Contato, junho 2023: Filhos e pais

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DEZ SEGREDOS PARA O SUCESSO DAS CRIANÇAS

Sem aprender da maneira difícil

Coisas que todos os pais devem saber

Mas não deveriam aprender da maneira difícil

Crescendo juntos Relacionamento com Deus

MUDE SUA VIDA. MUDE O MUNDO.

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Contato pessoal

Pais e filhos: uma jornada

Em uma edição passada da Contato, encontrei a seguinte citação do Dr. Bob Pedrick: “Lembra-se, na parábola que Jesus contou sobre o filho pródigo1, como o pai tratou o desperdiçador quando este voltou para casa? Ele por acaso correu para verificar se o rapaz estava com hálito de bebida? Será que comentou sobre as más condições de suas roupas? Por acaso criticou o seu cabelo despenteado e unhas sujas? Será que quis saber se ele tinha saldo no banco? É claro que não. Ele abraçou seu filho. Deu-lhe um abraço amoroso de aceitação”.

A maioria de nós lembra da mensagem geral da parábola sobre o arrependimento do filho pródigo e o perdão de seu pai, mas essa citação descreve algo ainda mais poderoso. O pai realmente corre para cumprimentar e abraçar o rapaz antes que ele tenha tempo de se desculpar ou tentar explicar sua aparência. Em nenhum momento o pai demonstra interesse nessas coisas nem em tentar destacar uma lição dos infortúnios do filho – para ajudá-lo a se sair melhor da próxima vez.

Com essa história, Jesus chamou todos que nos afastamos de Deus para voltarmos para o Seu lado, mas também ilustrou como deve ser o amor de um pai — incondicional e completo —, mesmo em tempos difíceis, inclusive depois que os filhos se tornaram adultos e responsáveis por suas escolhas.

Dois artigos de Marie Alvero nesta edição (páginas 14 e 15) abordam com inteligência e sensibilidade a mudança no relacionamento entre pais e filhos. O primeiro foi escrito há 15 anos, quando Marie e seu marido eram pais jovens; o segundo, há alguns meses.

Ronan Keane, nosso editor executivo, teve uma experiencia semelhante quando releu a reflexão que escrevera sobre a primeira festa de aniversário da sua filha.2 “É divertido ver como achei que um ano havia passado rapidamente. A criancinha tímida em um vestido rosa de então é hoje uma pré-adolescente brilhante. Pergunto-me para onde foram 12 anos.”

A paternidade e a maternidade são obras em andamento. É inevitável achar que deveríamos ter sido pais e mães melhores. Espero continuar a melhorar e me tornar mais parecido com o pai do filho pródigo na história. Com a ajuda de Deus, sei que posso. E você também!

Mário Sant’Ana

Editor

1. Ver Lucas 15:11–24.

2. https://activated.org/pt/pais-e-filhos/artigos/pais/minha-princesa/

Contamos com uma grande variedade de livros, além de CDs, DVDs e outros recursos para alimentar sua alma, enlevar seu espírito, fortalecer seus laços familiares e proporcionar divertidos momentos de aprendizagem para os seus filhos.

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Editor executivo: Ronan Keane

Editor: Mário Sant'Ana

Design: Gentian Suçi

© 2023 Activated. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e Hebe Rondon.

A menos que indicado o contrário, todas as referências às Escrituras na Contato foram extraídas da “Bíblia Sagrada”–Tradução de João Ferreira de Almeida–Edição Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.

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Volume
Número
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LAÇOS PARA A VIDA

Quando meus primeiros netos nasceram, confirmou-se algo que eu sabia havia anos: tornar-se pai e mãe traz à tona o melhor das pessoas. A mudança é imediata, tanto emocional quanto física. O vínculo amoroso à primeira vista se fortalece a cada dia, com as noites de sono interrompido e os muitos ajustes de rotina e prioridade.

Outras mudanças, mais sutis, tipicamente são percebidas primeiro pelos outros, tais como o brilho especial que Deus reserva para os novos papai e mamãe, assim como a maturidade que nasce do esforço e do sacrifício que fazem para atender às necessidades do bebê.

Eu tinha certeza de que nada poderia superar o orgulho de ter um bebê em casa. Agora, porém, vejo que a alegria de ser avô ganhou o primeiro lugar, porque cada vez que isso acontece (tenho 11 netos), fico duplamente orgulhoso. Tenho orgulho do novo neto ou neta e orgulhoso de seus pais.

Portanto, agora que você sabe que sou avô, talvez se pergunte que conselho posso dar aos pais jovens. Além dos habituais “três grandes” – ame seus filhos

incondicionalmente, diga-lhes com frequência que você os ama e priorize passar tempo de qualidade com eles – acho que uma das melhores coisas que os pais podem fazer é deixar seus filhos serem eles mesmos.

