Um Amor, um Verão e o Milagre da Vida

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— Pelo quê? Não fizemos nada, além de dar duas dicas — comenta Bárbara, com uma careta. — O que houve, JC? — pergunta Igor. — Tive o meu habitual mal-estar. Agora tá virando rotina — afirma, fazendo um gesto de brincadeira. — Cara... desta vez você vai prometer que vai ver o que está acontecendo. — Prometo. Até eu tô ficando preocupado — fala, pensativo. E, assim que melhora um pouco, despede-se das garotas e dos amigos e volta para casa. — Valeu galera! Pode deixar que eu vou procurar um médico. Palavra de surfista! — Vai embora sem dizer o seu nome? — pergunta Bárbara maliciosa. — João Carlos, mas pode me chamar de JC. É como meus amigos me chamam. — O meu é Barbara e o dela é Maria Paula. praia?

— Valeu! A gente se vê por aí. Vocês vêm sempre à

— Pode apostar que sim! — respondem as duas ao mesmo tempo, se entreolhando. Depois que os meninos se foram, elas recolheram a barraca, as cadeiras, todos os demais apetrechos e voltaram para casa. O sol estava ficando quente e insuportável para suas peles sensíveis, pouco acostumadas ao calor. Para completar, estavam varadas de fome e, certamente, Lucrécia só devia estar esperando por elas para servir o almoço. 72 | Isa Colli


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