Revista Hip-Hop Brasil teste

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Ultrapassando limites A história do Hip-Hop foi construida com superações. A primeira foi conquistar a atenção da sociedade, depois ganhar espaço e com isso mudar um pouco da injusta realidade social do planeta. Em todo o globo isso vem sendo alcançado, mas agora a Cultura de Rua vive outro momento, como disse Rappin Hood: “Não precisamos aumentar nosso público, e sim, cuidar melhor dele”. Para isso cada vez mais surgem filmes, músicas, esportes e entretenimento baseados na estética e na cultura do Hip-Hop. Um exemplo disso é o programa Manos e Minas apresentado por Rappin Hood na Tv Cultura, que se tornou a voz da periferia na televisão brasileira. Já nos EUA outro exemplo de que o Hip-Hop pode ser usado de várias maneiras e hoje está totalmente inserido na cultura mundial, é o sucesso mundial do filme High School Musical 3, que com sua força Pop se apropriou da estética do Hip-Hop e impulsionou as carreiras das belas Vanessa Hudgens e Ashley Tisdale. Novidades para 2009 sobre o Rap, o Graffiti, o Skate, o Street Ball, DJs e muito mais. Tudo sobre a coletãnea da Nike em parceria com Racionais e a fuga de Kelis e Nas do Brasil. Imperdível! Sobre os B.Boys, fomos até Nova York e entrevistamos Ken Swift, a lenda. Um exemplo disso é o programa Manos e Minas apresentado por Rappin Hood na Tv Cultura, que se tornou a voz da periferia na televisão brasileira. Já nos EUA outro exemplo de que o Hip-Hop pode ser usado de várias maneiras e hoje está totalmente inserido na cultura mundial, é o sucesso mundial do filme High School Musical 3, que com sua força Pop se apropriou da estética do Hip-Hop e impulsionou as carreiras das belas Vanessa Hudgens e Ashley Tisdale. E ainda uma entrevista que irá abalar a Arte de Rua. Conversamos com os pixadores que “atacaram” a Bienal de São Paulo, a Galeria Choque Cultural e a Faculdade de Belas Artes. É o Hip-Hop ultrapassando os limites.

Os Editores Alessandro Buzo e Alexandre De Maio


RAP da casa Freestyle Há 10 anos DJ Na gringa 3º Setor Litera-Rua Coluna de opinião Quadrinhos

Sempre entrevista com rapper e uma geral da cena Matéria sobre freestyle e as festas Memória do hip-hop, sempre fotos arquivo pessoal Sempre destacando um tema sobre o DJ e uma geral da cena Uma visão do que acontece na cultura hip hop no mundo Mostra ações d o hip-hop no terceiro setor Um escritor da periferia e uma geral da cena dos saraus Com Sergio Vaz Alexandre de Maio e texto Ferréz

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Graffiti Art Dança de rua Outras tendências Pelo Brasil Hip-Hop salva Basquete de rua Lançamentos 5º elemento Black Music Politica Mulher Skate

A produção atual e sobre algum tema mundo do graffiti Destacando algum dançarino e os campeonatos de dança Coluna que sempre vai trazer um estilo de musica diferente Sempre um matéria em algum estado brasileiro Um exemplo humano de como o hip-hop mudou sua vida O esporte de rua e algum atleta em destaque Discos, myspace, literatura, exposições Campanha de conscientização Destacando algum cantor da musica negra Sempre as atuações do hip-hop , editais, e opiniões Sempre destacando a mulher Sempre um atleta e algum evento skate e hip-hop

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stou num momento de ‘idéia loka’…”, diz Mano Brown, 37 anos, 18 de Rap, porta-voz de um dos principais grupos de Rap brasileiro, na recepção do hotel onde ficou hospedado no centro de Lisboa, após um show envolvido por muito calor humano (mais de 500 pessoas). Enquanto era entrevistado, alguns adeptos do Hip-Hop local acompanhavam atentos suas respostas. As idéias a que se refere estão sendo trabalhadas nas músicas do novo disco do Racionais MC’S, em fase de produção. Idéias responsáveis pelo documentário sobre a comunidade negra em São Paulo, parte do DVD lançado em 2007. E muita idéia ainda vai rolar, garante ele. Pela primeira vez em Portugal, o Racionais MC’S realizou um show há muito esperado pelos adeptos do Hip-Hop que vivem no país. Um bar/casa noturna voltado para o público brasileiro (Cenoura do Rio), não esperava receber uma boa parte dos jovens dos guetos de Lisboa. A grande maioria do público era composta por brasileiros, somado a africanos e portugueses. A casa ficou tão cheia, que lembrou eventos de Rap em São Paulo como o “HipHop na Veia”. A “casa caiu” literalmente, quando até um pedaço do teto desabou. O tumulto era grande para ver, frente a frente, os Racionais. Parecia até um sonho vê-los ao vivo. Durante o show, as músicas do último álbum “Chora Agora, Ri Depois” foram cantadas em coro. E para mostrar que o Racionais continua na ativa, novas músicas também foram testadas. Para os brasileiros que estavam presentes, foi uma oportunidade única de matar a saudade. Para os adeptos do Hip-Hop em Portugal, uma nova fase e a possibilidade de maior contato com a Cultura Hip-Hop brasileira, que para muitos é referência. Apesar da falta de organização, mesmo com todo o tumulto, ficou uma lembrança positiva para quem assistiu. No dia seguinte já era possível conferir no You Tube dezenas de vídeos, a maioria gravados por telefone celular. Depois do show realizado em Lisboa, antes de embarcar para Londres, para um show também organizado pela comunidade brasileira que vive na Inglaterra, Mano Brown concordou em falar para a revista Cultura Hip-Hop. Ele fez questão de trazer

Uma clínica dentária de brasileiros foi uma das responsáveis por trazer o Racionais para Portugal. O que você acha disso? Mano Brown: (risos). Aí mano, é curioso. Na verdade, o importante é estar aqui. Agradeço ao doutor que me trouxe para Portugal. A comunidade agradece. Você imaginava encontrar aqui toda essa comunidade de brasileiros, africanos e portugueses juntos? Mano Brown: Eu tinha algum conhecimento, uma idéia, mas não como o que vi. Fiquei surpreso. Hoje você tem 37 anos, 18 de Rap. Sua meta mudou? Mano Brown: Não mudou. Mesmo porque, ainda não atingimos a meta. Qual é a meta? Mano Brown: A meta é fazer circular uma sociedade negra em todas as portas que se abrirem, por meio do Rap e de outros movimentos interligados. A minha idéia é abrir portas e ver caras negras dentro, para outras caras negras poderem chegar.

