Revista Tela Viva 131 - setembro 2003

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SET 2003................... 14 Congresso retoma debate sobre a TV digital brasileira

Mercado................... 26 GW investe em sistema de gestão e pode abrir o capital

Evento......................... 30 Seminário mostra os desafios do setor de satélites

Sempre na Tela Editorial.............................................. 4 News................................................... 6 Scanner.............................................. 7 Figuras............................................. 10 Upgrade.......................................... 12 Making of....................................... 24 Agenda............................................ 34

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em foco

Veja a comparação entre os modelos SD disponíveis no Brasil ���������������������� pág. 20 ano12nº131setembro2003


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editorial rubensglasberg glasberg@telaviva.com.br

Uma reunião inédita, com o apoio e participação de Tela Viva, aconteceu no último dia 28 de agosto em São Paulo. À mesa sentaram-se representantes dos radiodifusores, das produtoras independentes de TV, das produtoras comerciais, dos engenheiros de televisão e dos fornecedores de equipamentos para falar de um tema comum a todos: a excessiva carga tributária na importação de equipamentos profissionais de produção, ou seja, dos bens de capital necessários para viabilizar uma indústria brasileira de audiovisual. Diferenças à parte, é um problema que afeta a todos. E afeta, principalmente, ao País, pois o Brasil deixa de investir em um parque de produção que poderia torná-lo mais competitivo não apenas na área audiovisual, mas em diversos setores da economia. Do lado do governo, há pouco a perder e muito a ganhar. Estes equipamentos representam quase nada na balança comercial ou na arrecadação de impostos. Pior: em boa parte dos casos entram no País pela mão do contrabando. Ou seja, o governo já não vê a cor desse dinheiro. Além disso, tratam-se de equipamentos sem similar nacional e sem perspectiva de produção local, devido à pouca escala de produção. Como contrapartida, há benefícios enormes. É uma forma de enfrentar a crise do setor de mídia no País, que afeta tanto os veículos (emissoras) quanto as produtoras independentes e de publicidade (e ainda toda a cadeia de valor, laboratórios, pós-produtoras, agências, locadoras...). O projeto vai também ao encontro da necessidade de geração de empregos. A indústria audiovisual produz emprego qualificado, é uma indústria limpa, não poluente, com grande potencial de exportação. Ajuda a promover a imagem do Brasil no exterior, para além das transmissões de Carnaval, futebol e favelas. Um documentário exibido por um canal internacional, por exemplo, é visto por cerca de 300 milhões de pessoas. Para que isso exista é necessário um parque de produção moderno, atualizado. O mundo da imagem está se tornando digital e de alta definição. A competição pela produção de programas, filmes, comerciais é globalizada, e o Brasil hoje briga, em condições desiguais, com África do Sul, Canadá, Argentina e outros. Segundo um produtor brasileiro que está investindo na exportação de serviços, se a demanda pelo produto “made in Brazil” aumentar, em pouco tempo não teremos como atendê-la, pela falta de equipamentos. O momento é portanto de união, de entender que este pleito não é apenas uma ação corporativa para obter benesses do Estado. É sim um movimento para mostrar à sociedade e ao governo que a indústria da produção de conteúdo é estratégica para o País, e corre o risco de ficar paralisada caso não haja uma política clara de desenvolvimento. A partir dessa constatação, representantes da Abert, SET, Apro, ABPI-TV e fornecedores de equipamentos concordaram em estabelecer os pontos comuns do setor, colocá-los num documento e a partir daí desenvolver uma estratégia de ação junto ao governo e à sociedade.

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Editora de Projetos Especiais Sandra Regina da Silva Redação Lizandra de Almeida (Colaboradora) Sucursal Brasília Carlos Eduardo Zanatta (Chefe da Sucursal), Raquel Ramos (Repórter)

Arte Clau­dia G.I.P. (Edi­ção de arte e Pro­je­to grá­fi­co), ­ Douglas Turri (Assis­ten­te), ­Rubens Jar­dim (Pro­du­ção grá­fi­ca), Geral­do José Noguei­ra (Edi­to­ra­ção ele­trô­ni­ca). Ricardo Bardal (ilustração de capa) Depar­ta­men­to Comer­cial Almir Lopes (Geren­te), Ale­xan­dre Ger­del­mann e Cris­tia­ne Peron­di (Con­ta­tos), Iva­ne­ti Longo (Assis­ten­te)

Editor Fernando Lauterjung Webmaster Marcelo Pressi Webdesign Claudia G.I.P.

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Acompanhe aqui as notícias que foram destaque no último mês no noticiário online Tela Viva News.

Pro­je­to Jan­di­ra é apro­va­do na CCJ [13/08]

Fusão [20/08]

res­se de ter con­tro­le sobre o caixa do grupo. Rober­to Iri­neu, hoje no coman­do exe­cu­ti­vo do grupo, lem­bra que em 2001 foi pre­pa­ra­do o plano estra­té­gi­co para a cria­ção da Globo S.A., que con­so­li­da­ria numa única empre­sa todos os negó­cios que for­mam as Orga­ni­za­ções Globo. Em para­le­lo, diz Rober­to Iri­neu, ini­ciou-se, na época, a rees­tru­tu­ra­ção das em­pre­sas, que deman­da­vam redu­ções de custo e maior efi­ciên­ cia de ges­tão. No iní­cio de 2002, Phi­lip­pe Reichs­ tul assu­miu a pre­si­dên­cia da Glo­bo­par com o obje­ti­vo de imple­men­tar o pro­je­to de cria­ção da Globo S.A. e, pos­te­rior­men­te, pre­pa­rar a aber­ tu­ra de capi­tal da empre­sa. No segun­do semes­ tre de 2002, por conta da for­te crise cam­bial, a Globo deci­diu pro­por a rees­­tru­tu­ra­ção das dívi­ das, aban­do­nan­do o pro­­je­to da Globo S.A. Foi naque­la oca­sião que Reichs­tul dei­xou a pre­si­ dên­cia da Glo­bo­par. A estru­tu­ra do grupo man­te­ve-se divi­di­da nos três gru­pos de negó­cio: Info­Glo­bo (com os jor­nais O Globo, Extra, Diá­rio de São Paulo e par­ti­ci­pa­ção no Valor Eco­nô­mi­co), a TV Globo/Glo­bo­par (incluin­do TV Globo, Glo­bo­sat, Edi­to­ra Globo, Globo Coch­ra­ne, Som Livre e Globo.com) e o Sis­te­ma Globo de Rádio. Agora, diz Rober­to Iri­neu Mari­nho, estu­da-se a fusão da TV Globo com a Glo­bo­par. A deci­ são, con­tu­do, não foi toma­da. Atualmente, as Organizações Globo são presididas por Roberto Irineu Marinho e continuam existindo como uma unidade estratégica de gestão dos acionistas, ou seja, a família Marinho.

Rober­to Iri­neu Mari­nho

Refor­ma [18/08]

A Comis­são de Cons­ti­tui­ção e Jus­ti­ça da Câma­ra dos Depu­ta­dos apro­vou o pro­je­to da depu­ta­da Jan­di­ra Feg­ha­li (PCdoB/RJ) que esta­be­le­ce per­ cen­tuais de regio­na­li­za­ção da pro­gra­ma­ção das emis­so­ras de rádio e TV. Como a tra­mi­ta­ção do pro­je­to é ter­mi­na­ti­va nas comis­sões temá­ti­cas, com a apro­va­ção na CCJ ele segue para o Sena­ do Fede­ral. “Em geral um acor­do cons­truí­do na Câma­ra tende a ser res­pei­ta­do pelo Sena­do”, come­mo­rou a depu­ta­da.

Nova estru­tu­ra [14/08] Foi publi­ca­do no Diá­rio Ofi­cial da União de 13 de agosto o decre­to pre­si­den­cial que apro­­va a estru­tu­ra regi­men­tal e o qua­dro de car­gos do Minis­té­rio da Cul­tu­ra. A mu­dan­­ça mais sig­ni­ fi­ca­ti­va foi a trans­fe­rên­cia para o MinC do Depar­ ta­men­to de Cine­ma e Vídeo, antes da Funar­te; e da Cine­ma­te­ca Bra­­si­lei­ra, que per­ten­cia ao Ins­ti­ tu­to do Pa­tri­mô­nio His­tó­ri­co e Artís­ti­co Nacio­nal. Vale notar que a Anci­ne, que segun­do mani­fes­ ta­ções não-ofi­ciais da Casa Civil será vin­cu­la­da ao MinC, não apa­re­ce na nova estru­tu­ra. A Secre­ ta­ria do Audio­vi­sual passa agora a se cha­mar Secre­ta­ria para o De­sen­vol­vi­men­to das Artes Audio­vi­suais. Se­gun­do a asses­so­ria de impren­ sa da secre­ta­ria, não houve mudan­ças em suas atri­bui­ções.

con­fir­mou a Tela Viva News que uma das ­idéias de rees­tru­tu­ra­ção do grupo Globo em estu­do neste momen­to é a fusão entre a Glo­bo­par e a TV Globo, con­for­me noti­ciou o jor­nal ­inglês Finan­cial Times. Entre­tan­ to, diz ele, a deci­são não está toma­da. Ele tam­ bém não comen­ta em que pé estão as nego­cia­ ções com os cre­do­res, nem em quais con­di­ções estão sendo acer­ta­das as even­tuais mudan­ças. Evita, assim, falar sobre a von­ta­de dos cre­do­res que, segun­do a maté­ria do FT, demons­tram inte­

tela viva setembro de 2003

Foi incluí­do no rela­tó­rio da refor­ma tri­bu­tá­ria item esta­be­le­cen­do que a radio­di­fu­são aber­ta está isen­ta do paga­men­to de ICMS. A pro­pos­ ta havia sido feita por meio de emen­da de auto­ ria do depu­ta­do Seve­ri­no Caval­can­ti (PP/PE). O depu­ta­do Vir­gí­lio Gui­ma­rães (PT/MG), rela­tor da refor­ma na Câma­ra, aca­tou em seu rela­tó­rio final a suges­tão. Atual­men­te os radio­di­fu­so­res não pagam ICMS, mas havia pres­são de ­alguns esta­dos para que a cobran­ça acon­te­ces­se.

Rede Naza­ré [26/08] Nos últi­mos dias o Diá­rio Ofi­cial da União vem publi­can­do em conta-gotas as pri­mei­ ras auto­ri­za­ções para retrans­mis­so­ras de tele­vi­são con­ce­di­das no gover­no Lula. As pri­mei­ras 11 foram con­ce­di­das à Fun­da­ção de Comu­ni­ca­ção, liga­da à Igre­ja Cató­li­ca de Belém do Pará. Ao final do gover­no FHC, o então minis­tro Jua­rez Qua­dros entre­gou pes­soal­men­te à Fun­da­ção Naza­ré a outor­ga da gera­do­ra edu­ca­ti­va ope­ran­do pelo canal 30 em Belém. Na edi­ção desta terça, 26 de agosto, o Diá­rio Ofi­cial publi­ca as auto­ri­za­ ções para que a Fun­da­ção Naza­ré retrans­mi­ ta seus ­ sinais em Mãe do Rio (canal 48) e em Serra do Cara­jás (canal 46), loca­li­da­de per­ten­cen­te ao muni­cí­pio de Paraua­pe­bas.

