Revista CNJ'20

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OUT NOV facebook.com/CaldasNiceJazz

www.caldasnicejazz.pt


FICHA TÉCNICA

Direcção do Festival - Carlos A. Ribeiro Mota; Produção - Dina Santos; Secretariado e Promoção Internacional - Vanessa Gonçalves; Comunicação - Catarina Alves; Contabilidade - Olga Castro; Coordenação Equipa Técnica - José Ramalho; Técnico de Som - João Nunes; Técnico de Iluminação - Vasco Cavalheiro; Técnico de Vídeo - Sérgio Roxo; Técnico de Palco - Pedro Godinho; Designer Gráfico - Ruben Costa e Silva; Posto de Informação / Bilheteira - Isabel Roldão.



CALDAS nice JAZZ 2020 Num mundo em que os quotidianos foram completamente alterados, tivemos que reestruturar a proposta de todos os concertos internacionais que estavam agendados. O programa que este ano apresentamos em alternativa, integra praticamente todos os grupos que pretendíamos apresentar pelo 10º festival. Mesmo com plateia limitada a assistir, a parceria Município/CCC apresenta um festival que salvaguarda os mesmos princípios de qualidade musical e simultaneamente proporciona aos artistas nacionais a oportunidade de reencontro com os seus públicos. Encaramos isto como um desafio e queremos ver conferida a relação já criada pelo Caldas nice Jazz e os seus públicos, tendo o CCC inclusive adquirido equipamento de combate ao COVID -19 de modo a garantir a utilização da sala em segurança pelos espectadores, técnicos e músicos. O nível dos grupos nacionais apresentados é de indiscutível qualidade e por consequência gostávamos que o festival, neste ano tão especial, fosse ainda mais especial porque é um reencontro de partilha e descobertas entre públicos e os músicos nacionais que tanto merecem o nosso apoio e carinho. Sabemos o que queremos, fazer chegar aos vossos ouvidos o swing que o Jazz tem. Estes serão, seguramente, os melhores concertos de jazz para se ouvir em Caldas da Rainha em 2020. Tivemos que reduzir a presença dos concertos fora de portas (JazzOut) pelas razões que todos compreendem. No entanto, mantivemos dois deles, um na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste e outro no Terminal Rodoviário/ Café Capristanos, dentro do estrito rigor das condições de higiene e segurança definidas pela DGS.


A cidade de Caldas da Rainha possui já a marca do Jazz. Saibamos, no futuro, dar-lhe o enquadramento necessário para que se transforme em esteio para um maior desenvolvimento desta área musical dentro da comunidade, assim como da sua apaixonada fruição. Além de ser um elemento de referência internacional da cidade termal. A nossa opção neste festival foi construir um evento que vai para além dos concertos. A área da formação (Jazz) é uma das bases deste modelo, apresentamos com Manuel Linhares “O Círculo da Voz”, onde os elementos de composição e improvisação vão proporcionar a jovens e a menos jovens da região, bases para se poderem lançar no universo jazzístico (havendo inclusive no histórico do festival já alguns resultados dessa experiência com repercussão no panorama do jazz nacional). Além desta componente formativa, complementamos uma vez mais com um espaço para a aquisição do saber histórico do universo do Jazz, desta feita com uma conferência intitulada “ Conversas à volta do Jazz” com o tema “ Quando o Jazz se fez português”, apresentada pelos especialistas João Moreira dos Santos e João Carlos Callixto. Pretendemos com esta vertente (conferências, exposições, lançamento livros e debates) proporcionar uma maior motivação para que os caldenses procurem acrescentar mais conhecimento ao gosto que já possuem de ouvir Jazz. Serão seguramente estas as bases para a construção do alicerce de públicos conhecedores e apreciadores de Jazz, capazes de estabelecer pontes entre gerações dentro do concelho e da região. Este é mais um elemento valorativo deste território onde o pulsar da inovação e criatividade é aliada de um futuro que se pode construir passo a passo... Diretor do Festival, 2020 Carlos A. Ribeiro Mota


