Jewellery Mag Abril 18

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J E W E L L E R Y M A G A B R I L

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08 PORTUGUESE JEWELLERY

SHAPERS 2.0 Mestres do Oficío

14 PORTUGUESE JEWELLERY

À LA CARTE

06 E N T R E V I S TA

EURICO BRILHANTE Secretário de Estado da Internacionalização

Lançamento da Nova Campanha


L I K E

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P R I N C E S S

Dos Santos “Nuno e Marco Santos, sangue novo da joalharia nacional, que após um percurso internacional juntaram-se para realizar este projeto de joalharia, o qual tem como orientação um princípio muito claro, na Elements só se apresentam joias e objetos que pessoalmente ambos respeitam e admiram.”


E D I

T O R I A L

Ana Freitas, Presidente da AORP

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Joalharia e gastronomia. A combinação pode parecer improvável, mas serviu de analogia perfei-ta à mensagem que pretendemos vincar na nova campanha de promoção internacional da joalharia portuguesa. Hoje em dia, olhamos para o setor da ourivesaria e encontramos uma pluralidade de visões, de abordagens criativas, de técnicas e produtos que satisfazem os gostos dos mais diversos e exigentes consumidores. O conceito “À La Carte” parte desta premissa. Desta versatilidade, aliada à capacidade de customização, que torna a joalharia portuguesa simultaneamente democrática e exclusiva, encontrando eco em nichos de mercado e aproximando-se dos novos contextos do mercado global em que a massificação dá lugar à personalização. Sabemos que a joalharia portuguesa nunca será um produto massificado, mas partimos de uma oferta homogénea no conceito e na forma para uma estimulante ebulição criativa.

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dos que admiramos do mundo da moda e da arte e que partilham connosco a vontade de promover o que é nosso. Porque é à mesa que partilhamos as melhores histórias e as melhores memórias. E este evento foi, de facto, inesquecível. Convido a verem todas as imagens e vídeo no blogue www.portuguesejewellery.pt e nas nossas redes sociais. Mas há muito mais para saborear nesta edição. Voltamos a mostrar os rostos e a contar as histórias de quem faz as nossas joias, mas desta vez fomos em busca dos mestres das técnicas mais tradicionais e ainda artesanais da ourivesaria portuguesa. São retratos de tradição, mas sobretudo histórias de inspiração. Também ressaltamos a entrevista ao Dr. Eurico Brilhante Dias, Secretário de Estado da Internacionalização, que nos traça o retrato de um país cada vez mais exportador e nos mostra as oportunidades e apoios disponíveis às empresas. Bom proveito!

Fazendo jus ao conceito, servimos a campanha em bandeja de ouro, num evento exclusivo com convida-

C ONC E ÇÃO GRÁF ICA

CA P A

E D I T O RI A L

I M P RE S S ÃO

P ROP RIEDA DE

G ab i n e t e d e Co mu n i ca ça o e I mage m A O R P s i l vi a . s i l va a o r p.p t maf al d a. mo r a i s a or p .p t

fotografia, fREDERICO MARTINS Aneis e escrava, sopro jewellery brincos, rosarinho cruz

AORP geral aorp.pt

t E CNIFORMA w w w .t ecn iforma.pt

A ORP w w w . a o r p. pt


02 TENDÊNCIAS

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03 06 01 Eugénio Campos; 02 Mimata; 03 Eleuterio Jewels; 04 Dos Santos; 05 Diogo Dalloz; 06 Monseo Jewels; 07 LEÃO Contemporary Jewellery; 08 Carlton Jewellery; 09 André Rocha, 1+1; 10 Rosarinho Cruz; 11 Dalila Gomes; 12 Eternamente Joias; 13 A.J.Amorim

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03 TENDÊNCIAS

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“E viveram felizes para sempre” é geralmente o fim de uma boa história de amor, mas sabemos que, na realidade, é aqui que tudo começa. Que os laços se vão construindo e fortalecendo e as memórias vão preservando os momentos vividos. No dia de celebrar o sentimento, as joias portuguesas tornam-se símbolos da união e cúmplices eternos da história que aí começa.

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p lease say yes !


04 ENTREVISTA

Secretário de Estado da Internacionalização O Secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, foi braço direito do então Secretário-Geral do PS, António José Seguro, tendo estado responsável pela elaboração do programa Indústria 4.0. Professor Universitário, foi membro do Conselho de Administração da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Assume, desde julho de 2017, a pasta da Internacionalização no Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Portugal está finalmente a afirmar-se como um país exportador? O que considera serem os principais fatores de competitividade das empresas portuguesas no mercado global? Importa começar por assinalar o trabalho meritório desenvolvido pelos empresários e pelas nossas empresas. Efetivamente, ainda dentro de uma conjuntura económica desfavorável, os empresários ousaram arriscar e direcionar-se para o mercado internacional de forma mais consistente, articulada e que contou, naturalmente, com o fundamental apoio das associações no caminho percorrido. Hoje temos uma geração de empresários diferente, que soube acompanhar as mudanças existentes no processo de globalização. Somos competitivos pela diferenciação no que produzimos e os resultados verificam-se nos assinaláveis valores atingidos nas exportações (em 2017, o valor das exportações no PIB foi superior a 43%). O produto português, independentemente do setor, é reconhecido sobretudo pela qualidade, diferenciação e inovação. A adaptação à era digital, a incorporação de novas tecnologias à indústria e serviços são outros pontos determinantes, assim como as qualificações dos recursos humanos, que na maioria dos casos têm fluência em uma ou duas línguas estrangeiras. Temos evoluído positivamente e este é o caminho que devemos continuar a trilhar. E, na sua visão, o que falta fazer pelo posicionamento da marca Portugal nos mercados externos? O governo aprovou, no final de 2017, o Programa Internacionalizar - com o grande objetivo, entre outros, de promover a Marca Portugal. É, por isso, importante salientar que as marcas setoriais já existentes - como o Portuguese Jewellery, no setor da ourivesaria, Portugal Shoes no setor do calçado, Metal Portugal no metalomecânico, ou PortugalFoods no agroalimentar, entre outras - continuarão a existir. Estas marcas, resultantes de um investimento coletivo, já são internacionalmente reconhecidas

