Jornal dos Aposentados Jaú - 11ª Edição - Abril de 2013

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Ano 0 - Edição 011

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Jaú, abril de 2013

Das ruas ao empresariado SAÚDE

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Câncer - Saiba a origem do estudo sobre a doença e seus tratamentos ASSOCIAÇÃO

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Aposenfarma prioriza atendimento personalizado CULINÁRIA

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Confira as receitas de abril Sorvete de maria-mole com ganache e abobrinha recheada com frango (zapalito) PARCEIRO

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Tradição, atendimento e qualidade: receita do Bar do Zezinho Em entrevista ao Jornal do Aposentado, Luiz Fernando Benedito, gerente do Bar do Zezinho – e sobrinho de seu fundador, José Nelson GalazinI – dá a receita para a longevidade do

restaurante, que no dia 11 de abril deste ano, celebra 40 anos de funcionamento no prédio atual. E aproveita para falar sobre algumas peculiaridades do restaurante e de sua história.

Moradora de rua na infância em Mineiros, Pepê conta como evoluiu de moradora de rua a empresária em Jaú Pág. 13


02 - Jornal dos Aposentados

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REFLETINDO

‘A pasta’, uma história real Arquivo pessoal

Coincidência ou proteção divina?

Francisco Martinez (Ex-Diretor da AAPJaú)

Tem como local o meu restaurante, lá pelos anos 70. Entre o bar e o salão do restaurante havia uma pequena saleta com quatro ou cinco mesas. Nessa saleta, além de ser a preferida dos casais, também havia a preferência de alguns viajantes, por ter aspecto de um reservado. E era normal alguns viajantes, durante suas refeições, abrirem a pasta onde tinham o resultado de todo o dia de trabalho e ali, por em ordem seus talonários.

Em uma tardinha, já quase noite, entra um viajante para jantar e ocupa uma das mesas dessa primeira sala. Enquanto jantava, abriu sua pasta e aparentemente fez o que os outros também faziam. Pagou a conta e despediuse. Mas quando o garçom foi limpar a mesa viu que havia esquecido sua pasta. Tivemos o cuidado de guardá-la. Voltaria antes de chegar ao hotel. Era o que pensávamos. Achamos estranho quando o viajante não voltou para apanhar a pasta. No dia seguinte a preocupação foi aumentando. Resolvi então abrir a pasta, que já se estava tornando protagonista desta pequena historia. Havia muitos papéis lá

dentro, mas o que eu buscava era a possibilidade de entrar em contato, através de algum endereço da empresa para qual ele trabalhava. Encontrei talões de pedidos de mais de uma empresa. Se eu telefonasse para uma dessas empresas, o suposto viajante seria admoestado por seus chefes por ser tão desleixado a ponto de esquecer sua pasta em qualquer lugar. Até dessa possibilidade eu queria resguardá-lo. Queria livrá-lo de constrangimento. Vasculhando com mais cuidados os pertences, achei uma pequena nota fiscal referente a algum pernoite em um hotel de São Paulo. Constava nessa nota o telefone desse hotel. Achava que nos registros

de hospedes desse hotel, poderia haver endereço ou detalhes para que eu pudesse localizar o dono. Decidi telefonar para o hotel, a pessoa que me atendeu disse-me: “esse viajante, ultimamente, não tem se hospedado em nosso hotel, mas vejo-o, nestes dias, passar por nossa porta, deve estar hospedado nas proximidades”. Pedi que se o visse, dissesse-lhe que falo de Jaú, deixei telefone e endereço e avisei que sua pasta de trabalho havia ficado em meu restaurante, tudo bem guardado e à disposição. No dia seguinte recebi um telefonema do verdadeiro dono da pasta. O funcionário do hotel onde deixei o recado o havia localizado. Ele já estava

por ali há alguns dias, pois haviam lhe roubado o carro, onde também estava a pasta. Estava à pé e tomando as necessárias providências para a possível recuperação de seu veículo, ferramenta principal para o seu trabalho. Em vista de sua pasta vir parar em Jaú, era de se supor que seu carro, pelo menos, tivesse passado por Jaú. Disse-me ele que no dia seguinte, bem cedo, tomaria um ônibus para cá. Começa aí o que se pode chamar de milagre em meio a essas circunstâncias. No dia seguinte, ao anoitecer, o verdadeiro dono da pasta, estacionava seu carro, já recuperado, na porta de meu restaurante. Só restava agora eu entregar-lhe a pasta, não