MANUEL LINHARES ‘QUARTETO 29’OUT . 21H30 Nasceu na cidade da Horta (Açores) em 1983 apesar de viver desde muito novo no Porto, cidade onde inicia os seus estudos musicais entrando em 2002 para a “Escola de Jazz do Porto”. Para além da licenciatura em Canto Jazz pela “Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto”, o seu background musical é também marcado pela passagem por cidades como Barcelona, onde estuda na escola “Taller de Muzics” em 2006, e Berlim, onde em 2010/2011 frequentou o “Jazz Institute of Berlin”. Estudou e trabalhou com referências nacionais como José Mário Branco, Rui Veloso, Sofia Ribeiro, Pedro Moreira, Claus Nymark, Lars Arens, Michael Lauren, Paulo Perfeito, Carlos Azevedo e Fátima Serro. Internacionalmente, enquanto estudante do “Jazz Institute of Berlin” trabalhou com importantes nomes do Jazz Americano e Europeu, entre os quais, Judy Niemack, John Hollenbeck e Gerard Presencer, inegáveis referências no seu desenvolvimento musical. No seu percurso trabalhou com outros grandes cantores, tais como, David Linx, Grzegorz Karnas, Jeff Cascaro, Rhiannon, Rebecca Martin, Becca Stevens, Gretchen Parlato e participou como assistente em workshops de Bobby McFerrin e da incontornável Meredith Monk. Ao caldas nice Jazz 2020 o autor vem apresentar os seus últimos trabalhos discográficos de referencia, sendo de salientar “Boundaries” é um álbum de composições originais, ora em Português ou Inglês, que tentam reflectir sobre as preocupações e inquietações do mundo actual e o lugar que cada um pode ocupar numa sociedade atravessada por fronteiras, separações e limites. Por outro lado, esses limites referem-se também às condições da nossa própria existência, de uma vida que procurando encontrar o espaço da sua liberdade, não deixa de se confrontar com o seu isolamento e com os seus limites, e do seu novo CD, que se encontra em pré-produção, intitulado “Isolation Songs” fruto da quarentena que enfrentou durante a pandemia.


Bilhete: 7,50€ Bilhete Duplo: 10€ Estudante|Sénior: 5€ Livre Trânsito: 35€

Manuel Linhares - Voz Paulo Barros - Piano José Carlos Barbosa - Contrabaixo João Cunha - Bateria

29’

OUT 21H30


Bilhete: 12,50€ Bilhete Duplo: 20€ Estudante|Sénior: 10€ Livre Trânsito: 35€

30’

OUT 21H30


LOKOMOTIV 30’OUT . 21H30 Agora que os Lokomotiv assinalam 20 anos de estrada a questão está ainda mais clara: A música dos Lokomotiv quis-se sempre, desde o início, como uma construção permanente, um work-in-progress. Os feitos do passado e as expectativas do futuro são importantes, mas nada os determinam efectivamente. O que lhes interessa é a evolução das ideias e a maneira como estas vão sendo aplicadas. Como já afirmou o contrabaixista e compositor Carlos Barretto: «Tenho apenas de ser fiel ao que me vai na alma, ao que está dentro de mim. É sempre por aí que eu vou.» O que os Lokomotiv mantêm é tão relevante quanto o que mudaram neste caminho percorrido a três por Carlos Barretto, Mário Delgado e José Salgueiro. Nos últimos anos a presença do rock na música dos Lokomotiv parecia indicar uma diferenciação, mas o swing jazzístico voltou a ganhar predominância assim como os blues num mergulho nas raízes do género musical e observando com mais atenção, percebemos que estas são apenas transformações de superfície, dado que o equilíbrio entre arquitectura e inventividade foi e é, a sua natural variação, uma constante no percurso do grupo.