Film­Bra­zil [26/08] O pro­je­to Film­Bra­zil passa a ter um conselho próprio, embora permaneça juri­di­ca­men­ te liga­do à Apro, para evi­tar a buro­cra­cia neces­sá­ria para se criar uma nova asso­cia­ ção. Na prá­ti­ca, tra­ba­lha com auto­no­mia sufi­cien­te para poder aco­lher ­ outras asso­ cia­ções. Com a mudança, o ex-coor­de­na­dor do pro­je­to, Eitan Rosen­thal, da Trat­to­ria, passa a ser presidente. Tanto a Apro quan­to a Film­Bra­zil já estão tra­ba­lhan­do em lobby junto a ­ vários minis­ té­rios visan­do diminuir a buro­cra­cia para pro­du­zir publi­ci­da­de inter­na­cio­nal no Bra­sil. A idéia é garan­tir a pos­si­bi­li­da­de de fazer impor­ta­ção tem­po­rá­ria e sim­pli­fi­car os vis­tos de tra­ba­lho tem­po­rá­rios. No mer­ca­do inter­na­cio­nal, a Film­Bra­zil anun­ cia­rá em revis­tas espe­cia­li­za­das e está con­ tra­tan­do uma asses­so­ria de impren­sa. Por últi­mo, a Film­Bra­zil espe­ra, a par­tir desta etapa, poder tra­ba­lhar com ­ outros seto­res da pro­du­ção, além da publi­ci­tá­ria. Para Rosenthal, as ações fei­tas no últi­mo Fes­ ti­val de Can­nes já estão ren­den­do fru­tos. “As con­sul­tas às pro­du­to­ras vem cres­cen­do.”

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A Clip Pro­du­to­ra é a res­pon­sá­vel pelo “Adre­na­li­na”, pro­gra­ma de espor­ tes radi­cais pro­du­zi­do no Rio Gran­de do Sul. O pro­gra­ma faz parte da ini­cia­ti­va do dire­tor da TV Uni­si­nos, Ale­xan­dre Kie­ling, de incen­ti­var o espor­te ama­dor, pas­san­do infor­ma­ções sobre os atle­tas e espor­tes radi­cais que são pra­ti­ca­dos naque­le esta­do. O “Adre­na­li­na” é exi­ bi­do todos os sába­dos às 11h30 com repri­ses aos domin­gos às 14h na pró­pria TV Uni­si­nos. Quem não esti­ver na ­região do Vale dos Sinos pode­rá assis­tir aos pro­gra­mas ao vivo pela Inter­net no site www.uni­si­nos.br/comu­ni­ca­cao/tv.

Foto: Leo Sas­sen

Espor­tes radi­cais

Fomen­to Estão aber­tas as ins­cri­ções para os edi­tais de con­cur­so de núme­ros 1, 3, 4 e 5 para obras cine­ma­to­grá­ fi­cas da Anci­ne. Os edi­tais são para os seguin­tes con­cur­sos:

Canio­nis­tas des­ cen­do de rapel.

Festival engraçado O I Fes­ti­val Inter­na­cio­nal de Comé­dias Engra­ça­das - Funny ­Comedy Film Fest encer­rou suas ins­cri­ções no dia 31 de julho. Foram rece­bi­dos mais de 200 tra­ba­lhos pela orga­ni­za­ção do fes­ti­val, entre comer­ciais engra­ça­dos, fil­mes, ­vídeos e ani­ma­ções cômi­cas em curta-metra­gem. Lis­tas par­ciais dos tra­ba­lhos pré-sele­cio­na­dos já podem ser con­fe­ri­das no web­si­te do even­to (www.comedy­fest.com. br).

Do Méxi­co A pro­du­to­ra mexi­ca­na Cama­leon Films foi lan­ça­da em agos­to no Bra­sil. Com o dire­tor Ale­xan­dre Rodri­gues como sócio, a Cama­león tem como foco o filme publi­ci­tá­rio. Entre os pro­je­tos futu­ros do dire­tor está a pro­du­ção do longa-metra­gem “O Mari­nhei­ro”, peça do poeta Fer­nan­do Pes­soa já com os direi­tos com­pra­dos pelo dire­tor, cujo rotei­ro atual­men­te está no segun­do tra­ta­men­to.

Rioscreenings & seminars O Festival do Rio terá, mais uma vez, o rioscreenings, uma espécie de mercado de conteúdo do festival. O evento acontece entre os dias 29 de setembro e 8 de outubro no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Equipado com cabines de vídeo e DVD, produtores, distribuidores e programadores poderão mostrar e vender o seu produto para os participantes do evento. O festival também contará com o rioseminars. Os seminários trazem as últimas novidades do setor e promovem o intercâmbio entre profissionais brasileiros e estrangeiros. Os temas vão desde inovações tecnológicas até estratégias de financiamento, venda e distribuição, além de desenvolvimento de roteiro. Mais informações no site www.festivaldorio.com.br.

» Edi­tal de Con­cur­so Nº 1: Serão esco­lhi­dos dois pro­je­tos de co-pro­du­ção de longa-metra­gem por­tu­gue­ses apre­sen­ta­dos por pro­ du­to­ra bra­si­lei­ra inde­pen­den­te, que tenha par­ti­ci­pa­ção na qua­li­da­de de co-pro­du­to­ra mino­ri­tá­ria. Esta copro­du­to­ra rece­be­rá apoio finan­cei­ ro da Anci­ne equi­va­len­te em reais a US$ 150 mil para cada pro­je­to. As ins­cri­ções pode­rão ser pro­to­co­la­ das até o dia 29 de setem­bro. » Edi­tal de Con­cur­so Nº 3: Sele­ção e con­ces­são de apoio a lon­ gas-metra­gens, de pro­du­ção inde­ pen­den­te, nos genê­ros de fic­ção, docu­men­tal e ani­ma­ção, e ainda não ini­cia­dos. Serão sele­cio­na­dos no míni­mo dez pro­je­tos com o valor máxi­mo de R$ 460 mil cada. As ins­ cri­ções podem ser fei­tas até o dia 25 de setem­bro. » Edi­tal de Con­cur­so Nº 4: Sele­ção e con­ces­são de apoio a pro­ je­tos de fina­li­za­ção de lon­gas-metra­ gens, de pro­du­ção inde­pen­den­te, nos gêne­ros fic­ção, docu­men­tal e ani­ma­ção. Serão sele­cio­na­dos no mí­ni­mo oito pro­je­tos no valor máxi­ mo de R$ 250 mil cada. As ins­cri­ ções podem ser fei­tas até o dia 29 de setem­bro. » Edi­tal de Con­cur­so Nº 5: Sele­ção e con­ces­são de apoio ao desen­vol­vi­men­to de pro­je­tos de lon­ gas-metra­gens, de pro­du­ção inde­ pen­den­te, nos gêne­ros fic­ção, docu­ men­tal e ani­ma­ção. Serão apoia­dos dez pro­je­tos, no valor de R$ 50 mil cada. As ins­cri­ções podem ser fei­ tas até o dia 29 de setem­bro. Os edi­tais podem ser aces­sa­dos na pági­na www.anci­ne.gov.br.


Caê na Sen­ti­men­tal É da Sen­ti­men­tal Filme o novo clipe de Cae­ta­no Velo­ so. Com a músi­ca “Você Não me Ensi­nou a te Esque­ cer”, o clipe é o pri­mei­ro tra­ba­lho da pro­du­to­ra na área. A ­ estréia acon­te­ceu em mea­dos de agos­to no pro­gra­ma “Fan­tás­ti­co”, da Rede Globo. A músi­ca faz parte da tri­lha sono­ra do longa “Lis­be­la e o Pri­sio­nei­ ro”, de Guel ­Arraes, em car­taz nos cine­mas. Diri­gi­do por Fer­nan­do Gors­tein Andra­de, com codire­ção de Lucia­ne Teó­fi­lo e rotei­ro de Guel ­ Arraes, Fernando Andrade, Caetano e Luciane Teófilo. o clipe foi feito em ape­nas dez dias, em pelí­cu­la de 16 mm de baixo con­tras­te. Ele mes­cla cenas do filme com ima­gens de Cae­ta­no Velo­so em uma pri­são. Recur­sos de flas­hback mos­tram o filho do can­tor, De mudança Tom Velo­so, de ape­nas seis anos, como se fosse Cae­ta­no na infân­cia. O video­cli­pe tem duas ver­sões: uma de dois minu­tos, vei­cu­la­da no “Fan­tás­ti­ As mar­cas da Mixer estão jun­ co”, e outra de qua­tro minu­tos para as ­demais emis­so­ras. tas em um novo ende­re­ço. No Este é tam­bém o pri­mei­ro tra­ba­lho de Andra­de na Sen­ti­men­tal Filme. Aos final de agos­to, a pro­du­to­ra Jodaf 22 anos, for­ma­do em admi­nis­tra­ção pela FGV com cur­sos de cine­ma em Los mudou para onde já ope­ra­vam a Ange­les e Nova York, Fer­nan­do assi­nou o curta-metra­gem “De Moran­go”. pro­du­to­ra de con­teú­do Radar, a empre­sa de Inter­net R Digi­tal e a Pizza Fil­mes. Esta últi­ma, entre­tan­ to, terá seu depar­ta­men­to de edi­ ção em outro local, de manei­ra a pre­ser­var o sigi­lo de infor­ma­ções Novo dis­tri­bui­dor estra­té­gi­cas para o meio vare­jo, como pre­ços e ofer­tas. Após oito anos tra­ba­lhan­do para a um curso de atua­li­za­ção téc­ni­ca Outra novi­da­de da Mixer é a Avid, Fla­vio Lon­go­ni inau­gu­rou uma e de ven­das na sede da Avid, em aqui­si­ção de uma ilha Adre­na­li­ dis­tri­bui­do­ra da fabri­can­te de sis­te­mas Bos­ton/EUA. Segun­do Lan­go­ni, a ne, da Avid. O equi­pa­men­to será de edi­ção e fina­li­za­ção audio­vi­sual, a empre­sa, que está loca­li­za­da em uti­li­za­do para tra­ba­lhos off-line AV ­Option. Trata-se da segun­da dis­ São Paulo, conta com paco­tes do de fil­mes publi­ci­tá­rios. tri­bui­do­ra da Avid e da Sof­ti­ma­ge ­XPress DV para pron­ta-entre­ga e no Bra­sil. Para dis­tri­buir os pro­du­tos, ainda um Media Com­po­ser Adre­na­ Lon­go­ni e sua equi­pe pas­sa­ram por li­ne para demons­tra­ção.

tela viva setembro de 2003


Recu­pe­ra­ção Na web A JX Plu­ral está com um site novo na web. A pági­ na da pro­du­to­ra traz notí­ cias, apre­sen­ta­ção dos seus dire­to­res de cena e mui­tos fil­mes, de comer­ ciais a cur­tas-metra­gens, pas­san­do por video­cli­pes. O site está no ende­re­ço www. jxplu­ral.com.br e conta com ver­são em por­tu­guês e ­ inglês. O ­ design é de Tadeu Knud­sen e o desen­ vol­vi­men­to ficou a cargo de Fábio Fugi­ka­wa e Ricar­ do Wen­del, da Vir­tual.

A TeleI­ma­ge, usan­do seu sis­te­ma pro­prie­tá­rio de res­tau­ra­ção de fil­mes Casa­blan­ca Res­to­re ­System, está recu­pe­ran­do os fil­mes da pro­du­to­ ra Mul­ti­fil­mes, de Mário Civel­li. A filha do cineas­ ta, Patrí­cia Civel­li, res­pon­sá­vel pelo acer­vo, já entre­gou à fina­li­za­do­ra os foto­gra­mas de “É um Caso de Polí­cia”, rea­li­za­do por Carla Civel­li em 1959. Outra obra da Mul­ti­fil­mes que deve­rá ser recu­pe­ra­da é “O Cra­que”, de 1954, diri­gi­do por Mário Civel­li. No pro­ces­so usado pela TeleI­ma­ge, todo o mate­ rial dani­fi­ca­do é esca­nea­do em alta defi­ni­ção, e cada frame é tra­ta­do sepa­ra­da­men­te. Após o tra­ba­lho de res­tau­ra­ção, o mate­rial é devol­vi­do ao seu for­ma­to de mídia ori­gi­nal ou outro esco­lhi­do pelo pro­prie­tá­rio do con­teú­do.