pela sua qualidade. Hoje o objetivo é consolidar uma “marca- chapéu” uma marca representativa do país no seu “todo”, transversal e intersectorial, que alie a tradição, a história, a inovação e a cultura ao turismo e à economia. O Conselho Estratégico para a Internacionalização da Economia- CEIE, Conselho interministerial dependente do Primeiro-ministro, tem um grupo de trabalho que trata a marca país; a AICEP está a desenvolver um programa designado Cross Selling para promover a imagem de Portugal, em parceria com as empresas; e as associações empresariais também têm instrumentos disponíveis para atuarem nesta matéria, nomeadamente através do sistema de incentivos. Uma marca sólida, bem estruturada em consonância com as marcas setoriais fortalecerá a imagem de Portugal. Quais são as grandes metas para 2018? Portugal tem registado crescimentos assinaláveis. Em 2005 as exportações de bens e serviços rondavam os 25% e no final de 2017, alcançou os 43.1% das exportações sobre o PIB. O investimento direto estrangeiro atingiu, em 2017, novo record em stock de investimento, ultrapassamos os 63% de valor equivalente ao PIB, um crescimento de 2% face a 2016. O investimento tem uma importância central porque está diretamente relacionado com as exportações nacionais temos como exemplo o setor automóvel: a Autoeuropa, PSA, ou a Mistubishi - mas também ao nível dos serviços, com a recente vinda do Google, que terá um centro de operações a partir de Portugal. No que respeita à captação de IDE pretendemos que este colmate as falhas na cadeia de valor. Este crescimento reflete claramente o trabalho desenvolvido pelos empresários e pelas empresas portuguesas, mas também uma aposta forte e continuada das políticas públicas de promoção da internacionalização da economia portuguesa. Nesse sentido, a grande meta para 2018 é continuar a percorrer, com sucesso, este caminho de aumento das exportações e de captação de investimento direto estrangeiro.


05 ENTREVISTA

O setor da ourivesaria portuguesa esteve durante muito anos focado no mercado interno, mas, nos últimos anos despertou para a internacionalização e tem registado números recordes e taxas de crescimento muito acentuadas (na ordem dos 500% desde 2008). Que conselhos daria aos nossos empresários que estão ou pretendem investir na internacionalização do seu negócio? O caminho da internacionalização é um processo exigente mas fundamental para garantir o sucesso empresarial, assim como a afirmação do país. Este processo exige preparação prévia, uma estratégia sólida e bem definida. Ao iniciar este trajeto, os empresários devem analisar as condições competitivas da empresa, os elementos em que são diferenciadores, o meio onde se inserem, assim como as fragilidades que possam existir e saber ultrapassá-las. Depois de garantir as condições competitivas, deve-se fazer a seleção do mercado, e nesta fase, ponderar diversos fatores, como posicionamento geográfico, proximidade cultural, acordos comerciais existentes, o potencial de venda, assim como as dificuldades de entrada no mercado (a concorrência, questões de câmbios, barreiras tarifárias, entre outros) e o financiamento. Ultrapassada essa fase, é fundamental analisar as redes de contactos, como as delegações da AICEP, associações empresariais, câmaras de comércio bilaterais e mesmo a diáspora. É importante a considerar estes agentes económicos, pois têm um conhecimento aprofundado e informação relevante do mercado selecionado. Uma estratégia de abordagem de mercado bem definida gera resultados positivos, como é exemplo disso o setor da ourivesaria. O Governo, em consonância com a AICEP, tem desenvolvido vários programas de apoio à internacionalização. Qual a estratégia do Governo em termos de apoios em relação às PME e microempresas? O nosso tecido empresarial é predominantemente constituído por micro e PME´s, e as políticas públicas tem sido orientadas atendendo a esse segmento. Conforme materializado no Programa Internacionalizar, epicentro da estratégia de internacionalização do Governo, há um conjunto de medidas identificadas. É preciso assinalar que estas medidas são desenvolvidas por entidades públicas em articulação com entidades privadas, através dos Grupos de Trabalho do CEIE. As medidas do Internacionalizar têm cinco eixos fundamentais; são elas a promoção da Marca Portugal, já referida anteriormente; o Business and Market Intelligence, que visa um levantamento aprofundado da informação disponível sobre os mercados-alvo; a qualificação dos recursos humanos e do território; o apoio no acesso a mercados e ao investimento em Portugal; e, finalmente, o financiamento. Ao nível do financiamento, foram criadas as linhas de apoio no quadro do Programa Capitalizar e o exercício de reprogramação do Portugal 2020, que permitirá manter os níveis de apoio ao investimento que atingimos nos anos anteriores.

“AS ASSOCIAÇÕES TÊM SIDO AGENTES ECONÓMICOS FUNDAMENTAIS NO PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO. ESTA VOSSA COORDENAÇÃO, QUE SE COMPLETA ENTRE SI, É UMA DINÂMICA POSITIVA QUE PODERÁ SER REPORTADA A OUTRAS FILEIRAS. ALIAR A INDÚSTRIA ÀS ARTES CRIATIVAS GERA VALOR, NÃO SÓ AO NÍVEL EMPRESARIAL, MAS TAMBÉM CULTURAL.”

