2011-04 Abril Revista ACP + Relatorio contas 2010

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PUBLICAÇÃO MENSAL . Nº 717 . ANO LXXXI ABRIL 2011 . PVP ¤1,50

www.acp.pt

SONO UM EM CADA QUATRO PORTUGUESES JÁ ADORMECEU AO VOLANTE GPL ALTERNATIVA VÁLIDA À GASOLINA E AO GASÓLEO

OGIER,

REI DAS ESTRADAS DE PORTUGAL E DOS ALGARVES


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NOTÍCIAS O Código da Estrada tem novos sinais de trânsito. A grande maioria vem complementar a sinalização das ex-SCUT, mas é o H43 que está a causar polémica por indicar a circulação numa estrada onde a velocidade é fiscalizada através de radares fixos.

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Um em cada quatro condutores já adormeceu ao volante. Assim o atesta o estudo – “Sonolência dos Automobilistas Portugueses”.

PROJECTOS A TER EM CONTA 16

O ex-presidente da Autoridade da Concorrência afirmou há dias no Parlamento que os preços dos combustíveis em Portugal têm um efeito de foguete e pena. Claro está que se refere a foguete quando os preços sobem e a penas quando os preços descem… Mas a parte mais reveladora da audição parlamentar de Abel Mateus foi quando confessou ter criado muitos inimigos quando esteve à frente da AdC e, por isso, só arranjou emprego no estrangeiro. Os vários partidos políticos com assento parlamentar apresentaram resoluções que vão de encontro às ideias que o ACP há muito defende: rigor e transparência no mercado dos combustíveis e direito de escolha ao consumidor, levando as petrolíferas a venderem produtos low-cost nos seus postos de abastecimento. Esperemos que esses projectos vão em frente na próxima legislatura. Este ano tivemos porventura o melhor rali de sempre em Portugal. A espectacularidade da super especial em Lisboa, provocou uma verdadeira enchente de público em Belém e levou as imagens de Portugal mundo fora. O ACP, enquanto organizador do maior evento desportivo nacional, só pode sentir muito orgulho em contribuir para a promoção do País e também para a economia nacional. Mas a próxima edição pode estar comprometida se não houver mais investimento. Esperemos também que a próxima legislatura tenha esta visão estratégica para a promoção do desporto, do turismo e da economia.

SONO

GPL Numa altura em que abastecer o automóvel é um gesto cada vez mais dispendioso, o Gás surge como uma alternativa viável e económica para circular o mesmo por menos dinheiro.

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AUTOMÓVEL Um dos mais apetecíveis descapotáveis do mercado está ainda melhor. O Mercedes SLK foi completamente renovado e até terá uma versão diesel.

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Vodafone Rallyde Portugal 2011 Milhares de pessoas saíram à rua para assistir à vitória do Sébastien. Não o Loeb (2º classificado), antes, o Ogier.

25 RELATÓRIO E CONTAS 2010

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MERGULHAR COM TUBARÕES O ACP viagens proporciona-lhe um desafio exclusivo e só ao alcance dos mais corajosos: Mergulhar com tubarões na ilha de Cuba.

94 NOTÍCIAS CLUBE 100 USADOS 102 LOJA 105 CARTAS Este símbolo dá-lhe descontos!

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA

Nº 717 ABRIL 2011

O CONTROLO DE TIRAGEM E CIRCULAÇÃO

CONSELHO EDITORIAL Carlos Barbosa (Presidente), Margarida Pinto Correia e Miguel Horta e Costa DIRECTOR Carlos Barbosa REDACÇÃO Ricardo Lopes (editor) Mário Vasconcellos; António Xavier; Luis Marinha EDIÇÃO GRÁFICA Filipa Laires FOTOGRAFIA: Paulo Maria/Interslide; Istockphoto DIRECTOR GERAL Tomaz Alpoim (tomaz.alpoim@acp.pt) Tel.: 213 180 184 PUBLICIDADE Francisco Cortez Pinto (francisco.pinto@acp.pt) Tel.: 213 180 212 Elizabete Caboz Tel.: 213 180 167 R. Rosa Araújo, 24, 1250-195 LISBOA | Tel.: 213 180 100 | revista@acp.pt | paginacao@acp.pt Pré-impressão Pré & Press Impressão Lisgráfica, SA Expedição Porenvel Tiragem deste número: 180.000 exemplares O ACP é alheio ao conteúdo da publicidade externa. A sua exactidão e/ou veracidade é da responsabilidade exclusiva dos anunciantes e empresas publicitárias.


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PAGAMENTO ILEGAL

CONTROLO DE VELOCIDADE ELECTRÓNICO

Bruxelas pediu explicações ao Governo Português por entender que o sistema de cobrança electrónico de portagens poderá violar o direito comunitário.

No passado dia 3 de Março, novos sinais de trânsito foram adicionados ao Código da Estrada. Estes novos sinais foram criados para complementar a sinalização das antigas Scut, assim como de outras vias que poderão receber equipamentos de fiscalização automática de velocidade, previstos na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária. A rede a instalar contempla 100 radares, colocados aleatoriamente em 300 caixas espalhadas por todo o país. Os sinais de trânsito agora aprovados (Decreto Regulamentar nº2/2011), especialmente o sinal H43, na imagem, prevêem esse controlo. Na prática, se vir um desses sinais, significa que está a circular numa estrada onde a velocidade é fiscalizada automaticamente através de radares fixos. No caso das ex-Scut, esses radares poderão ser instalados nos pórticos de cobrança electrónica. Para já, o controlo de velocidade ainda não se faz, nem legalmente se pode fazer, não se sabendo ao certo quando serão instalados esses radares.

NOVOS PRONTO-SOCORRO PARA AS PONTES No passado dia 21 de Março, foram entregues dois novos pronto-socorro para o serviço de patrulhamento das Pontes 25 de Abril e Vasco de Gama, no âmbito da parceria existente entre a Lusoponte/ Gestiponte e o ACP Serviços de Assistência. Estas viaturas, equipadas com cabine dupla, estão exclusivamente dedicadas à remoção dos veículos avariados ou acidentados nas pontes, permitindo, igualmente, o transporte dos passageiros para a área de segurança mais próxima." 6

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CARRO FICA À PORTA Duas das principais entradas na Capital, as pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, registaram uma quebra superior a três por cento em cada uma delas, o que equivale a quase menos sete mil veículos entrados em Lisboa quando se comparam os números de Janeiro de 2011 com os do mesmo mês de 2010. No caso do Porto, a introdução de pagamentos nas SCUT terá contribuído para uma quebra ainda mais acentuada, sendo de referir que em Janeiro, poucos meses depois da entrada em vigor das novas regras, alguns troços sofreram aumentos da ordem dos 11 por cento.


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>> NOTÍCIAS

ATESTAR E FUGIR Mensalmente, 130 condutores abastecem e fogem sem pagar. O número foi avançado pela Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC), a qual refere que os prejuízos para os revendedores rondam os 240.000 euros mensais.

MENOS MULTAS EM 2011 MAIS CARO ADQUIRIR AUTOMÓVEL Caso pretenda contrair um empréstimo automóvel, saiba que a taxa de juro máxima aumentou para os 15,2 por cento. O Banco de Portugal divulgou as novas taxas máximas, que as instituições bancárias poderão aplicar nos diversos contratos de empréstimo automóvel. Regista-se um aumento de todas as taxas, quando comparadas, com as do primeiro trimestre. Para automóveis novos, as instituições podem agora aplicar, como taxa anual de encargos efectivos (TAEG) máxima em contratos de locação financeira ou ALD 8% (aumento de 0,30% face ao 1º Trimestre). Caso opte por uma viatura em segunda mão, em locação financeira ou ALD, a TAEG é de 9,20% (aumento de 0,10%). Nos contratos com reserva de propriedade a TAEG máxima a aplicar para modelos novos será de 11,5% e nos usados de 15,2%. As taxas de juro são fixadas trimestralmente pelo Banco de Portugal e definem as taxas máximas, que a banca pode aplicar aos consumidores.

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Segundo números divulgados pelo Governo, menos automobilistas portugueses foram apanhados em infracções de trânsito. Nos primeiros dois meses do ano, as receitas provenientes de coimas de trânsito diminuíram 21,8 por cento, quando comparadas com as receitas obtidas em 2010. Até Fevereiro o valor das coimas entradas nos cofres estatais foi de 9,4 milhões, contra os 12,2 milhões recebidos em 2010.

VALOR EM MILHÕES QUE OS AUTOMOBILISTAS JÁ PAGARAM EM 2011 EM IMPOSTOS DIRECTOS (ISV, IUC, E ISP), MAIS 26,2 MILHÕES QUE EM 2010.

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LUZES DIURNAS OBRIGATÓRIAS PARA AUTOMÓVEIS NOVOS Os veículos de entregas novos são obrigados a estar equipados com luzes de circulação diurnas, medida considerada pela Comissão Europeia como muito importante na redução do número de acidentes rodoviários. Conhecidas pelo acrónimo DRL, para Daytime Running Lights em inglês, as luzes de circulação diurna acendem-se automaticamente quando se liga o motor dos automóveis. Os responsáveis pela normativa que institui a obrigatoriedade da utilização destas luzes sublinham que este dispositivo – que em alguns Estados-membros, nomeadamente nos países nórdicos, já era obrigatório ou era obrigatório circular sempre com os médios acesos – que estas irão permitir uma diminuição da sinistralidade nas estradas europeias visto que elas aumentam muito a visibilidade dos automóveis. Quanto aos camiões e autocarros novos, a obrigatoriedade deste tipo de luzes apenas será obrigatório a partir do segundo semestre de 2012.


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SEGUNDO O ESTUDO DO PROJECTO "ECO CONDUÇÃO PORTUGAL", A REDUÇÃO EM 10 QUILÓMETROS POR HORA NA VELOCIDADE MÁXIMA NAS AUTO-ESTRADAS, PERMITIRIA POUPAR 800 MILHÕES DE EUROS EM COMBUSTÍVEIS E 1,7 MIL MILHÕES DE TONELADAS DE CO2 POR ANO.

IUC: PROVA DE DEFICIÊNCIA OBRIGATÓRIA PODE NÃO SER ANUAL As alterações ao Código que regula o Imposto sobre Veículos e o Imposto Único de Circulação (Lei 22-A de 2007), embora já com alguns anos continuam a gerar algumas dúvidas, sobretudo no que toca ao regime de isenções. Uma das situações que maiores dúvidas suscita é relativa aos impostos devidos no momento da aquisição e do uso regular do automóvel por parte de cidadãos com deficiência. Nesse campo, e no tocante ao Imposto Único de Circulação, o artigo 5º, na alínea a) do seu número 2, isenta do pagamento de imposto as pessoas com deficiência cujo grau de incapacidade seja igual ou superior a 60 por cento, para veículos das categorias A, B e E, na condições previstas no número 5 desse mesmo artigo, isto é, a isenção só pode ser usufruída por cada beneficiário em relação a um veículo. Acresce que é reconhecida, anualmente, em qualquer serviço de Finanças, salvo se a informação relativa à incapacidade for já do conhecimento da administração tributária, através do cumprimento de outras obrigações, realizado há menos de dois anos. Quer isto dizer que o deficiente só pode usufruir da isenção em relação a um único veículo. Não se compreende esta limitação, pois a pessoa deficiente pode necessitar de ter dois automóveis, designadamente para utilizações diferenciadas. Trata-se de mais uma incongruência da nossa lei que não facilita a vida aos automobilistas com deficiências ou incapacidades, que já por si têm inúmeros condicionantes na sua vida diária.

TERMINAM TRABALHOS NA A8 As obras de alargamento no troço CRIL-Loures da auto-estrada A8 (Lisboa-Leiria), terminaram. Foram quase dois anos de obras e contemplaram a remodelação de três nós de ligação – CRIL, Frielas e Loures - três pontes, duas passagens superiores, sete inferiores e duas passagens agrícolas, num total de 6,3 Km. 10

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TRÂNSITO NA PALMA DA MÃO Caso tenha um telemóvel inteligente com o sistema operativo Android já pode descarregar a aplicação gratuita das estradas de Portugal. Através deste serviço pode, receber mensagens instantâneas (SMS) com alertas de trânsito sobre a via que mais utiliza. Nestas mensagens, tem como opções, a escolha do horário e troço sobre os quais quer ser informado. A versão para telemóvel do portal de tráfego estradas.pt, funciona para já exclusivamente nos terminais Android, estando previsto para breve a extensão da funcionalidade a iPhone e iPad. Com esta aplicação também pode ver vídeos com os boletins de trânsito do dia, aceder a câmaras e fotos de trânsito das estradas, entrar em contacto directo com o Centro de Controlo de Trânsito da Estradas de Portugal, ou ter a possibilidade, através de um simples clique, de reportar acidentes e congestionamentos de trânsito contribuindo desta forma para a melhoria da informação rodoviária para todos os utentes das estradas em Portugal.


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SE CONDUZIR

DURMA ANTES QUANTAS VEZES, NUM GESTO DE IMPACIÊNCIA, NÃO NOS REFERIMOS A OUTRO CONDUTOR COMO “ESTANDO A DORMIR”? PODE NÃO ABONAR MUITO EM FAVOR DA NOSSA URBANIDADE AO VOLANTE MAS O CERTO É QUE, PELO MENOS ESTATISTICAMENTE, UMA EM CADA SEIS VEZES QUE O DIZEMOS OU PENSAMOS ATÉ TEMOS RAZÃO. DIZEM OS NÚMEROS, OS PRIMEIROS FIÁVEIS SOBRE O TEMA, QUE PELO MENOS UM EM CADA SEIS ACIDENTES REGISTADOS EM PORTUGAL SE DEVE A FADIGA E SONOLÊNCIA AO VOLANTE. POR LUIS C. MARINHA

Com efeito, grande parte dos acidentes mais graves registados nas estradas portuguesas têm origem em estados de sonolência dos condutores que teimam em conduzir mesmo após apresentarem sintomas de cansaço. Estes sintomas, referem os especialistas da Associação Portuguesa do Sono, “levam a uma redução dos seus níveis de atenção, com impacto na qualidade dos seus reflexos e nas decisões, conduzindo ao sono. Um simples e curto fechar de olhos na estrada pode levar a consequências muito graves”. Um fenómeno próximo da condução sob efeito do álcool, e com efeitos semelhantes na sinistralidade, que permitirá dizer que a expressão popular do “bêbedo de sono” faz aqui, mais do que nunca, bastante sentido. Depois, continuam os mesmos estudiosos do fenómeno, “as estratégias utilizadas habitualmente pelos condutores para evitar o adormecimento, como abrir as janelas, colocar música alto, ligar o ar condicionado ou mascar pastilha elástica, não são eficazes, podendo funcionar apenas durante alguns minutos”. No tocante aos números “puros e duros”, o primeiro estudo nacional sobre sonolência ao

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volante com representatividade dos condutores portugueses - “Sonolência dos Automobilistas Portugueses”, realizado pela Associação Portuguesa do Sono - conclui que 12 por cento dos condutores já adormeceu ao volante enquanto conduzia. O estudo, base para a campanha “Conduzir com sono pode matar”, refere que apenas no último ano quase um em cada quatro condutores (23 por cento) viveu, pelo menos uma vez, uma situação de sonolência ao volante. Para Marta Gonçalves, presidente da Associação Portuguesa do Sono, psiquiatra e especialista em sono, “os resultados obtidos estão em linha com o que é verificado noutros países europeus”, adiantando que a Associação definiu o tema da sonolência ao volante como prioritário já que as estimativas internacionais apontam para o facto de a sonolência estar relacionada “com cerca de 20% do total de acidentes rodoviários”. Dos portugueses que no último ano conduziram sonolentos ou adormeceram ao volante, 10% teve ou

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Um em cada seis condutores considera eficaz “abrir a janela” enquanto apenas 13 por cento dos inquiridos refere dormir como sendo a melhor solução.

Metade dos acidentes por sonolência aconteceram entre a meia-noite e as 6 horas da manhã.


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“ESTUDOS MOSTRAM QUE PARAR, BEBER UM CAFÉ, OU OUTRA BEBIDA ENERGÉTICA COM PELO MENOS 200 MILIGRAMAS DE CAFEÍNA, E DORMIR 15 A 20 MINUTOS DÁ-NOS MAIS 60 A 90 MINUTOS DE CONDUÇÃO SEGURA”

quase teve um acidente. Os resultados mostram ainda que metade dos acidentes por sonolência aconteceram entre a meia-noite e as 6 horas da manhã; um terço entre o meio-dia e as 18 horas e 17 por cento nas seis últimas horas do dia. Em termos “espaciais”, ou seja quanto ao tipo de via em que se registam os acidentes, 50 por cento ocorre nas estradas secundárias, 17 por cento em autoestrada e um terço do total em vias urbanas. Questionados sobre que medidas utilizavam habitualmente para combater a sonolência ao volante, a maioria dos condutores refere como primeira medida de segurança parar o carro (42 por cento), seguindo-se a ingestão de cafeína (41 por cento). Um em cada seis condutores considera eficaz “abrir a janela” enquanto apenas 13 por cento dos inquiridos refere dormir como sendo a melhor solução. Indo um pouco mais longe na análise comportamental, quase metade dos inquiridos que refere adoptar como principal medida de segurança abrir a janela do carro quando sente sonolência ao volante adopta, como “medida complementar” de segurança aumentar o volume do sistema de som do carro, enquanto um terço opta por parar. Preocupante é o facto de apenas um em cada 100

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No último ano quase um em cada quatro condutores (23 por cento) viveu, pelo menos uma vez, uma situação de sonolência ao volante.

17 a 18 horas sem dormir equivale a 0.5 gramas de álcool no sangue

inquiridos referir que a primeira medida de combate ao sono é... dormir. Perante este número, preocupantemente baixo, Marta Gonçalves sublinha a necessidade de “passar a mensagem que é importante parar para dormir. É a única maneira de garantir uma condução segura. Os estudos mostram que parar, beber um café, ou outra bebida energética com pelo menos 200 miligramas de cafeína, e dormir 15 a 20 minutos dá-nos mais 60 a 90 minutos de condução segura”. A responsável da APS, explica ainda que se “a maioria das pessoas já está alerta para algumas das causas de acidentes de viação – excesso de velocidade, manobras perigosas, álcool, drogas e más condições atmosféricas”, a verdade é que, “no entanto, não há uma consciencialização para a sonolência como causa de cerca de 20 por cento dos acidentes de viação”. Muito menos há o alerta de que o sono é uma das principais causas de acidentes rodoviários fatais em auto-estradas, sendo que são os jovens com menos de 25 anos os mais afectados. É neste cenário que surge a campanha da APS, apoiada pelo Automóvel Club de Portugal, em que se assume “a responsabilidade de alertar para o perigo de conduzir com sono. É fundamental alertar para o facto de não ser apenas a vida do condutor que está em causa, mas a de todos aqueles que andam na estrada”.


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>> SEGURANÇA

ACIDENTES COM TRACTORES AGRÍCOLAS NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 2000 E 2009, A SINISTRALIDADE COM TRACTORES AGRÍCOLAS REPRESENTOU CERCA DE 0,8% DO TOTAL DE ACIDENTES COM VÍTIMAS REGISTADO EM PORTUGAL, 3% DAS VÍTIMAS MORTAIS E 1% DOS FERIDOS GRAVES. APESAR DESTES ACIDENTES SEREM POUCO FREQUENTES, A NÍVEL NACIONAL, ASSUMEM PROPORÇÕES PREOCUPANTES EM ALGUNS DISTRITOS E A SUA GRAVIDADE, GERALMENTE, É BASTANTE ELEVADA. Com efeito, analisando a relação entre o número de condutores mortos e de condutores envolvidos em acidentes com vítimas de cada categoria de veículo, verifica-se que os condutores de veículos agrícolas são os que apresentam a maior taxa de mortalidade, que é oito vezes superior à dos que conduzem automóveis ligeiros e pesados, o quádruplo no caso dos condutores de ciclomotores e mais do dobro relativamente aos motociclistas. Relativamente à distribuição das vítimas resultantes de acidentes com tractores agrícolas segundo a categoria de utentes, o maior número de mortes e de feridos graves verifica-se entre os seus condutores, que constituem, respectivamente, 74% e 46% do total destas vítimas. Os passageiros representam 8% das vítimas mortais e 15% dos feridos graves, enquanto os valores registados pelos restantes intervenientes correspondem a 18% do total de mortes nestes acidentes e 39% dos feridos graves. Por outras palavras, as principais vítimas da sinistralidade com veículos agrícolas são os próprios condutores. Destes, a grande maioria são homens (94%) e, em termos de idade, 48% das vítimas mortais e 38% dos feridos graves pertencem aos grupos etários com idade igual ou superior a 65 anos. A distribuição geográfica dos acidentes em causa é bastante desigual, conforme já mencionado, observando-se um número de mortos e de feridos graves muito superior à média nacional nos distritos de Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Santarém e Viseu. Outro aspecto a salientar prende-se com a grande percentagem de condutores mortos (71%) e feridos graves (38%) na sequência de despistes com capotamento, sendo várias as

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explicações avançadas para estas ocorrências. A falta de conhecimento, experiência e domínio das técnicas de condução de veículos agrícolas é uma das que mais se destacam. Contudo, a investigação realizada neste domínio faz alusão a outros factores como sendo, igualmente, determinantes, nomeadamente: • O excesso de horas de trabalho, que podem causar fadiga e, consequentemente, falta de concentração e atenção quando circulam na via pública; • O consumo de álcool, gerador de comportamentos de alto risco; • A idade avançada de grande parte dos condutores, com as dificuldades que lhe são inerentes; • A antiguidade da frota e dos equipamentos agrícolas, bem como uma manutenção pouco regular e cuidadosa. Dos resultados apresentados decorrem, naturalmente, uma série de abordagens possíveis. Ao nível dos veículos, são diversas as soluções propostas no sentido de melhorar a sua segurança, sendo que a utilização de estruturas de protecção anti-capotamento figura entre as mais importantes, pelas razões

anteriormente referidas. Existem vários tipos de estruturas, que podem ser em forma de arco (conhecidas pelo arco de “Sto. António”) ou de cabina. Em Portugal, a sua instalação é obrigatória em todos os tractores agrícolas homologados, desde 1992/1993. Além destas intervenções, realização de inspecções periódicas, renovação do parque e reforço da fiscalização consideram-se, ainda, como medidas imprescindíveis, o desenvolvimento de cursos de formação, teórica e prática, e a promoção de campanhas de informação e sensibilização. É, pois, neste sentido que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) irá lançar muito em breve uma campanha dedicada a esta temática, em parceria com outras entidades. O objectivo é consciencializar os cidadãos para os riscos associados à condução desta categoria de veículos e para a possibilidade de os minimizar. Para tal, é essencial conhecer e compreender os perigos, tomar as precauções necessárias (circular na via pública com boa visibilidade, quando o tráfego é reduzido, etc.) e cumprir as normas de segurança. Apesar dos acidentes com tractores agrícolas terem um peso reduzido, no contexto nacional, a melhoria contínua dos indicadores de sinistralidade rodoviária requer que todas as situações sejam objecto de atenção, principalmente quando podem causar perdas irreparáveis a nível humano.


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>> GPL

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DAR GÁS À POUPANÇA ESQUECIDO PELA MODA DO DIESEL, O GPL TEM NOVA HIPÓTESE DE RECUPERAR QUOTA DE MERCADO. NUMA ALTURA EM QUE ABASTECER O AUTOMÓVEL É UM GESTO CADA VEZ MAIS DISPENDIOSO, COM OS PREÇOS DO GASÓLEO E DA GASOLINA A SUBIREM A UM RITMO QUASE QUOTIDIANO QUE OS LEVAM A ATINGIR MÁXIMOS HISTÓRICOS, O GÁS SURGE COMO UMA ALTERNATIVA VIÁVEL E ECONÓMICA QUE PERMITE CIRCULAR O MESMO POR MENOS DINHEIRO. POR LUIS C. MARINHA

acrescido. Um conjunto vastos de 'mitos urbanos' em torno deste combustível alternativo que acabaria por limitar a sua difusão. E mitos pelo simples facto de, na realidade, um veículo a GPL não ter mais, nem menos, problemas do que um a gasolina ou a gasóleo e, sendo verdade que registam consumos mais elevados, não deixa de ser igualmente certo que o preço por litro é substancialmente mais baixo que o do gasóleo e da gasolina. Neste momento, e sem indicadores precisos, estima-se que existam cerca de 50 mil automóveis em circulação preparados para circular a gás, número este que poderá duplicar a médio prazo, Neste momento, para lá dos sistemas híbridos e dos primeiros sobretudo se os preços dos combustíveis 'tradicionais' mantiverem veículos exclusivamente eléctricos – cujo preço inicial e uma a escalada de preços. notória dificuldade de abastecimento limitam uma maior difusão Números modestos, sobretudo se comparados com os de outros – o quase esquecido GPL surge como a solução mais imediata e países europeus como a Itália, com um parque GPL superior a 1,5 viável para quem procura alternativas, permitindo, com os milhões de unidades, ou a Holanda, com cerca de 800 mil veículos valores actuais, uma poupança anual que não anda longe do milhar movidos a gás, e mais modestos ainda quando comparados com de euros. Ou mais. Tudo depende do consumo normal no modo a os 2.000.000 de veículos novos vendidos anualmente em todo o gasolina – ou no consumo do equivalente a mundo. E, referem os estudos mais gasóleo – e dos quilómetros percorridos recentes, este mercado poderá quase anualmente. duplicar nos próximos cinco anos. [ O LITRO DE GPL NÃO Depois do 'boom' da transformação de No mesmo período, o número de postos de velhos motores a gasolina em 'híbridos' este abastecimento deverá, ele também, quase ULTRAPASSA METADE segmento de mercado quase desapareceu. duplicar, atingindo então as 30 mil áreas de DO VALOR DO LITRO Com os argumentos que colocavam em serviço a nível mundial equipadas com DA SUPER 95 ] causa a sua segurança, efeitos nefastos na bombas de GPL. Mais do que os mitos fiabilidade dos motores e um consumo referidos acima, a fraca densidade de pontos 16


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Preço do litro GPL à data de fecho ¤0.824

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consumo médio GPL: 7,8 litros/100 km Gasóleo: 4,6 litros/100 km Gasolina: 6,5 litros/100 km

litros num ano GPL: 1.560 Gasóleo: 920 Gasolina: 1.300

custo anual GPL: 1.162 euros Gasóleo: 1.190 euros Gasolina: 1.932 euros

50 mil Em Portugal existem cerca de 50 mil automóveis a GPL

216 Número de postos de abastecimento GPL existentes em Portugal

de abastecimento tem sido um dos principais entraves a um crescimento significativo do mercado do gás. Ao contrário, o preço tem sido o seu principal argumento. Não estando imune às sucessivas subidas de preço, o litro de GPL nunca ultrapassa metade do valor do litro da Super 95. Assim, e para um condutor que percorra cerca de 30 mil quilómetros anuais, a poupança alcança facilmente os 1.000 euros, mesmo tendo em linha de conta um aumento de consumo da ordem dos 20 por cento face ao 'modo gasolina'. Mesmo tomando em linha de conta o consumo adicional, um veículo a GPL revela-se mais económico face a outro a gasolina. Se a

CHEVROLET SPARK BI-FUEL O Spark, citadino da Chevrolet, está desde este mês disponível na versão Bi-Fuel, Gasolina e GPL, em duas motorizações: 1.0 (65 cv), ¤11.980 ou 1.2 (82 cv), ¤13.640. O kit GPL é fornecido de série, como tal, a garantia

comparação tiver como base um carro a gasóleo a poupança desce substancialmente, não atingindo mais do que meia centena de euros, já os consumos dos Diesel são substancialmente mais baixos e o preço do gasóleo é, apesar de elevado, cerca de 20 cêntimos mais baixo do que a Super 95. Se no "confronto" entre gasóleo e o GPL o custo de instalação do sistema de Gás não compensa, no caso da gasolina a situação é diferente, com os custos de instalação do sistema – em torno dos 1.500 euros – a serem amortizados em menos de dois anos para uma utilização em torno dos 30 mil quilómetros anuais. Neste momento, e no que à conversão diz respeito, existem dois sistemas, um dito tradicional - que pode ser se instalado facilmente em qualquer tipo de motor a gasolina, desde automóveis, motos e karts, até barcos, e que funciona com o princípio básico de qualquer combustão – e um mais recente e sofisticado Sistema de Injecção Electrónica, com kits específicos para cada viatura e para cada modelo de motor.

e intervalos de manutenção da marca americana são iguais aos dos restantes modelos a gasolina, três anos ou 100 mil quilómetros e a cada 15 mil quilómetros, respectivamente.


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>> NOVOS MODELOS

Mercedes-Benz

SLK Hyndai i10 São evidentes os melhoramentos e as propostas ambientais do Hyundai i10 que se mostra refrescado em termos de preço e equipamento, para além de oferecer uma silhueta mais cativante. Um novo motor de 1,2 litros e 85 cavalos, voltado para a ecologia e baixos consumos, garante no entanto um bom desempenho em condução citadina, oferecendo performances muito simpáticas para um veículo deste segmento. Novas entradas de ar frontais, uma grelha rejuvenescida e um párachoques rebaixado, são excelente ajuda para uma ligação mais perfeita com uma linha de cintura fluida que transmite ao i10 um aspecto mais dinâmico. Os sinais evidentes da família i foram também projectados ao interior, que mostra traços mais refinados e ao mesmo tempo mais jovens. Sempre a pensar no ambiente, a Hyundai dotou o i10 com um sinalizador “eco shift”, que aconselha a mudança de velocidade engrenada, reduzindo consumos e emissões de CO2. Com uma distância entre eixos muito sugestiva para o segmento em que está inserido, o Hyundai i10 acaba por ser um dos veículos citadinos mais competitivos, tendo em conta os preços que oscilam entre os 9.990 e os 12.995 euros, oferecendo ainda a Garantia Tripla Confiança da marca.

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JÁ ESTÁ EM PORTUGAL A NOVA GERAÇÃO DO SLK, UM DOS AUTOMÓVEIS DA MARCA GERMÂNICA MAIS APETECIDO E CATIVANTE. MUDANÇAS SENSÍVEIS E PENSADAS, PARA UM DESPORTIVO QUE OFERECE DE IMEDIATO DIFERENTES ESCOLHAS DE MOTORES A GASOLINA, ENQUANTO SE ESPERA COM ENTUSIASMO POR UM BLOCO DIESEL COMO PRENDA DE NATAL. POR ANTÓNIO XAVIER Enquanto comemora os 125 anos, a Mercedes-Benz presta especial atenção a uma precisão estética cada vez mais personificada, um estilo interior inigualável, a que se junta a indiscutível qualidade do construtor alemão. O SLK comunica a sua expressão desportiva através de uma nova frente, com design menos elegante, mas seguramente mais agressivo. Novas tecnologias garantem uma utilização mas direccionada para a segurança, ambiente, performances e redução de consumo. O Magic Sky Control (disponível a partir do 3º trimestre deste ano), um tecto panorâmico que intercala e controla a entrada dos raios solares, proporcionando uma temperatura ideal no interior, é uma das novidades deste entusiasmante roadster que entra confiante na terceira geração. Capot longo e sedutor, com a nova grelha a sublinhar a recente estética da Mercedes-Benz, um habitáculo acolhedor e uma traseira curta mas bastante elegante, são algumas das harmonias de design, que continuam a colocar o SLK no mundo dos carros de sonho. Nesta fase de lançamento, os três motores são a gasolina de injecção directa, de quatro e seis cilindros, com o sistema Star/Stop de série a contribuir para uma eficiente economia de combustível. Com tecnologia BlueEfficiency, o 200, 250 e 350 CGI com 184, 204 e 306 cavalos respectivamente, garantem prestações bastante cativantes. Para Dezembro está agendada a entrada do primeiro motor diesel que equipa um SLK, o 250 CDI, que debita 204 cavalos de potência. Os preços variam entre os 46.990 e os 69.615 euros.

Cilindrada (cc): Potência Máxima (cv): Binário Máximo (Nm): Veloc. Máxima (km/h): Acel. 0/100 km/h (seg.): Cons. Misto (l/100 km): Emissões CO2 (gr./km):

250 CGI 1.796 204 310 243 6,6 6,2 144

Honda Jazz A Honda encontrou no Jazz uma fórmula de sucesso. Um veículo do segmento B, espaçoso, confortável e seguro, que conseguiu atingir padrões referenciais. O Jazz actualizouse mostrando um novo estilo e funcionalidade adquirida através dos chamados bancos mágicos, que permitem enorme flexibilidade. Um citadino por excelência, mas também apto para viagens mais longas, o Jazz não oferece apenas uma sensação de espaço, conseguindo mesmo brindar uma habitabilidade traseira digna de automóveis do segmento superior. Atenta a todos os detalhes de design e conforto, mas igualmente preocupada com o ambiente, a Honda conta agora com o Jazz Híbrido, numa conjugação entre um bloco a gasolina de 1,3 litros e 88 cavalos com um motor eléctrico IMA que debita 14 cavalos. O preço desta versão oscila entre os 19.250 e os 20.850 euros.


