Revista Abigraf 044

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ANO IV - NUMERO 44 -JULHO 79

EM REVISTA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDUSTRIA GRÁFICA REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO


Apresentamos para apreciação de V. Sa. a nossa linha exclusiva de máquinas impressoras OFFSET com todos os recursos para serviços de artes gráficas de alto nível.

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Expediente

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EM REVISTA

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Orgão oficial da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional do Estado de São Paulo Registrada no 2.° Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, Republica Federativa do Brasil, sob número de ordem 915, no livro B, n.° 02 da Matrícula de Oficinas Impressoras, Jornais e outros periódicos. Publicação registrada no Departamento de Polícia Federal — Divisão de Censura de Diversões Públicas de São Paulo sob n.° 1.517-P, 209/73. Diretor Responsável: Rubens Amat Ferreira Diretor Editor: Rose Maria Priolli Produtor: Maria Lirio Sampaio

Capa: Criação e Arte-final: Eduardo Garcia Azanha Fotolitos: Alunos da Escola SENAI "Theobaldo De Nigris"

Sumário Editorial

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Cartas

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Cores fluorescentes e seu desenvolvimento técnico

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Redator: Saulo Barros - MTPS 8312

ABIGRAF/SIGESP — Josef Brunner recebe a Ordem do Mérito Republicano 11

Diagramador: Natal B. Pepe

Produtividade na Indústria Gráfica face aos equipamentos modernos 12

Consultores Técnicos: Drausio Basile Jose Ferrari Thomaz Frank Caspary

ABTG — Vinte anos de existência da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica 14

Colaboradores: Luiz Carlos Cunha Vieira Weiss SENAI - ABTG - FIESP

FIESP/CIESP — Grécia: maior comércio para equilibrar balança 18

Circulação: Benedicto Lopes dos Santos

SENAI — SENAI instala Curso Técnico de Celulose e Papel

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14.° Aniversário da Associação Brasileira da Indústria Gráfica 20 Bolsa de Máquinas

28

Nossa Impressão

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Composição Gráfica: Cooperadora Gráfica Ltda.

FLASHES — Componedora Execuwriter: um grande avanço tecnológico 32

Impressão: Priolli & Cia. Ltda.

Jurídico

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Regionais da ABIGRAF

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Delegados no Estado de São Paulo

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Redação e Administração: Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° andar Fones: 32-4694 - 34-8269 - 35-8788 e 37-0724 End. Teleg.: "ABIGRAF" - CP 7815

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ABIGRAF EM REVISTA — ANO IV — N.° 44 — julho de 1979 Publicação mensal distribuída aos empresários gráficos e afins 3


A LINHA COMPLETA DE EQUIPAMENTOS FOTOMECÁNICOS

Equipamentos Fotomecânicos Industrials Ltda Av. Tomaz Edison, n° 448 • CEP 01140 • SP Dept° Comercial: leis.: 853-8043 e 881-2166 Telex: (11) 21822 (G RIC) Representantes Regionais: Rio de Janeiro • Porto Alegre • Curitiba Florianópolis • Belo Horizonte • Brasília • Salvador • Recife • Fortaleza.


editorial

7 • ° Congresso Latinoamericano da Indústria Gráfica A realização de eventos bem orientados em todo e qualquer setor de atividades traz um grande benefício de âmbito técnico, econômico e social. Recentemente, a 8. a FIEPAG — Feira Internacional de Embalagem, Papel e Artes Gráficas, realizada no Anhembi, de 16 a 25 de março de 1979, nesta Capital, nos deu uma mostra cabal da repercussão positiva de um evento bem organizado, respaldado pela credibilidade de entidades idôneas, responsáveis diretas pelo grande sucesso do acontecimento, que além de propiciar um intercâmbio de "know-how" e tecnologia possibilitou, durante e após a Feira, grandes realizações comerciais, deixando, portanto, um valor residual bastante expressivo. Esses e outros exemplos, assim como o da DRUPA, na Alemanha, motivam cada vez mais os líderes sindicais de nosso Pais e do Exterior a se empenharem arduamente para que esses acontecimentos sejam mais frequentes. Assim sendo, teremos em novembro de 1979, em Punta Del Este, no Uruguai, a realização do 7.° Congresso Latinoamericano da Indústria Gráfica, que terá por local o Hotel Cassino San Rafael, de 21 a 24 de novembro. Pela programação em poder da ABIGRAF, pode-se constatar o esmero da pauta a ser empreendida, contando com a exposição de importantes temas, tais como: "A Pequena e Média Empresa na Economia Moderna", "Presente e Futuro da Indústria Gráfica", "Antropologia do Empresário Gráfico", além de trabalhos em Grupos, Fórum de Debates e outras atividades sociais. Paralelamente ao 7.° Congresso Latinoamericano da Indústria Gráfica, uma realização da Asociacion de lmpresores del Uruguay, terá lugar a EXPOGRAFICA 79 — Primeira Exposição Internacional de Máquinas, Equipamentos e Acessórios para a Indústria Gráfica, a ser realizada naquele país. Se dará de 17 de novembro a 31 de dezembro no Salão do Automóvel, em Punta Del Este, numa área de 2.600 m 2, onde serão distribuídos todos os estandes e demais serviços para o público visitante. Prevê-se para ambos os eventos um sucesso sem-par, dado, principalmente, o interesse mantido pelos setores industriais gráficos na América Latina, e esta será uma grande oportunidade para que os mesmos possam desfilar suas conquistas no campo gráfico e satisfazerem suas necessidades comerciais e tecnológicas. "ABIGRAF EM REVISTA" estará presente nestes eventos, em Edição Especial, mostrando nossos produtos e dando cobertura a essa grande realização internacional.

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cartas Prezados Senhores: Temos o prazer de relacionar abaixo informações sobre a atuação de nossa Organização, quanto A alguns aspectos do desenvolvimento dos serviços, para solução de problemas de cobrança e informações comerciais. Nossa cobrança é feita diretamente nos locais de pagamento, através de equipe especializada, não havendo intermediário para a execução dos serviços. Nossos informes, baseados em fatos autênticos, traduzem a realidade, através de documentos e ocorrências, extraídos diretamente do local de origem. Nossas comunicações, expedidas por relatórios minuciosos A sua empresa são acompanhados de cópia A auditoria, informando dados ao andamento ou solução de cada caso em nosso poder. Nossos Honorários são cobrados apenas na hipótese de ter realizado o recebimento. Não sendo resolvido os casos, será devolvido com relatório explicativo, sem quaisquer despesas para V. Sas. E para V. Sas. aprovar um crédito é preciso saber quem é o seu cliente, e por isso a RECOBRA responde com precisão, rapidez e sigilo a seus usuários revelando-se por sua alta importância para a segurança dos negócios e sistema de crédito, um suporte básico para boa marcha das atividades de todos os empresários que de nós se utilizam. Estamos a sua inteira disposição no sentido de prestarmos melhores esclarecimentos sobre o funcionamento de nosso sistema de cobranças e informações comerciais. Esperando merecer a preferência de V. Sas. desde já colocamo-nos A sua inteira disposição. Atenciosamente, RECOBRA — Cobranças e Informações Comerciais Ltda. Rua Marconi, 34 - 8.° andar Cj. 81 São Paulo - SP Em virtude da importância dos serviços prestados por V. Sas. fazemos publicar na íntegra a carta por nós recebida. E desde já colocamos os serviços dessa empress it disposição dos interessados, que poderão pessoalmente aquilatar a eficiência dos mesmos.

Prezados Senhores: Para conhecimento de V. Sas. encaminhamos, em anexo, exemplar do programs oficial de feiras e exposições do Ministério das Relações Exteriores para o ano de 1979. Aproveitamos o ensejo para apresentar a V. Sas. os nossos protestos de elevada estima e distinta consideração. Atenciosamente FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE SAO PAULO Departamento de Comércio Exterior Viaduto D. Paulina, 80 São Paulo-SP 6

Agradecemos a colaboração de V. Sas. e desde já colocamos h inteira disposição de nossos associados e leitores de ABIGRAF EM REVISTA esse programs oficial de feiras e exposições do Ministério das Relações Exteriores. Prezados Senhores: A Associação das Empresas Gráficas e Jornalísticas da Alta Araraquarense, com sede em Fernandópolis, Estado de São Paulo, cujos objetivos é integrar a classe e propugnar pelos reais interesses dos empresários do setor, é com grande alegria e sensível satisfação que recebeu no último dia 28 de abril de 1979, a tabela de preços mínimos elaborada pelos sindicatos das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo e do Paraná, afirmando a sua já utilização em vários pontos do país. Não resta dúvidas que o fato constituiuse como de grande utilidade para todos os empresários gráficos, e, nesta oportunidade, a nossa Associação quer transmitir ABIGRAF e aos referidos sindicatos, os nossos aplausos, incentivo e receptividade h esta ação, que engrandece aos gráficos. Necessário se faz também, como sugestão, que a ABIGRAF e os sindicatos envide todos esforços no sentido de que tais tabelas cheguem As mãos de todos empresarios gráficos de nossa região, como também promova uma conscientização maior, dos empresários gráficos do interior do Estado de São Paulo, dos reais problemas que a classe defronta e que pela dispersão de esforços não vem encontrando ou oferecendo soluções cabíveis e honestas, principalmente com relação aos disparatados preços em obras gráficas. Não sabemos se todas empresas gráficas de nossa região (8.' região administrativa), mantêm contato com a ABIGFtAF, ou com o sindicato, e se não, necessário se faz que a própria entidade mater representativa em nosso Estado, chegue até eles, e assim possa ser a intermediária na união de todos os empresários, pois só assim poderemos em conjunto encontrar saídas e soluções cabíveis para esta tão sacrificada atividade empresarial, responsável pelo desenvolvimento sócio-econômico e cultural de nosso pats. Sendo o que tínhamos para o momento e esperando continuar contando com os préstimos da ABIGRAF, que agora se faz mais atuante, subscrevemo-nos, Atenciosamente Associação das Empresas Gráficas e Jornalísticas da Alta Araraquarense Av. Amadeu Bizelli, 622 Fernandópolis - SP

Prezados Senhores: Tendo tido conhecimento da ABIGRAF EM REVISTA, bem como apreciado os artigos nela contidos, e, além disso, julgando ser de interesse para nossa empresa, indagamos a V. Sas. a possibilidade de sermos honrados com a remessa de um exemplar. Caso isto seja possível, solicitamos que a revista seja remetida no endereço constante abaixo e A atenção do abaixo assinado. Limitados ao exposto e, no aguardo de suas notícias, subscrevemo-nos. Atenciosamente Masoneilan International Equipamentos de Controle Ltda. Rua José Homero Roxo, 96 São Paulo-SP A Secretaria e o Depto. de Circulação

desta publicação entrarão urgentemente em contato com V. Sas. propondo uma assinatura de ABIGRAF EM REVISTA, cujo custo é de apenas Cr$ 480,00 anuais.