sei se intacta, como a havia perdido, para que ele já pudesse continuar com seu trabalho. E ele contou-me que quando vinha de ônibus para Jaú, alguma intuição lhe insinuava que durante o caminho poderia, em algum lugar achar seu carro. Pois quis a Providência Divina provar-lhe que existe. E aqui, à beira da estrada e já nas proximidades de Jaú, próximo a um posto de gasolina, lá estava seu carro, abandonado. De fato o carro lhe era a principal ferramenta para buscar o sustento de sua família. Me senti satisfeito por ter podido ajudar, para que aquele nosso irmão pudesse continuar a sonhar com dias melhores junto aos seus.

Recomeçar - por Paulo Roberto Gaefke Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou, o que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças na vida e o mais importante: acreditar em você de novo. Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado. Chorou muito? Foi limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia. Sentiu-se só por diversas vezes? É por que fechaste a porta até para os outros. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora. Pois é! Agora é hora de iniciar, de pensar na luz, de

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encontrar prazer nas coisas simples de novo. Que tal um novo emprego? Uma nova profissão? Um corte de cabelo arro-

jado, diferente? Um novo curso, ou aquele velho desejo de apender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra

coisa? Olha quanto desafio. Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando. Tá se sentindo sozinho?

Besteira! Tem tanta gente que você afastou com o seu “período de isolamento”, tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para “chegar” perto de você. Quando nos trancamos na tristeza nem nós mesmos nos suportamos. Ficamos horríveis. O mau humor vai comendo nosso fígado, até a boca ficar amarga. Recomeçar! Hoje é um bom dia para começar novos desafios. Onde você quer chegar? Ir alto. Sonhe alto, queira o melhor do melhor, queira coisas boas para a vida. Pensamentos assim trazem para nós aquilo que desejamos. Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos.

Editora Responsável: Gutierres e Pedroso LTDA - ME CNPJ: 06.978.171/0001-76 *IE: 416.097.962.116 Rua: Ignácio Anselmo, 1167 - Centro - Lençóis Paulista SP - CEP: 18682-040 E-mail: contato@jornaldosaposentados.com.br

Jornalista responsável: Luiz Storino MTB 3367 Impressão: Gráfica Comércio do Jahu Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: Jaú SP

Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, podendo ou não corresponder à opinião deste jornal.

Departamento comercial Representantes: Pedro: (14) 9773-6842/Michele: (14) 9147-7754

Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida. E é hoje o dia da Faxina Mental. Joga fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes, fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados. Jogue tudo fora. Mas, principalmente, esvazie seu coração. Fique pronto para a vida, para um novo amor. Lembre-se somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes. Afinal de contas, nós somos o “Amor”.


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ESPECIAL

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Tiradentes: herói ou vilão

Ilustração

Mais de 200 anos depois de sua morte, patrono cívico do Brasil e ícone da Inconfidência Mineira ainda divide opiniões de historiadores Cristiano Guirado

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erói ou vilão? Essa classificação pode mudar de acordo com o ponto de vista de quem pesquisa a história. Mas fato é que Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, é um dos grandes ícones libertários da história do Brasil e considerado pelo estado como herói nacional. 21 de abril, o dia de sua execução, é feriado em todo o país. Muito dessa divisão de opinião se deve ao fato de que Tiradentes foi levado à militância libertária mais por motivos pessoais do que por ideologia. Ele não tinha o altruísmo comum aos demais militantes da causa. Tiradentes nasceu em família abastada. Foi o quarto dos nove filhos

do proprietário rural português Domingos da Silva Xavier e da socialite brasileira Maria Paula da Encarnação. Em 1780, aos 34 anos, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais e no ano seguinte foi nomeado comandante do destacamento que patrulhava a estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto do Rio de Janeiro. Foi nesta época que se aproximou dos grupos que criticavam a exploração do Brasil pela Coroa Portuguesa. Descontentamento agravado pela não ascensão na hierarquia militar. As principais propostas dos revoltosos eram a constituição de um governo republicano