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>> NOVOS MODELOS

Ford Focus A NOVA GERAÇÃO DO FOCUS EXIBE UM CARRO MAIS MADURO, ENVOLVENTE E CARREGADO DE NOVAS PROPOSTAS. ESTE MÊS CHEGA A VERSÃO DE CINCO PORTAS, COM DIVERSAS PROPOSTAS DE MOTORES, UM DESIGN CONSENSUAL E ALGUMAS NOVIDADES. EM FINAIS DE MAIO CHEGA A STATION WAGON ASSIM COMO A CARROÇARIA DE QUATRO PORTAS. POR ANTÓNIO XAVIER Finalmente chegou a terceira geração do Ford Focus, um dos filhos da promissora plataforma global C, que também serve de base ao recente C-Max e Grand C-Max. Convincente nas anteriores gerações, o novo Focus alarga ainda mais as razões de confiança, devido ao seu excelente comportamento em estrada, aos níveis de conforto, a um design apelativo e a diversas opções tecnológicas que só estavam à disposição de um veículo de segmentos superiores. Desde Novembro de 1998, o Focus vendeu mais de dez milhões de unidades, preparando-se agora, como carro global, a acentuar esses números, uma vez que vai ser comercializado em mais de 120 países por todo o mundo. O conjunto de novas tecnologias é vasto, com destaque para o sistema de anti-colisão a baixa velocidade, sistema de ajuda ao estacionamento, aviso de saída da faixa de rodagem, reconhecimento de sinalização e luzes de máximos automáticas. Extras que até agora só faziam parte dos veículos topo de gama, tornam-se agora imprescindíveis. O estilo Kinetic Design que a Ford adoptou para os seus novos modelos está bem presente no novo Focus, que salienta um perfil aerodinâmico e robusto. Estes dotes são transportados para um interior funcional, moderno, confortável e direccionado para o condutor. A estrutura da carroçaria aumentou em solidez, mas reduziu o peso, através da utilização de aços de alta resistência. Com uma suspensão optimizada, e um novo sistema de gestão do binário, o comportamento do Focus continua irrepreensível, contando com as tecnologias Ford ECOnetic, que reduzem as emissões de CO2. Quanto a motores, a escolha é vasta. Desde os conhecidos e económicos blocos diesel TDCi de 1,6 litros (95 e 115 cv) e 2.0 TDCi (140 e 163 cv), até ao novíssimo motor em alumínio a gasolina EcoBoost de 1,6 litros com 150 e 182 cavalos, todos equipados com o sistema stop/start. Para o nosso país, “viciado” em motores diesel económicos, prevê-se que o 1.6 TDCi EcoBoost 1.6 elementar bloco 1.6 assuma particular Cilindrada (cc): 1.560 1.596 importância. Quanto a preços, e neste período Potência Máxima (cv): 95 150 230 240 de lançamento, o Ford Focus “First Edition” com Binário Máximo (Nm): Máxima (km/h): 180 210 excelente nível de equipamento, motor 1.6 TDCi Veloc. Acel. 0/100 km/h (seg.): 12,5 8,6 de 95 cavalos está a ser comercializado por Cons. Misto (l/100 km): 4,2 6,0 Emissões CO2 (gr./km): 109 139 ¤26.560.

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Fiat Punto My Life Um preço transparente! Esta a política da Fiat para o lançamento do Punto My Life disponível a partir de ¤12.000 e recheado de equipamento. A marca italiana apresenta o novo Punto assinado por um estilo próprio e com preços que não se discutem. Disponível com carroçaria de três ou cinco portas, com motores diesel e gasolina, o Punto My Life distingue-se por pormenores de elegância exteriores e com um interior onde se destacam alguns elementos desportivos. Equipado com motores diesel de 1,3 litros e 75 cavalos e gasolina 1.2 com 69 cavalos, todos incorporam o sistema start/stop para maior economia de combustível, a Fiat aposta ainda na inovação tecnológica, não só ao nível das motorizações, mas também nos capítulos da segurança e do conforto. ABS, Brake Assisted e EBD de série, bem como ar condicionado manual, GPS, kit mãos livres e auto rádio com leitor de CD e Mp3 compatíveis com iPhone 4, são apenas algumas das muitas ofertas de equipamento que fazem do Punto My Life um concentrado de tecnologia e juventude, que consegue preços verdadeiramente convidativos. Uma aposta do construtor para os anunciados tempos de crise.


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>> VODAFONE RALLY DE PORTUGAL 2011

TUDO A DOBRAR DOIS CITROËN, DOIS SÉBASTIAN, NA SEGUNDA VITÓRIA DE OGIER. SUPERIORIZANDO-SE AO SEU COLEGA DE EQUIPA, SÉBASTIEN LOEB. NÃO HÁ DÚVIDA DE QUE O JOVEM PILOTO FRANCÊS É PERDIDO DE AMORES PELAS ESPECIAIS PORTUGUESAS, MOSTRANDO MAIS UMA VEZ A CLASSE DE UM FUTURO CAMPEÃO. A PROVA PORTUGUESA, TERCEIRA DO CALENDÁRIO WRC 2011, VOLTOU A ESTAR AO MAIS ALTO NÍVEL. POR ANTÓNIO XAVIER FOTOS INTERSLIDE A Citroën ocupou os dois primeiros lugares do pódio, com Ogier a guardar pouco mais de trinta segundos de vantagem em relação ao “super campeão” Loeb. Aliás na prova portuguesa os segundos pilotos das marcas oficiais superiorizaram-se aos seus chefes de fila. Se na Citroën Ogier levou a melhor frente a Loeb, na Ford, Latvala conseguiu a terceira posição, perante o quarto posto alcançado por Hirvonen. Na Produção mundial, Hayden Paddon veio da Nova Zelândia para impor com grande nível um Subaru Impreza perante forte concorrência. No excelente lote de pilotos nacionais, Bruno Magalhães foi o mais forte depois de uma prova muito dura e selectiva, onde os campeões nacionais Bernardo Sousa e Ricardo Moura ficaram pelo caminho, depois de excelentes prestações, bem como Armindo Araújo, que em estreia absoluta ao volante do Mini S2000

[É MUITO COMPLICADO BATÊ-LO (LOEB). É O MELHOR PILOTO DE RALIS DE SEMPRE POR ISSO É BOM SER CAPAZ DE LHE GANHAR ÀS VEZES], SÉBASTIEN OGIER

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chegou a ocupar a sétima posição entre os mais fortes WRC presentes na prova portuguesa, mas acabando por abandonar na segunda etapa, como o motor do Mini partido. Depois de Suécia e México, Portugal serviu para conferir a competitividade dos novos WRC, que fecharam a primeira etapa da prova com os quatro primeiros classificados separados por escassos segundos, num duelo emocionante entre a Citroën e a Ford. Se o duelo à décima de segundo entre Latvala, Hirvonen, Loeb e Ogier foi o prato principal deste rali, também a fabulosa exibição de Armindo Araújo na estreia do Mini S2000, que obteve um fabuloso 7º lugar no final da etapa inaugural, contribuiu para empolgar os espectadores que se deslocaram às seis especiais do dia. Uma prova que começou por mostrar ser a mais competitiva dos últimos anos.


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1º ETAPA Depois de Hirvonen ter vencido a especial de Lisboa, foi a vez de Latvala terminar a etapa como líder da prova. A Ford dominava os acontecimentos.

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[LOEB NÃO FICOU ZANGADO, ZANGADO NÃO É A PALAVRA... QUERIA MATÁ-LO. DISSE-LHE ‘CALMA, CALMA’. ISTO SÃO CORRIDAS],

CLASSIFICAÇÃO DO WRC APÓS O VODAFONE RALLY DE PORTUGAL

1 Mikko Hirvonen 2 Sébastien Loeb 3 Jari-Matti Latvala 4 Sébastien Ogier 5 Petter Solberg

58 58 48 41 31

DANIEL ELENA, COMENTANDO O DESABAFO DE LOEB SOBRE O PÓ LEVANTADO POR HIRVONEN.

2º ETAPA A Citroën deu a volta aos destinos da prova. Hirvonen e Latvala cederam as suas posições a Ogier e Loeb. A luta pela vitória era falada em francês.

3º ETAPA A Citroën colocava os dois carros oficiais nos dois primeiros lugares. Ogier repetia o triunfo do ano passado e Loeb empatava com Hirvonen na liderança do WRC.

Na etapa seguinte as especiais de Almodôvar e Vascão serviram para os jovens lobos Latvala e Ogier marcarem os ritmos das respectivas marcas, com o “super campeão”Loeb atento a todas as movimentações, mas com Hirvonen, o chefe de fila da Ford, a perder demasiado tempo com um furo na primeira passagem por Vascão, acabando por ficar demasiado longe do trio da frente. A segunda passagem por Vascão viria a tirar Latvala da luta, com o semi-eixo traseiro do Fiesta partido, obrigando a Ford a entregar

os destinos da prova à Citroën, com Ogier instalado no comando e o campeão Loeb a ver a vitória a fugir, quando mais de meio minuto parecia ser demasiado tempo, para as quatro classificativas do derradeiro dia de prova. Os problemas sofridos pelos dois Ford oficiais viriam a ditar o desfecho da prova e que também ajudaram a atrasar Sébastian Loeb, que consciente da diferença para Ogier, só pensava em vencer a “Power Stage” e conquistar os preciosos três pontos de bonificação.

CLASSIFICAÇÃO DO RALLY

1. Sébastien Ogier (Citroën) 4:10:53,4 2. Sébastien Loeb (Citroën) a 31,8s 3. Jari-Matti Latvala (Ford) a 3m22,1s 4. Mikko Hirvonen (Ford) a 6m16,3s 5. Matthew Wilson (Ford) a 7m48,5s 11. Hayden Paddon (Subaru) – Melhor PWRC a 22m40,0s 12. Bruno Magalhães (Peugeot) – Melhor Português a 24m02,0s

[TENTEI TUDO POR TUDO PARA VENCER, MAS NÃO FOI POSSÍVEL], JARI-MATTI LATVALA


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>> VODAFONE RALLY DE PORTUGAL 2011

[QUANDO VI A CHUVA PENSEI QUE PODIA ATACAR E FOI ISSO QUE FIZ], SÉBASTIEN LOEB

Bruno Magalhães foi o melhor português em prova.

Ricardo Moura liderou o Campeonato de Portugal. Desistiu a 5 km do fim.

OPEN ANIMOU ESPECIAIS Na tarde do segundo dia de competição, viaturas sem homologação deram espectáculo nas especiais de Almodôvar, Vascão e Loulé, com uma passagem entre as duas previstas para o WRC. Preenchido o tempo e motivando maior animação do muito público presente, Ricardo Teodósio foi o grande vencedor ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo IV, acabando por vencer as três especiais que faziam parte do programa.

O entusiasmante apoio do público fez-se sentir ao longo de toda a prova.

O Mini estreou-se no WRC pelas mãos de Armindo Araújo.

O neozelandês Hayden Paddon em Subaru foi o melhor em PWRC

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Mais uma vez o país projectou-se através das diversas transmissões televisivas pelo mundo inteiro. Para fechar em grande, a adrenalina do “Power Stage” foi elevada à máxima potência, com honras de transmissão directa, levando a especial de Santana da Serra aos quatro cantos do mundo. Sébastien Loeb não deixou os seus créditos por mãos alheias, conquistando três preciosos pontos para partilhar a liderança do mundial com Mikko Hirvonen, depois da nossa prova. Latvala e Ogier obtiveram a segunda e terceira posição neste novo desafio complementar estreado em 2011. Sébastien Ogier e Julien Ingrassia tornaram-se repetentes a vencer em Portugal, num triunfo que coloca o jovem francês no caminho do título. O pódio português ficou completo com Sébastien Loeb e Jari-Matti Latvala, lançando um campeonato do mundo que se espera muito competitivo.

[GOSTO MESMO DO BARULHO DO MOTOR], MIKKO HIRVONEN


Relat贸rio

e Contas

2010


Assembleia Geral Ordinária Convocatória Nos termos do artigo 33.º e das alíneas a) e b) do nº 2 do artigo 27º dos Estatutos do ACP, convoco a Assembleia Geral Ordinária do Automóvel Club de Portugal para reunir na sua Sede, na Rua Rosa Araújo, 24, em Lisboa, pelas 09:00 horas do dia 18 de Abril de 2011, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Eleger os membros da Mesa da Assembleia Geral, Direcção e Comissão Revisora de Contas, para o quadriénio 2011/2015; 2. Nos termos do nº 4 do artigo 37º dos Estatutos, ratificar a deliberação da Direcção de cooptar o sócio nº 23968, Dr. João Nuno Pereira Dias Magalhães, para Vogal da Direcção do Club; 3. Apreciar e votar o relatório de gestão, as contas do exercício e o relatório e parecer da Comissão Revisora de Contas referentes ao ano de 2010 nos termos da alínea a), nº 2, do artigo 27º dos Estatutos. Apreciar e votar ainda o relatório consolidado de gestão, as contas consolidadas e os demais documentos de prestação de contas consolidadas do Automóvel Club de Portugal referentes ao ano de 2010. Nos termos do n.º 3 do artigo 33.º dos Estatutos caso, na data e hora previstas nesta Convocatória, não estejam presentes metade dos Associados, fica desde já convocada a Assembleia Geral para reunir às 09:30 horas, em segunda convocação, podendo deliberar com qualquer número de associados. Nos termos do nº 4 do artigo 33º dos Estatutos, os documentos referidos no ponto 3 da Ordem de Trabalhos, podem ser consultados pelos Associados no site do ACP (www.acp.pt), na sede do ACP ou nas suas delegações e secções regionais, dez dias antes da Assembleia Geral. O acto eleitoral terá início às 09:00 horas ou às 09:30 horas, conforme a Assembleia Geral venha a funcionar em primeira ou segunda convocação, e terminará às 19:00 horas do dia 18 de Abril de 2011, hora a que se procederá ao encerramento das urnas e à suspensão dos trabalhos para apuramento dos resultados. A Assembleia Geral retomará os trabalhos às 21:00 horas para apreciação e deliberação dos pontos 2 e 3 da Ordem de Trabalhos, proclamação dos resultados do acto eleitoral e investidura dos novos órgãos sociais. Lisboa, 26 de Novembro de 2010 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

(Manuel de Abreu Castelo Branco)

26 Relatório e Contas 2010


Caros Sócios No último Relatório e Contas escrevi aqui que o ano de 2010 seria ainda mais exigente e, por isso, o desafio mais aliciante. Em tempo de crise, a criatividade é a arma mais poderosa para uma empresa conseguir vingar. O ACP apostou na criatividade e foi recompensado. Fechámos 2010 com o maior número de sócios de sempre, 234.501, continuando a ser o maior clube de Portugal. Para atingirmos esta fasquia agimos em todas as frentes. Aditivámos as delegações, renovando-as, aproximando-as dos sócios, dotando-as de mais e melhores serviços. O ACP Mulher foi galardoado com o prémio mundial “Innovation Council Award” da Federação Internacional do Automóvel, que distingue o clube com a melhor ideia de serviço. As mais de 55 mil sócias atestam-no. Entrámos em novos segmentos de mercado nas viagens, com os cursos de Verão para jovens em Inglaterra e operações charter para a Turquia, que resultaram num retumbante sucesso junto dos sócios. Conseguimos o maior desconto de combustível em todo o País e somos hoje a maior rede nacional de parcerias. No desporto automóvel, continuámos a organizar com sucesso o maior evento desportivo de Portugal. Em 2010, o WRC Vodafone Rally de Portugal foi responsável por um retorno superior a 85 milhões de euros ao país. Batemo-nos pela defesa do automobilista em todas as suas vertentes, desde o livre direito de escolha dos combustíveis às questões ligadas à fiscalidade. Levámos a cabo campanhas de segurança rodoviária únicas na história do Club. Em parceria com o Ministério da Administração Interna, as câmaras municipais e as forças de segurança, lançámos acções inéditas nas passadeiras. Mais tarde, dotámos as forças de segurança dos distritos mais afectados pelas intempéries com correntes de neve, numa acção conjunta com o Governo Civil de Lisboa. Fechámos o ano com o sentimento de termos feito o melhor pelo Club e pelos sócios. Por tudo isto, o ano de 2011 será ainda mais exigente e o desafio mais aliciante. Carlos Barbosa

Relatório e Contas 2010 27


1. ACTIVIDADE ASSOCIATIVISMO Sócios - O ACP terminou o ano com 234.501 sócios, um crescimento de 6% face ao ano de 2009.

número de sócios crescem 6% 230.000 220.000 210.000 200.000 190.000 180.000 170.000

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Angariações - Face a 2009, angariaram-se 35.102 sócios, o maior número de sempre alcançado num só ano.

angariações de novos sócios crescem 25% 35.000 32.000 29.000 26.000 23.000 20.000 17.000 14.000 11.000 8.000 5.000

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ACP Júnior - O ano fechou com 32.523 sócios, mais 6.110 que em 2009. ACP Mulher – Encerrou 2010 com 55.815 mulheres, passando a representar 27% da base total de sócios. O crescimento foi de 11% face em relação a 2009. A FIA premiou o ACP Mulher com o prémio mundial “Innovation Council Award”, que distingue o clube que desenvolveu a melhor ideia de serviço com reconhecidas vantagens para os sócios. ACP Campismo, Caravanismo e Autocaravanismo – Realizou-se o I Encontro de Autocaravanistas ACP, no Louzal, com a participação de 70 autocaravanas e a criação do Observatório Não Governamental para o Autocaravanismo. Crescimento de 433% nos parques de campismo parceiros, mais 15% nas reservas via ACP. Emitiram-se 366 cartas iniciais de campismo, fizeram-se 1.139 revalidações e 673 cartas de campismo internacionais.

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ACP Autos - O ACP Usados 5 estrelas teve um crescimento de 52%. Abertura do primeiro stand ACP Usados na grande Lisboa.

Vendas Usados 5 estrelas 282

300 250 185

200 150

150 100 50 0

7

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ACP Autocrédito - 206 contratos efectuados, dos quais 45,6% são de financiamento de viaturas adquiridas através do Usados 5 Estrelas. ACP Assistência Médica – Registou um crescimento de 51% no número de pedidos. ACP Saúde Prime – 3.897 aderentes em 2010. ACP Soluções Financeiras – Financiaram-se por intermédio do ACP cerca de 4,5 milhões de euros. Documentação – O ACP consolidou a modernização e disponibilizou o sistema de cartas on-line em todas as delegações e dotou todas de um médico para consultas para que os sócios possam tratar de todo o processo de renovação da carta de condução numa única deslocação à delegação, atingindo mais de 1,6 milhões de euros. Loja/Merchandising - Comercializados produtos no valor de 516.277,77 euros. Delegações ACP – A facturação ultrapassou os 6 milhões, representando um crescimento de 50% nos últimos 5 anos.

Crescimento de 50% em 5 anos 6.100.000 5.800.000 5.500.000 5.200.000 4.900.000 4.600.000 4.300.000 4.000.000

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Contact Center – Recebeu 123.964 chamadas telefónicas, tendo atendido 116.606, o que representa uma taxa de sucesso de 94%. O tempo médio de espera foi de 17 segundos, tendo o Contact Center atendido 84,65% das chamadas em menos de 20 segundos. Recebeu um volume total de 11.949 emails, o que demonstra a importância crescente deste meio de comunicação junto aos sócios. Parcerias – O número total de parcerias é de 4.630, o que representa um crescimento de 18% versus o ano anterior, tornando-se na maior rede nacional de parcerias.

número de parceiros cresceu 18% 5.000 4.750 4.500 4.250 4.000 3.750 3.500 3.250 3.000 2.750 2.500

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SECRETARIA-GERAL E APROVISIONAMENTO Instalaram-se sistemas de vigilância electrónica na Sede e nas Delegações. Procedeu-se a obras de beneficiação em todos os pisos e renovados todos os sistemas de Climatização no 3º Piso da Sede. Apoio logístico e administrativo para a abertura das novas Delegações ACP em Coimbra. ESCOLAS DE CONDUÇÃO No sentido de melhorar a eficiência, as acessibilidades e os serviços prestados, transferiu-se a escola de condução de Coimbra para a Couraça da Estrela.

Inscrições

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2009

Variação

770

819

-5.98%

Centro de Exames do Porto Efectuados 18823 exames teóricos e 17087 práticos, o que representa um aumento de 1,5% nas provas teóricas e mais de 2,5% nas práticas. Centro de Exames do Carregado O centro de exames A.C.P. no Carregado, confirmou o crescimento que tem vindo a registar ano após ano, desde a sua transferência para o Carregado. Cinco anos passados, verifica-se um aumento progressivo, crescente e sustentado de exames realizados neste centro, tanto em exames teóricos como práticos. A qualidade, seriedade e empenho de todos tem sido fundamental para uma angariação de novas escolas que têm vindo a acreditar nesta nova aposta, dando a preferência pelos serviços prestados, onde é possível reservar os exames para determinado dia e hora. Durante o ano de 2010 foram efectuados 8268 exames teóricos e 7551 exames práticos, o que representa um crescimento de 2,98 % e 5,97% respectivamente face ao ano anterior.” ACP ClÁSSICOS O maior clube português de clássicos terminou o ano com 3961 membros, 11 mil viaturas na sua base de dados e certificaram-se 513 viaturas de interesse histórico. Organizou o Passeio dos Desportivos Ingleses, o Passeio da Primavera, as 500 Milhas ACP, Chiado na Moda, Passeio do Norte, Passeio de Motos e o Raid Figueira da Foz - Lisboa. Colaborou na realização do Rali de Portugal Histórico. ACP-GOLFE Angariados 215 novos membros, totalizando cerca de 1153 o número de associados. O ACP Golfe organizou 17 torneios mensais, as edições do Campeonato do Clube nas modalidades strokeplay e stableford, a 1ª Edição do Troféu Nacional ACP e a participou com uma equipa no Inter-clubes sem campo e no nacional de clubes. Tornamos ainda mais visível a nossa actividade, através de programas televisivos, jornais e revistas da especialidade e lançámos as três primeiras edições da revista trimestral do clube, reservada aos membros golfe. REVISTA A revista editou 11 números, com uma circulação média de 183.434 exemplares, representando cerca de 350 mil leitores (audiência média de 4,2 segundo o estudo Bareme da Marktest).

30 Relatório e Contas 2010


RELAÇÕES INSTITUCIONAIS O ACP integrou os seguintes organismos: • Presidência do Conselho Geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa • Membro da direcção e sócio fundador do Centro de Informação, Mediação Provedoria e Arbitragem de Seguros – CIMPAS • Vice-presidente do Conselho Geral da Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Lisboa - EMEL • Membro do Conselho Fiscal do Centro de Arbitragem do Sector Automóvel - CASA • Presidência do Conselho Fiscal da Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico • Membro do Conselho Consultivo do Instituto das Estradas de Portugal • Membro do Conselho Geral da Empresa Pública Municipal de Estacionamento de Sintra • Membro da Direcção do Museu dos Transportes e Comunicações RELAÇÕES INTERNACIONAIS Na International Club Conference, Spring Meetings da FIA, realizada em Abril no Dubai, onde teve lugar a reunião anual do Eurocouncil e a Plenary Assembly da Região I, estiveram presentes 177 participantes de 47 Clubes representando 56 Países, o ACP, através do seu Presidente Carlos Barbosa, recebeu o prémio “Innovation Council Award”, da FIA que foi atribuído, em 2010, ao ACP MULHER. O prémio distingue o clube que desenvolveu a melhor ideia de serviços com reconhecidas vantagens para os sócios. O ACP foi convidado pela FIA para ser o Clube organizador e anfitrião desta importante reunião Anual da Região I. Em 2011, a International Club Conference realiza-se em Maio, no Estoril. No âmbito das suas funções como representante da FIA junto da Comissão Europeia para todos os assuntos ligados com Motorsport, o presidente do ACP, Carlos Barbosa, assistiu a todas as reuniões do World Council for Motorsport e acompanhou as reuniões das Comissões FIA de Todo o Terreno e WRC. O ACP participou nos seguintes Grupos de Trabalho do FIA European Bureau: Transport & Mobility WG, Legal & Consumer WG, Tecnhical WG e Eurotest, e voltou a ser reeleito para o Advisory Board do ARC, mantendo Mário Martins da Silva as funções de Chairman. Garantiu assim a sua presença no Business Standing Committee do ARC. Como membro fundador da FIA, o ACP foi eleito Vice-Presidente do FIA Founding Members Club.

2. RECURSOS HUMANOS Em matéria de Gestão Administrativa de Pessoal e Capital Humano, o ACP e Associadas, faz por estar sempre na vanguarda e no cumprimento escrupuloso de todas as disposições legais, salvaguardando assim, os actos de gestão praticados, em relação aos Recursos Humanos.

aCP e associadas estrutura etária do efectivo

aCP e associadas total do efectivo 250

ACP Mobilidade

Nº Colaboradores

200

ACP Motorsport

2009 2010

150

Villas-Boas ACP ACP Viagens

100

ACP Serviços

50

ACP 0 ACP

ACP Serviços

ACP Viagens

Villas-Boas ACP ACP Motorsport

ACP Mobilidade

0%

20% De 18 a 29 Anos

aCP e associadas antiguidade do efectivo

40% De 30 a 39 Anos

60% De 40 a 49 Anos

80%

100%

Mais de 50 Anos

aCP e associadas estrutura Habilitacional do efectivo

ACP Mobilidade

ACP Mobilidade

ACP Motorsport

ACP Motorsport

Villas-Boas ACP

Villas-Boas ACP

ACP Viagens

ACP Viagens

ACP Serviços

ACP Serviços

ACP

ACP 0%

20% Até 5 Anos

40% De 6 a 15 Anos

60%

80%

100%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Mais de 15 Anos Ensino Básico

Ensino Secundário

Ensino Superior

Relatório e Contas 2010 31


3. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA CONSOLIDADA Em 2010 o ACP conseguiu atingir resultados líquidos positivos, confirmando a tendência de melhoria de performance iniciada em anos anteriores. A melhoria dos resultados assentou essencialmente no aumento do volume de negócios e na melhoria da eficiência, conforme se verifica pelo crescimento da margem EBITDA (EBITDA/Volume de Negócios) e no aumento dos ganhos de empresas associadas (Villas Boas ACP). O aumento do volume de negócios foi essencialmente sustentado pelo aumento dos rendimentos provenientes das quotas, resultante do aumento do número de sócios do clube. A melhoria assinalada foi atenuada pela diminuição dos subsídios recebidos, devendo-se em particular ao facto do Instituto de Desporto de Portugal não ter atribuído qualquer subsídio ao Rally de Portugal de 2010 (1 Milhão Euros em 2009). O EBITDA Consolidado (Earnings Before Interest Taxes Depreciation and Amortization) e o EBIT Consolidado (Resultados Operacionais) mantiveram a tendência de subida registada em anos anteriores.

Volume de Negócios

2010

2009

41 655 778

39 574 572

Subsídios à Exploração

1 645 700

2 753 565

Ganhos/perdas empresas associadas

1 557 889

708 281

EBITDA

1 967 555

1 737 132

Margem EBITDA

4,7%

4,4%

EBIT

455 479

92 871

Resultado antes de Impostos

510 659

172 419

Resultado Líquido Consolidado

135 877

(207 262)

Unidade: Euros

Atendendo à situação financeira do país e da generalidade das famílias portuguesas, o ACP optou por não aumentar as quotas de associado, contudo mantém nos seus principais objectivos para 2011, em termos financeiros, a melhoria do EBITDA e do Resultado Líquido Consolidado, assentando essencialmente no aumento da eficiência dos seus recursos.

4. ESTRUTURA E INVESTIMENTOS FINANCEIROS A estrutura financeira da empresa continua bastante equilibrada, apresentando um rácio de autonomia financeira ligeiramente superior a 50%. A estrutura do endividamento encontra-se adequada à estrutura do Activo do Grupo, sendo que os montantes exigíveis num prazo inferior a um ano são inferiores aos montantes realizáveis no mesmo período. Relativamente à performance das empresas participadas, destaca-se a evolução positiva da associada Villas Boas ACP. As empresas do grupo consolidadas pelo método de consolidação integral tiveram comportamentos distintos em 2010. A ACP Mobilidade voltou a apresentar resultados negativos, em virtude da elevada taxa de sinistralidade da sua carteira, em particular nos resseguros, situação que se prevê venha a ser invertida em 2011 na sequência das medidas levadas a cabo pela empresa. O ACP Serviços de Assistência apresentou novamente resultados líquidos positivos, embora ligeiramente inferiores aos resultados do ano anterior, enquanto, quer o ACP Motorsport, quer o ACP Viagens apresentaram uma melhoria dos resultados face a 2010.

5. SNC – SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA A partir de 2010 a generalidade das empresas portuguesas alteraram o referencial contabilístico de preparação das suas demonstrações financeiras, passando a utilizar as normas e regras constantes do Sistema de Normalização Contabilística, o qual revogou o POC – Plano Oficial de Contabilidade. No ACP, quer as demonstrações financeiras individuais, quer as demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base no SNC, tendo igualmente sido adaptadas as demonstrações financeiras de 2009, para efeitos de comparação com os dados de 2010 sujeitos a novo referencial contabilístico.

32 Relatório e Contas 2010


6. EMPRESAS ASSOCIADAS ACP – SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA, LDA. 1. Actividade A actividade do ACP Serviços de Assistência (ASA) voltou a registar um crescimento na sua principal área de actuação, os serviços de assistência em viagem. Os resultados líquidos ascenderam a cerca de 800 mil Euros, o que representa um bom desempenho face à conjuntura económica. O Volume de Negócios cresceu 4,7% face ao período anterior. A empresa mantém a sua posição de líder de mercado no segmento de mercado das marcas automóveis. Os serviços de assistência prestados ao ACP (assistência aos sócios), continuam a representar uma importante componente do volume de negócios da sociedade, atingindo em 2010, cerca de 28%. A área do patrulhamento é igualmente significativa, contribuindo com cerca de 9% do Volume de Negócios. O ACP Serviços de Assistência presta igualmente alguns serviços de call center aproveitando toda a estrutura existente, nomeadamente a nível dos meios tecnológicos de comunicação. Assistência em Viagem (incluindo clientes institucionais) Números chave Assistências a Veículos

151 835

Assistências a pessoas

27 748

Assistências com meios próprios

52 283

Desempanagens

62 877

Importa referir que foram prestadas 48 526 assistências a Sócios do ACP em 2010, com uma taxa de desempanagem de 50%. Ao nível dos meios operacionais, iniciou-se o plano de renovação da frota programado no curto e médio prazo, com a aquisição de 3 novos veículos de desempanagem e 3 novos veículos de pronto-socorro, sendo que neste momento, o ACP Serviços de Assistência dispõe de uma frota própria para os serviços de assistência em estrada repartidos da seguinte forma: • 28 Veículos de pronto-socorro; • 38 Veículos de desempanagem, dos quais 21 VCL’s, 13 veículos mistos e 4 motos. A operacionalidade destes veículos foi assegurada por um quadro de 71 Mecânicos e Motoristas, estando localizados em Lisboa e Grande Lisboa, no Porto e Braga, Aveiro, Coimbra, Peniche, Santarém, Setúbal, Grândola, Portimão. O atendimento telefónico foi assegurado por 76 operadores, divididos em 2 centros de coordenação (Prior Velho e Porto), com funcionamento 24 horas por dia. Patrulhamento Na área do Patrulhamento, o ACP Serviços de Assistência assegura os serviços de assistência aos utentes das travessias do Tejo, nas Pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, e da Via Litoral na Região Autónoma da Madeira.

ACP-VIAGENS E TURISMO, LDA. Actividade As alterações implementadas no ACP Viagens no seguimento da análise feita em 2009 tiveram reflexos imediatos nos resultados de 2010 verificando-se neste momento: - Viagens Exclusivas ACP: Inclusão de novos destinos e maior desenvolvimento dos suportes de divulgação; - Produtos Específicos: Inicio da comercialização dos “Cursos de verão para jovens em Inglaterra; - Novos Produtos: Lançada uma operação charter para a Turquia, que se traduziu no transporte de 2129 passageiros entre 20 Setembro e 15 Dezembro 2010. - Divulgação: Além da utilização dos meios de que dispõe – revista, newsletter, site, folhetos e brochuras personalizadas foi ainda criado um Vale desconto e incluído na informação entregue aos novos sócios.

