Jornal dos Aposentados Jaú - 10ª Edição - Março de 2013

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Ano 0 - Edição 010

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Jaú, março de 2013

Católicos celebram sua festa máxima

Páscoa celebra a ressurreição de Cristo; é considerado o acontecimento mais importante do ano Institution-of-the-eucharist--Sassetta--Siena Pinacoteca

Você sabia que? A figura do coelho relacionada à Páscoa representa a fertilidade, sinônimo da preservação da espécie entre os povos antigos. A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América por imigrantes alemães, entre o final do século 17 e início do século 18. Fiéis católicos de todo o mundo já se preparam para sua data mais importante no calendário do ano: a Páscoa. O evento celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro,

onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. O nome tem uma origem religiosa que vem do latim “Pas-

cae”, mas sua referência mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo “Pesach”, cujo significado é passagem. Segundo historiadores da Páscoa, a festa de passagem era comemorada entre os

europeus há milhares de anos. As civilizações mais antigas festejavam o fim do inverno e início da primavera, período de estrema importância, já que o clima aumentava as chances de sobrevivência dos povos.

Você sabia que? Os ovos de Páscoa são uma tradição milenar? O ovo é um símbolo anterior ao Cristianismo, que representa a fertilidade e o renascimento da vida. Séculos antes do nascimento de Cristo, a troca de ovos era um costume que celebrava o fim do inverno e o início de uma estação marcada pelo florescimento da natureza.


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REFLETINDO

“Mulheres” “Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós. Pare para refletir sobre o sexto-sentido. Alguém duvida de que ele exista? E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você? E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento? E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque “vai fazer frio”. Você não leva. O que acontece? O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que

você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro! “Leve um sapato extra na mala, querido. Vai que você pisa numa poça...” Se você não levar o “sapato extra”, meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado... O sexto-sentido não faz sentido! É a comunicação direta com Deus! Assim é muito fácil... As mulheres são mães! E preparam, literalmente, gente dentro de si. Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal? E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral. Fala-se em “praga de mãe”, “amor de mãe”, “coração de mãe”... Tudo isso é meio mágico... Tal-

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vez Ele tenha instalado o dispositivo “coração de mãe” nos “anjos da guarda” de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança). As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam? Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens... É

choro feminino. É choro de mulher... Já viram como as mulheres conversam com os olhos? Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar. Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar. Quantos tipos de olhar existem? Elas conhecem todos... Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens! E é com um desses milhões

de olhares que elas enfeitiçam os homens. EN-FEI-TI-ÇAM ! E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas? Para estudar os homens, é claro! Embora algumas disfarcem e estudem Exatas... Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era “um continente obscuro”. Quer evidência maior do que essa?

Qualquer um que ama se aproxima de Deus. E com as mulheres também é assim. O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem “estar nas nuvens”, quando apaixonadas. É sabido que as mulheres confundem sexo e amor. E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida. Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado. Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo. Mas elas são anjos depois do sexo-amor. É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos. E levitam. Algumas até voam. Mas os homens não sabem disso. E nem poderiam. Porque são tomados por um encantamento que os faz dormir nessa hora.” Luís Fernando Veríssimo

Arquivo pessoal

Gerontofobia: apenas para elucidar

Francisco Martinez (Ex-Diretor da AAPJaú)

Recebi uma mensagem, através da internet, com esse título: “Gerontofobia”. De início fiquei meio “encabulado”, pois não achava em meu dicionário atual, o significado dessa

palavra. Consegui encontrá-la em um velho dicionário, que me acompanha há 74 anos, desde os tempos, em que eu, estudava por correspondência. Abrindo então, o email recebido, constatei que Gerontofobia, é “MEDO DA VELHICE”. Achei oportuno fazer este “texto”. Pois nesta associação de Aposentados, só é possível inscrever-se após aposentar-se. Não há dúvidas que o “campo” aqui é vasto

