagem junto da comunidade local. Nesta caminhada, têm sido promovidas actividades em parceria com a Escola Profissional de Fafe, Centro Novas Oportunidades e Serviço Social do Município de Fafe, que passam pela realização de seminários, sessões temáticas com a finalidade de debater informar e sensibilizar para os mais variados temas e envolver a comunidade escolar na promoção da leitura. Actualmente, destaca-se pelo acréscimo no número de utilizadores da camada jovem e procura de informação por parte de adultos em processo de formação.

77


DIA DO DIPLOMA distinção do mérito escolar

Escola distingue... alunos finalistas A iniciativa "Dia do Diploma" foi criada pelo Ministério da Educação e decorreu pela primeira vez no dia 12 de Setembro de 2008. Trata-se de uma iniciativa que pretende homenagear os alunos que, no ano lectivo anterior, tenham concluído o ensino secundário. Desde então, é realizada uma sessão formal para se proceder à entrega dos certificados e diplomas, bem como entregar um prémio e diploma de mérito ao aluno que tiver concluído o ensino secundário com a média mais alta do estabelecimento de ensino. Note-se que o prémio com o qual o melhor aluno é agraciado é de 500€. Assim sendo, a Escola Profissional de Fafe tem levado a cabo nos últimos dois anos a entrega de diplomas no dia institucionalizado pelo Ministério da Educação e tem contado com a presença de representantes da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) para proceder à entrega dos mesmos e dirigir palavras de incentivo e felicitações aos jovens recém-formados. As alunas Carina Soledade Pereira Castro do curso de Técnico de Informática de Gestão e Marisa Ramos Coelho do curso de Técnico de Vendas, foram as que respectivamente alcançaram as melhores médias no ano lectivo de 2007/2008 e 2008/2009, tendo sido presenteadas com o já referido valor monetário e o diploma de mérito. A Escola Profissional de Fafe tem procurado valorizar os seus alunos finalistas e este dia é mais uma iniciativa que motiva os alunos e muito orgulha a escola.

Carina Soledade Pereira Castro Classificação Final 16 Valores

Marisa Ramos Coelho Classificação Final 17 Valores

Rúben Fernando Oliveira Classificação Final 16 Valores

78




Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.