“Quero que lembrem de mim como lembram do Bob Marley”. Foi esse um dos motivos que te levou a fazer aquele registro da comunidade negra em São Paulo no DVD do Racionais? Mano Brown: Aquela foi uma pequena parte, uma pequena contribuição para uma história maior. Eu tomei a iniciativa de contar, mas tenho consciência que ainda não contei muito. A história é muito mais ampla. É uma idéia do que ainda pode ser descoberto por nós mesmos. Você pretende dar continuidade a esse tipo de registro? Mano Brown: Ainda não tenho meta de dar continuidade. Aquilo foi uma etapa, um momento. Agora tenho outros planos, que estão ligados àquele. Um novo disco? Mano Brown: Além do disco, tenho outros planos. Mas





VESTAX NO BRASIL Chega ao Brasil uma das melhores marcas de equipamentos para DJs do mundo, a Vestax. Há 31 anos no mercado, com sede no Japão, a empresa promete trazer ao Brasil toda a sua tecnologia. Especializada em mixers, toca-discos e CDJs, traz ainda uma grande inovação: os controladores. Um único aparelho capaz de tocar e mixar as músicas apenas com o auxílio do notebook, tudo em MP3. São diversos modelos para facilitar e ajudar os DJs. Até mesmo para aqueles que não são profissionais, a Vestax COMO A MARCA CHEGOU AO BRASIL? Durante uma turnê ao Japão, DJ Cia (RZO), após um contato com a Vestax, conheceu sua sede em Tóquio, e lá pôde conhecer diversos equipamentos. Muitos nem chegavam a ser lançamentos, mas ele nunca havia visto antes. Conversando com um dos responsáveis, soube do interesse deles em entrar no mercado brasileiro. Cia viu então a chance de fazer o sonho de muitos DJs virar realidade, e conseguiu encontrar uma empresa capaz de importar e distribuir a Vestax no país. Da união de duas empresas criou-se a Vestax Brasil, com sede em Curitiba e distribuição em todo o território nacional. COMO VOCÊ SE TORNOU UM REPRESENTANTE DA VESTAX NO BRASIL? COMO NASCEU A PARCERIA? Sempre gostei de usar a marca Vestax, porque os mixers são melhores que os das outras marcas. Até que, pouco antes de ir para o Japão, um cara do Chile, que representa a Vestax por lá, entrou em contato comigo por indicação de um amigo DJ chileno. Ele falou dos planos da Vestax no Brasil e perguntou se eu gostaria de ser um dos DJs patrocinados por eles. Lógico que me interessei, e disse até que estava indo para o Japão. Ele agendou uma reunião na sede da Vestax e eu fui lá conhecer. Foi louco! Tinha equipamento que eu nem imaginava que existisse. Daí, me interessei em mudar essa cena, queria fazer com que esses equipamentos chegassem ao Brasil ao mesmo tempo em que fossem lançados por lá. Queria mudar esse atraso que temos aqui, por isso batalhei para representar a marca por aqui. VOCÊ SE APRESENTA EM EVENTOS DA VESTAX. NA PRÁTICA, QUAIS SÃO AS SUAS AÇÕES? A marca está trabalhando para mostrar que está no Brasil, são eventos de divulgação. Fizemos a Expomusic 2008, uma parceria com o Hutuz e estaremos no DMC 2009. E também em shows e eventos em geral. QUAL A DIFERENÇA DOS EQUIPAMENTOS DA VESTAX PARA OS DAS OUTRAS MARCAS? Os mixers sempre foram o forte da Vestax; os faders tem cortes precisos, e muitos agora vem com efeitos. E eu, que sempre faço scratches, gosto desse tipo de equipamento. As pick-ups também estão muito boas, o disco não pula, é perfeito.

“OS MIXERS SEMPRE FORAM O FORTE DA VESTAX. OS FADERS TEM CORTES PRECISOS E MUITOS AGORA VEM COM EFEITOS. E EU, QUE SEMPRE FAÇO SCRATCHES, GOSTO DESSE TIPO DE EQUIPAMENTO” “AS PICK-UPS TAMBÉM ESTÃO MUITO BOAS, O DISCO NÃO PULA, É PERFEITO”

QUAIS OS PLANOS DA VESTAX PARA 2009? Esperamos que em 2009 a marca já esteja bem divulgada no país. Muitas pessoas ainda não têm acesso a essa informação, ainda nao fizemos a festa de lançamento da marca no Brasil. Provavelmente, esse será o primeiro evento da Vestax em 2009. COM O DMC NO BRASIL, A CENA DO DJ VEM CRESCENDO? Essa é a nossa expectativa. Quando eu concorria em campeonatos, meu sonho era disputar o DMC, mas agora já passou o meu tempo. Esse sonho então virou realidade para os DJs que estao aí agora, e só depende deles para dar certo, para revelar um DJ brasileiro lá fora, mostrar que aqui a gente também entende disso. FALE SOBRE OS NOVOS MIXERS E PICK-UPS DA VESTAX. Os grandes lançamentos são o PMC 08, que é um mixer para DJs de performance.É um mixer profissional, híbrido e digital. Converte do seu analógico AD/DA com processamento digital de sinal e a mais baixa taxa de latência, o mais alto nivel de desempenho, com dois canais digitais. O PMC 580 tem seis efeitos e parametros diferentes em cada canal, com conexao USB. Esse é o mais completo para DJs que gostam de efeitos. As pick-ups são muito boas, o disco não pula, e essa é a sua maior vantagem. QUAIS AS NOVIDADES EM TERMOS DE PRODUTOS? Os controladores USB MIDI, que são muito procurados pelo diferencial de ser um mixer Vestax, ou seja, a precisão de virada é muito maior. O VCI 300 vem de uma parceria com o Serato. Os DJs que conhecem o programa sabem da qualidade, e agora isso está disponivel em um equipamento compacto e prático. Maiores informações: info@vestaxbrasil.com 11 - 7860-4620 ID 80*14768



PELÉZINHO, O MELHOR DO MUNDO O rapper do momento, Lil’ Wayne, vem colecionando prêmios, além de milhões de cópias vendidas, é claro. No dia 09 de novembro ele adicionou outra conquista ao seu fantástico ano de 2008, ao ser coroado como Melhor Artista de Hip-Hop/Rap do Mundo, no World Music Awards. Este ano, a cerimônia de premiação, que foi organizada em Monte Carlo, Mônaco, foi apresentada pelo ator de Desperate Housewives, Jesse Metcalfe e pela ex-integrante do Destiny’s Child Michelle Williams. A cerimônia anual, que existe desde 1988, baseia suas escolhas em vendas mundiais. Através do critério, as três milhões de cópias vendidas mundialmente de “Tha Carter 3” fizeram com que Wayne superasse seus concorrentes Kanye West e T-Pain.

50 CENT AFIRMA TER “ROUBADO” BATIDA DE EMINEM Recentemente, 50 Cent revelou que passou algum tempo na casa de Eminem, onde literalmente roubou uma produção de Dr. Dre do computador do astro. “Eu peguei a produção em Detroit, porque Dre estava trabalhando com o Em. Fui no computador do Em e encontrei. Eu pensei: 'Espere até eles ouvirem isso!' Eu escrevi o som, o Em ouviu. Ele falou: 'Você tem que ficar com essa batida, o som está tão louco!’. Eu achei que ele iria tirar a batida de mim, mas ele falou: 'Ele tem que usar isso'. “Eu acho que o empresário do Em, Paul Rosenberg, queria que ele tomasse a batida de mim”, adicionou 50.



