JáSabia!!!

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JÁ SABIA!!! Edição de Novembro

2011/2012

TUDO SOBRE DESPO RTO GESTÃO DESPORTIVA

Esquimo tagem

Professor Carlos Quaresma Capítulo IV Pag.1

PSICOLOGIA NO DESPORTO Professora Manuela Silva Pag.2 e 3

ORIENTAÇÃO E DESPORTO PARA TODOS Tiago Santos e Miguel Dias

Não sabe o que é esquimotagem? Saiba tudo sobre esta técnica.

Pag.10 a 12

Pag.4

CAUSA DA DIABETES Adaptado por: Professor Carlos Quaresma

“ NÓ S SOM OS O QUE CO MEM OS…” Catarina Duarte

Pag.5 a 9

Pag.13

HÁBITOS ALIMENTARES EM CRIANÇAS JOVENS EM IDADE ESCOLAR Professor Rafael Baptista

Pag.14


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GESTÃO DESPORTIVA Professor Carlos Quaresma IV - Os Níveis de Gestão Segundo Teixeira (1998, p. 6), a divisão aqui referida não é algo que se possa considerar indiscutível, no entanto, consideram-se habitualmente “três níveis de gestão: institucional, intermédio e operacional, *…+.” Nível institucional Neste nível a gestão tem uma forte componente estratégica, onde há um total envolvimento dos recursos disponíveis na determinação do caminho a percorrer. Nível intermédio Neste nível predomina a componente táctica e caracteriza-se por uma movimentação de recursos a curto prazo e elaboração de planos específicos relativos à área do gestor Nível Operacional Neste nível predomina uma componente técnica e a actividade dos gestores caracteriza-se pela execução de rotinas e procedimentos. A importância que os gestores atribuem a cada um dos referidos níveis é muito relativo já que, como refere Teixeira (1998, p.6), “Certamente os administradores porão maior ênfase no planeamento do que os supervisores.” Tomando por base o tempo relativo dispendido pelos gestores dos diferentes níveis com as funções analisadas, poder-se-á ter uma imagem como a que se reproduz na figura I.

Fig. I – Funções do gestor por níveis (Adaptado de Teixeira, 1998) Próxima Edição Capitulo V- As Funções da Gestão Carlos Quaresma 1- Professor; Licenciado em Desporto e Educação Física; Mestre em Gestão e Direcção desportiva.

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PSICOLOGIA NO DESPORTO Professor Manuela Silva É bom que saibas… Sobre o programa de Psicologia A És aluno do curso tecnológico de desporto? Então já sabes por que tens no teu currículo a disciplina de Psicologia A. Contudo, outros não saberão. Com que finalidades foi introduzida esta disciplina no curso? É bom que saibas que o técnico de desporto deverá exercer funções globais de apoio, de dinamização e de organização. Como a sua acção se vai desenvolver em interacção com os outros, é importante que adquira competências para trabalhar com grupos de indivíduos, com organizações, instique permitam uma inserção profissional ajustada. tuições e com comunidades. Afinal, no fim do curso, és um técnico de desO programa de Psicologia A refere três finalidades: porto. Estarás apto ao exercício da profissão? Bem 1. Fomentar a aquisição de conhecimentos e sei que vais estagiar mas é conveniente que dispode instrumentos de leitura, a partir do trabalho sobre nhas de um suporte conceptual, de natureza científios conteúdos programáticos, que permitam uma ca, para que possas planificar e concretizar projectos melhor compreensão dos comportamentos huma- de intervenção eficazes. Os autores do programa afirmam que a prinos. Ficas, então, a saber que o objecto de estudo meira das quatro ideias centrais que suportam a sua desta disciplina é o comportamento, particularmente elaboração “refere-se à utilidade que o conhecimeno comportamento humano (e os processos mentais). to científico e as práticas da Psicologia possam ter Grande responsabilidade! Vais aprender a com- no exercício de profissões cujo objectivo fundamenpreender melhor como nos comportamos, quais os tal é a promoção do desenvolvimento e da qualidafactores que interferem no nosso comportamento. de de vida das populações”. É mais do que o exercíAdianto que são vários: factores biológicos, psicológi- cio de uma profissão, é um nobre propósito que, espero, abraces seriamente. cos, sociais e culturais. Proponho agora que imagines como vais ope2. Estimular o desenvolvimento pessoal e social, a partir da reflexão sobre o comportamento e racionalizar um projeto de intervenção, por exemas convicções e valores próprios e dos outros, que plo, com idosos. Vais encontrar pessoas com mobilipermitam uma melhor relação consigo próprio e com dade reduzida ou até mesmo sem mobilidade. No entanto, esta fase da vida é a ideal para a realização os grupos de trabalho futuros. Esta finalidade centra-se em ti e nos outros, de atividades que antes, por razões diversas, não era nas interacções sociais. Somos capazes de estabele- possível realizar. Como pode a Psicologia ajudar-te cer relações sociais harmoniosas? Saberemos lidar na primeira abordagem? És só um técnico de descom a diferença dos nossos valores, das nossas cren- porto, és jovem, não tens experiência, não és médiças, sejam elas éticas, estéticas, políticas, ideológicas co. Que sabes tu das nossas necessidades, perguntaou religiosas? Saberemos gerir e/ou evitar os confli- rão os idosos. Será sensato que promovas uma sessão em tos resultantes dessa diferença? Como vês, é uma que estejam presentes tu, o médico e os utentes finalidade muito interessante. 3. Promover o desenvolvimento das competên- que vais acompanhar no teu programa, de modo a cias necessárias ao exercício profissional, a partir da que ouçam do próprio médico, pessoa em quem resolução de problemas e da realização de projectos, normalmente confiam, a necessidade da prática des-