Senhores: Acusamos o recebimento de sua correspondência AR-99/79 de 20 do mês passado, junto da qual V. Sas. nos enviaram exemplar da "ABIGRAF em Revista", onde se encontra publicada matéria referente as Prensas ICC-230 e 430 de nossa fabricação. Aproveitamos a oportunidade para agradecer a gentileza que tiveram V. Sas. em inserir nesta edição e na edição de novembro/78 assunto de nosso interesse. Esperamos que ern função da grande penetração que essa revista desfruta junto as indústrias gráficas brasileiras, possamos obter resultados positivos, oriundos do trabalho realizado por V. Sas. Ficamos portanto, muito gratos. Atenciosamente. Industrial Conventos S.A. Rua Imigrante Casagrande, 262 Criciúma- SC Prezados Senhores: Tivemos a satisfação de constatar, no exemplar n.° 38 da "Abigraf em Revista", uma menção ilustrada, à página 33 (Nossa Impressão), ao órgão divulgador da Associação Nacional dos Homens de Venda em Celulose, Papel e Derivados, a Revista Anave, em termos muito estimulantes. Em nome e a pedido do Presidente da Anave, Sr. Silvio Gonçalves, queremos fazer chegar a V. Sas. o nosso agradecimento pelo gesto que representa mais uma iniciativa no sentido da união dos esforços associativos no benefício do setor gráfico-papeleiro e de seus integrantes. Cordialmente SUZANOFEFFER Raphael Rios - Dir. Cultural da ANAVE ABIGRAF EM REVISTA

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Cores fluorescentes e seu desenvolvimento técnico A tecnologia empregada no uso de pigmentos fluorescentes para colorir pinturas, tintas de impressão e materials sintéticos tem passado por uma grande evolução nos dias atuais

Tais pigmentos desenvolveram-se originalmente durante a Segunda Guerra Mundial, para fins militares, de sinalização e de identificação. Hoje em dia, o nível técnico em que se encontra o uso de cores fluorescentes é muito alto, sendo aplicado para vestidos, tapetes, objetos de arte, assim como produtos impressos de todas as classes, especialmente na serigrafia ou silk-screen. O que captamos como cor tem sua origem na mudança de características que a luz branca sofre ao refletir numa superfície pigmentada. Diferentes fontes de luz dão diferentes sensações visíveis. As fontes de luz branca podem ser tão diferentes como as radiações solares, uma lâmpada de incandescência ou a luz fluorescente. A distribuição espectral na luz do sol, em relação b. lâmpada de incandescência ou â luz fluorescente, não é igual. A luz solar, em determinadas regiões do globo terrestre, apresenta uma distribuição bastante uniforme. A luz fluorescente é mais rica no extremo violeta do espectro e mais incompleta na gama do vermelho. No caso de uma lâmpada de incandescência é exatamente o contrário. Quando a luz branca incide em uma superfície, são possíveis diversos efeitos ou combinações: a) Reflexão total, com a qual se consegue o efeito do branco, pois as radiações luminosas que atingem os órgãos visuais do observador, não variam de forma notável. 8

Impressão visual

Absorção total, quando pouca ou nenhuma radiação se reflete e a sensação visível é de uma superfície preta. Absorção seletiva, quando a superfície tem a propriedade de absorver seletivamente determinadas gamas do espectro luminoso. Neste caso as radiações absorvidas faltam na luz refletida ou são muito poucas. Os comprimentos da onda de luz refletida provocam correspondente sensação de cor. Uma superfície parece VERMELHA quando reflete a luz vermelha na faixa de comprimento de onda de uns 680770 milimicra. Os comprimentos de onda absorvidos faltarão na refletida. No caso da reflexão do vermelho a absorção tem lugar principalmente na luz cyan, na gama de comprimento de onda de uns 490 milimicra. Denominamos cyan a cor complementar do vermelho. Se nossa superfície vermelha apresentasse um véu de cor azul ou laranja poderíamos chegar à conclusão que uma determinada quantidade de luz dos comprimentos correspondentes de onda foi igualmente refletida pela superfície, juntamente com o vermelho dominante.

A denominação "FLUORESCÊNCIA DE LUZ DIURNA se usa para diferenciar da grande quantidade de substâncias fluorescentes quando são estimuladas por uma radiação ultravioleta e a quantidade de materiais, relativamente pequena, que podem mudar de características com a luz visível. Quando uma superfície está pigmentada com corantes fluorescentes a impressão visual que causa sob a luz diurna é similar â de uma cor luminescente. De forma análoga aos corantes convencionais, as matérias fluorescentes, sob a luz diurna, absorvem seletivamente alguns componentes da luz branca, provocando, por reflexão, uma impressão de cor. A diferença importante está na forma que se emprega a energia radiante absorvida. Enquanto os materiais convencionais transformam a energia radiante absorvida em calor, os materiais fluorescentes têm a capacidade de voltar a irradiar, sob a forma de luz visível, uma parte da energia absorvida. Este processo de emissão reforça a impressão visual, fazendo com que, para o observador, a cor em questão torne-se três ou quatro vezes mais brilhante. Como a capacidade de percepção da maior parte dos observadores está acostumada a esperar da luz refletida pelos objetos uma determinada gama de intensidade, as cores fluorescentes, sob a luz diurna, destacamse claramente no campo visual de qualquer observador. ABIGRAF EM REVISTA


Níveis de energia A emissão e absorção da luz depende do intercâmbio da energia radiante com partículas elementares da matéria, átomos e moléculas. Todos os átomos e moléculas podem apresentar uma série de níveis de energia inconstantes. Estes níveis são diversos para as diferentes classes de átomos e moléculas. A passagem de um nível de energia para outro permite a um átomo ou molécula manter um equilíbrio com a energia radiante. Quando se aquece uma substância a uma temperatura suficientemente alta, esta começa a por-se incandescente. O término deste estado de excitação leva consigo uma perda de energia, entre outras, sob a forma de luz visível. A alternância de excitação é continua, enquanto se mantiver a alimentação da energia. Como cada classe de átomos tem seus estados e energia próprios e característicos, e como a estabilização de um átomo excitado provoca uma perda de energia, a luz irradiada por uma substância incandescente branca, caracteriza o nível de energia dos átomos que a formam. Isto pode-se perceber na figura 1.

Sistemas eletrônicos Em certo ponto a absorção de luz é o inverso da emissão, com algumas variações de importância. Neste caso a partícula fundamental é a molécula. As moléculas orgânicas complexas, que contam com a propriedade de mudar seu aspecto com a radiação visível, recebem o nome de corantes. Em

OHidrogênio •Carbono COxigênio ,.)Nitrogênio Símbolos representativos dos núcleos atômicos FIGURA 2 — A ESTRUTURA ELETRONICA DE UMA MOLÉCULA DE CORANTE ORGANICO — A molécula aqui representa o corante orgânico 4-amino 1, 8-naftalimida; ela apresenta uma alta densidade de elétrons que se formam entre os núcleos atômicos contíguos. Um sistema eletrônico reciprocamente ordenado se forma it maneira de nuvem de elétrons, acima e abaixo da superfície da molécula. A relativa falta de dependência entre ambos os sistemas permite, ao sistema ordenado reciprocamente, mudar de aspecto com a luz sem que a estrutura molecular se altere.

termos gerais, uma molécula desta classe conta com dois sistemas eletrônicos relativamente independentes um do outro. O primeiro sistema consiste em uma série de forças de união muito fortes, com os elétrons que formam esta união tendendo a se agruparem no espaço que existe entre os átomos que criam as forças de união. A rede em conjunto de uniões fixas locais deste tipo, cria a estrutura molecular.

FIGURA 1 — INCANDESCÊNCIA DA MATÉRIA — Os átomos aquecidos a alta temperatura convertem-se em fontes de luz. O átomo aquecido está em situação de reduzir a energia, irradiando uma parte da energia absorvida sob a forma de luz visível. A freqüência da luz irradiada guarda equivalência aos níveis de energia do átomo. Por este motivo, cada classe de átomo apresenta seu espectro característico. 7/1979

O segundo sistema de elétrons consiste em uma série de elétrons, não unidos de forma íntima, nem dispostos com tanta determinação no espaço, estendendo-se sob a superfície da molécula. Num desenho representativo aproximado teríamos um armazém plano e relativamente rígido rodeado por uma atmosfera de elétrons. Ver na figura 2. Com o conceito "ordenação" ou "aparelhamento" se denomina este sistema de deslocação* eletrônica. Este sistema eletrônico duplo de uma molécula de corante orgânico tem a propriedade de entrar em reação com a luz visível sob a forma muito análoga recepção de um sin al de rádio com modulador de frequência por uma antena. Este fenômeno é ilustrado na figura 3. As ondas de luz e rádio são radiações eletrônicas de frequência ou número de oscilações muito diferentes. O campo eletromagnético oscilante da onda de rádio induz uma corrente alternada. Como é toda uma faixa de ondas de rádio, das diferentes frequências que chegam A. antena, intercala-se no circuito elétrico um dispositivo de sintonia para limitar a recepcão ao sinal desejado. * Deslocação é a distribuição espacial de diferentes grupos. 9


Equivalência de níveis de energia

Podemos comparar até certo ponto o sistema eletrônico ordenado da molécula do corante a uma antena. Neste caso a faixa de radiação eletrônica que entra em consideração é a luz visível. As variações específicas de energia molecular trabalham como um dispositivo de sintonia, escolhendo somente aqueles sinais cujos níveis de energia (frequência) são equivalentes aos níveis de energia de transição moleculares. De forma diferente ao rádio, somos nós, como observadores, os receptores para o complexo dos sinais rechaçados (refletidos), pois são precisamente estas as que provocam a sensação de cor. Se avançamos um passo em nossa analogia, podemos imaginar a molécula de corante fluorescente de forma que tenha a capacidade de voltar a irradiar uma parte da energia luminosa absorvida. As moléculas de corante normal transformam a energia absorvida em calor, as moléculas de corante fluorescentes, ao contrário perdem energia, irradiando uma parte da radiação absorvida. Como há perdas de energia em forma não fluorescente, a luz irradiada é de menor energia em forma não fluorescente, a luz irradiada é de menor energia (menor

número de oscilações, maior comprimento de onda) que radiação absorvida. Os materiais fluorescentes sob a luz diurna que absorvem dentro da gama verde são fluorescentes no laranja ou no vermelho, tal como pode se perceber na figura 3. O processo de fluorescência transcorre geralmente com um equilíbrio entre as diferentes classes de radiações de energia e com isto a quantidade de fluorescência. Uma molécula de corante fluorescente excitada pode transferir sua energia a outras moléculas de corantes fluorescentes próximas não excitadas. Além disto pode ficar inativado ao entrar em ação com moléculas não fluorescentes. Esses processos levam a uma diminuição da fluorescência e se denominam "atenuação estranha". Para limitar o desaparecimento da fluorescência, a molécula de corante tem que estar protegida. Uma matriz fixa e rígida de polímeros no qual se dissolve o corante satisfaz as exigências de abrigo mo-

lecular e imobilidade da molécula do corante. Ademais estas matrizes protegem os corantes de outros fenômenos desfavoráveis do ambiente, tais como a redução por altas temperaturas ou a solicitação mecânica a que pode ficar exposta no processo de preparação, assim como durante o uso. Implicações da luz solar