Relatório e Contas 2010 33


- Qualidade no serviço prestado: O trabalho desenvolvido em 2010 em torno da qualidade do serviço prestado foi fundamental. Temos hoje agentes mais proactivos, mais conscientes da necessidade de fazer o seguimento ao cliente contribuindo para o posicionamento do ACP Viagens.

ACP – MOBILIDADE Soc. Seguros de Assistência, S.A. Os seguros de assistência representaram um crescimento de 20% face a 2009. Relativamente à sinistralidade do ramo assistência constata-se uma tendência de estabilização. A nossa produção atingiu cerca de 7,275 milhões de euros, o que representa um crescimento de 7% versus 2009. A sinistralidade do exercicio foi de 105%, o que representa um agravamento em relação ao ano anterior. No entanto, a taxa de sinistralidade é apenas de 101,6%, tendo em consideração apenas os custos com sinistros de 2010.

ACP MOTORSPORT Eventos Desportivos, Lda. O Automóvel Club de Portugal organizou um conjunto de provas que muito prestigiaram o Clube e reforçaram o seu reconhecimento internacional junto da FIA. Desde logo, o Rally de Portugal, com a novidade do Porto Road Show, trouxe um retorno de mais de 85 milhões de euros, resultado ímpar em eventos desportivos realizados no País, só até agora superado pelo Euro 2004. Os dois maiores eventos de Todo-o-Terreno foram também para a estrada, o «Rally TT Vodafone Estoril-Portimão-Marrakech», prova onde participaram carros e motos, pontuável uma vez mais para a FIA Cross Country e a Taça do Mundo da FIA de Ralis Todo-o-Terreno. Tiveram ainda lugar a «Baja BP Ultimate Portalegre 500», as «24 Horas TT Vodafone Vila de Fronteira» e a Rampa da Serra da Estrela. Aproveitando a infra-estrutura do Autódromo de Portimão o ACP foi ainda responsável pela organização desportiva do WTCC – Campeonato do Mundo de Carros de Turismo.

VILLAS-BOAS ACP, LDA. Villas-Boas Acp, Corretores Associados de Seguros Lda. Ultrapassou novamente em 2010 os objectivos definidos pelo Conselho de Administração, crescendo ligeiramente o volume das receitas e o volume de prémios de seguro sob gestão. Manteve-se como principal objectivo comercial o serviço de corretagem ao mercado empresarial embora focando igualmente o mercado de particulares de médio e elevado rendimento. Reforçou-se a liderança absoluta no mercado de corretagem considerando todas as empresas participadas directa e indirectamente. Por força das recentes alterações das normas contabilisticas pela entrada em vigor do SNC e das alterações ao regime fiscal, o resultado líquido da empresa fixou-se em 3.094.422,66 Euros. ACP- Mediação de Seguros, S.A. A evolução geral da actividade Seguradora em 2010 saldou-se por um crescimento dos ramos reais de 1,49% e de 0,92% no ramo automóvel. Verificou-se deste modo uma inversão na tendência de decrescimento dos últimos anos embora de uma forma muito pouco significativa. O crescimento de receitas e consequente volume de prémios de seguros geridos pelo ACP Mediação de Seguros fixou-se nos 5%, bem acima do mercado, tendo sido captados cerca de 10.000 cliente novos correspondentes a mais de 15.000 apólices. Prosseguindo uma política de apresentação de produtos que sirvam os interesses dos sócios, foi lançado em 2010 um seguro inovador de protecção ao desemprego que teve uma larga adesão. Seguiu-se uma política de retenção de clientes assente numa maior proximidade e qualidade de prestação de serviços. Por força das recentes alterações das normas contabilisticas pela entrada em vigor do SNC e das alterações regime fiscal, o resultado líquido da empresa foi de 644.042,03 Euros.

34 Relatório e Contas 2010


7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Em 2010, o ACP – Automóvel Club de Portugal apresentou um resultado líquido de 135.876,66 euros. A Direcção propõe que os resultados líquidos tenham a seguinte aplicação: • Fundo Social: -1.339.020,86 euros • Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas: + 1.474.897,52 euros

8. AGRADECIMENTOS A Direcção agradece a todos os sócios que através de carta, telefone ou email manifestaram o seu interesse pelas diversas áreas de actividade do ACP, contribuindo de forma activa para a intervenção do Club em áreas tão importantes como a segurança rodoviária e a defesa dos interesses dos automobilistas. Agradecemos ainda aos membros da Assembleia-Geral e da Comissão Revisora de Contas, cuja assistência foi valiosa no acompanhamento das decisões tomadas pelo Club, e sobretudo aos funcionários do ACP e Associadas pelo seu empenho e dedicação. Lisboa, 15 de Março de 2011 DIRECÇÃO Carlos Alpoim Vieira Barbosa (Presidente) Miguel António Igrejas Horta e Costa Miguel Portela de Morais Maria Margarida Amado Pinto Correia Represas Nuno Rocha S. Almeida e Vasconcelos João Manuel de Mello Franco

Relatório e Contas 2010 35


9.

contas

individuais

2010


Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (valores em Euros) Rubricas

Notas

Activo Activo Não Corrente Activos fixos tangíveis Propriedades de investimento Goodwill Activos intangíveis Activos biológicos Participações financeiras - método da equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Accionistas/sócios Outros activos financeiros Activos por impostos diferidos Activo Corrente Inventários Activos biológicos Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Accionistas/sócios Outras contas a receber Diferimentos Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros Activos não correntes detidos para venda Caixa e depósitos bancários Total do Activo Capital Próprio e Passivo Capital Próprio Capital realizado Acções (quotas) próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros Excedentes de revalorização Outras variações no capital próprio Resultado liquido do período Interesses minoritários Total do Capital Próprio Passivo Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Responsabilidades por benefícios pós-emprego Passivos por impostos diferidos Outras contas a pagar Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Accionistas/sócios Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros Passivos não correntes detidos para venda Total do Passivo Total do Capital Próprio e do Passivo

Datas 31/Dec/10

31/Dec/09

7; 9.1

12 374 326,72

13 256 763,25

11; 12

15 774 171,93

15 126 380,31

550 000,00

550 000,00

28 698 498,65

28 933 143,56

447 248,68

283 950,98

10; 19

1 183 946,37

1 613 884,29

24 10; 19 10; 19; 23.1 19; 23.1 19

61 450,88 1 344 656,70 412 068,27 523 067,00 6 062,69

26 818,94 1 041 193,13 20 631,09 670 688,05 8 802,37

8 4; 19

197 295,00 2 664 094,28 6 839 889,87 35 538 388,52

197 295,00 2 742 708,94 6 605 972,79 35 539 116,35

21

17 975 266,05

18 520 836,60

734 747,64

808 549,84

135 876,66 18 845 890,35

(204 747,73) 19 124 638,71

18 845 890,35

19 124 638,71

777 725,35 2 713 517,46 791 526,62

956 899,29 3 000 000,00 878 513,37

4 282 769,43

4 835 412,66

19 19 24

5 965 120,77 1 557 298,07 196 239,41

5 189 052,02 2 005 820,43 356 097,60

19 19; 23.2 19; 23.2

230 769,23 1 825 684,05 2 634 617,21

1 420 048,68 2 608 046,25

12 409 728,74 16 692 498,17 35 538 388,52

11 579 064,98 16 414 477,64 35 539 116,35

12; 19.2

13

21.1

15 19 20

Demonstração dos Resultados por Naturezas em 31 de Dezembro de 2010 (valores em Euros) Rendimentos e Gastos Vendas e serviços prestados Subsídios à exploração Ganhos/perdas imputados de subsidiárias. associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado Antes de Depreciações. Gastos de Financiamento e Impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado Antes de Impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado Líquido do Período

Notas 14 14; 16

Datas 31/Dec/10 26 997 806,97 1 645 700,00 1 386 294,49

31/Dec/09 25 117 721,04 2 753 565,00 1 466 169,26

13 25 20; 26 13 10 14.1

(351 589,86) (20 899 260,15) (7 073 287,38) (38 988,45) 194,32

(369 572,06) (19 193 209,36) (7 219 196,61) 24 939,23 (54 264,52) 27 199,50

15.1 27.1 27.2

176 434,26 860 728,34 (1 329 900,41) 1 374 132,13 (1 269 850,99)

(598 087,26) 93 672,47 (975 970,61) 1 072 966,08 (1 336 387,83) (17 437,50) (280 859,25) 114 776,42 (35 315,45) (201 398,28) (3 349,45) (204 747,73)

7

18

104 281,14 88 613,91 (48 648,03) 144 247,02 (8 370,36) 135 876,66

Relatório e Contas 2010 37


Demonstração das Alterações no Capital Próprio em 31 de Dezembro de 2010 (valores em Euros) Descrição Posição no Inicio do Período de 2009 (1) Alterações no Período Primeira adopção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio (2) Resultado Líquido do Período (3) Resultado Íntegral (4=2+3) Operações com Detentores de Capital no Período Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições Outras operações (5) Posição no Fim do Período de 2009 (6=1+2+3+5) Posição no Inicio do Período de 2010 (6) Alterações no Período Primeira adopção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio (7) Resultado Líquido do Período (8) Resultado Íntegral (9=7+8) Operações com Detentores de Capital no Período Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições Outras operações (10) Posição no Fim do Período de 2010 (6+7+8+10)

Notas

Capital Próprio Atribuído aos Detentores do Capital da Empresa-Mãe Capital Acções (Quotas Outros Instru de Prémios de Realizado Próprias) Capital Próprio Emissão 21 417 755,32 55 986,77

(2 952 905,49) (2 896 918,72)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00 18 520 836,60

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

18 520 836,60

0,00

0,00

0,00

0,00

(545 570,55) (545 570,55)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00 17 975 266,05

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

Demonstração dos Resultados por Funções do Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (valores em Euros) Rubricas Vendas e serviços prestados Custo das vendas e dos serviços prestados Resultado Bruto Outros rendimentos Gastos de distribuição Gastos administrativos Gastos de investigação e desenvolvimento Outros gastos Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos) Gastos de financiamento (líquidos) Resultados Antes de Impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado Líquido do Período

38 Relatório e Contas 2010

Reservas Legais

Notas

Datas 31/Dec/10 26 997 806,97 (25 006 667,30) 1 991 139,67 4 345 640,35

31/Dec/09 25 117 721,04 (23 551 524,65) 1 566 196,39 4 651 129,14

(4 108 360,21)

(4 181 509,83)

(2 035 524,76) 192 895,05 (48 648,03) 144 247,02 (8 370,36) 135 876,66

(2 201 898,53) (166 082,83) (35 315,45) (201 398,28) (3 349,45) (204 747,73)


Outras Reservas

Resultados Transit

Ajustam em Activos Financ 1 081 792,33

Excedentes de Outras Variações Resultado Líquido Revaloriz no Capital Próprio do Período (2 483 557,73) 16 809,71

0,00

0,00

(273 242,49) (273 242,49)

0,00

2 483 557,73 2 500 367,44 (221 557,44) 2 278 810,00

0,00 0,00

Total Interesses Minorit 20 015 989,92

20 015 989,92

72 796,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (742 590,25) (669 793,77) (221 557,44) 2 278 810,00

0,00

72 796,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (742 590,25) (669 793,77) (221 557,44) 2 278 810,00

0,00 0,00 0 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19 124 638,71 19 124 639 19 124 638,71

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 808 549,84

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 (204 747,73)

0,00

0,00

808 549,84

0,00

0,00

(204 747,73)

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19 124 638 71 19 124 639 19 124 638,71

204 747,73 204 747,73 135 876,66 340 624,39

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (414 625,02) (414 625,02) 135 876,66 340 624 39

0,00 135 876,66

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18 845 890,35

0,00

0,00

(73 802,20) (73 802,20)

0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 734 747,64

0,00 0,00

0,00 0,00

Total do Capital Próp

0,00

0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (414 625,02) (414 625,02) 135 876,66 340 624,39

0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18 845 890,35

0,00

Demonstração dos Fluxos de Caixa do Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (valores em Euros) Rubricas Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais - Método Directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa Gerada pelas Operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais (1) Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento (2) Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capita! e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de Financiamento Pagamentos respeitantes a: Juros e gastos similares Dividendos Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das Actividades de Financiamento (3) Variação de Caixa e seus Equivalentes (1+2+3) Efeito das Diferenças de Câmbio Caixa e seus Equivalentes no Início do Período Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período

Notas

Datas 31/Dec/10

31/Dec/09

26 869 313,28 (20 431 878,96) (7 052 692,29) (615 257,97) 28 325,83 273 876,53 (313 055,61)

23 753 663,61 (18 650 779,14) (7 397 870,07) (2 294 985,60) 103 182,92 2 628 007,97 436 205,29

(655 859,76)

(4 291 579,35)

602 607,12

16 548,51

70 821,25 323 679,93 341 248,54

94 913,03 266 911,02 (3 913 206,79)

3 000 000,00

(51 094,28)

(37 927,22)

(55 713,31) (106 807,59)

2 962 072,78

(78 614,66)

(514 928,72)

2 742 708,94 2 664 094,28

3 257 637,66 2 742 708,94

Relatório e Contas 2010 39


ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

1 - Identificação da Entidade O ACP – Automóvel Club de Portugal (adiante designado por ACP) é uma pessoa colectiva de utilidade pública (NIPC 500700800), fundada em 1903, tendo como objecto estatutário a promoção e o desenvolvimento do automobilismo e do turismo, sobretudo no que respeita à defesa dos interesses dos seus associados e em todos os campos relacionados com aqueles objectivos. O ACP tem sede na Rua Rosa Araújo, 24, 1250-195 Lisboa. Constituem receitas do ACP, essencialmente, as jóias e as quotas pagas pelos sócios, as quais têm como contrapartida a utilização de bens e serviços que o ACP proporciona aos seus associados em todos os campos relacionados com os objectivos acima referidos. Todos os valores apresentados são expressos em euro.

2 – Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com a Estrutura Conceptual do SNC ao abrigo do Aviso nº 15652/2009 de 7 de Setembro (DR nº 173, II série) e com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) ao abrigo do DL 158/2009, de 13 de Julho. Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), e as Normas Interpretativas. Sempre que o SNC não responda a aspectos particulares de transacções ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações SIC-IFRIC. As demonstrações financeiras, que incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e o anexo, são expressas em euros e, foram preparadas segundo os pressupostos da continuidade das operações e em conformidade com o regime de acréscimo, tendo em conta as seguintes características qualitativas: compreensibilidade; relevância; materialidade; fiabilidade; representação fidedigna; da substância sobre a forma, neutralidade, prudência, plenitude e comparabilidade. As políticas contabilísticas apresentadas na nota 3, foram utilizadas nas demonstrações financeiras para o período findo a 31 de Dezembro de 2010 e na informação financeira comparativa apresentada nestas demonstrações financeiras para o período findo a 31 de Dezembro de 2009.

2.1 Adopção pela primeira vez das NCRF - divulgação transitória O ACP vem apresentar pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCRF. i.

Reconciliação do capital próprio com referência a 31 de Dezembro de 2009 de acordo com os anteriores princípios contabilísticos geralmente aceites e os actuais

Fundo Social Ajustamentos de partes de capital em associadas

Saldo Inicial

Variação POC

Variação SNC

Ajustamentos transição

Saldo Final POC

Saldo Final SNC

21 417 755,32

(2 952 905,49)

(2 896 918,72)

(55 986,77)

18 464 849,83

18 520 836,60

1 081 792,33

(273 242,49)

(273 242,49)

0,00

808 549,84

808 549,84

(2 483 557,73)

2 483 557,73

2 483 557,73

0,00

0,00

0,00

(221 557,44)

(204 747,73)

(16 809,71)

(221 557,44)

(204 747,73)

(964 147,69)

(891 351,21)

(72 796,48)

19 051 842,23

19 124 638,71

Resultados líquidos - Exercício de 2008 - Exercício de 2009 20 015 989,92

40 Relatório e Contas 2010


Os ajustamentos de transição apresentados estão relacionados com a alteração da vida útil das viaturas afectas às escolas de condução do ACP e com a introdução do respectivo valor residual, bem como com o reconhecimento de imparidades num activo não corrente detido para venda. ii.

Reconciliação do resultado líquido apresentado com referência a 31 de Dezembro de 2009 de acordo com os anteriores princípios contabilísticos geralmente aceites e os actuais

Resultado Líquido POC Redução de depreciações Imparidade de investimentos depreciáveis

-221 557,44 34 247,21 -17 437,50

Total dos ajustamentos

16 809,71

Resultado Líquido SNC

-204 747,73

3. Principais políticas contabilísticas, estimativas e julgamentos relevantes 3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico. A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF requer que a Direcção formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor dos activos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência histórica e noutros factores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As questões que requerem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou para as quais os pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados na Nota 3.3 - Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras. As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras encontram-se descritas nos parágrafos seguintes. A aplicação destas políticas foi efectuada de forma consistente nos períodos comparativos.

3.2 Outras políticas contabilísticas relevantes a) Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis, com excepção dos mencionados no parágrafo seguinte, encontram-se registados ao custo de aquisição que compreende o seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos, quaisquer custos directamente atribuíveis para colocar o activo na localização e condição necessárias, para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida, e a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade. Na data da transição para as NCRF o ACP decidiu considerar como custo dos activos fixos tangíveis o seu valor reavaliado determinado em conformidade com as anteriores políticas contabilísticas, o qual era equiparável em termos gerais ao custo, mensurado de acordo com a NCRF 7. Os activos adquiridos até 31 de Dezembro de 1998 foram reavaliados de acordo com as disposições legais em vigor. Nos exercícios seguintes às reavaliações do seu imobilizado, através da aplicação da respectiva disposição legal foi transferida a totalidade do valor da reserva de reavaliação para o Fundo Social. Os custos subsequentes são reconhecidos como activos fixos tangíveis apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para o ACP. Os custos de assistência diária ou de reparação e manutenção são reconhecidas como gastos à medida que são incorridos de acordo com o regime de acréscimo. O ACP procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de vender e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil. As depreciações são calculadas segundo o método da linha recta, por referência ao início do exercício em que os bens entram em funcionamento, e dentro dos limites das taxas estabelecidas para fins fiscais nos termos do Decreto-Regulamentar 25/2009 de 14 de Setembro, as quais se considera traduzirem satisfatoriamente a vida útil esperada dos bens, com excepção dos veículos utilizados no ensino da condução, os quais têm um período de vida útil de 8 anos e um valor residual correspondente a 10% do respectivo valor de aquisição.

Relatório e Contas 2010 41


As depreciações são calculadas sobre as quantias depreciáveis que correspondem ao custo do activo deduzido do respectivo valor residual. As taxas de depreciação mais relevantes são as seguintes: Taxas Edificios e outras construções

1,25%

-

Vida Útil 20%

5 anos

-

80 anos

Equipamento básico

12,5%

-

20%

5 anos

-

8 anos

Equipamento de transporte

12,5%

-

25%

4 anos

-

8 anos

20%

-

25%

4 anos

-

5 anos

12,5%

-

33,33%

3 anos

-

8 anos

Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo

O valor residual e a vida útil dos activos são revistos anualmente. O efeito das alterações a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o recebimento e a quantia escriturada do activo, sendo reconhecidos como rendimentos ou gastos no período. No caso de alienação de bens revalorizados, o montante incluído em excedentes de revalorização é transferido para resultados transitados. São classificados como activos fixos tangíveis os activos subjacentes aos contratos de locação financeira, nos quais se verifique a transferência para o locatário de todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo. b) Activos não correntes detidos para venda Os activos não correntes ou grupos de activos não correntes detidos para venda (grupos de activos em conjunto com os respectivos passivos, que incluem pelo menos um activo não corrente), são classificados como detidos para venda quando estão disponíveis para venda imediata na sua condição actual, sujeitos apenas aos termos que são habituais e costumeiros para a sua venda e cuja venda é altamente provável. O ACP também classifica como activos não correntes detidos para venda os activos não correntes ou grupos de activos adquiridos apenas com o objectivo de venda posterior, que estão disponíveis para venda imediata na sua condição actual, sujeitos apenas aos termos que são habituais e costumeiros para a sua venda e cuja venda é altamente provável. Imediatamente antes da sua classificação como detidos para venda, os activos não correntes detidos para venda e todos os activos e passivos incluídos num grupo de activos para venda, são mensurados ao menor entre o seu custo e o seu justo valor deduzido dos custos de venda. c)

Locações

São consideradas locações financeiras, todas aquelas em que ocorra uma transferência substancial para o locatário dos riscos e vantagens inerentes à posse de um activo, independentemente do seu título de propriedade ser ou não transferido. Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início como activo e passivo pelo justo valor da propriedade locada, ou se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os custos directos iniciais do locatário são adicionados à quantia reconhecida como activo. Os pagamentos mínimos da locação financeira são repartidos pelo encargo financeiro e pela redução do passivo pendente. Os encargos financeiros são imputados a cada período durante o prazo de locação, a fim de produzir uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo. As rendas são compostas pelo encargo financeiro que é registado como gasto do período e pela amortização financeira que é deduzida ao passivo pendente. Se não houver certeza razoável de que o ACP obtenha a propriedade no fim do prazo da locação é utilizado o período de vida útil mais curto entre o prazo de locação e a vida útil expectável para um bem com as mesmas características, caso contrário são utilizados os períodos de vida útil mencionados na alínea a) acima. São consideradas locações operacionais, aquelas em que não ocorra uma transferência substancial para o locatário dos riscos e vantagens inerentes à posse de um determinado activo. Os pagamentos associados às locações operacionais são registados como gastos do período e reconhecidos numa base sistemática e linear durante o prazo da locação. d)

Custos de empréstimos obtidos

42 Relatório e Contas 2010


Os custos de empréstimos obtidos são reconhecidos numa base de acréscimo durante o período a que respeitam e incluem no caso do ACP juros de empréstimos de médio e longo prazo obtidos e encargos financeiros relativos a locações financeiras reconhecidas de acordo com a alínea anterior, elaborada nos termos da NCRF 9 – Locações. e)

Imparidade de Activos

O ACP avalia anualmente a possibilidade de algum dos seus activos ou da unidade geradora de caixa onde o activo está inserido poder estar com imparidade. Caso se confirme a situação de imparidade, ou seja a situação em que a quantia escriturada é superior à quantia recuperável, a quantia escriturada é reduzida até ao valor da quantia recuperável. A quantia recuperável é a quantia mais alta entre o justo valor de um activo menos os custos de vender e o seu valor de uso. O justo valor de um activo e o seu valor de uso, quer no caso dos activos fixos tangíveis, quer no caso de Goodwill são apurados com base nos fluxos de caixa futuros descontados para o período de referência. As perdas por imparidade de contas a receber são registadas em função dos riscos de cobrança identificados no final do exercício em relação aos saldos a receber de clientes, sócios e outros devedores, através da análise da antiguidade dos saldos e de dificuldades financeiras conhecidas dos devedores. As perdas por imparidade de activos fixos tangíveis ou de goodwill são revertidas caso se verifiquem alterações nas estimativas utilizadas na determinação da quantia recuperável. As perdas por imparidade de contas a receber são revertidas caso se verifique o efectivo pagamento da dívida ou caso o devedor demonstre capacidade e vontade de liquidação dos valores em dívida. f)

Investimentos em associadas

Os investimentos financeiros em associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial, desde a data em que o ACP adquire a influência significativa directa ou indirecta até ao momento em que a mesma termina, excepto se existirem restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos para o ACP, caso em que seria usado o método do custo. As associadas são entidades nas quais o ACP tem influência significativa mas não exerce controlo sobre as suas políticas financeiras e operacionais. Presume-se que o ACP exerce influência significativa quando detém o poder de exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada. Caso detenha menos de 20% dos direitos de voto, presume-se que não exerce influência significativa, excepto quando essa influência possa ser claramente demonstrada. O goodwill relacionado com uma associada é incluído na quantia escriturada do investimento. Contudo, a amortização desse goodwill não é permitida e não é portanto incluída na determinação da parte do investidor nos resultados da associada. O goodwill é testado anualmente, independentemente da existência de indicadores de imparidade. As eventuais perdas de imparidade determinadas são reconhecidas em resultados do período. O valor recuperável é determinado com base no valor em uso dos activos, sendo calculado com recurso a metodologias de avaliação, suportadas em técnicas de fluxos de caixa descontados, considerando as condições de mercado, o valor temporal e os riscos de negócio. Qualquer excesso da parte do investidor no justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da associada acima do custo do investimento é excluído da quantia escriturada do investimento e é incluído como rendimento na determinação da parte do investidor nos resultados da associada do período em que o investimento é adquirido. g)

Inventários

Os inventários são valorizados ao menor entre o seu custo de aquisição e o seu valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição actual. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda estimado no decurso normal da actividade deduzido dos respectivos custos de venda. A fórmula de custeio das saídas de armazém (consumos) é o custo médio ponderado. O ACP reduz o custo dos inventários (write down) para o seu valor realizável líquido sempre que esses activos estão escriturados por quantias superiores àquelas que previsivelmente resultariam da sua venda ou uso. h) Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber. O rédito das quotas de sócio é reconhecido durante os exercícios a que as mesmas correspondem. O rédito das jóias é reconhecido no momento da sua facturação. O valor do diferimento é apurado recorrendo a estimativas efectuadas através da base de dados dos sócios das quotas emitidas em 2010, mas que abrangem uma parte do ano de 2011. O valor apurado é diferido não sendo reconhecido o respectivo rédito no exercício.

Relatório e Contas 2010 43


O rédito associado com uma prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço quando o desfecho de uma transacção possa ser estimado com fiabilidade. O desfecho de uma transacção pode ser estimado com fiabilidade quando todas as condições seguintes forem satisfeitas:

• • • •

A quantia de rédito possa ser mensurada com fiabilidade; Seja provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a Empresa; A fase de acabamento da transacção à data do balanço possa ser mensurada com fiabilidade; e Os custos incorridos com a transacção e os custos para concluir a transacção possam ser fiávelmente mensurados.

O rédito compreende os montantes facturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos de impostos sobre o valor acrescentado, abatimentos e descontos. Quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro for diferido, o justo valor da retribuição pode ser menor que a quantia nominal. Esta diferença é reconhecida como rédito de juros. Os juros relativos a empréstimos concedidos são registados numa base de acréscimo durante os períodos a que dizem respeito. i)

Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

São constituídas provisões sempre que exista uma obrigação (legal ou implícita) presente como resultado de um acontecimento passado, da qual seja provável que resulte uma necessidade de recursos que incorporem benefícios económicos para liquidar a obrigação e que a mesma possa ser estimada com fiabilidade. As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço. As estimativas realizadas, designadamente as relacionadas com os processos em contencioso, são efectuadas com o apoio de especialistas internos ou consultores externos, contudo a revisão das mesmas pode afectar de forma significativa os resultados futuros. Numa base anual, as provisões são sujeitas a uma revisão, de acordo com a estimativa das respectivas responsabilidades futuras. A actualização financeira da provisão, com referência ao final de cada período, é reconhecida como um gasto financeiro. j)

Subsídios à exploração

Correspondem, essencialmente, aos subsídios de Entidades Oficiais, no âmbito da organização de provas desportivas de automobilismo a cargo do ACP, cujo valor é registado como rendimento quando é estabelecido o direito ao respectivo recebimento. k)

Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do período é calculado com base no resultado tributável do ACP e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no resultado tributável (o qual difere do resultado contabilístico) do ACP, de acordo com as regras fiscais aprovadas à data de balanço no local da sede do ACP (ver nota 17). Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos relevados contabilisticamente e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados, e periodicamente avaliados, utilizando as taxas de tributação aprovadas à data de balanço, não se procedendo ao respectivo desconto. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos somente quando for provável que lucros tributáveis estarão disponíveis contra os quais as diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Na data de cada balanço, é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de as reconhecer ou ajustar, em função da expectativa actual da sua recuperação futura. l)

Instrumentos financeiros

A Empresa reconhece um activo financeiro, um passivo financeiro ou um instrumento de capital próprio apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual por parte do emissor de liquidar capital e/ou juros, mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os custos iniciais não incluem os custos de transacção dos activos ou passivos financeiros mensurados ao justo valor com contrapartida em resultados. Os instrumentos financeiros caixa ou equivalentes de caixa, contas a receber e a pagar, acréscimos e diferimentos são mensurados ao custo.

44 Relatório e Contas 2010


Os empréstimos bancários são mensurados ao custo quando satisfazem as seguintes condições:

• • •

Seja à vista ou tenha uma maturidade definida; Os retornos para o seu detentor sejam (i) de montante fixo, (ii) de taxa de juro fixa durante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread sobre esse mesmo indexante; Não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu detentor em perda do valor nominal e do juro acumulado (excluindo-se os casos típicos de risco de crédito).

Os investimentos em instrumentos de capital próprio com cotações divulgadas publicamente são mensurados ao justo valor. Em cada data de balanço é efectuada uma avaliação da existência de evidência objectiva de imparidade, nomeadamente da qual resulte um impacto adverso nos fluxos de caixa futuros estimados do activo financeiro ou grupo de activos financeiros e sempre que possa ser medido de forma fiável. Para os activos financeiros que apresentam indicadores de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida de resultados. Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de perda de valor resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial. m) Benefícios dos empregados Em complemento aos benefícios concedidos pelo regime de Segurança Social, os empregados do ACP admitidos até 1 de Março de 1992 beneficiam de um plano complementar de pensões de reforma. Este plano pressupõe que cada participante terá direito, à data normal de reforma (65 anos), a uma pensão de reforma mensal, pagável 13 vezes ao ano, calculada segundo uma fórmula definida pelo plano. O complemento de reforma existente no ACP corresponde a um plano de benefício definido, uma vez que define os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais factores como sejam a idade, os anos de serviço e a retribuição à data da reforma. As responsabilidades do ACP com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, por peritos independentes, individualmente para cada plano, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de Empresas de “rating” elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com uma maturidade semelhante à data do termo das obrigações do plano. Os ganhos e perdas actuariais resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos em reservas, de acordo com o método alternativo que é permitido pelo IAS 19 – Benefícios de Empregados, adoptada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de Novembro. O aumento de custos com serviços passados decorrente de reformas antecipadas (reformas antes do empregado atingir a idade da reforma) é reconhecido nos resultados quando incorrido. O ACP reconhece como um gasto, na sua demonstração de resultados, um valor total líquido que inclui (i) o custo do serviço corrente, (ii) o custo dos juros, (iii) o rendimento esperado dos activos do fundo, e (iv) o efeito das reformas antecipadas. n) Acréscimo de rendimentos Os acréscimos de rendimentos correspondem à especialização de valores facturados em 2011, mas que dizem respeito a 2010, designadamente comissões ao abrigo de contratos com outras entidades e juros de depósitos a prazo. o)

Acréscimo de gastos - Encargos com férias e subsídios de férias

De acordo com a legislação vigente, o direito a férias e ao correspondente subsídio é adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, o valor das férias, subsídio de férias, respectivos encargos a pagar e a majoração das férias até ao limite de 25 dias é contabilizado nos custos do exercício a que dizem respeito, por contrapartida de acréscimos de gastos, independentemente da data do respectivo pagamento. p)

Diferimentos

Os diferimentos resultam de encargos suportados com a melhoria de instalações arrendadas, reconhecidos pelo período esperado de arrendamento (três a dez anos), de rendimentos e gastos suportados em 2010 relativos a provas desportivas a realizar em 2011 e de outras despesas suportadas antecipadamente, nomeadamente com rendas das delegações, seguros e comissões de angariação de sócios cujo rédito apenas será reconhecido em 2011.

Relatório e Contas 2010 45


Encontram-se igualmente registados como diferimentos as quantias das quotas emitidas em 2010, mas cujo validade é superior a 31 de Dezembro de 2010. q)

Contas a receber

As contas a receber são inicialmente reconhecidas ao seu justo valor, sendo subsequentemente valorizadas ao custo ou custo amortizado, utilizando o método da taxa de juro efectiva, sendo apresentadas em balanço deduzidas das perdas por imparidade que lhe estejam associadas. As perdas por imparidade são registadas com base na avaliação regular da existência de evidência objectiva de imparidade associada aos créditos de cobrança duvidosa na data do balanço. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do montante da perda estimada, num período posterior.