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PSICOLOGIA NO DESPORTO Professor Manuela Silva portiva para a promoção da saúde. A ideia é do senso comum mas dito por um médico tem outro impacto. Deve ficar muito claro que a prática desportiva, quando é bem feita e orientada, atenua e até resolve muitos problemas de saúde, contribuindo para que a toma de medicamentos seja reduzida. Explicas que ocorre muitas vezes uma mudança das características da personalidade, uma diminuição dos níveis de depressão, uma melhoria da qualidade do sono, da capacidade física, das funções cognitivas (a memória a curto prazo é melhorada) e sociais. Desta forma é-te concedido algum crédito que terás de cimentar daí em diante. Mas este é só o primeiro passo. Se fores um técnico competente vais conseguir demonstrar que o exercício físico, adaptado às condições de cada um, combate o aborrecimento, permite estabelecer novos contactos em equipa, desperta o gosto pela acção e consegue até compensar, de certa forma, a ausência de actividade profissional que angustia alguns idosos. É verdade que a tua formação académica é fundamental no exercício desta profissão, sobretudo a que a Psicologia te vai proporcionar, mas é também importante o recurso que deves fazer à tua sensibilidade e à tua criatividade. Ser um técnico de desporto dá algum trabalho, sobretudo com o público-alvo que aqui refiro. Mas os idosos, apesar de exigirem muito de ti, são também generosos, divertidos e agradecidos. Sentem prazer na partilha de actividades comuns e cada pequena conquista é festejada efusivamente. Relembro o objectivo fundamental da tua profissão enquanto técnico de desporto: promoção do desenvolvimento e da qualidade de vida das populações. Para alcançar este objectivo não podes ser amador. Bom trabalho.

Manuela Silva

CURIOSIDADE: TEORIA PSICANALÍTICA FREUDIANA

Sigmund Freud, desenvolveu a teoria da mente à qual se dá o nome de corrente psicanalítica ou modelo psicodinâmico, segundo ele, a nossa psique (mente) é como um iceberg, dividido em três conceitos: consciente, inconsciente e pré-consciente.

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1- Professora ...

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Apenas 10% de um iceberg é visível (consciente), enquanto que os outros 90% estão debaixo da água (pré-consciente e inconsciente). O pré-consciente estabelece a ligação entre o consciente e o inconsciente, ao qual é atribuído cerca de 10% a 15% enquanto que ao Inconsciente é atribuído cerca de 75% -80%.


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ORIENTAÇÃO Tiago Santos e Miguel Dias ORIENTAÇÃO

DESPORTO PARA TODOS

A Orientação é a atividade de ar livre mais simples e barata de pôr em prática – uma pequena zona arborizada, um simples terreno desocupado, a área de um complexo desportivo, de um estádio, de um jardim ou parque público ou de uma escola, … podem facilmente permitir a aprendizagem das técnicas de base da Orientação.

A sociedade de consumo, industrializada e agressiva, desvaloriza os idosos e os deficientes, classificando-os como um grupo de pessoas improdutivas. A prática desportiva pode ser um substituto do trabalho, nos aspectos da disciplina, rigor e criatividade. As pessoas com uma limitação não pretendem um tratamento especial, mas precisam de medidas de “descriminação positiva” ou seja medidas que promovam a igualdade de oportunidades e a melhoria da qualidade de vida. Organização Mundial de Saúde – OMS – reconhece a grande importância da actividade física para a saúde física, mental e social, capacidade funcional e bem-estar de indivíduos e comunidades. Aponta para a necessidade de políticas e programas que levem em conta as necessidades e possibilidades das diferentes populações e sociedades, com o objectivo de integrar a actividade física ao dia-a-dia de todas as faixas de idades, incluindo mulheres, idosos, trabalhadores e portadores de deficiências, em todos os sectores sociais, especialmente na escola, no local de trabalho e nas comunidades. Em 1948, Sir Ludwig Guttmann organizou uma competição desportiva com veteranos da Segunda Guerra Mundial que tinham sofrido ferimentos na coluna vertebral. Quatro anos após este evento, juntaram-se a estes jogos participantes da Holanda, tendo assim nascido o movimento internacional denominado Paralímpico. Os Jogos Olímpicos para atletas com deficiência foram organizados pela primeira vez em 1960.