Pro­du­ção inter­na­cio­nal A STV - Rede Ses­cSe­nac de Tele­vi­ são vei­cu­la­rá a par­tir de outu­bro sua pri­mei­ra co-pro­du­ção inter­na­cio­nal, nas­ci­da da asso­cia­ção com a AITED Asso­cia­ção Inter­na­cio­nal de Tele­vi­sões Edu­ca­ti­vas. Trata-se da série “Jouons - Vamos Brin­car”, que res­ga­ta as brin­ca­dei­ras infan­tis de 13 paí­ses. A pro­du­to­ra res­pon­sá­vel pela série, que conta com apoio da Uni­cef, é a fran­ce­sa Zorn. Cada epi­só­dio mos­ tra­rá dois paí­ses, entre Argé­lia, Bra­ sil, Fran­ça, Gré­cia, Gua­da­lu­pe, Itá­lia, Koso­vo, Méxi­co, Mar­ro­cos, Por­tu­gal,

Espa­nha, Síria e Tur­quia. Para pro­du­zir a série, a Zorn tra­ba­lhou duran­te dois anos em par­ce­ria com as emis­so­ras edu­ca­ti­vas ­ locais para fina­li­zar os 13 epi­só­dios. Cada país par­ ti­ci­pan­te esco­lheu um per­so­na­gem cen­ tral, em torno do qual a equi­pe capta a roti­na de um dia todo. Os 13 minu­tos dedi­ca­dos ao Bra­sil foram cap­ta­dos na cida­de de Ribei­ rão Gran­de, loca­li­za­da no Vale do Ribei­ra, inte­rior de São Paulo. A emis­ so­ra bra­si­lei­ra tam­bém indi­cou a tri­ lha sono­ra para fina­li­zar o tra­ba­lho

Brincadeiras em Ribeirão Grande.

- a can­ção “Xique-Xique”, de Tom Zé e José ­ Miguel Wis­nik, e o “Pout Pour­ri Par­len­das”, da dupla San­dra Peres e Paulo Tatit.


Paraibano, autodidata, Jamelão se transformou em um verdadeiro Professor Pardal da ilumina­ ção para cinema. Dono da CineCidade, empresa que presta serviços e aluga equipamentos de luz sob medida, hoje dedica a maior parte de seu tempo a criar soluções em iluminação, depois de vários anos de trabalho como chefe de elétrica. Como tantos outros profissionais da área — que não oferece uma educação formal para seus téc­ nicos —, Jamelão começou por acaso.

Quan­do tinha 16 anos, um vizi­nho o indi­cou para tra­ba­lhar na Odil Fono Bra­sil, empre­sa de dubla­gens. Aí tra­vou os pri­mei­ros con­ta­tos com o cine­ma e, dali, foi con­tra­ta­do como aju­dan­te geral na pro­du­to­ra Diana Cine­ma­to­grá­fi­ca. A expe­riên­cia não foi muito feliz, mas ser­viu para plan­ tar a semen­te. E foi onde con­se­guiu o ape­li­do que car­re­ga até hoje. Tudo por causa de uma trom­ba­da numa lata de tinta preta.

­Depois de um ano e meio, saiu da pro­du­to­ra e caiu no mundo. Fiz de tudo, tra­ba­lhei com pin­tu­ra, cons­tru­ção civil, fui ven­de­dor de ­livros. Rece­beu, então, um con­vi­te para tra­ba­lhar na Movie­Cen­ter,

como free-lan­cer. A par­tir daí, foi gal­gan­do posi­ções na área de elé­tri­ ca. Em 1982 fiz meu pri­mei­ro longa-metra­gem como chefe de

jamelão ­Mar­tha Caja­do é a nova dire­ to­ra de pla­ne­ja­men­to e desen­ vol­vi­men­to comer­cial da Ban­dei­ ran­tes. Ela será res­pon­sá­vel também pelo rela­cio­na­men­to com o mer­ca­do publi­ci­tá­rio, mer­chan­di­ sing e pela cen­tral de aten­di­men­to ao teles­pec­ta­dor. Mar­tha acu­mu­ lou sua expe­riên­cia pro­fis­sio­nal na HBO Bra­sil, Edi­to­ra Abril, RGB Enter­tain­ment e Bunge Ali­men­tos.

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elé­tri­ca. Foi “O Beijo da ­ Mulher Ara­nha”. Ao todo, foram seis lon­gas, mas milha­res de comer­ciais. Me con­si­de­ro mais um pro­fis­sio­nal de publi­ci­da­de do que de cine­ma, por­que minha expe­riên­cia maior foi nessa área.

­­Johnny Araú­jo foi o gran­de pre­mia­do no VMB 2003. O dire­tor da JX Plu­ral foi o res­pon­sá­vel pelo clipe do rap­per cario­ca Mar­ ce­lo D2. O vídeo levou os prê­mios de ­Melhor Video­cli­ pe do Ano, ­Melhor Video­cli­pe de Rap e ­Melhor Dire­ ção em Video­cli­pe. ­ Johnny tam­bém diri­giu o clipe “Só Por Uma Noite”, de Char­lie Brown Jr., que levou o prê­mio de ­Melhor Video­cli­pe de Rock.

­A ­Record criou a supe­rin­ten­dên­ cia exe­cu­ti­va e de pro­du­ção, exer­ci­da por Hono­ril­ton Gon­çal­ ves. Ela visa aten­der às neces­si­da­ des de novos inves­ti­men­tos e admi­ nis­tra­ção nas áreas artís­ti­ca e de pro­gra­ma­ção, dire­ta­men­te liga­da à pre­si­dên­cia da rede. A Supe­rin­ten­ dên­cia Artís­ti­ca e de Pro­gra­ma­ção per­ma­ne­ce sendo exer­ci­da por Lucia­no Cal­le­ga­ri. Fotos: Ger­son Gar­ga­la­ka (Jamelão) e Divul­ga­ção


Hoje, porém, tem par­ti­ci­pa­do dire­ta­men­te da pro­du­ção de expres­si­vos lon­gas-metra­gens, desen­vol­ven­do solu­ções de ilu­mi­na­ção de acor­do com as neces­si­da­des do filme. Abri minha empre­sa e come­cei a fazer equi­pa­men­tos alter­na­ti­vos, fabri­can­do arte­sa­nal­men­te o que sen­tia falta. Como aqui não temos indús­tria para fabri­car esses equi­pa­men­tos, temos que desen­vol­ver esse tipo de estru­tu­ra. Com isso, con­si­go via­bi­li­zar ­alguns ­sonhos dos fotó­gra­fos e até os pesa­de­los...

O tra­ba­lho na empre­sa foi aumen­tan­do, e a idéia de locar esses equi­pa­ men­tos foi dando certo. Vendi até algu­mas peças para a Ale­ma­nha. Nesta nova fase, for­ne­ce o supor­te neces­sá­rio para que o gaf­fer possa tra­ba­lhar. Com isso, já desen­vol­veu a estru­tu­ra de ilu­mi­na­ção para pro­ gra­mas de TV como “Saia Justa”, “Ana Maria Braga” e “Sai de Baixo”, que pre­ci­sa­va ser des­mon­ta­da a cada sema­na, para o filme “Caran­di­ru”, que usou um estú­dio no qual a ilu­mi­na­ção não podia ser fixa­da ao teto, e para um filme ame­ri­ca­no roda­do no Bra­sil em que 95% das ima­gens eram fei­tas no mar, em um barco. Aos pou­cos, dei­xou o tra­ba­lho no set e pas­sou a se dedi­car mais à empre­ sa. Não é que não quei­ra tra­ba­lhar em fil­ma­gem. Para tra­ba­lhar nessa área é pre­ci­so ter muita pai­xão e é isso o que sem­pre me moveu. Mas no Bra­sil, é muito difí­cil for­mar um bom téc­ni­co. Por­ que com 35, 40 anos, você está velho. Eu não tenho mais saúde para agüen­tar um set de fil­ma­gem no Bra­sil. Nos fil­mes estran­ gei­ros que fiz, você via gaf­fers e che­fes de equi­pe de mais de 60 anos. Por­que são pes­soas madu­ras, com muita expe­riên­cia. Aqui, é pre­ci­so ter mais força físi­ca do que cére­bro. Can­sei de ser con­tra­ta­do para car­re­gar peso. Acho que hoje tenho a matu­ri­da­ de neces­sá­ria para ser um gaf­fer, o que ainda não me con­si­de­ro por­que fiz pou­cos lon­gas. Mas era mais fácil as pro­du­to­ras se muda­rem para o porto...

Esse pro­ble­ma é refle­xo do ime­dia­tis­mo e da falta de pla­ne­ja­men­to das pro­du­ções bra­si­lei­ras, em sua opi­nião. Mui­tos pro­du­to­res não conhe­ cem o tra­ba­lho das pes­soas que estão con­tra­tan­do. Podem nego­ ciar seu cachê, mas não ques­tio­nam se a pes­soa está pedin­do equi­pa­men­to ­demais. Quan­tas vezes vi pro­du­to­ras cons­truí­rem cená­rios muito maio­res do que o neces­sá­rio, sem ­nenhum pla­ ne­ja­men­to. E dire­to­res pedin­do para mudar coi­sas em cima da hora. Esse sis­te­ma um dia vai ter de ser repen­sa­do. Por­que, embo­ra o País tenha ver­bas peque­nas, o des­ per­dí­cio é muito gran­de.

­O dire­tor minei­ro Paulo Thia­go foi empos­sa­ do pre­si­den­te do Sicav (Sin­di­ca­to da Indús­tria Cine­ma­to­grá­fi­ca e Audio­vi­sual do Rio de Janei­ ro) para o triê­nio 2003-2006. Foram empos­sa­dos ainda: 1º vice-pre­si­den­te - Dulce Con­ti­nen­ti­no; 2º vice-pre­si­den­te - Mari­za Leão; 1º secre­tá­rio - Marco Alt­berg; 2º secre­tá­rio - Wil­son Bor­ges; 1º tesou­rei­ro - Her­bert ­Richers ­Junior; 2º tesou­ rei­ro - Anto­nio Car­los ­Accioly.

­A dire­to­ra de fil­mes publi­ci­tá­rios Bia Fle­ cha, da Dína­mo Fil­mes, par­ti­ci­pou do Seoul Film Fes­ti­val 2003, rea­li­za­do entre 20 e 27 de agos­to na capi­tal co­rea­na. Bia par­ti­ci­ pou do even­to com o comer­cial “La Copia­do­ra”, cria­do para come­mo­rar os dez anos da mos­tra Mix Bra­ sil. “La Copia­do­ra” narra uma seqüên­cia em que diver­ sas pes­soas uti­li­zam uma máqui­na de xerox para ­copiar par­tes de seus cor­pos, mas o que a máqui­na repro­duz são seus feti­ches e dese­jos ­sexuais.

A Esta­ção 8 con­tra­tou o publi­ci­tá­rio e dire­tor de TV

Gus­ta­vo Godoy, que tem em seu cur­rí­cu­lo pas­sa­ gens pelas emis­so­ras Globo, Rede TV!, Band e ­Record, além de tra­ba­lhos para a O2 Fil­mes e Espi­ral. Ele refor­ ça­rá a equi­pe de novos negó­cios, res­pon­den­do pela dire­ção de pro­je­tos para TV. Gus­ta­vo já está pro­du­zin­ do dois pilo­tos de pro­gra­mas inde­pen­den­tes, um sobre ­vinhos e outro sobre arqui­te­tu­ra e deco­ra­ção.

­A nova pre­si­den­te elei­ta da Apro é Leyla Fer­nan­des (foto), da Pro­du­to­ra Asso­cia­dos. Leyla assu­miu a dire­ ção da asso­cia­ção no dia 25 de agos­to. Com­põem o con­se­lho de admi­nis­tra­ção, além de Leyla, Pedro Gui­ma­ rães (Cons­pi­ra­ção), ­Andréa Bara­ta Ribei­ro (O2 Fil­mes), Luiz Rober­to Tur­que­nich (TGD) e Neco Scher­tel (Zero Fil­mes). O con­se­lho fis­cal é com­pos­to por João ­Daniel Tikho­mi­roff (Jodaf), Breno Cas­tro (Zep­pe­lin) e Rena­ to Pe­rei­ra (TV Zero).

