Jornal Transpetro SP no. 29

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transpetro O JORNAL DE QUEM FAZ A PETROBRAS

jornal

Leandro Amaral

Sipat ressalta respeito à vida Com bom-humor e descontração, empregados de todas as unidades de São Paulo refletiram sobre questões de saúde e segurança do trabalho durante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes – Sipat 2009. Entre os dias 27 e 31 de julho, o evento abordou o tema “Educação, Trabalho e Qualidade de Vida” com diversas ações, como oficina de risoterapia, caricaturistas, quick massage, show de talentos e apresentações musicais e teatrais. A Sipat celebrou ainda o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes, 27 de julho. Torneios de futebol, truco e dominó também animaram os participantes. Págs. 4 e 5

Desafio e responsabilidade

Ano 03 Nº 29

Agosto de 2009

Marcos Fernandes

Arquivo

Em meio à Serra do Mar

Operadores da Estação de Rio Pardo descrevem as experiências e curiosidades da rotina do trabalho

confinado em uma região onde a natureza reserva surpresas e prazeres. Pág. 3

Oleoduto Osvat 42”/38” recebe quatro novas bombas

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As áreas de Operação e Manutenção Industrial contam com uma importante liderança: o supervisor.

Transpetro ganha aliado na integridade de dutos

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Conhecimento e comprometimento marcam a realização dessa difícil tarefa. Pág. 6

Técnico de Operação transforma sonhos em arte

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Quatro equipamentos serão instalados no Osvat 42”/38” pátio de bombas da Estação de Rio Pardo vai receber quatro novos equipamentos. Eles serão instalados no oleoduto Osvat 42”/38”, que liga o Terminal de São Sebastião ao Terminal de Guararema, levando petróleo para a Refinaria de Paulínia (Replan). As instalações vão aumentar em 20% a capacidade de bombeamento do produto. “Em conseqüência disso, a quantidade de petróleo a ser processada pela Refinaria de Paulínia (que está sendo modernizada) também passa a ser maior”, explica o coordenador de Operação do Terminal de Guararema e da Estação de Rio Pardo, Carlos Henrique Cafasso. O projeto vai aumentar a vazão do oleoduto de 5 mil m³ para 6 mil m3 por hora. As primeiras bombas devem começar a operar já em 2010. De acordo com Cafasso, antes de receber os novos dispositivos, serão realizados testes hidrostáticos no duto. “Esse procedimento avalia a capacidade da tubulação em suportar as novas variáveis operacionais, principalmente no que tange à pressão”. O teste deve ter início em fevereiro do próximo ano e durar cerca de dez dias.

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melhorias

Rio Pardo recebe novas bombas

As antigas bombas (foto) devem começar a ser substituídas em 2010

Primeiras discussões No dia 15 de julho, em São Caetano, a Coordenação de Manutenção Industrial promoveu o Fórum Osvat 42”/38” - Novas Bombas com a participação de profissionais do setor. Os fabricantes ministraram palestras com foco na manutenção dos novos equipamentos. O coordenador de Manutenção Industrial de São Paulo, Eduardo Inojosa, afirmou que o evento marcou o início da preparação das equipes para a manutenção dessas bombas. “A partir dos conhecimentos adquiridos, vamos planejar as novas rotinas

e procedimentos”, explica. Para o gerente dos Terminais Terrestres e Oleodutos de São Paulo, Edgard de Castro e Souza, a integração de todas as equipes de Manutenção é crucial para o desenvolvimento do projeto. “Esse sistema de bombeamento é o maior e o mais importante da companhia e do País em termos de capacidade e volume de petróleo transportado”, analisa. A instalação das novas bombas será feita pela Engenharia da Petrobras e sem a interrupção do bombeio. A previsão é de que todo o sistema entre em funcionamento até 2015.

Inscrições abertas para Jogos Petrobras 2009 Prazo para participar da competição vai até dia 20 de agosto s empregados interessados em participar da edição 2009 dos Jogos Petrobras têm até o dia 20 de agosto para se inscrever. A competição está dividida em modalidades coletivas – basquete (masculino), futebol soçaite (masculino até 39 anos; masculino

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acima de 40 anos; e feminino) e vôlei (masculino e feminino) - e individuais – tênis de mesa (masculino e feminino) e xadrez (misto). Os empregados interessados em participar devem entrar no site www.sistemajogospetrobras.com.br, ler o regulamento da competição e

seguir as orientações para efetuar a pré-inscrição. Mais informações podem ser obtidas com Carlos Augusto (TPZB 855-9458/ 852-5880) ou Everton de Souza (TEVS - 852-9745), respectivamente, facilitador titular e suplente da Transpetro São Paulo.