No ADN dos Lokomotiv tem estado o desejo de «encontrar vasos comunicantes entre compartimentos fechados» (Barretto dixit), o que pode ser entendido tanto ao nível idiomático e dos vocabulários utilizados (os jogos entre jazz, rock, tradição popular e música erudita com que se expressam) como em outros nos planos estético e técnico, sempre no ponto de intersecção do património musical existente com o desconhecido. Como Carlos Barretto o disse numa entrevista: «A tradição é a memória da própria história e conhecê-la prepara-nos para a revolução. As regras existem para serem quebradas, mas sem as conhecer não vamos a lado algum». O “não-lugar” enquadrado pela tradição e pela revolução é aquele em que se situam os Lokomotiv, não sendo, pois, nem tradicional nem revolucionário. É aquilo que é, em estáticas (porque subtis e sub-reptícias) metamorfoses.

Carlos Barretto – Contrabaixo Mário Delgado – Guitarra José Salgueiro – Bateria e Percussões


ELISA RODRIGUES convida CAROLINA DESLANDES & IRMA 31’OUT . 21H30 “As Blue as Red”

Elisa recebe Carolina Deslandes e IRMA como convidadas especiais para este concerto no Grande Auditório do CCC. As Blue As Red é um disco amadurecido mas que dispensa complicações, que conta com a inspirada produção de Luísa Sobral, com a aplicação de um núcleo de excelentes instrumentistas, com a aventura de dez canções originais (para o total das onze apresentadas), muitas das quais abrem espaço ao instinto e ao gosto autoral da própria Elisa Rodrigues. Surpreende os que já a conhecem de “outros carnavais” e seduz, sem margem de erro, os muitos que vão descobri-la agora. Revelação, de uma vez por todas. Só falta ouvir. Elisa Rodrigues deu-nos, com As Blue As Red, o seu segundo longa-duração, mais um argumento, irrefutável e definitivo, para defender a ideia de que uma revelação – estatuto que muitos convictamente atribuem a Elisa Rodrigues – pode implicar muito tempo e muitas etapas de crescimento, algumas delas construídas à vista de quem quiser olhar a valer. Quando foi desafiada por Jack Barnett, líder dos These New Puritans, Elisa “apresentou contas” numa entrevista ao Público. Para dizer que uma colaboração com António Zambujo e a interpretação de um tema de Amália Rodrigues não significavam que sentisse “qualquer tipo de linguagem especificamente ligada ao fado” e que mantinha o jazz como seu “universo”. E mais: “Nos últimos tempos decidi dar-me espaço para experiências novas, colaborar com outras pessoas e renovar energias, mas não quero descurar o percurso a solo”. Ainda bem, reconhecerão todos os que se dispuseram a abrir espaço – e ouvidos – para o mais recente compasso de Elisa Rodrigues.


Elisa Rodrigues Voz João Firmino Guitarra Margarida Campelo Piano, Teclados Ricardo Marques Baixo / Contrabaixo Alexandre Alves Bateria António Quintino Direcção Musical Convidadas: Carolina Deslandes IRMA

Bilhete: 15€ Bilhete Duplo: 25€ Estudante|Sénior: 8€ Livre Trânsito: 35€

31’

OUT 21H30


ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS 05’NOV . 21H30 Direcção: Carlos Azevedo

“VIAGEM PELO JAZZ PORTUGUÊS: COMPOSITORES” A Orquestra Jazz de Matosinhos arranca, no segundo semestre de 2020, com a itinerância “Viagem Pelo Jazz Português: Compositores”. Depois de dois ciclos de “Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz”, em 2018 e 2019, onde se recordou o chamado “período de ouro” das big bands nos EUA até aos dias de hoje, a OJM recupera, nesta fase, aquele que tem sido o seu mais valioso contributo ao longo dos anos: o estímulo à criação de originais para big band. Recorde-se que, desde 2001, a OJM tem vindo a apostar continuamente na construção de um repertório português para orquestra de jazz começando com a música dos seus directores, Pedro Guedes e Carlos Azevedo, mas também com encomendas a outros compositores como Zé Eduardo, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Carlos Guedes, Pedro Moreira, Luís Tinoco, Paulo Perfeito, entre outros. O resultado é um extenso repertório de grande qualidade do qual será apresentada uma selecção cuidada e dinâmica. Assim, no concerto “Viagem Pelo Jazz Português: Compositores”, a OJM vai recordar algumas das encomendas feitas ao longos dos anos, tendo em consideração a diversidade na escrita e no estilo.