Como alunos do curso tecnológico de desporto decidimos, por iniciativa do docente Carlos Quaresma, elaborar um projecto de orientação que consiste em marcar “balizas” em diversos locais da escola para que estes fossem utilizados tanto ao nível das seguintes disciplinas: educação física, geografia, matemática, entre outras. Poderão também ser utilizados em competições a realizar futuramente na escola. Com este projecto também pretendemos divulgar um desporto que na nossa opinião é bastante interessante mas muito pouco divulgado em Portugal mas que nos últimos anos é uma das modalidades desportivas que mais tem crescido no nosso país. A competição concilia-se com o lazer, num espaço que proporciona um permanente contacto com a Natureza. Cada pessoa escolhe o seu ritmo em função dos desafios que determinou, permitindo conhecer novas pessoas, fazer novos amigos. Os países nórdicos são ainda hoje, aqueles onde a modalidade tem maior implantação, mobilizando um número de praticantes que coloca a orientação entre os cinco desportos mais praticados na Escandinávia, por exemplo. A maior prova do mundo realiza-se anualmente na Suécia, "5 dias da Suécia", com um número recorde de 25 000 participantes.

Tiago Santos e Miguel Dias

1– Alunos do Curso Tecnológico de Desporto do 12ºE

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CAUSA DA DIABETES Adaptado por: Professor Carlos Quaresma Já quase todos nós ouvimos falar de diabetes e das complicações associadas a esta. Mas nem todos nós sabemos como ou por que razão a diabetes se desenvolve. Para compreender onde o corpo diabético falha, é necessário saber como o corpo deveria processar o alimento e usá-lo como energia. Os seres humanos podem queimar gordura e proteína como combustível, mas a fonte de energia preferida do corpo são os hidratos de carbono, que são encontrados nas frutas, legumes e grãos, como o pão e o arroz. Mas os refrigerantes, pizzas, batatas fritas, pastéis - e geralmente qualquer forma de comida de baixo valor nutritivo - também estão cheios de hidratos de carbono. Durante a digestão, o corpo converte hidratos de carbono em uma forma de açúcar conhecida como glicose, frequentemente conhecida como açúcar do sangue. A glicose é despachada para várias células no corpo para ser usada imediatamente como combustível para energia, ou é convertida em gordura e armazenada em lugares como a barriga, nádegas, e coxas. Embora as células precisem dela, a glicose não pode simplesmente deslizar para dentro das células do seu corpo sozinha. Ela precisa da ajuda de uma hormona chamado insulina, que age como um porteiro, abrindo as células para que a glicose possa entrar. A insulina é produzida pelo pâncreas. Quando os níveis de glicose no sangue começam a subir como após uma grande refeição - o pâncreas liberta insulina para ajudar a introduzir a glicose nas células. Quando o nível de açúcar no sangue reduz muito, o pâncreas produz outra hormona chamado glucagon (segregado nas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas e também nas células espalhadas pelo tracto gastrointestinal) que viaja para o fígado com ordens para que uma parte da glicose armazenada fique disponível para uso imediato. A diabetes desenvolve-se quando o pâncreas ou não produz insulina suficiente (chamada diabetes tipo 1) ou produz insulina suficiente mas as células não a reconhecem (chamada diabetes tipo 2). O resultado final é que as suas células não recebem a quantidade adequada de glicose, e a glicose extra

extra acumula-se no sangue. As duas coisas causam danos ao corpo. Mas por que é que esses problemas com a insulina ocorrem? As pessoas que desenvolvem diabetes tipo 1 herdam genes anormais de pelo menos um dos seus pais, causando a doença. Embora as pessoas que desenvolvem a diabetes tipo 2 possam herdar genes anormais que as predisponham à doença, esses genes não são inteiramente responsáveis: excesso de peso e obesidade parecem desempenhar um papel principal no aparecimento da diabetes. A diabetes gestacional resulta da gravidez. Para diagnosticar e tratar a diabetes é importante entender o que a causa. Embora a diabetes tipo 1, a diabetes tipo 2, e a diabetes gestacional tenham características em comum, elas não têm a mesma origem. Causas da diabetes tipo 1 Uma desordem auto-imune causada pelos genes anormais resulta numa deficiência de insulina nas pessoas com diabetes tipo 1. Se você possui diabetes tipo 1, há uma grande possibilidade de já saber isso há muito tempo: metade das pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 1

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CAUSA DA DIABETES Adaptado por: Professor Carlos Quaresma costumava ser chamada de diabetes juvenil, mas esse nome é considerado impreciso pelos médicos porque ela pode surgir em qualquer idade. Outra denominação utilizada é diabetes insulinodependente, uma vez que quase todas as pessoas com a diabetes tipo 1 necessitam de injeções de insulina. Somente entre 5 a 10% das pessoas com diabetes possuem a do tipo 1, tornando-a menos comum do que a diabetes do tipo 2. A diabetes do tipo 1 começa com um defeito no sistema imunológico, (as defesas do corpo contra bactérias, vírus e outros microorganismos). O sistema imunológico é uma rede complexa de leucócitos e proteínas chamadas de anticorpos que patrulham o seu interior, procurando microorganismos invasores. Quando o sistema imunológico detecta um corpo estranho, ele orienta os leucócitos e os anticorpos a destruírem o invasor. Infelizmente, em algumas pessoas o sistema imunológico age de maneira contrária: ele confunde tecido corporal perfeitamente inofensivo e sadio com o invasor, atacando furiosamente as células normais. Dependendo da parte do corpo que o sistema imunológico atacar, o resultado pode ser uma das muitas doenças auto-imunes, que incluem artrite reumatóide, lupus, tireoidites e também a diabetes tipo 1.