independente de Portugal, a criação de industriais e uma universidade. O movimento já havia escolhido seu primeiro presidente, Tomás Antonio Gonzaga, que governaria por três anos, mandato que seria sucedido por eleições diretas. Os inconfidentes visavam a autonomia somente da província das Minas Gerais e em seus planos não estava prevista o direito de autonomia da população feminina. Os revoltosos foram delatados por membros do próprio movimento, em troca do perdão de dívidas com a Coroa. Os militantes libertários foram presos e acusados de traição. Tiradentes foi o único a assumir a responsabilidade pela

conspiração. Também foi o único condenado à pena de morte. Em uma manhã de sábado, dia 21 de abril de 1792, aos 46 anos, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o local onde fora armada a sua forca. O governo transformou o episódio em uma festa pública de demonstração de força da Coroa. Foi executado e esquartejado. Sua memória e seus descendentes foram declarados infames. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica (atual Ouro Preto) e seus restos mortais foram distribuídos ao longo dos lugares onde fizera seus discursos revolucionários.

Retratado vestindo o uniforme de alferes (graduação militar existente nas forças armadas de alguns países.)


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SAÚDE

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O câncer através

dos tempos

Saiba como a humanidade descobriu e começou o estudo sobre a doença e seus tratamentos Divulgação

Estátua de Michelangelo La Notte (A Noite) retrata mulher com câncer de mama

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dia 8 de abril é o Dia Mundial de combate ao câncer. Mesmo acompanhando a humanidade desde seus primórdios, a doença ainda é um desafio para médicos e pacientes. O câncer é resultado de mutação genética. Como, desde o início da vida houve essa mutação, é razoável imaginar que a doença sempre existiu. O registro mais antigo remonta a 8000 anos antes de Cristo. O tipo mais comum encontrado em fósseis é o osteossarcoma, um câncer ósseo. As primeiras descrições de tumores foram encontradas em papiros do Egito, e datam de 1600 mil anos antes de Cristo. Existem também documentos na Índia, de 600 antes de Cristo, que descrevem lesões na cavidade bucal parecidas com câncer. Foi um grego, Hipócrates, que cunhou a palavra “câncer”. O “pai da medicina” – como é conhecido – viveu entre 460 e 370 a.C. Entre 130 e 200 d.C., Galeno, um médico romano, foi referência no

tratamento do câncer. Foi ele quem determinou que a doença é incurável e que, uma vez diagnosticada, há pouco a se fazer pelo paciente. A medicina só começou a ter avanços significativos na Renascença, no século 15, quando floresceram por todos os lados cientistas e artistas, especialmente na Itália. Michelangelo, um desses artistas, teria retratado em sua famosa escultura “A Noite” (La Notte), uma mulher com câncer de mama. A teoria baseia-se no aspecto disforme de seu seio, que, a considerar a habilidade do escultor, não foi casual. Segundo estudiosos do assunto, na Antiguidade o câncer era considerado raro e por um motivo simples: as pessoas não viviam o suficiente para que a doença se manifestasse de maneira significativa. Quanto mais se vive, maiores os riscos. Por que se demorou tanto para entender o câncer? O homem não tinha – ainda não tem – a tecnologia necessária para compreender a doença e tratá-la sa-

tisfatoriamente. A quimioterapia tem cerca de 50 anos, o estudo dos genes que causam o câncer ainda está engatinhando e o que se sabe sobre química não basta para encontrarmos moléculas que ataquem as células cancerígenas sem devastar o corpo. Para criar um tratamento eficiente é preciso encontrar drogas que matem apenas as células cancerígenas e poupem as sadias. Já existem avanços significativos no tratamento de algumas formas de leucemia. Hoje os pacientes vivem mais do que os que tem AIDS. Mas é importante entender que o câncer não é uma doença, mas diversas doenças diferentes entre si. Estudiosos acreditam que o caminho é a descoberta de novas maneiras de prevenção ou, quando não for possível, de conversão do câncer em doença crônica. Para muitos, talvez simplesmente não seja possível encontrar a cura, já que a doença está ligada ao processo biológico de reprodução das células do corpo humano.