Programa: PESCARIA – BERNARDO SASSETTI SINGULARITY – NELSON CASCAIS SYZYGY – MARCO BARROSO MELUSINA – PEDRO MOREIRA ASCENSÃO DO QUADRADO VERDE – ANTÓNIO TORRES PINTO FRAGMENTOS, INTERLÚDIO E CANÇÃO IX - DANIEL BERNARDES 8 DE MAIO – PAULO GOMES ORIGINAL SIN – PAULO PERFEITO


Temas estreados pela orquestra, como por exemplo “Pescaria”, de Bernardo Sassetti, a única obra composta para big band pelo pianista e tocada pela primeira vez na Porto Capital Europeia da Cultura 2001. Mas também, “Singularity”, a primeira composição de Nelson Cascais para orquestra; “Syzygy”, de Marco Barroso; “Melusina”, de Pedro Moreira, a partir de uma figura mítica, oriunda de uma das várias tradições populares que relatam o mito da sereia; “A Ascenção do Quadrado Verde”, de António Torres, peça que celebra a obra de Amadeo de Souza-Cardoso; “Fragmentos, Interlúdio e Canção IX” de Daniel Bernardes; “8 de Maio”, de Paulo Gomes, composto em memória das vítimas da II Guerra Mundial; e “Original Sin”, de Paulo Perfeito, que teve como ponto de partida o início do Universo tal como se pensa que aconteceu: o Big Bang. Em 2021 realiza-se a última fase da itinerância com a digressão “Viagem Pelo Jazz Português: Novos Talentos”, dedicado às composições dos jovens músicos que, duas vezes por ano, a OJM convida como solistas no ciclo Novos Talentos do Jazz. Posteriormente, o repertório dos concertos “Viagem Pelo Jazz Português” serão registados em disco.

Bilhete: 12,50€ Bilhete Duplo: 20€ Estudante|Sénior: 10€ Livre Trânsito: 35€

05’

NOV 21H30


Bilhete: 12,50€ Bilhete Duplo: 20€ Estudante|Sénior: 10€ Livre Trânsito: 35€

06’

NOV 21H30

A Liturgia dos Pássaros. Homenagem a Olivier Messiaen nos 110 anos do seu nascimento Daniel Bernardes toma contacto com a música de Olivier Messiaen na adolescência, ainda em contexto formativo, desenvolvendo desde logo um fascínio imediato pela “Sinfonia Turangalîla”. Embora Messiaen nunca tenha trabalhado ou demonstrado particular interesse pelo mundo do jazz, era famoso pelas suas improvisações nomeadamente por ocasião das missas na Igreja da Santa Trindade em Paris onde, ao órgão, improvisava de acordo com os diferentes momentos da cerimónia. Este aspecto, aparentemente irrelevante, é importante para percebermos uma certa proximidade, sobretudo harmónica, com os paradigmas do jazz tradicional. O jazz tira partido dos antigos modos Gregos e Messiaen, seguindo o mesmo paradigma, cria o seu universo harmónico através da construção dos seus próprios modos. Esta proximidade de natureza faz com que a linguagem harmónica de Messiaen se torne um caminho possível para o jazz contemporâneo, podendo os modos de Messiaen servirem de complemento aos recursos harmónicos proporcionados pelos modos gregos. Foi por esta razão que Daniel Bernardes, tendo durante anos estudado a linguagem do jazz, se lançou a explorar as possibilidades do sistema harmónico de Messiaen.