3.3 - Principais estimativas e julgamentos As NCRF requerem que sejam efectuadas estimativas e julgamentos no âmbito da tomada de decisão sobre alguns tratamentos contabilísticos com impactos nos valores reportados no total do activo, passivo, capital próprio, gastos e rendimentos. Os efeitos reais podem diferir das estimativas e julgamentos efectuados, nomeadamente no que se refere ao efeito dos gastos e rendimentos reais. As principais estimativas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos são discutidos nesta nota com o objectivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados pelo ACP e a sua divulgação. Uma descrição detalhada das principais políticas contabilísticas utilizadas pelo ACP é apresentada na Nota 3.2 do Anexo. Considerando que em muitas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adoptado pelo ACP, os resultados reportados poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente tivesse sido escolhido. A Direcção considera que as escolhas efectuadas são apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira do ACP e o resultado das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas são mais apropriadas. a)

Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda

O ACP determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização continuada ou de valor significativo requer julgamento. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor. Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderão resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados do ACP. b) Provisões A quantia reconhecida como uma provisão é a melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço. c) Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, suportadas em técnicas de fluxos de caixa futuros, descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor. Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados. d)

Imparidade dos activos não correntes e Goodwill

Os activos fixos tangíveis e intangíveis são revistos para efeitos de imparidade sempre que existam factos ou circunstâncias que indicam que o seu valor líquido poderá não ser recuperável. O ACP revê com uma periodicidade anual os pressupostos que estão na base do julgamento da existência ou não de imparidade no goodwill resultante das aquisições de participações em empresas subsidiárias. Os pressupostos utilizados são sensíveis a alterações dos indicadores macro-económicos e os pressupostos do negócio utilizado pela gestão. O goodwill em empresas associadas é testado sempre que existam circunstâncias que indiciem a existência de imparidade.

46 Relatório e Contas 2010


Considerando as incertezas quanto ao valor de recuperação do valor líquido dos activos fixos tangíveis, intangíveis e do goodwill pelo facto de se basearem na melhor informação disponível à data, as alterações dos pressupostos poderão resultar em impactos na determinação do nível de imparidade e, consequentemente, nos resultados do ACP. e)

Recuperabilidade de saldos devedores de clientes e outros devedores

As perdas por imparidade relativas a saldos devedores de clientes e outros devedores são baseadas na avaliação efectuada pelo ACP da probabilidade de recuperação dos saldos das contas a receber, antiguidade de saldos, anulação de dívidas e outros factores. Existem determinadas circunstâncias e factos que podem alterar a estimativa das perdas por imparidade dos saldos das contas a receber face aos pressupostos considerados, incluindo alterações da conjuntura económica, das tendências sectoriais, da deterioração da situação creditícia dos principais clientes e de incumprimentos significativos. Este processo de avaliação está sujeito a diversas estimativas e julgamentos. As alterações destas estimativas podem implicar a determinação de diferentes níveis de imparidade e, consequentemente, diferentes impactos nos resultados. f)

Impostos sobre os lucros

Existem diversas transacções e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal dos negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente dos impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período. Em Portugal, as Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria colectável efectuado pelo ACP, durante um período de quatro ou seis anos (quatro anos a partir dos prejuízos gerados no período de 2010), no caso de haver prejuízos fiscais reportáveis. Desta forma, é possível que ocorram correcções à matéria colectável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do ACP, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre os lucros registados nas demonstrações financeiras. O reconhecimento dos activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais teve por base projecções do ACP, que demonstram a existência de lucros tributáveis futuros. g)

Pensões e outros benefícios a empregados

A determinação das responsabilidades por pensões de reforma e outros benefícios aos empregados requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, taxas de rentabilidade estimada dos investimentos, taxas de desconto e de crescimento das pensões e salários e outros factores que podem ter impacto nos custos e nas responsabilidades dos planos de pensões, dos planos de cuidados médicos e nos outros benefícios. As alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados.

3.4 - Principais pressupostos relativos ao futuro Não foram identificadas pelo órgão de gestão do ACP situações que coloquem em causa a continuidade da Empresa.

3.5 - Principais fontes de incertezas das estimativas As principais fontes de incertezas encontram-se detalhadas na Nota 3.3.

4 - Fluxos de caixa A Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada segundo o método directo, através do qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa brutos em actividades operacionais, de investimento e de financiamento. O ACP classifica os juros e dividendos pagos como actividades de financiamento e os juros e os dividendos recebidos como actividades de investimento. A rubrica caixa e depósitos bancários decompõe-se como se segue: 2010 Caixa Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo

2009

58 511,89

55 658,18

855 582,39

937 050,76

1 750 000,00

1 750 000,00

2 664 094,28

2 742 708,94

A 31 de Dezembro de 2010 todos os saldos de caixa e seus equivalentes encontram-se disponíveis para uso. Os depósitos a prazo estão disponíveis para uso, garantindo a sua mobilização imediata apenas com a perda dos juros vencidos.

Relatório e Contas 2010 47


5 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros Não existem alterações nas estimativas contabilísticas e erros.

6 - Partes relacionadas As transacções realizadas entre o ACP e as suas partes relacionadas são realizadas a preços de mercado. Os rendimentos correspondem essencialmente à cedência de espaços para desenvolvimento das actividades das partes relacionadas, a comissões, à prestação de serviços financeiros, gestão de recursos humanos, informáticos e administrativos e aos juros decorrentes de empréstimos concedidos. Os gastos são compostos pelos serviços de assistência em viagem, pelo seguro de assistência em viagem e por deslocações organizadas pela agência de viagens do grupo, em particular relacionadas com eventos desportivos. i.

Empresas subsidiárias Transacções Rend. Op.

Gastos Op.

Res. Fin.

ACP - Serviços de Assistência

699 898,02

6 015 315,06

-

ACP - Motorsport

213 479,77

846 680,99

ACP - Mobilidade

78,00

681 011,26

108 053,92

572 057,24

1 021 509,71

8 115 064,55

ACP - Viagens e Turismo

8 276,70 8 276,70

Gastos Diferidos 168 707,45 -

Rec. Dividendos 58 716,00 -

168 707,45

58 716,00

Outras contas rec./pagar

Inv. Financeiros

Saldos Clientes

Fornecedores

Sócios

ACP - Serviços de Assistência

-

(3 331 009,15)

ACP - Motorsport

-

(47 557,86)

ACP - Mobilidade

11 320,87

-

-

(101 311,77)

550 000,00 100 000,00

ACP - Comunicações ACP - Viagens e Turismo

675 000,00

-

-

-

-

-

-

-

-

54 581,04

(57 960,55)

-

-

65 901,91

(3 436 527,56)

675 000,00

-

(101 311,77)

650 000,00

Outros Gastos

Investimentos

ii. Empresas associadas Transacções Rend. Op. Villas Boas ACP

Gastos Op.

Gastos Dif.

191 821,95

ACP Seguros

-

470 572,36

63 146,87

470 572,36

254 968,82

0,00

0,00

0,00

Clientes

Fornecedores

Ad. Clientes

Outras contas rec./pagar

Inv. Financeiros

Saldos

Villas Boas ACP

-

ACP Seguros

11 340,00 11 340,00

iii.

-

-

-

(1 557 298,07) 0,00

(1 557 298,07)

Pessoal-chave da gestão

Os elementos que constituem a Direcção do ACP não auferem remuneração.

48 Relatório e Contas 2010

(12 147,07) (12 147,07)

0,00


7 - Activos fixos tangíveis Inicio do Período Quantia Escriturada Bruta

Final do Período

Depreciações e Imparidades Acumuladas

Saldo

Quantia Escriturada Bruta

518 309,82

513 534,77

Depreciações e Imparidades Acumuladas

Saldo

Activos Fixos Tangíveis Terrenos e Recursos Naturais

518 309,82

Edifícios e outras construções

513 534,77

20 091 766,69

8 201 547,82

11 890 218,87

20 349 112,87

8 975 037,79

11 374 075,08

Equipamento básico

1 018 389,46

1 015 141,72

3 247,74

1 077 732,96

1 032 600,91

45 132,05

Equipamento de transporte

1 285 214,99

1 006 027,97

279 187,02

1 186 717,62

999 463,67

187 253,95

Equipamento administrativo

6 470 650,13

6 012 393,69

458 256,44

6 498 347,90

6 275 400,53

222 947,37

Investimentos em Curso

107 543,36

107 543,36

31 383,50

13 256 763,25

29 656 829,62

29 491 874,45

16 235 111,20

Saldo Inicial

Adições

Alienações

31 383,50 17 282 502,90

Trs. e Abates

Depreciações

Reversões de Deprec.

189 957,63

(868 816,24)

95 326,27

(13 953,60)

(19 783,86)

12 374 326,72

Regularizações

Saldo Final

Activos Fixos Tangíveis Terrenos e Recursos Naturais

518 309,82

51 250,00

(56 025,05)

Edifícios e outras construções

11 890 218,87

235 463,70

(168 075,15)

Equipamento básico

3 247,74

73 297,10

Equipamento de transporte

279 187,02

33 483,85

Equipamento administrativo

458 256,44

58 116,78

107 543,36

225 318,77

13 256 763,25

676 930,20

Investimentos em Curso

513 534,77

(131 981,22)

11 374 075,08 2 324,67

45 132,05

(87 916,92)

94 481,22

187 253,95

(293 333,97)

30 327,13

222 947,37

(1 269 850,99)

220 134,62

(30 419,01) (301 478,63) (356 081,42)

(155 893,61)

31 383,50 2 324,67

12 374 326,72

As aquisições de terrenos e edifícios dizem respeito à aquisição de um imóvel em Coimbra. As alienações de terrenos e edifícios correspondem à venda de um imóvel em Coimbra. Os activos nos seguintes montantes estão dados como garantia de cumprimento de passivos, nas formas apresentadas: Quantia Escriturada Bruta

Garantias de Passivos

Activos Fixos Tangíveis Edifícios e outras construções

Hipoteca

6 356 734,77

Equipamento básico Equipamento de transporte

27 221,51

Reserva de Propriedade

164 495,65

Reserva de Propriedade

6 548 451,93

O valor da hipoteca está limitado ao capital em dívida, acrescido de eventuais juros e despesas.

8 - Activos não correntes detidos para venda Saldo Inicial Edifícios Imparidades Acumuladas

Aumentos

Alienações

Transf.

Saldo Final

214 732,50

214 732,50

17 437,50

17 437,50

197 295,00

0,00

0,00

0,00

197 295,00

O valor apresentado corresponde a um imóvel sito no Funchal, actualmente à venda, onde anteriormente se situava a delegação do ACP e que neste momento não se encontra a uso. O ACP prevê alienar este imóvel em 2011. O valor do activo corresponde ao valor que o ACP entende que irá receber pelo imóvel deduzido dos custos inerentes à venda. Relatório e Contas 2010 49


9 - Locações 9.1 Locações financeiras Valor de Aquisição

Depreciações Acumuladas

Valor Líquido

27 221,51

5 394,11

21 827,40

164 495,65

59 948,34

104 547,31

191 717,16

65 342,45

126 374,71

Locações Financeiras Equipamento básico Equipamento de transporte

Menor 1 Ano Pagamentos Mínimos Futuros

Entre 1 e 5 Anos

Maior 5 Anos

Valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

Valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

Total

Valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

Valor Presente

Locações Financeiras Equipamento básico

8 980,60

8 780,91

14 923,73

13 705,87

23 904,33

22 486,78

Equipamento de transporte

38 638,44

37 779,29

75 346,87

69 028,90

113 985,31

106 808,19

47 619,04

46 560,20

90 270,60

82 734,77

137 889,64

129 294,97

0,00

0,00

Todas as locações financeiras têm opção de compra no final do contrato através do pagamento do Valor Residual. A taxa de actualização utilizada para o cálculo dos valores presentes, foi de 4,6%, correspondente à taxa swap para operações de maturidade similar (2,85%) acrescida de um spread de 1,75%, de acordo com os últimos contratos realizados.

9.2 Locações operacionais

Pagamentos Mínimos Futuros

Pagamentos Menor 1 Ano

Pagamentos Entre 1 e 5 Anos

Pagamentos Maior 5 Anos

Total

0,00

44 825,57

LocaçõesOperacionais Viaturas

31 929,42

12 896,14

31 929,42

12 896,14

44 825,57

Todas as locações financeiras têm opção de compra no final do contrato através do pagamento do Valor Residual.

10 - Imparidade de activos As seguintes contas apresentam situações de imparidade conforme quadro abaixo: - Clientes: Valor bruto 1 661 089,68 euros (2009: 2 091 221,92 euros) e valor líquido 1 183 946,47 euros (2009: 1 613 884,29 euros); - Accionistas/sócios: Valor bruto 1 367 961,85 euros (2009: 1 064 498,28 euros) e valor líquido 1 344 656,70 euros (2009: 1 041 193,13 euros); - Outras contas a receber: Valor bruto 643 250,60 euros euros (2009: 1 064 498,28 euros) e valor líquido 251 813,42 euros (2009: 20 631,09 euros). Saldo Inicial

Reforço

Reversão

Saldo Final

477 337,63

31 074,44

(31 268,76)

477 143,31

Contas a Receber - Clientes - Sócios - Outros Devedores

23 305,15

23 305,15

231 182,33 731 825,11

231 182,33 31 074,44

(31 268,76)

731 630,79

Investimentos Financeiros - Em Subsidiárias

50 Relatório e Contas 2010

654 792,55

654 792,55

654 792,55

0,00

0,00

654 792,55

1 386 617,66

31 074,44

(31 268,76)

1 386 423,34


11 - Investimentos em associadas O ACP detém uma participação de 50% na empresa Villas Boas ACP, a qual se encontra apresentada nos quadros seguintes: Investimentos Financeiros 2010

2009

2 742 820,86

1 835 198,48

% de Participação Directa

% de Participação Indirecta

50,00%

0,00%

Partes de capital em empresas associadas Villas Boas ACP, Lda. (Met. Eq. Patrimonial) Villas Boas ACP, Lda. (Goodwill) Total

9 430 525,28

9 430 525,28

50,00%

0,00%

12 173 346,14

11 265 723,76

50,00%

0,00%

Informação Financeira

Villas Boas ACP, Lda

Activo Total

Passivo Total

Capitais Próprios

Resultado Líquido

Volume Negócios

Ano

24 001 310,22

18 515 668,50

5 485 641,72

3 094 422,66

5 647 019,63

2010

12 - Investimentos em subsidiárias e consolidação As empresas subsidiárias do ACP são incluídas no respectivo perímetro de consolidação e consolidadas através do método de consolidação integral. A empresa associada Villas Boas ACP, Lda. é consolidada através do método da equivalência patrimonial. Os principais investimentos em subsidiárias são os seguintes: Investimentos Financeiros 2010

2009

% de Participação Directa

% de Participação Indirecta

Partes de capital em empresas subsidiárias ACP - Viagens e Turismo, Lda. ACP - Mobilidade, S.A. ACP - Motorsport, Lda. ACP - Comunicações, Lda. ACP - Serviços de Assistência, Lda.

225 655,42

252 880,40

60,00%

40,00%

3 017 865,41

3 243 301,84

97,86%

2,14%

0,00

0,00

95,00%

5,00%

1 740,60

2 940,10

100,00%

0,00%

255 564,36

261 534,21

0,00%

100,00%

3 500 825,79

3 760 656,55

654 792,55

654 792,55

Prestações Suplementares ACP - Motorsport, Lda. ACP - Comunicações, Lda. Partes de capital em empresas associadas Imparidade de activos Participações financeiras - Total

100 000,00

100 000,00

754 792,55

754 792,55

12 173 346,14

11 265 723,76

(654 792,55)

(654 792,55)

15 774 171,93

15 126 380,31

550 000,00

550 000,00

16 324 171,93

15 676 380,31

Empréstimos a empresas subsidiárias ACP - Mobilidade, S.A.

(a) Participação detida directamente em 60% do Capital pelo ACP e indirectamente em 40% por via do ACP-Mobilidade. (b) Participação detida directamente em 97,86% pelo ACP e os restantes 2,14% por via de outras empresas interligadas. (c) Participação detida directamente em 50% pelo ACP e os restantes por terceiros. (d) Participação detida directamente em 95% pelo ACP e os restantes 5% por via de ACP-Viagens, Lda. (e) Participação detida directamente em 100% pelo ACP. (f) Part. detida ind. pelo ACP em 100% do seu Capital por via do ACP-Mobilidade (90%) e do ACP-Viagens e Turismo (10%).

Relatório e Contas 2010 51


O quadro seguinte resume a principal informação financeira das empresas subsidiárias: Informação Financeira Activo Total

Passivo Total

Capitais Próprios

Resultado Líquido

Volume Negócios

Ano

ACP - Viagens e Turismo, Lda.

1 190 132,92

814 040,57

376 092,35

(45 374,96)

2 743 997,21

2010

ACP - Mobilidade, S.A.

5 223 545,25

2 179 036,86

3 044 508,39

(98 792,99)

7 252 719,38

2010

ACP - Serviços de Assistência, Lda.

7 549 502,01

4 993 858,12

2 555 643,89

815 470,91

18 526 925,86

2010

ACP - Motorsport, Lda.

138 857,34

855 709,99

(716 852,65)

179 173,94

1 073 278,63

2010

ACP - Comunicações, Lda.

101 904,60

200,00

101 740,60

(1 199,50)

0,00

2010

Reversão

Saldo Final

13 - Inventários Descrição Mercadorias Matérias-primas Imparidades do período Imparidades de períodos anteriores

2010

2009

527 577,89

325 333,93

7 311,80

7 269,61

534 889,69

332 603,54

(38 988,45)

0,00

(48 652,56)

(48 652,56)

(87 641,01)

(48 652,56)

447 248,68

283 950,98

Saldo Inicial

Reforço

47 500,00

38 988,45

Total

Perdas por Imparidade Inventários - Mercadorias - Matérias-Primas

86 488,45

1 152,56 48 652,56

1 152,56 38 988,45

0,00

87 641,01

Mercadorias

Matérias-Primas

2010

2009

Existências iniciais

325 333,93

213 552,13

7 269,61

12 596,68

Compras

558 773,26

478 626,40

29 750,83

24 044,60

Regularização de existências

2010

-

2009

(4 939,44)

2 727,46

Existências finais

527 577,89

325 333,93

7 311,80

7 269,61

-

Custo do exercício

351 589,86

369 572,06

29 708,64

29 371,67

As regularizações de existências ocorreram no inventário de Merchandising e deveram-se essencialmente à obsolescência de material em stock.

52 Relatório e Contas 2010


14 - Rédito 2010

2009

565 523,13

605 543,17

15 540 646,72

14 430 626,74

- Receitas com patrocínios e publicidade

2 698 769,42

2 730 883,44

- Receitas de protocolos diversos

1 759 148,61

1 282 249,77

- Receitas de inscrições em provas desportivas

1 245 192,50

1 161 544,72

- Centros de exames de condução

1 020 469,02

988 798,06

845 174,41

978 393,30

Vendas Prestações de serviços - Jóias e quotas dos sócios

- Receitas com serviços de documentação - Receitas com escolas de condução - Outros serviços prestados Subsídios à Exploração Juros

640 190,73

588 690,75

2 682 692,43

2 350 991,09

26 432 283,84

24 512 177,87

1 645 700,00

2 753 565,00

88 811,85

114 776,42

28 732 318,82

27 986 062,46

15 - Provisões, passivos contingentes e activos contingentes 15.1 Provisões Saldo Inicial

Aumento

Utilizações

Reversões

Saldo Final

(179 173,94)

766 852,64

(179 173,94)

777 725,35

Provisões: - Provisões para processos judiciais em curso - Outras provisões

10 872,71

10 872,71

946 026,58 956 899,29

0,00

0,00

A rubrica Outras provisões destina-se a fazer face às responsabilidades decorrentes dos capitais próprios negativos do ACP Motorsport e assumpção da continuidade desta participada. A Gestão considera que as provisões constituídas para os processos judiciais em curso reflectem o risco máximo de perdas potenciais associadas aos litígios existentes à data do Balanço.

15.2 Passivos contingentes O ACP está envolvido como réu em processos judiciais do foro laboral os quais envolvem o pedido de indemnizações por danos patrimoniais e não patrimoniais. O ACP efectua provisões na medida do que entende serem os riscos que decorrem destas acções e que cobre, na maioria dos casos, os direitos vencidos, na convicção de que não terá de suportar quaisquer indemnizações por danos patrimoniais e não patrimoniais. O valor global destas indemnizações, deduzidos de eventuais pedidos reconvencionais efectuados pelo ACP ascende a cerca de 835 mil euros. A Repsol Portuguesa, S.A. colocou uma acção de condenação com processo ordinário ao ACP por resolução unilateral de contrato sem fundamento legal ou contratual, a qual tem um valor global de cerca de 5,3 milhões de euros, sendo contudo convicção de que de facto existiu fundamento para a resolução do contrato e que não assiste ao autor da acção razão na colocação da mesma.

16 - Subsídios do Governo e apoios do Governo Os subsídios abaixo discriminados destinaram-se a apoiar a realização de provas desportivas e foram reconhecidos no exercício em que foram recebidos ou quando se verificaram as condições para o reconhecimento do rédito:

Instituto de Desporto de Portugal Instituto Turismo Portugal

2010

2009

0,00

1 000 000,00

1 350 000,00

1 400 000,00

Junta Turismo Costa do Estoril

123 200,00

70 000,00

Região de Turismo da Serra da Estrela

100 000,00

100 000,00

72 500,00

183 565,00

1 645 700,00

2 753 565,00

Autarquias

Relatório e Contas 2010 53


17 - Acontecimentos após a data do Balanço As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão em 15 de Março de 2011 na reuniu da Direcção do ACP. Após essa data apenas a Assembleia Geral tem poder para alterar as mesmas.

18 - Impostos sobre o rendimento Nos termos preconizados no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, o ACP configura um sujeito passivo do imposto, que não exerce a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, auferindo rendimentos não sujeitos a IRC, como sejam as quotas pagas pelos seus associados, bem como os subsídios destinados à realização dos seus fins estatutários. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir do exercício a que respeitam (dez anos para a Segurança Social, para exercícios até 2001 inclusive, cinco anos após 2001). Conforme referido na Nota 3 n), o IRC é calculado de acordo com a legislação e taxas aplicáveis, nomeadamente no nº 4 do art.º 80º do CIRC. Na circunstância não existe matéria colectável em relação ao exercício de 2010, correspondendo o encargo com imposto sobre o rendimento do exercício à tributação autónoma de despesas específicas. O ACP apresenta diferenças temporárias decorrentes da amortização de activos reavaliados, de ajustamentos de dívidas a receber para além dos limites fiscais e de provisões não dedutíveis fiscalmente que resultariam na contabilização de activos por impostos diferidos nos termos da NCRF 25.

19 - Instrumentos financeiros 2010

Mensuração

Act. Fin. detidos p/ negociação

Empréstimos e contas a receber

Empréstimos e contas a pagar

Total

Custo/Justo Valor

6 062,69

2 664 094,28

2 670 156,97

1 106 704,46

1 106 704,46

Activos Caixa e equivalentes de caixa Clientes Gerais

Custo

Clientes-Empresas Subsidiárias

Custo

65 901,91

65 901,91

Clientes-Empresas Associadas

Custo

11 340,00

11 340,00

1 183 946,37

1 183 946,37

Empréstimos a participadas

Sub-total (clientes) Custo

550 000,00

550 000,00

Accionistas (participante)

Custo

674 960,00

674 960,00

Sócios

Custo

669 696,70

669 696,70

1 344 656,70

1 344 656,70

Sub-total (accionistas/sócios) Devedores e acréscimos e diferimentos

Custo

Total

935 135,27 6 062,69

6 677 832,62

935 135,27 0,00

6 683 895,31

Passivos Fornecedores Gerais

Custo

2 528 593,21

2 528 593,21

Fornecedores-Empresas Subsidiárias

Custo

3 436 527,56

3 436 527,56

Fornecedores-Empresas Associadas

Custo

0,00

0,00

5 965 120,77

5 965 120,77

Sub-total (fornecedores)

0,00

Adiantamento de Clientes

Custo

1 557 298,07

1 557 298,07

Empréstimos obtidos

Custo

2 944 286,69

2 944 286,69

Credores e acréscimos e diferimentos

Custo

Total

4 460 301,26

4 460 301,26

14 927 006,79

14 927 006,79

0,00

0,00

8 802,37

2 742 708,94

2 751 511,31

2009 Activos Caixa e equivalentes de caixa

Custo/Justo Valor

Clientes Gerais

Custo

1 589 980,58

1 589 980,58

Clientes-Empresas Subsidiárias

Custo

23 903,71

23 903,71

Clientes-Empresas Associadas

Custo

Sub-total (clientes) 54 Relatório e Contas 2010

0,00

0,00

1 613 884,29

1 613 884,29


Empréstimos a participadas

Custo

550 000,00

550 000,00

Accionistas (participante)

Custo

674 960,00

674 960,00

Sócios

Custo

358 825,27

358 825,27

Outros

Custo Sub-total (accionistas/sócios)

Devedores e acréscimos e diferimentos

Custo

Total

8 802,37

7 407,86

7 407,86

1 041 193,13

1 041 193,13

691 319,14

691 319,14

6 639 105,50

0,00

6 647 907,87

Passivos Fornecedores Gerais

Custo

2 317 574,59

2 317 574,59

Fornecedores-Empresas Subsidiárias

Custo

2 871 477,43

2 871 477,43

Fornecedores-Empresas Associadas

Custo

Sub-total (fornecedores)

0,00

0,00

0,00

5 189 052,02

5 189 052,02

Adiantamento de Clientes

Custo

2 005 820,43

2 005 820,43

Empréstimos obtidos

Custo

3 000 000,00

3 000 000,00

Credores e acréscimos e diferimentos

Custo

Total

0,00

0,00

4 028 094,93

4 028 094,93

14 222 967,38

14 222 967,38

19.1 Activos financeiros mensurados ao justo valor Encontram-se mensurados ao justo valor as acções detidas do Millennium BCP, as quais se encontram cotadas em bolsa e cuja perda registada de 2.739,68 Euros corresponde à variação cotação das mesmas em 2010.

19.2 Activos financeiros mensurados ao custo Os empréstimos efectuados à ACP Mobilidade, no valor de 550 000 Euros geraram juros em 2010 de 9.465,21 Euros. Os restantes activos financeiros estão igualmente mensurados ao custo.

19.3 Passivos financeiros mensurados ao custo O empréstimo contraído para efeitos de remodelação das instalações do Prior Velho, propriedade do ACP, no valor inicial de 3 000 000 Euros está actualmente registado por 2.944.286,69 Euros. Os juros relativos a este empréstimo registados em 2010 foram de 47.140,74 Euros. Os restantes passivos financeiros estão mensurados ao custo.

19.4 Activos dados como garantia de passivos Encontra-se hipotecado o edifício situado no Prior Velho, com uma quantia escriturada bruta de 6.356.734,77 Euros, como garantia do empréstimo efectuado para remodelação do mesmo edifício.

20 – Benefícios dos empregados 20.1 Benefícios pós-emprego Como referido na Nota 3 m), o ACP assumiu a responsabilidade pelo pagamento de complementos de pensões de reforma por velhice, a qual é determinada com base em estudos actuariais. O método utilizado no estudo actuarial foi o “Projected Unit Credit” e os pressupostos actuariais utilizados por referência a 30 de Setembro de 2009, sumarizam-se como se segue: − − − − − − −

Tabela de Mortalidade: TV 88/90; Tabela de Invalidez: EKV 80; Taxa de Rendimento do Fundo: 5%; Taxa Técnica de Juro: 5%; Taxa de Crescimento Salarial: 2,5%; Taxa de Revalorização utilizada no cálculo da remuneração de referência da Segurança Social: 2%; Cálculo da Pensão da Segurança Social através do Decreto-Lei nº 35/2002.

Relatório e Contas 2010 55


O movimento na conta de Provisões foi o seguinte: Saldo Inicial

878 513,37

Custo dos serviços correntes

13 222,92

Anulação de provisões

0,00

Utilização da provisão

-100 209.67

Saldo final

791 526.62

O saldo final corresponde às responsabilidades passadas calculadas em 30 de Setembro de 2009, devidamente corrigidas dos movimentos ocorridos posteriormente. Em 31 de Dezembro de 2010 encontravam-se abrangidos por este plano 99 empregados no activo. A provisão em 31 de Dezembro de 2010 no montante de 791.527 euros assegura a cobertura da totalidade das responsabilidades por serviços passados reportadas a essa data.

21 - Capital Próprio De acordo com a deliberação da Assembleia Geral de 26 de Abril de 2010, o Resultado do Exercício de 2009 teve a seguinte aplicação: - -

Fundo Social – (1.687.549,62) Euros Ajustamentos de Partes de Capital – 1.465.992,18 Euros

Contudo, como o resultado líquido de 2009 foi ajustado de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (Nota 2.1), a diferença 16 809,71 Euros foi registada no Fundo Social.

21.1 Ajustamentos em activos financeiros Relacionados com o met. Eq. Patrimonial Ajustamentos de transição Lucros não atribuídos Decorrentes outras variações cap. prop. part. Total

2010

2009

1 081 792,33

1 081 792,33

125 498,52

(230 288,23)

(472 543,21)

(42 954,26)

734 747,64

808 549,84

Os ajustamentos em partes de capital em associadas do exercício foram descritos no quadro abaixo e decorrem da transferência de resultados por lucros não atribuídos e de ajustamentos relacionados com movimentações nos capitais próprios das empresas participadas. ACP Serviços de Assistência ACP Viagens ACP Mobilidade

Transf. Resultados

Lucros distribuídos

Ajust. Cap. Próp.

Total

97 241,04

(87 516,94)

-

9 724,10

(128 302,03)

-

-

(128 302,03)

912 203,95

(787 652,42)

(40 000,00)

84 551,53

ACP Motorsport

-

-

-

0,00

Villas Boas ACP

585 534,22

(250 000,00)

(374 625,02)

(39 090,80)

(685,00)

-

-

(685,00)

1 465 992,18

(1 037 652,42)

(414 625,02)

(73 802,20)

ACP Comunicações

Os ajustamentos em partes de capital em associadas do exercício foram descritos no quadro abaixo e decorrem da transferência de resultados por lucros não atribuídos e de ajustamentos relacionados com movimentações nos capitais próprios das empresas participadas.

22 - Divulgações exigidas por diplomas legais (honorários ROC, CSC 66ºA) Embora o ACP não se encontra constituído sob a forma de sociedade, nos termos do artigo 66ºA do Código das Sociedades Comerciais informa-se o seguinte: - Não existem operações relevantes que não estejam incluídas no Balanço ou descritas no seu anexo; - O total de honorários facturados pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas foi de 39 082,50 Euros, dos quais 18 742,50 Euros correspondem à Revisão Legal de contas anual e 20 340,00 Euros a serviços de consultoria fiscal.

56 Relatório e Contas 2010


23 - Devedores e credores por acréscimos e diferimentos 23.1 Devedores por acréscimos de rendimentos e diferimento de gastos 2010

2009

205 000,00

-

- Proveitos financeiros

21 623,54

110 059,14

- Outros Rendimentos

20 110,13

-

246 733,67

110 059,14

- Seguro de Assistência em Viagem

168 707,45

5 700,00

- Comissões angariação sócios

Devedores por acréscimos de rendimentos - Rendimentos associados a provas desportivas

Diferimentos 132 105,75

58 038,75

- Gastos plurienais

62 504,90

104 913,86

- Rendas

31 462,70

28 534,06

- Gastos associados a provas desportivas - Outros gastos diferidos Total

9 954,56

346 743,76

118 331,64

126 757,62

523 067,00

670 688,05

769 800,67

780 747,19

23.2 Credores por acréscimos de gastos e diferimento de rendimentos 2010

2009

135 926,34

108 132,34

1 023 237,59

913 335,45

1 872,68

1 450,36

236 548,29

159 488,79

1 397 584,90

1 182 406,94

2 628 417,21

2 556 646,25

Credores por acréscimos de gastos - Gastos associados a provas desportivas - Encargos com férias e subsídio de férias - Encargos financeiros - Outros gastos Diferimentos - Quotas de sócios ordinários referentes ao ano seguinte - Outros rendimentos Total

6 200,00

51 400,00

2 634 617,21

2 608 046,25

4 032 202,11

3 790 453,19

24 - Saldos com o estado e outros entes públicos Imposto sobre o rendimento Retenções efectuados S/ IR IVA Contribuições para a Segurança Social

Devedor

Credor

31 062,80

-

30 388,08 61 450,88

82 180,28 114 059,13 196 239,41

Não existem dívidas em mora ao Estado, designadamente de quaisquer impostos ou de contribuições para a Segurança Social.