SAÚDE

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Mal de Parkinson Doença é um dos distúrbios nervosos mais comuns em idosos e provoca tremores e dificuldades de coordenação Divulgação

Divulgação

O

mal de Parkinson é uma doença do cérebro que provoca tremores e dificuldades de movimento e coordenação. A doença se desenvolve com mais frequência depois dos 50 anos, tanto em homens como em mulheres, mas também pode afetar adultos jovens (em causas hereditárias). É um dos distúrbios nervosos mais comuns dos idosos. As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares. O mal de Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lentamente. Sem a dopamina, as células nervosas não podem enviar mensagens corretamente. O dano piora com o tempo e a causa exata do desgaste destas células ainda é desconhecida. O mal de Parkinson pode ser diagnosticado com base nos sintomas e no exame físico. Porém,

os sintomas podem ser difíceis de avaliar, principalmente nas pessoas mais velhas. Os sinais se tornam mais claros conforme a doença avança. A doença pode afetar um ou ambos os lados do organismo. O grau de perda de funções pode variar. Os sintomas podem ser suaves no início. Por exemplo, o paciente pode ter um tremor suave ou a leve sensação

de que uma perna ou pé estejam rígidos ou se arrastando. O mal de Parkinson ainda não tem cura. Mas um tratamento especifico pode aliviar os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida. A medicação a ser utilizada no tratamento vai depender dos sintomas, da idade e das atividades do paciente. Em alguns casos o tra-

Principais sintomas Dificuldade para começar ou terminar movimentos voluntários Movimentos espasmódicos e rígidos Atrofia muscular Tremores

Variação dos batimentos cardíacos Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar) Dificuldade de deglutição Equilíbrio e caminhar comprometidos Falta de expressão no rosto Tremores nos membros em repouso

tamento cirúrgico é indicado e pode ser feito de duas maneiras. Uma é a estereotaxia, feita através de uma lesão microscópica em uma região do cérebro para alívio dos sintomas. Outro procedimento é chamado estimulação cerebral profunda, que se faz através da colocação de eletrodos que vão emitir sinais elétricos para a região do cérebro responsável pelo controle dos sintomas motores. Além disto, é importante a realização de exercícios com orientação de um profissional fisioterapeuta. O auxílio de um profissional fonoaudiólogo é importante se começam a ocorrer alteração da voz e dificuldade para engolir. A dieta deve ser saudável e constar de todos os elementos como frutas, vegetais, carnes, cereais, massas em quantidades equilibradas. O tratamento nunca é completo sem apoio da família, que tem papel fundamental na vida de um paciente com Parkinson.

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JURÍDICO

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Comissão do Senado aprova desaposentação Projeto permite a renúncia do benefício, recontagem e recálculo para quem continuou trabalhando Agência Brasil

O

s 500 mil aposentados que continuam trabalhando ganharam mais uma batalha para conseguir um benefício maior. A CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado aprovou na quarta- feira (3), o projeto de lei 91/2010 que prevê um novo cálculo do benefício, incluindo as contribuições extras ao INSS. Atualmente há 90 mil ações na Justiça contestando a perda desse valor. O tema deve ser discutido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) ainda neste ano. Por enquanto o placar está um a um. Ao todo, são 11 votos. De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta ainda precisa passar por outras comissões do Senado e, depois, pela Câmara antes de seguir, se aprovado, para sanção da presidente Dilma Rousseff. Segundo Paim, a desaposentação beneficia os trabalhadores que começaram a trabalhar mais cedo e foram prejudicados pelo fator previdenciário.

Divulgação

“A aprovação tira a trava no fator para o aposentado que volta a trabalhar por mais alguns anos”, explica. A proposta assegura ao beneficiário o recálculo sem que o segurado tenha de devolver os valores já recebidos. Repercussão A aprovação do projeto na comissão foi vista com ressalvas pelo presidente do Sindinapi (Sindicato Nacional dos Aposentados), João Batista Inocentini. “Não adianta passar no Congresso e o Executivo vetar”, diz. Theodoro Vicente Agostinho, mestre em direito previdenciário e coordenador da área previdenciária da Faculdade Damásio de Jesus, disse que não há garantias de que o projeto não sofra mudanças, mas esse é um “grande avanço”. “Sempre há quem se aposenta e continua trabalhando. A lei vai regulamentar isso”, afirmou. Já Warley Martins, presidente da Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos), é só elogios. “Vai ser razoável para todos.”