DANIEL BERNARDES & DRUMMING GP 06’NOV . 21H30

Esboçando nova música e com crescente entusiasmo, rapidamente surgiu a ideia de juntar um trio de piano jazz a um ensemble de percussão. Com este propósito dirige o convite ao Drumming Grupo de Percussão, o mais importante ensemble de percussão do panorama musical português, convite este prontamente aceite pelo seu Director Artístico, Miquel Bernat. Drumming Grupo de Percussão emergiu no Porto em 1999 e desde então tem sido um dos principais impulsionadores da evolução da percussão erudita em Portugal e na própria cultura ocidental. Sob direcção de Miquel Bernat, percussionista e pedagogo de prestígio internacional, Drumming destaca-se pela singularidade da sua programação, com a variedade e diversidade de estilos e formação dos membros que o compõem, com projectos que vão da música contemporânea ao Rock-Jazz-World Music, à música de cena para teatro, ópera e bailado.

Drumming GP: Daniel Bernardes - Piano António Quintino - Contrabaixo Mário Costa - Bateria

Miquel Bernat - Marimba Jeff Davis - Vibrafone João Miguel Simões - Glockenspiel Pedro Góis - Vibrafone Süse Ribeiro - Desenho e operação de som Emanuel Pereira - Desenho e operação de luz


Bilhete: 12,50€ Bilhete Duplo: 20€ Estudante|Sénior: 10€ Livre Trânsito: 35€

07’

NOV 21H30

Maria João Voz João Farinha Teclados Sintetizadores Composição Produção musical André Nascimento Electrónica Silvan Strauss Bateria Produção musical


MARIA JOÃO / OGRE electric 07’NOV . 21H30 “Open Your Mouth”

Na sua terceira incursão pelo mundo da electrónica, Maria João encoraja-nos a abrir a boca, cantar, falar, amar e lutar pelo que acreditamos. Explorar, nunca ficar no mesmo sítio, procurar sempre novas coisas - este será sempre o lema deste projecto, que por vezes é difícil de definir… mas também, quem é que precisa de rótulos? OGRE caminha agora numa direcção mais urbana, com um groove orientado para o hip-hop, misturado com a alegria infantil de Maria João, numa viagem que nos leva a paisagens de sonho, florestas escuras e misteriosas, ritmos africanos, e mesmo ao interior das nossas mentes alucinadas! Para além da formação de base, que inclui João Farinha (teclados, sintetizadores, composição e produção) e André Nascimento nas feitiçarias electrónicas, o novo álbum conta ainda com o incrível baterista Silvan Strauss que nunca se esquece de partir a loiça toda e que é em parte responsável pela nova direcção sonora. Ela é conhecida pela sua flexibilidade vocal e a sua capacidade de improvisação. Embora seja normalmente associada ao jazz a sua música incorpora uma mistura de folk/étnico, jazz moderno, música brasileira, avant-garde, eletrónica, sinfónico e outros estilos. A carreira de Maria João tem sido pautada pela participação nos mais conceituados festivais de jazz da Europa e do mundo. Iniciou o percurso na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal e que, em poucos anos, extrapolou fronteiras, fazendo de Maria João uma das poucas cantoras portuguesas aclamadas no estrangeiro. Possuidora de um estilo único, tornou-se num ponto de referência no difícil e competitivo campo da música improvisada. Uma capacidade vocal notável e uma intensidade interpretativa singular valeram-lhe não só o reconhecimento internacional, como a figuração na galeria das melhores cantoras da actualidade. Unânimes no aplauso, crítica e público nomearam-na “uma voz levada às últimas consequências”, declarando-a “uma cantora que não pára de evoluir”. Para além da sua pareceria com Mário Laginha, gravou em nome próprio vários álbuns. A nível internacional trabalhou com prestigiados nomes da música, tais como: Aki Takase, Bob Stenson, Christof Lauer, Gilberto Gil, Joe Zawinul, Laureen Newton, Lenine, Guinga, Wolfgang Muthspiel, Trilok Gurtu, Ralph Towner, Manu Katché, Saxofour, Brussels Jazz Orchestra e Frankfurt Big Band, entre muitos outros.