Outro ponto que caracteriza o atual momento do setor da ourivesaria é a incorporação do design e criatividade pela via do surgimento de novos atores vindo de diferentes áreas criativas e que encontram na joalharia a sua área de criação. Como vê o papel das Associações na instigação destas dinâmicas? A AORP tem vindo a desenvolver estratégias e ações concertadas com outras associações do setor têxtil e calçado, no sentido de afirmar a fileira da moda portuguesa internacionalmente. Qual a sua visão sobre esta união entre associações de diferentes setores? As associações têm sido agentes económicos fundamentais no processo de internacionalização. Esta vossa coordenação, que se completa entre si, é uma dinâmica positiva que poderá ser reportada a outras fileiras. Aliar a indústria às artes criativas gera valor, não só ao nível empresarial, mas também cultural. Esta articulação fortalece os resultados das empresas e das associações e contribui decisivamente para a afirmação e promoção empresarial do país no exterior. Uma das grandes missões do seu mandato tem sido a captação de investimento direto estrangeiro. Como vê esse investimento no setor da ourivesaria e que estratégia está a ser planeada nesse sentido pelo Governo? O Governo não discriminará, positiva ou negativamente, nenhum setor. Ao nível da captação de investimento, procurará sempre valorizar as nossas vantagens competitivas enquanto país face a outros potenciais destinos de IDE.


06 SHAPERS

HENRIQUE CARDOSO HENRIQUE CARDOSO

C R AV A Ç Ã O

Fala da arte com um brilhozinho nos olhos, que espelha a paixão e cuidado que dedica a cada peça. Foi aprendiz daquele que considera ter sido o melhor cravador português, numa altura em que o processo era todo manual. Hoje em dia, dotou a sua oficina de instrumentos mais avançados, mas continua a privilegiar as técnicas artesanais, porque defende que a precisão está no talento e no engenho do cravador.

A joalharia portuguesa é moldada pelas mãos e talento de artesãos, que preservam as técnicas tradicionais e lhes acrescentam inovação, criatividade e um cunho pessoal que crava em cada joia a assinatura singular do seu autor. Aprendem com os mestres a técnica que aperfeiçoam à banca, tornando-se eles também titulares de um legado que transferem às novas gerações, num ciclo contínuo de renovação. Neste processo, as técnicas vão-se lapidando, evoluindo ao ritmo dos tempos, sem nunca perder a essência da manualidade e do detalhe que distinguem a joalharia portuguesa.

É uma das técnicas mais minuciosas e exigentes de ourivesaria. Pelas suas mãos já passaram as mais variadas pedras preciosas e raras, mas independentemente do valor intrínseco de cada gema, o desafio mantém-se: refletir todo o seu brilho.


07 SHAPERS

BENJAMIM SANTOS

FERNANDO LEAL

JOSÉ SANTOS JOALHEIROS

TO PÁ Z I O, F E R R E I R A M A R Q U E S & IRMÃO, S.A.

MODELAÇÃO DE C ERA

Tem nas suas mãos um dom inato para a criação. Aos 5 anos, já pintava quadros a guache e aguarela, que as irmãs vendiam aos vizinhos. Depois, foi dando forma ao talento em peças de barro, prólogo impremeditado daquele que viria a ser o seu ofício. Começa a trabalhar em ourivesaria aos 11 anos e considera ter tido a sorte de aprender com os melhores mestres, que lhe permitiram as bases da técnica necessárias à liberdade da criação.

Encontrou na modelação a cera a tela perfeita para dar asas à sua imaginação. As suas mãos apuraram o domínio da técnica, conseguindo alcançar todo o tipo de formas, movimentos e texturas que idealiza. Um mundo de infinitas possibilidades, conveniente seu génio eternamente inconformado.

CINZELAGEM

POMPEU MOURA F.RIBEIRO, LDA

MALHA DE FRISO

A malha de friso é uma das técnicas mais tradicionais da joalharia portuguesa e continua a ser feita manualmente, passo a passo, elo por elo. Pompeu é um dos mestres que preserva a arte há mais de 30 anos, dos quais 18 foram dedicados à F. Ribeiro, oficina onde trabalha. Herdou do pai o gosto pela ourivesaria, mas não lhe seguiu os passos. Trilhou o seu caminho e encontrou na malha de friso a sua área de especialização.

Fernando seguiu o percurso de um aprendiz curioso. Começou a trabalhar aos 14 anos na Topázio, empresa na qual se mantém há quase 40 anos. Foi explorando e aprendendo várias técnicas com os ourives mais velhos, que lhe transferiram o conhecimento e a paixão. Mas foi na cinzelagem que encontrou, aos 25 anos, a sua arte de eleição. Cativou-o a liberdade criativa da técnica, que aperfeiçoa a mestria do artesão. Uma arte que desafia a

perseverança e persistência, a minúcia e a atenção ao detalhe, o talento e a vocação. O metal é moldado pelo talento e inspiração do seu criador, que concebe manualmente as suas próprias ferramentas, os cinzéis, esculpindo em cada peça o seu cunho pessoal e intransmissível. Pompeu domina a trama de um processo que se tece em várias etapas, todas elas manuais, numa conjugação quase paradoxal de força e delicadeza. O ouro é a matéria-prima ao serviço da sua técnica. Os elos são entrelaçados um a um até formar uma malha estruturada e resistente, que é depois polida até à perfeição.