Se você for como a maioria dos pais, quer que seus filhos se destaquem. É bom tentar ajudá-los a atingir todo o seu potencial, mas muitas vezes há uma linha tênue entre isso e esperar demais deles ou de si mesmo. Nem você nem eles serão perfeitos, então aprenda a comemorar os sucessos e não se preocupe com o resto. Busque cultivar o amor e confiança, em vez de perfeição. Assim, você formará laços para toda a vida que os manterão unidos em qualquer situação. Feliz jornada criando seus filhos ou, se você for avô ou avó, – que seja duplamente abençoado e feliz!

Keith Phillips foi editor-chefe da Contato por 14 anos, de 1999 a 2013. Ele e sua esposa Caryn agora trabalham com moradores de rua nos EUA. ■
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SEGREDOS PARA O DAS CRIANÇAS

A chave para criar filhos felizes, bem-comportados e bem ajustados é, na verdade, bastante simples: o amor. O que não é tão fácil nem claro é saber como amar. Aqui estão dez dicas que podem ajudar.

Conduza seus filhos a Jesus. Haverá momentos em que o amor natural que Deus lhe deu não bastará para atender às necessidades de seus filhos. Cada indivíduo precisa estabelecer uma conexão pessoal com a fonte de todo amor, o próprio Deus, e isso acontece quando se recebe Jesus.

Explique aos seus filhos que quando convidarem Jesus para entrar em seus corações, Ele Se tornará seu melhor amigo, perdoará seus erros ou quando se comportarem mal e os ajudará a serem felizes e a viver perto dEle. Então, conduza-os em uma oração como esta: “Querido Jesus, por favor, perdoe-me pelas vezes quando me comporto mal. Por favor, entre em meu coração e seja meu melhor amigo agora e para sempre no céu. Amém.”

Apresente a Palavra de Deus na Bíblia aos seus filhos. Que ajuda maior você poderia dar aos seus filhos que lhes ensinar a encontrar na Palavra de Deus fé, inspiração, orientação e respostas para suas perguntas e problemas? “A fé vem por se ouvir a mensagem, e a

mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.”1 O tempo diário na presença de Deus por meio de Sua Palavra é o segredo para o progresso espiritual em qualquer idade.

Se seus filhos forem bem pequenos, leia para eles uma versão para crianças da Bíblia, ou assista com eles a vídeos baseados nas Escrituras, explicando as coisas quando necessário. Torne isso um hábito divertido. Seus filhos crescerão na fé e menos propensos a se deixarem desviar pelas más influências ou a procurar respostas em outro lugar, porque suas vidas serão construídas sobre o fundamento sólido da Palavra de Deus.

Ensine seus filhos a serem motivados pelo amor. Deus quer que façamos o que é certo, não por medo de punição, mas porque amamos a Ele, aos outros e, portanto, queremos fazer o que é certo. Se você orientou seus filhos a receberem Jesus e lhes ensinou a amar e respeitar tanto a Ele quando aos demais, desenvolverão essa motivação amorosa com o tempo, se receberem reforço positivo suficiente.

Você pode ensinar seus filhos desde muito cedo a colocarem o amor em ação sendo altruísta e atencioso com os sentimentos e as necessidades dos outros.

Por Alex Petersen
1. Romanos 10:17 NVI
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Jesus resumiu isso em Mateus 7:12, por meio de um ensinamento que conhecido como a Regra de Ouro. A seguinte paráfrase é um ótimo ponto de partida para ensinar os pequenos a serem motivados pelo amor: “Trate os outros como gostaria de ser tratado”.

Promova uma comunicação sincera e aberta. Se seus filhos souberem que podem esperar que você reaja com calma e amor, aconteça o que acontecer, estarão muito mais propensos a serem francos com você. E se você construir um relacionamento de confiança mútua e compreensão enquanto seus filhos forem pequenos, é mais provável que eles mantenham essa linha de comunicação aberta durante a pré-adolescência e a adolescência, quando as emoções e dificuldades se tornam muito mais complexas.

Coloque-se no lugar dos seus filhos. Tente se identificar com seus filhos no nível deles e não espere muito deles. Lembre-se também de que as crianças tendem a ser mais sensíveis do que os adultos. Portanto, é importante ter consideração extra com seus sentimentos.

Todos sabemos como é desmoralizante ser constrangido, magoado ou menosprezado pelos outros. Perceber que essas experiências desagradáveis podem ser ainda mais traumáticas para as crianças deve nos levar a fazer o possível para poupá-las de tais incidentes.

Dê um bom exemplo. Seja o melhor modelo que você pode ser – não tentando parecer perfeito aos olhos de seus filhos, mas sendo amoroso, receptivo, paciente e perdoador. Esforce-se para demonstrar as outras virtudes e viver os valores que você deseja que seus filhos tenham.