­O publi­ci­tá­rio e cineas­ta Hei­tor Dha­lia, que ­ entrou para o time da Sen­ti­men­tal Filme recen­te­men­te, diri­giu sua pri­mei­ra cam­pa­nha na nova casa. Dha­lia fil­mou a nova cam­pa­nha da Esco­ la Pana­me­ri­ca­na de Arte. Com cria­ção assi­na­da pela DM9DDB, os três fil­mes entra­ram no ar em agos­to.


Novidades em edição

Capture Station: sistema cabe em uma pasta.

Publicação na web A Sonic Foundry está distribuindo no Brasil o Mediasite Live 3.0, sistema para distribuição e apresentação multimídia para web. A nova versão conta com fluxo de trabalho melhorado, pode ser person­ alizado para uso em estações portáteis e é compatível com a plataforma Apple Macintosh. O produto está disponível com duas configurações de hardware. O Mediasite LiveRL Capture Station pode ser montado em rack e conta com entradas de áudio analógico, vídeo composto, IEEE1394 e vídeo componente HD. Já o Mediasite LiveML Capture Station é para ser usado em aplicações móveis e vem em uma pasta de alumínio de fácil transporte. www.protv.com.br

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A Pinnacle Systems lançou o Studio DV Mobile versão 8. Trata-se de uma solução de captura, edição de vídeo digital e autoria de CDs e DVDs especialmente desenvolvida para usuários de notebooks. O produto in­ clui cartão PCMCIA com conexão e um cabo IEEE 1394, que permite conectar a filmadora digital ao notebook, e o software para edição de vídeo Studio 8. Outra novidade nos produtos da empresa é que os softwares de edição não-linear Pinnacle Liquid e Pinnacle Edition passarão a ser compatíveis com o novo Flash MX Professional 2004, da Macromedia. Através da função XSend, os usuários da Pinnacle poderão publicar seus clipes de vídeo como arquivos Flash. O plugin XSend-to-Flash converte automaticamente os clipes de vídeo em arquivos no formato .flv, que pode ser editado no Flash MX, Flash MX 2004 ou Flash MX Professional 2004. O plugin poderá ser baixado gratuitamente do site da Pinnacle a partir de 12 de setembro. www.pinnaclesys.com

Edição e pós-produção A Leitch está distribuindo a versão 8.2 dos sistemas de edição e pós-produção dpsVelocityQ e dpsVelocity dualstream NLE. Ambos contam com nova interface que pode ser customizada e o novo EyeCon View, que mostra na tela simultaneamente o timecode de todas as layers que estão sendo usadas. Outra novidade é a possibilidade de exportar para servidores Leitch e a compatibilidade com o formato Windows Media 9, além de acesso diretamente do timeline aos plug-ins de áudio Direct Show. Os usuários registrados das versões 8.0 e 8.1 podem fazer o download da versão 8.2 no site da Leitch. www.leitch.com


EFEITOS AVANÇADOS Nova versão do Shake 3.0, da Apple, chega para brigar com softwares de efeitos de baixo custo. Já está sendo distribuída no Brasil a nova versão do software de com­ posição de efeitos da Apple, o Shake 3.0. O diferencial do produto em relação aos outros softwares de preços semelhantes é a possibilidade de trabalhar com vídeo em alta definição (8, 16 e 32 bits) e ainda dar saída do material em qualquer formato de vídeo digital, bastando ter o codec específico insta­ lado na máquina. Disponível para as plataformas MacOS X, Linux e Irix, o software tra­ balha de maneira não-linear. Apesar de não ter e não controlar placas de captura de vídeo, o Shake é capaz de importar qualquer for­ mato de imagens. Além disso, pode importar arquivos PSD do Photoshop mantendo a configuração de layers original, o que facilita a edição dos efeitos, visto que não é necessário voltar ao Photoshop para manipular as layers do arquivo. Outra novidade interessante é o comando Flipbook, um renderiza­ dor rápido que permite fazer a pré-visualização da imagem. A interface do produto conta com quatro quadrantes: um visualizador da imagem final; o node view, onde se cria a composição; um tool box, onde o usuário escolhe as ferramen­ tas; e ainda um box onde são defini­ dos todos os parâmetros das fer­ ramentas. O software não foi criado para ser usado com dois monitores, o que torna necessária a compra de um

Novo Shake permite trabalhar com vídeo de alta definição. monitor grande, como o da Apple de 27 polegadas, para um mínimo de conforto. No quadro node view, pode-se definir os efeitos para diferentes objetos da cena e ainda sobrepor efeitos. Quando os efeitos de um objeto são alterados (corrigidos, deletados etc.), o restante da composição permanece sem alter­ ações. Assim, é possível fazer a correção de cor de um único objeto sem mexer no resto da cena. Além disso, é possível copiar os parâ­ metros de efeitos de um objeto para serem aplicados em outro. Além de um corretor de cores, o soft­ ware conta com outros recursos para correção de cena. É possível, por exemplo, fazer a estabilização de câmera a partir de um ponto na

imagem. Também pode-se relacionar a intensidade de um efeito conforme a intensidade do áudio. Assim, um personagem pode mudar de cor con­ forme a freqüência da trilha sonora. Além de fazer movimentos de câmera, o Shake pode importar movimentos de softwares de animação 3D, como o Maya, por exemplo. O Shake vem acompanhado de número indeterminado de licenças para criação de um render farm. A configuração mínima do software, para plataforma MacOS, é o Pow­ erMac G4 de 800 MHz. O preço do software é de US$ 4,95 mil na versão MacOS X, e US$ 9,9 mil para Linux e Irix. fer­nan­do­lau­ter­jung


SET 2003

Rio de tec­no­lo­gia

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Capi­tal cario­ca volta a rece­ber con­gres­so da Socie­da­de de Enge­nha­ria

Quem se inte­res­sa pelo desen­vol­vi­men­to do cha­ma­do “padrão bra­si­lei­ro” de TV digi­tal, e quer saber tam­bém de Tele­vi­são e Tele­co­mu­ni­ca­ções. a quan­tas anda a tec­no­lo­gia de DTV no resto do mundo, tem ende­re­ço certo neste come­ço de setem­bro: o cen­tro de con­ven­ções Rio­cen­tro, em Jaca­re­pa­guá, Rio de Janei­ro. É lá que volta a acon­te­cer, ­depois de algu­mas edi­ções em São Paulo, o Con­gres­so da Socie­da­de Bra­si­lei­ra de Enge­nha­ria na­men­to do GET (Grupo Exe­cu­ti­vo de Tele­vi­são digi­tal) de Tele­vi­são e Tele­co­mu­ni­ca­ções (SET). O even­to acon­te­ e a imple­men­ta­ção do pro­je­to bra­si­lei­ro. Outro pai­nel, ce entre os dias 3 e 5, das 9h às 20h. O assun­to TV digi­tal mode­ra­do por Lilia­na Nako­nechnyj, da TV Globo, traz os é nova­men­te o cen­tro das aten­ções, mas não deve domi­nar a repre­sen­tan­tes dos ­padrões ame­ri­ca­no, euro­peu e japo­nês tota­li­da­de dos deba­tes, que ainda con­tam com temas como a para fala­rem do anda­men­to da imple­men­ta­ção de seus sis­ con­ver­gên­cia da radio­di­fu­são com ser­vi­ços de tele­co­mu­ni­ca­ te­mas pelo mundo. ções, Inter­net, cine­ma digi­tal, TV por assi­na­tu­ra, regu­la­men­ ta­ção, entre ­outros. Pes­qui­sa Um bom exem­plo desta diver­si­da­de é o talk-show A tec­no­lo­gia japo­ne­sa é outro des­ta­que do even­to. Olím­ coman­da­do pelo dire­tor de tec­no­lo­gia da TV Globo, Fer­ pio Fran­co con­vi­dou e coor­de­na uma ses­são com o enge­ nan­do Bit­ten­court (dia 4/9, das 15h às 17h). Em um nhei­ro Hiroo Arata, da emis­so­ra japo­ne­sa NHK, que faz for­ma­to des­con­traí­do, ele rece­be con­vi­da­dos de dife­ren­tes um resu­mo das pes­qui­sas mais recen­tes da empre­sa nas áreas das comu­ni­ca­ções para um deba­te sobre a con­ver­gên­ áreas de recep­ção de TV digi­tal, redes de alta velo­ci­da­de, cia digi­tal. Pas­sam pelo sofá nomes como Val­dir Mor­ga­do, ser­vi­do­res domés­ti­cos e ­outras novi­da­des. dire­tor do ser­vi­ço de ADSL da Bra­sil Tele­com; Eiki­chi Há ainda ses­sões que Olím­pio defi­ne como “pé-no-chão”, Suzu­ki, da NTT DoCo­Mo; Fer­nan­do Terni, da Nokia; ou seja, vol­ta­das mais dire­ta­men­te à rea­li­da­de atual do mer­ Ale­xan­dre Annen­berg, dire­tor geral da ABTA (Asso­cia­ ca­do, como a que abor­da as solu­ções de baixo custo para ção Bra­si­lei­ra de TV por Assi­na­tu­ra); e Ricar­do Miran­da, pro­du­ção audio­vi­sual, coor­de­na­da por Sér­gio Bour­guig­non, CEO da ope­ra­do­ra de DTH Sky. da Vídeo Com­pany, que fala sobre a diver­si­da­de de ­opções Outro pai­nel domi­na­do pela diver­si­da­de de ­ visões ­atuais para cap­ta­ção e fina­li­za­ção de ima­gens; ou o pai­nel é o coor­de­na­do por Hélio Fer­rei­ra, da sobre os bons resul­ta­dos obti­dos com o uso de tec­ Alter­nex. Sob o títu­lo “Ten­dên­cias: TV, no­lo­gias bra­si­lei­ras, mode­ra­do por Euzé­bio Tres­se Inter­net e Mobi­li­da­de” (dia 5/9, das 15h (SET/MG), com par­ti­ci­pa­ção de Arman­do ­Moraes às 17h), deba­tem Eiki­chi Suzu­ki, Ales­ (4S), Édi­lus Peni­do (Video­mart), Car­los Naza­reth san­dro Zeles­co (Nokia), Már­cio Nes­pa­ti (TDSA e Ina­tel), Wan­der­ley ­Schmaltz (TV Anhan­ (Son­yE­rics­son), Paulo Aki­hu­mi Yaza­ki gue­ra) e War­zio Rocha (TV ­Record/MG). (Nec) e San­dro Fer­nan­des de Alen­car E falan­do em tec­no­lo­gia nacio­nal, o con­gres­ (Vivo Empre­sas). so marca tam­bém a apre­sen­ta­ção ao públi­co do Segun­do o coor­de­na­dor temá­ti­co do pro­je­to de cria­ção de um ­núcleo bra­si­lei­ro do con­gres­so e dire­tor de tec­no­lo­gia da SET, MPEG (grupo inter­na­cio­nal que desen­vol­ve, Olím­pio José Fran­co, da Olym­pic Enge­nha­ entre ­ outras coi­sas, ­ padrões de com­pres­são de ria, o con­gres­so serve para escla­re­cer um vídeo e áudio). Par­ti­ci­pam o coor­de­na­dor do pouco mais o mer­ca­do sobre as ques­tões pro­je­to, prof. Mar­ce­lo K. Zuffo, e Regis Rossi A. que envol­vem a TV digi­tal, tanto em rela­ Faria, ambos da USP, com coor­de­na­ção de Val­de­ ção ao ­ padrão bra­si­lei­ro quan­to aos inter­ Fernando Bittencourt rez Don­zel­li, da SET e TV Cul­tu­ra. na­cio­nais. Para isso há um pai­nel logo no recebe empresas pri­mei­ro dia, coor­de­na­do pelo pre­si­den­te da de telecom para um SET, Rober­to Fran­co, que abor­da o fun­cio­ talk-show informal andré­mer­mels­tein