25 - Fornecimentos e Serviços Externos 2010

2009

- Bases de Pronto Socorro

5 947 640,37

6 218 586,00

- Trabalhos Especializados

5 091 244,94

4 209 957,00

- Publicidade e Propaganda

1 683 286,00

1 246 821,64

- Deslocações e Estadas

1 456 798,82

1 490 889,73

Fornecimentos e Serviços Externos

Relatório e Contas 2010 57


- Rendas e Alugueres

1 417 352,00

931 701,36

- Comunicação

1 127 391,05

1 076 169,16

- Seguros

796 782,79

648 436,02

- Vigilância e Segurança

674 694,57

807 393,76

- Conservação e Reparação

547 869,44

557 847,38

- Honorários

414 580,97

367 105,95

1 741 619,20

1 638 301,36

20 899 260,15

19 193 209,36

2010

2009

5 803 282,84

5 636 102,37

- Outros

26 - Gastos com o Pessoal Gastos com o Pessoal Remunerações Beneficios pós-emprego

13 222,92

13 222,92

Indemnizações

49 117,94

389 452,17

1 109 200,24

1 091 736,63

Encargos Outros

98 463,44

88 682,52

7 073 287,38

7 219 196,61

2010

2009

164 890,42

4 750,01

8 832,86

48 328,05

Rend. e ganhos em invest. não financ.

434 537,01

1 712,06

Restituição de Impostos

177 527,62

-

74 940,43

38 882,35

860 728,34

93 672,47

2010

2009

27 - Outros 27.1 Outros rendimentos e ganhos Outros rendimentos e Ganhos Rendimentos suplementares Ganhos em inventários

Outros

27.2 Outros gastos e perdas Outros gastos e perdas Impostos

30 343,13

52 769,37

Perdas em inventários

13 772,30

45 600,59

Gastos e perdas em invest. não financ.

11 720,81

161 917,14

Correcções Relativas a Exerc. Anteriores

538 999,37

43 299,15

Quotizações

53 172,96

53 143,14

Ofertas a amostras de inventários

55 607,16

71 816,08

Gastos da área desportiva

401 426,77

362 379,31

Serviços bancários

172 020,89

141 279,55

52 837,02

43 766,28

1 329 900,41

975 970,61

Outros

28 - Garantias Bancárias Foram solicitadas garantias bancárias a favor de terceiros: Santander Totta - crédito de fiança e importações BPI - aluguer de instalações BPI - pensão de acidente de trabalho

4 239,78 151 361,16 15 727,08 171 328,02

58 Relatório e Contas 2010


10. CERTIFICAÇÃO DAS CONTAS Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras do Automóvel Club de Portugal, as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 35.538.389 euros e um total de capital próprio de 18.845.890 euros, incluindo um resultado líquido de 135.877 euros), a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração das alterações no capital próprio e a Demonstração dos fluxos de caixa do período findo naquela data, e o correspondente Anexo. Responsabilidades 2. É da responsabilidade da Direcção a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: · a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direcção, utilizadas na sua preparação; · a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; · a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e, · a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Automóvel Club de Portugal em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa no período findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do período. Lisboa, 29 de Março de 2011

11. PARECER DA COMISSÃO REVISORA DE CONTAS No cumprimento das disposições legais e estatutárias, a Comissão Revisora de Contas acompanhou a actividade do Club, durante o exercício de 2010, expressa de forma clara e detalhada no Relatório da Direcção. A Comissão Revisora de Contas apreciou a apresentação das contas individuais e consolidadas do ACP tendo para o efeito examinado igualmente o Relatório dos Auditores Externos. Nestes termos a Comissão é de parecer que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, estão em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e apresentam de forma verdadeira e apropriada a situação financeira e patrimonial do Club. Assim propomos que sejam aprovados: 1. O Relatório e Contas Individual e Consolidado do exercício de 2010, apresentado pela Direcção 2. A proposta de Direcção quanto à aplicação de resultados: Fundo Social: -1.250.220,54 euros Ajustamentos de partes de capital: 1.386.097,20 euros TOTAL: 135.876,66 euros Lisboa, 21 de Março de 2011 Relatório e Contas 2010 59


12.

contas

consolidadas

2010


Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (valores em Euros) Rubricas

Notas

Activo Activo Não Corrente Activos fixos tangíveis Propriedades de investimento Goodwill Activos intangíveis Activos biológicos Participações financeiras - método da equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Accionistas/sócios Outros activos financeiros Activos por impostos diferidos Activo Corrente Inventários Activos biológicos Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Accionistas/sócios Outras contas a receber Diferimentos Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros Activos não correntes detidos para venda Caixa e depósitos bancários Total do Activo Capital Próprio e Passivo Capital Próprio Capital realizado Acções (quotas) próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros Excedentes de revalorização Outras variações no capital próprio Resultado liquido do período Interesses minoritários Total do Capital Próprio Passivo Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Responsabilidades por benefícios pós-emprego Passivos por impostos diferidos Outras contas a pagar Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Accionistas/sócios Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros Passivos não correntes detidos para venda Total do Passivo Total do Capital Próprio e do Passivo

8; 10.1

Datas 31/Dec/10

31/Dec/09

13 667 636,48 0,00 0,00 0,00 0,00 12 173 346,14 0,00 0,00 0,00 320 017,62 26 161 000,24

14 172 249,12 0,00 0,00 0,00 0,00 12 003 534,69 0,00 0,00 550 000,00 38 145,73 26 763 929,54

699 678,82 0,00 3 700 194,77 173 128,34 238 630,93 669 656,70 607 699,93 502 372,70 6 062,69 0,00 197 295,00 4 604 927,45 11 399 647,33 37 560 647,57

534 936,80 0,00 4 695 553,42 56 888,45 392 028,90 366 193,13 43 629,68 954 132,10 8 802,37 0,00 197 295,00 3 195 962,92 10 445 422,77 37 209 352,31

18 691 460,95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (1 346,62) 0,00 0,00 135 876,66 18 825 990,99 0,00 18 825 990,99

19 271 742,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 54 649,55 0,00 0,00 (207 262,45) 19 119 130,00 0,00 19 119 130,00

15 19 20

12 417,95 2 842 734,34 907 894,72 0,00 835,99 3 763 883,00

10 872,71 3 000 000,00 983 231,51 0,00 6 891,13 4 000 995,35

19 19 24

5 360 317,34 1 624 326,17 659 869,49 0,00 259 569,28 3 461 542,42 3 605 148,88 0,00 0,00 0,00 14 970 773,58 18 734 656,58 37 560 647,57

5 040 072,42 2 132 941,57 734 124,08 0,00 0,00 2 611 230,46 3 570 858,43 0,00 0,00 0,00 14 089 226,96 18 090 222,31 37 209 352,31

12 19 18.3 13 11; 19 19 24 11; 19 11; 19; 23.1 19; 23.1 19 9 4; 19

21

21.1

19 19; 23.2 19; 23.2

Demonstração dos Resultados por Naturezas em 31 de Dezembro de 2010 (valores em Euros) Rendimentos e Gastos Vendas e serviços prestados Subsídios à exploração Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Imparidade de inventários (perdas/reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Aumentos/reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado Antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado Antes de Impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado Líquido do Período

Notas 14 14; 16

13 25 20; 26 13 11 15.1 19.1 27.1 27.2 8 8

18

Datas 31/Dec/10 41 655 778,09 1 645 700,00 1 547 408,94 0,00 0,00 (630 359,19) (27 675 530,02) (13 562 303,48) (49 575,06) (15 521,48) (1 545,24) 0,00 (2 739,68) 948 675,43 (1 892 433,57) 1 967 554,74 (1 492 675,87) (19 400,00) 455 478,87 104 788,31 (49 608,56) 510 658,62 (374 781,96) 135 876,66

31/Dec/09 39 574 571,94 2 753 565,00 708 280,58 0,00 0,00 (369 572,06) (26 337 983,19) (13 442 989,70) 24 939,23 (137 791,87) 71 664,73 0,00 312,51 143 696,07 (1 251 560,94) 1 737 132,30 (1 626 823,97) (17 437,50) 92 870,83 115 600,34 (36 052,22) 172 418,95 (379 681,40) (207 262,45)

Relatório e Contas 2010 61


Demonstração das Alterações no Capital Próprio em 31 de Dezembro de 2010 (valores em Euros) Descrição Posição no Inicio do Período de 2009 (1) Alterações no Período Primeira adopção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio (2) Resultado Líquido do Período (3) Resultado Íntegral (4=2+3) Operações com Detentores de Capital no Período Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições Outras operações (5) Posição no Fim do Período de 2009 (6=1+2+3+5) Posição no Inicio do Período de 2010 (6) Alterações no Período Primeira adopção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização excedente revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis Exced.reval. activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio (7) Resultado Líquido do Período (8) Resultado Íntegral (9=7+8) Operações com Detentores de Capital no Período Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições Outras operações (10) Posição no Fim do Período de 2010 (6+7+8+10)

Notas

Capital Próprio Atribuído aos Detentores do Capital da Empresa-Mãe Capital Acções (Quotas Outros Instru. de Prémios de Realizado Próprias) Capital Próprio Emissão 21 417 489,60 55 986,77

(2 201 733,47) (2 145 746,70)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00 19 271 742,90

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

19 271 742,90

0,00

0,00

0,00

0,00

(580 281,95) (580 281,95)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00 18 691 460,95

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

Demonstração dos Resultados por Funções do Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (valores em Euros) Rubricas Vendas e serviços prestados Custo das vendas e dos serviços prestados Resultado Bruto Outros rendimentos Gastos de distribuição Gastos administrativos Gastos de investigação e desenvolvimento Outros gastos Resultado Operacional (Antes de Gastos de Financiamento e Impostos) Gastos de financiamento (líquidos) Resultados Antes de Impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado Líquido do Período

62 Relatório e Contas 2010

Reservas Legais

Notas

18

Datas 31/Dec/10 41 649 159,09 (35 809 683,06) 5 839 476,03 4 295 826,27 0,00 (7 546 113,51) 0,00 (2 029 152,45) 560 036,34 (49 377,72) 510 658,62 (374 781,96) 135 876,66

31/Dec/09 39 574 570,94 (36 804 461,69) 2 770 109,25 3 874 679,55 0,00 (4 962 680,89) 0,00 (1 474 373,51) 207 734,40 (35 315,45) 172 418,95 (379 681,40) (207 262,45)


Outras Reservas

Resultados Transit.

Ajustam. em Activos Financ. 1 028 798,34

Excedentes de Outras Variações Resultado Líquido Revaloriz. no Capital Próprio do Período (2 432 657,22)

0,00

(974 148,79) (974 148,79)

0,00

0,00 0,00

2 432 657,22 2 449 466,93 (224 072,16) 2 225 394,77

72 796,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (743 225,04) (670 428,56) (224 072,16) 2 225 394,77

0,00

72 796,48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (743 225,04) (670 428,56) (224 072,16) 2 225 394,77

0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19 119 130,00

0,00

19 119 130,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 54 649,55

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 (207 262,45)

0,00

0,00

54 649,55

0,00

0,00

(207 262,45)

19 119 130,00

207 262,45 207 262,45 135 876,66 343 139,11

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (429 015,67) (429 015,67) 135 876,66 343 139,11

0,00 135 876,66

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18 825 990,99

0,00

(55 996,17) (55 996,17)

0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 (1 346,62)

0,00 0,00

0,00 0,00

Total do Capital Próp. 20 013 630,72

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 19 119 130,00

0,00

Interesses Minorit.

20 013 630,72

16 809,71

0,00

Total

0,00

0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 (429 015,67) (429 015,67) 135 876,66 343 139,11

0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 18 825 990,99

0,00

Demonstração dos Fluxos de Caixa do Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 (valores em Euros) Rubricas Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais - Método Directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa Gerada pelas Operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais (1) Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento (2) Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capita! e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de Financiamento Pagamentos respeitantes a: Juros e gastos similares Dividendos Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das Actividades de Financiamento (3) Variação de Caixa e seus Equivalentes (1+2+3) Efeito das Diferenças de Câmbio Efeito da alteração no perímetro de consolidação Caixa e seus Equivalentes no Início do Período Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período

Notas

Datas 31/Dec/10

31/Dec/09

40 342 111,64 (26 496 254,05) (13 476 635,16) 369 222,43 (282 954,61) 56 001,85 142 269,67

36 507 116,74 (24 792 364,12) (13 648 773,55) (1 934 020,93) (710 371,86) 2 992 398,44 348 005,65

(909 989,24) 0,00 0,00 0,00

(4 453 477,69) 0,00 0,00 0,00

607 707,12 0,00 0,00 0,00 76 911,43 264 963,93 39 593,24

54 747,46 0,00 0,00 0,00 97 643,48 250 000,00 (4 051 086,75)

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

3 000 000,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(52 178,40) 0,01 0,00 (55 713,31) (107 891,70) 73 971,21

(39 649,94) (11 274,02) 0,00 0,00 2 949 076,04 (754 005,06)

1 334 993,31 3 195 962,92 4 604 927,44

3 949 967,98 3 195 962,92

Relatório e Contas 2010 63


Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de Dezembro de 2010

1 - Identificação da Entidade O ACP – Automóvel Club de Portugal (adiante designado por ACP) é uma pessoa colectiva de utilidade pública (NIPC 500700800), fundada em 1903, tendo como objecto estatutário a promoção e o desenvolvimento do automobilismo e do turismo, sobretudo no que respeita à defesa dos interesses dos seus associados e em todos os campos relacionados com aqueles objectivos. O ACP tem sede na Rua Rosa Araújo, 24, 1250-195 Lisboa. Constituem receitas do ACP, essencialmente, as jóias e as quotas pagas pelos sócios, as quais têm como contrapartida a utilização de bens e serviços que o ACP proporciona aos seus associados em todos os campos relacionados com os objectivos acima referidos, incluindo a prestação de serviços de assistência em viagem, os quais são essencialmente prestados pela ACP Serviços de Assistência, Lda. Todos os valores apresentados são expressos em euro.

2 – Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com a Estrutura Conceptual do SNC ao abrigo do Aviso nº 15652/2009 de 7 de Setembro (DR nº 173, II série) e com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) ao abrigo do DL 158/2009, de 13 de Julho. Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), e as Normas Interpretativas. Sempre que o SNC não responda a aspectos particulares de transacções ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações SIC-IFRIC. As demonstrações financeiras, que incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e o anexo, são expressas em euros e, foram preparadas segundo os pressupostos da continuidade das operações e em conformidade com o regime de acréscimo, tendo em conta as seguintes características qualitativas: compreensibilidade; relevância; materialidade; fiabilidade; representação fidedigna; da substância sobre a forma, neutralidade, prudência, plenitude e comparabilidade.

2.1 Adopção pela primeira vez das NCRF - divulgação transitória O ACP vem apresentar pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCRF. i.

Reconciliação do capital próprio com referência a 31 de Dezembro de 2009 de acordo com os anteriores princípios contabilísticos geralmente aceites e os actuais

Capital Social Ajust. de partes de capital em associadas Resultados Transitados

Saldo Inicial

Variação POC

Variação SNC

Ajustamentos transição

Saldo Final POC

Saldo Final SNC

21 417 755,32

(2 201 999,19)

(2 146 012,42)

(55 986,77)

19 215 756,13

19 271 742,90

1 028 798,34

(974 148,79)

(974 148,79)

0,00

54 649,55

54 649,55

(265,72)

265,72

265,72

0,00

0,00

0,00

(2 432 657,22)

2 432 657,22

2 432 657,22

0,00

0,00

0,00

(224 072,16)

(207 262,45)

(16 809,71)

(224 072,16)

(207 262,45)

(967 297,20)

(894 500,72)

(72 796,48)

19 046 333,52

19 119 130,00

Resultados líquidos - Exercício de 2008 - Exercício de 2009 20 013 630,72

Os ajustamentos de transição apresentados estão relacionados com a alteração da vida útil das viaturas afectas às escolas de condução do ACP e com a introdução do respectivo valor residual, bem como com o reconhecimento de imparidades num activo não corrente detido para venda.

64 Relatório e Contas 2010


ii.

Reconciliação do resultado líquido apresentado com referência a 31 de Dezembro de 2009 de acordo com os anteriores princípios contabilísticos geralmente aceites e os actuais

Resultado Líquido POC

-224 072,16

Prestação de Serviços

-5 940 673,87

Subcontratos Redução de depreciações Imparidade de investimentos depreciáveis

5 940 673,87 34 247,21 -17 437,50

Total dos ajustamentos

16 809,71

Resultado Líquido SNC

-207 262,45

O grupo alterou o critério de registo do rédito associado aos serviços de agência de viagens, passando o rédito a ser registado pelo valor total das prestações de serviços apenas nos produtos exclusivos, enquanto nos restantes produtos o registo é efectuado apenas pelo valor das respectivas comissões, o que levou a que as demonstrações financeiras de 2009 fossem corrigidas nas rubricas de prestações de serviços e subcontratos em igual medida. 3 - Principais políticas contabilísticas, estimativas e julgamentos relevantes 3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico. A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF requer que a Direcção formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor dos activos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência histórica e noutros factores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As questões que requerem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou para as quais os pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados na Nota 3.3 - Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras. As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras encontram-se descritas nos parágrafos seguintes. A aplicação destas políticas foi efectuada de forma consistente nos períodos comparativos.

3.2 Outras políticas contabilísticas relevantes a)

Bases de Consolidação

As empresas do grupo ou subsidiárias são consolidadas pelo método de consolidação integral. São consideradas empresas do grupo as empresas controladas pelo ACP. Existe controlo quando o ACP tem o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade ou de uma actividade económica a fim de obter benefícios da mesma. Pressupõe-se a existência de controlo quando a participação directa ou indirecta é superior a 50% ou quando o ACP tem o poder de designar mais de metade dos membros do órgão de gestão ou quando o ACP tem mais de metade dos direitos de voto. As empresas associadas são consolidadas através do método da equivalência patrimonial. São consideradas empresas associadas aquelas em que o ACP exerça uma influência significativa e que não são consideradas empresas subsidiárias. Pressupõe-se a existência de influência significativa quando a participação do ACP, directa ou indirecta é superior a 50%. b) Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis, com excepção dos mencionados no parágrafo seguinte, encontram-se registados ao custo de aquisição que compreende o seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos, quaisquer custos directamente atribuíveis para colocar o activo na localização e condição necessárias, para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida, e a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade. Na data da transição para as NCRF o ACP decidiu considerar como custo dos activos fixos tangíveis o seu valor reavaliado determinado em conformidade com as anteriores políticas contabilísticas, o qual era equiparável em termos gerais ao custo, mensurado de acordo com a NCRF 7. Os activos adquiridos até 31 de Dezembro de 1998 foram reavaliados de acordo com as disposições legais em vigor. Nos exercícios seguintes às reavaliações do seu imobilizado, através da aplicação da respectiva disposição legal foi transferida a totalidade do valor da reserva de reavaliação para o Fundo Social. Os custos subsequentes são reconhecidos como activos fixos tangíveis apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para o ACP.

Relatório e Contas 2010 65


Os custos de assistência diária ou de reparação e manutenção são reconhecidas como gastos à medida que são incorridos de acordo com o regime de acréscimo. O ACP procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de vender e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil. As depreciações são calculadas segundo o método da linha recta, por referência ao início do exercício em que os bens entram em funcionamento, e dentro dos limites das taxas estabelecidas para fins fiscais nos termos do Decreto-Regulamentar 25/2009 de 14 de Setembro, as quais se considera traduzirem satisfatoriamente a vida útil esperada dos bens, com excepção dos veículos utilizados no ensino da condução, os quais têm um período de vida útil de 8 anos e um valor residual correspondente a 10% do respectivo valor de aquisição. As depreciações são calculadas sobre as quantias depreciáveis que correspondem ao custo do activo deduzido do respectivo valor residual. As taxas de depreciação mais relevantes são as seguintes: Taxas Edificios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo

Vida Útil

1,25%

-

20%

5 anos

-

80 anos

10%

-

20%

5 anos

-

10 anos

12,5%

-

25%

4 anos

-

8 anos

20%

-

25%

4 anos

-

5 anos

12,5%

-

33,33%

3 anos

-

8 anos

O valor residual e a vida útil dos activos são revistos anualmente. O efeito das alterações a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o recebimento e a quantia escriturada do activo, sendo reconhecidos como rendimentos ou gastos no período. No caso de alienação de bens revalorizados, o montante incluído em excedentes de revalorização é transferido para resultados transitados. São classificados como activos fixos tangíveis os activos subjacentes aos contratos de locação financeira, nos quais se verifique a transferência para o locatário de todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo. c)

Activos não correntes detidos para venda

Os activos não correntes ou grupos de activos não correntes detidos para venda (grupos de activos em conjunto com os respectivos passivos, que incluem pelo menos um activo não corrente), são classificados como detidos para venda quando estão disponíveis para venda imediata na sua condição actual, sujeitos apenas aos termos que são habituais e costumeiros para a sua venda e cuja venda é altamente provável. O ACP também classifica como activos não correntes detidos para venda os activos não correntes ou grupos de activos adquiridos apenas com o objectivo de venda posterior, que estão disponíveis para venda imediata na sua condição actual, sujeitos apenas aos termos que são habituais e costumeiros para a sua venda e cuja venda é altamente provável. Imediatamente antes da sua classificação como detidos para venda, os activos não correntes detidos para venda e todos os activos e passivos incluídos num grupo de activos para venda, são mensurados ao menor entre o seu custo e o seu justo valor deduzido dos custos de venda. d)

Locações

São consideradas locações financeiras, todas aquelas em que ocorra uma transferência substancial para o locatário dos riscos e vantagens inerentes à posse de um activo, independentemente do seu título de propriedade ser ou não transferido. Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início como activo e passivo pelo justo valor da propriedade locada, ou se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os custos directos iniciais do locatário são adicionados à quantia reconhecida como activo. Os pagamentos mínimos da locação financeira são repartidos pelo encargo financeiro e pela redução do passivo pendente. Os encargos financeiros são imputados a cada período durante o prazo de locação, a fim de produzir uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo. As rendas são compostas pelo encargo financeiro que é registado como gasto do período e pela amortização financeira que é deduzida ao passivo pendente. 66 Relatório e Contas 2010


Se não houver certeza razoável de que o ACP obtenha a propriedade no fim do prazo da locação é utilizado o período de vida útil mais curto entre o prazo de locação e a vida útil expectável para um bem com as mesmas características, caso contrário são utilizados os períodos de vida útil mencionados na alínea a) acima. São consideradas locações operacionais, aquelas em que não ocorra uma transferência substancial para o locatário dos riscos e vantagens inerentes à posse de um determinado activo. Os pagamentos associados às locações operacionais são registados como gastos do período e reconhecidos numa base sistemática e linear durante o prazo da locação. e)

Custos de empréstimos obtidos

Os custos de empréstimos obtidos são reconhecidos numa base de acréscimo durante o período a que respeitam e incluem no caso do ACP juros de empréstimos de médio e longo prazo obtidos e encargos financeiros relativos a locações financeiras reconhecidas de acordo com a alínea anterior, elaborada nos termos da NCRF 9 – Locações. f)

Imparidade de Activos

O ACP avalia anualmente a possibilidade de algum dos seus activos ou da unidade geradora de caixa onde o activo está inserido poder estar com imparidade. Caso se confirme a situação de imparidade, ou seja a situação em que a quantia escriturada é superior à quantia recuperável, a quantia escriturada é reduzida até ao valor da quantia recuperável. A quantia recuperável é a quantia mais alta entre o justo valor de um activo menos os custos de vender e o seu valor de uso. O justo valor de um activo e o seu valor de uso, quer no caso dos activos fixos tangíveis, quer no caso de Goodwill são apurados com base nos fluxos de caixa futuros descontados para o período de referência. As perdas por imparidade de contas a receber são registadas em função dos riscos de cobrança identificados no final do exercício em relação aos saldos a receber de clientes, sócios e outros devedores, através da análise da antiguidade dos saldos e de dificuldades financeiras conhecidas dos devedores. As perdas por imparidade de activos fixos tangíveis ou de goodwill são revertidas caso se verifiquem alterações nas estimativas utilizadas na determinação da quantia recuperável. As perdas por imparidade de contas a receber são revertidas caso se verifique o efectivo pagamento da dívida ou caso o devedor demonstre capacidade e vontade de liquidação dos valores em dívida. g)

Investimentos em associadas

Os investimentos financeiros em associadas são registados pelo método de equivalência patrimonial, desde a data em que o ACP adquire a influência significativa directa ou indirecta até ao momento em que a mesma termina, excepto se existirem restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos para o ACP, caso em que seria usado o método do custo. As associadas são entidades nas quais o ACP tem influência significativa mas não exerce controlo sobre as suas políticas financeiras e operacionais. Presume-se que o ACP exerce influência significativa quando detém o poder de exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada. Caso detenha menos de 20% dos direitos de voto, presume-se que não exerce influência significativa, excepto quando essa influência possa ser claramente demonstrada. O goodwill relacionado com uma associada é incluído na quantia escriturada do investimento. Contudo, a amortização desse goodwill não é permitida e não é portanto incluída na determinação da parte do investidor nos resultados da associada. O goodwill é testado anualmente, independentemente da existência de indicadores de imparidade. As eventuais perdas de imparidade determinadas são reconhecidas em resultados do período. O valor recuperável é determinado com base no valor em uso dos activos, sendo calculado com recurso a metodologias de avaliação, suportadas em técnicas de fluxos de caixa descontados, considerando as condições de mercado, o valor temporal e os riscos de negócio. Qualquer excesso da parte do investidor no justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da associada acima do custo do investimento é excluído da quantia escriturada do investimento e é incluído como rendimento na determinação da parte do investidor nos resultados da associada do período em que o investimento é adquirido. h) Inventários Os inventários são valorizados ao menor entre o seu custo de aquisição e o seu valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição actual. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda estimado no decurso normal da actividade deduzido dos respectivos custos de venda. A fórmula de custeio das saídas de armazém (consumos) é o custo médio ponderado. O ACP reduz o custo dos inventários (write down) para o seu valor realizável líquido sempre que esses activos estão escriturados por quantias superiores àquelas que previsivelmente resultariam da sua venda ou uso. Relatório e Contas 2010 67


i)

Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber. O rédito das quotas de sócio é reconhecido durante os exercícios a que as mesmas correspondem. O rédito das jóias é reconhecido no momento da sua facturação. O valor do diferimento é apurado recorrendo a estimativas efectuadas através da base de dados dos sócios das quotas emitidas em 2010, mas que abrangem uma parte do ano de 2011. O valor apurado é diferido não sendo reconhecido o respectivo rédito no exercício. O rédito associado com uma prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço quando o desfecho de uma transacção possa ser estimado com fiabilidade. O desfecho de uma transacção pode ser estimado com fiabilidade quando todas as condições seguintes forem satisfeitas: • A quantia de rédito possa ser mensurada com fiabilidade; • Seja provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a Empresa; • A fase de acabamento da transacção à data do balanço possa ser mensurada com fiabilidade; e • Os custos incorridos com a transacção e os custos para concluir a transacção possam ser fiávelmente mensurados. O rédito associado com as vendas de viagens nas quais o rédito é reconhecido registado pela margem no caso das viagens não exclusivas e pelo grosso no caso das viagens exclusivas. O rédito relativo aos contratos de assistência referente aos contratos de prestação de serviços existentes com as marcas automóveis é reconhecido ao longo do período de garantia de pós-venda de cada marca, apesar de a facturação ocorrer no momento da venda do veículo. O rédito compreende os montantes facturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos de impostos sobre o valor acrescentado, abatimentos e descontos. Quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro for diferido, o justo valor da retribuição pode ser menor que a quantia nominal. Esta diferença é reconhecida como rédito de juros. Os juros relativos a empréstimos concedidos são registados numa base de acréscimo durante os períodos a que dizem respeito. j)

Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

São constituídas provisões sempre que exista uma obrigação (legal ou implícita) presente como resultado de um acontecimento passado, da qual seja provável que resulte uma necessidade de recursos que incorporem benefícios económicos para liquidar a obrigação e que a mesma possa ser estimada com fiabilidade. As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço. As estimativas realizadas, designadamente as relacionadas com os processos em contencioso, são efectuadas com o apoio de especialistas internos ou consultores externos, contudo a revisão das mesmas pode afectar de forma significativa os resultados futuros. Numa base anual, as provisões são sujeitas a uma revisão, de acordo com a estimativa das respectivas responsabilidades futuras. A actualização financeira da provisão, com referência ao final de cada período, é reconhecida como um gasto financeiro. k) Subsídios à exploração Correspondem, essencialmente, aos subsídios de Entidades Oficiais, no âmbito da organização de provas desportivas de automobilismo a cargo do ACP, cujo valor é registado como rendimento quando é estabelecido o direito ao respectivo recebimento. l)

Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do período é calculado com base no resultado tributável do ACP e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no resultado tributável (o qual difere do resultado contabilístico) do ACP, de acordo com as regras fiscais aprovadas à data de balanço no local da sede do ACP (ver nota 17). Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos relevados contabilisticamente e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados, e periodicamente avaliados, utilizando as taxas de tributação aprovadas à data de balanço, não se procedendo ao respectivo desconto. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos somente quando for provável que lucros tributáveis estarão disponíveis contra os quais as diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Na data de cada balanço, é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de as reconhecer ou ajustar, em função da expectativa actual da sua recuperação futura. m) Instrumentos financeiros 68 Relatório e Contas 2010


A Empresa reconhece um activo financeiro, um passivo financeiro ou um instrumento de capital próprio apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual por parte do emissor de liquidar capital e/ou juros, mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os custos iniciais não incluem os custos de transacção dos activos ou passivos financeiros mensurados ao justo valor com contrapartida em resultados. Os instrumentos financeiros caixa ou equivalentes de caixa, contas a receber e a pagar, acréscimos e diferimentos são mensurados ao custo. Os empréstimos bancários são mensurados ao custo quando satisfazem as seguintes condições: • Seja à vista ou tenha uma maturidade definida; • Os retornos para o seu detentor sejam (i) de montante fixo, (ii) de taxa de juro fixa durante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread sobre esse mesmo indexante; • Não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu detentor em perda do valor nominal e do juro acumulado (excluindo-se os casos típicos de risco de crédito). Os investimentos em instrumentos de capital próprio com cotações divulgadas publicamente são mensurados ao justo valor. Em cada data de balanço é efectuada uma avaliação da existência de evidência objectiva de imparidade, nomeadamente da qual resulte um impacto adverso nos fluxos de caixa futuros estimados do activo financeiro ou grupo de activos financeiros e sempre que possa ser medido de forma fiável. Para os activos financeiros que apresentam indicadores de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida de resultados. Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de perda de valor resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial. n) Benefícios dos empregados Em complemento aos benefícios concedidos pelo regime de Segurança Social, os empregados do ACP admitidos até 1 de Março de 1992 beneficiam de um plano complementar de pensões de reforma. Este plano pressupõe que cada participante terá direito, à data normal de reforma (65 anos), a uma pensão de reforma mensal, pagável 13 vezes ao ano, calculada segundo uma fórmula definida pelo plano. O complemento de reforma existente no ACP corresponde a um plano de benefício definido, uma vez que define os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais factores como sejam a idade, os anos de serviço e a retribuição à data da reforma. As responsabilidades do ACP com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, por peritos independentes, individualmente para cada plano, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de Empresas de “rating” elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com uma maturidade semelhante à data do termo das obrigações do plano. Os ganhos e perdas actuariais resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos em reservas, de acordo com o método alternativo que é permitido pelo IAS 19 – Benefícios de Empregados, adoptada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da Comissão, de 3 de Novembro. O aumento de custos com serviços passados decorrente de reformas antecipadas (reformas antes do empregado atingir a idade da reforma) é reconhecido nos resultados quando incorrido. O ACP reconhece como um gasto, na sua demonstração de resultados, um valor total líquido que inclui (i) o custo do serviço corrente, (ii) o custo dos juros, (iii) o rendimento esperado dos activos do fundo, e (iv) o efeito das reformas antecipadas. o)

Acréscimo de rendimentos

Os acréscimos de rendimentos correspondem à especialização de valores facturados em 2011, mas que dizem respeito a 2010, designadamente comissões ao abrigo de contratos com outras entidades, contratos de assistência em viagem e juros de depósitos a prazo. p) Acréscimo de gastos - Encargos com férias e subsídios de férias De acordo com a legislação vigente, o direito a férias e ao correspondente subsídio é adquirido no ano anterior ao do seu pagamento. Assim, o valor das férias, subsídio de férias, respectivos encargos a pagar e a majoração das férias até ao limite de 25 dias é contabilizado nos custos do exercício a que dizem respeito, por contrapartida de acréscimos de gastos, independentemente da data do respectivo pagamento. Relatório e Contas 2010 69


q)

Diferimentos

Os diferimentos resultam de encargos suportados com a melhoria de instalações arrendadas, reconhecidos pelo período esperado de arrendamento (três a dez anos), de rendimentos e gastos suportados em 2010 relativos a provas desportivas a realizar em 2011 e de outras despesas suportadas antecipadamente, nomeadamente com rendas das delegações, seguros e comissões de angariação de sócios cujo rédito apenas será reconhecido em 2011 e com comissões pagas à entidade gestora dos contratos europeus de assistência às marcas, mas que abrangem o ano de 2011. Os diferimentos de gastos correspondem ainda aos valores dos seguros de assistência em viagem no estrangeiro contratados pela empresa para fazer face ao risco inerente aos contratos de assistência no período de garantia. Este gasto é reconhecido de acordo com o período a que a apólice de seguro diz respeito. Encontram-se registados como diferimentos de rendimentos as quantias das quotas emitidas em 2010, mas cujo validade é superior a 31 de Dezembro de 2010. Os diferimentos de rendimentos são ainda compostos pelos valores já recebidos em contratos de assistência em viagem às marcas onde o contraprestação é recebida no inicio do período de garantia, embora o rédito seja reconhecido de forma linear pelo período de garantia dos veículos abrangidos pelo contrato em causa. r)

Contas a receber

As contas a receber são inicialmente reconhecidas ao seu justo valor, sendo subsequentemente valorizadas ao custo ou custo amortizado, utilizando o método da taxa de juro efectiva, sendo apresentadas em balanço deduzidas das perdas por imparidade que lhe estejam associadas. As perdas por imparidade são registadas com base na avaliação regular da existência de evidência objectiva de imparidade associada aos créditos de cobrança duvidosa na data do balanço. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do montante da perda estimada, num período posterior.