Defina regras razoáveis de comportamento. As crianças se desenvolvem quando conhecem seus limites e estes são aplicados com amor e coerência. Uma criança exigente e irresponsável torna-se um adulto exigente e irresponsável. Portanto, é importante que aprendam desde cedo a assumir a responsabilidade pelos seus atos. O objetivo da disciplina é a autodisciplina, sem a qual seus filhos estarão em grande desvantagem mais tarde na escola, no local de trabalho e nos ambientes sociais.

Um dos melhores métodos para estabelecer regras é fazer com que seus filhos ajudem a criá-las ou, pelo menos, concordem com elas. Ensinar-lhes a tomar decisões demora mais e exige mais paciência do que puni-los pelos erros que cometeram, mas os efeitos são muito melhores.

Elogie e encoraje. Como todo mundo, as crianças prosperam com elogios e reconhecimento. Fortaleça-lhes a autoestima, criando o hábito de elogiá-las sinceramente por suas boas qualidades e realizações. Lembre-se também de que é mais importante elogiar as crianças pelo bom comportamento do que apenas repreendê-las ou corrigi-las quando não se portam bem. Tente sempre acentuar o positivo para que seus filhos se sintam mais amados e seguros.

Ame incondicionalmente. Deus nunca desiste de nós nem deixa de nos amar, independentemente de quanto nos desviamos, e é assim que Ele quer que sejamos com os nossos.

Ore por seus filhos. Por mais que você se esforce ou acerte, algumas situações estarão além do seu controle ou exigirão mais do que você tem para dar. Contudo, nada está além do controle de Deus ou de Seu poder. Acesse Seus recursos ilimitados por meio da oração. Ele tem todas as respostas e pode suprir todas as necessidades. “Pedi, e dar-se-vos-á.”2 “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto.”3 ■

2. Mateus 7:7
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3. Tiago 1:17

O MELHOR INVESTIMENTO DOS PAIS

Seus filhos nunca esquecerão os momentos especiais que passam com você. As crianças, como todos nós, desabrocham e crescem quando recebem atenção pessoal. Quando não a têm sentem-se mal, sem importância ou até rejeitadas. Você nem sempre precisa passar longos períodos com as crianças para fazê-las saber que você as ama e as valoriza, mas precisa passar algum tempo com elas — e a qualidade é tão importante quanto a quantidade.

O tempo gasto com seus filhos não é apenas o maior presente que você pode lhes dar, mas também o mais importante investimento que pode fazer neles. Nada fará uma diferença mais duradoura em suas vidas. Como alguém certa vez disse sabiamente: “Seus filhos precisam mais da sua presença do que dos seus presentes”. Brinque com seus filhos, leia com eles, abrace-os, encoraje-os, desfrute estar com eles. Caminhe com eles ou simplesmente sentem-se e conversem. Faça perguntas e escute suas respostas — escute de verdade

Se você for como a maioria dos pais, tem mais demandas do que consegue atender, e o tempo com seus filhos é relegado quando surgem emergências.

Você racionaliza que sempre haverá amanhã para eles, mas seus filhos precisam de você hoje. Se ocorrer uma

emergência genuína, reagende, mas não cancele o que havia combinado com eles.

Além do tempo que passa com seus filhos, você também deve reservar um momento para orar por eles. É uma maneira maravilhosa de entendê-los melhor. Deus pode lhe mostrar mais sobre eles do que você poderia aprender de qualquer outra maneira.

Muitos pais de adultos dirão que seu maior arrependimento é não terem passado mais tempo com seus filhos quando eram pequenos. Você terá de sacrificar outras coisas para fazer isso e, no começo, pode achar que não é o melhor uso do seu tempo, mas continue assim e não se arrependerá. Cada minuto que você dá aos seus filhos é um investimento no futuro. As recompensas durarão por toda a eternidade.

Estar presente na vida dos filhos faz uma grande diferença, mesmo quando você não acha que está fazendo muito por eles.

Adaptado de Keys to Kids, de Derek e Michelle Brookes, que pode ser lido na íntegra (somente em inglês) em: https://activated.org/en/books/ parenting/keys-to-kids/keys-to-kids-intro/ ■

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PAPAI E EU

No ano passado, o Dia dos Pais coincidiu com o aniversário do meu pai. Faleceu em 2002, aos 57 anos, depois de quase 28 anos em uma cadeira de rodas, por causa de um acidente em que um carro que consertava caiu sobre ele.

Pouco antes do acidente, sua vida mudara completamente quando aceitou Jesus em seu coração. Deixou de usar heroína e outras drogas, parou como os pequenos furtos e delitos que cometia para sustentar seus vícios. Isso também salvou seu casamento, que vinha desmoronando.

Então, decidiu dedicar o resto da vida a ajudar outros e, apesar do acidente, foi fiel ao seu compromisso até a morte. Agradeço por tê-lo tido como pai e pelo exemplo que foi para mim e para todos que o conheceram.