à insulina. Essa resistência crescente é uma herança genética, pelo ganho de massa c o r p o r a l (principalmente gordura abdominal), pela diminuição de atividade física e pelo envelhecimento. O principal local do corpo onde ocorre resistência à insulina é o tecido muscular, que normalmente utiliza mais de 80% de toda a glicose ingerida. Em virtude dessa resistência, os níveis de insulina no corpo começam a aumentar. Para compensar a falta, ou a diminuição da eficácia da insulina, o corpo aumenta a produção de insulina. Por motivos não completamente óbvios, nos indivíduos com tendência à diabetes, as células beta vão lentamente deixando de atender a demanda de insulina. Pode-se dizer que elas atingem um desgaste total. No início, o nível de glucose plasmática começa a elevar-se acima do valor normal após as refeições. Eventualmente, os níveis de glicose de jejum também se elevam acima do valor normal. Quando o teor de glicose se eleva excessivamente a ponto de produzir sintomas ou quando ocorre uma complicação (como um enfarte do miocárdio, por exemplo), é comum fazer-se o diagnóstico de diabetes tipo 2.

O que é a diabetes tipo 2? A diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença. A causa parece ser a ação da resistência à insulina aliada a uma secreção de insulina insuficiente. Os indivíduos portadores da diabetes tipo 2 geralmente têm mais de 35 anos de idade, estão acima do peso e têm histórico familiar de diabetes tratada com dieta e medicamentos. A distinção entre o tipo 1 e o tipo 2 pode ser complexa. Foi constatado que 5 % dos adultos diagnosticados como diabéticos tipo 2, eram, efectivamente, do tipo 1. Além disso, a incidência da diabetes tipo 2 na infância é cada vez mais frequente, o que torna menos confiável o diagnóstico automático de diabetes tipo 1 em crianças diabéticas. A diabetes tipo 2 inicia-se décadas antes do diagnóstico, provocando uma resistência crescente

Causas da diabetes tipo 2 A resistência à insulina é a precursora da diabetes tipo 2. Diagnóstico da diabetes É fácil confirmar um diagnóstico de diabetes, apesar da complexidade da doença e do quanto ela intimida. Deve procurar-se um médico para verificar se tem diabetes caso se perceba algum sinal da

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CAUSA DA DIABETES Adaptado por: Professor Carlos Quaresma doença, como por exemplo, se se tiver sede excessiva ou urinar com muita frequência. Há também outros fatores que podem aumentar o risco da diabetes, como estar acima do peso e ter um histórico familiar de diabetes. Para diagnosticar a diabetes corretamente, o médico necessita de testar os níveis de glicose (glicemia) no sangue do paciente. Neste artigo iremos procurar explicar-se como os médicos fazem o diagnóstico da diabetes. Testes de diabetes Como é que o médico descobriu que o paciente tem diabetes? A presença do açúcar no sangue, sem dúvida. Porém, os médicos procuram por mais pistas ao diagnosticar a diabetes. Por exemplo, se um paciente se queixa que está sempre a sentir sede e passa muito do seu tempo a correr para a casa de banho, o médico pode suspeitar que ele tenha diabetes, especialmente a do tipo 1. No entanto, o diagnóstico só vai ser confirmado depois de medir o açúcar no sangue. Numa pessoa que não tenha diabetes, o corpo mantém o nível de glicose do plasma entre as refeições com uma variação de 70 a 99 miligramas por decilitro (mg/dl). Depois de comer, o nível de glicose sobe, dependendo do tamanho e do conteúdo da refeição, mas não ultrapassa nunca as 139 mg/dl. Numa pessoa sem diabetes, os níveis voltam rapidamente para os níveis normais em jejum ou no período entre as refeições. Numa pessoa com diabetes, os níveis de glicose aumentam muito para além do normal (de maneira anormal) depois de comer, demoram muito mais a baixar, e não retornam para os valores normais, nem mesmo nos períodos de jejum. Portanto, para determinar se você tem diabetes, o médico tem de testar os níveis de glicose do seu sangue. Existem três testes diferentes para saber se você tem diabetes: ao acaso, a glicemia em jejum e o teste de tolerância oral à glicose (a oral) Se o paciente apresenta sintomas óbvios de diabetes, o médico pode fazer um teste de glicemia ao acaso. Esse teste pode ser feito a qualquer hora e não requer preparativos. Se o nível de açúcar no seu sangue for mais do que 200 mili-

gramas por decilitro (mg/dl), você tem diabetes. Entretanto, o teste da glicemia em jejum é um método de diagnóstico mais definitivo e o mais utilizado. Esse teste costuma fazer parte dos exames de rotina feitos anualmente. Os médicos também pedem esse teste se o paciente estiver acima do peso, tiver um histórico familiar, ou apresentar algum motivo para que se desconfie de que a pessoa possa ter a doença sem saber. Se o paciente tiver feito um teste de glicemia em jejum, provavelmente não o esqueceu, especialmente se adora o café da manhã. Como o nome indica, o teste mede a quantidade de açúcar no sangue quando se está de estômago vazio. A glicose sobe sempre depois de uma refeição, mas os níveis de açúcar caem dentro de algumas horas para os valores normais em pessoas que não têm diabetes. Para os que têm diabetes, o açúcar no sangue permanece relativamente alto por um longo período de tempo após a refeição. Geralmente pede-se aos pacientes para não comer nada após a meia-noite no dia anterior ao teste, e no dia seguinte eles chegam bem cedo para tirar uma amostra de sangue. Depois de tirar o sangue, enquanto o paciente faminto corre para a cantina mais próxima, o laboratório analisa o sangue. Se o resultado do teste for inferior a 100 mg/dl, o pacien-

