Chapecó 100 anos - histórias plurais

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Mirian Carbonera André Luiz Onghero Arlene Renk Ademir Miguel Salini (Orgs.)

Chapecó 100 anos:

histórias plurais

Chapecó, 2017


Reitoria Reitor: Claudio Alcides Jacoski Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Silvana Muraro Wildner Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Márcio da Paixão Rodrigues Vice-Reitor de Administração: José Alexandre de Toni Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu: Claudio Machado Maia Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem autorização escrita do Editor. Chapecó 100 anos : histórias plurais / Mirian Carbonera ... [et al.] C392 (Orgs.). -- Chapecó, SC : Argos, 2017. 551 p. ; 23 cm. -- (Regionais; 12) Inclui bibliografias ISBN: 978-85-7897-194-6

1. Chapecó (SC) - História. I. Carbonera, Mirian. II. Título.

CDD 21 -- 981.642

Catalogação elaborada por Daniele Lopes CRB 14/989 Biblioteca Central da Unochapecó

Todos os direitos reservados à Argos Editora da Unochapecó Av. Atílio Fontana, 591-E – Bairro Efapi – Chapecó (SC) – 89809-000 – Caixa Postal 1141 (49) 3321 8218 – argos@unochapeco.edu.br – www.unochapeco.edu.br/argos Coordenadora: Rosane Natalina Meneghetti Silveira Conselho Editorial Titulares: Murilo Cesar Costelli (presidente), Clodoaldo Antônio de Sá (vice-presidente), Rosane Natalina Meneghetti Silveira, Cesar da Silva Camargo, Giana Vargas Mores, Silvana Terezinha Winckler, Silvana Muraro Wildner, Ricardo Rezer, Rodrigo Barichello, Mauro Antonio Dall Agnol, Claudio Machado Maia Suplentes: Arlene Anélia Renk, Fátima Ferretti, Fernando Tosini, Rodrigo Oliveira de Oliveira, Irme Salete Bonamigo, Maria Assunta Busato


A todos e todas que construĂ­ram ChapecĂł ao longo do tempo e deixaram como legado histĂłrias plurais.


Sumário

Apresentação

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Mirian Carbonera André Luiz Onghero Arlene Renk Ademir Miguel Salini Um passado distante, um patrimônio presente: o povoamento pré-colonial de Chapecó Mirian Carbonera André Luiz Onghero Jaisson Teixeira Lino A colonização em perspectiva no centenário de Chapecó

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José Carlos Radin Renilda Vicenzi Nos primeiros tempos... cotidiano dos colonizadores em Chapecó 107 André Luiz Onghero José Carlos Radin Mirian Carbonera Arlene Renk Ademir Miguel Salini


Territorialidade e minorias sociais na construção da história local 137 Arlene Renk Priscila Fernanda Rech Confortin Indígenas em Chapecó: resistência centenária 159 Leonel Piovezana Janete Facco André Luiz Onghero Transformando a paisagem: uma história ambiental de Chapecó 181 Claiton Marcio da Silva Marlon Brandt Samira Peruchi Moretto Criminalidade no oeste catarinense (fins do século XIX e começo do XX) 215 Délcio Marquetti As elites políticas e o poder local: conflitos na política chapecoense de 1917 a 1998 253 Monica Hass A história econômica do oeste catarinense 281 Paulo Ricardo Bavaresco Cooperativismo, modernização agrícola e desenvolvimento econômico no oeste catarinense 315 Elisandra Forneck Aline Maisa Lubenow


Dinamismo socioeconômico e espacial na cidade de Chapecó: da gênese até a atualidade 357 Rógis Juarez Bernardy Andrezza Aparecida Saraiva Piekas Roque Alberto Sánchez Dalotto Caminhar por entre escolas e universidade é seguir rastros de experiências vividas na educação chapecoense 387 Elison Antonio Paim História da Igreja de Chapecó 413 Paulo Fernando Diel Tecendo memórias de mulheres chapecoenses 461 Silvana Winckler Arlene Renk Movimentos sociais populares do campo na região de Chapecó 491 Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto Rosana Maria Badalotti Odilon Luiz Poli Esporte em Chapecó 521 Gesélio Catalan Mirian Carbonera André Luiz Onghero Arlene Renk Sobre os autores 547


Apresentação Mirian Carbonera André Luiz Onghero Arlene Renk Ademir Miguel Salini