para se falar sobre a velhice. Aqui todos somos, mais ou menos, idosos. A velhice é uma fase inevitável, gostaríamos de permanecer sempre jovens. Esta síndrome afeta os homens e as mulheres, com mais de 45 anos, e pode causar desânimo pessoal, distúrbios psíquicos e depressões. Temos que entrar na velhice naturalmente; alterar o ciclo da vida não é possível. Temos que nos adaptar a ela, aceitando perdas

de eficiências físicas; e não ficar “direcionados” ao passado com visões nostálgicas. O melhor é dar mais vida aos anos que ainda nos resta. Tenha em mente que a pele enruga, cabelos ficam brancos, ou cai. O velho pode até, depender mais dos outros, mas isso não tira a sua autonomia. Saber envelhecer é uma obra-prima, é vencer a parte mais difícil, da arte de viver. Não esqueça a família

e os amigos, é a fase que mais precisamos deles. Aprenda a pedir ajuda assumindo as limitações da passagem dos anos. Torne-se membro de um grupo social. Procure aprender algo todos os dias. Enquanto estiver vivo, “esteja VIVO”. Não deixe que a ferrugem tome conta de você. Mesmo na velhice a vida é bela, para quem a faz bela. Prezado leitor, você que faz parte desta associação, está no caminho certo. Se

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não é ainda associado, procure-nos e associe-se. Terá à sua disposição: farmácia com seus medicamentos a preço de custo, yoga, ginástica, hidroginástica, bailes, diversos convênios, e eventos, e amplie seu círculo de boas amizades. Aqui todos nos sentimos “irmanados”. Neste ambiente somos uma grande família. E se livrará, assim, da “Gerontofobia”, tendo um envelhecer adequado e feliz. (E que Deus nos dê a proteção divina necessária).


ESPECIAL

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Sogro - o segundo pai Para muitas pessoas, o sogro é uma figura muito importante. Além de ser alguém por quem se deve ter respeito e consideração, ele muitas vezes é considerado um segundo pai.

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é por isso que no dia 10 de março comemorou-se o Dia do Sogro, para que esse ser tão querido possa receber homenagens e demonstrações de carinho que o façam perceber o quanto é especial. Ao contrário da sogra, o sogro quase nunca é motivo de piadas, é um ser diferenciado que não se classifica como chato, como ruim. Sogro é um parentesco que não existe e que para alguns é difícil de “engolir”. O casamento traz, inevitavelmente, a junção de duas famílias, e quer queiram, quer não, marido e mulher ganham um novo pai e uma nova mãe. Um dos grandes desafios é conhecer e aceitar os sogros, situação nem sempre facilitada pelos

mesmos que acabaram de “perder” o seu filho ou filha. A longo prazo, conviver pacificamente com os sogros será benéfico para todos. E é possível. Saiba como. Comunicação Evitem criticar os pais um do outro e fazer comparações entre sogros. Quanto mais problemas existirem entre um casal e os seus sogros, mais problemas vão existir na casa. Contrariando as crenças, existem sogros maravilhosos! Respeito São mais velhos, têm mais experiência de vida, mais sabedoria e são os responsáveis pela existência do amor da sua vida. Mesmo que tenham difícil relacionamento, é importante manter o nível de respeito: nada de

discussões acesas, cenas deploráveis, vozes elevadas e palavrões. O respeito é muito bonito e trará os seus frutos. Flexibilidade Todas as famílias são diferentes e não podem esperar que a casa dos sogros seja um espelho da casa dos pais. Aceite de mente aberta, muita paciência e uma boa dose de flexibilidade – a receita certa para uma excelente relação com os sogros. Carinho Em muitos casos, os sogros vêem-se, com menos ou nenhum filho(a) em casa, sentem-se muitas vezes “trocados” pelo novo marido ou mulher dos filhos. Faça questão de arranjar tempo para passar com ambos os pais. Demonstrem seu carinho por eles.