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CAUSA DA DIABETES Adaptado por: Professor Carlos Quaresma te pode respirar mais aliviado: não tem diabetes. Porém, uma leitura de 126 mg/dl ou maior é um alerta vermelho. No entanto, como fatores como o stress e certas doenças podem aumentar o açúcar no sangue, os médicos geralmente pedem uma confirmação do teste alterado. Curiosidades associadas à diabetes. Em 2000, um estudo comparou dois grupos de mais de 6 mil pessoas que passaram pelo teste da glicemia. Um grupo foi ao laboratório de manhã e o outro a tarde. O estudo mostrou que as pessoas que fizeram o exame de manhã eram duas vezes mais propensas a terem um diagnóstico da diabetes. Como as pessoas dos dois grupos pertenciam à mesma faixa etária e tinham condições de saúde parecidas, os pesquisadores concluíram que usar os padrões atuais para o teste de glicemia durante a tarde pode levar à falha no diagnóstico de metade dos casos de diabetes ainda não diagnosticados.

mais incómodos ao paciente. Assim como no teste da glicemia em jejum, o paciente deve estar sem beber água nem comer durante 8 horas antes de ir ao laboratório. Depois de medir uma vez o açúcar no seu sangue, é pedido ao paciente que tome uma bebida contendo 75 gramas de glicose. Duas horas depois, um técnico do laboratório vai medir o açúcar do sangue uma segunda vez, depois da sobrecarga de glicose. O número que o paciente espera ouvir é 139 mg/dl ou menor; se assim for, não tem diabetes. O nível de açúcar entre 140 e 199 mg/dl é chamado de intolerância à glicose, um segundo tipo da pré-diabetes. Mais uma vez, essa não é a pior notícia que o paciente poderia receber, porém, ela deve chamar-lhe a atenção porque ela significa que este está a caminho da diabetes. Se a leitura de um teste oral de glicose for 200 mg/dl ou mais alta, o paciente recebe um convite para retornar e repetir o teste. Se o resultado for acima de 200 mg/dl considera-se, definitivamente, que tem diabetes. Mas de que tipo? O médico pode ter feito outros testes para determinar se o paciente tem o tipo 1 ou o tipo 2. Altos níveis de anticorpos de células de ilhota no sangue, baixos níveis de uma substância chamada peptídeo-C no sangue (o que indica o quanto de insulina o paciente fabrica), e altos

Como perceber os resultados do teste de diabetes As mentes mais curiosas perguntam: “e se a taxa de açúcar no meu sangue for acima de 100 mg/ dl, mas abaixo de 126 mg/dl?” Se esse for o caso, você tem um tipo de pré-diabetes chamado intolerância à glicose em jejum. Resumindo, você não tem diabetes, mas pode ser que entre para o clube um dia. Uma leitura nessa zona dá uma forte probabilidade de que você teve alguma resistência à insulina por algum tempo. Se um desses dois testes determinar que o açúcar no sangue de um paciente está perto do normal, mas o médico tem algum motivo para suspeitar que tenha diabetes (por exemplo, se o paciente apresenta sintomas clássicos da doença), pode ser pedido um terceiro teste para esclarecer tudo. O teste oral de tolerância à glicose verifica como o seu corpo processa o açúcar que surge na sua corrente sanguínea após uma refeição. Esse teste é mais sensível do que o da glicemia em jejum, uma vez que ele detecta melhor a pré-diabetes. No entanto, o teste de tolerância oral à glicose demora mais para ser feito e causa mais

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CAUSA DA DIABETES Adaptado por: Professor Carlos Quaresma Níveis de cetonas na urina indicam diabetes do tipo 1. Se o leitor desconfia que é diabético, deve ficar atento aos conselhos deste artigo: deverá consultar um médico e discutir os seus sintomas. Cerca de 6.2 milhões de pessoas nos Estados Unidos têm diabetes mas não sabem. Como é possível que tantas pessoas não saibam que têm diabetes? Bem, às vezes não existem sintomas até que a doença progrida e esse é, frequentemente, o caso da diabetes tipo 2. Outras vezes, os sintomas não despertam nenhuma atenção porque não parecem ser tão sérios. Tal como já se fez referência, os sinais clássicos da diabetes são sede excessiva e vontade frequente de urinar, a ponto de fazer o diabético acordar várias vezes durante a noite. Esses dois sintomas, causados pela necessidade de se livrar do excesso de açúcar, são mais comuns na diabetes tipo 1 do que na diabetes tipo 2. Outros sinais da diabetes incluem fadiga, feridas que não curam devido ao fraco fluxo sanguíneo (principalmente nos pés e nas mãos), infecções do trato urinário e visão desfocada. Se alguém tem diabetes tipo 1 pode até perder peso porque a glicose não alcança as suas células. Isso geralmente não acontece com a diabetes tipo 2 porque existe sempre alguma insulina, ela apenas não é 100% efetiva, por causa da resistência à insulina causada pela obesidade. É por isso que os sintomas da diabetes tipo 2 são geralmente menos graves e mais facilmente ignorados. Alguém com diabetes tipo 1 pode ser diabético há mais de cinco anos e não saber. É importante prestar atenção a esses sintomas. Embora eles não causem tanto incómodo, podem sinalizar sérias complicações futuras da diabetes.

por Timothy Gower

Adaptado por: Carlos Quaresma 1

1- Professor; Licenciado em Desporto e Educação Física; Mestre em Gestão e Direcção desportiva.