1308 SHAPERS NOTÍCIAS AORP

OLGA BANDEIRA J. MONTEIRO DE SOUSA & FILHOS, LDA

FILIGRANA

A história de Olga assemelha-se à de muitas enchedeiras da região. Cresceu numa família só de mulheres e todas se dedicaram ao ofício enquanto pequenas, mas Olga foi a única que seguiu a profissão. É também a única mulher na centenária oficina da J. Monteiro, uma das mais reconhecidas na arte da filigrana. Atravessou três gerações da família, devotando-lhes o seu talento e dedicação. Carrega no olhar as memórias da tradição e nas mãos a perícia da técnica, trabalhando a um ritmo entranhado, mas que não se rende às matrizes tradicionais. Olga gosta de aprender e criar novos desenhos e formas, acompanhando a evolução dos tempos. Recentemente viajou até Hong Kong onde seduziu o mundo com a sua arte e com isso representou a herança de gerações de enchedeiras da região.


09 INTERNACIONALIZAÇÃO

JOALHARIA PORTUGUESA REFORÇA CONSISTÊNCIA E PA R T E À C O N Q U I S TA DE NOVOS MERCADOS “UMA DAS GRANDES NOVIDADES NESTAS PARTICIPAÇÕES INTERNACIONAIS FOI A PARCERIA DA AORP COM A ROTA

O primeiro semestre do ano foi marcado por uma intensa agenda de eventos internacionais, que espelha a ambição crescente das marcas de joalharia nacionais. Reforçando a consistência em alguns mercados estratégicos, como França, Alemanha e Hong Kong, o trajeto das joias portuguesas teve novos e promissores destinos, como o Japão, há muito ambicionado. Uma das grandes novidades nestas participações internacionais foi a parceria da AORP com a Rota da Filigrana de Gondomar, que promoveu, em feiras estratégicas, demonstrações ao vivo desta arte tão característica da ourivesaria portuguesa. O calendário arrancou em Paris, com mais uma edição da Bijorhca Paris, entre 19 e 22 de janeiro. Líder no ranking das exportações, França continua a ser um dos mercados mais atrativos para as joias nacionais. Prova disso, é mais uma participação recordista na feira parisiense, com a presença de nove marcas portuguesas: Astorga, Bruno da Rocha, Elza Pereira, Joana Mota Capitão, Innamorata, Inês Telles, Sara Sousa Pinto e Tânia Gil. Quase em simultâneo decorreu, em Itália, a VicenzaOro, onde participaram Galeiras, Styliano Jewellery e A. J. Amorim. Seguiu-se uma estreia há muito ansiada: Tóquio. A relação de Portugal com o Japão é antiga (fomos os primeiros europeus a descobrir a Terra do Sol Nascente), mas para a joalharia portuguesa foi uma estreia, enquanto participação coletiva. Três marcas nacionais marcaram presença na International Jewellery Tokyo - Galeiras, Goris e Inês Barbosa. Esta foi também a estreia do espaço promovido pela Rota da Filigrana de Gondomar, que em muito valorizou a participação portuguesa. Segundo Fátima Santos, Secretária-Geral da AORP “o mercado asiático é muito apetecível para as joias portuguesas. Para além da sua dimensão e do que isso representa, valoriza a qualidade e singularidade da nossa joalharia. Depois de uma aposta consistente em Hong Kong, apostamos agora no mercado nipónico, com o qual Portugal tem uma relação histórica e onde identificamos um grande potencial de crescimento”.

DA FILIGRANA DE GONDOMAR, QUE PROMOVEU, EM FEIRAS ESTRATÉGICAS, DEMONSTRAÇÕES AO VIVO DESTA ARTE TÃO CARACTERÍSTICA DA OURIVESARIA PORTUGUESA.“

Da Ásia oriental regressámos à Europa, para estreitar relações com o país vizinho em mais uma participação na Madridjoya, de 31 de janeiro a 4 de fevereiro. Espanha continua a ser o segundo principal mercado para as exportações portuguesas e foi por isso a aposta de Alma e Coração, Elza Pereira e Ourobrilho. Continuando em território europeu, voámos com destino a Munique, na Alemanha, um mercado com forte apetência pelo design e criatividade. A edição de 2018 da Inhorgenta Munique decorreu entre 16 e 19 de fevereiro e contou com uma representativa participação portuguesa, com 14 marcas nacionais em exposição. No espaço “Portuguese Jewellery – Shaped with Love”, promovido pela AORP, estiveram presentes seis marcas de autor: Ana Bragança, Ana João, Bárbara Goyri, Diogo Dalloz, Inês Rio e Mater Jewellery Tales. A comitiva portuguesa completou-se com Astorga Jewels, Cecília Ribeiro, Galeiras, Inês Telles, Liliana Guerreiro, Nevacril, Paula Margarida Reduto e Sara Sousa Pinto. E depois do sucesso em Tóquio, a AORP voltou a aliar-se à Rota da Filigrana para promover demonstrações ao vivo em permanência no evento. O primeiro trimestre terminou com mais uma viagem a Oriente, desta vez para um mercado onde a joalharia portuguesa começa a afirmar-se: Hong Kong. Sendo o terceiro maior importador de joias do mundo, é também uma atrativa porta de entrada no mercado asiático. O Hong Kong International Jewellery Show contou com a presença de seis marcas portuguesas: Alma e Coração, Bruno da Rocha, Coquine, Galeiras, J. Soares Joalheiros e Styliano Jewellery. A Rota da Filigrana de Gondomar voltou a associar-se ao evento, atraindo a curiosidade de milhares de visitantes de todo o mundo. “As demonstrações ao vivo foram um sucesso. Não só é uma forma de promovermos a filigrana portuguesa, reforçando os valores da manualidade, atenção ao detalhe e paixão que caracterizam a joalharia portuguesa, como têm sido também um importante atrativo de visitantes para o espaço, fascinados com a arte e talento dos nossos artesãos”, acrescenta Fátima Santos.