Senador Paulo Paim (PT-RS), autor da proposta que prevê novo cálculo do benefício do INSS

Como funciona a desaposentação? “É possível a desaposentação sem necessidade de devolução das parcelas recebidas a título de aposentadoria, vez que se trata de ato de renuncia com efeitos a partir de sua postulação”. Consiste no cancelamento da aposentadoria que vem sendo recebida ao longo dos anos e concessão de uma nova aposentadoria em substituição a este benefício para aquele trabalhador que continua

no mercado de trabalho após a jubilação, possibilitando ao trabalhador utilizar-se do tempo de contribuição após a jubilação para somar ao período já contribuído e obter, dessa forma, uma aposentadoria mais vantajosa, uma vez que con-

tinuou contribuindo para a Previdência Social, sem qualquer contraprestação por parte do Estado, exceto salário família e reabilitação profissional (benefícios essencialmente assistenciais) quando empregado. A aposentadoria é um

direito fundamental social, sendo a possibilidade de sua renúncia tratada com a devida cautela, dessa forma somente quando a desaposentadoria implicar situação mais favorável ao segurado, deve ser permitida.


Jornal dos Aposentados -

ASSOCIAÇÃO

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Economia

garantida Em atividade desde 1999, Aposenfarma prima pela qualidade de atendimento aos associados Divulgação

Cristiano Guirado

E

ntre os diversos benefícios oferecidos pela Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jaú aos associados, a Aposenfarma, a farmácia da associação, é um dos mais procurados. Inaugurada em 1999, a ela tem profissionais competentes e treinados para oferecer atendimento de qualidade e personalizado, sempre com o cuidado de orientar

os pacientes para que cumpram o tratamento prescrito pelo médico. A Aposenfarma também oferece medicamentos genéricos de laboratórios farmacêuticos reconhecidos pela qualidade e eficácia de seus produtos. Também com preços reduzidos, a farmácia tem à disposição do consumidor itens essenciais de higiene e beleza. As compras podem ser feitas

com cartões de débito e crédito. Para compras acima de R$ 90, a Aposenfarma parcela em até 3 vezes nos cartões de crédito. A farmácia também conta com o Farmácia Popular, um programa do Governo Federal que oferece, gratuitamente, medicamentos de uso contínuo para males como hipertensão, diabetes e asma. Além disso, são disponibilizados

remédios para colesterol, doença de Parkinson, glaucoma, osteoporose e rinite com descontos de até 90%. Além dos medicamentos, através do programa Farmácia Popular é possível comprar fraldas geriátricas com valores reduzidos. Consulte a lista dos medicamentos na farmácia. Basta apresentar receita médica, CPF e documento com foto.

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SOCIAL

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Baile na

AABB Colaboração: Pedro A. Biazetti

Ricardo, Lourdes e Alice Colaboração: Pedro A. Biazetti

Lourdes, Irma, Florival, Wilda e Francisco Colaboração: Pedro A. Biazetti

Cleonice e Roberto, Arildo, Jamil e Marly

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Maria, Adalgiza, Aristides e Argenide Colaboração: Pedro A. Biazetti

Lina e João Colaboração: Pedro A. Biazetti

Jose, Maria Aparecida, Irênio e Edile

No dia 23 de março aconteceu animado baile na AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) com a animação da Banda M R (Marcos e Luciano). Colaboração: Pedro A. Biazetti

Antonio e Elza Colaboração: Pedro A. Biazetti

Osvaldo, Lucia, Neusa e Joaquim Colaboração: Pedro A. Biazetti

Banda M R (Marcos e Luciano)


SOCIAL

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Baile da

Associação Colaboração: Pedro A. Biazetti

Zilda e José carlos Colaboração: Pedro A. Biazetti

Luzia e Cido Colaboração: Pedro A. Biazetti

Maria e Osmar

Jornal dos Aposentados -

Confira quem esteve presente no baile do dia 9 de março na Associação dos Aposentados!

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Tereza e Geraldo Colaboração: Pedro A. Biazetti

Jaime e Conceição Colaboração: Pedro A. Biazetti

Edson e Maria Olinda

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SOCIAL

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Especial Dia da

Mulher

Com uma bela recepção na Associação dos Aposentados, o Dia da Mulher foi marcado com muitos brindes às mulheres presentes. As empresas participantes: GF Materiais, Clínica dos Olhos, Óptica Jardim, Ótica Santa Clara, Cutelaria Jaú, Casa Ortigoza Calçados, Daniel Rosalin Turismo, Lacqua di Fiori e Relótica, juntamente com a Associação dos Aposentados fizeram deste dia mais que especial.