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Espaço Todos precisam do seu próprio espaço e no casamento isso é sagrado, tanto até que surgiu o célebre ditado: “quem casa, quer casa” e quando menos espe-

ram os sogros estão à porta de casa ou então exigem que passem finais de semana inteiros com eles e assim, a sua casa quase que deixa de fazer sentido. Estabeleçam regras como “te-

lefonar antes de aparecer” e quanto mais tempo permitirem que estas situações aconteçam, mais difícil será alterá-las. O espaço suficiente entre casais e sogros vale ouro.


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SAÚDE

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Câncer de próstata Segundo especialistas, essa doença atinge um em cada seis brasileiros Divulgação

INCA - Instituto Nacional de Câncer

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próstata é uma glândula que só o homem possui e é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. Ela envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele). Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução exames, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A

grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir centímetro cúbico) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Prevenção Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar. A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de se ter a doença de 3 a 10 vezes comparado à população em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos quanto hábitos alimentares ou estilo de vida

de risco de algumas famílias. Sintomas Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal. Tratamento Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada tem sido utilizada a radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal. Para doença onde o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo, o tratamento é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.


SAÚDE

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Narcolepsia:

a doença do sono O indivíduo apresenta sonolência excessiva, em situações impróprias como ao conduzir um automóvel ou mesmo durante uma conversa Divulgação

Dr. Arthur Frazão

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narcolepsia é um distúrbio genético, mas em geral os primeiros sintomas começam apenas no início na segunda década de vida. Os sintomas mais comuns da narcolepsia: *Duram cerca de 15 minutos cada, embora possam ser mais longos. Geralmente, ocorrem após as refeições, mas podem ocorrer enquanto a pessoa dirige ou quando fala com alguém, dentre outras situações. *A pessoa acorda se sentindo descansada.

Alucinações, que se assemelham a sonhos, podem ocorrer durante o estágio entre o sono e o acordar. Elas envolvem a visão e a audição e, possivelmente, outros sentidos. *A paralisia do sono acontece quando a pessoa não consegue se mover assim que acorda. Também pode acontecer no início da sonolência. *A maioria dos ataques dura menos de 30 segundos e pode passar despercebida. A cabeça de repente cai para a

frente, a mandíbula se folga, e os joelhos travam. Nos casos mais graves, a pessoa pode cair e ficar paralisada por até vários minutos. Nem todos os pacientes da narcolepsia têm todos os quatro sintomas. O tratamento da narcolepsia alivia ou elimina os sintomas relacionados a esta doença. Não há cura conhecida para a narcolepsia. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas. Fazer ajustes no estilo de vida e aprender a lidar com os efeitos emo-

cionais, além de outros efeitos do transtorno, podem ajudar no melhor funcionamento das atividades sociais e de trabalho. Alguns hábitos são: Comer refeições leves ou vegetarianas durante o dia e evitar refeições pesadas antes de atividades importantes; programar um cochilo breve (10 a 15 minutos) após as refeições, se possível; planejar momentos de cochilo para controlar o sono durante o dia e reduzir o número de dormidas súbitas não planejadas.

R. Lourenço Prado, 694 Centro Jaú


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JURÍDICO

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INSS admite erro, mas só vai pagar a partir de 2020 INSS reconhece diferença em benefício de pessoas que usaram auxílio por incapacidade e débito vai ser quitado em até 9 anos

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egundo o instituto, o cronograma de pagamentos começa em março e só terminará em 2022. A previsão é de que R$ 6 bilhões sejam pagos em todo o período. Embora o cronograma elástico tenha sido firmado em um acordo entre o INSS, o Ministério Público Federal e o Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical, homologado na Justiça Federal em São Paulo, o professor de direito previdenciário da PUC-Minas, Lásaro Cândido da Cunha, explica que o acordo não obriga os segurados a aceitarem os prazos fixados. Segundo o especialista, aqueles segurados que tiveram a perspectiva de pagamento marcada

para 2022, por exemplo, se optarem pela via judicial, vão receber mais cedo. “Apesar da ação civil pública, cada segurado pode livremente exercer o direito próprio”, reforça o especialista. Segundo ele, o fluxo de caixa não pode explicar acordo de tão longo prazo. “A Previdência conta com a morosidade do judiciário e a passividade do brasileiro, que muitas vezes prefere esperar.” O advogado da Federação dos Aposentados de Minas Gerais (FAP-MG), Diego Gonçalves, observa que o segurado do INSS pode recorrer ao Juizado Especial Federal, que não exige a contratação de advogados. “O prazo médio das ações no juizado