Os corantes e pigmentos fluorescentes tendem mais que os corantes convencionais a empalidecer grandemente quando expostos à luz do sol. A zona do espectro solar muito rica em radiação ultravioleta leva a uma decomposição fotoquímica. Para atenuar este fenômeno indesejável, amiúde se criam, nas misturas de pigmentos fluorescentes, combinações suscetíveis de absorver fortemente a gama ultravioleta, com o que se pretende atenuar a radiação responsável pela diminuição da duração da capacidade fluorescente do corante. A suscetibilidade de sofrer redução ante o meio ambiente não é uniforme para as diferentes classes de moléculas de corantes fluorescentes. Esta observação se aplica também às propriedades protetoras e melhoradas da fluorescência dos diferentes tipos de matrizes dos polímeros.

FIGURA 3 — ABSORÇÃO SELETIVA E FLUORESCENCIA — Em uma faixa de radiação incidente se absorve seletivamente luz daquela freqüência equivalente it variação de energia molecular (I). A absorção da energia radiante excita a molécula a um nível mais elevado de energia (H). A fluorescência se produz quando uma parte da energia absorvida volta a irradiar-se como luz visível com uma correspondente redução da energia molecular. Como a luz irradiada contém somente uma parte da energia absorvida, sua oscilação (freqüência) é menor e seu comprimento de onda, maior. O resto da energia absorvida converte-se em calor (III). 10

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ABIGRAF EM REVISTA

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abigraf/sigesp , Josef Brunner recebe a Ordem do Mérito Republicano

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O Capítulo da Ordem do Mérito Republicano, integrado pelo Conselho de Honrarias e Méritos, e pelo GrãoMestrado da Legião do Mérito Histórico, por unanimidade de seus membros, escolheu o ilustre nome do Sr. Josef Brunner para o recebimento da Ordem do Mérito Republicano no Grau de Comendador, pelos seus dotes de Mérito Profissional, de honra e dedicação à coletividade. A Ordem do Mérito Republicano, cujo patrono é o Gen. Benjamin Constant Botelho de Magalhães, "0 Fundador da República Brasileira", foi instituída com o objetivo precípuo de homenagear àqueles que se têm distinguido em todos os campos de atividade e que se têm conduzido com pujança e liberdade, propugnadas no Sr. Josef Brunner quando do recebimento da Ordem do Mérito Republicano. Lema deste Silogeu: "Anima et Libertas". A homenagem prestada ao ilustre Republicano, Patrono da Ordem, deuse tendo em vista os considerandos transcritos no Decreto de 24 de Janeiro de 1891, sancionado pelo Generalissimo Manoel Deodoro da Fonseca, 1. 0 Presidente da República. A imposição da Medalha ao Sr. Josef Brunner se deu em Banquete, que contou com a presença do Sr. Rubens Amat Ferreira e senhora, digníssimo Presidente da ABIGRAF, parentes e amigos do homenageado. ABIGRAF EM REVISTA apresenta sua mais sincera homenagem ao ilustre Republicano pelo recebimento Da esquerda para a direita temos o Sr. Pedro Sergio Zanon, Sr. Williams Pereira de de tão importante comenda. Melo, Sr. e Sra. Rubens Amat

Ferreira, Sr. Josef Brunner e Sr. Ronald Brunner.

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Thonnaz Frank Caspary

Produtividade na Indústria Gráfica face aos equipamentos modernos Resumo da palestra proferida durante a VIII FIEPAG'79

A indústria gráfica no ano de 1979 se exprime por três características, cuja importância aumenta constantemente: As sempre crescentes exigências de qualidade. Os prazos cada vez mais curtos. A pressão sobre os preços cada vez mais forte por parte dos clientes. A grande concorrência no mercado força hoje todas as empresas a procurarem métodos de produção mais racionais e econômicos. A pressão dos custos cada vez mais fortes — em parte poderíamos falar já de uma inflação de custos — diminui cada vez mais a margem entre o custo e o faturamento das empresas. Isto nos força a olhar com mais atenção para novos meios e novas possibilidades de trabalho, que nos permitam uma produção a preços mais baixos. Pode-se conseguir uma produção econômica com a especialização da empresa em determinados trabalhos. Mas isto só terá sentido quando se puder contar a longo prazo com os clientes e com os pedidos correspondentes. Que saída para este dilema existe por parte das gráficas? A única solução para agir contra o aumento dos custos consiste em produzir com as mesmas despesas, mais rápido e assim mais barato. Isto significa: maior racionalização. 12

sobre tempos e movimentos, métodos e racionalização mas sim dar uma no-

Muitos ainda pensam que o aumento da produtividade só se consegue com aumento de pessoal e renovação de equipamento. Não existe dúvida que estes fatores são bastante importantes mas não essenciais. Como falamos em produtividade, palavra que muitos ainda confundem com produção, gostaria que ficasse esclarecido o seguinte: PRODUTIVIDADE é a faculdade de produzir, enquanto que — PRODUÇÃO é o ato de produzir. De acordo com a Comissão Européia de Produtividade, o conceito da palavra é o seguinte: "Produtividade é o quociente da produção por um dos fatores desta produção". Produção Produtividade -= Tempo empregado na produção Se quisermos aumentar o quociente da fração — (produtividade), admitindo-se que o numerador se conserve inalterado, vamos ter que reduzir o valor do denominador, isto é, o tempo empregado na produção, tornando-o o menor possível. Não pretendo nesta curta explanação, apresentar um estudo completo

ção sumária das possibilidades que temos em nosso setor gráfico. Não nos sobra tempo para nos aprofundarmos demasiadamente na teoria que pode ser encontrada em uma centena de livros especializados sobre o assunto. Tanto o setor de custos como a estatística de produção, nos mostram em muitos casos, que os novos equipamentos adquiridos em função da racionalização técnica não produzem os efeitos esperados ou só os fazem com restrição. Ao nos conscientizarmos destes fatos, reconhecemos que só a modernização em equipamentos não suficiente. De que nos adianta uma SUPERMAQUINA totalmente dotada de sistemas eletrônicos, com DOIS ENGENHEIROS para fazê-la funcionar, se os mesmos têm que esperar por chapa ou papel? Este é sem dúvida um exemplo bastante exagerado, mostrando, no entanto, com bastante clareza uma das falhas de organização com a qual nos deparamos freqüentemente em nossas oficinas. Outras vezes vemos serviços parados por falta de dados nas ordens de produção ou por falta de originais ou ainda por outra das inúmeras razões que podem gerar a paralisação de um serviço. Devemos portanto antes de introduzirmos urn sistema ou equipamento moderno regularizar todas estas falhas de organização. ABIGRAF EM REVISTA


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A análise da estrutura de pedidos

Gestão de Materiais

A maior parte das gráficas atende a uma vasta gama de pedidos. Mas, para que tenha os meios de produção mais adequados e não faça investimentos falhos, é de grande importância que a empresa antes de se decidir por um investimento pesquise com exatidão a estrutura de seus pedidos. Só então pode ser tomada uma decisão que traga maiores lucros. Para a empresa naturalmente isto não 6. um seguro de vida. Quem sabe hoje exatamente se o seu cliente atual dentro de um ano, ainda lhe será fiel se a sua necessidade se modificar muito. No entanto, a análise de estrutura de pedidos é o melhor auxílio na decisão por um investimento e colabora, com certeza, para que se tome a decisão mais acertada.

A escolha do equipamento adequado Para a escolha do equipamento adequado devemos ter em mente os seguintes itens: Foram pesquisados equipamentos concorrentes do ponto de vista técnico e produtivo? Existe mão-de-obra suficiente e de boa qualidade para operar o equipamento? A nossa estrutura de pedidos, permite a aquisição de tal equipamento ou teremos horas ociosas? Há ou não facilidade em se obter peças de máquinas que necessitam de reajuste constante, sendo este um grande problema nas indústrias gráficas brasileiras com referência a máquinas importadas, problema este infelizmente de difícil solução? Em relação a isto sempre se devem tomar providências, comprando-se máquinas que tenham representantes no Brasil, para a eventualidade de necessitar comprar uma peça com urgência.

O controle de qualidade que dividimos em: originais, matéria-prima e produção é sem dúvida um fator de suma importância para que haja um aumento da produtividade pois, quanto menor o número de paradas de máquina por motivos de qualidade tanto maior será não só a nossa produtividade como também a redução dos custos de produção.

Dois pontos são muito importantes na gestão de materiais. Em primeiro lugar uma correta programação de compra de matérias-primas para que estejam ã disposição na hora e local necessários a fim de evitar equipamento parado por falta ou atraso de materiais. Ou ainda a necessidade de uma reprogramação de última hora que poderá baixar a rentabilidade dos equipamentos. Em segundo lugar a qualidade dos materiais empregados é de suma importância na produtividade dos equipamentos. Se um material é mais barato, deve haver alguma razão, normalmente de ordem técnica. Com isso podem ocorrer paradas de máquina ou desperdício de material e se fizermos o balanço poderemos verificar que o custo de produção aliado ã redução da produtividade dos equipamentos superou em muito a diferença do custo de uma matéria-prima de boa ou inferior qualidade.

A Programação de Produção

O Treinamento de Pessoal

Da programação de produção, que nas indústrias gráficas 6. "quase impossível", depende em muito a rentabilidade dos equipamentos. A baixa produtividade que reina em diversos estabelecimentos gráficos é oriunda de uma programação falha ou ainda inexistente.