10 DESTAQUE

MÓNICA SEABRA-MENDES COORDENADORA E DOCENTE DO PROGRAMA EXECUTIVO DE MARKETING D E P R O D U T O S & S E R V I Ç O S D E L U X O D A C AT Ó L I C A - L I S B O N

A formação executiva dedicada a marketing de negócios de luxo, promovida pela Católica Lisbon, terá uma edição no Porto, com início agendado para 18 de maio. Esta formação executiva é pioneira em Portugal. Apresente-nos em breves traços o que a torna tão distinta. Antes de mais, por ter sido a primeira formação a apostar na gestão do luxo no nosso país, teve o mérito de provocar o debate sobre luxo em Portugal, num momento em que não se mencionava Luxo e Portugal na mesma frase. Um segundo fator distintivo é o de contar com um elenco de professores internacional, que leciona nas melhores escolas de negócio do mundo, a par de professores nacionais, todos eles, no seu conjunto, com experiência académica e profissional no universo do Luxo. Esta vocação global do Programa é confirmada pelas empresas internacionais que escolheram a Católica Lisbon para formar, na área do Luxo, os seus quadros. Por último, e para não estender a resposta, mencionaria o facto de contarmos com o apoio incondicional, desde o primeiro momento, das empresas e associações setoriais portuguesas, bem como das marcas nacionais e também de algumas internacionais, que muito têm ajudado a enriquecer a missão de trazer mais valor às marcas e projetos portugueses e de qualificar os seus profissionais para a excelência. Tem sido um caminho muito gratificante e em muito boa companhia. Quais os pontos críticos em que a gestão do luxo difere de outros negócios? No luxo é importante dar tempo à criação, à manufactura e ao estabelecimento de relações de confiança com o cliente. Em consequência disso, é um modelo de negócio com um retorno do investimento a longo prazo. São negócios de detalhe e subtileza, que nunca comprometem a qualidade e a identidade da marca e a relação com o cliente. São negócios em que muitas vezes se tem de dizer NÃO, inclusivamente no que respeita ao crescimento do volume de negócios. A preservação da exclusividade da marca é fulcral para a sua perenidade. É ainda um tipo de negócio que equilibra duas forças muitas vezes opostas, a gestão financeira e a gestão da criação: NEGÓCIO e ARTE, obedecendo esta última a prerrogativas de gestão, nomeadamente de recursos humanos, muito peculiares. É frequente encontrar profissionais, inclusivé no universo do luxo, que não entendem estas características diferenciadoras. Para gerir os negócios do luxo são necessárias competências específicas.

Uma das particularidades do curso é a oportunidade de conhecer de perto as marcas e os protagonistas do mercado de luxo. O que podemos esperar das próximas edições? Temos 3 momentos marcantes de contacto com o mercado e os seus protagonistas: as visitas que fazemos às empresas/marcas de luxo, bem como os convidados especiais que recebemos; o fim de semana residencial em que partimos à descoberta dos bastidores do luxo português, onde a magia acontece e o Luxury Active Sharing que é um momento de partilha muito informal entre colegas com projetos solidificados na área do luxo. Para esta iniciativa trazemos ainda convidados de vários setores para mini-conferências. Uma vez o Programa terminado, continuamos com ações durante todo o ano para promover o networking e atualizar o conhecimento. A definição das visitas e dos convidados é sempre anunciada muito próxima da data de início do Programa. Fazemos questão de conhecer primeiro o perfil do grupo de executivos participantes, para lhe podermos oferecer experiências mais personalizadas e que melhor se enquadrem nas suas expectativas e necessidades. Posso adiantar, contudo, uma novidade desta edição: um projeto de mentoring. O networking também é um dos pontos ressaltados pela formação. Em que medida incentivam e promovem essa partilha de contactos? Existe efetivamente da nossa parte, e desde o primeiro momento, um compromisso na promoção de momentos de partilha de conhecimento e de contacto, com todos os nossos alumni. Temos atualmente uma rede de ex-alunos, em diversos setores de atividade, que constitui um acervo muito importante de profissionais. Somos rigorosos no acesso ao Programa, para garantir a qualidade dos participantes e depois cuidamos muito as relações entre eles. O mercado também reconhece este esforço e sempre que há oportunidades de trabalho, confia na Católica Lisbon para recrutar profissionais.


11 DESTAQUE

Qual a sua visão sobre o mercado de luxo em Portugal e para onde caminha? O mercado de luxo em Portugal vai continuar a expandir em todos os setores, não tendo dúvidas disso até porque o mercado, em geral, é bastante pequeno. O aumento de turistas e de residentes internacionais trouxe uma nova dimensão ao mercado, o que permitiu que grandes marcas de luxo decidissem ter presença em Portugal, quebrando o círculo vicioso de “não há oferta porque não há procura e não há procura porque não há oferta”. O facto de termos mais escolha na área do luxo, também possibilitou a que muitos portugueses passassem a efetuar as suas compras no país, em detrimento de o fazer no estrangeiro. Quanto ao mercado das marcas de luxo portuguesas, aí sou mais cautelosa, embora confiante. Temos bons artesãos, um extraordinário património de saberes, bons criativos e uma manufatura instalada de qualidade. Falta-nos transformar todo esse legado em marcas fortes com vocação internacional. A Á R E A DA J OA L H A R I A É U M A I LU S T R AÇ ÃO P E R F E I TA D E S S E AC E RVO Q U E A AO R P T E M , E X E M P L A R M E N T E ,

O Programa Executivo de Marketing de Produtos de Luxo propõe uma visão abrangente do universo do luxo, numa reflexão sobre os seus desafios, sobre a essência dos seus fundamentos, sobre a idiossincrasia do comportamento dos seus consumidores e sobre as particularidades da sua gestão, quer ao nível do processo criativo e de inovação, quer ao nível da comunicação e distribuição. Propõe ainda o estudo dos principais setores de atividade que compõem o heterogéneo mercado do luxo, revelando as suas estratégias, ilustradas com case studies e best practices. Estas sessões sectoriais são feitas com base em visitas a marcas/empresas de luxo

DA D O A CO N H E C E R E AJ U DA D O A

e palestras com convidados de elevado prestígio.