O Jornal Transpetro - São Paulo é uma publicação da Comunicação Institucional sob a coordenação dos responsáveis no Estado - Contato: transpcomunicacaosp@petrobras.com.br Jornalista Responsável: Everton de Souza (20683/121/41 V-RJ). Reportagens: Trama Comunicação. Edição, diagramação e produção: Trama Comunicação.


Curiosidades marcam rotina na Estação de Rio Pardo scolhi trabalhar nesta estação porque consigo me dedicar à família e ao trabalho”. Almir Aparecido da Costa define assim a decisão que tomou, há cinco anos, quando assumiu a função de operador na Estação de Bombeamento de Rio Pardo. O paulistano, residente Campinas, faz parte do grupo de seis operadores que atuam em regime de confinamento na unidade. Estão divididos em três grupos de dois empregados. Cada dupla trabalha cinco dias, folga cinco; trabalha cinco e folga dez dias. Quando no turno, cada operador trabalha 12 horas por dia, revezando com o companheiro. A Estação fica no Parque Estadual da Serra do Mar, entre o Terminal de São Sebastião e o Terminal de Guararema, no município de Caraguatatuba. A área é cercada de muito verde e flores. E povoada por aves e animais silvestres e banhada por rios. O contato com a natureza é constante.“Só é desagradável quando encontro animais como as onças parda e pintada, ou cobras, como a urutu cruzeiro”, conta Almir. A tranquilidade do lugar agrada Nelson de Miranda Nelos. Há 13, está na unidade. “Gosto dos horários pré-definidos do confinamento”, diz.

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Almir aproveita os momentos de folga para caminhar pela mata

Desde então, Nelson mudou-se com a família e os três filhos para Salesópolis, um dos municípios próximos da estação. A família adaptou-se ao seu estilo de vida. O confinamento revelou o dote para fazer torta de banana com receita de um antigo operador da unidade. “Gosto de me dedicar a atividades como essa porque considero o lugar como minha casa e os companheiros como parte da família”. Amigos da floresta Antonio Leonel Lisboa, operador da estação há 13 anos, também exercita seus dotes

Além da torta de banana, Nelson faz pão para os companheiros de Rio Pardo

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operação

Mata Atlântica como quintal

culinários:“Utilizamos o fogão de lenha em uma casa próxima para fazer pizza”. A paixão pela natureza contribuiu para a adaptação de Paulo Roberto Canavezi, há 13 anos na unidade. “Gosto de mexer com plantas. Trouxe mudas de pé de laranja, plantadas perto da casa onde nos hospedamos”. O operador Eduardo Vivian gosta de ter contato com as mais diversas espécies de pássaros do lugar: “Sabiás e sanhaços sempre aparecem para comer pedaços de frutas colocamos em um tronco. Até esquilos se interessam pelos quitutes”. Fernando Costa Trindade tem 25 anos de companhia, mas é o mais novo membro da equipe. Está na estação há pouco mais de três anos: “O sistema de confinamento em uma região tão bonita me deu muita qualidade de vida”. A equipe se hospeda em uma casa de dois quartos, sala, cozinha e banheiro, com acesso a internet e TV via satélite, com DVD. Há, ainda uma copa com alimentação disponível 24 horas/dia. Uma pequena academia completa o ambiente.

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CAPA

Sipat 2009: lições de segurança e cidadania Evento se somou ao Dia Nacional de Prevenção de Acidentes escontração, mas com muita segurança e compromisso. Assim transcorreu a Semana Interna de Prevenção de Acidentes – Sipat 2009 nos terminais terrestres de São Paulo. De 27 a 31 de julho, diversas atividades trataram do tema “Educação, Trabalho e Qualidade de Vida”. Junto com a semana, celebrouse também o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes, 27 de julho.

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1-Discurso de abertura do presidente Sergio Machado 2-Futebol, em Barueri 3-Gincana solidária, em São Caetano 4-Caricatura, em Guarulhos

A abertura do evento contou com uma videoconferência com executivos da sede sobre a campanha de prevenção de acidentes Linha da Vida. Enquanto isso, funcionários de todas as unidades assistiram a um vídeo com o presidente da Transpetro, Sergio Machado. No discurso, ele destacou a importância da colaboração de todos para uma melhor qualidade de vida.