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ESQUIMOTAGEM Adaptado por: Sara Garcia e Daniel Martins

A esquimotagem é a forma mais rápida e segura de recuperar depois de virar. Além da velocidade com que se realiza, poupa muitas energias consumidas a tirar a água do kayak, a reentrar ou a nadar para terra. Há diversas técnicas diferentes de esquimotagem, mas na realidade só iremos precisar de saber e dominar uma ou duas. Para um canoísta de mar que faça mar aberto uma será suficiente, desde que bem treinada. O tipo de esquimotagem que iremos ensinar aqui é, provavelmente, uma das mais fáceis e mais ensinadas por toda a parte. Lembra-te que aprender a esquimotar pode ser bastante fácil num ambiente controlado como uma piscina, mas depois em situação real pode ser bastante mais exigente. Pratica-a em diversas situações e com regularidade. Fase I Quando estiveres a praticar a esquimotagem pelas primeiras vezes, é mais fácil se assumires a posição inicial de esquimotagem antes de virares. Depois, em situação real, se fores suficientemente rápido para assumires esta posição quando estiveres a virar, fica tudo mais fácil e rápido. Não vais ter que perder tempo a orientares a pagaia debaixo de água para a posição correcta, porque já lá está.

Fase II Segura a pagaia normalmente. Roda a parte superior do corpo e posiciona a pagaia no teu lado esquerdo. É muito importante verificares se a face de tração da pá está virada para cima e o bordo junto ao kayak está levantado. Isto vai fazer com que a pá, ao fazer o movimento de "varrer" a superfície vai criar uma força elevatória em vez de ter tendência a afundar. Inclina-te para a frente para junto do deck e mantém a cabeça baixa. O teu braço direito deve-se manter esticado e posicionar a pagaia o mais à frente e para baixo possível. Senta-te com firmeza, ou seja, com os joelhos a fazer pressão contra o deck e os pés contra o finca pés. Esta posição vai impedir que "caias" do kayak uma vez virado.

Fase III Inclina-te ligeiramente para a esquerda até virar. Agora que estás de cabeça para baixo e submerso, tens que ganhar controlo sobre a situação. Tenta em primeiro lugar orientares-te e permanecer calmo, uma vez que o pânico é o grande inimigo de uma esquimotagem bem-sucedida. Um truque que te pode ajudar é

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ESQUIMOTAGEM Adaptado por: Sara Garcia e Daniel Martins

desenvolver e seguir sempre uma sequência determinada na qual te concentras. É como se te convencesses que está tudo sob controlo. Provavelmente nesta fase já estás praticamente em posição de iniciar a esquimotagem. Mas inclina-te um pouco mais para a frente, coloca o nariz quase a tocar no deck. Desta forma já vais estar muito próximo da superfície quando começares a esquimotar. Coloca a pagaia ainda mais para a frente e um pouco afastada do kayak, certifica-te que tens ambas as mãos fora de água. Verifica em seguida se a pá direita está com o ângulo correcto batendo com ela na superfície da água, tentando vê-la (se estiveres com máscara de mergulho) ou agarrando a pá com a mão e sentido em que posição ela está. O teu ar vai dar pelo menos para duas tentativas de esquimotagem nas calmas, portanto tens bastante tempo para todas estas preparações. Fase IV Agora estamos prontos para iniciar a esquimotagem. A ideia é recuperar a posição vertical varrendo a superfície com a pá perfazendo um arco que vai da proa á popa. Este varrimento irá dar-te suporte para fazeres o golpe de ancas e em seguida retirar a tua parte superior do corpo e cabeça de dentro de água. O teu tronco é forte e por isso deves usá-lo para fazer movimento. Mantem as mãos na mesma postura e começa o movimento com o endireitar do corpo. Tens que conseguir confirmar que a pá se mantém no ângulo correcto durante todo o trajecto do arco. Ele vai criar uma forma elevatória que te vai colocar logo de lado junto á superfície.

Fase V Continua a fazer o varrimento endireitando o teu corpo. O teu primeiro objectivo é endireitar o kayak. Deixa o teu tronco e Cabeça junto á superfície mas não os tentes levantar! Endireita o kayak com o golpe de ancas, torce a cintura e puxa o kayak com o teu joelho direito. Fase VI Agora que o kayak está praticamente direito, é altura finalmente de recolocar o tronco e cabeça em cima do kayak. Continua a fazer o movimento de pagaia e vai-te inclinando para a traseira do deck. Normalmente deverás ter feito o golpe de ancas forte e rápido o suficiente, fazendo com que o próprio movimento de rotação do kayak nos ajude a recuperar o equilíbrio e ficarmos de tronco e cabeça erguidos.