A última edição da Battle Brazil, houve pela primeira vez no país uma seletiva para a competição mundial de B. Girls, o campeonato “We B. Girlz Battle”, tendo como campeãs a paulista Miwa e a brasiliense Fabgirl (BSBgirls). Como prêmio, a dupla ganhou uma viagem para a Alemanha para participar da competição mundial no International Battle of The Year, onde competiram com outras sete duplas de outros países, sendo eles: Japão, Coréia do Sul, Polônia, Holanda, Espanha, França e Israel. Os resultados foram todos positivos. Apesar de não terem tido boa colocação na competição, o Brasil já está convidado para a final do próximo ano, que será a comemoração de 20 anos do Battle of The Year, e a dupla já está se preparando. “Estar entre as oito melhores duplas do mundo já foi muito importante para nós, além disso, foi inédita a participação do Brasil nessa competição”, comenta Miwa. “Só foi possível tudo isso acontecer graças aos nossos colaboradores. Nossos sinceros agradecimentos à Rooneyoyo e Puma do Brasil, que patrocinaram nosso sonho”. Miwa agora é parceira de Rooneyoyo e produzem juntos a Batalha Final. Ela conta que a parceria foi devido à semelhança em querer desenvolver o mesmo trabalho. “Durante anos o Rooney procurou por alguém que o ajudasse e o compreendesse. descobrimos juntos que temos muito em comum, e essa viagem à Alemanha me ajudou a ter certeza de que o que fazemos é o mesmo, e o que precisamos é continuar nosso trabalho. O que queremos e as pessoas ainda não entendem .

B. Girl Miwa São Paulo - SP 22 anos Dançarina e coreógrafa desde 2000, além de ser a atual campeã nacional é também a atual campeã sul-americana de B. Girls (Sudaka, no Chile). Desde 2004, desenvolve trabalhos como palestrante e ministrante de workshops de breaking por todo o país, e já foi jurada de diversas competições nacionais e internacionais. Participou de vários programas de TV no Brasil e no Chile, atuou em alguns comerciais e é professora de Street Dance em academias de dança em São Paulo. Integra o grupo Amazon Crew (Belém/PA), uma das maiores equipes dedança do Brasil. Atualmente, também é produtora dos maiores eventos de breaking do país, como ODUELO (www.oduelo.com.br) e BATALHA FINAL (www.batalhafinal.com.br).

Fabgirl Brasília/ DF 25 anos Dançarina e coreógrafa desde 2001, é fundadora e diretora da equipe de dança feminina Brasil Style B. Girls. Também é professora de Street Dance e ministrante de palestras e workshops por todo o país, trabalha como jurada em diversas competições e produz eventos de dança em Brasília. Além de ter sido campeã em diversas competições no Brasil, foi a primeira mulher a ganhar algumas competições de dança, antes só ganhas por homens, e a primeira mulher a participar de uma disputa feminina no maior evento individual internacional do mundo, representando o Brasil: RED BULL BCONE 2006. Foi também campeã do Battle of The Year B. Girls 2007.

“REVOLUCIONAR O HIPHOP BRASILEIRO E FAZER A COISA ACONTECER. É CRUEL COMENTAR DESSA FORMA, POIS TODOS QUEREM USUFRUIR”


Miwa e Rooney acabaram de chegar da Argentina, onde o evento foi um sucesso.


LIL’ WAYNE, O MELHOR DO MUNDO O rapper do momento, Lil’ Wayne, vem colecionando prêmios, além de milhões de cópias vendidas, é claro. No dia 09 de novembro ele adicionou outra conquista ao seu fantástico ano de 2008, ao ser coroado como Melhor Artista de Hip-Hop/Rap do Mundo, no World Music Awards. Este ano, a cerimônia de premiação, que foi organizada em Monte Carlo, Mônaco, foi apresentada pelo ator de Desperate Housewives, Jesse Metcalfe e pela ex-integrante do Destiny’s Child Michelle Williams. A cerimônia anual, que existe desde 1988, baseia suas escolhas em vendas mundiais. Através do critério, as três milhões de cópias vendidas mundialmente de “Tha Carter 3” fizeram com que Wayne superasse seus concorrentes Kanye West e T-Pain.

50 CENT AFIRMA TER “ROUBADO” BATIDA DE EMINEM Recentemente, 50 Cent revelou que passou algum tempo na casa de Eminem, onde literalmente roubou uma produção de Dr. Dre do computador do astro. “Eu peguei a produção em Detroit, porque Dre estava trabalhando com o Em. Fui no computador do Em e encontrei. Eu pensei: 'Espere até eles ouvirem isso!' Eu escrevi o som, o Em ouviu. Ele falou: 'Você tem que ficar com essa batida, o som está tão louco!’. Eu achei que ele iria tirar a batida de mim, mas ele falou: 'Ele tem que usar isso'. “Eu acho que o empresário do Em, Paul Rosenberg, queria que ele tomasse a batida de mim”, adicionou 50. A faixa, que ainda não tem título, deve ser parte integrante do novo álbum de 50 Cent, “Before I Self Destruct”, que está previsto para dezembro.



NO JD. PERY BECO VIRA CINEMA Recentemente, 50 Cent revelou que passou algum tempo na casa de Eminem, onde literalmente roubou uma produção de Dr. Dre do computador do astro. “Eu peguei a produção em Detroit, porque Dre estava trabalhando com o Em. Fui no computador do Em e encontrei. Eu pensei: 'Espere até eles ouvirem isso!' Eu escrevi o som, o Em ouviu. Ele falou: 'Você tem que ficar com essa batida, o som está tão louco!’. Eu achei que ele iria tirar a batida de mim, mas ele falou: 'Ele tem que usar isso'. “Eu acho que o empresário do Em, Paul Rosenberg, queria que ele tomasse a batida de mim”, adicionou 50. A faixa, que ainda não tem título, deve ser parte integrante do novo álbum de 50 Cent, “Before I Self Destruct”, que está previsto para dezembro.



Street Ball no Brasil cresceu, se desenvolveu e adquiriu características próprias, tanto no estilo de jogo, quanto em sua atuação social. Um grande exemplo disso é a Liga Urbana de Basquete, a LUB. A organização sem fins lucrativos nasceu no Rio de Janeiro, mas hoje organiza campeo-natos em São Paulo e está em várias localidades do Brasil. E sua grande atuação nas comunidades mostra uma das principais características do Street Ball brasileiro, que é o trabalho de inclusão social através do esporte. Aliado ao Hip-Hop, tudo isso tem ainda mais força. Além

Cassidy assina contrato com astro da NBA O rapper da Filadélfia Cassidy, assinou contrato com a Krossover Entertainment, gravadora fundada pelo super astro da NBA Carmelo Anthony. Cassidy lançará pela gravadora um álbum intitulado Language Arts, que trará participações de Rick Ross, Cool & Dre, Jadakiss, Gorilla Zoe e Raheem Devaughn. Language Arts será o primeiro álbum lançado pela Krossover Entertainment. Libbra, campeonato organizado pela Cufa, promete novidades para 2009. Em 2008 o evento foi um sucesso no Vale do Anhangabaú, tornando-se o maior evento nacional do gênero. Ano que vem, o campenato se divide em Nacional, Estadual e Municipal, além do campeonato “Os Reis da Rua” e “Divas da Rua”. Os Reis da Rua consiste na formação de duas equipes, compostas pelos melhores jogadores eleitos na temporada que farão amistosos e clínicas no Brasil e, em dezembro, disputam um desafio internacional em São Paulo, com exibição ao vivo pela Rede Globo. As seletivas estaduais deverão acontecer entre março e abril nas capitais, o que resultará na presença de times de todo o Brasil na fase nacional. LIBBRA 2009 - 81mil atletas disputando 3 mil pessoas trabalhando 27 Campeonatos Estaduais (LIBBRA Estaduais) 2 Campeonatos Regionais 1 Campeonato Nacional 1 Campeonato de seleções (LIBBRA Seleções) www.libbra.com.br www.reisdarua.com.br