De vital importância para uma melhoria de qualidade e produtividade é o treinamento de pessoal de todos os escalões da empresa. Com este treinamento não estaremos somente ampliando os horizontes do indivíduo, mas de uma sociedade como um todo. O indivíduo bem treinado e cônscio de suas atividades profissionais, produz mais e melhor trazendo benefícios não só para a empresa como também para a Nação. 8 neste intuito que a Associação Brasileira da Indústria Gráfica, mantém diversos cursos para empresários e funcionários do setor a fim de alertá-los e instruí-los sobre novas técnicas, equipamentos e métodos de administração tão necessários ao engrandecimento da indústria gráfica brasileira.

Poderia o nosso problema de produção ou produtividade ser resolvido com equipamentos de fabricação nacional sempre levando em conta a mesma qualidade de produção?

O Controle de Qualidade

A Manutenção Preventiva Outro fator preponderante para que se conservem bons níveis de produtividade é não s6 a manutenção preventiva dos equipamentos bem como o estoque de peças de reposição vitais ao equipamento e peças de maior desgaste.

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abtg Vinte anos de existência da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica Após um ano de efetivo trabalho, a ABTG pode aquilatar, além do reconhecimento do campo, o início de uma série de atividades que darão uma enorme colabo ■ ação ao setor gráfico nacional, possibilitando maior agilização em sua caminhada para o desenvolvimento

.4141.1

Há vinte anos, exatamente em 30 de junho de 1959, um grupo de empresários e técnicos de São Paulo resolveu aceitar o desafio de um ramo industrial sempre mais dinâmico e avanços tecnológicos sempre mais inovadores. Fundou-se a ABTG, ou Associação Brasileira de Técnicos Gráficos. O intuito foi fornecer a um Brasil carente em tradição técnica os subsídios necessários para o progresso do ramo industrial gráfico. Possivelmente, o idealismo e o otimismo diante as novas perspectivas encobriam as sombras de um caminho cheio de obstáculos a ser percorrido. O maior, certamente, foi a própria visão dos empresários, fechados nas suas experiências pessoais, descrentes diante uma atividade dirigida, com sacrifícios pessoais de seus fundadores seguidores, apenas para um benefício social. No entanto, o dinamismo deste grupo soube se sobrepor às dificuldades, reunindo em sua volta um grupo de excelentes técnicos e industriais conscientes. E não faltariam os sucessos. Logo começaram a circular os primeiros boletins sociais e técnicos, estudos a colaboração direta com a Revista Remag, circulando junto aos associados, inclusive com seção de perguntas respostas. Em 1962, a associação conseguiu se impor efetivamente, sendo declarada de utilidade pública pelo governo do Estado de São Paulo. As atividades avançaram progressivamente com publicações de brochuras e livros técnicos, palestras, encontros e pesquisas técnicas. Acentuou-se, além disso, uma integração com outras organizações fora do Brasil, como a GATF dos Estados Unidos (Fundação Técnica de Artes Gráficas), o IGT da Holanda (Instituto para Técnica Gráfica) é outras mais. 14

Os anos seguintes, com sucessivas fases de recesso, progresso acelerado outro recesso econômico, o último coincidindo já com o início da crise de energia, chegaram a prejudicar profundamente a continuidade das atividades, não pelos dirigentes da ABTG, mas, principalmente, devido a um novo isolamento das empresas, absorvidas nos problemas emergentes nas indústrias. Assim, quando mais poderia-se ter ajudado ao setor gráfico, a ABTG via suas atividades estagnadas na boa intenção. O ramo gráfico brasileiro e sulamericano, no entretempo, tinha sofrido alterações profundas, tanto em termos de situação de mercado e em inovações técnicas. Desta forma, foi apenas uma questão lógica, a ABTG decidir uma reformulação total, para uma melhor adaptação às novas realidades. Essa consciência teve sua confirmação no início de 1978, com a aprovação dos novos estatutos pela Assembléia Geral. A alteração mais aparente foi a razão social para Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica e do emblema, mas, a mudança efetiva foi a possibilidade da nova diretoria comegar a trabalhar dentro de um esquema empresarial. Nesse sentido, o primeiro ponto foi reconhecimento das problemáticas reais do ramo gráfico e ramos industriais em volta, como papel, tintas, vernizes, editores, jornais, embala-

gens e agencias de propaganda, fornecedores de equipamentos e máquinas para o ramo gráfico, com a convicção nítida que tecnologia gráfica avança além do ramo gráfico puro e simples. O levantamento demonstrou que, antes dos problemas técnicos, a preocupação devia se dirigir para problemas organizacionais e de racionalização nas indústrias, apoiando uma maior produtividade. Tal situação, baseada na baixa produtividade dos equipamentos e da mão-de-obra, como configuração típica de uma grande parte das indústrias e o enorme passo que tinha que ser dado em espaço bastante curto, a ABTG está procurando, além das associações afins no Brasil, uma maior integração com associações e institutos de pesquisa em outros países. Dentro de um ano de trabalho efetivo da nova diretoria pode-se verificar, além do reconhecimento de campo, o início de uma série de atividades: colaboração efetiva em publicações técnicas, apoio à instrução técnica em todos os níveis, criação de cursos próprios, palestras, participação em encontros e congressos, publicações de livros técnicos, criação de normas industriais, assistência técnica administrativa e algumas pesquisas nos campos técnicos e administrativos. Finalmente, os planos, já a partir do segundo semestre deste ano, são bastante ambiciosos. Não falta a confiança sobre o que pode ser feito, não falta a certeza sobre o potencial do Brasil e da América do Sul em geral não falta a convicção sobre a responsabilidade social que a ABTG assumiu diante a coletividade, assim como a responsabilidade social que deve ser assumida pelas empresas, para garantir um progresso harmonioso e, que esta se identifica muito com uma maior produtividade. ABIGRAF EM REVISTA

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senai SENAI instala Curso Técnico de Celulose e Papel O Departamento Regional do SENAI de São Paulo iniciou em fevereiro do corrente ano o primeiro curso destinado â formação de Técnicos de nível médio em Celulose e Papel. Instalado na Escola SENAI "Theobaldo De Nigris", o Curso terá a duração de 2 anos, sendo 1 ano desenvolvido na própria Escola e 1 ano de estágio em Indústria. Os candidatos, empregados em Indústria, devem preencher como requisitos básicos o seguinte: Possuir idade igual ou superior a 18 anos e curso de 2.° Grau ou equivalente. No decorrer do ano de 1977 e 1978, um grupo de trabalho constituído de técnicos das Empresas de Celulose e Papel e da ABCP elaborou todos estudos pertinentes, tendo preparado o perfil do profissional a ser formado, o currículo, material didático e apostilas. O SENAI por sua vez está procedendo a reformas na Escola Theobaldo De Nigris", visando a instalação do equipamento necessário aos laboratórios Físico e Químico, onde serão desenvolvidas as aulas práticas. Nesses laboratórios os alunos aprenderão o processo de formação de folhas e de fabricação de celulose. Aulas práticas serão desenvolvidas nas indústrias durante o mês de julho, além de visitas periódicas as Empresas. Na 1.' etapa, enquanto são montados os laboratórios, as aulas práticas estão sendo ministradas no Centro Tecnológico de Celulose e Papel do IPT. A docência foi assumida por técnicos e engenheiros das Empresas, conforme relação abaixo. As aulas foram iniciadas no dia 1. 0 de fevereiro e se estenderão até o dia 30 de dezembro. A carga horária do Curso é de 1.800 horas na fase escolar e de 1.440 horas de Estágio Supervisionado e de 120 horas de aulas práticas durante o mês de julho. As aulas são ministradas de 2. a 6.a feira, no horário de 7h15 As 12h e de 13h às 17h. A primeira turma conta com 28 alunos matriculados, todos eles empregados das seguintes Indústrias: 16

Cia. Suzano de Papel e Celulose Indústria de Papel Simão Leon Feffer Cia. Melhoramentos Meliorpel Champion — Papel e Celulose Cia. Matarazzo Cia. Santista de Papel Ripasa Limeira de Papel Para o próximo ano estão abertas 32 vagas. As Empresas com mais de

500 empregados e que contribuem com o Adicional de 0,2% para o SENAI poderão ter pagos os salários de seus empregados-alunos através subsídios dados pelo SENAI, no teto de 3 maiores valores de referência por aluno por mês de duração da fase escolar do Curso. Para quaisquer informações, pode set: mantido contato com a Escola SENAI "Theobaldo De Nigris", sita na Rua Bresser, 2.315 — Mooca — São Paulo — SP — Fones: 292-1952 ou 264-9831.

SENAI participou da VI Expo-Estudantil no Pavilhão da Bienal (Ibirapuera) Em estande de 60 m 2, montado no recinto da VI Exposição Estudantil, o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) apresentou aos estudantes da capital e do interior uma série de trabalhos industriais executados pelos alunos de seus Centros de Formação Profissional. A par de demonstrações técnicas operacionalizadas mediante equipamentos especiais — foram acionados um torno de cerâmica, alguns processos de serigrafia, um aparelho de testes de coordenação motora e outros, com a participação de instrutores e alunos de suas diversas Escolas — o SENAI divulgou as suas múltiplas ati-

vidades na área da formação profissional, sobretudo os cursos de Habilitação Profissional de 2.° grau em Mecânica, Mecânica de Precisão, Metalurgia, Cerâmica, Têxtil, Artes Gráficas, Plásticos e Instrumentação, valendo-se, para isso, de posters, painéis fotográficos, folhetos ilustrativos e esclarecimentos a todos os interessados. O SENAI participou também da programação artística dos dias 11 (17 horas) e 17 (18 horas), através, respectivamente, da Fanfarra da Escola SENAI "Roberto Símonsen", tricampea nacional, e do grupo de ginástica rítmica da Escola SENAI "Theobaldo De Nigris".