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N達o disponivel


Programa Congresso SET 2003

3/9 • quarta 08:30 - 10:00 10:30 - 12:30

Auditório A

Auditório B

Auditório C

Cerimônia de Abertura Roberto Franco Tutorial: Microondas Painel: Padrão Brasileiro Digitais Eduardo Bicudo de TV Digital Roberto Franco 15:00 - 17:00 Painel: Pequenos Investimentos — Painel: A TV Digital no Mundo . Mega Produções Sérgio Bourguignon Liliana Nakonechnyj 12:00 - 20:00 Exposição de Equipamentos e Serviços Tutorial: Modulação Digital . Assis Brasil Painel: Rádio Digital Ronald Barbosa

20:00 - 21:30 Coquetel de Integração dos Congressistas 4/9 • quinta

Auditório A

Auditório B

Auditório C

09:00 - 11:00 Painel: Tecnologias nos Noticiários

Painel: Novidades de Pesquisas da Guerra do Iraque Raimundo Barros da NHK Olímpio Franco 11:30 - 13:30 Painel: Mídias para Jornalismo . Tutorial: Antenas de Banda Larga José Antônio Garcia e Inteligentes Dante Conti 15:00 - 17:00 Painel: Tecnologias MAM e Tapeless Talk-Show: Pinga-fogo sobre para Emissoras Regionais Paulo Convergência Digital Fernando 12:00 - 20:00 Exposição de Equipamentos e Serviços 5/9 • sexta

Auditório A

Auditório B

Painel: Convergência sobre IP . Antônio Maia Painel: ADSL de Vídeo . Antonio João Filho Tutorial: Redes de IP Antônio Maia

Auditório C

09:00 - 11:00

Painel: Cinema Digital e HDTV . Tutorial: Redes de Dados para Tutorial: Banda C x Banda Ku . Alex Pimentel Sistemas de Jornalismo Antônio Leonel Maria Goretti Romeiro 11:30 - 13:30 Painel: Redes para Estúdios de da Luz Painel: Ambiente Regulatório Produção Juarez Argolo dos Reis Painel: Tecnologia Digital - A Ronald Barbosa 15:00 - 17:00 Painel: Tendências: TV, Internet e Indústria Brasileira Euzebio Tresse Tutorial: Codificação Multimídia Mobilidade Hélio Ferreira Painel: TV Digital para a Indústria — Padrões Abertos Valderez 12:00 - 18:00 Exposição de Equipamentos e Serviços

Equipamentos em exposição

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Desta vez o Con­gres­so da SET não vem acom­pa­nha­do da feira Broad­cast & Cable. Con­ta­rá ape­nas com uma expo­ si­ção menor de pro­du­tos e ser­vi­ços. Ainda assim, o even­to traz boa parte da tec­no­lo­gia mos­tra­da na últi­ma NAB, que, ape­sar de pouco públi­co, apre­sen­ tou um gran­de núme­ro de novos pro­du­ tos. Veja ­ alguns des­ta­ques que esta­rão no Rio de Janei­ro. A Sony esta­rá no even­to com sua nova linha de equi­pa­men­tos com gra­ va­ção em dis­cos ópti­cos. A linha conta com duas cam­cor­ders e três VTs com a tec­no­lo­gia de gra­va­ção com laser azul.

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Cada disco tem capa­ci­da­de de arma­ze­ nar 23 Gb de infor­ma­ção, ou 90 minu­ tos, e pode ser reu­ti­li­za­do inú­me­ras vezes. O custo esti­ma­do da mídia gira em torno de US$ 30 e sua dura­ção é cal­cu­la­da em mais de 30 anos. Com a gra­va­ção em dis­cos, o aces­so às toma­ das gra­va­das é não-­linear. Além disso, o mate­rial pode ser trans­mi­ti­do para ­outros equi­pa­men­tos a uma velo­ci­da­de de até 50 vezes o tempo real. Assim, um vídeo de cinco minu­tos pode ser trans­fe­ ri­do em pra­ti­ca­men­te cinco segun­dos. A Thom­son leva à SET os sis­te­mas de edi­ção não-­linear para jor­na­lis­mo

New­se­dit e Feed­clip, as câme­ras digi­ tais com triax LDK200 e TTV1707, uma nova linha de inter­fa­ces e con­ver­ so­res modu­la­res e o enco­der MPEG2/ DVB Nex­tream. Os des­ta­ques da empre­ sa são os equi­pa­men­tos demons­tra­dos na NAB, como o swit­cher de pro­du­ção 1 M/E com DVE inte­gra­do ­KayakDD e o M-­series, um VT digi­tal que eli­mi­na a fita e usa tec­no­lo­gia de ser­vi­do­res. A Flo­ri­pa Tec­no­lo­gia con­ta­rá com boa parte de sua linha de pro­du­tos e de suas repre­sen­ta­das. Como des­ta­que está a nova linha de hard­wa­re que a empre­sa reser­vou para lan­çar no even­


to. Além da MCM8000Pro, a famí­lia de mesas de con­tro­le-mes­tre ganha­rá qua­tro novos inte­gran­tes: MCM900, MCM900S, MCM800 e MCM800S. As mesas, con­for­me o mode­lo, con­tam com oito ou nove ­ canais; ­ insert ­ linear em entra­da sepa­ra­da; VU grá­fi­co de áudio; ajus­te de nível de áudio; con­tro­le remo­ to ­serial; áudio mono ou esté­reo, balan­ cea­do ou des­ba­lan­cea­do; cone­xões de áudio indi­vi­duais e ­ teclas tipo Reed retro ilu­mi­na­das. A nova linha de hard­ wa­re ­inclui tam­bém sis­te­mas modu­la­res para broad­cast: bas­ti­do­res rack de três uni­da­des de altu­ra para nove car­tões com fonte redun­dan­te e bas­ti­do­res de uma uni­da­de de altu­ra para três car­tões com fonte pró­pria. Ambos indi­ca­dos para dis­tri­bui­do­res de áudio e vídeo ana­ló­gi­co, vídeo digi­tal, frame synchro­ ni­zer e con­ver­so­res. A Flo­ri­pa leva ainda o E-News, um

B C D E F

Beach­tek Bras­ví­deo/­Avsoft Cartv/Dvni Cis Group Data­sinc Debe­tec Euro­brás Exec

Far­nell Newark Flo­ri­pa

sis­te­ma inte­gra­do de edi­ção e exi­bi­ção digi­tal para jor­na­lis­mo; o sis­te­ma de auto­ma­ção e exi­bi­ção digi­tal Spot­Wa­re; a ilha de edi­ção não-­linear RTX100, indi­ca­da para comer­ciais e jor­na­lis­mo; solu­ção para strea­ming de vídeo Opti­ ba­se; gera­dor de carac­te­res Ins­cri­ber INCA, entre ­outros. A Phase apre­sen­ta­rá três novas ­linhas de pro­du­tos que passa a repre­ sen­tar no Bra­sil. A pri­mei­ra é de equi­ pa­men­tos da ­ Evertz Micros­ystems, que ­ incluem pro­du­tos modu­la­res digi­ tais com con­tro­le SNMP Vis­ta­Link, con­ver­so­res, inter­fa­ces de fibra ópti­ca para TV e tele­com, dis­tri­bui­do­res time code, SPG, clo­sed cap­tion, downs­tream keyer, comu­ta­do­res multi-moni­to­ra­ção de ­sinais, multi-dis­play de TV e pro­du­ tos para HDTV. A empre­sa tam­bém trará os equi­pa­men­tos de microon­das digi­tais e ana­ló­gi­cos do Grupo Vis­link

confira os participantes

I L

Ideal Ante­nas Inli­ne ­Leitch Libec USA Libor ­Linear Loral ­Skynet Lys Elec­tro­nic Mat­te­di Mec­trô­ni­ca Mul­ti­sa­le

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N P R S

Nemal do Bra­sil New Skies Phase Proa­tec RF Tele­co­mu­ni­ca­ções Rohde & ­Schwarz Ross Video Sono­ton do Bra­sil Sony

Star One

T

Tac­net Tech­kit ­Teclar Teks­ta­tion Thom­son Broad­cast Tsda Vicom Vic­tor do Bra­sil Vídeo ­Systems Video­da­ta Video­mart 4s Infor­má­ti­ca

V

tudo sobre o evento

Realização e informações SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de TV e Telecom.) Tel.: (21) 2512-8747. Fax: (21) 2294-2791 E-mail: set@set.com.br. Site: www.set.com.br Local Riocentro — Pavilhão de Congressos

Av. Salvador Allende, 6555 22780-160 — Rio de Janeiro — RJ www.rio.rj.gov/riocentro Horário Congresso: 09:00 às 17:00 Exposição de equipamentos:

12:00 às 20:00 — 3 e 4 de setembro 12:00 às 18:00 — 5 de setembro

e os ­ uplinks de saté­li­tes e fly-away da ­Advent Com­mu­ni­ca­tions. A Tac­net esta­rá na expo­si­ção demons­ tran­do novos pro­du­tos de suas repre­sen­ta­ das. Da Snell & Wil­cox serão mos­tra­dos swit­chers SD e HD, con­ver­so­res de nor­mas e de HD, frame syncro­ni­zers e trans­co­di­fi­ ca­do­res, res­tau­ra­do­res de ima­gem e linha modu­lar de dis­tri­bui­do­res, sis­te­mas de fibra. A Tac­net tam­bém mos­tra­rá uma ante­ na de UHF em banda larga da Die­lec­tric e tele­promp­ters de tela plana da QTV.

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Resistência em Mesmo com a invasão dos equipamentos de baixo custo, fabricantes continuam investindo em camcorders SD hi-end.

E

Elas são ver­sá­teis, podem ser usa­das tanto em estú­dio quan­to em exter­nas, e nos últi­mos anos tor­na­ram-se mais leves, ergo­nô­mi­cas e com ­melhor qua­li­da­de de ima­gem, prin­ci­pal­men­te a par­tir da digi­ta­li­za­ção. Hoje há uma infi­ni­da­de de mode­los de cam­cor­ders dis­po­ní­veis no mer­ca­do, e quase todas podem ser encon­tra­das no Bra­sil. Em ter­mos de evo­lu­ção tec­no­ló­gi­ca, pode-se dizer que os meca­nis­mos de cap­ta­ção de ima­gem che­ga­ram a um ponto está­vel da curva, com melho­ rias ape­nas pon­tuais sendo apre­sen­ta­das ano a ano pelos fabri­can­tes. A tec­no­lo­gia de CCD está bas­tan­te con­so­li­da­da, com peque­nas varia­ções em cada fabri­can­te. Para o futu­ro, a prin­ci­pal mudan­ ça deve ser no pro­ces­sa­men­to de ima­gem. As novas câme­ras de estú­dio já tra­ba­lha­rão com pro­ces­sa­ men­to de 14 bits, o que garan­te uma ­melhor qua­li­ da­de de ima­gem. A tec­no­lo­gia deve ser incor­po­ra­da em breve pelas cam­cor­ders, que tra­ba­lham em 12 bits, expli­ca Jaime Fer­nan­do Fer­rei­ra, geren­te de desen­vol­vi­men­to de negó­cios da Grass Valey.