3.3 Principais estimativas e julgamentos As NCRF requerem que sejam efectuadas estimativas e julgamentos no âmbito da tomada de decisão sobre alguns tratamentos contabilísticos com impactos nos valores reportados no total do activo, passivo, capital próprio, gastos e rendimentos. Os efeitos reais podem diferir das estimativas e julgamentos efectuados, nomeadamente no que se refere ao efeito dos gastos e rendimentos reais. As principais estimativas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos são discutidos nesta nota com o objectivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados pelo ACP e a sua divulgação. Uma descrição detalhada das principais políticas contabilísticas utilizadas pelo ACP é apresentada na Nota 3.2 do Anexo. Considerando que em muitas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adoptado pelo ACP, os resultados reportados poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente tivesse sido escolhido. A Direcção considera que as escolhas efectuadas são apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira do ACP e o resultado das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas são mais apropriadas. a) Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda O ACP determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização continuada ou de valor significativo requer julgamento. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor. Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderão resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados do ACP. b) Provisões A quantia reconhecida como uma provisão é a melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço. c) Justo valor dos instrumentos financeiros O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, suportadas em técnicas de fluxos de caixa futuros, descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.

70 Relatório e Contas 2010


Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou de diferentes pressupostos ou julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros diferentes daqueles reportados. d) Imparidade dos activos não correntes e Goodwill Os activos fixos tangíveis e intangíveis são revistos para efeitos de imparidade sempre que existam factos ou circunstâncias que indicam que o seu valor líquido poderá não ser recuperável. O ACP revê com uma periodicidade anual os pressupostos que estão na base do julgamento da existência ou não de imparidade no goodwill resultante das aquisições de participações em empresas subsidiárias. Os pressupostos utilizados são sensíveis a alterações dos indicadores macro-económicos e os pressupostos do negócio utilizado pela gestão. O goodwill em empresas associadas é testado sempre que existam circunstâncias que indiciem a existência de imparidade. Considerando as incertezas quanto ao valor de recuperação do valor líquido dos activos fixos tangíveis, intangíveis e do goodwill pelo facto de se basearem na melhor informação disponível à data, as alterações dos pressupostos poderão resultar em impactos na determinação do nível de imparidade e, consequentemente, nos resultados do ACP. e) Recuperabilidade de saldos devedores de clientes e outros devedores As perdas por imparidade relativas a saldos devedores de clientes e outros devedores são baseadas na avaliação efectuada pelo ACP da probabilidade de recuperação dos saldos das contas a receber, antiguidade de saldos, anulação de dívidas e outros factores. Existem determinadas circunstâncias e factos que podem alterar a estimativa das perdas por imparidade dos saldos das contas a receber face aos pressupostos considerados, incluindo alterações da conjuntura económica, das tendências sectoriais, da deterioração da situação creditícia dos principais clientes e de incumprimentos significativos. Este processo de avaliação está sujeito a diversas estimativas e julgamentos. As alterações destas estimativas podem implicar a determinação de diferentes níveis de imparidade e, consequentemente, diferentes impactos nos resultados. f) Impostos sobre os lucros Existem diversas transacções e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal dos negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente dos impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período. Em Portugal, as Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria colectável efectuado pelo ACP, durante um período de quatro ou seis anos (quatro anos a partir dos prejuízos gerados no período de 2010), no caso de haver prejuízos fiscais reportáveis. Desta forma, é possível que ocorram correcções à matéria colectável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do ACP, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre os lucros registados nas demonstrações financeiras. O reconhecimento dos activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais teve por base projecções do ACP, que demonstram a existência de lucros tributáveis futuros. g) Pensões e outros benefícios a empregados A determinação das responsabilidades por pensões de reforma e outros benefícios aos empregados requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, taxas de rentabilidade estimada dos investimentos, taxas de desconto e de crescimento das pensões e salários e outros factores que podem ter impacto nos custos e nas responsabilidades dos planos de pensões, dos planos de cuidados médicos e nos outros benefícios. As alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados.

3.4 Principais pressupostos relativos ao futuro Não foram identificadas pelo órgão de gestão do ACP situações que coloquem em causa a continuidade da Empresa.

3.5 Principais fontes de incertezas das estimativas As principais fontes de incertezas encontram-se detalhadas na Nota 3.3.

Relatório e Contas 2010 71


4 - Fluxos de caixa A Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada segundo o método directo, através do qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa brutos em actividades operacionais, de investimento e de financiamento. O ACP classifica os juros e dividendos pagos como actividades de financiamento e os juros e os dividendos recebidos como actividades de investimento. A rubrica caixa e depósitos bancários decompõe-se como se segue: 2010 Caixa

2009

79 858,21

77 066,15

Depósitos à Ordem

1 449 569,23

1 368 896,77

Depósitos a Prazo

3 075 500,00

1 750 000,00

4 604 927,44

3 195 962,92

A 31 de Dezembro de 2010 todos os saldos de caixa e seus equivalentes encontram-se disponíveis para uso. Os depósitos a prazo estão disponíveis para uso, garantindo a sua mobilização imediata apenas com a perda dos juros vencidos.

5 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros Não existem alterações nas estimativas contabilísticas e erros.

6 - Consolidação 6.1 Perímetro de Consolidação Empresa participada

Participação directa / indirecta

Método de Consolidação

ACP Serviços de Assistência

100,00%

Integral

ACP Motorsport

100,00%

Integral

ACP Viagens e Turismo

100,00%

Integral

ACP Mobilidade

100,00%

Integral

ACP Comunicações

100,00%

Integral

50,00%

Equivalência patrimonial

Villas Boas ACP

6.2 Plano de contas do sector segurador As demonstrações financeiras da ACP Mobilidade foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano de Contas para o Sector Segurador, bem como de acordo com as IFRS aprovadas pela UE em vigor nessa data, que incluem os standards emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB) bem como as interpretações emitidas pelo International Reporting Interpretations Committee (IFRIC) e pelos respectivos órgãos antecessores. Para efeitos da sua consolidação nas contas consolidadas do Grupo ACP foram as mesmas convertidas de acordo com as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística.

72 Relatório e Contas 2010


Em termos das principais rubricas do Balanço e da Demonstração dos Resultados o quadro seguinte sintetiza a conversão efectuada: ACP Mobilidade

ACP Consolidado

Activo Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

Caixa e depósitos bancários

Outros depósitos

Caixa e depósitos bancários

Terrenos e edifícios de rendimento

Propriedades de investimento

Outros activos tangíveis

Activos fixos tangíveis

Contas a receber por operações de seguro directo

Clientes

Contas a receber por outras operações de resseguro

Clientes

Contas a receber por outras operações

Outras contas a receber

Activos por impostos correntes

Estado e outros entes públicos

Activos por impostos diferidos

Activos por impostos diferidos

Acréscimos e diferimentos

Outras contas a receber/Diferimentos

Passivo Provisão para prémios não adquiridos

Diferimentos

Provisão para sinistros

Outras contas a pagar (acréscimos de gastos)

Outros passivos financeiros - passivos subordinados

Empréstimos obtidos

Contas a pagar por operações de seguro directo

Fornecedores

Contas a pagar por outras operações

Outras contas a pagar

Passivos por impostos correntes

Estado e outros entes públicos

Acréscimos e diferimentos

Outras contas a receber/Diferimentos

Rendimentos Prémios brutos emitidos

Vendas e serviços prestados

Provisão para prémios não adquiridos (variação)

Vendas e serviços prestados

Custos com sinistros, líquidos de resseguro - montantes brutos

Fornecimentos e Serviços Externos

Provisão para sinistros (variação)

Fornecimentos e Serviços Externos

Perdas de imparidade (líquidas reversão)

Imparidade de investim. depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro

Juros e rendimentos similares obtidos

Foram excluídas as rubricas que não apresentam valores após os ajustamentos de consolidação.

7 - Partes relacionadas As transacções realizadas entre o Grupo ACP e as suas partes relacionadas são realizadas a preços de mercado. Os rendimentos correspondem essencialmente a comissões e os gastos aos seguros do grupo.

i. Empresas associadas Transacções Rend. Op. Villas Boas ACP ACP Seguros

Gastos Op. 191 821,95

470 572,36

63 146,87

470 572,36

254 968,82

Saldos Clientes Villas Boas ACP ACP Seguros

-

Ad. Clientes -

11 340,00

(1 557 298,07)

11 340,00

(1 557 298,07)

Outras contas rec./pagar (12 147,07) (12 147,07)

Relatório e Contas 2010 73


ii. Pessoal-chave da gestão As remunerações globais dos órgãos de gestão das empresas do grupo são as seguintes:

Remunerações Encargos Sociais Outros encargos

2010

2009

265 531,08

45 752,72

47 002,79

10 866,27

2 571,12

800,67

315 104,99

57 419,66

Em 2009 as remunerações apresentadas dizem respeito a 1 gerente e em 2010 a 3 gerentes.

8 - Activos fixos tangíveis Inicio do Período Quantia Escriturada Bruta

Final do Período

Depreciações e Imparidades Acumuladas

Saldo

Quantia Escriturada Bruta

Depreciações e Imparidades Acumuladas

518 309,82

513 534,77

12 826 537,52

21 563 148,01

9 315 130,90

Saldo

Activos Fixos Tangíveis Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e outras construções

518 309,82

513 534,77

21 303 465,10

8 476 927,58

Equipamento básico

2 834 633,39

2 707 675,10

126 958,29

2 849 337,22

2 723 953,63

125 383,59

Equipamento de transporte

2 244 773,25

1 918 385,15

326 388,10

2 308 296,77

2 007 098,49

301 198,28

Equipamento administrativo

7 252 141,49

6 637 714,74

614 426,75

7 323 514,89

6 977 381,89

346 133,00

Investimentos em Curso

168 143,36

168 143,36

133 369,73

14 580 763,84

34 691 201,39

34 321 466,41

Saldo Inicial

19 740 702,57

Adições

Alienações

518 309,82

51 250,00

(56 025,05)

12 826 537,52

237 800,43

(168 075,15)

Equipamento básico

126 958,29

85 159,26

Equipamento de transporte

326 388,10

167 960,42

Equipamento administrativo

614 426,75

Investimentos em Curso

Trs. e Abates

Depreciações

Reversões de Deprec.

12 248 017,11

133 369,73 21 023 564,91

Imparidades

13 667 636,48

Regularizações

Saldo Final

Activos Fixos Tangíveis Terrenos e Recurs. Naturais Edifíc. e outras construções

513 534,77 189 957,63

(914 129,59)

(70 455,43)

(67 991,89)

32 544,32

(155 650,24)

76 249,80

(4 876,40)

(354 904,15)

168 143,36

266 705,00

(301 478,63)

14 580 763,84

885 124,91

74 Relatório e Contas 2010

(136 981,22)

(361 081,42)

(154 308,51)

95 326,27

(19 400,00)

12 248 017,11 51 713,36

125 383,59

99 481,22

(32 544,32)

301 198,28

30 327,13

(15 090,13)

346 133,00 133 369,73

(1 492 675,87)

225 134,62

(19 400,00)

4 078,91

13 667 636,48


Os activos nos seguintes montantes estão dados como garantia de cumprimento de passivos, nas formas apresentadas: Quantia Escriturada Bruta

Garantias de Passivos

6 356 734,77

Hipoteca

Activos Fixos Tangíveis Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Investimentos em Curso

27 221,51

Reserva de Propriedade

298 972,22

Reserva de Propriedade

30 772,23

Reserva de Propriedade

6 713 700,73 O valor da hipoteca está limitado ao capital em dívida, acrescido de eventuais juros e despesas.

9 - Activos não correntes detidos para venda Saldo Inicial Edifícios

Aumentos

Alienações

Transf.

Saldo Final

214 732,50

Imparidades Acumuladas

214 732,50

17 437,50

17 437,50

197 295,00

0,00

0,00

0,00

197 295,00

O valor apresentado corresponde a um imóvel sito no Funchal, actualmente à venda, onde anteriormente se situava a delegação do ACP e que neste momento não se encontra a uso. O ACP prevê alienar este imóvel em 2011. O valor do activo corresponde ao valor que o ACP entende que irá receber pelo imóvel deduzido dos custos inerentes à venda.

10 - Locações 10.1 Locações financeiras Valor de Aquisição

Depreciações Acumuladas

Valor Líquido

27 221,51

5 394,11

21 827,40

164 495,65

93 567,49

70 928,16

Locações Financeiras Equipamento básico Equipamento de transporte Investimentos em curso

Menor 1 Ano Pagamentos Mínimos Futuros

30 772,23

0,00

30 772,23

222 489,39

98 961,60

123 527,79

Entre 1 e 5 Anos

Valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

Valor Presente

Maior 5 Anos Pagamentos Mínimos Futuros

Total

Valor Presente

Pagamentos Mínimos Futuros

Valor Presente

Locações Financeiras Equipamento básico

8 980,60

8 780,91

14 923,73

13 705,87

23 904,33

22 486,78

Equipamento de transporte

70 414,65

68 848,92

210 062,47

186 451,42

280 477,12

255 300,34

Investimentos em curso

7 692,84

7 521,78

32 715,84

28 851,92

40 408,68

36 373,71

87 088,09

85 151,62

257 702,04

229 009,21

344 790,13

314 160,83

0,00

0,00

Todas as locações financeiras têm opção de compra no final do contrato através do pagamento do Valor Residual. A taxa de actualização utilizada para o cálculo dos valores presentes, foi de 4,6%, correspondente à taxa swap para operações de maturidade similar (2,85%) acrescida de um spread de 1,75%, de acordo com os últimos contratos realizados.

Relatório e Contas 2010 75


10.2 Locações operacionais Pagamentos Mínimos Futuros

Pagamentos Menor 1 Ano

Pagamentos Entre 1 e 5 Anos

Pagamentos Maior 5 Anos

Total

Locações Operacionais Melhorias C.Center Viaturas

57 465,55

57 465,55

-

114 931,10

38 278,53

12 896,14

-

51 174,68

95 744,08

70 361,69

0,00

166 105,78

Todas as locações financeiras têm opção de compra no final do contrato através do pagamento do Valor Residual.

11 - Imparidade de activos As seguintes contas apresentam situações de imparidade conforme quadro abaixo: - Clientes: Valor bruto 4 561 201,94 euros (2009: 5 546 820,49 euros) e valor líquido 3 700 194,77 euros (2009: 4 695 553,42 euros); - Accionistas/sócios: Valor bruto 692 961,85 euros (2009: 389 498,28 euros) e valor líquido 669 656,70 euros (2009: 366 193,13 euros); - Outras contas a receber: Valor bruto 847 554,33 euros euros (2009: 277 702,70 euros) e valor líquido 607 699,93 euros (2009: 43 629,68 euros). Saldo Inicial

Reforço

Reversão

Saldo Final

851 267,07

44 812,17

(35 072,07)

861 007,17

Contas a Receber - Clientes - Sócios

23 305,15

- Outros Devedores

23 305,15

234 073,02

5 781,38

1 108 645,24

50 593,55

239 854,40 (35 072,07)

1 124 166,72

12 - Investimentos em associadas O ACP detém uma participação de 50% na empresa Villas Boas ACP, a qual se encontra apresentada nos quadros seguintes: Investimentos Financeiros 2010

2009

% de Participação Directa

% de Participação Indirecta

Partes de capital em empresas associadas Villas Boas ACP, Lda. (Met. Eq. Patrimonial)

2 742 820,86

1 835 198,48

50,00%

0,00%

Villas Boas ACP, Lda. (Goodwill)

9 430 525,28

9 430 525,28

50,00%

0,00%

12 173 346,14

11 265 723,76

50,00%

0,00%

Total

Informação Financeira

Villas Boas ACP, Lda.

Activo Total

Passivo Total

Capitais Próprios

Resultado Líquido

Volume Negócios

Ano

24 001 310,22

18 515 668,50

5 485 641,72

3 094 422,66

5 647 019,63

2010

13 - Inventários Descrição Mercadorias Matérias-primas Imparidades do período Imparidades de períodos anteriores Total

76 Relatório e Contas 2010

2010

2009

759 966,89

560 264,40

47 252,41

32 637,82

807 219,30

592 902,22

(49 575,06) (57 965,42)

(57 965,42)

(107 540,48)

(57 965,42)

699 678,82

534 936,80


Perdas por Imparidade

Saldo Inicial

Reforço

Reversão

Saldo Final

Inventários - Mercadorias

47 500,00

38 988,45

- Produtos Acabados

1 603,66

0,00

- Matérias-Primas

8 861,76

10 586,61

57 965,42

49 575,06

86 488,45 0,00

1 603,66 19 448,37

0,00

107 540,48

Mercadorias

Matérias-Primas

2010

2009

2010

2009

Existências iniciais

560 264,40

449 492,06

32 637,82

32 940,07

Compras

991 831,85

911 286,49

237 152,52

274 128,01

Regularização de existências

(936,01)

2 727,46

-

-

Existências finais

759 966,89

560 264,40

47 252,41

32 637,82

Custo do exercício

791 193,35

803 241,61

222 537,93

274 430,26

Existem valores constantes do inventário que são registados como Fornecimentos e Serviços Externos no momento do seu consumo. As regularizações de existências ocorreram no inventário de Merchandising e deveram-se essencialmente à obsolescência de material em stock.

14 - Rédito 2010

2009

969 483,51

605 543,17

15 540 646,72

14 430 626,74

- Prémios de Seguros

6 419 098,69

0,00

- Contratos Tipo Pay Per Use

3 285 395,63

8 249 372,58

- Receitas com patrocínios e publicidade

2 996 683,42

2 841 050,11

- Âgencia de Viagens

2 107 360,36

2 457 371,09

Vendas Prestações de serviços - Jóias e quotas dos sócios

- Receitas de protocolos diversos

1 759 148,61

1 282 249,77

- Patrulhamento

1 654 910,54

1 636 095,98

- Contratos Tipo Fee

1 418 549,68

2 235 280,61

- Receitas de inscrições em provas desportivas

1 245 192,50

1 161 544,72

- Centros de exames de condução

1 020 469,02

988 798,06

- Receitas com serviços de documentação

845 174,41

978 393,30

- Receitas com escolas de condução

640 190,73

588 690,75

1 753 474,27

2 119 555,06

40 686 294,58

38 969 028,77

1 645 700,00

2 753 565,00

89 275,35

115 594,73

43 390 753,44

42 443 731,67

- Outros serviços prestados Subsídios à Exploração Juros

15 - Provisões, passivos contingentes e activos contingentes: 15.1 Provisões: Saldo Inicial

Aumento

10 872,71

1 545,24

10 872,71

1 545,24

Utilizações

Reversões

Saldo Final

Provisões: - Provisões para processos judiciais em curso

12 417,95 0,00

0,00

12 417,95

A Gestão considera que as provisões constituídas para os processos judiciais em curso reflectem o risco máximo de perdas potenciais associadas aos litígios existentes à data do Balanço. Relatório e Contas 2010 77


15.2 Passivos contingentes O ACP está envolvido como réu em processos judiciais do foro laboral os quais envolvem o pedido de indemnizações por danos patrimoniais e não patrimoniais. O ACP efectua provisões na medida do que entende serem os riscos que decorrem destas acções e que cobre, na maioria dos casos, os direitos vencidos, na convicção de que não terá de suportar quaisquer indemnizações por danos patrimoniais e não patrimoniais. O valor global destas indemnizações, deduzidos de eventuais pedidos reconvencionais efectuados pelo ACP ascende a cerca de 835 mil euros. A Repsol Portuguesa, S.A. colocou uma acção de condenação com processo ordinário ao ACP por resolução unilateral de contrato sem fundamento legal ou contratual, a qual tem um valor global de cerca de 5,3 milhões de euros, sendo contudo convicção de que de facto existiu fundamento para a resolução do contrato e que não assiste ao autor da acção razão na colocação da mesma. 16 - Subsídios do Governo e apoios do Governo Os subsídios abaixo discriminados destinaram-se a apoiar a realização de provas desportivas e foram reconhecidos no exercício em que foram recebidos ou quando se verificaram as condições para o reconhecimento do rédito:

Instituto de Desporto de Portugal Instituto Turismo Portugal

2010

2009

0,00

1 000 000,00

1 350 000,00

1 400 000,00

Junta Turismo Costa do Estoril

123 200,00

70 000,00

Região de Turismo da Serra da Estrela

100 000,00

100 000,00

Autarquias

72 500,00

183 565,00

1 645 700,00

2 753 565,00

17 - Acontecimentos após a data do Balanço As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão em 15 de Março de 2011 na reunião da Direcção do ACP. Após essa data apenas a Assembleia Geral tem poder para alterar as mesmas. 18 - Impostos sobre o rendimento Nos termos preconizados no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, o ACP configura um sujeito passivo do imposto, que não exerce a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, auferindo rendimentos não sujeitos a IRC, como sejam as quotas pagas pelos seus associados, bem como os subsídios destinados à realização dos seus fins estatutários. Os rendimentos das restantes empresas incluídas no perímetro de consolidação estão sujeitos a IRC. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir do exercício a que respeitam (dez anos para a Segurança Social, para exercícios até 2001 inclusive, cinco anos após 2001). 18.1 Imposto corrente Imposto corrente Dif. temp. originárias exercício Imposto sobre o rend. do exercício

356 350,42 18 431,54 374 781,96

18.2 Reconciliação da taxa efectiva de imposto Resultados antes de Impostos

510 658,62

Imposto calculado à taxa de IRC aplicável

26,50%

-135 324,53

Dif. Tx. Imposto aplicável Madeira

-1,22%

6 227,26

Gastos não dedutiveis

6,62%

-33 802,04

Reversão de valores tributados

-0,62%

3 180,00

Reporte prejuízos

-9,12%

46 563,33

Ded. Lucro trib.

-0,13%

678,79

4,87%

-24 863,09

Gastos sujeitos a trib. Autónoma Prejuízos não utilizados

46,50%

-237 441,68

Imposto do Exercício

73,39%

-374 781,96

78 Relatório e Contas 2010


18.3 Impostos Diferidos As empresas do grupo ACP apresentam diferenças temporárias decorrentes da apresentação de prejuízos fiscais, amortização de activos reavaliados, de ajustamentos de dívidas a receber para além dos limites fiscais e de provisões não dedutíveis fiscalmente que resultariam na contabilização de activos por impostos diferidos nos termos da NCRF 25. Nos casos em que é previsível a sua reversão as empresas do grupo contabilizam os respectivos impostos diferidos. Impostos Diferidos Base das Dif. Temporárias – Provisões para Pensões Base das Dif. Temporárias – Perdas imparidade não dedutíveis

Saldo inicial

Aumentos

Reversões

Saldo final

104 718,14

11 649,86

0,00

116 368,00

39 228,00

19 338,41

0,00

58 566,41

Base das Dif. Temporárias - Reporte prejuízos

1 201 213,72

794 336,56

900 910,28

1 094 640,00

Diferenças Temporárias totais

1 345 159,86

825 324,83

900 910,28

1 269 574,41

338 449,16

206 796,03

225 227,57

320 017,62

Imposto diferido

19 - Instrumentos financeiros 2010 Activos Caixa e equivalentes de caixa Clientes Gerais Clientes-Empresas Associadas Sub-total (clientes)

Mensuração

Act. Fin. detidos p/ negociação

Empréstimos e contas a receber

Empréstimos e contas a pagar

Total

Custo/Justo Valor Custo Custo

6 062,69

4 604 927,45 3 688 854,77 11 340,00 3 700 194,77

4 610 990,14 3 688 854,77 11 340,00 3 700 194,77

Accionistas/sócios

Custo

669 656,70

669 656,70

Devedores e acréscimos e diferimentos

Custo

1 110 072,63

1 110 072,63

Total Passivos Fornecedores Gerais Adiantamento de Clientes Empréstimos obtidos Credores e acréscimos e diferimentos

6 062,69

10 084 851,55

Custo Custo Custo Custo

Total

0,00

10 090 914,24

5 360 317,34 1 624 326,17 3 102 303,62 6 359 300,41

5 360 317,34 1 624 326,17 3 102 303,62 6 359 300,41

16 446 247,54

16 446 247,54

0,00

0,00

8 802,37

3 195 962,92 3 635 928,13 1 059 625,29

3 204 765,29 3 635 928,13 1 059 625,29

4 695 553,42

4 695 553,42

2009 Activos Caixa e equivalentes de caixa Clientes Gerais Clientes-Empresas Subsidiárias

Custo/Justo Valor Custo Custo

Sub-total (clientes) Accionistas/sócios

Custo

366 193,13

366 193,13

Devedores e acréscimos e diferimentos

Custo

902 853,86

902 853,86

Total Passivos Fornecedores Gerais Fornecedores-Empresas Subsidiárias

8 802,37 Custo Custo

Sub-total (fornecedores) Adiantamento de Clientes Empréstimos obtidos Credores e acréscimos e diferimentos Total

9 160 563,33

0,00 Custo Custo Custo 0,00

0,00

0,00

9 169 365,70

5 001 828,68 38 243,74

5 001 828,68 38 243,74

5 040 072,42

5 040 072,42

2 132 941,57 3 000 000,00 5 978 604,47

2 132 941,57 3 000 000,00 5 978 604,47

16 151 618,46

16 151 618,46

Relatório e Contas 2010 79


19.1 Activos financeiros mensurados ao justo valor Encontram-se mensurados ao justo valor as acções detidas do Millennium BCP, as quais se encontram cotadas em bolsa e cuja perda registada de 2.739,68 Euros corresponde à variação cotação das mesmas em 2010. 19.2 Passivos financeiros mensurados ao custo O empréstimo contraído para efeitos de remodelação das instalações do Prior Velho, propriedade do ACP, no valor inicial de 3 000 000 Euros está actualmente registado por 2.944.286,69 Euros. Os juros relativos a este empréstimo registados em 2010 foram de 47.140,74 Euros. Os restantes passivos financeiros estão mensurados ao custo. 19.3 Activos dados como garantia de passivos Encontra-se hipotecado o edifício situado no Prior Velho, com uma quantia escriturada bruta de 6.356.734,77 Euros, como garantia do empréstimo efectuado para remodelação do mesmo edifício. 20 - Benefícios dos empregados 20.1 Benefícios pós-emprego Como referido na Nota 3 m), o ACP assumiu a responsabilidade pelo pagamento de complementos de pensões de reforma por velhice, a qual é determinada com base em estudos actuariais. O método utilizado no estudo actuarial foi o “Projected Unit Credit” e os pressupostos actuariais utilizados por referência a 30 de Setembro de 2009, sumarizam-se como se segue: − Tabela de Mortalidade: TV 88/90; − Tabela de Invalidez: EKV 80; − Taxa de Rendimento do Fundo: 5%; − Taxa Técnica de Juro: 5%; − Taxa de Crescimento Salarial: 2,5%; − Taxa de Revalorização utilizada no cálculo da remuneração de referência da Segurança Social: 2%; − Cálculo da Pensão da Segurança Social através do Decreto-Lei nº 35/2002. O movimento na conta de Provisões foi o seguinte: Saldo Inicial Custo dos serviços correntes

983 231,51 24 872,88

Anulação de provisões

0,00

Utilização da provisão

-100 209,67

Saldo final

907 894,72

O saldo final corresponde às responsabilidades passadas calculadas em 30 de Setembro de 2009, devidamente corrigidas dos movimentos ocorridos posteriormente. Em 31 de Dezembro de 2010 encontravam-se abrangidos por este plano 156 empregados no activo. A provisão em 31 de Dezembro de 2010 no montante de 907.894,72 euros assegura a cobertura da totalidade das responsabilidades por serviços passados reportadas a essa data. 21 - Capital Próprio O resultado líquido de 2009 do ACP foi ajustado de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (Nota 2.1), sendo que a diferença 16 809,71 Euros foi registada no Fundo Social.

80 Relatório e Contas 2010


21.1 Ajustamentos em activos financeiros 2010

2009

Ajustamentos de transição

Relacionados com o met. Eq. Patrimonial

(27 607,23)

(27 607,23)

Lucros não atribuídos

478 749,18

128 251,03

(452 488,57)

(45 994,15)

(1 346,62)

54 649,65

Decorrentes outras variações cap. prop. part. Total

Os ajustamentos em partes de capital em associadas foram descritos no quadro abaixo e decorrem da transferência de resultados por lucros não atribuídos e de ajustamentos relacionados com movimentações nos capitais próprios das empresas participadas. Transf. Resultados

Lucros distribuídos

Ajust. Cap. Próp.

Total

585 534,22

(250 000,00)

(374 625,02)

(39 090,80)

(16 904,13)

(16 904,13)

(1,26)

(1,26)

(391 530,41)

(55 996,19)

Villas Boas ACP Part. emp. Grupo (na ACP Mobilidade) Outros

585 534,22

(250 000,00)

22 - Divulgações exigidas por diplomas legais (honorários ROC, CSC 508ºF) Embora o ACP não se encontra constituído sob a forma de sociedade, nos termos do artigo 508ºF do Código das Sociedades Comerciais informa-se o seguinte: - Não existem operações relevantes que não estejam incluídas no Balanço ou descritas no seu anexo; - O total de honorários facturados pelas diversas Sociedades de Revisores Oficiais de Contas do Grupo foi de 88 259 Euros, dos quais 54 890 Euros correspondem à Revisão Legal de contas anual e 33 369 Euros a serviços de consultoria fiscal. 23 - Devedores e credores por acréscimos e diferimentos 23.1 Devedores por acréscimos de rendimentos e diferimento de gastos 2010

2009

- Rendimentos associados a provas desportivas

205 000,00

-

- Serviços de assistência prestados em 2010

119 391,95

137 558,02

29 451,97

25 291,34

- Proveitos financeiros

21 623,54

110 059,14

- Comissões 2010

10 208,03

0,00

- Outros Rendimentos

38 964,35

46 834,01

424 639,84

319 742,51

132 105,75

58 038,75

Devedores por acréscimos de rendimentos

- Prestações de Serviços da Agência de Viagens

Diferimentos - Comissões angariação sócios - Subcontratos da Agência de Viagens

82 068,25

58 430,74

- Gastos plurienais

62 504,90

104 913,86

- Comissões ARC

37 232,40

33 876,41

- Rendas

31 462,70

28 534,06

- Gastos associados a provas desportivas

12 293,56

350 506,06

1 028,11

144 567,45

0,00

5 700,00

143 677,03

169 564,77

- Outros Seguros - Seguro de Assistência em Viagem - Outros gastos diferidos Total

502 372,70

954 132,10

927 012,54

1 273 874,61

Relatório e Contas 2010 81


23.2 Credores por acréscimos de gastos e diferimento de rendimentos 2010

2009

Credores por acréscimos de gastos 1 826 446,09

1 659 835,04

- Contratos de serviços de assistência

- Encargos com férias e subsídio de férias

278 081,74

122 702,96

- Gastos associados a provas desportivas

135 926,34

108 132,34

- Subcontratos da Agência de Viagens - Encargos financeiros - Outros gastos

16 507,71

-

3 080,47

1 450,36

316 505,50

211 679,30

2 576 547,85

2 103 800,00

Diferimentos - Quotas de sócios ordinários referentes ao ano seguinte

2 628 417,21

2 556 646,25

- Contratos de serviços de assistência (marcas)

631 522,31

870 226,39

- Provisão para prémios não adquiridos

172 481,15

-

- Prestações de Serviços da Agência de Viagens

165 772,26

92 585,79

6 955,95

51 400,00

3 605 148,88

3 570 858,43

6 181 696,73

5 674 658,43

- Outros rendimentos Total

24 - Saldos com o estado e outros entes públicos Devedor Imposto sobre o rendimento Retenções efectuados S/ IR IVA Contribuições para a Segurança Social Outros impostos

Credor

195 099,56

39 760,22

-

142 153,02

43 531,37

242 368,00

-

231 028,88

238 630,93

4 559,37 659 869,49

Não existem dívidas em mora ao Estado, designadamente de quaisquer impostos ou de contribuições para a Segurança Social.