Diretores Regionais do SENAI tiveram reunião em São Paulo O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial — SENAI realizou nesta capital, de 22 a 25 de maio, a 22.' Reunião Nacional de Diretores Regionais da entidade. Participaram do evento os Diretores dos Departamentos Regionais do SENAI nos Estados da Federação, sob a presidência do Diretor-Geral do Departamento Nacional do SENAI, Saulo Diniz Swerts, que se fez acompanhar do Diretor Técnico, Diretores Supervisores das Regiões 1, 2 e 3,

Chefe da DET e Assessores da Diretoria Nacional. O local das reuniões foi o auditório do edifício-sede da Administração Central do Departamento Regional do SENAI em São Paulo, na Avenida Paulista 750. A última Reunião de Diretores Regionais do SENAI realizou-se na cidade de Natal - RN, em novembro p.p., com o objetivo de analisar e discutir as diretrizes e estratégias do I Plano Trienal Integrado do SENAI — Período 1980-82. ABIGRAF EM REVISTA

1.4


senai . Visando colaborar com as empresas quanto à prevenção de acidentes de trânsito, o Departamento Regional do SENAI em São Paulo oferece a motoristas, profissionais e amadores, o Treinamento em Direção Defensiva (TDD). Seu objetivo é o aperfeiçoamento profissional de motoristas habilitados, fornecendo-lhes elementos para que possam compreender "por que" e "como" ocorrem os diversos tipos de acidentes de trânsito, sensibilizando-os quanto às suas causas e à necessidade de um desempenho consciente e responsável. Elaborado pelo Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos e ministrado em diversos países, o programa básico inicial do TDD chegou ao Brasil através do Conselho Interamericano de Segurança. Desde 1975, depois de ter feito a sua tradução e edição em lingua portuguesa, o SENAI vem ministrando e divulgando esse programa, contribuin-

Treinamento em Direção Defensiva para motoristas

do para a maior capacitação profissional de motoristas e, conseqüentemente, para a solução de problemas ligados aos acidentes de trânsito, prejudiciais tanto às empresas quanto à comunidade. Preparação de Instrutores

Além de ministrar o Treinamento em Direção Defensiva através de seus próprios Agentes de Treinamento, o Departamento Regional do SENAI em São Paulo oferece também preparação didática a outros instrutores extra-

quadro, capacitando-os a desenvolver o mesmo treinamento. A programação geral inclui Treinamento em Direção Defensiva (Básico), em 16 horas; Iniciação à Dinâmica de Grupo, em 20 horas, e a Preparação Didática propriamente dita, em 80 horas. A estas 116 horas de Treinamento são acrescentadas mais quatro, destinadas ao aprendizado do manuseio de equipamentos e recursos audiovisuais — projetor de filmes (8 películas 18mm, coloridas e sonoras) e retroprojetor (conjunto de 29 transparências coloridas). As empresas interessadas em proporcionar o TDD aos seus motoristas poderão entrar em contato com a Divisão Regional do SENAI, pelo telefone 289-8022, ramal 432, ou dirigirse pessoalmente A Sede Regional do SENAI, na Avenida Paulista, 750, 5.° andar, ou ainda procurando o Agente de Treinamento da Escola SENAI mais próxima, em todo o Estado.

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fiesp/ciesp Grécia: maior comércio

para equilibrar balança Lazaros Efraimoglu, Presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Atenas, em recente entrevista com o Sr. Theobaldo De Nigris, Presidente da FIESP, enfatizou, na oportunidade, o interesse de seu pais em incrementar as relações empresariais com o Brasil

Intensificar as relações empresariais e, paulatinamente, equilibrar a balança comercial, que é superavitária para o Brasil, são objetivos que o Governo e os empresários gregos estão propondo as respectivas áreas brasileiras. Recentemente, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Atenas, Lazaros Efraimoglu, acompanhado do cônsul grego em São Paulo, Panayotis Synodinos, avistou-se com o presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Sr. Theobaldo De Nigris, oportunidade em que enfatizou o interesse de seu país em incrementar as relações empresariais com o Brasil, envolvendo não só o comércio mas, também, as chamadas "joint ventures". No contato mantido com os industriais paulistas, na tarde do dia 7 último, Lazaros Efraimoglu entregou a De Nigris uma lista de itens exportáveis, na qual se incluem produtos alimentícios, tabaco, matérias-primas, minerais, bens de consumo e artesanato.

Contatos diretos O presidente da FIESP-CIESP, tendo ao lado o vice-presidente e diretor do Departamento de Comércio Exterior das entidades, José Mindlin, entregou a lista a seu departamento técnico para que este levante os produtos que, potencialmente, teriam maior demanda junto ao mercado brasileiro, sugerindo — assim como José Mindlin — que os setores identificados procurassem entrar em contato mais direto com os respectivos segmentos. Vale notar que o consul Panayotis Synodinos reiterou o interesse de seu Governo em estreitar as relações bilaterais nas áreas do comércio e da indústria, assim como em termos politicos e culturais. Lembrou que, há cerca de 1 mês, o primeiro ministro grego esteve em visita ao Brasil cumprindo missão nesse sentido.

Situação e números Tendo uma das principais marinhas mercantes do mundo e uma indústria turística tradicional, setores que lhe garantem divisas significativas, a Grécia vem acumulando déficits em suas trocas com o Brasil. Importando café em grão (cerca de 80% de sua pauta), além de tops de lã cardados, máquinas de costura, cacau, entre outros, a Grécia vendeu ao Brasil, em 1977, por exemplo, soda cáustica, uréia, lâminas para aparelho de barbear, sendo que os dois primeiros itens representaram 28,5% e 37,5% do total exportado. Naquele ano, nosso país exportara 35,1 milhões de dólares e importara somente 496 mil dólares (FOB), verificando-se um superavit de 34,6 milhões em números redondos. No diálogo, o cônsul Panayotis Synodinos lembrou aos empresários que a Grécia vai entrar para o Mercado Comum Europeu, o que será um fato auspicioso para os exportadores, inclusive. O presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Atenas, que veio ao Pais acompanhado do conselheiro Athanasios Kostopoulos, já manteve uma série de contatos a nível oficial, expressando, basicamente, a necessidade de se explorar melhor o potencial de comércio existente entre ambas as nações.

Theobaldo De Nigris, Presidente da FIESP, cumprimentando o Presidente da Câmara de Comércio de Atenas. 18

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A Associação Brasileira da Indústria Gráfica ofereceu dia 22 de junho, no Salão Kyoei, um jantar de confraternização ao Empresariado Gráfico e a seus colaboradores, em comemoração ao 14. 0 aniversário e ao Dia do Gráfico

A mesa presidencial, com a finalidade precípua de homenagear o "Melhor Companheiro de Trabalho", foi composta por personalidades do mundo gráfico, tais como: Ignaz Johann Sessler, Walter Dafferner, Homero Vilella de Andrade, Akio Shishido, Jurandyr de Carvalho, Rubens Amat Ferreira, Miguel Rodrigues Junior, Pery Bomeisel, Orestes Bonfante, Eugenio Consani e Irineu Thomaz. Num gesto de amizade e fraternidade, o Mestre de Cerimônias, Sr. Henrique Nataniel Coube pediu que todos se dessem as mãos. Reconhecimento Gratidão

O discurso do Sr. Walter Dafferner sensibilizou a tantos quantos estavam presentes a efeméride, que com singelas palavras abaixo transcritas demonstrou todo o seu reconhecimento gratidão à ABIGRAF. Por mim mesmo e pelos demais diretores da Empresa que represento, quero expressar em rápidas palavras quanto nos sentimos felizes por estarmos participando desta reunião comemorativa ao 14.° aniversário da ABIGRAF. Associamo-nos gostosamente aqueles que nesta oportunidade se reúnem para comungar das mesmas alegrias, dos mesmos sentimentos de união de uma categoria empresarial bastante representativa no cenário da Indústria Nacional. Essa representatividade, cabeça, corpo e alma das indústrias gráficas, es-

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Flagrante da mesa presidencial que contou com a presença de personalidades do mundo gráfico.

truturada em São Paulo e ao mesmo tempo presente em todo o Brasil, é a Associação Brasileira da Indústria Gráfica, identificada carinhosamente por todos nós pela sigla ABIGRAF. Um organismo que nasceu há catorze anos, por iniciativa de um pugilo de homens que sentiram, num determinado momento, a necessidade de possuir uma organização que se dedicasse a zelar pelos interesses dos industriais gráficos. VIGILÂNCIA, DEFESA, ORIENTAÇÃO LEGAL E PROFISSIONAL para os seus associados — têm sido as principais bandeiras da ABIGRAF nestes seus catorze anos de atividades, que hoje comemoramos, com a felicidade de podermos engalanar esta festividade com as cores e com os sorrisos também dos familiares, que, ao longo de dias e noites, ano inteiro, constituem a retaguarda de calor humano, onde os homens, empresários ou não, recarregam as baterias de nervos desgastados no envolvimento com o seu trabalho estafante.

Sr. Walter Dafferner quando discursava.

ABIGRAF EM REVISTA

11.011.•■•••

dades. E, havendo perto de 10.000 Por tudo isso é que em meu nome gráficas no país, posso afirmar que e da Dafferner S. A. Máquinas isso nos dá a honrosa média de duas Gráficas deixo aqui o meu sincero máquinas "CA TU" para cada gráfica reconhecimento a todos vocês da brasileira. E o fato é que não teríamos ABIGRAF, aniversariante a quem chegado, onde hoje estamos situados. cumprimentamos pelos seus profícuos, fecundos 14 anos, augurando-lhe longa De modo especial agradeço vida e sucesso cada vez maior nas suas Quem lhes fala não é nenhum dono ABIGRAF, ao seu atual Presidente, de tipografia, nem proprietário de Dr. Rubens Amat Ferreira, bem como atividades de representação dos legíqualquer estabelecimento gráfico, e aos seus demais Diretores, pelo apoio timos interesses do setor gráfico do bem o sabem os que já me conhecem. e pela solidariedade que sempre deram nosso país. Muitíssimo obrigado. Mas quem lhes fala tem conhecimento as causas da Dafferner. Bem entendiAproveitou a oportunidade e oferede causa desse setor. Um conheci- do, causas justas, aspirações justas, mento nascido da familiaridade du- muitas delas identificadas com os mes- ceu um álbum de fotografias a Walter rante mais de trinta anos com os em- mos interesses de natureza comum do Gunter Toma, Henrique Nataniel presários, com os técnicos em artes setor gráfico. Posso afirmar, com ab- Coube, Prof. Jurandyr de Carvalho, gráficas, com os impressores, com as soluta justiça, e com profunda grati- Dra. Rose Maria Friolli, Dr. Luiz Cardão, que a Dafferner (CA TU) não se- los Weiss, Sra. Maria Evangelina Ramáquinas, com tudo, enfim, que diz respeito à classe representada pela ria o que é, atualmente, se não tivesse mos, Miguel Rodrigues, Waldir FrioIli recebido tanta colaboração como ja- como lembrança de visita feita ã sua ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INmais lhe foi negada pela Associação Indústria, por ocasião do Dia da InDUSTRIA GRÁFICA. dústria. Digo isso porque a Empresa Brasileira da Indústria Gráfica. Dafferner, ou, como é mais popularmente conhecida, a "CATU", esteve sempre intimamente relacionada com essa batalhadora classe dos gráficos em geral. Sentindo no dia-a-dia e, partilhando muitas vezes, os seus problemas, suas aspirações e ideais. A "CATU" não é mais a pequenina fábrica de minervas de 40 anos passados. Não estou dizendo que somos os maiores do mundo. Mas a "CA TU" desfruta hoje de uma posição ímpar, não apenas no cenário nacional, pois esta reconhecidamente classificada entre os poucos fabricantes mundiais de impressoras "offset". Esta situação muito nos envaidece. Não a ponto de ficarmos com a cabeça fora do lugar e esquecer o quanto devemos a essa gente boa do setor gráfico. Gente que trabalha e produz com as máquinas que fabricamos. Gente que acredita no produto nacional. Sem essa gente, sem vocês, não teríamos fabricado e vendido as vinte mil máquinas "CATU" que lançamos no mercado nestes quarenta anos de ativi- Sr. Miguel Rodrigues Junior sendo homenageado.