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tem sido de dois anos e meio. Uma previsão tão longa é algo sem sentido, já que o INSS reconheceu o erro.” Ozilis Ferreira, que sofreu um acidente de moto em 2008, substituiu a alegria ao receber a carta pela indignação. “Na época, o auxílio-doença correspondia a 70% do valor do meu salário. Tenho três filhos e passei aperto para cuidar da família. Fiquei aliviado quando pude voltar ao trabalho. Por isso me sinto indignado com essa carta. Não é pelo valor, é pela situação”, desabafou. Segundo o Instituto, a prioridade do pagamento será para os beneficiários mais idosos, com menores valores e com benefícios ativos.

Sem planos para o futuro? Quase metade das pessoas com mais de 25 anos em 15 economias do mundo nunca guardou dinheiro para sua aposentadoria. O dado é de uma pesqui-

sa global feita pelo HSBC, que revelou também que 56% dos entrevistados assumem não estar preparados de forma adequada para viver de forma confortável depois que

pendurarem as chuteiras. Mesmo aqueles que se preparam para o futuro podem ter uma surpresa ruim com o passar dos anos. As pessoas entrevistadas para a pesquisa es-

peram, na média mundial, que seu período de vida depois da aposentadoria seja de 18 anos. Ao mesmo tempo, elas acreditam que as economias guardadas para viver essa fase

durem apenas 10 anos. “A segunda metade da aposentadoria muitas vezes coincide com o ponto em que os custos com saúde com cuidados de longa duração (atenção

diária por longo prazo) aumentam, colocando questões importantes sobre a forma como as pessoas vão lidar com os custos adicionais”, alerta o relatório.


COMPORTAMENTO

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Avós aumentam expectativa de vida do ser humano Pesquisa da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, diz que influência das avós é determinante para as famílias humanas Divulgação

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esquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, conseguiram traduzir em números a importância da influência das avós na sobrevivência das famílias humanas. O desenvolvimento de modelos matemáticos está em an-

damento desde 1997. Segundo os cientistas, a principal colaboração das matriarcas e a ajuda na alimentação dos netos depois que eles são desmamados. Com essa garantia, é possível interromper o aleitamento mais cedo e ter outros filhos em

intervalos menores. O estudo tenta comprovar também que esse tipo de estrutura social foi o primeiro passo para termos a sociedade atual. A teoria dos cientistas de Utah é de que ter uma avó por perto tornou o ser humano mais de-

pendentes socialmente e propenso a dedicar atenção ao semelhante. Isso serviu de base para a evolução de características claramente humanas, como a ligação entre casais, a tendência à cooperação e o aprendizado de novas habilidades.

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SOCIAL

Bailes da Associação Jornal dos Aposentados

Maria Aparecida, Madalena, Claudete e Maria Figueiredo Jornal dos Aposentados

Geraldo, Maria e Edileuza Jornal dos Aposentados

Leonilda e Otacílio

No primeiro sábado de fevereiro, o Musical Sem Limites contagiou todos os presentes com o agradável som, durante toda a noite! Confira quem passou por lá. Jornal dos Aposentados

Jornal dos Aposentados

Cleuza e Wilson

Elaine e Beto Jornal dos Aposentados

Luzia e Aparecido Jornal dos Aposentados

Vânia, Adalgisa, Aristides e Rubens

Jornal dos Aposentados

Adelaide e Ademar Jornal dos Aposentados

Maria e Argemide


SOCIAL

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Baile de Carnaval Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

As amigas Sueli, Carmem e Maria Helena Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Cida e José Alberto Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Claudio e Doracy Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

João, da banda JS que animou a noite de carnaval

Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Pedro, Ana Maria, Dora e Braz Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Célia e Toninho Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Marlene, Angélica e Elenir Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Joel e Dirce, os organizadores desta linda festa