Uma TV para os fãs do Basquete! Mais uma televisão muito legal da HANNspree para o quarto das crianças! A HANNSnet é um aparelho de TV com tela LCD de 10 polegadas para os fãs de basquete. O aro exterior é feito de metal, como o aro de uma cesta de basquete verdadeira, e a bola que envolve a tela é feita com o mesmo material de uma bola de basquete real. O logotipo da NBA está presente na frente e na traseira da TV. Mais informações no site da HANNspree. Fonte: blogdebrinquedo Mais uma televisão muito legal da HANNspree para o quarto das crianças! A HANNSnet é um aparelho de TV com tela LCD de 10 polegadas para os fãs de basquete. O aro exterior é feito de metal, como o aro de uma cesta de basquete verdadeira, e a bola que envolve a tela é feita com o mesmo material de uma bola de basquete real. O logotipo da NBA está presente na frente e na traseira da TV. Mais informações no site da HANNspree. Fonte: blogdebrinquedo





Um marco na história do Skate brasileiro, o evento “Oi Mega Rampa 2008” ganhou a mídia e superou os limites dos skatistas. Realizado no Sambodrómo do Anhembi, em São Paulo, o brazuca Bob reinou absoluto, sendo o campeão da edição. O grafiteiro Binho fez uma ação ao vivo para a Rede Globo, e o grafiteiro Chivtz foi o repórter da MTV para o evento. É isso: Graffiti e Skate sempre unidos. Pelo visto, ano que vem teremos mais uma edição do Oi Mega Rampa. Agora, o jeito é esperar por mais lendas por aqui, como o Tony Hawk, que disseram que viria. Fonte: www.skatecultura.com

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Street Ball no Brasil cresceu, se desenvolveu e adquiriu características próprias, tanto no estilo de jogo, quanto em sua atuação social. Um grande exemplo disso é a Liga Urbana de Basquete, a LUB. A organização sem fins lucrativos nasceu no Rio de Janeiro, mas hoje organiza campeo-natos em São Paulo e está em várias localidades do Brasil. E sua grande atuação nas comunidades mostra uma das principais características do Street Ball brasileiro, que é o trabalho de inclusão social através do esporte. Aliado ao Hip-Hop, tudo isso tem ainda mais força. Além Libbra, campeonato organizado pela Cufa, promete novidades para 2009. Em 2008 o evento foi um sucesso no Vale do Anhangabaú, tornando-se o maior evento nacional do gênero. Ano que vem, o campenato se divide em Nacional, Estadual e Municipal, além do campeonato “Os Reis da Rua” e “Divas da Rua”. Os Reis da Rua consiste na formação de duas equipes, compostas pelos melhores jogadores eleitos na temporada que farão amistosos e clínicas no Brasil e, em dezembro, disputam um desafio internacional em São Paulo, com exibição ao vivo pela Rede Globo. As seletivas estaduais deverão acontecer entre março e abril nas capitais, o que resultará na presença de times de todo o Brasil na fase nacional. LIBBRA 2009 - 81mil atletas disputando


Cassidy assina contrato com astro da NBA O rapper da Filadélfia Cassidy, assinou contrato com a Krossover Entertainment, gravadora fundada pelo super astro da NBA Carmelo Anthony. Cassidy lançará pela gravadora um álbum intitulado Language Arts, que trará participações de Rick Ross, Cool & Dre, Jadakiss, Gorilla Zoe e Raheem Devaughn. Language Arts será o primeiro álbum lançado pela Krossover Entertainment.

Uma TV para os fãs do Basquete! Mais uma televisão muito legal da HANNspree para o quarto das crianças! A HANNSnet é um aparelho de TV com tela LCD de 10 polegadas para os fãs de basquete. O aro exterior é feito de metal, como o aro de uma cesta de basquete verdadeira, e a bola que envolve a tela é feita com o mesmo material de uma bola de basquete real. O logotipo da NBA está presente na frente e na traseira da TV. Mais informações no site da HANNspree. Fonte: blogdebrinquedo


Eles abalaram as estruturas das artes plásticas e do Street art, logo eles, que sempre foram considerados simplesmente vândalos, sem valor artístico, discriminados por muitos críticos. Só que em 2008 as ações dos pichadores se revelaram uma das coisas mais interessantes no universo das artes. Eles atacaram a Faculdade de Belas Artes, a Bienal de São Paulo, a Galeria Choque Cultural e ainda acirraram as disputas com os grafiteiros pelos espaços da cidade. Buscando respeito e atenção eles mantém vivo o protesto dentro da cultura da pixação. Eles tem história, tem propósito, e vão muito além de tinta na parede. Numa troca de idéias no Vale do Anhagabaú, Centro de São Paulo, entrevistamos um dos mentores desse movimento, conhecemos as motivações, a história e a verdade por trás dos ataques. Tudo começou com o ingresso de um dos pichadores na Faculdade de Belas Artes. “O primeiro ataque foi o TCC do Rafael, que é um cara que é pichador e da periferia. Ele conseguiu uma bolsa de estudos na Belas Artes através de um trabalho que fez lá. Quebrou o braço, ficou desempregado e a faculdade foi obrigada a dar a bolsa integral pra ele. Nesse quatro anos de faculdade, ele defendeu como tese artística a Pichação, e tinha, no final do curso, de apresentar um trabalho prático, e o que ele achou de mais verdadeiro foi levar a galera pra pichar a faculdade, dentro do contexto da pichação. Ele não avisou ninguém. Foi o trabalho dele de conclusão dentro do contexto do movimento. Sem perder a essência, ele foi e chamou a maior galera. Chegamos lá, invadimos e pichamos tudo, e o moleque foi reprovado e expulso. Foi aí que começamos a tirar as máscaras, mostrando que uma instituição de arte não agüentou com a tinta”, revela Cripta. Depois dessa reação da faculdade, a história tomou forma e conteúdo, e os novos ataques foram à galeria Choque Cultural, famosa por exposições de grafiteiros, e a Bienal Internacional de São Paulo. “O motivo do ataque à Bienal e à Choque Cultural foi defender a pichação como manifestação artística, mas sem perder a essência dela. O que aconteceu na