Alguns anos atrás, li sobre um estudo que concluiu que um fator comum na vida de muitas pessoas bemsucedidas é terem tido pais que liam para elas na infância e lhes incutiam o amor pela leitura. Uma das minhas primeiras lembranças é do tempo de leitura com meu pai, que acontecia quase todas as noites antes de dormir. Ele tinha sensibilidade e costumava chorar ao ler algo que o emocionava. Além de histórias infantis e clássicos simples, lemos os quatro Evangelhos diversas vezes. Isso teve um grande impacto em minha vida, pois ainda consigo me lembrar de cor de longos trechos dos Evangelhos e, o mais

importante, tenho certeza de que eles se tornaram parte da minha alma.

Lembro que meu pai e eu pegávamos carona com frequência, pois ele não dirigia, e o transporte público naquela época raramente era adaptado às necessidades dos deficientes. Estranhos ajudavam a dobrar sua cadeira de rodas e colocá-la no porta-malas do carro, e então eu me sentava no banco de trás e ouvia a conversa dos adultos.

Meu pai adorava compartilhar sua história e como Deus o salvou e mudou sua vida. Muitas vezes, quando não dava tempo para terminar seu relato antes de chegarmos ao nosso destino, os motoristas paravam no acostamento para que pudessem continuar conversando. Tipicamente, oravam com meu pai para receberem Jesus.

Nunca me cansei de ouvir meu pai falar sobre a vida, o amor e o poder de Deus para transformar cada um de nós, por mais tristes ou perdidos que estejamos. Embora sinta falta do meu pai, considero-o uma das principais razões pelas quais decidi dedicar a vida a ajudar outras pessoas a encontrar Jesus.

Simon Bishop trabalha em missões e faz trabalho humanitário em tempo integral nas Filipinas. ■

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Quando os pais não são perfeitos

P: À medida que meus filhos crescem, fica cada vez mais difícil ser o bom pai que tanto desejo ser. As questões se tornam mais complexas e minhas inadequações mais evidentes para mim e para eles. Que conselho você pode me dar?

R: Desde o início, os pais entendem que não sabem todas as respostas nem são perfeitos, mas os bebês e as crianças são tão inocentes e confiantes que nem percebem. Isso muda com o tempo, principalmente com a chegada da adolescência. A solução não é tentar alcançar o inatingível padrão de “pai perfeito”, mas aprender a usar suas imperfeições e inabilidades como degraus. Aqui estão três vantagens dessa abordagem:

Primeiro, quem reconhece ser fraco e insuficiente tende a buscar e aceitar a ajuda de Deus. “Não que sejamos capazes, por nós mesmos, de pensar alguma coisa, como se partisse de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus.”1 Quando estamos fracos, então Ele é forte em nós e por nós.2 Depender de Deus nos equipa com a força e a sabedoria que jamais poderíamos obter de outra maneira.

Em segundo lugar, a fraqueza nos ajuda a ser humildes. Os humildes costumam ser pacientes, compreensivos com os filhos e mais receptivos às sugestões de outras pessoas que, um pouco distantes da situação, podem, às vezes, ver as coisas com mais clareza.

Terceiro, mostrar aos filhos que reconhece ser fraco, falível e que, como eles, precisa da ajuda de Deus é um bom exemplo. O pai que assim fizer, tem maiores chances de desenvolver um relacionamento mais próximo com seus filhos.

Portanto, não deixe algumas fraquezas o desanimarem ou o impedirem. Humanos fracos e imperfeitos pode ser ótimos pais. Na verdade, esse é o único tipo de pai genial que existe.

Dito isso, a melhor maneira de saber do que seus filhos precisam e como ajudá-los é perguntar a Jesus. Além de ter o Seu amor, a coisa mais importante que você, como pai ou mãe, pode fazer é aprender a pedir orientação ao Senhor em cada situação. Ele sempre tem a resposta que você precisa. Tê-lo como parceiro na criação dos filhos torna seu fardo muito mais leve.

Se seu filho estiver em uma fase difícil e a sua paciência estiver curta, por exemplo, peça ajuda a Jesus. Seu Espírito lhe trará tranquilidade, soluções e o ajudará a enfrentar as tempestades de dificuldades que possam surgir. Ele pode encher seu coração e sua mente com o Seu amor, o que permite que você tenha paciência além de suas próprias habilidades. Ou se seu filho tiver o hábito de retrucar, peça a Jesus que lhe mostre por que o problema começou e como corrigi-lo da melhor maneira. Ele entende seu filho por dentro e por fora e pode guiá-lo para as respostas que busca. ■

Respostas às suas perguntas
1. 2 Coríntios 3:5 2. Ver 2 Coríntios 12:9-10.
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FERRAMENTAS PARA A VIDA

Maria Montessori nasceu na Itália, em 1870. Na juventude, sua mente curiosa a levou por um caminho que abriria as portas para a educação moderna. Quando estudava Medicina, interessou-se pela pediatria, pela psiquiatria e começou a trabalhar na criação de recursos para auxiliar o aprendizado de crianças com necessidades especiais. Tempos depois, muitas delas passaram nos exames de admissão em escolas públicas.