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Se todos os homens do mundo dessem as mãos uns aos outros, formariam em volta da Terra uma ciranda de paz e felicidade A função social do lucro O Sr. Rubens Amat Ferreira, Presi-

dente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, em breves palavras

enobreceu a solenidade e trouxe o apoio da ABIGRAF ao empresariado e a seus colaboradores. Nesta noite em que nos reunimos para comemorar o DIA DA INDÚSTRIA GRÁFICA e que temos aqui presente os melhores companheiros, sentimos a necessidade de lembrar PAULO BONFIM: "Se todos os homens do mundo dessem as mãos uns aos outros, formariam em volta da Terra uma ciranda de paz e felicidade; e se todos os homens de boa vontade unissem seus esforços e somassem o seu amor ao próximo, o horizonte do futuro estaria tão perto, que a esperança poderia ser colhida em nossos dias". Pensando neste milagre da FRATERNIDADE, é que a INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA resolveu instituir o "DIA DO MELHOR COMPANHEIRO DE TRABALHO". E exatamente por isso que lutamos; representa um motivo de justa alegria e um incentivo para que continuemos lutando sem desfalecimento pela emancipação total da INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA. Do mesmo modo, vem robustecer nossa fé e convicção se soubermos preservar nossa união de todas e quaisquer eventuais divergências que possamos ter, não teremos dificuldades em remover os obstáculos que ainda temos de enfrentar e entre eles a ESTATIZAÇÃO e os movimentos extra categorias que estão se esboçando, mas que com fé em Deus e compreensão, iremos contornar. E essa é a razão que eu venho, já de há muito tempo, debatendo com o Empresariado Gráfico Nacional, o problema de custos na Indústria Gráfica, pois, embora o nosso mercado venha 22

se estreitando em razão da estatização e verticalização de empresas, 6. necessário que o empresário faça com que a sua empresa seja rentável, pois a função social do lucro é um dos fatores que nos levarão a rumos que Paulo Bonfim preconiza na sua ciranda: a rentabilidade é uma obrigação para com Deus, para com a Pátria, para com a Família, e para com os nossos companheiros de trabalho, pois, somente assim, tenho certeza de que conseguiremos atingir os nossos objetivos. Sr. Rubens Amat Ferreira no momento em que discursava.

Patrocínio e Brindes O encontro contou com o patrocínio de Walter Dafferner, com brindes oferecidos pela Cia. T. Janer e prêmios sorteados pela ABIGRAF.

de São Paulo, trazendo seu apoio e consideração.

Imprensa

O evento foi ricamente abrilhantado pelo Conjunto Les Musicens que com o seu equipamento moderno e sofisticado, e com o seu repertório variadíssimo agradou plenamente o público presente.

Estiveram presentes os jornalistas Nelson Cilo — Diários Associados; René Santini Filho — Emissoras Associadas; e Ubirajara Júnior — Folha

Les Musicens

No flagrante, aspecto do animado baile que foi abrilhantado pelo Conjunto Les Musicens. ABIGRAF EM REVISTA

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Melhores Companheiros de Trabalho

Momento solene, ápice da comemoração, transcorreu com a entrega da medalha Honra ao Mérito aos "Melhores Companheiros de Trabalho". Logo a seguir Jose Luiz Henar Guillem em nome de todos os agraciados pela ABIGRAF pede a palavra, e com feliz explanação endossa a palavra do Presidente, afirmando que somente com o entrosamento Empresário-Empregado, haverá lucro satisfatório. São estes os melhores companheiros de trabalho e as respectivas In dústrias Gráficas por eles representadas:

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Eleito

Funcionário da

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dução, organização de vendas, potencial de expansão", por João Carlos Jonker (Riocell), José Luiz Paoliello (Cenibra), Svein Wenneras (Aracruz) e Stuart Lang (Jan); "0 eucalipto nos papéis de impressão",

por John Warren (Champion); "0 eucalipto nos países de embalagem", por Carlos Gallo Netto (Ripasa) e "0 eucalipto nos papéis especiais", por Ovídio Sallada (Papel Simão).

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jurídico Fiscal

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Operação interestadual

Revisão

Correta apropriação do tributo pelo adquirente paulista, provado que o vendedor catarinense está sendo compelido a recolher o ICM nelas destacado.

Ementa 347, de 6-9-77, das Câmaras Reunidas do TIT de São Paulo, no Proc. DRT-1-101.020/69 (Antonio Pinto da Silva, Rel.). Boletim TIT 73, de 1.°42-78, pág. 6.

O pagamento antecipado do ICM e a conseqüente homologação do lançamento não impedem sua revisão pelo Fisco.

Ern recurso, decidiu o Tribunal, unanimemente: "Porque um fiscal apusera seu

"visto" em livros da impetrante, e porque 6. outro, no exercício de suas atribuições, fiscalizara a empresa, lavrando termo de illicit) e de encerramento da ação fiscal, a apelada julga-se definitivamente fiscalizada no período, e, assim, com direito líquido e certo de opor-se a qualquer propósito da Fazenda de reexaminar-lhe os livros que, solicitados, foram recusados. O auto-lançamento, a que se sujeitam os contribuintes do ICM, só leva A extinção do crédito tributário, quando formalmente homologado por quem de direito. O ato rotineiro de fiscalizar não tem o alcance do ato, não rotineiro, de homologar o auto-lançamento. Aquele constitui a regra, este a exceção. O art. 150, do CTN, não deixa dúvida a respeito. Confirma-o o próprio Aliomar Baleeiro, invocado pela apelada. No caso inexiste a extinção do crédito tributário, simplesmente por não existir a anterior homologação dos lançamentos feitos pelo contribuinte, esta pressuposto daquela. A pravelecer a tese da impetrante, definitivamente limitado estaria o Fisco no seu poder-dever de fiscalizar. Não se lhe defere somente o direito de fiscalizar. Impõese-lhe o grave dever de fazê-lo em nome dos superiores interesses públicos, a reclamar recursos, que se hão de haver legitimamente, para a complexa ação do Estado." Acórdão de 31-10-78, da 2.° Câm. Cív. do TJMG, na Ap. 49.118, de Belo Horizonte (Ribeiro do Valle, Pres.; Moacyr Brant, Rel.). DJMG de 7-4-79, pág. I.

166.,

Correção monetária Depósito A correção monetária deve ser calculada a partir da data do depósito.

Em recurso, a que deu provimento, unanimente, decidiu o Tribunal, seguindo o

voto do Relator: "Como demonstrou a recorrente, é pacífico no Supremo Tribunal o entendimento de que, nas devoluções de tributo pago indevidamente, a correção monetária é calculada a partir do recolhimento." Diz a ementa: "TRIBUTÁRIO. Correção monetária. Repetição de indébito. Termo inicial. O entendimento de que a correção monetária cabe, tanto no caso em que o contribuinte deposita para discutir, como no em que paga para repetir, conduz ao princípio de que se deve calcular a correção monetária, assim a partir do pagamento indevido, como do depósito. Acórdão de 2-3-79, da 2.° Turma do STF, no RE 90.437-9, de São Paulo (Djaci Falcão, Pres.; Décio Miranda, Rel.). 7/1979

Em recurso, decidiu o Tribunal de Impostos e Taxas: "NOTAS FRIAS" — Operação interestadual — Correta apropriação do tributo pelo adquirente paulista, provado que restou que o vendedor catarinense está sendo compelido a recolher o tributo nelas destacado — Pedido de revisão do Contribuinte provido, julgado insubsistente o AIIM. Em se tratando de operações

interestaduais, acobertadas por "notas frias", o Contribuinte só poderá pleitear do Fisco permissão para creditar-se do imposto se estiver munido de comprovação de que o Estado de origem instaurou procedimento fiscal para cobrança do imposto sonegado (cópia de notificação ou de auto de infração, ou qualquer outro documento que constitua prova ou de comprovação de que houve efetivo pagamento, após a constatação da irregularidade da cumental."

Registro de entradas Todas as entradas de mercadorias, ainda que para uso ou consumo, devem ser lançadas.

Em recurso, decidiu o Conselho, unanimemente: "ENTRADAS NO ESTABELECIMENTO OBRIGATORIEDADE DE REGISTRO NOS LIVROS FISCAIS — Todas as entradas de mercadorias, ainda

que para uso ou consumo, devem ser lançadas nos livros previstos pela legislação do ICM." Acórdão 886, de 16-1-79, da 4.° Câm. do CCRJ, no Rec. 5.991/78 (Bernardo Paulino de Oliveira Bemfeito, Rel.). DORJ de 24-1-79, pág. 8.

Comercial Protesto

Sustação

Acórdão de 8-2-79, da 3.` Câm. Civ. do inadmissível a sustação de protesto de duplicata aceita e devidamente negociada, TJMG, no MS 2.907, de Juiz de Fora (Monpouco importando os defeitos apresentados teiro Ferraz, Pres.; Mello Junior, Rel.). DJMG de 30-3-79, pág. 2. pelas mercadorias.