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SOCIAL

Jaú, março de 2013 Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Baile de Carnaval

Joaquim e Neuza Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Pessoal da Turma da Laje Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Junior e Aninha Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Clélia e Antônio Carlos Colaboração: Talita Favero

O pessoal da hidroginástica também festejou

Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Ana Maria e Luciano Colaboração: Pedro A. Biazetti e Braz

Geraldo e Maria Colaboração: Talita Favero

Alunos da hidroginástica com a professora Talita


DESTINOS

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O Rio de Janeiro

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continua lindo Praias, samba e paisagens incríveis tornam o Rio de Janeiro uma cidade mais que maravilhosa Daniel Rosalin Turismo

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Rio de Janeiro é uma daquelas cidades ensolaradas, que seduzem despretensiosamente os seus admiradores, logo à primeira vista. Não por acaso ostenta o título de cidade maravilhosa, afinal graças à simpatia divina, o Rio de Janeiro já era um paraíso ecológico perdido em meio ao centro urbano, antes mesmo que se falasse em ecologia. Essa inspiração geográfica de dar inveja a qualquer outro lugar da Terra é um dos destinos turísticos brasileiros mais requisitados pelos turistas locais e do mundo. Carrega em seu DNA, a presença de espírito nata, a vida boêmia, a malemolência feminina e o estilo

descolado dos homens que desfilam pela orla. Tanta camaradagem somada a paisagens perfeitas, ao charme dos botequins e à vibração das praias, torna o Rio de Janeiro, definitivamente, um ambiente fascinante. Anualmente, a cidade reduto do samba e da bossa, atrai milhões de pessoas, interessadas em conferir de perto o Pão de Açúcar, o Corcovado, o Cristo Redentor, maior cartão-postal brasileiro, o Sambódromo, o Maracanã, o Jardim Botânico, os Arcos da Lapa, a Floresta da Tijuca e, claro, as praias de Copacabana, Ipanema e da Tijuca. Mas não é apenas de mar que o Rio de Janeiro se orgulha. As fortes

influências portuguesa, africana e francesa, tornam a culinária carioca simples e saborosa, com destaque para os cozidos, picadinho e, claro, a difundida feijoada. Os botequins listam em seu cardápio o caldinho de feijão, a empada, o aipim frito, a coxinha e, principalmente, o bolinho de bacalhau, sempre acompanhados de um chope bem gelado ou de cervejas artesanais. Em toda a cidade são comuns as churrascarias, bistrôs, pizzarias, casas de sucos e lanches naturais. Os cariocas também não podem negar que adoram umas comprinhas e têm excelentes centros de compras, com lojas de grifes nacionais e internacio-

nais. Nas calçadas de Ipanema e Leblon, várias butiques vendem roupas, sapatos e bijuterias. Para comprar as tradicionais lembrancinhas, aproveite os passeios no Cristo Redentor. Eles costumam render aquisições de bonés, postais, miniaturas, canecas e muito mais. As feiras de artesanato do Rio de Janeiro (em Copacabana e Ipanema aos domingos) também são indicadas para comprar artigos de decoração, souvenirs - objetos que resgatam as memórias que estão relacionadas à cidade visitada - e acessórios. O Rio tem muito, mas muito mais a oferecer! Visite o Rio de Janeiro e surpreende-se!

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MULHER

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Mulher por todos os dias arquivo pessoal

Marcando o Dia Internacional da Mulher, Ana Maria Navarro Biazetti fala dos desafios e de realizações pessoais Cristiano Guirado