Destaques Pela primeira vez, a Estação de Rio Pardo recebeu um evento relativo à Sipat junto com o Terminal de Guararema. Os funcionários das duas unidades participaram de atividade de quick massage e da oficina de risoterapia. Além do bemestar causado pela massagem e pelo riso, as atividades da oficina estavam recheadas de incentivo ao

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Paulo Pampolin/Hype

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e união na Gincana Solidária. As equipes participaram de prova de talentos, teatro com o tema “Qualidade de Vida” e dança. Mas o público vibrou mesmo com o desfile do Garoto e Garota Sipat, no qual os grupos criaram peças de roupa com material reciclável. A gincana mostrou ainda o lado

César Diniz/Hype

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humano dos empregados. As equipes arrecadaram cerca de 950 kg de mantimentos, 280 brinquedos, 770 peças de roupa e 780 fraldas geriátricas. Todo o material será doado para o Asilo Ana Amas e Associação Clube de Mães do Jardim Santa Cristina, localizados na região do ABC.

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bom relacionamento entre a família e os colegas de trabalho. No Terminal de Barueri, torneios de futebol, truco e dominó agitaram os empregados. Em Cubatão, dois atores com jalecos brancos, mas maquiados como palhaços, trataram de forma bem-humorada sobre os fatores de risco para as doenças do coração. Já no Terminal de Guarulhos, os funcionários se divertiram com as caricaturas dos colegas de trabalho. Em São Caetano, a força de trabalho mostrou dotes artísticos

1-Garoto e Garota Sipat, em São Caetano 2-Oficina de Risoterapia, em Rio Pardo 3-Oficina de Risoterapia, em Guararema 4-Atividades lúdicas, em Cubatão

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força de trabalho

Especialistas em gerir pessoas Supervisores têm papel essencial para o bem-estar dos empregados les lideram pequenos grupos de empregados nas áreas de Operação e Manutenção Industrial. Representam o principal elo de ligação entre as gerências e parte da força de trabalho. São os supervisores, empregados dos quais se exige conhecimento, comprometimento e liderança. “Essas são características essenciais do supervisor. Além do conhecimento técnico, manter um bom relacionamento com as gerências e a força de trabalho também é crucial”, explica a técnica de administração e controle dos Recursos Humanos, Helena Lúcia Sobral Alves da Cunha. Ao todo, a regional São Paulo possui 40 supervisores. É por apresentar esses quesitos que, há 10 anos, Ademir Benites Garcia atua como supervisor da Operação do Terminal de Guararema. “A capacidade de me adequar às mudanças de equipes e aos processos operacionais da empresa me ajudou a comandar as atividades da área”. Atualmente 23 operadores, em sua maioria recém-chegados à empresa, fazem parte do grupo de empregados gerido por Ademir. “O contato com os novos profissionais aumenta as minhas responsabilidades e a vontade de transmitir conhecimentos”, diz.

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Ademir Benites aposta na experiência para gerir 23 operadores

A mesma responsabilidade demonstra o supervisor de Operações de Guarulhos, José Eduardo Cassino. Ele responde pelas operações, segurança das instalações e do meio ambiente da unidade e conta com apoio de uma equipe formada por 16 operadores. “O trabalho entre esses profissionais flui porque conheço cada um deles há pelo menos 20 anos. Além disso, utilizo a minha intuição e percepção para comandar as atividades”. Novas responsabilidades Tales Rene Cales Velecico, supervisor de Manutenção de Barueri, asMarcos Fernandes

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A dedicação ajuda Tales Rene na nova função

Eduardo Cassino conhece sua equipe há 20 anos

sumiu o cargo em janeiro de 2009. Na empresa há seis anos, ele conta que o comprometimento e a interação com as demais áreas e terminais da regional foram decisivos para que assumisse a função. “A minha principal responsabilidade é fazer com que eles tenham foco no trabalho e, principalmente, que as equipes consigam atender todas as demandas da unidade”. Atualmente, Tales gerencia cerca de 46 técnicos de Manutenção. Esses grupos são primordialmente compostos por profissionais que estão na empresa há mais tempo que o supervisor. “Eles respeitam meu trabalho e, assim como contribuíram com meu aprendizado quando entrei na empresa, colaboram com as responsabilidades da minha nova função. Isso faz com que as nossas atividades fluam”, completa. Para assumir o cargo, os supervisores passam por um curso de capacitação na área de gestão de pessoas. A cada ano, completam esses estudos ao serem introduzidos novos módulos, como gerenciamento de conflitos, comunicação e responsabilidade social.