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti

Colaboração: Pedro A. Biazetti


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DESTINOS

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Foz do Iguaçu, Paraguai e Argentina Divulgação

Daniel Rosalin Turismo

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o futebol até existe certa rivalidade, mas na natureza, Argentina e Brasil se entendem muito bem. A razão é Foz do Iguaçu, munícipio do Paraná, localizado na fronteira Trinacional, entre a Ciudad del Leste (Paraguai) e Puerto

Pontos Turísticos de Foz do Iguaçu ECOMUSEU Representa as ligações entre o homem, sua obra e o meio ambiente, cobrindo a área de abrangência do reservatório de Itaipu. Os principais fatos relativos à história da região são contados de forma interativa. Dentro do roteiro estão atrações como os espaços temáticos de água e energia. HIDRELÉTRICA DE ITAIPU Tornou-se referência mundial no aproveitamento de águas fluviais para a produção de energia elétrica, com responsabilidade socio-

Iguazú (Argentina). Dona de belezas estonteantes, Foz foi contemplado pela natureza que não poupou esforços e exagerou em tamanhos e medidas. Prova disso, são as famosas Cataratas do Iguaçu, uma das sete maravilhas do mundo, res-

ponsáveis pelo maior conjunto de quedas d’água da Terra. Além dessa maravilha, Foz também oferece opções de lazer. Já a gastronomia local possui modernos bares e restaurantes que dispõem em seu cardápio pratos variados à disposição dos visitantes,

ambiental. Durante uma hora, a Visita Panorâmica, propicia uma visão externa completa da maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia. O ápice do passeio é poder ver as 20 turbinas da usina e ficar a poucos metros de uma delas em pleno trabalho de geração de 700 megawatts – energia suficiente para abastecer uma cidade de 2,5 milhões de residências.

cuperação de áreas degradadas. PARQUE DAS AVES Próximo ao Parque Nacional do Iguaçu, o local integra o turista à natureza exuberante da região. Aves tropicais raras e coloridas voam em amplos viveiros, integrados à exuberante floresta úmida subtropical. Os visitantes têm a oportunidade de conhecer de perto a vida dessas aves. Além delas, jacarés, sucuris, jiboias, saguis e borboletas encantam os visitantes.

REFÚGIO BIOLÓGICO DA BOA VISTA Unidade de proteção ambiental, criada nos anos 70 para receber milhares de animais “desalojados” pela usina, em que Itaipu pesquisa a produção de mudas florestais, a reprodução de animais silvestres em cativeiro e a re-

Onde comprar em Foz do Iguaçu DUTY FREE SHOP Este centro de compras e lazer, localizado na zona franca de

incluindo iguarias chinesas, japonesas, portuguesas, italianas e árabes. Marcado por centros de compras e lazer, Foz do Iguaçu comercializa exemplares originais de marcas importadas famosas a preços bem mais acessíveis. Puerto Iguazú (fronteira da Argentinacom o Brasil), comercializa em seu ambiente sofisticado e descontraído, exemplares originais de marcas importadas famosas a preços bem mais acessíveis, devido à ausência das taxas de importação. PASSEIO AO PARAGUAI Popular pelo seu vasto comércio, a Ciudad del Este é considerada um dos maiores centros de compras do mundo. São milhares de lojas que oferecem produtos asiáticos, americanos e europeus com preços e opções convidativas de perfumes, presentes, bebidas, brinquedos, eletrônicos, tênis, roupas, artigos decorativos, entre diversos outros itens.