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hapecó completa 100 anos. O município criado em um local disputado, em área de fronteiras, já teve uma grande extensão territorial e nunca deixou de influenciar seu entorno e ser palco de lutas e conquistas. Um município centenário como Chapecó abriga múltiplas histórias, que podem ser narradas a partir de inúmeras perspectivas. Nesta obra, procura-se apresentar diferentes recortes temáticos sobre a história de Chapecó, abordando temas importantes para a reflexão acerca dos processos históricos vividos pela coletividade ao longo do tempo. Mais do que homenagear o município em uma data especial, o grupo que se dedicou a organizar esta obra buscou proporcionar aos leitores o acesso a uma coletânea que reúne 16 trabalhos de pesquisadores com longa trajetória que estudam diferentes elementos da história de Chapecó e que aqui procuram sintetizar os resultados de suas pesquisas e publicações.

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Buscar nas histórias plurais que formam os 100 anos de Chapecó aquilo que diferencia este de tanto outros municípios brasileiros remete a considerar que a criação do município em 1917, em si, já é parte de um processo histórico amplo, que envolve disputas territoriais em âmbito nacional e internacional. Antes mesmo de ser Santa Catarina, esta terra foi habitada por diferentes grupos humanos que se sucederam no tempo e no espaço desde pelo menos dez mil anos atrás e deixaram sua história marcada na paisagem, em objetos de pedra, em cerâmica espalhados nas centenas de sítios arqueológicos conhecidos nessa região. Para esses povos, as fronteiras internacionais e nacionais como as conhecemos hoje não existiam, e as referências para demarcar territórios eram outras. A vinda dos europeus para a América no século XVI representou a ruptura dos modos de viver dos grupos indígenas que povoavam todo o continente. Os europeus, ao passo que buscavam novas terras para explorar suas riquezas, traziam consigo novas formas de ocupar o espaço. O sul da América foi alvo de disputas entre os impérios de Portugal e Espanha, e somente a partir do século XIX os sertões meridionais ganham as configurações territoriais atuais com o fim da questão de Misiones, entre Argentina e Brasil. Mas os acontecimentos da aurora do século XX alteram de forma irreversível a história de Santa Catarina, quando o estado anexa a área contestada com o Paraná. Santa Catarina ganha em território e, com isso, precisava fixar contingentes populacionais de forma definitiva; ocupar o espaço significava impedir novos conflitos por território e explorar economicamente as riquezas de toda uma vasta área de Mata Atlântica. Em 25 de agosto de 1917 são criados oficialmente os municípios de Chapecó, Cruzeiro (atual Joaçaba), Porto União e Mafra.

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Artigo 1. (...) 4. O Município e comarca de Chapecó, com sede provisória na povoação de Passo Bormann, até que o Congresso Representativo designe a sede definitiva do município e Comarca. O território é delimitado pelos rios Uruguay e Pepery-Guassú e pela linha de limites com o Estado do Paraná e com o município de Cruzeiro já descripto.1

Chapecó, de 1917 até 1953, possuía uma extensão de mais de 14 mil quilômetros quadrados, o vasto território do município tinha início no rio Irani, ao sul fazia divisa com o Rio Grande do Sul, ao norte com o Paraná e a oeste com a província de Misiones, da República Argentina (figura 1). A ocupação dessa região dentro dos moldes capitalistas de produção não comportava os povoadores indígenas e caboclos que aqui viviam, dentro de um sistema tradicional de subsistência; o sertão catarinense – assim era descrita a área pelo governo e pelos colonizadores europeus e seus descendentes que migraram principalmente das colônias do Rio Grande do Sul para cá. Nesse sentido, o sertão abarcava diferentes representações, mas para além de um espaço desconhecido, desabitado, o oposto de civilização, é para onde se lançam os “aventureiros, os corajosos, os desbravadores”. A política de desbravar, povoar, colonizar, era corrente nas primeiras décadas do século XX, contrapondo-se, por vezes de forma violenta, aos modos de vida dos indígenas e caboclos que habitavam o sertão.

1 Santa Catarina. Joaçaba. Lei n. 1.147 de 25 de agosto de 1917. (Série Documento Município de Chapecó Legislação e Evidências 1917-1931).

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Figura 1 – Mapa com o território do Velho Chapecó Fonte: Arquivo Digital de Mapas de Santa Catarina.2 2

Arquivo Digital de Mapas de Santa Catarina. Disponível em: <http://www.spg.sc.gov. br/mapas/index.html>. Acesso em: 22 dez. 2016.