Em 1906, em Roma, Maria começou a trabalhar na Casa dei Bambini, uma escola para filhos de trabalhadores da indústria. Foi então que desenvolveu a teoria de que o aprendizado começa no nascimento e que a base para todo o aprendizado se constrói nos primeiros seis anos de vida.

Quando comecei a lecionar em 1973, minhas primeiras experiências foram em escolas montessorianas. Usávamos recursos didáticos criados para o aprendizado individual e as crianças podiam escolher suas atividades usando autonomia e autodisciplina. As menores adoravam a seção de “vida prática” da sala de aula, onde aprendiam a dobrar, despejar, amarrar, afivelar, varrer e limpar — usando ferramentas que cabiam em suas mãozinhas.

Tempos depois, quando passei a ensinar em escolas com filosofias de ensino mais tradicionais, descobri que os princípios orientadores do Método Montessori se adaptam a qualquer situação de aprendizado — tanto na sala de aula quanto em casa.

Vou comentar aqui dois princípios que tenho como pilares para as minhas práticas de ensino ao longo dos anos.

Maria Montessori acreditava que o papel do professor era o de um facilitador, alguém que guia as crianças em descobertas e explorações. Por ser professora, tendo a explicar demais, mas quando me contenho um pouco e intervenho

apenas quando necessário, permito que o aluno avance, descubra por conta própria e se torne um aprendiz independente. Permitir que as crianças tenham autonomia para pesquisar e aprender por si mesmas —sob supervisão— as ajuda a desenvolver inestimáveis habilidades para a vida.

Para Montessori, a criança que demonstra ainda não ser capaz de realizar com maestria uma tarefa que está tentando dominar não está errando, mas aprendendo a fazer corretamente.

Entendia que a educação não se limita às disciplinas de sala de aula, mas inclui o autocontrole, respeito por si e pelos outros, autonomia, curiosidade e criatividade.

Meus momentos mais gratificantes como professora são aqueles em que um aluno superar bloqueios mentais e transformar em favorita uma matéria antes temida; quando vejo estudantes felizes e independentes que gostam de pesquisar, experimentar e não são intimidados por desafios. É nessas ocasiões que sinto que lhes dei ferramentas para a vida e espero ter contribuído para tornar o mundo um pouco melhor.

Sally García é educadora, missionária e membro da Família Internacional no Chile. ■ 9
Maria Montessori, 1913

A LUZ NO FIM DO TUNEL

Ao sair da Cidade do Cabo em direção às montanhas Du Toitskloof, é preciso passar por um túnel que corta uma montanha. É uma rota mais rápida e segura do que a estrada antiga e sinuosa, a qual usávamos principalmente quando saíamos de férias.

Desde que me lembro, meus irmãos e eu fazíamos um jogo no qual quem primeiro via o fim do túnel gritava “Eu vejo a luz!” o mais rápido que podia. Recentemente, passei por ali com minha mãe e, enquanto atravessávamos o túnel, lembrei-lhe da brincadeira. Rimos juntas de como levávamos a sério a disputa de quem seria o primeiro a “ver a luz”. Comentei então que não conseguia me lembrar quem o havia inventado. “Fui eu!” —disse ela. “Vocês todos pareciam nervosos na primeira vez que entramos no túnel, então falei para olharem para frente e criei a competição. Por estarem concentrados no desafio, não ficavam com medo do trecho abafado e escuro. O túnel se tornou uma de suas partes favoritas da viagem”.

Acho que nunca teria me lembrado do medo que motivou a invenção do jogo. Só me recordo de como nos divertíamos no túnel, esperando a luz. Quando mamãe me contou a história, não pude deixar de notar a força da analogia.

Quando você está na sua hora mais escura, sufocante e desconfortável, pode parecer quase uma tolice ou banal dizer algo como “Sempre há uma luz no fim de cada túnel”. Mas é verdade. Você pode ceder ao medo e à preocupação resultantes de se concentrar apenas no “agora” de uma situação difícil e perder a parte do “mas depois”. Isso, porém, não faz sentido quando se tem a certeza de que estamos indo em direção à luz e temos promessas nas quais nos apegar. Esperaremos em nosso Deus e Ele nos salvará!1

Acredito que me concentrar na luz me dá o poder para transformar a angústia e a ansiedade em esperança e expectativa. Como sei que o túnel escuro serve a um propósito, fico na expectativa de ver a maravilhosa luz no final.

Amy Joy Mizrany nasceu e vive na África do Sul, onde é missionária de tempo integral na organização Helping Hand e membro da Família Internacional. Nas horas vagas, toca violino. ■

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1. Ver Isaías 25:9.