DA R O PAS S O S E G U I N T E .

A formação inclui um fim-de-semana residencial,

Diria que temos a obrigação enquanto país, de dar a conhecer o que de melhor fazemos. E aqui estará a Católica Lisbon, como parceiro académico, para ajudar a qualificar profissionais para essa missão.

num ambiente descontraído e criativo, onde os participantes terão a oportunidade de disfrutar de várias iniciativas de luxo nomeadamente visitas aos bastidores deste universo tão particular. WWW.CLSBE.LISBOA.UCP.PT


12 CAMPANHA INTERNACIONAL

Brincos Filipe Fonseca Jewellery


15 13 CAMPANHA INTERNACIONAL

A joalharia portuguesa está mais apetecível do que nunca. A arte, apurada de geração em geração, alcançou na ebulição criativa dos novos designers o ponto de rebuçado, que adoça o desejo e desperta os sentidos. Com o rótulo “À La Carte”, a nova campanha de promoção internacional da joalharia portuguesa, promovida pela AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal, abre o apetite para um setor que revela uma insaciável fome de crescimento e expansão, adaptando-se às novas dinâmicas do mercado e ao gosto dos consumidores mais exigentes. Das marcas que renovam a tradição ao design de autor, a joalharia portuguesa serve-se agora em doses generosas de criatividade e inovação.


14 CAMPANHA INTERNACIONAL

A JOALHARIA P O R T U G U E S A E S TÁ MAIS APETECÍVEL DO QUE NUNCA.

Fátima Santos, Secretária-Geral da AORP, explica a analogia: “Se durante alguns anos, a joalharia portuguesa esteve fechada no mercado interno, hoje em dia revela um apetite voraz pela internacionalização, registando participações recorde em feiras internacionais e conquistando os mais prestigiados prémios e reconhecimentos. Esta campanha insere-se no âmbito do nosso projeto de internacionalização para 2017/2018, o mais completo e ambicioso de sempre, que irá abranger 41 ações em 17 mercados e envolver mais de 50 empresas”. Protagonizada pela modelo e atriz Sónia Balacó, a campanha tem direção criativa da AORP, com produção da Snowberry e fotografia de Frederico Martins. A cenografia é da dupla portuguesa Ana Neto e Joana Lima, da S.P.O.T. A campanha “À La Carte” insere-se no âmbito do projeto de internacionalização “560 Jewellery: Made (and Designed) in Portugal”, cofinanciado pelo Portugal 2020 e que envolve um investimento global de 2,5 milhões de euros.

Brincos e Colar Portugal Jewels Anéis Carlton Jewellery


15 CAMPANHA INTERNACIONAL

Anel Joana Mota Capitão

Para o lançamento da nova campanha, a AORP convidou um grupo exclusivo de convidados que representam o talento nacional para um memorável jantar no Prado Restaurante, com o apoio da Vogue Portugal. O evento reuniu algumas figuras públicas de referência como a protagonista da campanha Sónia Balacó, Raquel Strada, Soraia Chaves, Joana Ribeiro, Joana Santos, Diogo Miranda, Luísa Beirão, entre outros convidados que partilham a vontade de promover a joalharia portuguesa.


18 16 CAMPANHA CAMPANHA INTERNACIONAL INTERNACIONAL

Brincos e Colar Mimata Aneis e Escrava Iglezia Jewels


17 CAMPANHA INTERNACIONAL

Brincos Sara Sousa Pinto Anel Razza Joias


18 PORTUGUESE JEWELLERY X VOGUE PORTUGAL


19 DESTAQUE

GUIA PARA A TERMINOLOGIA DOS DIAMANTES

POR RUI GALOPIM, VICE-PRESIDENTE DA CIBJO

Em face da proliferação de diamantes sintéticos e tratados no mercado e, principalmente, da forma nem sempre clara, transparente e inequívoca com que são apresentados ao longo da cadeia de distribuição, com particular ênfase na comunicação com o consumidor, o setor do diamante em conjunto apresentou um guia para promover a urgente e desejável lisura de procedimentos nesta matéria. De acordo com alguns analistas, estima-se que o mercado de diamantes sintéticos se cifre em cerca de 3 a 4% do mercado, significando cerca de 4 milhões de quilates no ano de 2016. Os desenvolvimentos nas tecnologias de produção pelos métodos HPHT e CVD têm proporcionado registos de manufatura crescentes, que não foram acompanhados de forma global pela regulamentação no que concerne à terminologia que deve ser usada nas suas transações. Nove organizações líderes do setor do diamante (AWDC, CIBJO, DPA, GJEPC, IDI, IDMA, USJC, WDC e WFDB) desenvolveram um guia para encorajar o uso pleno, justo e efetivo de terminologia clara e acessível para os diamantes, diamantes sintéticos e imitações de diamantes por parte de todos os agentes, organizações e profissionais. O “Diamond Terminology Guideline”, no seu título original, serve como documento de referência para os setores do diamante e da joalharia quando houver referência a diamantes e diamantes sintéticos. Está construído com base em duas normas (standards) internacionalmente aceites: a ISO 18323 Standard (Jewellery – Consumer Confidence in the Diamond Industry) e o Livro Azul de Diamantes da CIBJO (CIBJO Diamond Blue Book).