CALDAS DA RAINHA



Júlia Valentim & Fernando Lopes 16’OUT . 16H00 . GRATUITO LOCAL: Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste

Júlia Valentim, cantora residente da Big Bang da Nazaré há 12 anos, tendo já atuado em diversos palcos acalmados, como a Casa da Música, Hot Club, Coliseu dos Recreios, CCB, e outros. Já atuou com alguns cantores de renome nacional, e é convidada como cantora para diversos projetos musicais. Fernando Lopes, professor de educação musical há mais de 20 anos, tendo começado a tocar guitarra aos 9. Ao longos dos anos tem feito parte de vários projetos musicais.

Júlia Valentim - Voz Fernando Lopes - Guitarra


*Condicionado à lotação permitida pela DGS.



RHYTHM TAP TRIO 23’OUT . 19H30 . GRATUITO LOCAL: Pequeno auditório CCC

Rhythm Tap Trio é composto por Paula Cirino, no sapateado, Elmano Caleiro no contrabaixo e Edison Otero no trompete. À primeira vista, é um trio de jazz tradicional com a particularidade da presença do sapateado, mas na verdade, Rhythm Tap Trio, convida-nos a uma viagem que combina a estética da música tradicional improvisada, o jazz, desde dos anos 30 até aos dias de hoje, com o espectáculo do sapateado, explorando os diferentes mundos do ritmo! O sapateado é a pedra angular deste projecto de música improvisada e oferece-nos uma perspectiva única de experienciar a música.

Bass - Elmano Caleiro Trompete - Edison Otero Sapateado - Paula Cirino

*Condicionado à lotação permitida pela DGS.


JAZZ POP’UPs Provas DOM – 25/10/2020 - 12h>16h @ LOCAL CAFÉ BRUNCH SONORO [Brunch, Vinhos & Discos de Jazz] A música jazz como universo para um ambiente sonoro. Vários petiscos, vários discos. Discos de Jazz & Harmonizações de vinhos pelo produtor local Tomás Emídio (Qta Várzea da Pedra). SÁB – 31/10/2020 - 15h>21h @ TOCA DA ONÇA BISTRO TOCA JAZZ: MATINÉ SPEAKEASY [Petiscos, Cocktelaria & Discos de Jazz] A música Jazz e a sua conexão imoral e boémia. Uma viagem pelo mundo do Jazz e a bebida típica dos Speakeasies. Formação e Prova de Whiskeys com Bartender especializado. Selecção de Discos de Jazz por Tomás Emídio. SÁB – 07/11/2020 - 15h>21h @ TOCA DA ONÇA BISTRO TOCA JAZZ: MATINÉ LATINA [Petiscos, Cocktelaria & Discos de Jazz] A música jazz e a sua influência pela América Latina. Uma viagem pelos ritmos e pelas bebidas típicas da América do Sul. Formação e Prova de Tequila e Rum com Bartender especializado. Selecção de Discos de Bossa-Nova, Samba, Salsa, Merengue, Rumba e Cumbia por Tomás Emídio.

*Mediante Reserva e condicionado à lotação permitida pela DGS.



WORKSHOP “O CÍRCULO DA VOZ” 30’OUT LOCAL: Centro Cultural e de Congressos

Manuel Linhares vai orientar o workshop “O Círculo da Voz”. Uma experiência a não perder, que visa impulsionar a improvisação e criatividade vocal! Manuel Linhares tem uma vasta experiência como facilitador de workshops e retiros musicais e trabalha frequentemente como assistente de artistas como Meredith Monk ou Bobby McFerrin. “O Circulo da Voz” pretende dar a conhecer estas novas formas de trabalhar a voz, a improvisação e a criatividade musical, democratizando o seu acesso, impulsionando comunidades de cantores e dinamizando a criação artística interdisciplinar a nível nacional. “O Círculo da Voz” é um laboratório de improvisação e criatividade vocal que foi fundado em 2017 pelo cantor Manuel Linhares e que decorre regularmente no Porto, no espaço Yoga Sobre o Porto.