20 capa

setembro de 2003

Per­ma­nên­cia Hoje, o futu­ro das cam­cor­ders está para ser defi­ni­do em duas fren­tes. A pri­mei­ra diz res­pei­to aos méto­dos de regis­tro de ima­gens. Na últi­ma NAB ficou claro que os pró­xi­mos anos

verão uma dis­pu­ta entre as tra­di­cio­nais Sony DSR-390 fitas, em seus dife­ren­tes for­ma­tos, os dis­cos ópti­cos, com gra­va­ção a laser, e os car­tões de memó­ria de esta­do sóli­do, tec­no­lo­gia ainda “crua”, mas muito pro­mis­so­ra. Em outra fren­te de bata­lha estão os equi­pa­men­ tos semi­pro­fis­sio­nais, ou equi­pa­men­tos “pro­su­mer” (fu­são de pro­fes­sio­nal e con­su­mer), no jar­gão da indús­tria. Expli­ca-se: com a pro­li­fe­ra­ção dos equi­ pa­men­tos digi­tais e o con­se­qüen­te bara­tea­men­to do for­ma­to DV, mui­tas pro­du­to­ras e até emis­so­ras de TV vêm inves­tin­do neste tipo de equi­pa­men­to, que, se por um lado não apre­sen­ta uma qua­li­da­de equi­pa­ rá­vel à do equi­pa­men­to broad­cast, por outro tem um custo muito infe­rior, da ordem de deze­nas de vezes. Na opi­nião de Sun­deep Jinsi, dire­tor geral da Thom­son Grass Val­ley no Bra­sil, a revo­lu­ção tec­no­ló­gi­ca será a gra­va­ção em car­tões de esta­do sóli­do, tec­no­lo­gia demons­tra­da pela Pana­so­nic na últi­ma NAB em está­gio de desen­ HL-DV 7AW, vol­vi­men­to. Jaime Fer­rei­ra refor­ça da Ikegami esta posi­ção, afir­man­do que a gran­ de van­ta­gem é na hora da edi­ção não-­linear, pois o car­tão é plu­ga­do dire­ta­men­te no com­pu­ta­dor e o ma­te­rial fica dis­po­ní­vel ins­tan­ta­ nea­men­te, o que acaba pou­pan­do tempo na edi­ção.


m standard definiandrémermelstein | fernandolauterjung

Já o dire­tor do Broad­cast Pro­fes­ sio­nal Group da Sony do Bra­sil, Luiz Padi­lha, diz que a fabri­can­te japo­ne­ sa não está apos­tan­do na tec­no­lo­gia de gra­va­ção em car­tões de esta­do sóli­ do, pelo menos não por enquan­to. “A tec­no­lo­gia de gra­va­ção em ­ memory cards é inte­res­san­te, mas ainda não é viá­vel. Não sei quan­do será”, expli­ ca Padi­lha. Segun­do o exe­cu­ti­vo, a Sony con­ti­nua apos­tan­do na gra­va­ ção basea­da em dis­cos ópti­cos, usan­ do laser azul. “Esta­mos entre­gan­do ainda este ano para ­ vários clien­tes de todo o mundo que com­pra­ram

GY-DV5000U, da JVC

equi­pa­men­tos da linha”, diz Padi­lha, citan­do a Rede ­Record como uma das com­pra­do­ras de pro­du­tos da nova linha. Em rela­ção à ado­ção do ­ padrão DV por pro­du­to­ras e emis­so­ras, Sun­ deep diz acre­di­tar que as gran­des empre­sas não ado­ta­rão este cami­nho. “Para se des­ta­car, uma cabe­ça-de-rede não pode bai­xar a qua­li­da­de. Pelo con­trá­rio, cada vez mais as gran­des esta­rão migran­do para o HD”, diz. Ele enten­de que pro­du­to­ras meno­res vão para o pro­su­mer impe­li­das pelo baixo custo, mas lem­bra que, com a digi­ta­li­za­ção da TV, as dife­ren­ças de qua­li­da­de fica­rão mais acen­tua­das. “Hoje a Sky, que sem­pre teve sinal digi­tal, faz trans­mis­sões em 16:9. Quem for pro­du­zir para estes ­canais vai pro­cu­rar ­alguém que ofe­re­ça uma qua­li­da­de com­pa­tí­vel. Vai haver uma sepa­ra­ção, e quem tiver a ­melhor tec­ no­lo­gia vai ser esco­lhi­do”, com­ple­ta. Jaime Fer­rei­ra lem­bra que quem faz exter­nas já tra­ba­lha com tabe­las que

são fixa­das em fun­ção do tipo de equi­ pa­men­to usado. Quan­to às câme­ras HD de baixo custo, Padi­lha, da Sony, diz não ver apli­ca­ções para estes equi­pa­men­tos. Para ele, não é van­ta­jo­so tro­car as câme­ras DVCam usa­das no jor­na­lis­ mo das emis­so­ras, visto que a trans­ mis­são ainda não é em HD. Além disso, lem­bra Padi­lha, essas câme­ras são bara­tas, mas, para que o resul­ta­ do seja em alta defi­ni­ção, todo o pro­

LDK 140 IT, da Thomson

ces­so de edi­ção e fina­li­za­ção pre­ci­sa ser feito em equi­pa­men­tos pre­pa­ra­ dos para con­teú­do HD, mais caros. Para ele, as pos­sí­veis apli­ca­ções para equi­pa­men­tos HD esta­riam na tele­ dra­ma­tur­gia. “Se for para pro­du­zir em HD, que seja bem feito”, diz.

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compare os modelos disponíveis no mercado Fabricante Sony

Modelo

Aspectos 16:9 / 4:3.

Power HAD EX . 900 linhas.

.

.

512 k.

DXC-D50WSL.

16:9 / 4:3. . 16:9 / 4:3.

DSR-PD150 .

.

. n.i..

DSR390L. . Thomson LDK 140 IT LDK 110 ITW

.

Processamento

Sensib. (1)

S/N (2)

0,13 lux.

F11.

.

.

.

2/3’’ IT 1 Mpixel.

850 linhas.

12 bits.

F11.

65 dB.

0,5 lux.

.

.

.

.

.

.

1/3’’ 380 k.

530 linhas.

n.i..

n.i..

n.i..

2 lux.

.

.

.

.

.

.

800 linhas.

n.i..

F13 .

65 dB.

0,4 lux.

.

.

.

.

.

1.038 linhas

12 bits

F11

63 dB

0,5 lux

1.038 linhas

12 bits

F11

63 dB

0,5 lux

12 bits

F9

63 dB

1 lux

1/2’’ 410 k. .

16:9 / 4:3 16:9 / 4:3

2/3’’

4:3

2/3’’

4:3

2/3”

65 dB

Iluminação mín.

12 bits.

.

LDK 120

4:3 / 16:9 (letter

2/3”

1.000 linhas

LDK 150

box)

1/3” IT

n.i.

12 bits

F9

63 dB

1 lux

GY-DV300U

4:3 / 16:9 (letter

1/2’’ IT

700 linhas

12 bits - ADC, 24 bits - DSP

F11

62 dB

2,65 lux c/ F1.6

GY-DV5000U

box)

1/2’’ IT

800 linhas

12 bits - ADC, 24 bits - DSP

F13

63 dB

0,2 lux c/ F1.4

2/3’’ IT

750 linhas

10 bits- ADC,14 bits - DSP

F11

62 dB

0,75 lux c/ F1.4

2/3” IT 410 k

800 linhas

10 bits- ADC,14 bits - DSP

F11

62 dB

0,75 lux c/ F1.4

2/3” Adv. IT

850 TVL @ 4:3

F11

64 dB

0,12 lux

520 k

DSP, quantização 10 bits

800 TVL @ 4:3

DSP, quantização 10 bits

F11

64 dB

0,12 lux

2/3” IT 520 k

700 TVL @ 4:3

DSP, quantização 10 bits

F11

63 dB

0,12 lux

750 TVL @ 4:3

DSP, quantização 10 bits

F11

62 dB

0,12 lux

GY-DV550U Studio/ ENG

GY-DV700WU

HL-DV 5

Ikegami HL-DV 7AW HL-V 75 W

Resol.Horizontal

PDW-530.

.

JVC

CCD

DNS-201WE / DV

4:3 / 16:9 (letter box) 16:9 / 4:3 4:3 4:3 / 16:9 4:3 / 16:9 4:3 / 16:9

2/3” IT 520 k

Foram analisadas camcorders SD de 3CCDs; (1) a 2000 lux; (2) NTSC; (3) Fuji A20x8BRM; (4) Canon YJ19x9BKRS; (5) preço com lente; (6) preço sem lente.


Viewfinder

Interface digital

Formato

Controles manuais

Lentes

Preço

IEEE1394, opc. Ethernet . BVF Se.

2/3”.

Shutter speed, níveis .

DVCam e MPEG-IMX*.

n.i..

e Wireless Ethernet.

.

de áudio, white balance, .

.

.

DVCam com DSR-1 .

n.i..

.

.

íris, zoom, foco

Digital componente.

DXF-801 - 4:3 / 16:9 .

2/3”.

EZ Focus, EZ Mode, .

.

switchable - 600 linhas.

.

auto-tracing white balance, . ou Betacam SP com PVV-3.

IEEE1394. . IEEE1394. . n.i.

.

shutter speed

P&B 500 linhas. . DXF-801 - 4:3 / 16:9 . switchable - 600 linhas.

n.i.

opcional de 1,5”

n.i.

opcional de 1,5”

Fixas c/ zoom de 12X . . 1/2’’. . n.i.

Shutter speed, níveis .

DVCam e DV.

n.i..

de áudio, white balance, .

.

.

DVCam (rec), DVCam .

n.i..

íris, zoom e foco EZ Focus, EZ Mode, .

auto-tracing white balance, . e DV (play).

.

shutter speed n.i.

DVCPro / DVCPro50

a partir de US$ 20.000 (FOB)

Intercambiáveis

n.i.

DVCPro

a partir de US$ 16.000 (FOB)

n.i.

DVCPro

n.i.

n.i.

n.i.

opcional

Intercambiáveis

IEEE1394

opcional

Lente fixa

DVCPro / DVCPro50

a partir de US$ 26.000 (FOB)

IEEE1394

Color LCD VF + LCD display

1/2 bayonet

Íris, foco, zoom

MiniDV

US$ 3.550

IEEE1394

1,5” P&B + LCD display

1/2 bayonet

Íris, foco, zoom

MiniDV / DV

US$ 4.260

1,5” P&B / 4” P&B

2/3 bayonet

Íris, foco, zoom

MiniDV

US$ 6.430

DV, 6 pinos

1,5” P&B

Fuji(3) ou Canon(4)

Íris, foco, zoom

MiniDV

US$ 9.460

DV, 6 pinos

1,5”, opcional 5”

Fuji(3) ou Canon(4)

n.i.

DVCam

US$ 19.550(5) | US$ 15.600(6)

n.i.

1,5”, opcional 5”

n.i.

n.i.

DVCam

US$ 20.950(5) | US$ 17.000(6)

Field pack, 40 Gb

1,5”, 600TVL, opcional 2” e 5”

n.i.

n.i.

DVCPRO 50 / 25

US$ 35.000

n.i.

DVCPRO 50 / 25 HD removível

US$ 39.200

IEEE1394

1,5”, 600TVL, opcional 2” e 5”

x

* Gravação em discos ópticos, pode gravar com varredura progressiva e, com cartão opcional, em 24 qps. OBS: A Panasonic não forneceu dados sobre suas camcorders.


m ­ aking of A CIDADE DA MARCHA Para lan­çar seu pri­mei­ro mode­lo de carro bi-com­bus­tí­vel (movi­do a ­álcool e/ou gaso­li­na), a Gene­ral ­ Motors enco­ men­dou uma cam­pa­nha para toda a Amé­ri­ca Lati­na. O novo Corsa Flex­Po­wer será ven­di­do na Argen­ti­na, Chile, Equa­dor e Colôm­bia, além do Bra­sil. Tanto a cria­ção quan­to a pro­du­ção são bra­si­lei­ras, e a ação come­çou em maio, quan­ do foi rea­li­za­do um works­hop vir­tual com 40 pes­soas, no

A RÉ

qual foram pro­pos­tas ­idéias e con­cei­tos cria­ti­vos. A cria­ção de cam­pa­nhas envol­ven­do cria­ti­vos de ­ várias par­tes do mundo é uma tra­di­ção na ­McCann, que cos­tu­ma reu­nir diver­sos pro­fis­sio­nais para che­gar a um con­cei­to mais abran­gen­te. A cam­pa­nha apro­va­da foi cria­da no Bra­sil e, na tele­vi­são, se ­baseia em um filme de 60 segun­dos, além das peças impres­sas, rádio e ­mídias exte­rio­res.