Em segurança, que concedeu, unanimemente, decidiu o Tribunal: "As duplicatas postas em protesto foram regularmente acei- Responsabilidade tas pela litisconsorte I. & C.L. e, depois do aceite, foram endossadas à requerente Os bens particulares dos sócios, uma vez H. S.A., — C.F.I. Tratava-se, pois, de títu- integralizado o capital, não respondem por los já transferidos pela devedora aceitante, divida fiscal da sociedade, salvo se o sócio títulos de propriedade da endossatária. Sem praticou ato com excesso de poderes ou dúvida, as alegações sobre defeitos de mer- infração de lei ou contrato social. cadorias podiam e podem ter efeito contra Em recurso, de que não conheceu, unania firma vendedora que emitiu as duplicatas. Mas tais alegações devem ser apresen- memente, decidiu o Tribunal, seguindo o tadas antes do aceite, exatamente para jus- voto do Relator: "Tranqüila se tornou a tificar a recusa ao recebimento da merca- jurisprudência do Supremo Tribunal no doria que não se encontra em ordem. E, sentido de que, não sendo as sociedades ainda que por simples tolerância se permita por quotas sociedades simplesmente de impugnação ao título depois do aceite, não pessoas, porém sociedades mistas, de pesse pode admiti-la contra o endossatário, de- soas e capitais, os bens particulares dos sópois de endosso perfeitamente regular. cios, uma vez integralizado o capital, não Conforme tranqüila jurisprudência deste podem ser penhorados em razão de dívida Tribunal, "o endossatário da duplicata fiscal da sociedade, salvo na hipótese de ter aceita, que é terceiro de boa-fé, nada tem praticado o sócio ato com excesso de poa ver com os alegados defeitos da merca- deres ou em infração à lei, contrato social doria" ("Revista Forense", vol. 116, pág. ou estatutos. Não se tendo configuardo, 184)." "Ninguém pode nem pretende firmar segundo se colhe do acórdão recorrido, que a compradora seja obrigada a ficar nenhuma dessas ressalvas, não se substancom mercadoria defeituosa. Mas desde que cia, na espécie, contrariedade aos arts. 134 inadvertidamente (se assim 6) "aceitou" as e 135 do Código Tributário Nacional. duplicatas e estas foram regularmente en- Quanto ao dissídio jurisprudencial, ainda dossadas, não pode a aceitante impedir o que ocorrente — coisa que não se acha protesto dos títulos já pertencentes ao en- demonstrada — estaria ele superado pela dossatário. Se algum direito lhe assiste é jurisprudência predominante nesta Corte." contra a firma vendedora da mercadoria e Acórdão de 22-11-77, da 2.° Turma do a via para a defesa desse direito não está STF, no RE 85241, de São Paulo (Djaci na suspensão do protesto dos títulos, que Falcão, Pres.; Leitão de Abreu, Rel.). RTJ a ela não mais pertencem." 85, págs. 945/948. 35


jurídico Trabalhista

Adulteração do cartão de ponto para ocultar atraso

Sócio cotista

Feita para ocultar atraso, pela natureza da falta reveste-se de dolo, justificando a rescisão do contrato ainda que se trate de empregado com três anos de serviço e sem outras faltas anteriores.

Cabível a penhora em bens de sócio gerente, se o débito resulta de contribuições previdenciárias não recolhidas, e não se vê ter sido a sociedade regularmente extinta e nem mesmo que o sócio integralizou sua cota de capital.

Em recurso, a que o Tribunal deu provimento, unanimemente, foi a seguinte a ementa: "Sociedade por cota de responsabilidade limitada. Cabível a penhora em bens de sócio gerente de sociedade por cota de responsabilidade limitada, se o débito resulta de contribuições previdenciárias não recolhidas, e não se vê ter sido a sociedade regularmente extinta e nem mesmo que o sócio integralizou sua cota de capital. Compete-lhe, assim, nos embargos que oferecer, mostrar o descabimento da penhora." Acórdão de 18-10-78, da 3.' Turma do TFR, no Ag. 39.706, de São Paulo (Aldir Guimarães Passarinho, Rel.). Ementa publicada no DJU de 4-4-79, pág. 2.585.

Despedida indireta A falta de cumprimento das obrigações legais pelo empregador (não pagamento de 13.° salário, férias e redução salarial), autoriza a rescisão do contrato de trabalho pelo empregado, ainda que estável.

Em embargos, que recebeu, por maioria, decidiu o Tribunal: "Rescisão indireta do contrato de trabalho. Empregado estável. Verificada objetivamente a infração a cláusulas contratuais e a dispositivos legais cogentes de proteção ao trabalhador (não pagamento de 13.° salário, não concessão de férias e redução salarial), defere-se o pedido de rescisão do contrato de trabalho por culpa do empregador, ainda que estável o empregado, pois em tais casos não há que questionar-se da existência ou não de incompatibilidade entre as partes, que a lei só defere ao Juiz aferir no caso de inquérito judicial. O art. 483 da CLT assegura ao estável o direito subjetivo de rescindir o contrato desde que verificada a condição". Acórdão 335, de 8-11-78, do TST, em sessão plena, nos E-RR-4.993/74 (Orlando Coutinho, Rel.). DJU de 10-11-78, p. 8.974.

Em recurso, a que deu provimento, por maioria, decidiu o Tribunal: "Ficou demonstrado que o reclamante adulterou cartão de ponto para ocultar atraso de sete minutos. A r. sentença recorrida entendeu que o fato não teve gravidade suficiente

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A contribuição compulsória dos sócios cotistas se condiciona ao recebimento de "pro labore".

Em recurso, a que o Tribunal negou provimento, unanimemente, foi a seguinte a ementa: "Providência social. A contribuição compulsória dos sócios quotistas se condiciona ao recebimento de "pro labore." Acórdão de 20-10-78, da 4." Turma do TFR, na Ap. 23.488, do Rio de Janeiro (José Dantas, Rel.). Ementa publicada no DJU de 29-3-79, pág. 2.361. 38

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Pedido de demissão Falta de homologação Desvalioso é o pedido de demissão de empregado com mais de um ano de casa sem observância da formalidade que se contém no § 1.0, do art. 477, induzindo a ocorrência de despedida injusta.

Em recurso, a que deu provimento em parte, por maioria, decidiu o Tribunal: "Pedido de demissão de empregado com mais de um ano de casa — ausência das formalidades legais — Invalidade. Desvalioso é o pedido de demissão de empregado com mais de um ano de casa sem observância da formalidade que se contém no § 1.0 do art. 477 consolidado, induzindo a ocorrência de despedida injusta, com as conseqüências jurídicas pertinentes". Acórdão 1.289, de 8-11-78, da 1' Turma do TST, no RR-5.099/77 (Vieira de Melo, Rel.). DJU de 10-11-78, págs. 8.990/1.

Podendo ser suprimidas, face ao poder de comando do empregador, não o podem ser em sua representação salarial, sob pena de atingir-se o princípio da irredutibilidade salarial.

Em embargos, que rejeitou, por maioria, decidiu o Tribunal: E lícito ao empregador suprimir o trabalho extraordinário diante do poder de comando que lhe confere o ordenamento e, ainda, diante das limitações da jornada, impostas por lei. Contudo, as horas extras habitualmente prestadas representam ganho constante do empregado, que lhe assegura continuidade em seu orçamento. Assim, podendo ser suprimidas, como acima referido, não o podem ser em sua representação salarial, sob pena de atingir-se o princípio da irredutibilidade salarial". Acórdão 1.277, de 25-10-78, do TST, em sessão plena, nos E-RR-3.325/76 (Barata Silva, Rel.). DJU de 3-11-78, págs. 8.733/4.

Legislação Decreto N.° 83.423, de 07 de maio de 1979, reduz aliquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados O Presidente da Republica, usando das atribuições que lhe confere o artigo 81, item III da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 4.°, item I, do Decreto-lei n.° 1.199, de 27 de dezembro de 1971, DECRETA: Art. 1.° — Fica reduzida a O (zero) a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados relativa ã seguinte mercadoria da Tabela anexa ao Regulamento aprovado pelo Decreto n.° 83.263, de 09 de março de 1979, desdobrado o respectivo código sob a forma de destaque ("ex"): Código

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para autorizar a despedida, tendo em conta os três anos de serviço do reclamante e a inexistência de faltas anteriores. Não obstante, considerando a natureza da falta praticada pelo Recte., cujo procedimento se reveste de dolo e compromete a confiança inerente ao contrato de trabalho, temos por caracterizada a falta grave". Acórdão 7.904, de 14-8-78, da 2.* Turma do TRT da 2." Região, no Proc. TRT/SP3.519/78, de Santos (Júlio de Araújo Franco Filho, Pres.; Pedro Vidal Neto, Rel.).

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Art. 2.° — Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Brasilia, 07 de maio de 1979; 158.° da Independência e 91.° da República. JOÃO B. DE FIGUEIREDO Karlos Rischbieter ABIGRAF EM REVISTA


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Regionais da ABIGRAF BAHIA SERGIPE Rua Chile, 22 — Sala 1401 Presidente: ULISSES DE CARVALHO GRAÇA Residência: Rua Pedro Lessa, 8 — 4.° andar — Fone: 7-6814 Empresa: Comercial Gráfica Reunida Editora S/A Avenida Frederico Pontes, 94 — Fones: (0712) 2-3061 - 2-1650 - 2-1875 - 2-3101 CEP 40000 — SALVADOR - BA -

CEARA Rua Senador Pompeu, 754 Presidente: LUIZ CARVALHO FILHO Residência: Rua Caramuru, 63 — Fone: 223-6882 Empresa: Rua Barão do Rio Branco, 1302 — Fone: 226-9056 CEP 60000 — FORTALEZA - CE

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GOIÁS Presidente: MÁRIO SCARTEZINI Rua Quatro, 341 — Fone: (0622) 16-3078 — CEP 74000 — GOIANIA - GO MINAS GERAIS Rua Rio de Janeiro, 243 — Sala 701 — Fones: 222-6081 - 224-0402 (031) Presidente: SIDNEY DE MORAIS Residência: Rua Ouro Preto, 1.700 — Fone: 337-1616 Empresa: Minas Gráfica Editora Rua Timbiras, 2062 — Fone: 226-4822 — CEP 30000 — BELO HORIZONTE - MG PARAIBA

Presidente: LOURENÇO MIRANDA FREIRE Residência: Av. Getúlio Vargas, 137 — Fone: 221-2661 (083) Empresa: Miranda Freire Comércio e Indústria S/A — 222-0093 Praça Antonio Rabelo, 12 — Fones: 221-4355 - 221-4144 (221-3118 — Fábrica) Caixa Postal 36 — CEP 58000 — JOÃO PESSOA - PB PARANÁ Av. Cândido de Abreu, 200 — 6.° andar — Sala 616 — Fone: (0412) 23-3705 Presidente: CRISTOVAM LINERO SOBRINHO Residência: Rua Alcides Munhoz, 947 — Fone: 34-6549 Empresa: Gráfica Vitória Rua André de Barros, 216 — Fone: 32-4482 — CEP 80000 — CURITIBA - PR PERNAMBUCO Avenida Cruz Cabuga, 84 — 1.° andar Presidente: JOSE MARIA RODRIGUES DA SILVA Residência: Rua José Augusto da Silva Braga, 387 — OLINDA - PE Empresa: Gráfica Olinda Ltda. Av. Cruz Cabuga, 84 — Fones: (0812) 224298 - 22-3467 — CEP 50000 — RECIFE - PE