Há muitos anos, eu estava muito ressentida por ter tido um aborto espontâneo. Ignorara os sinais de alerta e estava com o coração partido pela perda do que seria meu primeiro filho. Caí num abismo de dúvidas, desespero e ficava especialmente sensível sempre que alguém mencionava minha gravidez perdida.

Um dia, no ônibus para encontrar meu marido, mergulhada na dor e chateada com Deus por permitir aquela perda na minha vida, comecei a contar as razões para não confiar nEle. Apesar de sentir que Ele tentava me consolar, não O permitia.

Quando levantei o olhar, notei uma criança vários assentos à minha frente. Quando nossos olhares se cruzaram, ela ficou em pé no colo da mãe e sorriu para mim. Era um sorriso tão grande, caloroso e amoroso que senti o amor de Deus através daquele menino. Imediatamente, minha esperança foi renovada, orei e a paz preencheu meu coração. Menos de um ano depois, dei à luz o meu primeiro filho, mas nunca esqueci aquele bebê no ônibus.

deLicoesuma crianca

Lembrei-me dele outro dia, quando minha neta de 16 meses subiu no meu colo e me beijou o rosto. Foi um momento tão doce, tão puro, tão amoroso! Eu estava tendo um dia difícil e estava lutando para sorrir, até aquele beijo, que mudou o meu dia. Todo o amor que eu lhe havia demonstrado desde que nasceu voltou para mim quando eu mais precisava.

A Bíblia diz: “Um menino pequeno os guiará.”1 As crianças nos ensinam lindas lições de fé. Mostram-nos que quando somos generosos, recebemos abundantemente. Ajudam-nos a nos concentrarmos nas coisas simples da vida. Gostamos de suas canções e histórias inocentes. Lembram-nos de uma época menos complicada. O sorriso de uma criança pode mudar nossas vidas.

Aprendi muito sobre simplicidade quando cuidava dos pequeninos, me ensinaram a ser grata, positiva e a ter fé em Deus. Agradeço pelas bençãos que recebi por cuidar deles.

■ 1. Isaías 11:6 11
Joyce Suttin é professora e escritora aposentada e mora em San Antonio, EUA. Confira o blog dela em https://joy4dailydevotionals.blogspot.com/

CRESCENDO JUNTOS

A maior descoberta que podemos fazer é que é possível manter um relacionamento pessoal com nosso Pai celeste por meio de Seu Filho, Jesus. Esse relacionamento nos conecta ao amor de Deus, à vida eterna, à verdade e ao verdadeiro sentido da vida.

Uma relação assim não apenas é possível, mas está a uma curta oração de distância, tal como esta: “Jesus, preciso de Você. Por favor, entre em meu coração e minha vida. Perdoe-me pelos meus pecados e seja meu Salvador, companheiro constante, conselheiro e apoio infalível. Amém.”

A conexão é instantânea, mas apenas o primeiro passo. Como toda convivência significativa, nossa relação com Jesus se desenvolve, amadurece com o tempo e cresce mais rapidamente pelo contato diário. Aprender a buscá-lO em oração para conhecê-lO e se informar acerca do Seu plano pela leitura da Sua Palavra, lhe permitirá entender a profundidade do Seu amor por você, e quanto Ele deseja vê-lo feliz, realizado, vivendo à altura de todo o seu potencial e como quer participar da sua vida. Você ficará impressionado ao ver como Jesus está pronto, disposto e apto para lhe conceder não apenas amor e compreensão nas horas de provação, mas também soluções práticas para seus problemas.

Para os pais, a única coisa mais maravilhosa do que ter esse tipo de relacionamento pessoal com Deus é saber que

isso que está disponível para seus filhos. “A promessa diz respeito a vós, a vossos filhos.”1

As famílias que compartilham essa conexão com Deus, a quem a Bíblia se refere como o amor propriamente dito,2 geralmente são mais próximas, mais amorosas, mais unidas e têm menos problemas sérios entre si do que as famílias que não o fazem. Por quê? — Porque têm as coisas mais importantes em comum, além de um padrão claro de certo e errado — a orientação espiritual e o apoio de que precisam para tomar as decisões certas e cumpri-las. ■

Se você quer mais para sua família e ainda não descobriu Jesus, receba-O e comece a crescer juntos fazendo a seguinte oração.

Querido Jesus, obrigado por dar a vida por mim. Por favor, perdoe-me pelas coisas erradas que fiz. Entre no meu coração e conceda-me a dádiva da vida eterna. Ensine-me mais sobre o Seu amor, preencha-me com a Sua alegria e com o Espírito Santo. Amém.

1. Atos 2:39 2. Ver 1 João 4:8. 12

Coisas que todos os pais devem saber

Para

Preocupamo-nos tanto com o que uma criança será amanhã, que nos esquecemos de que ela é alguém hoje.

— Stacia Tauscher

Cada criança traz a mensagem de que Deus ainda não desistiu do ser humano.