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ENTRETENIMENTO

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Caça palavras

CABRALHADA CACHOEIRA BACURI DECAIR ABEATAR

OURO BALSA BARITA CACHEADO BAILECO

BACHARELESCO ABAFADOR CRASE BACALHAU CABOLCLO

Jogo da velha

R. Lourenço Prado, 694 Centro Jaú


Jornal dos Aposentados -

DESTAQUE

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De moradora de rua a

empresária

Divulgação

Rosangela da Silva, a Pepê, conta como saiu do coreto na praça de mineiros para dona de casa de repouso para idosos; ‘a vida me ensinou a ter caráter’, afirmou Cristiano Guirado

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osângela da Silva, 40 anos – mais conhecida como Pepê – não acredita em traumas do passado gerando criminalidade no presente. “É coisa de família, a criação é importante. A vida me ensinou a ter caráter”, considera. “Morei na rua muito tempo, com minha mãe e sete irmãos. E ninguém partiu para drogas ou prostituição. Não tem nenhum perdido na vida”, revela. Paulistana de nascimento, Pepê veio para o interior ainda nos primeiros anos de vida, depois que seus pais se separaram. “Minha mãe tinha medo de escuro e o lugar mais iluminado da cidade era o coreto. Ela protegia em volta com o cobertor”, relembra. “Ela nunca pegou uma sacola na mão pra pedir alguma coisa. Todos nós sempre trabalhamos. Com um ou dois anos eu ‘traba-

lhava’ com meu irmão em uma padaria pra poder ganhar o pão no final do dia”, continua. A vida de Pepê foi um aprendizado profissional diário. “Hoje se eu zelo de uma casa de recuperação é porque aprendi trabalhando de empre-

Rosângela Silva, a Pepê, saiu do coreto na praça de Mineiros para ser dona do próprio negócio

gada doméstica em casa de família. Porque para ser patrão é preciso saber fazer”, afirma. “E se amanhã ou depois aqui não der certo e eu precisar fazer tudo de novo, não vai

me frustrar”, completa. A casa foi o coreto na praça em Mineiros até os seus 12 anos, quando a família se mudou para uma casa de verdade. Ganhou uma bolsa de

estudos e se formou no curso técnico de enfermagem. Tudo isso enquanto trabalhava no Hospital Amaral Carvalho durante a semana. “Comecei na faxina, depois fui para a lavanderia. Quando me formei o hospital me colocou para trabalhar de enfermeira”, conta. Durante a noite, finais de semana e feriados, trabalhava em casas de família.

A realização profissional começou a surgir quando Pepê trabalhou na casa de repouso São Camilo. “Sempre me identifiquei muito com os idosos, nos estágios que fiz, no meu trabalho. Não me via mais dentro de um centro cirúrgico ou central de material. Queria cuidar, não queria ninguém que chegasse de manhã e fosse embora a tarde”, conta. “Apren-

di muito na São Camilo, devo muito a eles”, ressalta. Hoje Pepê tem sua própria instituição, em matriz e filial. Em um prédio ela acomoda os idosos mais tranquilos, no outro, os mais agitados. Ao todo, ela cuida de 33 pessoas. “Pedi pra Deus para ter uma casa de repouso e Ele me deu. Nunca faltou nada para esses avozinhos”, finaliza.


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CULINÁRIA

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Receitas de abril Divulgação

Sorvete maria-mole com ganache Tempo: 10 min / Rende 15 porções INGREDIENTES 1 lata leite condensado 1 lata de creme de leite sem soro 200 ml de leite de coco 1 pct maria-mole de coco 100 g de coco ralado 200 ml de água COBERTURA 200 g de chocolate meio

amargo 1 caixinha creme de leite MODO DE PREPARO Coloque a água para esquentar. Misture a maria-mole com a água quente. Em seguida, coloque todos os ingredientes no liquidificador.

Deixe bater por 1 minuto. Por fim, despeje numa forma untada com óleo e leve para o congelador por no minimo 4 horas. Depois de desenformado, derreta chocolate meio amargo em banho-maria e despeje por cima do manjar

Divulgação

Abobrinha recheada com frango (zapalito) Tempo: 40 min / Rende 8 porções INGREDIENTES 4 abobrinhas grandes 1 tablete caldo de galinha 300 gr de frango cozido e desfiado 3 colheres sopa de azeite 1 cebola grande picada 1/2 pimentao picado 1/2 xicara de molho de tomate 1 caixinha creme de leite Sal e pimenta quanto baste

Salsinha e cebolinha quanto baste MODO DE PREPARO Corte as abobrinhas ao meio na horizontal e cozinhe (só para ficarem crocantes não muito moles) com caldo de galinha, reserve. Prepare o frango, cozinhe com sal e desfie, reserve. Em uma panela aqueça o azeite e refogue o pimentão e a cebola, acrescente o fran-

go, o molho de tomate e a metade do creme de leite, deixe cozinhar por 2 minutos e acrescente a salsa e a cebolinha, acerte o sal e a pimenta, por ultimo coloque o restante do creme de leite e desligue o fogo. Recheie as abobrinhas co o frango e coloque mussarela picadinha por cima e leve ao forno para gratinhar. Sirva com arroz branco e salada verde.