Duração: 2h30 Horário: Sessão Única - 14:30h Valor da Inscrição: 10€ 50% Desconto: Para jovens dos 12 aos 17 anos; Para membros de Bandas Filarmónicas, alunos de Escolas de Música, Grupos Corais e Músicos Vagas Limitadas Para mais informações e inscrições contatar: cnjazz@ccc.com.pt


CONFERÊNCIA “QUANDO O JAZZ SE FEZ PORTUGUÊS” 31’OUT . 17H30 . GRATUITO LOCAL: Pequeno Auditório do CCC

A PRESENÇA DO SWING NA MÚSICA POPULAR PORTUGUESA DOS ANOS 1950-1960 João Moreira dos Santos e João Carlos Callixto Como um restrito, mas pioneiro, núcleo de músicos de jazz portugueses, assim como um prestigiado jazzman estrangeiro, injectaram swing na música popular portuguesa, tendo gravado nas décadas de 1950 e 1960 com alguns dos seus mais notáveis intérpretes, da canção ao fado. João Moreira dos Santos e João Carlos Callixto trazem para audição uma série de discos de vinil, maioritariamente em formato EP, que marcaram o encontro de Belo Marques, Domingos Vilaça, Jorge Costa Pinto, Thilo Krasmann e Don Byas com, entre outros, Maria de Fátima Bravo, Simone de Oliveira, Maria de Lourdes Resende, Madalena Iglésias, Maria da Fé e Amália Rodrigues.

*Condicionado à lotação permitida pela DGS.



“HALL OF FAME”

4 Corners Quartet

JOACHIM KüHN LOUIS SCLAVIS Benny Lackner Trio

Rosa Passos

Sheila Jordan & Filipe Melo Trio

Maurizio Minardi

Kyle Eastwood

Maria Mendes

Tokunbo

Cláudia Franco

João Barradas & João Paulo Esteves da Silva Filipe Melo Trio

Donauwellenreiter Quarteto

Daniel Bernardes

Chizhik-Jazz-Quartet Glenn Miller Orchestra

TGB

HUGO DANIN

Tigran Hamasyan

Filipe Melo e Jordi Rossy

Surrealistic Discussion

Joel Xavier

Tomás Pimentel

Melissa Oliveira & Jason Palmer Sexteto

José James

Marta Hugon

TUBAB

Alexander Stewart

Stacey Kent

Pietro Tonolo & Paulo Birro

JOHN PIZZARELLI

Aaron Goldberg


Dave Douglas & Uri Caine Salomão Soares

João Hasselberg

Gaia Quatro

Pedro Moreira Sax Ensemble SFJAZZ Collective

Club des Belugas & Brenda Boykin

Jacqui Naylor & Art Khu

Jose Menezes

Massive Brass Attack!