Sensação surreal O filme mos­tra uma cida­de com algo de sur­ real. Enquan­to todos os car­ros andam para trás, o Corsa é o único que anda para a fren­te. Assim que conhe­ceu o rotei­ro, o dire­tor Breno Sil­vei­ra pen­sou que não have­ria maio­res pro­ble­mas em resol­ver o filme. Apa­ren­te­men­te, tudo pode­ria ser resol­vi­do mos­ tran­do-se as ima­gens de trás para fren­te. Mas isso cer­ta­men­te não cau­sa­ria a estra­nhe­za neces­sá­ ria. Se tudo andas­se para trás, o pro­du­to é que seria estra­ nho... Dian­te disso — e ape­sar da voca­ção da pro­du­to­ra Cons­pi­ra­ção Fil­mes para os efei­tos espe­ciais —, Breno deci­diu fil­mar ao vivo, com os car­ros da con­cor­rên­cia andan­do real­men­te em mar­cha a ré.

Batidas inevitáveis

Antes de as fil­ma­gens come­ça­rem, os mano­bris­tas trei­na­ram bas­tan­te. A idéia era con­se­guir o máxi­mo de rea­lis­mo. Mas nem sem­pre as coi­sas foram tão tran­qui­las. “Con­se­gui­mos o resul­ta­do que eu que­ria, que era o con­tras­te entre os car­ros andan­do de ré e todo o resto das coi­sas fun­cio­nan­do nor­mal­men­te, pes­soas, bici­cle­tas, todos andan­do para a fren­te. Se inver­tês­se­mos o filme ­depois, todos os ele­men­tos ­ seriam inver­ti­dos, a água da man­guei­ra, por exem­plo. Só assim cria­ mos a estra­nhe­za neces­sá­ria”, diz Breno. Mas ­alguns car­ros não pas­sa­ram incó­lu­mes. Com tan­ tos car­ros andan­do ao mesmo tempo de mar­cha a ré, um ou outro moto­ris­ta aca­bou se dis­train­do e umas bati­di­nhas foram ine­vi­tá­veis.

24 tela viva

setembro de 2003 outu­bro 2003 maio dede 2004


lizan­dra­deal­mei­da lizan­dra@tela­vi­va.com.br

A p a­ r ê n­ c i a iAs fil­ma­gens n t eacon­te­ce­ r­ n a­ c i o­ n a l

ram todas no Rio de Janei­ro e as cenas com maior con­cen­tra­ção de car­ros foram fil­ma­das no Ater­ro do Fla­men­ go e em ­ outras ruas do cen­tro da cida­de. As loca­ções, porém, não iden­ti­fi­ca­vam exa­ ta­men­te os luga­res e nem a pró­pria cida­de. Para garan­tir essa atmos­fe­ra inter­na­cio­nal ao filme, já que a vei­cu­la­ção acon­te­ce em ­ vários paí­ses, a foto­gra­fia foi fun­da­ men­tal. “Não que­ria uma foto­gra­fia tro­pi­cal, que dei­xas­se claro que está­va­mos no Rio de Janei­ro. Pre­ci­sa­va de um ar mais inter­na­cio­nal, como se aque­la fosse qual­quer gran­de cida­de do mun­do. Usa­mos tons mais frios e pouco con­tras­te”, expli­ ca Breno. A sele­ção do cas­ting tam­bém bus­cou ato­res que não fos­sem muito mar­can­tes, e nem muito bra­si­lei­ros.

ichaMcCann-Erickson téc­ni­ca fAgência Publicidade •Cliente General Motors / Chevrolet •Produto Corsa FlexPower •Direção de Criação Marcelo Lucato •Criação Eduardo Hernandez e Fernando Reis •Produtora Conspiração Filmes •Direção Breno Silveira •Fotografia Breno Silveira e Eduardo Miranda •Som Dr.DD


mercado

Capitalistas na produção

C

Cami­nhan­do na con­tra­mão do clima de reces­são da mídia nacio­nal, a GW está inves­tin­do na expan­são de seus negó­cios, mudan­do sua estru­tu­ra e lan­çan­do pro­du­tos. A pro­du­to­ra, espe­cia­li­za­da em pro­gra­mas tele­vi­si­vos e comu­ni­ca­ção cor­po­ra­ti­va, vem pas­san­do por mudan­ças em ritmo ace­le­ra­do e em ­várias fren­tes simul­ta­nea­men­te. A empre­sa está implan­tan­do um novo ERP, soft­wa­re de ges­tão inte­gral. Além disso, foram con­tra­ta­das con­sul­to­rias para ava­liar a estru­tu­ ra e a orga­ni­za­ção da empre­sa e para mudar o sis­te­ma de ges­tão de cus­tos e orça­men­tos. O depar­ta­men­to de ven­das foi refor­ça­do com a con­tra­ta­ção de mais três pro­fis­sio­nais. E a uni­da­de de Curi­ti­ba ­ganhou um novo exe­cu­ti­vo. A pro­du­to­ra tem ainda uni­da­des em São Paulo, Bra­sí­lia e Reci­fe. A empre­sa foi trans­for­ma­da em S.A., ainda com capi­tal fecha­do, e seus ­ sócios pas­sa­ram a com­por um con­se­lho de admi­nis­tra­ção. O obje­ti­vo é abrir o capi­tal da empre­sa num prazo de cinco anos. A GW São Paulo, assim como as uni­da­des de Bra­

Os sócios Wianey Pinheiro, Luiz González e Woile Guimarães.

26 tela viva

setembro de 2003

GW investe em pessoal, tecnologia e gestão e busca, em médio prazo, abrir o capital.

sí­lia e Reci­fe, estão agora divi­di­das em três uni­da­des: comu­ni­ca­ção ins­ti­tu­cio­nal para gover­no, asso­cia­ções e ONGs; comu­ni­ca­ção cor­po­ra­ti­va; e pro­gra­mas e pro­du­ tos tele­vi­si­vos. No mer­ca­do de comu­ni­ca­ção cor­po­ra­ti­ va (TVs cor­po­ra­ti­vas, e-lear­ning, ­vídeos de trei­na­men­ to, DVDs, CD ROMs), a pro­du­to­ra está desen­vol­ven­do um pro­je­to de TV cor­po­ra­ti­va para um banco e outro para as empre­sas bra­si­lei­ras que ado­tam o Balan­ced Sco­re­card - mode­lo de ges­tão empre­sa­rial ado­ta­do pelas ins­ti­tui­ções pri­va­das ame­ri­ca­nas. Ainda na área ins­ti­tu­cio­nal, a GW entre­gou no iní­cio de agos­to para a Petro­brás o novo vídeo ins­ti­ tu­cio­nal da Repar - Refi­na­ria Pre­si­den­te Getú­lio Var­ gas. Cap­ta­do em Beta Digi­tal e com dura­ção de nove minu­tos, o vídeo mos­tra o salto tec­no­ló­gi­co dado pela refi­na­ria nos últi­mos anos e as ações de res­pon­sa­bi­li­da­ de ­social que envol­vem a comu­ni­da­de em pro­je­tos de gera­ção de renda. O vídeo é exi­bi­do aos visi­tan­tes da refi­na­ria, que fica em Arau­cá­ria/PR. Pro­du­ção inde­pen­den­te Na área de pro­du­ção para TV, a GW pre­ten­de ­ampliar e inter­na­cio­na­li­zar a sua pro­du­ção de pro­gra­mas e docu­ men­tá­rios. A pro­du­to­ra é res­pon­sá­vel pelos pro­gra­mas “Auto Espor­te” e “Bela Idéia” (Rede Globo), “Mar­cia Pel­tier Pes­qui­sa” (extin­ta Rede Man­che­te), “Olim­pía­da Atlan­ta 96” (­Sportv/Glo­bo­sat), as ­séries “O Sécu­lo das Mulhe­res no Bra­sil” (com dez docu­men­tá­rios) e “Pai­ nel da Arte Con­tem­po­râ­nea” (cinco docu­men­tá­rios), ambos para a TV Cul­tu­ra. Segun­do o dire­tor-pre­si­den­te

>>

Fotos: Satoro Takaesu/Divulgação


N達o disponivel


da GW São Paulo, Dani­lo Pala­sio, a pro­ du­to­ra está nego­cian­do duas pro­du­ções com o mer­ca­do inter­na­cio­nal: com um canal a cabo dos Esta­dos Uni­dos e tam­ bém com um canal euro­peu. A GW está pro­du­zin­do ainda o docu­ men­tá­rio “Bio­co­ne­xão - A Vida em Frag­ men­tos”, que esta­rá pron­to para ser exi­ bi­do no fim do ano. O docu­men­tá­rio, que está sendo roda­do em qua­tro esta­dos bra­si­lei­ros, ­ganhou o 1º Con­cur­so TV Cul­ tu­ra/Natu­ra de Bio­di­ver­si­da­de, ven­cen­do ­outras 183 pro­du­to­ras de todo o Bra­sil. Mer­co­sul Uma das ações da GW foi con­tra­tar para a ­ filial de Curi­ti­ba o exe­cu­ti­vo Dino Camar­go, ex-Mas­ter Comu­ni­ca­ção e DM9DDB. Camar­go res­pon­de pelos negó­cios da pro­du­to­ra nos esta­dos do Para­ná, Santa Cata­ri­na e Rio Gran­de do Sul, além de Argen­ti­na, Uru­guai e Chile, e tem como mis­são expan­dir os negó­cios da pro­du­to­ra para todo o Mer­co­sul.

28 mercado

setembro de 2003

Além de atuar em pro­du­ção de TV e ins­ti­tu­cio­nais nos esta­ dos do Sul e paí­ses vizi­nhos, a uni­da­de de Curi­ti­ba ­ganhou um per­fil um pouco dife­ren­cia­do daque­le segui­do nas ­outras uni­ da­des. A prin­ci­pal área de atua­ ção da ­ filial curi­ti­ba­na será a publi­ci­da­de. “A carac­te­rís­ti­ca do mer­ca­do curi­ti­ba­no é dife­ren­te”, diz Camar­go. “A cida­de tende a Danilo Palasio: “Sempre apostamos nos momentos tor­nar-se um pólo de pro­du­ção de crise”. publi­ci­tá­ria”, com­ple­ta. Para o exe­cu­ti­vo, a faci­li­da­de de loco­mo­ção na ele­trô­ni­ca. cida­de per­mi­te que sejam gra­va­das até Além do mer­ca­do publi­ci­tá­rio, Camar­go três cenas dife­ren­tes em um mesmo dia, conta que a pro­du­to­ra tem dois pro­je­tos de incluin­do exter­nas e de estú­dio. Com pro­du­ção para TVs ­locais. Com essas mudan­ças, a pro­du­to­ra essa com­pe­ti­ti­vi­da­de, a pro­du­to­ra vem espe­ra con­se­guir inter­na­cio­na­li­zar sua garan­tin­do tra­ba­lhos vindos da ­ Região área de atua­ção e ­ atrair inves­ti­men­tos Sul e ainda de Minas ­ Gerais e do Nor­ quan­do abrir seu capi­tal. Quan­to ao atual des­te. momen­to do mer­ca­do, Dani­lo Pala­sio expli­ Ape­sar de já con­tar com algu­ma infraca: “His­to­ri­ca­men­te, sem­pre apos­ta­mos nos estru­tu­ra, a cida­de não tem todo o par­que momen­tos de crise”. de equi­pa­men­tos exis­ten­te em São Paulo. Para isso, a GW inves­tiu na com­pra de fer­nan­do­lau­ter­jung um Smoke, um stea­di­cam e uma grua