galeria e na Bienal foi um deslocamento de contexto. A gente levou a pichação, que é uma arte da rua, uma arte da ilegalidade, para dentro da galeria e da Bienal, mas sem perder o contexto dela, que é a ilegalidade. Se a gente fosse convidado pra pichar lá dentro, perderia todo o contexto”, explica. Travando uma luta de conceito com a arte de galeria, a pichação segue o caminho oposto ao do Graffiti. “A pichação não vai ser domesticada, como o que aconteceu com o Graffiti. O objetivo desses ataques também é mostrar isso, que eles podem até levar a estética da pichação para dentro da galeria, escolher meia dúzia de pichadores que não entendem nada e achar que é legal. Mas é só a estética mesmo, porque a essência do movimento só tem como se manter dentro da ilegalidade”, revela, com ar de desafio. A galeria Choque Cultural, que contribui para o sucesso de grafiteiros na cena mundial das Artes Plásticas, também não foi perdoada. “O dono da Choque Cultural, o Baixo Ribeiro, andava declarando que a galeria era underground, que representava a arte das ruas, que não tinha nenhum problema, então, a gente promoveu uma exposição da ilegalidade, e aí caiu a máscara da Choque Cultural, porque eles não entenderam e levaram para o outro lado, prestaram queixa crime. Como é que uma galeria que se diz underground e ganhou de presente uma exposição da ilegalidade, recusa dessa forma? Então, foi mais uma máscara que a gente tirou também”, afirma. Enquanto galerias eram atacadas, o apoio era total, mas o aumento da cultura e as brigas por espaço na cidade também ficaram mais duras, e uma das ações dos pixadores foi atacar alguns pontos de Graffiti, como o Beco da Vila Madalena e a Avenida Paulista. Será que existe uma guerra entre grafiteiros e pichadores, irmãos na arte de rua? “O Graffiti e a pichação sempre tiveram uma relação muito delicada. Alguns grafiteiros não respeitam a pichação, e vários pichadores não respeitam o Graffiti. No caso desses ataques, foi uma coisa pensada, para atingir o movimento de uma forma geral, uma espécie de alerta para os grafiteiros se ligarem que eles se renderem ao sistema. O grafiti quando nasceu era ilegal, foi como a pichação, cada um buscava seu espaço dentro da ilegalidade. Aí, o Graffiti começou a ser usado como ferramenta para combater a pichação. As autoridades e a sociedade começaram a ver que o grafiteiro tinham o respeito dos pichadores, e começara a usar isso para combater a pichação. Muitos grafiteiros se omitiram, se deixaram levar pelo dinheiro e acabaram se vendendo. Eles estão perdendo totalmente o respeito da galera, e esse ataque aos graffitis foi uma espécie de alerta, para os caras se ligar em tudo, não entrar em qualquer fria, não ir para qualquer coisa que forem chamados. E também para

buscara o espaço deles na ilegalidade, como o pichador busca. Não existe uma guerra, mas existe uma disputa de espaço. Mas essa disputa está sendo covarde por parte dos grafiteiros, que se aliaram ao sistema, à sociedade, eles se renderam ao sistema. Eu não posso ser específico, pode ser que aconteça uma guerra e a gente não sabe. O que rolou até agora foi um alerta, tem muito pichador que não gosta de graffiti porque os caras apagam os trampos”. A discussão nas ruas continua, e na Internet o seguinte texto foi divulgado pelos grafiteiros: “Ninguém deve atropelar o trabalho do outro, seja grafiti ou pichação. Também é preciso lembrar que muitos grafiteiros que deveriam respeitar agendas e diversos rolês, não fazem isso, e talvez este momento seja oportuno para reclamar sobre esses atos com quem os pratica”, Diz o texto sem identificação, que acaba dando razão, em parte, aos pichadores. O Graffiti ganhou espaço, deixou um pouco a ilegalidade de lado e ganhou o respeito da sociedade, mas em termos artísticos, a pichação segue outros caminhos. “O caminho da pichação é se manter dentro da ilegalidade, porque vem da época da ditadura militar, e veio tomando outras formas. Essa pichação que a gente faz hoje em dia começou com a galera que ouvia Punk Rock, Hardcore, que tinha muita coisa de protesto nas músicas, e o pessoal saia pra pichar também pra protestar. Só que começou a virar uma parada de gangues, de disputa de espaços. Oque aconteceu é que no decorrer desses vinte anos de mivemento, a pichação ficou focada mais na vaidade do pichador, no seu ego, e foi perdendo aquele cunho político de protestar. A intenção dos ataques foi resgatar esse lado que estava esquecido, esse lado do protesto”. Mas os atques não são unanimidade entre os pichadores. Grandes nomes da antiga se pronunciaram contra, dizendo que tudo isso só serviu para atrair a atenção da polícia. “Tem muito pichador que não enxerga um palmo à frente do nariz, só pensa em si mesmo. Tem cara que acha que essas paradas vão arrastar a pichação, porque, de repente, tem o pensamento de que a pichação vai ser aceita, como o Graffiti foi. Isso tudo acontece para mostrar o quê? Pra ficar na rua só quem é, porque o cara que tem medo da repercussão que os ataques estão tendo, vão deixar de pichar, e isso é bom também, porque aí vão ficar só os verdadeiros, só o pessoal para bater de frente mesmo, porque pichação é resistência, não tem hierarquia, não impõe nada”, rebate o ativista. Nos ataque à Bienal estava escrito “Abaixo a Ditadura”. “Ditadura não se enquadra só em ditadura militar, ela se enquadra em tudo que é ditado, porque a burguesia está acostumada a ditar o que é arte. Quem organiza a Bienal? É a burguesia, são os burgueses. Então,






O Graffiti tem várias faces, e uma que está em ascensão é o mercado de galerias. Os grafiteiros são novidade e as exposições se multiplicam. No mês de março aconteceu no Museu de Arte Contemporânea no Ibirapuera a mostra Italian Street Art Meets The World, um projeto que coloca em foco a produção de artistas grafiteiros italianos, confrontando suas experiências com artistas de outras países. A exposição começou em dezembro de 2007 e vai viajar vários países e cinco capitais do Brasil. Os grafiteiros brasileiros foram indicação do Boleta. “Eu procurei chamar gente nova, não tão conhecida do público, e também gente mais conhecida, como o Zezão e o Hygraph”explica o Grafiteiro. Hoje os museus começam a reconhecer o importância do Graffiti. “Eles não estão conseguindo esconder a verdade, não só no Brasil, como lá fora. E não só o Graffiti, mas também o Street Art tem ganho respeito e valorização muito grande. A meu ver, isso acontece porque o trabalho das pessoas tem muita qualidade. Então, juntando tudo isso temos uma força muito grande. Isso trouxe um reconhecimento do mundo da arte com relação ao Graffiti como uma forma de arte. Essas são as conquistas que a gente até imaginava que pudessem vir, mas que estão vindo agora, e estamos ‘destrinchando’” revelou Boleta.Participaram da exposição dez artistas italianos e dez artistas brasileiros.. Hoje a Arte de Rua é comparada aos Murais de Portinari, Di Cavalcanti e Clovis Graciano, mas em muitos lugares do mundo o Graffiti ainda é caso de polícia, e muitos artistas já foram ou estão na cadeia por causa disso. Isso sem contar os que sofrem no dia-a-dia na mão de policiais despreparados. São Paulo é uma das, senão a cidade mais grafitada do mundo. Hoje, essa expressão vive um momento melhor tolerado pelas autoridades municipais, sendo até admirada, pelo menos, pela parcela mais culta das elites. Mas o que acontecerá com o Graffiti quando ingressar definitivamente no mercado das artes? Diversas galerias de arte abriram suas portas para o Graffiti, como, por exemplo, a Galeria Fortes Vilaça, que trabalha com os grafiteiros Gêmeos. Recentemente, surgiram galerias especializadas em Arte de Rua, como a Choque Cultural e a Grafiteria, ambas em São Paulo. E já são muitos os colecionadores de arte que incorporaram obras dessa