“O “DIAMOND TERMINOLOGY GUIDELINE”, NO SEU TÍTULO ORIGINAL, SERVE COMO DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA OS SETORES DO DIAMANTE E DA JOALHARIA QUANDO HOUVER REFERÊNCIA A DIAMANTES E DIAMANTES SINTÉTICOS.”

DEFINIÇÕES Um diamante é um mineral gerado na natureza; “diamante” significa sempre diamante natural. Um diamante sintético é um produto artificial que tem, no essencial, as mesmas características físicas do que um diamante. Uma imitação de diamante, também designado simulante de diamante (simulant), é um produto artificial que imita a aparência do diamante sem que tenha as as suas composição química, propriedades físicas e estrutura. Uma gema (gemstone) é um mineral natural que é usado na joalharia em virtude da combinação de beleza, raridade e valor intrínseco. TERMINOLOGIA Quando se fizer referência a diamantes sintéticos: Usar as seguintes expressões autorizadas: “sintético” (synthetic), “crescido em laboratório” (laboratory-grown), ou “criado em laboratório” (laboratory-created). Não usar abreviaturas, tais como “lab-grown” e “lab-created”. Não usar os seguintes termos: “diamante de cultura” (cultured diamond) e “diamante cultivado” (cultivated diamond), pois as expressões “de cultura” e “cultivado” são exclusivas de produtos orgânicos/biogénicos. Não usar os seguintes termos: “real”, “genuíno”, “precioso”, “autêntico” e “natural”, pois estes aplicam-se exclusivamente a minerais naturais e a gemas. RECOMENDAÇÃO Um diamante, por definição, é natural. Portanto, use-se a palavra “diamante” quem qualquer termo qualificador associado quando se fixer referência a um diamante. Se for necessária a diferenciação de diamantes sintéticos, use-se a expressão “diamante natural” como termo de significado equivalente. Não usar as seguintes expressões confusas: “diamantes tratados naturais” (natural treated diamonds) e “diamantes naturais tratados” (treated natural diamonds). Em vez disso, use-se simplesmente “diamantes tratados”.



21 AGENDA INSTITUCIONAL

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AGENDA I N S T I T U C I O N A L J

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20 Mar AORP participa no evento que IAPMEI

19 Jan

16 a 19 Fev

1.ª Reunião do Conselho Consultivo de

Feira Inhorgenta, Munique

co-organiza - OPEN DAY, em parceria com a Riopele, com o CENTI e com o CITEVE,

Ourivesaria. Encontro realizado no âmbito do

com o objetivo de dar a conhecer às empresas

art. 114.º do RJOC, em Lisboa, na Imprensa Nacional

o conhecimento produzido, os projetos que

Casa da Moeda, com o propósito de serem discuti-

a Riopele desenvolve no domínio dos Têxteis

dos assuntos relacionados com a Contrastaria.

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Técnicos e Funcionais, que fazem com que esta empresa assuma uma posição de liderança

1 a 5 de Mar Hong Kong International Jewellery

19 a 22 de Jan

tecnológica ao nível dos Têxteis Sustentáveis e da endogeneização dos princípios indutores da economia circular.

Show, Hong Kong

Feira Bijorhca, Paris

15 a 18 de Mar Ourindústria, Gondomar 7 de Mar

19 a 24 de Jan

Reunião com Ana Teresa Lehmann, Secre-

Feira VicenzaOro, Vicenza

tária de Estado da Indústria. Preparação de Campanha de atração de jovens à indústria tradicional.

25 a 28 de Jan Feira International Jewellery Tokyo, Tóquio

8 de Mar Reunião com a direção do Departamento das Contrastarias - Imprensa Nacional Casa da Moeda. Objetivo de estreitar relações e discutir propostas para melhorar a prestação de ser-

31 a 4 de Fev Feira MadridJoya e Bisutex, Madrid

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Feira Baselworld, Basileia

28 de Mar Lançamento da Campanha de Internacionalização da Ourivesaria Portuguesa “Portuguese Jewellery à La Carte”, em parceria com a Vogue Portugal.

viços da Contrastaria aos operadores económicos.

14 de Mar F

22 a 27 de Mar

Reunião com a Direção de Relações Internacionais da CIP - Câmara de

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17 Abr Reuniões com eurodeputados europeus,

16 Fev

Comércio e Indústria Portuguesa

Reunião com o núcleo de Investigação

A reunião teve a intenção de implementar novas

em Estrasburgo para uma em represen-

e Fiscalização da PSP - Polícia de Segu-

formas de cooperação, com vista a desenvolver

tação da European Federation of Jewel-

atividades conjuntas, designadamente, no apoio à

lery (EFJ), da qual a AORP faz parte.

internacionalização das empresas portuguesas.