PARCEIRO

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Tradição, atendimento

e qualidade

Gerente do Bar do Zezinho, Luiz Fernando Benedito, conta sua história de 38 anos de envolvimento; “nunca trabalhei com outra coisa”, diz Divulgação

Cristiano Guirado

L

uiz Fernando Benedito, 47 anos, trabalha no Bar do Zezinho desde os nove anos de idade. Sobrinho do fundador do estabelecimento, José Nelson Galazin, ele conta que a vida o levou para o lugar há muito tempo. E que, de lá, ele nunca pensou em sair. “Além de mim temos um garçom que já está conosco há 40 anos, um cozinheiro que se aposentou recentemente, que trabalhou aqui por 25 anos... e é sinal que é um lugar bom de trabalhar, se não as pessoas não ficavam por tanto tempo”, diz, em entrevista ao Jornal do Aposentado. Atualmente na função de gerente do estabelecimento, Fernando lembra que já fez um pouco de tudo. Ainda criança, ajudava a entregar

O gerente do Bar do Zezinho, Luiz Fernando Benedito, ressalta tradição e qualidade como ingredientes fundamentais dos 40 anos de atividade

marmitas, de bicicleta ou mesmo a pé. “Quando meu pai faleceu eu era muito pequeno e tive que trabalhar cedo para ajudar minha mãe em casa”, revela. E aca-

bou ficando. Se ele já pensava em seguir essa carreira? “Não pensava. Mas a gente tem que fazer o trabalho que gosta. Tenho formação como técnico em mecânica,

mas nunca atuei. Aqui foi meu único trabalho na vida”, afirmou. “Sinto-me bem aqui, tenho a confiança do meu tio e optei por ficar no restaurante. Gosto do convívio com

as pessoas, servimos de 150 a 180 refeições por dia, a maioria para fregueses fixos”, completa. Fernando ressalta ainda a longevidade do negócio, algo que,

segundo ele, tende a ser cada vez mais raro. “No dia 11 de abril vai fazer 40 anos que estamos neste prédio. É raro uma empresa do ramo de alimentícios que sobrevive tanto tempo e passa por mudanças na economia, crises e outras turbulências”, considera. O gerente dá a receita do sucesso. Segundo ele, aliada à tradição tem que estar a qualidade do produto e do atendimento. “Estamos sempre corrigindo alguma cois no atendimento, ninguém é perfeito, todos podemos melhorar. Fora isso, as refeições são todas feitas com marcas de primeira qualidade e verduras frescas”, diz. “Tem que ser assim porque a concorrência é grande. Quando meu tio abriu, Jau tinha quatro ou cinco restaurantes. Hoje, seguramente, são mais de 50”, finaliza.


16 - Jornal dos Aposentados

ECONOMIA

Jaú, abril de 2013

Governo autoriza reajuste de 6,31% nos preços dos medicamentos Percentuais foram publicados no ‘Diário Oficial da União’. O menor reajuste, entre os tipos de remédios, será de 2,7%. Agência Brasil

R

esolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) publicada hoje (4) no Diário Oficial da União autoriza reajuste de até 6,31% nos preços dos remédios. As alterações valem para três grupos de medicamentos, definidos de acordo com o nível de participação de genéricos. Na categoria com maior participação, onde os genéricos represen-

Divulgação

tam 20% ou mais do faturamento, o reajuste autorizado pode chegar ao teto de 6,31%. Para remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 20%, o reajuste autorizado é de até 4,51%. Já entre medicamentos com menor participação de genéricos (faturamento menor que 15%), a Cmed autorizou um reajuste até 2,7%. No ano passado, o reajuste autorizado pelo go-

verno para medicamentos vendidos em todo o país chegou a 5,85%. Reajuste aplicado por distribuidoras No início desta semana, mesmo sem essa resolução que determina os reajustes autorizados nos preços dos medicamentos, as distribuidoras já estavam repassando o aumento de preços, o que, segundo o ministério, não poderia ser feito.


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