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RIO GRANDE DO SUL Travessa Francisco Leonardo Truda, 40 — 19. 0 andar Presidente: PAULO LUIZ NORA Residência: Av. Júlio de Castilhos, 1195 — Apto. 4 — Fone: 221-4577 Empresa: Gráfica Mary S/A Av. Júlio de Castilhos, 1195 — Caixa Postal, 163 — Fones: 221-3646 - 221-1275 (0542) CEP 95100 — CAXIAS DO SUL - RG RIO DE JANEIRO Avenida Brasil, 15.671 — Lucas — Fones: 230-4171 - 230-4747 - 391-1748 Presidente em Exercício: RENATO PACHECO AMERICANO Residência: Rua Marechal Taumaturgo de Azevedo, 51 — Apto. 101 — Fone: 258-3529 Empresa: IBGE (Gerente do Serviço Gráfico) Avenida Brasil, 15.671 — Lucas — RIO DE JANEIRO - RJ SANTA CATARINA Caixa Postal 182 Presidente: UDO WAGNER Residência: Avenida Getú lio Vargas, 350 — Fone: (0473) 72-0118 Empresa: Gráfica Avenida Ltda. Av. Getúlio Vargas, 350 — Fones: (0473) 72-0772 e 72-0592 — CEP 89250 JARAGUA DO SUL - SC SAO PAULO Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar — CEP 01223 Fones: 32-4694 - 34-8269 - 35-8788 - 37-0724 Presidente: RUBENS AMAT FERREIRA ,,Residência: Rua Lourenço de Almeida, 187 — Fone: 852-8205 ko• Empresa: Deca Gráfica e Editora Rua Freire da Silva, 422 — Fone: 278-7331 — CEP 01523 — SAO PAULO - SP 7/1979

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Diretorias Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional do Estado de São Paulo Presidente: Rubens Amat Ferreira Vice-Presidente: Henrique Nathaniel Coube 2.. Vice-Presidente: Sidney Fernandes Secretário: Antonio Bolognesi Pereira 2.* Secretário: Drausio Basile Tesoureiro: Waldyr Priolli 2.. Tesoureiro: Jose Alder Filho Suplentes: Jose Bignardl Neto Wilson Siviero Osmar Matavelli Isaias Spina Arthur Andreottl Ayrton Perycles Conde Orestes Romiti Conselho Fiscal: Homero Meta de Andrade Vitto Jose Ciasca Jose Raphael Firmino Tiaccl Suplentes: Basilio Artero Sanches Renato Foronl Manoel Galego Forniells

Sindicato das Industries Gráficas no Estado de São Paulo Presidente: Rubens Amat Ferreira Vice-Presidente: Henrique Nathaniel Coube Secretário: Sidney Fernandes 2.. Secretário: Jose Alder Filho Tesoureiro: Irineu Thomaz 2.6 Tesoureiro: WaIdyr PriolII Diretor Relações Públicas: Pery Bomelsel Suplentes: Antonio Bolognesl Pereira Arlindo Spina Drausio Basile Homero \Miele de Andrade Ernanl Parise Jose Bignardl Neto Renato Foroni Conselho Fiscal:

Jose Raphael Armin° Tlacci Francisco Teodoro Mendes Filho Vitt° Jose Clasca Suplentes:

Airton Conde Wilson Siviero Bernardo Sinatra Delegados representantes junto à FIESP: Theobaldo De Nigrls Homero Viilela de Andrade Suplentes:

Sidney Fernandes Drdusio Basile

Delegados no Estado de Sao Paulo ADAMANTINA

Irmãos Brandini Avenida Rio Branco, 94

Diretor: VALENTIM BRANDINI

ARARAQUARA, SP Domingos Ferrari & Cia. Ltda. Rua São Bento, 1134 — Fone: 22-4054 Diretor: JOSE EDUARDO FERRARI

BRAGANÇA PAULISTA, SP Gráfica Hernandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1544 — Fones: 433-2919 - 433-0868 Diretor: ADARVE HERNANDES ACEDE

CAMPINAS, SP Geraldo de Souza & Cia. Ltda. Rua Armando Sal les de Oliveira, 650 — Fones: 51-7197 - 51-3887 (0192) Diretor: ANTONIO CARLOS DE SOUZA

FRANCA, SP Ricardo Pucci Ltda. Indústria e Comércio Rua Saldanha Marinho, 1254 — Fone: 722-8700 Diretor: ELVIO PUCCI

ITU, SP

Indústria Gráfica Itu Ltda. Rua Gildo Guarnieri, 283 — Fones: 482-2894 - 482-2944 - 482-2969 Diretor: GILDO GUARNIERI FILHO

JUNDIA1, SP Cia. Litográfica Araguaia Rua XV de Novembro, 320/344 — Fones: 6-3582 - 6-4963 Diretor: RUBENS ROBERTONI

LINS, SP

Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco, 402 — Caixa Postal 153 — Fones: 2-650 - 3-344 Diretor: JOÃO ALVES DA COSTA

LONDRINA, PR

Gráfica Ipê S/A Rua Duque de Caxias, 161 Diretor: ALCEU MALUCELLI

SAO JOSE DO RIO PRETO, SP Giovinazzi Tipografia e Papelaria Ltda. Rua Prudente de Moraes, 2951 — Fone: 2049 Diretor: VICENTE FRANCISCO GIOVINAZZI

SANTOS, SP

Gráfica Bandeirantes Ltda. Praça da República, 20 — Fone: 34-7417 (0132) Diretor: AFONSO FRANCO

SAO BERNARDO DO CAMPO, SP Bandeirante S/A Indústria Gráfica Rua Joaquim Nabuco, 351 — Fones: 443-3449 - 443-3444 Diretos: MÁRIO DE CAMARGO

Secretaria:

das 8 tis 11,30 e das 13 As 17 horas Aos sábados não há expediente. Secretário Geral Elias Valentir Departamento Jurídico:

Dr. Antonio Fakhany Junior Dr. Luiz Carlos Cunha Vieira Weiss Dra. Rose Maria Prioill Defesa dos associados na Justiça do Trabalho: Informações trabalhistas e fiscais, civeis e criminais.

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TA UBATE, SP Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 — Fone: 22-835 (0122) Diretor: JOSE AUGUSTO QUERIDO

BAURU, SP

Gráfica Bauru Rua Ezequiel Ramos, 1260 — Fone: 22-4467 Diretor: ALCIDES BONORA ABIGRAF EM REVISTA


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Sistemas de fotocomposicão para jornais - A HARRIS tem desenvolvido nos últimos anos uma série de sistemas de fotocomposição para jornais, adequados para jornais de grande, médio e pequeno porte. 0 lançamento mais recente neste setor, corresponde á série HARRIS 2530, o modelo 2531, menor, corresponde a um computador de controle com capacidade de 128K, uma reserva "fria" de igual capacidade, 4 terminais de controle com visor (HARRIS 1700) para a composição de textos e classificados, duas bases de dados com 66 megabytes cada. O modelo HARRIS 2532 já comporta 8 terminais HARRIS 1700, possuindo computador de controle de 128K e uma reserva "quente" de 128k, 2 entradas para OCR e o sistema de "lay-out" (composição de página inteira) HARRIS 2200. Os modelos HARRIS 2533 e 2534 permitem cada um deles uma produção cada vez maior, incluindo terminais remotos para repórteres (a informação chega ao computador por telefone). Além desta série nova, 2530, há ainda os sistemas de fotocomposição para jornais da HARRIS já consagrados há algum tempo, que culminam com o modelo 2570 parajornais de grandissimo porte. Sistema de fotocomposição lay-out: HARRIS 2200 - O sistema HARRIS 2200 compreende um terminal de video e um computador que podem trabalhar isolados ou conectados a um sistema de fotocomposição. O sistema 2200 permite compor na tela do video um anúncio completo, com linhas verticais e horizontais. Por simples aperto de tecla os elementos do anúncio podem ser remanejados de qualquer forma, Somente quando o anúncio está completo na tela e em definitivo, um comando inicia a perfuração da fita devida ou então o armazenamento de todos os comandos no computador central. O operador não se precisa preocupar em definir distâncias, corpos, entrelinhamentos etc, pois pode compor todo o anúncio de forma visual. O computador calcula ele mesmo todos os parâmetros de composição. As fotocompositoras FOTOTRONIC - Há dois modelos de fotocompositoras convencionais (fotográficas com discos de tipos) no programa HARRIS: o modelo FOTOTRONIC TXT

Assistência técnica e garantia HARRIS - A HARRIS fornece com cada sistema de fotocomposiçãotoda a "software" (programação) para a utilização prática e racional do sistema. Os programas da HARRIS são todos amplamente testados e se encontram em uso nos maiores jornais de todo o mundo. A HARRIS garante também a assistência técnica de todos os seus equipamentos por técnicos especializados. No Brasil os equipamentos de fotocomposição HARRIS são representados pela firma GUTENBERG - Máquinas e Materiais Gráficos Ltda., sita a Rua Conselheiro Nébias, São Pauloç e com filiais no Rio de Janeiro, recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, e que possui técnicos treinados na própria fábrica HARRIS para garantir a assistência técnica. No Brasil, muitos jornais e editora de grande porte trabalham com sistemas de fotocompositora s HARRIS.

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que mistura 10 fontes em 12 corpos e compõe ate 42 paicas e o modelo FOTOTRONIC 4000 que mist ura 15 fontes em 24 corpos e compõe ate 54 paicas. Há também a série FOTOIRONIC 7000 que corresponde a fotocompositoras CRT( tubo de raio catódico) onde as fontes não sac, matrizes fotográficas, mas sim programações eletrônicas para o tubo de raios catódicos. Há o modelo FOTOTRONIC 7400 para linhas de 68 paicas e o modelo 7600 para 100 paicas. Linhacomputype - Porfim, o programa de fotocompositoras HARRIS ainda compreende a linha de produtos computype. Nesta linha se destacam os terminais de edição e composição CompuEdit com tela de video, de baixissimo custo e compativeis com todos os sistemas de fotocomposição no código US. Também merece destaque a unidade de processamento MicroStor com uma base de memória de 600 KB formada por um disco magnético (floppy disc) de densidade dupla. O MicroStor permite a conexão direta de 6 terminais compuEdit, podendo funcionar isoladamente, isto é, acoplada diretamente a umafotocompositora, ou então, em conjunto com um sistema de fotocomposiçâo amplo, onde tem a função de aumentar a capacidade. O sistema CompuEdit com MicroStor também pode ser utilizado para a composição comercial.

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