— Rabindranath Tagore (1861–1941)

Nada pode ajudá-lo a entender melhor suas crenças do que tentar explicá-las a uma criança curiosa.

— Frank A. Clark (1860–1936)

Não existem sete maravilhas do mundo aos olhos de uma criança. São sete milhões. — Walt Streightiff (1906–1978)

Antes de me casar, eu tinha seis teorias sobre como criar filhos; agora tenho seis filhos e nenhuma teoria.

— Autor desconhecido

Para criar um filho no caminho que ele deve seguir, trilhe esse caminho você mesmo. — Josh Billings (1818–1885)

Não são só as crianças, mas os pais também crescem. Assim como as observarmos para ver o que nossos filhos fazem com suas vidas, eles nos observam para ver o que fazemos com as nossas. Não basta dizer aos meus filhos que devem ir tão longe quanto possível. Eu própria devo fazer o mesmo. — Joyce Maynard (nascida em 1953)

Não se preocupe que as crianças nunca lhe deem ouvidos; preocupe-se com o fato de que estão sempre observando você. — Robert Fulghum (n. 1937)

Se houver algo que desejamos mudar em uma criança, devemos primeiro verificar se não é algo que poderia ser mudado para melhor em nós mesmos.

— CG. Jung (1875-1961)

As crianças precisam mais de exemplos do que de críticos.

— Joseph Joubert (1754–1824)

Cada dia de nossas vidas fazemos depósitos nos bancos de memória de nossos filhos.

— Charles R. Swindoll (n. 1934)

Se você quer que seus filhos melhorem, deixe-os ouvir as coisas boas que você diz sobre eles para os outros.

— Haim Ginott (1922–1973)

Ao educar os filhos, gaste com eles metade do dinheiro e o dobro do tempo. — Autor desconhecido

O que é feito com as crianças, elas farão com a sociedade.

— Karl Menninger (1893–1990)

Você tem uma vida inteira para trabalhar, mas as crianças são pequenas apenas uma vez. — Provérbio polonês

Sabe como as crianças soletram amor? T-E-M-P-O.

— Autor desconhecido. ■

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UMA MÃE EM EVOLUÇÃO

Quando Sam e eu tínhamos apenas um filho, eu achava que tinha aprendido a ser mãe. Imaginava que bastava me adaptar, fazer uns ajustes e renunciar a um pouco da minha independência, mas só um pouco. Eu era toda cuidadosa com a aparência de Cris, e jamais permiti que ele ficasse com roupas sujas ou manchadas. O garoto era altamente “portátil” e o levávamos para todo canto. Quando algo precisava ser feito, simplesmente nos púnhamos a trabalhar. Eu sabia que as coisas ficariam mais difíceis se eu tivesse mais filhos, mas não me preocupava, pois achava que tiraria de letra.

Briana foi a próxima a chegar. Ela era um anjinho: dormia quase o tempo todo, acordava fazendo gracinhas e não precisava que ninguém a fizesse dormir. Ganhei menos peso na segunda gravidez, então, em pouco tempo, estava de novo em forma. Eu achava que se dava conta dos dois, seria capaz de qualquer coisa. Nunca me senti tão competente.

Quando Zoey entrou na minha vida, a minha autoconfiança de mãe saiu. Não que ela fosse uma criança difícil, mas, de repente, minhas reações “espontâneas” aconteciam com um atraso de 45 minutos. Muitas vezes, eu tinha crianças chorando em três partes da casa. Fazer qualquer coisa que envolvesse toda a família exigia um planejamento detalhado e uma operação tão precisa quanto a de uma missão à Lua.

Começamos a ouvir comentários do tipo: “Só de olhar vocês fico cansado!”. Mas os bebês não ficam bebês para sempre e antes de aprendermos o que precisamos sobre essa fase, eles começam a andar e tudo muda. A vida tem

nos mostrado que não precisávamos ser perfeitos (nem nós, nem nossos filhos).

A essa altura comecei a entender melhor que ser mãe é muito mais que dar à luz e cuidar das crianças fisicamente. Significa viver em minhas crianças–não impondo minhas ideias e meus sonhos, mas alegrandome e me orgulhando de suas conquistas. Onde quer que fôssemos as pessoas nos diziam: “Aproveitem enquanto eles são pequenos, porque crescem muito rápido!” Essa verdade começou a fazer sentido para mim.

Quatro filhos. Emily é tão especial quanto seus irmãos. Minha espontaneidade agora se manifesta com um atraso de pelo menos uma hora. Ainda temos de planejar tudo, é claro, mas esse tudo não passa de uma atividade por dia. Temos muitas roupas de brincar e apenas algumas mudas “especiais” para passeios. Uma vez, quando finalmente estávamos prontos para sair, Zoey rabiscou a camisa de Chris com um pincel atômico azul. Pelo menos a camisa também é azul -pensei. Quase combina. Nossa família chama muito a atenção. Somos como um espetáculo ao qual as pessoas parecem gostar de assistir.