Laboratório de pesquisa recebeu R$ 16 milhões em modernas instalações s equipes responsáveis pela Inspeção, Operação, Manutenção e Reparo de dutos ganharam um importante aliado: o Laboratório de Corrosão e Proteção do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT/USP). O centro de pesquisa foi reinaugurado no dia 8 de julho, em solenidade que contou com a presença de gerentes e coordenadores da Transpetro. Na ocasião, foram apresentados os modernos equipamentos e tecnologias para estudos de corrosão interna e externa de dutos e tanques, associada a fatores mecânicos, biocombustíveis, eletroquímica, entre outras. O representante do Centro Nacional de Reparo de Dutos (Creduto), Múcio Eduardo Amarante Costa Pinto, afirma que o conhecimento desse processo é fundamental para o desenvolvimento da companhia. “A partir dos estudos realizados no laboratório, vamos sustentar as atividades futuras da Transpetro no que diz respeito à integridade dos dutos”. O Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) investiram R$ 16 milhões no empreendimento, que utiliza tecnologia de ponta e conta com equipes de pesquisado-

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tecnologia

Investimento em novas tecnologias

Pesquisas podem auxiliar no controle da corrosão de dutos e tanques

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De acordo com o gerente do Suporte Técnico São Paulo e CentroOeste, Maurício Torres Penido, desde que a parceira com o IPT foi firmada, em 2000, houve muitos resultados na conservação dos dutos. “Estudos e análises da interferência de sistemas de alta tensão, de correntes contínuas e alternadas nos ajudam a garantir a integridade das tubulações”, explica.

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res altamente qualificados. Para o gerente de Integridade de Instalações da Transpetro, João Hipólito de Lima Oliver, a utilização de tecnologias de ponta para fazer as análises de corrosão dos dutos é essencial para o bom andamento das operações da companhia. “Quanto mais cedo descobrirmos eventuais problemas, mais rápida a atuação das nossas equipes e melhor o controle da integridade das estruturas”, acrescenta.

Múcio Costa: “Quem tem o conhecimento tem o futuro” Equipes da Transpetro conheceram os novos equipamentos do laboratório

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PERFIL

Imagens surrealistas esde menino, encantado com as ilustrações das histórias em quadrinhos, Fernando Vidotti gostava de desenhar. Colocar no papel as imagens que povoavam sua cabeça era um de seus passatempos preferidos. O interesse pela atividade prosseguiu até a idade adulta e influenciou sua decisão de estudar Desenho Industrial. Em 1985, concluiu o curso pela Universidade Santa Cecília (Unisanta), em Santos. Como desenhista, trabalhou em algumas empresas de Cubatão e, posteriormente, na Prefeitura do município. “Mas eu necessitava alcançar estabilidade profissional e ganhar mais. Em 1988, quando a Petrobras promoveu concurso para técnico de Operação, vi que aquela era a minha grande oportunidade”, lembra. Aprovado no concurso, foi contratado no ano seguinte e designado para o Terminal de Cubatão.

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Técnico de Operação solta a imaginação com tintas e pincéis

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Vidotti se inspira no surrealismo parar dar formas à imaginação

Você continuou a desenhar depois de entrar na Petrobras? Não. Gostei do serviço como técnico de Operação e me concentrei nessa função. Nessa época, ainda comecei a estudar na Faculdade de Engenharia Civil da Unisanta, mas desisti no terceiro ano. Como voltou a desenhar? A vontade de retomar o desenho como hobby surgiu com intensidade quatro anos atrás, quando resolvi aprimorar minha técnica. Fiz um curso de desenho artístico em uma escola de Santos e passei a frequentar um ateliê de pintura em Praia Grande. Que estilo e técnica adota em seus trabalhos? Antigamente, eu só desenhava, sem usar a cor. Quando passei a mexer com pintura, me apaixonei e comecei a produzir trabalhos em óleo sobre tela. Sou um grande admirador do surrealismo principalmente das obras de Salvador Dali. A maior parte dos meus quadros tem inspiração surrealista. Ultimamente, porém,

tenho me interessado também por escolas mais tradicionais nas artes plásticas. A natureza morta, por exemplo, é um gênero que quero pesquisar, porque me permite aprender mais sobre sombra, luz, composição e volume. Você já expôs? Participei de algumas exposições coletivas organizadas pela Prefeitura de São Vicente em praças públicas, mas meu interesse pela pintura é como um hobby mesmo. Além de pintar, o que você gosta de fazer nas horas livres? Gosto de estar com minha mulher Solange e meus três filhos, Rafael, de 16 anos, Guilherme, de 15; e Henrique, de 10. Também gosto de trabalhar com marcenaria e artesanato. A pintura ajuda na sua atividade na Transpetro? Pintar me relaxa, fico revigorado para encarar o dia a dia. Meus conhecimentos também são úteis quando é preciso fazer a revisão de um fluxograma. Sou o primeiro a ser convocado para a tarefa.


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