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ia 8 de Março foi comemorado o Dia Internacional da Mulher. Data que o Jornal dos Aposentados não poderia deixar passar em branco, principalmente com tantas belas histórias de vida que podem ser contadas pelas mulheres na terceira idade. Uma dessas histórias é de Ana Maria Navarro Biazetti, que encontrou muito cedo e em casa, um exemplo de mulher vitoriosa. “Venho de uma família humilde e minha mãe, uma pessoa simples e maravilhosa, lutou bravamente para educar as seis filhas, das quais eu sou caçula”, conta. As poucas oportunidades que teve na vida por conta de sua origem humilde não impediram Ana Maria de vencer e alcançar

sua realização pessoal. “Me casei e criei dois filhos maravilhosos. Com muito sacrifício, eu e meu marido conseguimos formá-los”, diz. “E sempre procurei transferir para eles todo respeito e educação que recebi dos meus pais”, completa. Para ela, seja no passado, seja no presente, ser mulher sempre foi gratificante e especial. “Nos dias de hoje temos mais oportunidade para nos desenvolvermos pessoal e profissionalmente”, ressalta. “Sempre procuro estar com um sorriso no rosto porque tenho um marido e dois filhos ótimos e estou sempre cercada de amigos fieis e sinceros, em todos os lugares em que estou. Para mim todos os dias são dias das mulheres” finaliza.


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PESQUISA

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CULINÁRIA

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Receitas de março Divulgação

Bolo com gelatina de limão Tempo: 50 min / Rende 20 porções INGREDIENTES 4 ovos 1 copo de iogurte natural 1 envelope de gelatina de limão Pouco menos de 1 copo de óleo (medida do iogurte) 1 pacote de bolo pronto sabor laranja 1 colher de fermento Cobertura: 1 lata de leite condensado Suco de 1 limão

MODO DE PREPARO Colocar todos os ingred. no liquidificador, menos o fermento, e bater. Colocar o fermento e misturar bem. Levar para assar em forno médio, pré-aquecido, por aproximadamente 30 minutos Cobertura: Misturar à mão o leite condensado e o limão, cobrir ainda quente

Informaçães Adicionais: A massa fica pesada para o liquidificador, mas o bolo fica muito macio

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Bolinho de mandioca com queijo Tempo: 20 min / Rende: 50 porções INGREDIENTES 500 g de mandioca cozida 1 1/2 colher de manteiga Tempero a gosto Salsinha e cebolinha a gosto 300 g de queijo de sua preferência

MODO DE PREPARO Cozinhe a mandioca e amasse com a manteiga. Tempere a gosto, amasse bem, pique a salsinha e cebolinha. Faça os bolinhos. Recheie com queijo. Frite em óleo quente. Pode ser servido como aperitivo


PARCEIRO

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Cidade Amiga do Idoso: podemos sonhar? Home Angels

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ideia inicial desse belo projeto foi apresentada no Rio de Janeiro em 2005, e desde então as medidas sugeridas por ele foram implantadas com sucesso em 33 cidades no mundo todo, incluindo o próprio Rio. A Organização Mundial de Saúde (OMS), preocupada em garantir que o crescente processo de envelhecimento da população mundial ocorra de forma produtiva e planejada, entrevistou 1,5 mil idosos - os principais interessados – e 750 cuidadores de todas as regiões do mundo, pedindo que eles apontassem vantagens e dificuldades que encontram em sua condição de idosos vivendo em cidades. O planejamento das cidades amigas dos idosos baseia-se no estímulo do envelhecimento ativo, que tem como objetivo promover a

segurança e a saúde do idoso, favorecer sua participação na sociedade e melhorar sua qualidade de vida. Uma cidade amiga do idoso dispõe de políticas, serviços, ambientes e estruturas que proporcionam apoio e capacitam as pessoas a envelhecerem ativamente, priorizando a autonomia e a proteção da população idosa e promovendo sua inclusão e contribuição em todas as áreas da vida comunitária. Embora a lista sugerida pela OMS seja extensa, muitas das medidas podem ser adotadas por qualquer cidade, inclusive em Jaú. Os prédios e espaços abertos, por exemplo, devem priorizar a limpeza e a manutenção de espaços verdes. Calçadas antiderrapantes e sem obstáculos, presença de bancos públicos e ciclovias também são boas ideias para melhorar a