25 - Fornecimentos e Serviços Externos 2010

2009

Fornecimentos e Serviços Externos 11 761 674,86

11 182 909,25

- Trabalhos Especializados

- Subcontratos

5 142 165,82

4 785 638,67

- Publicidade e Propaganda

1 535 408,54

1 324 076,49

- Rendas e Alugueres

1 449 614,85

993 771,52

- Comunicação

1 423 332,09

1 377 916,40

- Custos com Sinistros

1 187 333,60

-

- Conservação e Reparação

1 083 300,37

1 346 487,44

838 115,20

1 191 552,52

- Vigilância e Segurança

674 694,57

807 393,76

- Combustiveis

613 310,66

587 522,81

- Honorários

443 401,61

402 885,95

- Deslocações e Estadas

- Seguros - Outros

82 Relatório e Contas 2010

235 353,79

1 134 380,94

1 287 824,06

1 203 447,44

27 675 530,02

26 337 983,19


26 - Gastos com o Pessoal 2010

2009

10 937 471,56

10 565 679,43

24 872,88

24 872,77

Gastos com o Pessoal Remunerações Beneficios pós-emprego Indemnizações

116 244,98

433 758,50

2 287 639,21

2 237 030,82

196 074,85

181 648,18

13 562 303,48

13 442 989,70

2010

2009

Rend. e ganhos em invest. não financ.

442 855,55

6 389,65

Rendimentos suplementares

191 101,14

31 858,84

Restituição de Impostos

177 527,62

-

83 305,20

45 414,87

Encargos Outros

27 - Outros 27.1 Outros rendimentos e ganhos Outros rendimentos e Ganhos

Correcções de Exercícios Anteriores Ganhos em inventários

19 100,71

48 847,11

Outros

34 785,21

11 185,60

948 675,43

143 696,07

2010

2009

Correcções Relativas a Exerc. Anteriores

584 048,67

130 869,82

Gastos da área desportiva

401 426,77

362 379,31

Outros gastos e perdas de finan.

263 860,27

214 104,96

Licenças e inscrições (provas desp.)

190 740,00

0,00

Reparações viaturas terceiros

138 716,42

66 182,09

Impostos

111 961,27

65 474,99

55 607,16

71 816,08

Quotizações

55 196,16

55 364,34

Perdas em inventários

13 772,30

45 600,59

Gastos e perdas em invest. não financ.

11 720,81

161 917,14

27.2 Outros gastos e perdas Outros gastos e perdas

Ofertas a amostras de inventários

Outros

65 383,74

77 851,62

1 892 433,57

1 251 560,94

28 - Garantias Bancárias Foram solicitadas garantias bancárias a favor de terceiros: Santander Totta - crédito de fiança e importações BPI - aluguer de instalações

4 239,78 151 361,16

BPI - pensão de acidente de trabalho

15 727,08

BPN - aluguer de instalações

50 000,00

BCP - Crédito de reservas de transportes áereos

198 350,00 419 678,02

Relatório e Contas 2010 83


13. CERTIFICAÇÃO DAS CONTAS CONSOLIDADAS Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas do Automóvel Club de Portugal, as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 37.560.648 euros e um total de capital próprio de 18.825.991 euros, incluindo um resultado líquido de 135.877 euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, a Demonstração consolidada das alterações no capital próprio e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do período findo naquela data, e o correspondente Anexo. Responsabilidades 2. É da responsabilidade da Direcção a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações, as alterações no capital próprio consolidado e os fluxos de caixa consolidados, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: · a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Direcção, utilizadas na sua preparação; · a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial; · a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; · a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e, · a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras consolidadas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada do Automóvel Club de Portugal em 31 de Dezembro de 2010, o resultado consolidado das suas operações, as alterações no capital próprio consolidado e os fluxos de caixa consolidados no período findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas do período. Lisboa, 30 de Março de 2011

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>> VODAFONE RALLY DE PORTUGAL 2011

O CURIOSO MUNDO DO WRC SÃO INFINITAS AS CURIOSIDADES QUE RODEIAM UM CAMPEONATO COMO O WRC. SALTAR PARA DIVERSOS PAÍSES PELO MUNDO INTEIRO COM UMA GRANDE ESTRUTURA ATRÁS NÃO É UMA TAREFA FÁCIL. PARA QUE NADA FALTE A CENTENAS DE COLABORADORES E PARCEIROS QUE ACOMPANHAM UMA EQUIPA OFICIAL, É NECESSÁRIO “LEVAR A CASA ÀS COSTAS”. POR ANTÓNIO XAVIER FOTOS INTERSLIDE

A enorme estrutura do WRC voltou a visitar Portugal e a assentar arraiais em Faro, mais precisamente em volta do Estádio do Algarve que durante mais de uma semana se transformou no centro de controlo do Vodafone Rally de Portugal. Centenas de automóveis e dezenas de camiões invadiram as estradas portuguesas a caminho do Algarve, numa demonstração clara do peso de um evento que integra o Campeonato do Mundo de Ralis. Foram dezenas as equipas estrangeiras que entraram no nosso país e que por cá ficaram durante mais de uma semana. Durante os quatro dias de prova o movimento intensificou-se com milhares de espectadores a apreciarem de perto os diversos pormenores que envolvem uma prova desta natureza, pois não é só de competição que vive o WRC. O “circo” montado em volta do Estádio do Algarve atrai as atenções dos aficionados portugueses, mas também do mais comum dos cidadãos que, por mera curiosidade, quer ver de muito perto como tudo funciona. Os nomes mais sonantes do WRC, como Loeb, Hirvonen, Raikkonen ou Latvala, despertam naturalmente a curiosidade de uma simples olhadela, ou até de um cumprimento ou autógrafo para recordar. Na zona de assistência da Citroën, o sete vezes campeão do mundo Sébastien Loeb, deixou por diversas vezes cair expressões de carinho, com a sua filha e sua mulher, durante as pausas da corrida. O quebrar da habitual frieza do piloto francês, expondo o lado familiar, foi presenciado pelos inúmeros admiradores que fizeram questão de assistir à meticulosa assistência prestada pelos habituais mecânicos que cuidam do Citroën DS3 de Sébastian Loeb e Daniel Elena. Mesmo ao lado, outra mega estrutura dividia as paixões dos milhares de observadores que contribuíram para um espectáculo que acabou por ser recheado de grande sucesso. A Ford mostrou a boa dispo-

CLASSIFICAÇÃO DO WRC APÓS O VODAFONE RALLY DE PORTUGAL

FORD Pneus Utilizados 42 Litros de Gasolina 779 Mecânicos 80 Staff Geral 130 (4 portugueses) Horas de Reconhecimentos16 Refeições 800/dia Litros de água 1.000/dia

CITROËN 40 520 16 60 (3 port.) 16 480/dia 32/dia

sição dos finlandeses Latvala e Hirvonen, enquanto a azáfama dos técnicos era uma constante para que os Fiesta RS WRC ficassem prontos para novas lutas. Esta época, para além da Citroën e da Ford, as habituais potencias do WRC nos últimos anos, a novidade chamada Mini acabou por ser outra das grandes curiosidades, ainda mais quando o português Armindo Araújo tripulava pela primeira vez este Mini S2000, a crescer para um futuro WRC. Todo este aparato impressionante foi seguido atentamente por todos aqueles que se deslocaram ao Estádio do Algarve. E para que possa matar a curiosidade em relação a simples pormenores, aqui ficam alguns números para imaginar e comparar, como tudo funciona nas grandes equipas. NOVOS WRC MAIS COMPETITIVOS Comparando os tempos alcançados pelos vencedores das especiais portuguesas, e observando o comportamento dos novos WRC, a competitividade não ficou comprometida, até pelo contrário. O poder de travagem dos novos carros é impressionante e foram batidos tempos em relação à edição do ano passados em cinco troços cronometrados. Os novos Citroën DS3 WRC e Ford Fiesta RS WRC prometem.

HAYDEN PADDON E O ENGENHEIRO PORTUGUÊS DA SYMTECH

Se todas as atenções parecem estar viradas para os pilotos top que tripulam carros WRC, a luta pelos melhores lugares do PWRC também é um dos pontos fortes do Campeonato do Mundo de Ralis. Este ano, o neozelandês Hayden Paddon deu nas vistas durante toda a prova, batendo recordes na esmagadora maioria das especiais. A vitória de Paddon na Produção mundial

MINI 42 500 16 22 (5 portugueses) 14 600/dia 500/dia

foi esmagadora. Se os atributos do piloto são indiscutíveis, existem por trás muitos outros segredos essenciais para o sucesso. Um bem preparado Subaru Impreza STI pelos belgas da Symtech, foi capital para a vitória, bem como o trabalho realizado por Rui Soares, o engenheiro chefe da equipa. Um motivo de orgulho para todos os portugueses.


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>> VODAFONE RALLY DE PORTUGAL 2011

A CAPITAL VIBROU A edição deste ano do Vodafone Rally de Portugal começou no ambiente espectacular da cidade de Lisboa, uma Super Especial criada no coração da capital portuguesa, que sublinhou a importância de uma prova que não deixa de contribuir para a projecção mundial do nosso país. O público acarinhou o evento, contribuindo com uma moldura humana que dificilmente será esquecida por todos os pilotos que disputaram os segundos naquele que foi um fantástico início de festa.

CLÁSSICOS NA PRAÇA DO IMPÉRIO Antes dos primeiros sinais competitivos do WRC, a Praça do Império viveu longos momentos de festa, com o público a posicionar-se para assistir ao grande espectáculo. Os primeiros carros a abordarem a Super Especial de Lisboa e a fazer vibrar os espectadores foram os clássicos desportivos que encheram de cor e som um cenário fabuloso. Foram 32 equipas que aceitaram o desafio do ACP, proporcionando despiques interessantes de seguir. Américo Antunes ao volante de um Renault 5 Turbo de 1982 foi o vencedor, deixando o Ford Escort de Gonçalo Figueiroa na segunda posição.

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Project5

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>> EXPERIÊNCIAS

MERGULHOS COM TUBARÕES SE JÁ SONHOU EXPLORAR AS PROFUNDEZAS DO OCEANO E ATÉ GOSTARIA DE SE CRUZAR COM TUBARÕES, ESTE DESAFIO É PARA SI. O ACP VIAGENS PROPORCIONA-LHE UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA: UMAS FÉRIAS EM JARDINES DE LA REINA, CUBA, PASSANDO OS DIAS A MERGULHAR NA COMPANHIA DAQUELES GIGANTES MARINHOS E AS NOITES EM BARCOS, VERDADEIROS HOTÉIS FLUTUANTES NO MAR DO CARIBE, NUM PROGRAMA QUE PRIMA PELO SERVIÇO PERSONALIZADO E EXCLUSIVIDADE. POR MÁRIO VASCONCELLOS FOTOGRAFIAS LAURA NEVES E NOEL LOPEZ

À partida pode parecer coisa para mergulhadores profissionais, mas a ideia é proporcionar a todos uma experiência única, num lugar especial, desfrutando de um mar de águas azuis-turqueza e cristalinas, verdadeiro espelho de água envolvendo formações de coral que chegam a ter vários metros de altura. Neste cenário idílico as “estrelas” do espectáculo são os tubarões. Depois de devidamente equipados, os mergulhadores dirigem-se ao ponto de mergulho para dar início à aventura! Durante o tempo em que dura cada mergulho, é possível observar de muito perto dezenas de tubarões dos mais diversos tamanhos com os maiores a atingirem entre 2,5 a 3 metros, dependendo da espécie. O encontro acontece

numa espécie de bailado com estes nadadores natos a aproximarem-se de forma curiosa e pacífica. Não é preciso muito tempo para se estabelecer uma confiança mútua e os tubarões parecem apreciar mesmo a companhia humana. Situado entre o Golfo Ana Maria e o Golfo de Guacanayabo, a três horas de barco a partir do porto de Júncaro, este paraíso subaquático conhecido por Jardines de la Reina - nome dado por Cristóvão Colombo em homenagem a Isabel de Castela - é um local bem preservado, quase inexplorado, que apresenta um dos mais belos recifes de corais existentes no mundo e que se estendem por cerca de 300 quilómetros.

165 As espécies de invertebrados marinhos que habitam o mar do Caribe

300 É o número de quilómetros da extensão das barreiras de coral

LA REINA Pertence à frota de barcos-hotel utilizados para estes programas nos Jardines de la Reina. Oferece cabinas simples mas confortáveis e com casa de banho. Tem a vantagem de se deslocar aos pontos de mergulho.

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TORTUGA Ao contrário do La Reina este “liveabord” encontrase fixo utilizando os mergulhadores lanchas para se deslocarem até aos pontos de mergulho. Tem cabinas mais espaçosas.


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“AQUI ESQUECEMOS O RESTO DO MUNDO” Por Laura Neves, mergulhadora e fotógrafa (SUBMATE – TDI/SDI Portugal hq)

É proibida qualquer actividade que prejudique este ecossistema rico e diversificado. O único tipo de pesca autorizada e praticada nos Jardines de la Reina é a desportiva em que depois de pescado o peixe é devolvido ao mar. Aqui podem observar-se mais de 165 espécies de invertebrados marinhos, 60 de esponjas, 77 de corais, 167 espécies de peixes na zona dos recifes e 58 nas regiões de mangue. De entre as diversas espécies de tubarões que se observam - caribenhos, tubarão limão, tubarão enfermeira ou tubarão baleia, que ali passa em migração - são sem dúvida os “silkies” ou tubarão seda aquele que faz as delícias dos mergulhadores por ser talvez o mais interactivo. Estes mergulhos em condições de segurança total e confiança nos mergulhadores guias têm-se revelado um sucesso e todos ficam impressionados com a possibilidade de um contacto tão íntimo com estes seres muitas vezes mal compreendidos. O ACP Viagens é o representante exclusivo deste destino para Portugal (Continental e Ilhas) e conta com a parceria da Air Europa para os voos de Lisboa até Havana [ ESTE É UM DESTINO via Madrid. Para mais informações contacte ACP Viagens. EXCLUSIVO

DO ACP-VIAGENS E CONTA COM A PARCERIA DA AIR EUROPA ]

PAISAGEM Cuba possui a maior biodiversidade do Caribe, com um mar incomparável, de águas cristalinas, buracos azuis e ilhas de recife

Não foi a primeira vez que mergulhei com tubarões, mas com estes meninos não cabia em mim de excitação, tantos, tão perto, tão curiosos a dançar à nossa volta... Os Jardines de la Reina, são um segredo bem guardado de Cuba, numa zona de atóis, de manglar sobre recife, rica em vida animal e vegetal, intocados. São um parque marinho protegido e patrulhado pela operação de mergulho, que através da taxa do parque financia a compensação aos pescadores. Assim que o barco pára, para um primeiro mergulho os Silkies chegam, patrulham e controlam tudo. São muitos, desde grandes, alguns com 3m, a pequeninos, gordos e nada tímidos como habitualmente. São curiosos, vêm ter connosco de uma forma calma e imponente, reluzindo na sua pele sedosa que dá origem ao seu nome: Silky shark. Por ser a única de rebreather, tive sempre entre 5 a 25 minutos com estes tubarões só para mim pois fazia mergulhos mais prolongados. Não há espaço para medos. Se o guia nos leva a mergulhar com eles é porque é seguro. No mergulho seguinte somos apresentados aos Caribeños: Caribbean Reef Shark. Estes são ainda maiores, estão constantemente a rodopiar em nosso redor, e juntamente com garoupas e meros gigantes, acompanham-nos ao longo do mergulho. Tive ainda o privilégio de assistir à desova de uma espécie de esponjas gigantes, evento que ocorre uma vez por ano. Parecem fumarolas e dão ao ambiente um aspecto ainda mais fantástico, com os peixes leão em seu redor. Enfim sete dias na companhia de uma tripulação que nos mima, leva-nos a ver tubarões e que nos faz esquecer o resto do mundo.

MANGUE Comunidades de árvores e arbustos adaptadas a viver em água salgada cujo sistema radicular funciona como abrigo para numerosas espécies nos primeiros tempos de vida.


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>> VIAGENS Hotel Marhaba Club, Jerba

Houmt Souk é a capital de Jerba, cujas ruelas estreitas cheias de joalharias e os mercados repletos de artesanato fazem as delícias dos turistas.

Mar Vermelho apesar do nome as suas águas são cristalinas com peixes multicolores e belíssimos corais. Aqui encontram-se espécies endémicas desta zona.

Egipto

EGIPTO E TUNÍSIA QUEREM TURISTAS DE VOLTA

turistas começam a regressar ao país. É neste clima favorável com excelentes ofertas culturais, belas praias e preços tentadores que o ACP Viagens lança o desafio: não deixe escapar esta oportunidade e visite a Tunísia e o Egipto.

O ACP VIAGENS ACABOU DE REGRESSAR DE UMA VIAGEM A ESTES DOIS PAÍSES ONDE A VIDA PARECE TER REGRESSADO À NORMALIDADE. TEXTO MÁRIO VASCONCELLOS

Tunísia, desde ¤398 e para reservas feitas até 31 de Maio. Incluindo voo especial, sete noites de estadia em hotel de 4 estrelas em regime de TI e tranferes, taxas e seguro de viagem.

O convite para visitar a Tunísia e o Egipto foi feito por um operador turístico português a agentes de viagens e jornalistas para que estes pudessem verificar no terreno a calma e tranquilidade entretanto instaladas, não havendo por isso, motivos para não viajar para aqueles destinos. Na Tunísia há um sentimento que não passa despercebido a quem a visita: o enorme orgulho do seu povo, no novo regime, e uma

renovada esperança – e necessidade económica – de que os turistas regressem com a nova temporada de férias. No Egipto, o ACP Viagens também encontrou um clima sereno nos locais onde esteve. No cruzeiro que fez no Nilo, desde Luxor a Assuão, constatou ainda que a taxa de ocupação já apresentava números interessantes. Também nos monumentos que visitou percebeu que os

Egipto desde ¤598 e para reservas feitas até 31 de Maio. Incluindo voo especial até Hurghada, sete noites de estadia em hotel de 5 estrelas em regime de TI e tranferes, taxas e seguro de viagem. Partidas em voos directos de Lisboa e Porto

ESCANDINÁVIA FABULOSA

Escandinávia Fabulosa | 1 a 11 AGO 90

Nesta viagem pelas capitais do Norte da Europa, Estocolmo é a primeira cidade a visitar. Segue-se Helsínquia, Oslo e Copenhaga. O lago Myosa, o vale de Gudbrand, o Glaciar Briksdal (o maior campo de gelo da Europa) ou o fiorde Sognefjord são pontos de passagem ao longo do percurso que mostram a todo o esplendor das paisagens nórdicas. Já quase no final da viagem, os últimos momentos estão reservados para uma visita ao Tivoli Park, o mais antigo parque de diversões do mundo. Fica em Copenhaga e foi construído há 160 anos.


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MOSCOVO

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Bunker de Estaline faz parte das memórias da II Grande Guerra continuando a ser um testemunho vivo de um dos períodos mais negros da Europa

A capital russa é das cidades que mais impressiona pela dimensão urbanística. Basta percorrer o Kremlin ou a Praça Vermelha para sentir isso mesmo. Depois de visitar a Galeria Tretyakov’s, com 100 mil peças de arte dos séculos XII ao XX, incluindo os famosos “ícones” russos, a viagem ruma a noroeste em direcção ao “Vaticano Russo” ou melhor, à cidade Sergiev Posad. Considerada a capital espiritual da Rússia é ali que vai conhecer um dos mais antigos mosteiros russos, com almoço em companhia dos monges. Fará ainda uma visita guiada à cidade das Estrelas e lar dos cosmonautas com oportunidade única de ver os satélites em órbita. Num dos dias livres, recomenda-se visita ao famoso metro de Moscovo, o segundo mais movimentado do mundo. Foi inaugurado em 1935 e transporta cerca de 9,2 milhões de passageiros por dia, numa rede composta por 182 estações muitas delas verdadeiras galerias de arte.

REPÚBLICAS BÁLTICAS E SÃO PETERSBURGO

Moscovo | 15 a 21 JUN

ISTAMBUL

Os minaretes das mesquitas e de outros templos religiosos dominam a paisagem urbana de Istambul, lembrando que ali é terra de fé islâmica

O Palácio Topkapi é um dos grandes monumentos que vai visitar em Istambul. Transformado em museu, após quatro séculos como residência de sultões, representa a época de ouro na história da cidade que tem na Mesquita Azul ou em Santa Sofia outros monumentos de referência. Mais azul de nome, a primeira é famosa pelos seus seis minaretes e por ter uma atmosfera única, graças à luminosidade proporcionada pelas suas 250 janelas. Santa Sofia é na realidade o somatório de duas que se sucederam ao longo de mais de dez séculos, até se transformarem numa só mesquita. Vale ainda a pena descobrir o Grande Bazar. Considerado um dos maiores mercados cobertos do mundo oferece os mais variados objectos, especiarias, cheiros e cores em lojinhas que são às centenas distribuídas por uma rede de passagens formando ruas. Istambul situa-se no estreito do Bósforo, que separa o Mar Negro e Mar de Mármara, onde fará um cruzeiro de dia inteiro para melhor apreciar a beleza da cidade que tem um pé na Europa e outro na Ásia Istambul | 25 JUN a 1 JUL

Os grandes monumentos vão ser as estrelas nesta viagem. Com partida de Lisboa em direcção a Vilnius, Rundale, Riga, Tallin, Helsínquia e São Petersburgo, este é um percurso marcado pelo melhor da arquitectura báltica e da Rússia Imperial. Na Letónia, por exemplo, uma das suas maravilhas é sem dúvida o Palácio Rundale, antiga residência do Duque de Kurland e uma das mais belas construções do barroco, na região. Já em Riga não passam despercebidas as diversas obras primas do estilo “Art Noveau”. Recuando novamente na história da arquitectura, vai encontrar em Tallin um impressionante conjunto de edifícios construídos entre os séculos XV e XVI. E do muito que há para ver em Helsínquia, uma das surpresas será sem dúvida o Temppeliaukio, a igreja escavada nas rochas. Finalmente, São Petersburgo. Cidade fundada por Pedro, o Grande, em 1703, esta antiga capital da Rússia Imperial pode ser definida através de uma só palavra: sumptuosidade. Verá isso mesmo depois um passeio pelos seus palácios, praças, parques e canais. Nunca mais vai esquecê-la! Rep. Bálticas e S. Petersburgo | 20 a 30 JUL

INFORMAÇÕES E RESERVAS:

LISBOA 213 513 830 - Praça de Alvalade, 17 D 213 180 100 - Rua Rosa Araújo, 24 213 841 070 - Centro Comercial Amoreiras PORTO 222 076 340 - Rua Santa Catarina, 1008 sede@acp-viagens.pt | amoreiras@acp-viagens.pt | porto@acp-viagens.pt

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>> VIAGENS

Pamukkale

ACP OFERECE CIRCUITO NA TURQUIA

OESTE AMERICANO ESTA É UMA VIAGEM PELO MUNDO DO CINEMA, DOS CASINOS E DOS GRANDES ESPAÇOS ONDE A NATUREZA REVELA TODA A SUA FORÇA. TEXTO MÁRIO VASCONCELLOS

Muito haveria para dizer sobre este destino, alucinante, tal a variedade de interesses que oferece. Da 7ª arte à meca dos jogadores, passando por algumas das grandes maravilhas naturais do mundo, todos os dias desta viagem vão parecer-lhe poucos para que possa desfrutar calmamente dos esplendores do oeste americano. Entre cidades míticas, visitas culturais, momentos para compras e lugares que mostram a

verdadeira dimensão da natureza prepare-se porque esta é uma viagem cheia de magia e aventura. Lisboa, Londres, Los Angeles, San Diego, Las Vegas, Grand Canyon, Parque nacional Zion, Death Valley, Parque Nacional Yosemite ou São Francisco são alguns (só alguns) pontos de passagem ao longo deste imenso percurso. Esplendores do Oeste Americano | 1 a 15 SET

CONVITE FEIRA DE VIAGENS EM COIMBRA Marque na agenda o dia 19 de Abril, porque o ACP Viagens convida-o a participar numa Feira de Viagens, a realizar em Coimbra, com a presença dos principais operadores nacionais que darão a conhecer aos sócios a programação para 2011. Da Europa à Ásia, passando por África e Américas, fique por dentro das últimas tendências no que toca a destinos de férias. Local: Praça Central do C.C. Dolce Vita, Rua General Humberto Delgado, 207 e 211, Solum, Coimbra. Horário: Das 17h às 20h

NOVO ITINERÁRIO. As montanhas de Taurus, antecedem a visita à região de Kusadasi e à cidade de Éfeso onde se julga que a Virgem Maria terá vivido nos últimos anos da sua vida. Hoje, uma pequena capela assinala esse facto. Depois da cidade greco-romana de Afrodisias, segue-se Pamukkale. As suas piscinas termais de origem calcária formaram bacias gigantescas de água que descem em cascata numa colina. Vistas de longe lembram um manto de algodão daí o nome Pamukkale, que em turco significa “Castelo de Algodão”. De regresso a Antália, paragem na famosa região de Tavas para visita a um centro de tapetes. A passagem pelas cascatas de Karpuzkaldiran (onde o rio Duda se encontra com o Mediterrâneo) será outro dos grandes momentos desta viagem especialmente preparada para sócios ACP e seus acompanhantes. O alojamento será em hotéis de quatro e cinco estrelas em regime de meia-pensão e acompanhamento de guias que falam português. Os sócios apenas têm de comprar as passagens aéreas. Por ¤399 podem fazê-lo através de ACP Viagens que disponibiliza voos directos de Lisboa para Antália com regresso á capital. Por mais ¤145 por pessoa pode completar esta viagem adquirindo na origem um pacote de excursões que inclui entradas nos locais a visitar, e seis almoços. Turquia | 22 a 29 MAI

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CARAÍBAS: UM DESTINO DE SONHO A Riviera Maia é o destino ideal para gozar as suas férias nas Caraíbas. Às incríveis praias, juntam-se actividades culturais com centenas de sítios arqueológicos para visitar como as ruínas de Tulum. Se reservar a viagem até final de Abril ou entre 1 de Maio e 1 de Junho, beneficia de uma redução de ¤136 por pessoa no alojamento no Hotel Catalonia Yucatan e Riviera. Bem localizado este hotel oferece um conjunto completo de serviços, desde a gastronomia ao lazer, passando pelo SPA, apoio médico ou serviço de baby sitting. A estadia inclui: pensão completa tipo buffet, três jantares à la carte por semana, bebidas, internet, toalhas e espreguiçadeiras para piscina e praia, ginásio, ténis, snorkel, caiaques, passeios de bicicleta ou aula de mergulho. Não falta entretenimento com espectáculos, discoteca, concursos e prémios. Na discoteca as bebidas estão incluídas até às 2h da manhã.

ALASKA COM CRUZEIRO Este é um dos lugares mais especiais do mundo e visitá-lo é uma experiência única. No Alasca vai cruzar a imponente cordilheira norte-americana, as suas planícies árticas e embarcar num cruzeiro com passagem por Ice Strait Point, Glaciar Hubbard, Jubeau e Ketchikan. Mas as surpresas não se ficam por aqui: as cataratas Bow, o lago Louise, os campos de gelo de Columbia, as cidades de Calgary ou Vancouver e a pitoresca Vitoria fazem parte deste percurso com cheiro a aventura.

CRUZEIRO AO MAR NEGRO

Preço por pessoa: ¤1.117

Alasca com Cruzeiro | 11 a 25 JUL

TRANSIBERIANO De Moscovo a Pequim são mais de 9 mil quilómetros a bordo do mítico Trasiberiano. Durante o percurso vai desfrutar das diferentes e espectaculares paisagens que ligam a Europa à Ásia. Pelo caminho, paragem em Kasan (capital dos Tártaros), seguindo-se um mini-cruzeiro no Volga para depois voltar a embarcar no comboio atravessando os montes Urais em direcção a Novosibirsk (Sibéria), Baikal, Ulan Baatar (Mongólia) e o mítico deserto do Gobi antes de chegar à capital chinesa.

Itália, Grécia, Ucrânia e Turquia são os países a visitar. Nos portos de escala existe a possibilidade de se fazerem excursões facultativas. Preços por pessoa em cabine dupla: 2.100 euros (cabines interiores); 2.250 euros (cabines exteriores). Desconto Sócio ACP: 100 euros em reservas antecipadas até 10 de Maio; Cruzeiro grátis para crianças e jovens até 18 anos se compartilharem o camarote com dois adultos. Reserve de imediato, e sujeito a disponibilidade, ser-lhe-á atribuído um camarote de qualidade superior ao que pagou. Os preços não incluem bebidas, gratificações e outros serviços. Informe-se acerca do programa.

Cruzeiro | 10 a 22 AGO

CRUZEIRO ITÁLIA, CROÁCIA E ILHAS GREGAS Veneza, Bari, Katakolon, Santorini, Miconos, Atenas Corfu, Dubrovnik com regresso a Veneza são os portos de escala deste Cruzeiro a bordo do MSC Musica. Cruzeiro | 3 a 11 JUL

De Moscovo a Pequim | 27 AGO a 12 SET

LENÇÓIS DO MARANHÃO Extensos areais, dunas, lagos e lagoas de água doce e cristalina fazem dos Lençóis do Maranhão uma das maravilhas da natureza. Nesta viagem à Amazónia vai embarcar num iate privado que o levará a conhecer as belezas da grande selva, fazer caminhadas e assitir à pesca da piranha e focagem do jacaré. S. Luís do Maranhão, Manaus e Salvador da Bahia assinalam o fim da viagem.

INFORMAÇÕES E RESERVAS:

Lençóis do Maranhão e Amazónia | 11 a 24 JUN

LISBOA 213 513 830 - Praça de Alvalade, 17 D 213 180 100 - Rua Rosa Araújo, 24 213 841 070 - Centro Comercial Amoreiras PORTO 222 076 340 - Rua Santa Catarina, 1008 sede@acp-viagens.pt | amoreiras@acp-viagens.pt | porto@acp-viagens.pt

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Notícias | Júnior | Usados | Loja | Cartas

PARQUE FÁTIMA 2011 O ACP VOLTA A TER DISPONÍVEL PARA OS SEUS SÓCIOS UM PARQUE DE ESTACIONAMENTO EM FÁTIMA, POR OCASIÃO DA PEREGRINAÇÃO DO 13 DE MAIO. Por motivos alheios ao ACP, os parques de estacionamento irão ser fruto de obras de requalificação, assim o parque destinado aos sócios do ACP, que normalmente ficava localizado no parque 14, teve de ser alterado. A nova localização do parque ACP, nas traseiras do centro Paulo VI é mais próximo do Santuário e de acesso mais fácil à autoestrada. No entanto, terá uma menor capacidade de lotação, pelo que o ACP solicita a todos os seus associados a sua compreensão e a utilização de veículos ligeiros. Deste modo, poderemos continuar a proporcionar como habitualmente condições de parqueamento a um maior número de sócios. O parque estará dotado de instalações sanitárias, iluminação e segurança 24 horas,

sendo a sua utilização reservada exclusivamente a portadores do dístico de parqueamento de 2011, que deverá ser solicitado no ACP, mediante inscrição até dia 29 de Abril. Relembramos que o parque abrirá na 5ª Feira (12 de Maio) pelas 8 horas e encerrará na 6ª Feira (13 de Maio) pelas 17 horas, estando a sua lotação limitada a 300 veículos/reservas, a fim de se garantir todas condições de segurança e comodidade aos sócios do ACP.