MR: Nós vimos na exposição a ausência do Graffiti tradicional e mui-tos artistas mais preocupados com as artes plásticas do que com a arte do spray... Boleta: No meu ponto de vista, acho que existe uma necessidade de diversificação de estilos abrangendo toda a cultura, que no nosso país é muito diversificada, tem muita mistura. MR: Você acha que hoje a linguagem do Graffiti estaria sendo incorporada pelas artes plásticas, é isso? Boleta: Muitos artistas estão levando para esse lado. MR: Você não acha que esses artistas deveriam usar o rótulo de artistas plásticos e não de grafiteiros? Boleta: A partir do momento em que você sai da rua, não é mais Graffiti, já cai no conceito de exposição. E aqui é um museu. MR: Isso não significa que ele parou de pintar na rua, de fazer bombardeio? Boleta: Na verdade, todos os artistas que estão aqui expondo têm seus trabalhos na rua, e não estão só expondo, continuam na atividade, continuam com bombardeio e com suas interferências. E esse foi um dos critérios para avaliar também a atividade deles. Alexandre: Qual a diferença entre a tela e a rua? Boleta: São duas coisas totalmente diferentes. Na rua você tem interferência de várias coisas, do barulho das pessoas, da chuva, do sol, do vento. Você saber lidar com isso, é gostoso e prazeroso. Agora, pintar uma tela é outra coisa, você está no seu tempo, no seu lugar. É um outro material. Alexandre: Esses nomes dos quadros vêm de onde? Boleta: O nome é o princípio da criação. Eu penso no tema e tento desenhar em cima. Alexandre: Como estão seus trabalhos na rua, fora da galeria? Boleta: Por incrível que pareça, desde novembro eu não tenho tinta, não aparece nenhum trabalho com Graffiti. Estou só preparando umas telas em casa com uns restos de tinta e esperando aparecer spray, porque quando aparecer, vou estar ‘seco’! Alexandre: Fica essa vontade... Boleta: Eu estava falando para os camaradas, hoje mesmo, que eu estou tremendo, na ‘nóia’ (risos).


“Eles estão vendo que o cerol está ficando fino e a verdade está aparecendo. Eles não estão conseguindo esconder a verdade, mas o espaço não está só em museu, e o maior museu está na rua”

Alexandre: Existe o perigo dos grafiteiros pensarem só em quadro, em exposição e perderem essa essência da rua? Boleta: Tem perigo se iludir, porque a galera que está expondo, fazendo um trabalho, um corre, é porque já tomou tapa na cara. Já tomou chuva, já se f*&%$u para estar nesse lugar, mas percebendo que ninguém ‘tá da hora’. É tudo muito ilusório. Voce vê o cara famoso, mas fama não é grana. Não adianta fazer uma tela e dizer que é artista plástico. Alexandre: Como você viu a parte italiana da exposição? Boleta: É outra escola, totalmente diferente. Eles são mais acadêmicos, são mais voltados para as artes plásticas. O trabalho dos brasileiros é mais visceral, o deles é mais técnico. Os dez artistas brasileiros: Boleta, César Boletabike@hotmail.com Profeta, Bugre, Highraff, Prozak, Ndrua, Smael, Tim Tchais, Yá! e Zezão. Escolhidos por Fabio Magalhães e Boleta

Artista da nova geração, Ninguém respira o dia-a-dia das ruas, e isso se reflete em sua arte. “Eu sempre gostei de desenhar e lancei meu nome nessa guerra, nesse calabouço babilônico. Eu queria guerrilhar com algum bagulho que não fosse arma, ‘tá ligado’? Porque arma, você deu, você zerou... Eu queria zerar de outra forma. Desde sempre eu desenhei, e de uns seis anos para cá inventei esse estilo olheira, porque meu apelido era ‘Ninguém Dorme’, porque a gente tem olheira e usa uns óculos mesmo”. A realidade dura das ruas que o artista viveu está na sua arte. “Eu faço em preto e branco porque é mais periferia, sem recurso”. Reflexo da vida de que quem foi órfão, passou dificuldades em São Paulo e vem transformando tudo isso em arte. Sobre a arte de rua na galeria, ele responde com personalidade: “Eles estão vendo que o cerol está ficando fino e a verdade está aparecendo. Eles não estão conseguindo esconder a verdade, mas o espaço não está só em museu, e o maior museu está na rua” . O grafiteiro ainda está reformando um espaço no centro, criando um ponto de cultura chamado Ninguemdormiana.



Beyoncé agora é Sasha Fierce Com seu novo disco “I am Sasha Fierce”, B. volta com seu alter ego, e o disco que já faz

Leona Lewis, a nova estrela Como para muitos artitstas dessa geração, um programa de TV impulsionou sua carreira, e ela não parou mais. Quebrou recordes de vendas nas paradas britânicas e seu som tem chegado a vários lugares do mundo. Aqui no Brasil, sua musica e clipe invadiram Rádio e TV, e ela se mostra a mais nova candidata ao trono de diva do Black. Muitas se candidatam, mas só o tempo vai dizer se Leona Lewis vai ter


Facínoras MCs, com o disco “Em tempos de Morte, as Lágrimas são de Sangue”, segue a linha mais radical do RAP nacional, com bases sinistras que relatam o cotidano violento. Destaque para a forte “Sinto Falta do Amor” e para as participações de Realidade Cruel, Mandrake, Davi Black e outros nomes. Do sul do país, o grupo “Manifesto” chega com o álbum “O Mal nunca dorme”. Criado em 1997, o grupo está em seu quarto disco . www.myspace.com/Manifestorap De São Paulo, o grupo “Zona de Risco” lança o trabalho “Guerreiros com Atitude”, mostrando um Rap moderno e diferenciado. www.myspace/zonaderisco Inspirado pelo Racionais MC’s, o rapper lança o disco “O Marreteiro”. Conhecido pela sua correria, o mano vem batalhando e conseguindo bastante espaço para divulgar seu trabalho. Dudu de Morro Agudo lança, em tecnologia SMD (que faz o preço do CD baixar a R$5,00), o seu esperado disco “Rolo Compressor”, com produções pesadas, ideologia forte e rimas competentes, mostrando que a militância também pode ser aliada de um Rap de qualidade. Destaque para o clássico “O Dom”, a história de “Dico Seqüela”. O disco fica mais leve na irônica “Sacolinha”, falando sobre as igrejas.

Mixtapes - Cenário Independente

Dálmatas

Mistura Cultura Vindos do sul do país, um rapper e uma cantora trazem um mistura interessante entre sons que passeiam pela MPB e um estilo de Rap Underground. Dálmatas também traz letras quentes, como em “Alô, Alô” e uma mensagem positiva no som “Paz”. Fala também sobre brigas e relacionamento, como na ousada “A Fila Anda”. O grupo nasceu em 2006 com a cantora D’Lara e o rapper e produtor musical Jameson Boaventura. www.myspace.com/dalmatas2008

Chegaram às ruas excelentes mixtapes com novos sons, como a do DJ QAP e sua MPC Envenenada. O produtor e DJ do SP Funk traz nomes como Markão II (DMN), Criolo Doido, Pródigos, Max BO, Relatos da Invasão, Otimistas e Última Chance, O Viruz, Mathematicos e Tio Fresh, Sandrão e Sombra. Destaque para Mathematicos, com o som “Do Acre a Sampa” e o sucesso “Vasilhame”, de Criolo Doido. www.myspace.com/ djkpye Idmon Orpheus com seu “Acenda o Isqueiro” Representando a Família 7 velas como melhor da vertente nacional do Reggae, Ragga e Rap. www.myspace.com/idmonorpheus Rhéu e seu album “A arma que escolhi” vem rimando a positividade, mandando mensagens de esperança. E para fechar a Mixtape Volume 1, Conexão Minas Gerais/Baixada Santista/São Paulo/Rio de Janeiro/Interior traz os grupos Fusão da Cor, Produtos da Rua, H2 Loko, Supremacia, Dimensão Negra, Reviravolta Máfia, Afro Síntese, Tarja Preta, Voz D’Assalto, TAS 2, MR Problema, Raízes 72, Fusão Bélkica, Mandrake, B.Dog e SOS Periferia. A Mixtape sai em homengam a Undher Jay (Mr. Problema), falecido recentemente. Grande inciativa do portal www.oh2c.com.br.