DICA: A gola do poço de alguns kayaks pode ser demasiado alta, o que torna difícil esta inclinação para trás. Nestes casos poderás levantar um pouco o rabo do assento, mas com cuidado para não escorregares para fora do kayak.

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Fase VII No final da esquimotagem pode parecer difícil de continuar o movimento da pagaia até á popa. Empurra a pá para baixo e procura girar o kayak sob o teu corpo. Mas se a pagaia começa a afundar demasiado cedo, começa a fazer o movimento de varrer no sentido da proa, mas tendo em atenção o ângulo aberto da pá. Por fim recupera a tua posição vertical e o equilíbrio.

Fase VIII O que fazer se a primeira tentativa de esquimotar falha? Se durante o movimento sentes que já não vais conseguir recuperar, podes aproveitar o apoio da pá para levantares a cabeça acima da superfície e respirar. Assim vais ter ar para fazeres uma nova tentativa com calma. Ao mesmo tempo, tenta assumir a posição inicial de esquimotagem enquanto não voltas a virar completamente. Se achas que a tua tentativa está mesmo muito longe do sucesso, tenta chamar a atenção dos teus companheiros levantando as mãos acima da superfície e bate com elas no casco. se eles forem rápidos podes evitar nadar com uma esquimotagem assistida, ou pela proa de outro kayak ou pelas mãos de alguém perto. Se começas a ficar sem ar e não consegues nenhumas das alternativas anteriores, não te resta mais nada do que tirar o saiote e nadar. DICA: Descobrir a razão pela qual a esquimotagem não está a sair pode ser difícil, mas não desesperes. Tenta perceber qual das fases estás a fazer errada, concentra-te em colocar a pagaia no ângulo correcto, estar bem solidário com o kayak e não tentar vir com a cabeça á superfície antes do kayak ter rolado para a posição normal.

Adaptado por: Sara Garcia e Daniel Martins

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“ NÓS SOMOS O QUE COMEMOS…” Catarina Duarte

“O homem é produto da sua própria nutrição. Os materiais que se encontram nos alimentos são os mesmos que se encontram no nosso corpo, por isso somos nós os responsáveis do nosso próprio estado de saúde, Ex: As mulheres chinesas têm um menor índice de problemas relacionados com a menopausa devido ao consumo de lecitina de soja.” As doenças mais frequentes em países desenvolvidos estão relacionadas com uma má alimentação e hábitos de vida pouco saudáveis. A OMS refere que a obesidade e as doenças cardiovasculares são responsáveis no mundo inteiro por mais de 2 milhões de mortes por ano. O que é a obesidade? É uma doença que se caracteriza por aumento da massa gorda e aumento de peso. Não devemos confundir excesso de peso com obesidade pois a obesidade é o aumento da reserva energética do organismo em forma de gordura. Para detectá-la utiliza-se o Índice de Massa Corporal (IMC), este índice relaciona o peso com a altura do indivíduo: -IMC, clinicamente considera-se obesa uma pessoa com índice IMC ≥ 30. - Peso normal entre 18 e 25 - Sobrepeso Grau 1 entre 25 e 27 - Sobrepeso Grau 2 entre 27 e 29 - Obesidade Tipo 1 entre 30 e 35 - Obesidade Tipo 2 entre 35 e 40 - Obesidade Mórbida entre 40 e 50 - Obesidade Extrema maior de 50

Dicas para perder peso: - Fazer dieta e praticar exercício físico. - É necessário uma dieta baixa em calorias - É necessário manter-se activo - Modificar hábitos alimentares - Não é recomendado fazer uma dieta sem seguir os conselhos de profissionais.

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Catarina Duarte

Como prevenir a obesidade? É necessário fazer uma alimentação variada. Aumentar o consumo de frutas, verduras e cereais. Diminuir o consumo de gorduras totais. Diminuir o consumo de alimentos elaborados, doces e bolos. É necessário uma educação nutricional, a maioria das pessoas não sabe fazer uma correcta combinação de alimentos.

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DESPORTO PARA DEFICIENTES E IDOSOS Adaptado por: Pedro Garcia Segundo Bento (1995), “no desporto a esperança tem o tamanho indeterminado do sonho, compensando assim a irredutibilidade da realidade”, pelo que se pode dizer que “a actividade física adaptada é um meio que proporciona a todos os indivíduos que apresentam uma limitação, a maneira adequada para realizarem uma prática desportiva” (Ferreira, 1998). As pessoas com uma limitação não pretendem um tratamento especial, mas precisam de medidas de “descriminação positiva” ou seja medidas que promovam a igualdade de oportunidades e a melhoria da sua qualidade de vida. Hoje praticam desporto os homens e as mulheres, as crianças e os jovens, os adultos e os idosos, os saudáveis e os doentes, os “normais” e os deficientes (Bento, 1991). A sociedade de consumo, industrializada e agressiva, desvaloriza os Idosos e os Deficientes, classificando-os como um grupo de pessoas improdutivas. A prática desportiva pode ser um substituto do trabalho, nos aspectos da disciplina, rigor e criatividade. O Boccia é um exemplo de um Desporto com um contributo válido para o aumento da vitalidade mental, física e social.