Júlio Resende

Afonso Pais & Rita Maria

Brad Mehldau Trio

Matthew Halsall

Jack Broadbent

Patrícia Lopes

Tubax Trio + Quarteto de Cordas + Jerry Grant

Sofia Ribeiro

Hailey Tuck

Isabella Lundgren

Kinga Glyk

Matt Chandler

Orquestra de Jazz de Matosinhos

MELO / SANTOS 4tet & JOHN ELLIS

Alfa Mist

Patricia Barber

ANTHONY STRONG Julia Biel

The Postcards Brass Band Jason Palmer

Sarah McKenzie


“HALL OF FAME” . JAZZ OUT

Bjazz

Tomás Marques Trio Pumpkin land’s Combo

Banda Filarmónica A dos Francos Escola Jazz do Porto

Quarto Escuro

Júlia Valentim

Bones Trio

Marta e Zé duo Marta Garrett e Zé Vieira

Cláudio Alves & Gonçalo Sousa

Beatriz Pessoa

Maria João Fura

Vicente Valentim Trio

Orquestra ligeiríssima de Óbidos

Quinteto Vítor Pereira Joana Rodrigues Quarteto

B.A.S.S. Project

Cotta’s Jazz Band

Banda de Comércio e Industria

João Dias Ferreira Trio João Dias Ferreira Trio

Raging jazz Quinteto SMaLL TRIO

Luis Neves Duo

Guilherme Melo Trio

José Monteiro Quarteto


Groove’s Corporation

Duo Assanhado - Marta Garrett e Leonardo Mezzini Melcapone

Viloko Jazz Trio

Dixie Naza

The Rite of Trio

Zé Diogo Martins Trio

THE ZANY DISLEXIC BAND

Mister Malone

LAMA TRIO

Nebuchadnezzar Quarteto

Orquestra Monte Olivett

SHIWA

Luis Vicente Trio

Rodrigo Correia Trio

Daniel Bernardes & Mário Marques

THE ZANY DISLEXIC BAND

Sara Pestana Trio

Catarina Rodrigues Trio

RICARDO PINTO TRIO Silvia Nazário & Claudio Kumar

Hugo Trindade Quarteto

Veia - Elisa Rodrigues e Isabel Rato

Sociedade Filarmónica de Alvorninha

Big Band da Nazaré Tchekov Trio


O CCC adquiriu equipamentos de radiação ultravioleta (UV-C) para a esterilização de espaços e equipamentos técnicos, de modo a garantir a utilização da sala em segurança pelos espectadores, técnicos e músicos.


ORGANIZAÇÃO

PATROCINADORES

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PARCERIAS

PARCEIRO INSTITUCIONAL

APOIOS

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CONTACTOS Rua Dr. Leonel Sotto Mayor, 2500-227 Caldas da Rainha Tel. 262 094 081 / 262 889 650 E-mail: bilheteira@ccc.com.pt / coordenacao@ccc.com.pt HORÁRIOS: POSTO DE INFORMAÇÃO | BILHETEIRA De Segunda a Terça-feira 10h00 » 13h00 | 14h00 » 18h00 De Quarta a Sexta-feira 10h00 » 13h00 | 14h00 » 21h00 Sábados e Feriados 15h00 » 18h00 Dias de Cinema | Espetáculo Abre 2 horas antes e encerra após términus do mesmo SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS Segunda a Sexta 10H00 » 13H00 | 14H00 » 19H00 ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO (CMRC) 3 Pisos com total de 350 lugares aberto 24h / 7 dias por semana CAFÉ CONCERTO Domingo a Quinta - 10H00 / 19H00 Sextas e Sábados - 10H00 / 23H00 Dias de espectáculo à noite encerra às 23h00

* O Festival Internacional Caldas nice Jazz disponibiliza a atribuição de 3 bilhetes por sessão no grande auditório a famílias carenciadas. ** Será necessário articular o pedido através dos Serviços Sociais do Município de Caldas da Rainha. CONDIÇÕES DE ACESSO - Após o início de espetáculo não é permitida a entrada na sala (Nº5 do Art. 10º do Decreto-Lei no 23/2014 de 14 de Fevereiro), não havendo lugar ao reembolso do preço pago pelo bilhete. - O bilhete deverá ser conservado até ao final do espetáculo. - É expressamente proibido filmar, fotografar ou gravar, assim como fumar, consumir alimentos ou bebidas. - À entrada, os espetadores devem desligar os telemóveis e outras fontes de sinal sonoro. MOBILIDADE REDUZIDA (6) Lugares Vocacionados (6) Lugares para acompanhantes *** 50% da lotação total permitida de acordo com as indicações da DGS.

Depósito legal: 398990/15 Adquira bilhetes para os espetáculos sem sair de casa.


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