O objetivo é dar a conhecer a nova dinâmica do

rança Pública. Discussão sobre o impacto das medidas de segurança a aplicar ao setor da ourivesaria, previstas na Lei 34/2013, de 16 demais e sua regulamentação.

setor da joalharia portuguesa, com especial enfoque na sua atual projeção internacional, e defender a posição da federação europeia, na qual a AORP é a representante portuguesa, em várias matérias relevantes, como o comércio internacional, conflito de minerais e restrições de pagamento em dinheiro


22 ASSOCIADOS

J.SOARES JEWELLERY

A J. SOARES nasceu em 1991 com a ambição de se tornar líder de mercado no setor da joalharia, aliando tecnologia de ponta e elevada capacidade produtiva ao talento e mestria dos seus artesãos, que garantem o acabamento perfeito de cada peça. Localizada em Gondomar, cidade “Coração D’Ouro”, a J. SOARES presta um serviço altamente especializado e qualificado, desenvolvendo coleções próprias ou projetos à medida de cada cliente. A marca acaba de lançar novas coleções de joalharia, inspiradas na perfeição da natureza, reproduzindo formas orgânicas e delicadas, que revelam na minúcia do detalhe, a mestria da técnica. Também desenha e produz uma abrangente coleção em ouro, desde as peças intemporais às últimas tendências da moda.

www.jsoaresjewellery.pt

EUGÉNIO CAMPOS FLAGSHIP STORE

É no número 141 da Rua das Flores, no Porto, que se pode encontrar a primeira Flagship Store da Eugénio Campos Jewels. Localizada no coração da invicta, a marca que já ultrapassou a meta de 30 anos de existência, apresenta-se ao grande público num estilo requintado. Mas não é o percurso histórico que retira a modernidade das coleções apresentadas: é possível encontrar peças que representam as mais recentes tendências internacionais e algumas das coleções mais emblemáticas da marca. A primeira loja de rua da Eugénio Campo Jewels representa o charme caraterístico da marca, introduzindo também elementos a preço de compra mais acessível.

www.eugeniocampos.pt


23 ASSOCIADOS

DIOGO DALLOZ

Diogo Dalloz nasceu no Brasil mas foi em Portugal que encontrou a sua vocação: design de joalharia. Fascinado pela tradição e técnica da ourivesaria portuguesa, decide aqui formar-se e dar os primeiros passos na criação da sua marca de autor. Diogo Dalloz dá forma a joias com movimento e estrutura, que oscilam entre a sensualidade da forma e o pragmatismo da função. A busca incessante pela inovação e diferenciação conduziu a “Incomplete”, um conceito que permite alterar as pedras que compõem as peças de forma simples e intuitiva, através da força mecânica do metal.

www.diogodalloz.pt

ARISTIDES REIS

Dotadas de uma beleza e brilho raros, as pedras preciosas são o complemento luxuoso da joalharia. Dos diamantes mais exclusivos às pedras mais exóticas, as gemas valorizam as joias, tornando cada peça única e inimitável. São por isso objeto de uma procura incessante e de negociações exigentes. A identificação, avaliação e negociação de pedras preciosas requer conhecimentos especializados e garantias de credibilidade e confiança. Fundada em 1950, a Aristides Reis é especialista no comércio de pedras preciosas e semipreciosas, a partir da sua loja no centro do Porto.

www.aristidesreis.com


24 SUGESTÕES

1 Fundação de S erralves

2 Parque da Cidade

Serralves em Festa

3 Museu Coleção Berardo

01.06.2018 a 03.06.2018

A Fundação de Serralves abre as portas

NOS Primavera Sound

07.06.2018 a 09.06.2018

para mais uma edição de Serralves em Festa, iniciativa que reúne centenas de atividades a decorrer em vários espa-

De 7 a 9 de Junho, o Parque da Cidade,

ços da Fundação e ao longo da cidade

no Porto, acolhe o NOS Primavera Sound

do Porto. Este ano, pela primeira vez, o

que contará com artistas como The War

Serralves em Festa realiza-se durante 50

On Drugs, Arca, Father John Misty, Mog-

horas consecutivas, das 20h de sexta às

wai, e Tyler, The Creator. A sétima edição

22h de domingo.

do NOS Primavera Sound continua a

Este que é o maior evento da cultura

crescer de forma sustentável, depois de

contemporânea em Portugal e um dos maiores da Europa, tem vindo a tornar-

ter batido o seu record de assistência em 2017, com cerca de 90.000 visitantes.

-se um ponto de passagem obrigatório

O rock de Nick Cave and The Bad Seeds,

para milhares de visitantes portugueses

convive com o hip hop de A$AP Rocky,

e estrangeiros, tendo contado no ano de

já considerado o novo rei do hip hop a

2017 com 224 mil visitantes.

nível mundial, e com Lorde, estrela em ascensão da música pop deste século. Aos cabeças de cartaz somam-se um conjuntos de nomes que são representantes do ADN do NOS Primavera Sound que se baseia numa eclética mas inteligente seleção de pop, rock e música de dança. A simetria citadina do Porto com Barcelona fazem dele um ponto obrigatório para a edição lusa do festival.

Linha, forma e cor: “Inventar o mundo - Aquilo que não vemos 02.03.2018 a 16.09.2018 O Museu Coleção Berardo acolhe esta exposição ao longo de seis meses e pretende ajudar a refletir a utilização da linha, forma e cor nas diferentes passagens do tempo. Centra-se na análise de um conjunto de obras da Coleção Berardo, nas quais os artistas utilizam livre e criativamente a linha, a forma e a cor - elementos que estão intrinsecamente ligados à nossa vida, a tudo o que vemos, tocamos ou sentimos e que podem ser considerados os principais blocos de construção da arte abstrata desde o início do século XX. A presente exposição pretende, a partir de quatro artistas presentes na Coleção Berardo -Malevich, Mondrian, Josef Albers e Ad Reinhardt – analisar a arte abstrata, o enorme leque de ações e possibilidades expressivas que dela surgiram, através da grande tensão que existe entre os seus diferentes ramos (não-objetiva, não-figurativa, absoluta e concreta).



27 — 30 SET’ 18


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