Ainda estou aprendendo lições de amor que lentamente estão mudando alguns aspectos mais teimosos da minha natureza. A cada dia, aprendo com cada filho e não trocaria isso por nada. É incrível ser uma família!

Marie Alvero foi missionária na África e no México. Atualmente, leva uma vida feliz e ocupada com o marido e os filhos no Texas, EUA. ■

Por Marie Alvero (escrito no início de 2008)
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Existem centenas de livros e blogs sobre como criar filhos. Você pode encontrar inúmeras maneiras de treinar seu bebê para dormir, vesti-lo, alimentá-lo, ensiná-lo a ler e dezenas de técnicas sobre como motivá-lo. Mas se começar a procurar livros e dicas sobre como lidar com seu adolescente, a oferta diminui significativamente. Acho que sei por quê. Nós, mães e pais de adolescentes, não queremos chamar muita atenção para nós mesmos, para que não fique insuportavelmente óbvio que não sabemos o que estamos fazendo! Sou mãe de adolescentes há uma década e atualmente tenho três adolescentes em casa, mas não me considero entendida no tema.

O que posso dizer é que nesta fase final da “infância”, senti Deus operar uma gentil e profunda mudança em meu coração, pois me mostrou que não sou a peça que mantém tudo junto, seja por meio de minha bondade ou minha sabedoria, ou presença. Tampouco tenho o poder para destruir seus futuros com meus defeitos e falhas. Depende cada vez menos de mim.

É inquietante fazer a transição da mãe de crianças cuja sobrevivência dependia literalmente da minha presença diária para um papel mais de coach. Às vezes, fico com o coração na mão, quando os vejo passando por dificuldades ou sofrendo enquanto resistem a ajuda ou conselho. Chego a ficar sem graça com algumas coisas que eles dizem ou fazem, sabendo que as consequências podem não ser boas, mas não posso nem quero protegê-los das lições da vida. Na maioria das vezes, é claro, vê-los realizar algo, ter sucesso, aprender, amadurecer e crescer é maravilhoso!

ADOLESCÊNCIA

Hesito em chamar estas frases de dicas, porque não estou sugerindo que sei mais do que ninguém, mas aqui estão algumas das coisas que me ajudam hoje:

• Orar. A oração é o meu refúgio. Posso pormenorizar meus medos, esperanças, sonhos e, por fim, entregar tudo a Jesus.

• Relaxar. Tento não ficar presa às particularidades da vida de nenhum dos meus filhos. As reviravoltas são muitas.

• Esteja por perto. Eles ainda precisam de uma coach, uma guia e uma líder de torcida. Posso desempenhar esses papéis.

• Dar tempo ao tempo. O tempo se traduz em amor. Despender tempo cuidando das necessidades deles vai longe. Limpe o quarto deles de vez em quando, aprenda um pouco sobre algo em que eles estão interessados, converse com eles (mesmo que eles queiram fazer isso tarde da noite).

• Transmitir confiança. É muito importante demonstrar que confia na sua capacidade de compreender as coisas e deixá-los saber que eles têm a liberdade de falhar, aprender e tentar novamente.

• Conduzi-los a Jesus e à Palavra de Deus. Ele não deixa de ser fiel e verdadeiro só porque a fé dos seus filhos vacila.

Pergunte-me novamente em um ano e tenho certeza de que terei mais a dizer — e talvez algo do que me retratar. Mas estou aprendendo e, talvez mais importante, estou aprendendo a aprender. Boa sorte para todos nós. ■

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Por Marie Alvero (escrito no final de 2022)

Com amor, Jesus

ALAVANCANDO O DIA

A melhor maneira de ajudar seus entes queridos a ter um bom dia é começá-lo com amor. Talvez você pense: “Falar é fácil”, especialmente se ainda não acordou direito! Mas se você orar por aquela força extra e tentar, acho que terá uma agradável surpresa.

Não tomem café da manhã juntos em silêncio, olhando para o telefone. Conte suas bênçãos juntos. Agradeçam-Me pelas coisas que farei naquele dia em resposta à oração e porque amo vocês. Leiam uma pequena passagem da Bíblia. Orem uns pelos outros, pelos diferentes desafios que enfrentarão naquele dia, e reivindiquem uma promessa da Minha Palavra.

Eu sou amor e luz. A Minha força é infalível e todas as coisas são possíveis para Mim. Concentrem-se em Mim em primeiro lugar, para que você e seus entes queridos estejam prontos para qualquer desafio que o dia apresentar.

Esses poucos minutos juntos pela manhã também são um ótimo momento para se animarem mutuamente. Diga a ela como ela está bonita. Diga a ele que você tem certeza de que ele vai se sair bem na escola. Dê um abraço de despedida que comunique: “Mal posso esperar para estar com você de novo!”

Comece o dia com amor, e o amor o carregará ao longo do dia.

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