Para mais informações e reservas, contactar a Linha ACP, 707 509 510 (atendimento 24 horas), em qualquer delegação, ou através do apoio.socio@acp.pt.

TROFÉU NACIONAL ACP DÁ O SHOT DE SAÍDA O Golfe do Campo Real, em Torres Vedras, recebeu a 1ª Fase do Troféu ACP e apurou os primeiros 24 membros para a final Nacional, que será dia 5 de Novembro no Belas Clube de Campo. António Sá, o vencedor do ranking gross em 2010, voltou a mostar a sua força, triunfando com 30 pontos, quatro de vantagem sobre Bento Louro. Em net, também Rui Dias Costa foi primeiro com 37 pontos, seguido por Luis Quirino e Fausto Faustino ambos com 34 pontos. A qualificação Norte terá lugar no Golfe de Amarante a 16 de Abril. Classificações Finais: Gross 1. António Sá (30) 2. Bento Louro (26) 3. Filipe Martins Correia (23) Net 1. Rui Dias Costa (37) 2. Luis Quirino Rodrigues (34) 3. Fausto Faustino (34)

500 MILHAS Entre 29 de Abril e 1 de Maio decorre pelo 6º ano consecutivo mais uma edição das 500 Milhas Casino Figueira ACP. A edição 2011 desta prova de regularidade histórica, conta com o já habitual apoio do Casino Figueira. Com uma extensão de 750 km o percurso deste ano passa pelas regiões do Douro e Beira Interior. As inscrições estão abertas. Informações em 213 180 169 ou acpclassicos@acp.pt 94

Prémio OLIDAL #4 – Manuel Pereira Prémio ACP #8 – Francisco Almeida Longest Drive Encostas Estremoz # 12 – Rita Santos Longest Drive ACP # 12 – Bento Louro


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>> JÚNIOR

GANHA 1 SEMANA NUM CAMPO DE FÉRIAS Se tens entre 14 e 17 anos o ACP e a Fórum Estudante prepararam para ti um campo de férias espectacular. Participa já para ganhares a oportunidade de passar uma semana totalmente grátis num campo com actividades em torno do mundo automóvel e da segurança rodoviária com o objectivo de te preparar como futuro condutor de uma forma lúdica e pedagógica. Serão seleccionados 40 vencedores. O campo é em Abrantes e inclui múltiplas actividades como corrida de karts com condução defensiva, curso de socorrismo, visita a fábrica de automóveis, jogos de condução em consolas, uma aula de condução e muitas outras. Quando? De 4 a 10 de Julho de 2011. Como participar? Regista-te no site www.forum.pt e cria um blogue sobre segurança rodoviária no pró-

prio site da Fórum Estudante. Tens que ser sócio ACP Júnior. Se ainda não és, inscreve-te aqui no site do ACP porque é totalmente grátis até fazeres 18 anos. Como fazer um blogue? É fácil. No site www.forum.pt encontras as ferramentas que te ajudam. O tema é Segurança Rodoviária e podes incluir no teu blogue textos, fotografias e vídeos da tua autoria (estes são mais pontuados) ou disponíveis na internet. Até quando? Podes já começar a desenvolver o teu blogue e podes trabalhar nele até dia 3 de Junho. No dia 13 de Junho será publicada a lista de vencedores. Quanto custa? É gratuito. O único custo que tens é o de chegar a Lisboa, à sede do ACP, de onde partiremos.

QUIZ INFANTIL Diverte-te a testar os teus conhecimentos nos mais variados assuntos, respondendo a estas sete questões. Reúne as letras que correspondem a cada uma das respostas e descobre a palavra mistério.

ACP STUDENT DRIVE CAMP

ATLANTICOPRESS

É uma iniciativa da Fórum Estudante e do Automóvel Club de Portugal, com o patrocínio da BP e o apoio da Câmara Municipal de Abrantes e da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA). Mais informações Por mail para acpstudentdrive@forum.pt ou por telefone para 21 885 47 30.

Soluções em www.acp.pt/junior

SABIAS QUE… Quando andas de bicicleta na estrada deves circular sempre pelo lado direito das vias, o mais próximo possível das bermas. 96


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>> DOMUSCARE | SOLUÇÕES DE VIDA

DOMUSCARE, UMA AJUDA PRECIOSA PARA AS RECÉM-MAMÃS WDQDQWD

Como conheceu os serviços materno-infantis da DomusCare? A primeira pessoa que me recomendou os serviços da Domus- -Care foi uma amiga, mas na altura foi em conversa e acabei por deixar passar a informação. Posteriormente, numa consulta de urgência na CUF Cascais vi lá um folheto e levei para casa. Passado um ou dois dias, liguei. O que a levou a contratar os serviços materno-infantis da Domus Care? Contratei a DomusCare porque precisava de algum tempo para mim sem ter que me preocupar com as crianças. Com três crianças inevitavelmente temos pouco tempo para ser "gente". Somos antes de mais, mãe, a seguir profissional e só depois, muito depois, é que somos nós próprias, pelo menos durante um tempo…

QUANTOS PAIS ESTREANTES NÃO SENTIRAM NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA DO SEU BEBÉ, EM QUE TUDO PARECE ESTRANHO, ALGUM RECEIO SOBRE COMO PRESTAR CUIDADOS AO NOVO MEMBRO DA FAMÍLIA? FOI A PENSAR NESTAS SITUAÇÕES QUE A DOMUSCARE LANÇOU OS CUIDADOS MATERNO-INFANTIS, COM UMA EQUIPA ESPECIALIZADA NESTE TIPO DE CUIDADOS. A DomusCare está sempre disponível para prestar auxílio às recém-mamãs, mantendo-as a par de todos os cuidados a ter após o nascimento do primeiro filho. E sem sair de casa com o precioso rebento, as famílias podem receber no domicílio serviços de assistência pós-parto, acompanhamento de cuidados de pediatria, esclarecimento de dúvidas e até serviços de baby-sitting. Para melhor perceber em que consistem os serviços materno-infantis da DomusCare, fomos conhecer Cláudia Espírito-Santo. Cláudia tem 32 anos, é casada e é mãe do Tomás de 4 anos e dos gémeos Gabriel e Leonor de 11 meses. Vive actualmente em Cascais, residência onde foi recentemente mãe dos gémeos e trabalha em Lisboa. Após dez meses de total dedicação aos filhos e em especial aos gémeos Gabriel e Leonor, Cláudia sentiu a necessidade de recorrer aos serviços materno-infantis da DomusCare.

Quer falar-nos um pouco da experiência de ter os serviços maternoinfantis em sua casa? Senti que a prestadora que foi lá a casa estava extraordinariamente à vontade com as crianças. Com gémeos bebés nem sempre é fácil confiar numa pessoa que não conhecemos, mas a verdade é que a prestadora foi extremamente profissional e os miúdos adoraram. Posso dizer que consegui ter tranquilidade, o que com três crianças é algo raríssimo de conseguir e com os serviços materno-infantis da DomusCare em casa, podemos tratar de coisas que são impossíveis de resolver na rotina diária. Ficou satisfeita com os serviços prestados pelos profissionais DomusCare? Sim, muito. Não houve qualquer problema e a verdade é que os miúdos deram-se muito bem com a prestadora. Recomendaria os serviços materno-infantis DomusCare às suas amigas? Sem pensar duas vezes! A funcionar desde 2002 e a operar na Grande Lisboa e no Grande Porto, onde o acompanhamento prestado no domicílio tem sido cada vez mais valorizado, a DomusCare pode ser um dos pilares mais importantes de apoio as mães e pais. Para mais informações contacte 707506506 ou consulte www.jmellors.pt


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>> PARCERIAS

VIAJE EM FAMÍLIA A pensar na diversão de todos a CP dispõe de programas adequados aos miúdos, aos mais graúdos, grupos de amigos, casais aventureiros e famílias. Só tem de escolher um programa e marcar! Tel.: 808 208 208 | www.cp.pt DESCONTO: Beneficie dos descontos que a CP oferece de 8% a 10% a todos os sócios ACP nos Comboios Aventura em Ródão, Minho e Ria Formosa e ainda na Rota das Amendoeiras e Vindimas.

UMA CASA COM PERSONALIDADE UM LUXO NO ALGARVE

“Qualidade é a nossa tradição” é a assinatura que sublinha a aposta da Cervejeira Lusitana, desde a sua fundação em 1998, na frescura, serviço e selecção de produtos e matérias-primas. Na Lusitana, beber cerveja é uma verdadeira experiência: há copos especiais para cada tipo de cerveja e a temperatura de refrigeração é controlada de maneira a realçar o sabor. O mesmo cuidado é colocado na escolha da carne. Os bifes, que são a especialidade mais emblemática da casa, são servidos em diferentes cortes, com vários molhos e guarnições. Com 10 restaurantes no país, nove na Grande Lisboa e um em Évora, a Lusitana conta, neste momento, com cerca de 200 funcionários e serve mais de 50 mil refeições por mês

A localização privilegiada permite aos que o visitam este fantástico resort descobrir as praias locais, a serra de Monchique ou desfrutar de um round de golfe num dos três campos da propriedade desenhados pelo famoso Sir Henry Cotton (Championship course, Resort e Academy). Os 188 quartos e suites, totalmente renovados, com mobiliário moderno, simples e de cores neutras que combinam na perfeição com o tradicional chão de terracota proporcionam todo o conforto e bem-estar aos seus hóspedes. Os cinco restaurantes e dois bares do resort permitem uma escolha variada de refeições. reservations.penina@lemeridien.com | www.lemeridien.com/penina

www.lusitana.com DESCONTO: 20% sobre as tarifas Bar, 10% sobre as tarifas residence Golf e 10% em restauração

>> APRENDA A CONSTRUIR UM JARDIM DE CHEIROS Venha descobrir como é fácil criar o seu pequeno jardim de aromas na varanda, floreira, terraço, jardim ou mesmo na sua cozinha. Surpreenda a sua família com novos aromas e leve para casa uma floreira de cheiros feita por si. Data: 14 de Maio Horário: 10h00 às 13h00 Local: Viplant em Oeiras Preço: ¤35 Inscrições: acpmulher@acp.pt ou 21 3180132 O curso só se realiza com um mínimo de 10 participantes e um máximo de 14.

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DESCONTO: 10%, não acumulável com outras promoções.

>> WORKSHOP DE AUTO MAQUILHAGEM O ACP e a marca de cosmética Helena Rubinstein vão ensinar-lhe os truques de maquilhagem que mais a favorecem bem como os produtos utilizados pelas estrelas de cinema. Data: 30 de Abril Horário: 10h00 às 13h00 Local: Sede ACP (R. Rosa Araújo, 24 Lisboa) Preço: GRÁTIS Inscrições: acpmulher@acp.pt ou 21 3180132

O curso só se realiza com um mínimo de 10 participantes e um máximo de 16.


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RENAULT - CLIO 1.5 DCI BREAK FAIRWAY 68CV | GASÓLEO | 2008 VIDROS ELÉCTRICOS, CHAVE COM CONTROLO REMOTO, RÁDIO/CD, AR CONDICIONADO, AIRBAG CONDUTOR, PASSAGEIRO E LATERAL

QUER VENDER O SEU CARRO NO ACP? NO ACP USADOS DE “SÓCIO PARA SÓCIO”, PODE ENCONTRAR AUTOMÓVEIS USADOS DE SÓCIOS ACP QUE SÃO INTEGRALMENTE INSPECCIONADOS POR UMA ENTIDADE INDEPENDENTE E RECONHECIDA NO MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL, A DEKRA. Ao vender através do SÓCIO PARA SÓCIO, garante que: • Peritos independentes analisam o carro e descrevem-no em termos pormenorizados, valorizando a viatura; • Obtém um Certificado de Verificação Técnica Dekra e fica na posse de um relatório com as características e estado geral da viatura; • Na altura da inspecção é dado o valor real de mercado da viatura; • O vendedor não é um desconhecido, é um sócio ACP; • Publicação da sua viatura no site e na Revista ACP; • O automóvel encontra-se nas condições anunciadas (excepto danos ou anomalias que se verifiquem depois da inspecção);

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• O automóvel encontra-se isento de qualquer ónus ou encargos, situação comprovada por documento emitido pela Conservatória de Registo Automóvel (à data de emissão do documento); • A venda pode ser completada com uma garantia de 1 ano; • Qualquer pedido de informação e esclarecimento, será encaminhado para o ACP; • O ACP faz a gestão de contactos garantindo a privacidade dos seus associados até ao momento da venda; • Serviço disponível em todo o país.

Para mais informações escreva-nos para acpusados@acp.pt.

LIGUE JÁ!

ou dirija-se a uma delegação ACP. Estes Usados 5* estão expostos no stand ACP Usados, EN 249-4, Lt 8, Trajouce, 2785-035 S. Domingos de Rana. Horário: 2ª feira a sábado das 10h às 19h.


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SMART - Fortwo 0.8cdi Pure 45 3P 45CH

Audi - A6 2.0 TDI 140CV

PREÇO DE SÓCIO: PVP: COMBUSTÍVEL: QUILÓMETROS: ANO:

PREÇO COMBUSTÍVEL: QUILÓMETROS: ANO:

¤9.000 ¤9.500 GASÓLEO 69614 2008

VIDROS ELÉCTRICOS, CHAVE COM CONTROLO REMOTO, RÁDIO/CD, AR CONDICIONADO, AIRBAG CONDUTOR, PASSAGEIRO E LATERAL

SENSORES ESTACIONAMENTO TR, FARÓIS NEVOEIRO, JLL, COMPUTADOR DE BORDO, SISTEMA DE CONTROLO DE TRACÇÃO AR CONDICIONADO, VIDROS ELÉCTRICOS, VOLANTE COM COMANDOS, ESTOFOS EM PELE

VOLKSWAGEN - Passat 2.0TDi Confortline

Skoda - Fabia Break FL 1.6 TDI Active

PREÇO DE SÓCIO: PVP: COMBUSTÍVEL: QUILÓMETROS: ANO:

PREÇO COMBUSTÍVEL: QUILÓMETROS: ANO:

¤23.900 ¤24.000 GASÓLEO 56520 2007

Imagem exemplificativa

SISTEMA DE NAVEGAÇÃO, SENSORES ESTAC., JANTES DE LIGA LEVE, FARÓIS NEVOEIRO, AR COND., AIRBAG CONDUTOR, PASSAGEIRO E LATERAL

DODGE - Journey 2.0 CRD R/T ATX

Mitsubishi Colt 1.3

PREÇO DE SÓCIO: PVP: COMBUSTÍVEL: QUILÓMETROS: ANO:

PREÇO DE SÓCIO: PVP: COMBUSTÍVEL: QUILÓMETROS: ANO:

PREÇO COMBUSTÍVEL: QUILÓMETROS: ANO:

¤26.900 ¤27.900 GASÓLEO 90680 2009

¤17.000 GASÓLEO 49 2010

VIDROS ELÉCTRICOS, ALARME, CHAVE COM CONTROLO REMOTO, RÁDIO/CD, AR CONDICIONADO, AIRBAG CONDUTOR E PASSAGEIRO

SEAT - Ibiza 1.4TDi Fresc Plus DPF 5P 80CV ¤13000 ¤13500 GASÓLEO 63699 2008

¤21.000 GASÓLEO 84798 2005

¤4.500 GASOLINA 118120 2004

VIDROS ELÉCTRICOS, JLL, FARÓIS DE NEVOEIRO, FECHO CENTRAL COM COMANDO, RÁDIO COM LEITOR DE CDS, AR CONDICIONADO, DUPLO AIRBAG, AIRBAG LATERAL

TEJADILHO ELÉCTRICO, SISTEMA DE NAVEGAÇÃO, SENSORES ESTAC., JLL, FARÓIS NEVOEIRO, COMANDO VELOCIDADE CRUZEIRO, ESTOFOS EM PELE, A.C.

AIRBAG CONDUTOR, PASSAGEIRO E LATERAL, ESP, TECTO DE ABRIR, GPS, BANCOS ELÉCTRICOS EM PELO COM AQUECIMENTO, ALARME, JLL, INTERIORES MADEIRA, TCS, AC AUTO, CRUISE CONTROL, COMPUTADOR DE BORDO

MERCEDES-BENZ E 220CDi Station Avantg

CITROËN - C3 1.4 HDi SX Pack 5P 70CH

SKODA ROOMSTER 1.2

PREÇO DE SÓCIO: PVP: COMBUSTÍVEL: QUILÓMETROS: ANO:

PREÇO DE SÓCIO: PVP: COMBUSTÍVEL: QUILÓMETROS: ANO:

PREÇO COMBUSTÍVEL QUILÓMETROS ANO

¤29900 ¤30900 GASÓLEO 73675 2007

TECTO DE ABRIR, SENSORES ESTACIONAMENTO, JLL, FARÓIS DE NEVOEIRO, ESTOFOS EM PELE, AR CONDIC., AIRBAG CONDUTOR, PASSAGEIRO E LATERAL.

¤10.900 ¤11.400 GASÓLEO 80142 2008

VIDROS ELÉCTRICOS, CHAVE COM CONTROLO REMOTO, RÁDIO/CD, FARÓIS NEVOEIRO, AR CONDICIONADO, AIRBAG CONDUTOR, PASSAGEIRO E LATERAL

¤8.500 GASOLINA 8615 2008

AIRBAG CONDUTOR E PASSAGEIRO, AR CONDICIONADO, FARÓIS NEVOEIRO, FECHO CENTRALIZADO, RÁDIO/CD, ALARME, VIDROS ELÉCTRICOS E COMPUTADOR DE BORDO.


102e103 LOJA Abril.qxt

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9:54 AM

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LOJA

CRIANÇA

AUTO

Cadeirinha de Descanso multi-etapas Acompanha o crescimento do bebé em 3 etapas: Etapa I: Cadeira de descanso com opção de vibrações suaves/brincadeira Etapa II: Armação fixa para dar a papinha Etapa III: Cadeira de baloiço para crianças em idade pré-escolar. Peso máximo: 18 Kgs PREÇO SÓCIO ¤61 PREÇO N/SÓCIO ¤67

GPS Tom Tom Via 110 Ibérico Assento Romer Kid Plus Cadeira de carro para criança do Grupo 2+3 (15 aos 36Kg). A cadeira de criança para automóvel Kid Plus apresenta todas as características de segurança. A superfície do assento tem 3 níveis de largura ajustáveis para acompanhar o crescimento da criança.

Permite a utilização de voz para muitas tarefas, tais como digitação de endereços e percursos. Os cruzamentos tornam-se tarefa fácil graças à utilização da tecnologia avançada de indicação de faixa de rodagem. PREÇO SÓCIO ¤170,95 PREÇO N/SÓCIO ¤179,95

GPS Tom Tom Via 110 Europa As características deste navegador são em tudo idênticas ao da versão ibérica, mas aos mapas da Península Ibérica juntam-se os de toda a Europa.

PREÇO SÓCIO ¤167 PREÇO N/SÓCIO ¤184

PREÇO SÓCIO ¤189,95 PREÇO N/SÓCIO ¤199,95

Cadeira Britax Evolva 123 Plus

GPS Tom Tom Start2 Europa

Crianças dos 9 aos 36 Kg. Integra o mecanismo Click&Safe, para que deixe de se preocupar com o facto de o cinto de segurança da criança estar bem apertado.

Mostra-lhe claramente qual a faixa de rodagem por onde deve seguir, sempre que se depara com as intersecções mais complexas das auto-estradas. Nesta edição estão incluídos mapas de toda a Europa.

PREÇO SÓCIO ¤232 PREÇO N/SÓCIO ¤245 PREÇO SÓCIO ¤132,95 PREÇO N/SÓCIO ¤139,95

GPS Tom Tom Start2 Iberia

CUPÃO DE ENCOMENDA LOJA ACP Preencha este cupãp e envie para ACP Merchandising Remessa Livre Nº 2594-EC Terreiro do Paço, 1114-804 Lisboa (não precisa de selo). Este cupão pode ser fotocopiado. Os artigos podem ser adquiridos nas Delegações ou pelo e-mail loja@acp.pt. Basta preencher este cupão e remetê-lo, acompanhado de cheque ou vale postal à ordem do ACP, no valor total da encomenda, incluindo os respectivos portes de correio. Para mais informações ligue 707 509 510 (dias úteis das 8h às 20h). Visite a nossa loja em www.acp.pt .

NOME

Com as mesmas características da versão Europa excepto nos mapas, só inclui Portugal e Espanha. PREÇO SÓCIO ¤ 113,95 PREÇO N/SÓCIO ¤119,95

Nº SÓCIO

MORADA LOCALIDADE

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TEL:

E-MAIL:

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TOTAL , , ,

DESPESAS DE ENVIO TAXA DE COBRANÇA (CONTRA REEMBOLSO)

PREÇOS COM IVA INCLUÍDO | ARTIGOS LIMITADOS AO STOCK EXISTENTE

TOTAL A PAGAR AUTOTIZO DÉBITO DO CARTÃO:

MASTERCARD

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* No caso do Mastercard ou Visa deve preencher o campo Cód. Segurança composto pelos últimos três dígitos do número gravado na zona da assinatura no verso do seu cartão.

JUNTO CHEQUE Nº

BANCO

VALE POSTAL Nº

NO VALOR DE

DATA

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ASSINATURA (ACEITE PELO BANCO)

SEDE: R. Rosa Araújo, 24, 1250-195 LISBOA | Tel: 213 180 100 Delegações ACP: Açores (S. Miguel), Almada, Amora, Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra (Centro Dolce Vita), Estoril, Évora, Faro, Figueira da Foz, Guarda, Leiria, Lisboa (Amoreiras, Colombo, Sede), Madeira (Funchal), Porto (Centro Norteshopping), Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu


102e103 LOJA Abril.qxt

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9:54 AM

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GADGETS Espelho portátil c/ luz led e rádio Espelho de casa de banho, ideal para qualquer homem. Sistema único anti-embaciamento. Inclui uma dock universal para arrumar a sua máquina de barbear, um relógio digital que lhe permite controlar a temperatura e rádio FM/AM. PREÇO SÓCIO ¤33 PREÇO N/SÓCIO ¤34,90

Ecobutton

Telemóvel AEG DUAL SIM - Glamour X580

O ‘Botão Eco’ adormece instantaneamente o computador, logo poupa energia. O programa ainda monitoriza quantas unidades de carbono, energia e dinheiro poupou por utilizar o ‘Botão Eco’.

Deixe-se seduzir pelo novo AEG Glamour: a união perfeita entre um avançado telemóvel DUAL SIM e a delicadeza dos sofisticados cristais swarovsky. Decididamente, o melhor amigo das mulheres.

PREÇO SÓCIO ¤23 PREÇO N/SÓCIO ¤24,90

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Usbcell - Pilhas recarregáveis Via USB As pilhas Usbcell representam um avanço tecnológico e amigo do ambiente porque são recarregávis por USB. Permitem usar a energia de forma limpa e ecológica, poupando dinheiro. PREÇO SÓCIO ¤13,50 PREÇO N/SÓCIO ¤14,90

Carregador p/telemóvel e Ipod com Lanterna

Sudoku Electrónico

Este carregador vem acabar com a falta de bateria nos seus equipamentos quando menos espera. Com a vantagem de ser facilmente transportável, ideal para quem pratica actividades ao ar livre.

Se é viciado em Sudoku e não gosta de andar sempre com os jornais ou com os cadernos. Leve (100 gr), para todos os que gostam de quebra-cabeças desafiantes. Bom exercício para o cérebro, melhora a capacidade de cálculo e raciocínio lógico. PREÇO SÓCIO ¤23,50 PREÇO N/SÓCIO ¤24,90

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AEG Senior Phone SP100 Finalmente telemóveis para os mais velhos. Pensado para aqueles que já estão mais à frente. Tem visor e teclado de grandes dimensões, tecla de chamada de emergência, compatível com aparelhos auditivos, e com toques num tom mais elevado. PREÇO SÓCIO ¤84,99 PREÇO N/SÓCIO ¤89,90

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4. Guia Verde de Espanha PREÇO SÓCIO ¤14 PREÇO N/SÓCIO ¤16

5. Atlas de Espanha - Portugal PREÇO SÓCIO ¤18,50 PREÇO N/SÓCIO ¤20

Artigos limitados ao stock existente. Preços com IVA incluído.


94a96e104 CLUBE MAR.qxt

4/1/11

11:32 AM

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>> NOTÍCIAS

Traga novos sócios para o clube e ganhe um dos prémios que temos para si O sócio proponente e o sócio proposto podem escolher um dos seguintes prémios:

Caixa ferramentas mulher

a anh é p t m Ca ida a io l vá e Ma d 10

CONHECE AS NOVAS REGRAS DE PREENCHIMENTO DO IRS? Houve muitas alterações importantes para o preenchimento do IRS, como por exemplo, que todas as crianças terão de ter o Número de Identificação Fiscal (NIF) e as facturas têm de ter o nome dos contribuintes, isto se os contribuintes quiserem que as despesas feitas ao longo do ano sejam consideradas para efeitos do IRS. O caso das facturas é semelhante. A partir de agora, têm de ter a identificação expressa do sujeito passivo ou do beneficiário, como condição para serem aceites enquanto prova de despesa feita para efeitos de IRS. Em matéria de facturas, na área da saúde, deve ter ainda em atenção que só podem ser deduzidas as despesas com produtos com IVA até 6%. Se comprar por exemplo um champô na farmácia, o valor pago não poderá somar à despesa de saúde. No entanto, tanto nestas como outras alterações impostas este ano pela 1ª vez, os contribuintes que não cumprirem à risca estas regras não serão prejudicados, embora seja aconselhável fazê-lo.

reembolsos no prazo de 20 dias. Uma possibilidade que apenas se aplica a quem entregar a declaração via Internet e não tenha dívidas ao fisco ou seja sujeito a uma fiscalização. A entrega de declarações por via electrónica resultou, para todos, no fim das antigas filas na repartição de Finanças. Basta lembrar que em 2010, quando se entregaram as declarações referentes aos rendimentos recebidos em 2009, mais de 3,8 milhões de contribuintes já entregaram a sua declaração por via electrónica - 80% do total. A segunda, é que quanto mais cedo entregar o seu IRS, mais depressa recebe de volta - se a ele tiver direito - o dinheiro pago a mais ao Estado durante o ano. Saiba ainda que pode ‘doar' parte do seu IRS, sem qualquer perda, uma vez que são retirados 0,5% ao imposto que o estado liquida e não ao reembolso que o contribuinte tem de receber. Agora com o novo serviço de entrega de IRS para Sócios ACP, poderá poupar tempo, dinheiro e, principalmente, preocupações!

Entrega via internet é a melhor opção Com a entrega electrónica da declaração de impostos, é possível receber os

Vá já a uma delegação ACP ou ligue 707 509 510 para saber mais informações sobre este serviço.

ASSOCIAÇÃO SALVADOR

Caixa ferramentas Mais informações 707 509 510 (atendimento 24h) 104

A campanha de sensibilização rodoviária “UMA NOITE PODE MUDAR A VIDA INTERIA. SE BEBERES, NÃO CONDUZAS” desenvolvida pro-bono para a Associação Salvador pela Agência de Publicidade MSFT Partners, visa alertar e sensibilizar os jovens para o perigo de beberem e conduzirem com excesso de álcool, o que pode não acabar bem. Efectivamente uma noite pode mudar-lhes a vida provocando danos irreversíveis.


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>> CARTAS

A VIATURA DAS 10 PARA AS 9 Durante mais de um ano fui observando o comportamento de uma viatura (sempre o mesmo Toyota de cor cinza que quase todos os dias úteis, mais ou menos aos 10 minutos para as nove da manhã, passava alegremente pela fila do BUS, na A2, esquivando-se depois pelo parque de viaturas especiais em frente ao posto da PSP, na praça da portagem da Ponte 25 de Abril, sempre com uma lindas luzinhas azuis a piscar, evitando assim a demora habitual neste local. No dia 4 de Março último, curiosamente às 10 para as 9, decidi fazer algo diferente. A dita viatura lá vinha a aproximar-se rapidamente pela direita quando, aproveitando uma paragem mais demorada, decidi tirar fotografias que registassem este momento. Subitamente, uma grande surpresa: o condutor, ao sentir-se observado, fechou o vidro do lado do condutor e desligou as lindas luzinhas azuis, mas mais espantoso ainda, regressou à civilizada fila de trânsito lento. Com este simples gesto consegui transformar, pelo menos por uma vez, o comportamento de alguém que se julgava mais esperto que os outros. Carlos Miguel Cruz, sócio 144942

AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS Sou um dos que acredita que o Governo “reza” para que o preços dos combustíveis não baixe, antes pelo contrário, que aumente. Pois significa mais receitas provenientes do imposto petrolífero (ISP) e do IVA. E a desculpa para este facto é sempre a mesma: a conjuntura internacional que se faz sentir, e então não há nada a fazer. Mas se a discussão sobre esta temática fosse no sentido de fixar o preço da gasolina e gasóleo, indexando-o depois ao Orçamento do Estado (OE), na área dos combustíveis, já não haveria mais desculpa para acusar os árabes de serem os maus da fita. Quero com isto dizer que o Estado ao elaborar o seu orçamento, está a calcular um volume de receitas a arrecadar provenientes dos impostos acima referidos e se forem feitas as contas, verifica-se que já foram ultrapassados os objectivos propostos. Como tal, não haveria justificação para os aumentos constantes dos combustíveis, porque não haveria prejuízo naquela rubrica do OE. Manuel Dias, sócio 25403


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4:59 PM

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>> CARTAS

BICICLETAS EM LISBOA

TROÇO PERIGOSO As vias de circulação construídas em pedra de calçada podem ter maior ou menor atrito, ou seja, mais ou menos aderência. É o caso de um troço da Av. D. Nuno Álvares Pereira, em Almada, concretamente entre o nº 67 e a rotunda dos bancos, que apresenta baixo nível de aderência e, portanto, menor atrito. Recentemente adquiri uma scooter para me deslocar de casa para o emprego, passando ali todos os dias. Numa manhã em que chovia, ao chegar a este troço tive que abrandar devido ao trânsito. Estava quase imobilizado quando a roda traseira deslizou no piso quase provocando uma queda entre os veículos à minha volta. Sabendo que existem dois tipos de pedra da calçada, com maior ou menor aderência, será que não existe legislação que indique quais os coeficientes de atrito recomendáveis na construção de estradas? A maior parte dos acidentes são da responsabilidade dos condutores, mas se as estradas forem mal construídas nem o melhor condutor do mundo poderá evitar o acidente! Se quiserem manter o nível de velocidade nesta via torna-se urgente alterar o seu piso, optando por uma pedra mais rugosa, com mais aderência e maior atrito. Um bom exemplo do que refiro encontra-se na Rua Latino Coelho, também em Almada. Nuno Sousa, sócio 225857 106

No último número da revista do nosso Clube li um artigo sobre bicicletas e, ao lê-lo lembrei-me da peregrina ideia do executivo Lisboeta de fomentar a utilização de bicicletas para circular na cidade tal, dizem eles, como em outras capitais europeias. Para que tal possa acontecer estão a gastar (não sei quanto mas posso imaginar) verbas para criar ciclovias em várias artérias da cidade condicionando, ainda mais, o trânsito e sem que se possa enxergar ciclistas. Já ouvi um alto responsável da Câmara clamar para que Lisboa, tal como Amesterdão, se torne numa cidade de ciclistas. O que este responsável não observou é que Amesterdão é uma cidade plana e a nossa Lisboa é a cidade das sete colinas. Já imaginaram um cidadão que more na Graça e trabalhe nas Amoreiras? Será que a Câmara de Lisboa pretende que todos os cidadãos se coloquem ao nível de Alberto Contador? Que se façam ciclovias em lugares de lazer da cidade, muito bem! Mas pretender que as deslocações na cidade se façam em bicicleta só para quem não conheça, ou não queira conhecer, a geografia de Lisboa ou, ainda, porque a nossa capital cada vez tem mais provincianos e menos lisboetas. António dos Santos, sócio 2949

ÁGUA NA ESTRADA Há anos que na Estrada da Buraca, na direcção da rotunda do Alto da Boavista, existe um verdadeiro caudal de água. Umas vezes mais que outras, não se entendendo o motivo de tanta água, quer faça chuva quer faça sol. Provavelmente deve-se a alguma rotura que ninguém encontra porque se calhar não procura. Mesmo por cima existe um viaduto, na Avenida General Norton de Matos, cuja estrutura até pode estar a ser afectada com esta situação. Depois de meia dúzia de anos e enviar emails a quem de direito, esta é a última tentativa que faço, através do ACP. Maria Margarida Baptista, sócia 147757


mercedes

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10:03 AM

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108 Fiat

4/1/11

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