eus integrantes já fazem parte do Hip-Hop há muito tempo, mas foi depois da criação do Ao Cubo que realmente Feijão, FJay e Cleber se tornaram referência na cena brasileira. Além de vender milhares de cópias, o grupo realiza coletâneas, já gravou três DVDs e é responsável por uma grande movimentação da cena do RAP. Com grande sucesso dentro e fora do Gospel, Ao Cubo ainda deixa muitos fãs na dúvida: afinal, Ao cubo é Gospel ou não? Parece haver uma resposta simples, mas na verdade, não. Muito grupos hoje não aceitam o rótulo de Gospel. “Muita gente entende o gospel como música religiosa, mas Ao Cubo não faz música religiosa, então, para as pessoas que entendem que musica Gospel é música religiosa, não somos um grupo Gospel. Fazemos música, a gente gosta de fazer arte, de soltar aquilo que está dentro de nós, de criar coisas novas, de fazer as pessoas pensarem, e música religiosa não é assim. Você tem que chegar e falar que é aquilo e pronto. Nós queremos que as pessoas reflitam sobre o que estão ouvindo. Somos cristãos, evangélicos, todo mundo aqui freqüenta uma igreja, uma denominação, mas as nossas músicas não ligam com a igreja, não tem nada a ver com igreja. Simplesmente vamos à igreja, mas na profissão somos músicos. Algumas pessoas não conseguem entender, e não temos palavras suficientes para poder explicar isso”, revela Feijão. Entendeu?

Mas afinal, Ao Cubo é Gospel ou não? FJay tenta explicar. “As pessoas confundem religião com música. Se você é católico e fala de Deus na música, a música é ligada ao catolicismo. Se somos cristãos e falamos de Deus, temos que estar ligados ao rótulo ‘Gospel’. O Gospel é um rótulo. Ao lançar um produto, as músicas tem que ser Gospel, os cartões de crédito tem que ser Gospel, as camisetas tem que ser Gospel tem que estar tudo ligado ao Gospel. Isso acabou gerando uma marca. O que nós fazemos é RAP nacional. Não dizemos se é Gangsta, se é Gospel, se é festa... Você acaba se identificando com o conteúdo mesmo. Eu falo por mim. Antigamente vivia na ‘vida loka’, na treta do crime, e nos meus bailes só falava de crime. Nas minhas festas eu falava disso, só tocava música relacionada ao crime, coisas que para mim hoje não acrescentam mais. Como cristãos, no dia-a-dia que vivemos hoje, isso acaba aparecendo nas nossas músicas. Tem muito grupo que não tem o rótulo Gospel e fala muito mais de Deus do que nós. Para nós, o Gospel não significa nada, Deus sim. O novo disco, “Entre o Desespero e a Esperança”, já tem o Hit “Cinderela” tocando nas ruas. “Além dos rappers, o pessoal da igreja gostou muito, as mães, as crianças. No segundo disco viemos com a música ‘Cinderela’, que já toca no rádio. É uma música para todo mundo”, revela Cleber. Outro som polêmico no disco é “Mil desculpas”, que conta a história de uma mãe que perdoa o assasino do filho: “É um fato real, mas não que a




Mas afinal, Ao Cubo é Gospel ou não? FJay tenta explicar. “As pessoas confundem religião com música. Se você é católico e fala de Deus na música, a música é ligada ao catolicismo. Se somos cristãos e falamos de Deus, temos que estar ligados ao rótulo ‘Gospel’. O Gospel é um rótulo. Ao lançar um produto, as músicas tem que ser Gospel, os cartões de crédito tem que ser Gospel, as camisetas tem que ser Gospel tem que estar


RAEKWON PROMETE ALBUM NOVO PARA MARÇO

RAPPER EMINEM ADIA LANÇAMENTO DE SEU NOVO ÁLBUM

“‘Only Built 4 Cuban Linx 2’ está chegando em março de 2009”, revelou Raekwon. Eu estou tendo um tempo para mim e estou fazendo isso pelas pessoas, não por mim”.

DOCUMENTÁRIO SOBRE O WU-TANG. Já tem um bom tempo que os fãs do WuTang esperam por isso: “Wu: The Story of the Wu-Tang Clan documentario”. Esse novo projeto foi idealizado pela BET e chegou ás lojas em DVD no dia 18 de Novembro. A BET liberou 7sete minutos do documentáriona net.

Fonte: Central do Rap.

Ficou para esse ano o lançamento do novo álbum de Eminem. O disco, primeiro trabalho do rapper desde 2004, ainda não está pronto e, apesar de previsões otimistas divulgadas anteriormente, deve sair apenas no primeiro trimestre do ano que vem. O disco vai se chamar “Relapse”, e será o sexto lançamento de estúdio de Eminem. "Ele está sendo perfeccionista e está totalmente obsessivo com o álbum", declarou uma fonte próxima a ele.

TSUNAMI NA ALEMANHA A crew ficou em 5º lugar no maior campeonato do mundo: “Battle of The Year”. Além da competição, as rodas ao redor do evento reservaram momento inesqueciveis. Rachando com os melhores B. Boys do mundo inteiro, O Tsunami ganhou ainda mais respeito dentro e fora dos campeonatos. Esse momentos são tão importantes quanto a própria competição. Desse ano de batalha o B. Boy Kokada tirou a seguinte lição: “Nada é impossível. Se você acredita em algo, viva e lute por seus objetivos e sonhos. A recordação é a realização de um sonho, e ver um ginásio lotado para assistir uma coisa que amamos fazer é bom demais”. Contato Tsunami: (11) 8407-9668

ENCONTRO EM SÃO LUIZ DO MARANHÃO. Aconteceu entre os dias 20 e 23 de novembro em São Luiz, o primeiro Encontro Maranhense de Hip Hop, o evento teve palestras, debates sobre igualdade racial, shows, trocas de experências e batalha de B.boys. tudo em homengame ao Preto Ghóez , um dos organizadores do evento é Nando do grupo do falecido militante “Falar do ghoez é falar da história do hip hop no maranhão, é falar da existência do clãnordestino, , é falar de uma liderança muito respeitada, é falar de atitude, de ação, de pensamentos coletivos, é falar de uma lenda e de uma referência” fala Nando Agradecimentos: Alessandro Buzo - Fotos: Marilda Borges


DJ CIA GR AVA GRA COM RAPPER AMERIC ANO AMERICANO CHING Y CHINGY A faixa “Another One” já está no seu myspace, na música com produção do DJ Cia que deve sair no disco do rapper dos EUA, ainda traz partcipação de Negra Li. DJ Cia que já carrega no curriculo musica com U-God do (WU Tang), recentemente tambem teve 2 produções nas prateleiras americans através do rapper Nature www.myspace.com/djciabrasil

MV BILL FARÁ FILME DE SANDRA WERNECK O rapper MV Bill vai estrear como ator no cinema, informa a coluna de Ancelmo Góis no jornal “O Globo”. Depois de dois anos de estudos em uma oficina com Lázaro Ramos na Cufa (Central Única das Favelas), Bill estará no próximo longa de Sandra Werneck: “Sonhos Roubados”. Ainda segundo a coluna, o rapper prepara um projeto maior, um filme sobre sua vida e a de seu parceiro Celso Athayde, chamado “Os Invisíveis”.