Chapecó foi palco de muitas disputas políticas, inclusive para decidir onde seria a sede da comarca do município, que foi alvo de divergência entre as localidades de Xanxerê e Passo Bormann. Por fim, nos idos da década de 1930, a sede é instalada num local central entre os dois, o povoado de Passo dos Índios. Também houve divergência quanto ao nome Chapecó, alguns defendiam o “X” e outros o “CH”, questão oficialmente definida na década de 1940. Década que também ficou marcada pela criação do território federal do Iguaçu, que perdurou por três anos (1943-1946). De quantos momentos é feita uma história? Por quantas perspectivas elas poderiam ser narradas? Chapecó vivencia a partir de 1950 grandes transformações em diferentes campos, seja na política, na economia, na cultura, na educação... o espaço urbano cresceu a ponto de se tornar um polo regional e continua crescendo em ritmo acelerado. Em 1920 contava com 11.315 habitantes, em 1950 eram 96.624, no entanto, com os desmembramentos ocorridos nesta década há um decréscimo para a década de 1960, quando somavam 52.089; em 1980 o crescimento foi retomado, chegando a 83.768 habitantes. Aos cem anos, o município está na casa dos duzentos mil habitantes distribuídos em 32 bairros e na área rural. A Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), através do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (CEOM), tem atuado não somente no ensino superior, pesquisa e extensão, mas também na salvaguarda de acervos, desenvolvendo estudos e comunicando o conhecimento histórico, assim como a importância dos bens culturais de Chapecó e região. Foi com o intuito de apresentar à comunidade uma parcela dos resultados de pesquisas produzidas ao longo das últimas décadas que esta obra foi desenvolvida. A publicação integra a coleção Histórias Locais do CEOM, sendo seu nono título, com o qual objetivou-se

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contar mais que uma história, contemplando assim diferentes abordagens. O esforço empreendido aqui não teve a pretensão de abordar todos os temas, tampouco se pautou em datas, nomes e fatos heroicos; intentamos, sim, suscitar memórias, rememorar, refletir sobre situações singulares e também as particularidades cotidianas que formaram o município em sua pluralidade. Queremos também agradecer à Unochapecó, que abraçou o projeto de publicação entendendo sua importância para esta data comemorativa e reiterando assim seu papel comunitário no cenário regional. Agradecer aos autores dos capítulos que nos brindam com seu conhecimento e estiveram atentos às demandas dos organizadores ao longo do processo, às instituições e famílias que cederam documentos, imagens e informações. Esperamos, por fim, que esta obra possibilite abordar outras histórias, que ela possa suscitar outros debates e novas perspectivas de olhar para Chapecó. Sejamos sensíveis ao passado, é um continente vivido que permite ser explorado de diferentes formas, pelas diversas ciências, reservando-nos leituras e releituras dos fatos ocorridos. Chapecó (SC), verão de 2017

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Sobre os autores

Ademir Miguel Salini: Graduado em História, pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), especialista e mestrando em História, pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Documentalista do CEOM/Unochapecó. Aline Maisa Lubenow: Graduada em História, pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), especialista em História Regional, pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), e mestre em História das Ciências e da Saúde pela Casa de Oswaldo Cruz (Fiocruz). Historiadora do Centro de Memória Alfa/MaxiCrédito (Cemac). André Luiz Onghero: Graduado em História, pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), especialista em História: Cidade, Cultura e Poder, pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), e mestre em Educação, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Historiador do CEOM/Unochapecó.