qualidade de vida. Os principais serviços utilizados por idosos devem se localizar próximo à moradia deles, contando com atendimento preferencial ou guichês específicos. O transporte público deve atingir a maior extensão possível e com custo acessível aos idosos (preferencialmente, sem custo nenhum). Motoristas gentis e bem treinados podem facilitar de forma importante a locomoção dos idosos, assim como vagas específicas nos estacionamentos (as quais devem, é lógico, ser respeitadas). A criação de políticas que propiciem ao idoso, condições financeiras para morar em locais adequados é outro ponto-chave das cidades amigas dos idosos. Projetos de arquitetura que priorizam a qualidade de vida na terceira idade - como portas e

corredores largos para permitirem a passagem de cadeiras de rodas, barras de segurança, elevadores em vez de escadas, banheiros e cozinhas adaptados - podem ser estimulados de várias formas, desde financeiras até publicitárias. O acesso a serviços básicos, especialmente aqueles que podem ser prestados em domicílio, deve ser favorecido. Por fim, o estímulo à participação dos idosos na vida social da cidade é aspecto importante para sua inclusão na comunidade. Isso pode ser feito através da promoção de eventos e atrações acessíveis aos idosos, variedade de atividades voltadas a eles e busca ativa de indivíduos que começam a se afastar da vida social, buscando reintegrá-los. O respeito às suas opiniões nas tomadas de decisões, o treinamento de equipes prestativas

e gentis para lidar com idosos, a divulgação de informações sobre o processo de envelhecimento, a conscientização social e o favorecimento do convívio com a família estão entre as atitudes mais impactantes na qualidade de vida da população idosa. Uma cidade amiga do idoso não é apenas “amigável aos velhos”. Ao construirmos prédios e calçadas sem obstáculos, facilitamos a mobilidade de pessoas com deficiências. Ao garantirmos uma vizinhança segura, permitimos que crianças e mulheres jovens sintam-se tranquilas para saírem de casa. As famílias sentem-se mais harmoniosas quando os idosos são incluídos na comunidade e têm apoio de serviços de saúde específicos. Idosos podem manter- se economicamente ativos por mais tempo e são

estimulados a participar de trabalhos voluntários que ajudam a população a viver melhor. Toda a comunidade é beneficiada. O guia completo da OMS a respeito das cidades amigas dos idosos está disponível no site http://www.who. int/ageing/GuiaAFCPortuguese.pdf. No entanto, a adoção de tais medidas não terá qualquer impacto se valores como respeito ao próximo e consideração pelos mais velhos não estiverem impregnados na população. Praticar a gentileza para com os idosos, exercitar a paciência, priorizar períodos de tempo para dedicar-se a escutá-los, respeitar suas opiniões experientes e preservar sua autonomia para tomar decisões são atitudes simples e acessíveis a qualquer um. E então? Vamos começar por nós mesmos?


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DESTAQUE

Jaú, março de 2013

Sangue de vendedor Na profissão desde os 23 anos, Pedro Biazetti, 67, fala sobre a vida de vendedor Cristiano Guirado

Q

uantos anos você tem? “45. Quer dizer, nasci em 1945”. A brincadeira foi o cartão de visita de Pedro Biazetti, 67 anos, contato comercial do Jornal dos Aposentados em Jau desde o começo de fevereiro. Na verdade, atualmente ele está dando continuidade a uma carreira que já dura mais de 40 anos. “Comecei a trabalhar como vendedor

Jornal dos Aposentados

com 23 anos, era representante comercial e vendia componentes para escritório”, conta. Função que ele exerceu até 1982, quando trocou de ramo e passou a comercializar componentes para calçados. Aposentado desde 2006, continuou trabalhando, segundo ele, por não conseguir ficar parado. “Sempre trabalhei, a vida toda, não sei fazer outra coisa. E

gosto de novos desafios”, conta. Sobre a nova área de atuação, Biazetti está empolgado. “É um produto diferente, é uma venda diferente. Sempre vendi produtos palpáveis, agora vendo conceitos, imagens...”, diz. “É uma dinâmica diferente e que faz com que eu me sinta vivo, o sangue de vendedor correndo nas veias de novo”, finaliza.


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