x


N達o disponivel


evento

Comu­ni­ca­ção nas altu­ras

D

30 tela viva

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Duran­te dois dias em agos­to, os prin­ci­pais exe­cu­ti­vos das empre­sas ope­ra­do­ras e pres­ta­do­res de ser­vi­ços via saté­li­te reu­ni­ram-se em São Paulo para conhe­cer casos reais de apli­ ca­ções da tec­no­lo­gia em dife­ren­tes áreas e, prin­ci­pal­men­te, deba­ter o pre­sen­te e o futu­ro de uma frota que hoje apre­sen­ ta um grau de ocio­si­da­de acima do dese­ja­do. O even­to foi aber­to com uma apre­sen­ta­ção de Paulo Ricar­do Bal­duí­no, dire­tor da con­sul­to­ria Spec­trum, que rea­li­zou um estu­do sobre o setor para a Ana­tel. Uma das con­clu­sões impor­tan­tes é que ­ alguns usos tra­di­cio­nais do saté­li­te já não repre­sen­tam um negó­cio tão impor­tan­te para o cres­ci­men­to poten­cial do setor. A sim­ples venda de capa­ci­da­ de espa­cial virou quase uma “com­mo­dity”, com uma ofer­ta maior que a deman­da e que ainda tem que com­pe­tir com ­outros meios físi­cos de trans­mis­são de infor­ma­ções, como as ­fibras ópti­cas. Por outro lado, mais da meta­de do poten­cial do seg­men­to de saté­li­te está liga­da hoje ao mer­ca­do de DTH (TV por assi­na­tu­ra ­direct-to-home). Para a Spec­trum, os prin­ci­pais mer­ca­dos emer­gen­tes para a tec­no­lo­gia sate­li­tal são hoje Índia, China, Rús­sia e ­África do Sul. As solu­ções para a rever­são deste cená­rio nega­ti­vo tra­ça­do pela Spec­trum para a Amé­ri­ca Lati­na pas­ sam pela con­so­li­da­ção ver­ti­cal dos pro­ve­do­res (ou seja, as ope­ra­do­ras pres­tan­do mais ser­vi­ços além da pura ofer­ta de capa­ci­da­de) e redu­ção dos cus­tos de segu­ro (o que depen­de do aumen­to dos índi­ces de con­fia­bi­li­da­de). O exces­so de capa­ci­da­de dis­po­ní­vel ficou claro na apre­ sen­ta­ção de Anto­nio Car­los Valen­te, vice-pre­si­den­te da Ana­ tel. Segun­do ele, as ­regras ­atuais per­mi­ti­ram que 31 saté­li­tes ­tenham total cober­tu­ra do Bra­sil e ­outros sete ­tenham cober­ tu­ra par­cial, num total de 38 saté­li­tes, dos quais cinco são nacio­nais; além disso, estão sendo fabri­ca­dos nove saté­li­tes adi­cio­nais com cober­tu­ra total ou par­cial sobre o País, três dos quais são nacio­nais, com lan­ça­men­tos pre­vis­tos para até o final de 2005 (veja tabe­la). Ainda assim, Valen­te res­sal­ta que “ape­sar do suces­so dos pro­gra­mas de uni­ver­sa­li­za­ção, com a capi­la­ri­za­ção das redes ter­res­tres fixas e a pene­tra­ção do ser­vi­ço celu­lar, a infra-estru­tu­ra por saté­li­te segue sendo muito impor­tan­te para o Bra­sil, jus­ti­fi­ca­da por nos­sas con­di­ções geo­grá­fi­cas

Semi­ná­rio em São Paulo deba­teu os rumos dos serviços via saté­li­te.

e popu­la­cio­nal, as carac­te­rís­ti­cas úni­cas do saté­li­te para aten­di­men­to de áreas remo­tas, suas apli­ca­ções para ser­vi­ ços de radio­di­fu­são e as pos­si­bi­li­da­des junto a pro­gra­mas vol­ta­dos para a inclu­são ­social e digi­tal”.

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Cases Após este “banho de rea­li­da­de”, o que se viu no semi­ná­ rio foi uma suces­são de casos de suces­so no uso do saté­ li­te em diver­sas apli­ca­ções, de pro­du­ção audio­vi­sual a edu­ca­ção à dis­tân­cia e tele­me­di­ci­na. A maior parte satélites autorizados para o Brasil

Obs.: Nem todos estão em fun­cio­na­men­to. Ope­ra­do­ra

< 1999 2000 2001 2002 2003

Astro­link

0

0

1

1

1

Embra­tel

5

0

0

0

0

Eutel­sat

0

0

1

3

4

His­pa­mar Saté­li­tes

1

1

1

1

1

His­pa­sat

0

1

1

1

2

(1)

Inmar­sat Limi­ted

0

2

2

2

2

Intel­sat LCC

10

10

11

12

7

Loral

1

2

2

2

2

Nahuel­sat/Embra­tel

1

1

1

1

1

New Skies

2

2

2

3

3

PanAm­Sat

6

6

7

7

8

Sat­mex

3

3

2

2

2

SES Ame­ri­con

0

1

1

1

1

Star One/Tele­sat Cana­dá

1

2

1

1 1

Star One(2)

0

5

5

5

6

30

36

Total

38 42 41

(1) Empre­sa cria­da para ope­rar o saté­li­te híbri­do . da His­pa­mar e Tela­ma­zon (2) Empre­sa cria­da pela Embra­tel para ope­rar seus saté­li­tes Fonte: Ana­tel Foto: Arquivo


N達o disponivel


delas res­sal­tou as carac­te­rís­ti­cas que fazem da tec­no­lo­gia sate­li­tal um meio único para a dis­tri­bui­ção de deter­mi­na­ dos con­teú­dos. Alex Pimen­tel, da TeleI­ma­ge, por exem­plo, falou sobre o uso da tec­no­lo­gia para ser­vi­ços como a pós-pro­du­ção à dis­ tân­cia. Este ser­vi­ço, ofe­re­ci­do pela empre­ sa do grupo Casa­blan­ca, per­mi­tiu por exem­plo que a equi­pe do longa “Deus é Bra­si­lei­ro”, de Cacá Die­gues, assis­tis­se na pró­pria loca­ção, no Esta­do de Tocan­tins, ao mate­rial fil­ma­do nos dias ante­rio­res. Os nega­ti­vos eram envia­dos a São Paulo, reve­la­dos e tele­ci­na­dos. O con­teú­do era então trans­mi­ti­do via saté­li­te em uma hora pré-deter­mi­na­da para que a equi­pe pudes­se assis­ti-lo no set. “Como usa­mos a banda C, mui­tas vezes podía­mos mon­tar o equi­pa­men­to na casa de ­alguém da cida­de que tives­se uma para­bó­li­ca comum ins­ta­la­ da, ou seja, um pro­ces­so muito sim­ples”, expli­cou Pimen­tel. Outra apli­ca­ção men­­cio­na­da por ele e tam­bém por Fábio Lima, da Rain Net­ works, na apre­sen­ta­ção seguin­te, foi o

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evento

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cine­ma digi­tal, para o qual ram curso de espe­cia­li­za­ção. o saté­li­te tem a voca­ção per­ Assim, o saté­li­te pare­ceu ser fei­ta, pois neces­si­ta-se dis­tri­ a ­melhor opção para atin­gir buir o sinal simul­ta­nea­men­ simul­ta­nea­men­te hos­­pi­tais te a salas geo­gra­fi­ca­men­te e cen­tros médi­cos em todos dis­per­sas, mui­tas vezes os esta­dos e melho­rar os loca­li­za­das em cida­des ou pro­ce­di­men­tos deste con­ bair­ros onde não há ­outros tin­gen­te. A solu­ção tec­no­ló­ meios de comu­ni­ca­ção em gi­ca de­sen­­vol­vi­da foi a da banda larga. trans­mis­são de vídeo sobre A apre­sen­ta­ção sobre IP, tanto em pro­gra­mas ao tele­me­di­ci­na tam­bém cha­ vivo quan­to em arqui­vos mou a aten­ção do púbi­co, Pimentel, da Tele­ que podem ser assis­ti­dos for­ma­do prin­ci­pal­men­te Image: tecnologia sob deman­da (mas ele obser­ por pres­ta­do­res de ser­vi­ços, permitiu que equipe va que as trans­mis­sões ao radio­di­fu­so­res e usuá­rios de acompanhasse a pósvivo têm muito mais apelo saté­li­tes em geral. junto ao públi­co). As aulas produção do filme à O dr. Fre­de­ri­co Pere­go distância e deba­tes são trans­mi­ti­dos Costa, dire­tor de tele­me­ pelo sis­te­ma com um baixo di­ci­na do Hos­pi­tal Sírio custo na ponta do recep­tor, Liba­nês, de São Paulo, e da Socie­da­de que pre­ci­sa ape­nas de um equi­pa­men­to Bra­si­lei­ra de Can­ce­ro­lo­gia, mos­trou o de recep­ção e um com­pu­ta­dor. O retor­ pro­je­to Rede Bra­si­lei­ra de Com­ba­te ao no, ou seja, per­gun­tas e comen­tá­rios da Cân­cer, já em pleno fun­cio­na­men­to em pla­téia, que se reúne em audi­tó­rios para deze­nas de hos­pi­tais em todo o País. assis­tir às reu­niões, é feito por tele­fo­ne Segun­do ele, o Bra­sil tem cerca celu­lar. de 238 mil médi­cos, dos quais 62% atuam nas capi­tais e ape­nas 37% fize­ andré­mer­mels­tein

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N達o disponivel


SETEMBRO 9 — Seminário “Telecomunicações: Competição e Políticas”. Paulista Plaza Hotel, São Paulo, SP. . Fone: (11) 3120-2351. E-mail: info@con­ver­gee­ven­tos.com.br. Internet: www.con­ver­gee­ven­tos.com.br. 11 a 16 — IBC 2003 - International Broadcasting Convention. Amsterdam RAI, Amsterdã, Holanda. Fone: (44-20) 7611-7500. Fax: (44-20) 7611-7530. E-mail: show@ibc.org. . Internet: www.ibc.org. 11 a 18 — XXX Jornada Internacional de Cinema da Bahia. Salvador - BA. Fones: (71) 336-1292 / 336-1680. E-mail: jornada@ufba.br. Internet: jornadabahia. cjb.net. 15 a 17/10 — Curso: Oficina Avan­ çada de Roteiro. Escuela Internacional de Cine y TV, Cuba. . Fones: (22) 2629-1493 / 9217-1620. . E-mail: alfrec@uol.com.br / patriciamartin@uol.com.br.

18 a 21 — V Mostra Taguatinga O Cinema 16mm. Taguatinga - DF. Fone/ fax: (61) 351-9629 / . 933-3754 E-mail: mostra@mostrataguatinga.com.br. 22 a 19/10 — XIV Videobrasil - Fes­ tival Internacional de Arte Eletrônica. São Paulo - SP. . Fones: (11) 3645-0516 / 3645-0194. . Fax: (11) 3645-4802. . E-mail: info@videobrasil.org.br. . Internet: www.videobrasil.org.br.

25 a 09/10 — Festival do Rio 2003 / rioscreenings & seminars. Rio de Janeiro - RJ. Fone/fax: (21) 2295-1060. E-mail: seminario@festivaldorio.com.br. Internet: www.festivaldorio.com.br.

OUTUBRO 02 a 04 — XVII Mostra de Vídeo Brasileiro de Santo André - SP. Fone: (11) 4433-0728. E-mail: egoncalves@santoandre.sp.gov.br. Internet: www.santoandre.sp.gov.br.

25 a 28 — I Festival Internacional de Comédias Engraçadas. Osasco - SP. Fone/fax: (41) 336-1539. . E-mail: comedyfest@comedyfest.com.br. Internet: www.comedyfest.com.br.

7 a 9 — ABTA 2003. Expo Center Norte. São Paulo, SP. . Fone: (11) 3120-2351. E-mail: info@convergeeventos.com.br. . Internet: www.abta2003.com.br.

25 a 04/10 — V Festival Internacional de Curtas Metragens de Belo Horizonte - MG. . Fones: (31) 3237-7235/ 3237-7296. . Fax: (31) 3237-7215. . E-mail: festivaldecurtasbh@mg.gov.br. Internet: www.festivaldecurtasbh.com.br..

17 a 30— XXVII Mostra BR de Cinema - Mostra Internacional de Cinema em São Paulo - SP. . Fones: (11) 3141-2548/ 3141-1068. . Fax: (11) 3266-7066. . E-mail: info@mostra.org. . Internet: www.mostra.org.


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