PRÊMIO HUTÚZ 2009 - OS MELHORES DA DÉCADA Ao comemorar seus 10 anos de vida, o festival vai premiar os melhores nesses dez anos, artistas de Hip-Hop que marcaram a década de 2000 no Brasil e ajudaram a construir esse novo conceito, essa nova identidade do Movimento Hip-Hop Brasileiro. Assim, o Hutúz separou para vocês os melhores desses anos em cada categoria, e vocês, amigos, vão decidir quem entrará para a História do Hip-Hop nesse novo século. Deste modo, em 2009 teremos no Hutúz o tema: “Aniversário Hutúz – Parabéns pra Você”, terminando essa história como ela merece: numa noite de grande festa. Afinal, só temos o que comemorar.


O Graffiti tem várias faces, e uma que está em ascensão é o mercado de galerias. Os grafiteiros são novidade e as exposições se multiplicam. No mês de março aconteceu no Museu de Arte Contemporânea no Ibirapuera a mostra Italian Street Art Meets The World, um projeto que coloca em foco a produção de artistas grafiteiros italianos, confrontando suas experiências com artistas de outras países. A exposição começou em dezembro de 2007 e vai viajar vários países e cinco capitais do Brasil. Os grafiteiros brasileiros foram indicação do Boleta. “Eu procurei chamar gente nova, não tão conhecida do público, e também gente mais conhecida, como o Zezão e o Hygraph”explica o Grafiteiro. Hoje os museus começam a reconhecer o importância do Graffiti. “Eles não estão conseguindo esconder a verdade, não só no Brasil, como lá fora. E não só o Graffiti, mas também o Street Art tem ganho respeito e valorização muito grande. A meu ver, isso acontece porque o trabalho das pessoas tem muita qualidade. Então, juntando tudo isso temos uma força muito grande. Isso trouxe um reconhecimento do mundo da arte com relação ao Graffiti como uma forma de arte. Essas são as conquistas que a gente até imaginava que pudessem vir, mas que estão vindo agora, e estamos ‘destrinchando’” revelou Boleta.Participaram da exposição dez artistas italianos e dez artistas brasileiros.. Hoje a Arte de Rua é comparada aos Murais de Portinari, Di Cavalcanti e Clovis Graciano, mas em muitos lugares do mundo o Graffiti ainda é caso de polícia, e muitos artistas já foram ou estão na cadeia por causa disso. Isso sem contar os que sofrem no dia-a-dia na mão de policiais despreparados. São Paulo é uma das, senão a cidade mais grafitada do mundo. Hoje, essa expressão vive um momento melhor tolerado pelas autoridades municipais, sendo até admirada, pelo menos, pela parcela mais culta das elites. Mas o que acontecerá com o Graffiti quando ingressar definitivamente no mercado das artes? Diversas galerias de arte abriram suas portas para o Graffiti, como, por exemplo, a Galeria Fortes Vilaça, que trabalha com os grafiteiros Gêmeos. Recentemente, surgiram galerias especializadas em Arte de Rua, como a Choque Cultural e a Grafiteria, ambas em São Paulo. E já são muitos os colecionadores de arte que incorporaram obras dessa

O Graffiti tem várias faces, e uma que está em ascensão é o mercado de galerias. Os grafiteiros são novidade e as exposições se multiplicam. No mês de março aconteceu no Museu de Arte Contemporânea no Ibirapuera a mostra Italian Street Art Meets The World, um projeto que coloca em foco a produção de artistas grafiteiros italianos, confrontando suas experiências com artistas de outras países. A exposição começou em dezembro de 2007 e vai viajar vários países e cinco capitais do Brasil. Os grafiteiros brasileiros foram indicação do Boleta. “Eu procurei chamar gente nova, não tão conhecida do público, e também gente mais conhecida, como o Zezão e o Hygraph”explica o Grafiteiro. Hoje os museus começam a reconhecer o importância do Graffiti. “Eles não estão conseguindo esconder a verdade, não só no Brasil, como lá fora. E não só o Graffiti, mas também o Street Art tem ganho respeito e valorização muito grande. A meu ver, isso acontece porque o trabalho das pessoas tem muita qualidade. Então, juntando tudo isso temos uma força muito grande. Isso trouxe um reconhecimento do mundo da arte com relação ao Graffiti como uma forma de arte. Essas são as conquistas que a gente até imaginava que pudessem vir, mas que estão vindo agora, e estamos ‘destrinchando’” revelou Boleta.Participaram da exposição dez artistas italianos e dez artistas brasileiros.. Hoje a Arte de Rua é comparada aos Murais de Portinari, Di Cavalcanti e Clovis Graciano, mas em muitos lugares do mundo o Graffiti ainda é caso de polícia, e muitos artistas já foram ou estão na cadeia por causa disso. Isso sem contar os que sofrem no dia-a-dia na mão de policiais despreparados. São Paulo é uma das, senão a cidade mais grafitada do mundo. Hoje, essa expressão vive um momento melhor tolerado pelas autoridades municipais, sendo até admirada, pelo menos, pela parcela mais culta das elites. Mas o que acontecerá com o Graffiti quando ingressar definitivamente no mercado das artes? Diversas galerias de arte abriram suas portas para o Graffiti, como, por exemplo, a Galeria Fortes Vilaça, que trabalha com os grafiteiros Gêmeos. Recentemente, surgiram galerias especializadas em Arte de Rua, como a Choque Cultural e a Grafiteria, ambas em São Paulo. E já são muitos os colecionadores de arte que incorporaram obras dessa





O início da Cultura Low Rider O estilo Low Rider começou na década de 1940, com imigrantes do México em Los Angeles, junto com o estilo Zoot Suit (Pachucos), trazido pelos espanhóis e mexicanos que foram morar nos EUA. Tudo começou porque eles pegavam os carros que estavam sucateados e transformavam em verdaderias máquinas, com muito estilo e colocando elementos da cultura latina. Essa cultura cresceu e se expandiu para o mundo todo, chegando inclusive ao Brasil. O nome Low Rider vem de “andar baixo”, termo usado pelos imigrantes que tiravam os bancos de trás do carro fazendo com que a polícia não visse os passageiros. Na época, os mexicanos eram muito perseguidos pela polícia, e quatro pessoas em um carro já era motivo para ser abordado. Desse estilo de “andar baixo” veio o nome Low Rider. Com o tempo a cultura evoluiu, melhorando as pinturas e a parte hidráulica, e os carros que pulam se tornaram o grande símbolo da cultura, mas que vai muito além disso. Hoje a cultura Low Rider engloba as Low Bikes, o estilo de se vestir e a atitude. Tudo isso passou a ser um estilo de vida em várias partes do mundo.




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