Linha de Passe Esportes

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São João da Boa Vista | 10.4.2013

Pág. 9 | Jornal Linha de Passe

Entrevista especial Paulo Renor Rosa Jr.

Com o semblante tranquilo, vestido de forma despojada e com um largo sorriso no rosto, que é característico desde a época em que era atleta, Paulo Renor Rosa Junior, 43 anos, contou ao Linha de Passe tudo o que pensa do basquete sanjoanense. Com 23 anos exclusivamente dedicados ao esporte, ele sabe muito bem do que está falando ao criticar a falta de apoio da iniciativa privada e pública, na formação de uma equipe competitiva e que possa representar a cidade em campeonatos estaduais e, quem sabe, até nacionais. Da época em que São João era temido pelos adversários, ele

sabe que, com esforço, é possível manter uma estrutura barata, mas em alto nível. “Gosto muito de esporte e sei que, para competições de nível, em uma cidade como São João, não é possível fazer tudo. Precisamos priorizar uma ou duas modalidades e investir naquilo”, afirma o técnico de basquete. Mas ele também prefere destacar que não é contra as outras modalidades, dizendo que já praticou e pratica outras modalidades. “O que quero dizer é que não adianta disparar para todos os lados. Temos que ter foco se quisermos chegar ao alto nível e voltar a representar

Luiz Gustavo Gasparino

Amor ao que faz

a cidade com o esporte profissional”, comenta. Hoje, Renor é técnico da equipe de basquete do Palmeiras, que representa São João há alguns anos, já atua com a nas competições dentro do Es- cidade nos Jogos Regionais e tado. É a mesma equipe que, nos Jogos Abertos do Interior. O técnico começou a carreira bem jovem como atleta nas escolinhas da prefeitura no CIC. Jogou também na Esportiva, Casa Branca, Palmeiras, Araras e Foz do Iguaçu, deixando sempre sua marca de atleta disdedicados ao ciplinado e muito aplicado nos esporte, que treinamentos. “Eu gostava muito do que favirou profissão zia, tanto que, depois que parei de jogar, virei treinador e pro-

23 anos

 Volta - Renor acredita que pode retornar com o basquete profissional

fessor de basquete. Foi com o esporte que consegui fazer o que considero o mais importante da minha vida profissional: estudar”, se emociona. Renor conta que sua família nunca teve uma vida fácil, e, por isso, optou em utilizar o esporte como forma de ganhar a vida, que posteriormente acabou virando profissão e ajudou a construir sua família. “Sou muito grato a Deus por tudo isso”, diz o técnico e professor. E.C.


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