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Andrezza Aparecida Saraiva Piekas: Graduada em Economia, pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), e mestre em Administração, pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Professora substituta na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e do ensino superior da Faculdade Senac. Arlene Renk: Doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro e professora na Unochapecó, nos programas Stricto Sensu de Ciências Ambientais e de Direito. Délcio Marquetti: Graduado em História (1996), mestre em História pela Universidade de Passo Fundo (UPF) e doutor em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Atualmente leciona disciplinas de História Moderna e História Contemporânea na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó. Elisandra Forneck: Graduada em História, pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), especialista em História Regional pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), e mestre em História Cultural, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Historiadora do Centro de Memória Alfa/MaxiCrédito (Cemac). Elison Antonio Paim: Mestre em História, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-São Paulo), e doutor em Educação, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), mestrado profissional em Ensino de História (Profhistória/UFSC) e de estágio supervisionado em História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Gesélio Catalan: Professor de Educação Física aposentado e Comendador do Esporte de Santa Catarina, indicado em 2011. Formado em Jornalismo pela Unochapecó. Atualmente atua como jornalista na Rádio Super Condá AM 610, colunista na revista Anna Loide e jornal Voz do Oeste. Jaisson Teixeira Lino: Graduado em História, pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), especialista em Arqueologia, pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI/ campus Erechim), mestre em História, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), doutor em Arqueologia, pela Universidade de Alto-Douro e Trás-os-Montes de Portugal, e pós-doutor em Arqueologia, pela Universidade de Amsterdã, Holanda. Docente da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó. Janete Facco: Graduada em Geografia e mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), doutoranda em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pesquisadora do Projeto Rede Guarani/Serra Geral. José Carlos Radin: Doutor em História, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Chapecó. Leonel Piovezana: Graduado em História e Estudos Sociais, pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Palmas, especialista em História e Geografia, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre e doutor em Desenvolvimento Regional, pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Professor titular da Universidade Comunitária da região de Chapecó (Unochapecó).

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Mirian Carbonera: Graduada em História, pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), especialista em Arqueologia, pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI/campus Erechim), mestre em História, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), e doutora em Arqueologia, pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP). Professora do mestrado de Ciências Ambientais e coordenadora do Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (CEOM/Unochapecó). Paulo Fernando Diel: Doutor em Teologia, pela Johannes Gutemberg Universität da Mogúncia, Alemanha. Professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus de Dois Vizinhos. Paulo Ricardo Bavaresco: Doutor em Ciências Sociais, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Professor e pesquisador na Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Priscila Fernanda Rech Confortin: Bióloga e mestre em Ciências Ambientais, com atuação em meio ambiente e sociedade. Atualmente é servidora pública municipal em Chapecó. Odilon Luiz Poli: Doutor em Educação. Docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Contábeis e Administração da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Renilda Vicenzi: Doutora em História, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Professora da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó.

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Rógis Juarez Bernardy: Doutor em Engenharia Civil, área de Gestão Territorial, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor e coordenador do mestrado profissional em Administração, da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Participa na iniciativa privada como consultor nas áreas de planejamento urbano e regional, com ênfase ao desenvolvimento de planos diretores. Rosana Maria Badalotti: Doutora em Ciências Humanas. Docente dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais e Educação, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Roque Alberto Sánchez Dalotto: Doutor em Engenharia Civil, área de Gestão Territorial, e pós-doutor em Geografia, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professor e coordenador em universidades do Brasil e da Argentina, com atividades acadêmicas desenvolvidas também no Chile, Espanha, França e Alemanha. Participa desde 1986 na iniciativa privada como consultor nas áreas de cartografia, geoprocessamento e sensoriamento remoto. Sirlei Antoninha Kroth Gaspareto: Doutoranda em Desenvolvimento Regional. Docente do curso de Pedagogia, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó). Militante do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC). Silvana Winckler: Doutora em Filosofia do Direito. Docente dos Programas Stricto Sensu de Ciências Ambientais e de Direito, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).

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Argos Editora da Unochapecó Título Organizadores

Coleção Coordenadora

Chapecó 100 anos: histórias plurais Mirian Carbonera André Luiz Onghero Arlene Renk Ademir Miguel Salini Regionais Rosane Natalina Meneghetti Silveira

Assistente editorial

Caroline Kirschner

Assistente comercial

Luana Paula Biazus

Editor de textos Distribuição e vendas Divulgação

Carlos Pace Dori Luana Paula Biazus Jessica Luana Venturini Alan Dalpiaz de Oliveira

Projeto gráfico da coleção

Alexsandro Stumpf

Capa

Caroline Kirschner

Diagramação

Caroline Kirschner

Revisão Formato Tipologia Papel

Carlos Pace Dori Emanuelle Pilger Mittmann 16 X 23 cm Minion Pro entre 10 e 14 pontos Capa: Dura Miolo: Pólen Soft 80 g/m2

Número de páginas

551

Tiragem

500

Publicação Impressão e acabamento

Julho de 2017 Gráfica e Editora Pallotti – Santa Maria (RS)


Este livro estĂĄ Ă venda:

www.unochapeco.edu.br/argos www.travessa.com.br www.livrariacultura.com.br

www.bookpartners.com.br



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