Motivante: Criar interesse e necessidade; Adaptada: Individualizada; Fácil realização: Não receada; Integradora: Abranger todos indivíduos; Socializadora: Fomentar relações interpessoais, combater passividade; De qualidade mais do que quantidade: Progressivas e controladas. Conclusão: A actividade física o desporto e os exercícios contribuem para uma melhoria da saúde e para uma actividade recreativa, permitindo ainda que tenha obrigações ao longo do dia e como tal a sua integração num grupo social. Para terminar referimos que a prática regular da actividade física faz com que o processo natural de evolução seja mais lento.

O tempo livre e o lazer Equacionar formas variadas de lazer para ocupação dos tempos livres, sendo importante que as actividades sejam realizadas de uma forma divertida e saudável. Esta actividade deverá ser organizada para permitir um aumento da auto-estima e do autoconceito e, porque não, da auto afirmação.

Pedro Garcia

Características da Actividade Física Gratificante: Bem-estar físico e psicológico; Utilitária: Ocupação dos tempos livres – maior produtividade; Recreativa: Momento lúdico, confortável e alegre; 1– Alunos do Curso Tecnológico de Desporto do 12ºE

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HÁBITOS ALIMENTARES EM CRIANÇAS JOVENS EM IDADE ESCOLAR Professor Rafael Baptista Passar mensagens, que aspiro ser, com efeito determinista, orientadas para as condutas que entendo ser as melhores, são deveres timbrados com sentido de responsabilidade, que só comprometem quem as escrevinha e defende - a mim. O exercício das minhas funções profissionais está intimamente enleado às responsabilidades cívicas que me são atinentes. Tendo eu condições privilegiadas para propagar as opiniões que derivam das fontes que tenho bebido e digerido, dificilmente as enjeito. Nos últimos seis anos empenho-me em esgravatar um conjunto de afinidades entre a alimentação e o seu uso comedido ou desmedido. Indagome sobre os factores que têm contribuído para o evidente incremento dos maus hábitos alimentares na juventude que acompanho com preocupação prestimosa. A democratização de Portugal, com o 25 de Abril, alberga todas as prerrogativas das sociedades que garantem as liberdades e direitos, nas quais se propala a não existência de descriminações ou privilégios de classe, hereditários ou arbitrários. Como que por apostasia, por efeito de antítese, aloja igualmente, deturpações dos atributos de qualquer sistema pluralista que vulgariza o consumismo. Os estilos de vida e condutas das crianças e adolescentes portugueses têm-se vindo a alterar, acompanhando os ritmos de mudança mais perniciosos das sociedades ocidentais ou ocidentalizadas; “Depois dos EUA, a Grécia e PORTUGAL exibem as mais elevadas taxas de excesso de peso na população juvenil” 1 Perscrutar tais factos tem sido tarefa determinante para todos quantos pretendemos prevenir apropriadamente as consequentes “perversidades” das modernices em que mundo desenvolvido se envolve. As escolas são o espaço de instrução e de socialização, por excelência, para se incumbir da Educação (no sentido mais lato), na qual a Educação para a Saúde deve ocupar lugar de destaque. Todavia, têm-se demitido porque hoje, a escola é mais

um instrumento da ânsia de protagonismo e dos sabores de políticos (leia-se governantes) de abjecto mau gosto, esses sim intragáveis e impróprios para consumo! Mas, …as práticas alimentares actuais são um dos factores que podem comprometer ou beneficiar a saúde dos jovens. Com efeito, os hábitos alimentares adquiridos durante a infância e a adolescência têm importantes repercussões no estado de saúde dos indivíduos, quer a curto, quer a longo prazo, nomeadamente ao nível do bem-estar físico e emocional (King et al., 1996). A alimentação desregrada está relacionada com algumas enfermidades cada vez mais comuns na adolescência, das quais se destacam (porque mais em voga) a obesidade, a anorexia, a bulimia e a vigorexia, entre outras. Perceber os hábitos alimentares dos nossos jovens é, por isso, indispensável, de forma a prevenir maleitas eventuais. Intrigam-me sobejamente, os níveis de excesso de peso e obesidade que as gerações mais novas vêm exibindo, com origem na nutrição desequilibrada, nomeadamente a desmesurada ingestão de gorduras saturadas, a ausência de fruta e de vegetais dos hábitos dietéticos, adicionadas à falta de actividade física, que burilam um cocktail perigoso que antecipa o risco de aparecimento de doenças crónicas, pelo que urgem mudanças comportamentais sustentadas em alteração do estilo de vida, que reduzam tão ingrata ventura.

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Rafael Baptista

1– (Arch Pediatri Adolesc Med 2004; 158: 27-33) 2- Professor de Educação Física; Mestre em Biocinética do Desenvolvimento e Doutorando em Ciências do Desporto pela UC; Coordenador técnico da Academia de Basquetebol D. Dinis - Coimbra.

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CAMPEONATO DO MUNDO DE RUGBY Bruno Santos Decorreu no passado mês de Outubro o Campeonato do Mundo de Rugby 2011 na Nova Zelândia. Neste momento o campeonato já terminou com a final entre a anfitriã Nova Zelândia e a França com a vitória por uma “unha negra” dos All Blacks por 8-7. Na final de bronze a poderosa Austrália derrotou os Galeses por 21-18. O último campeonato do mundo foi em 2007 em França onde esteve presente a nossa selecção nacional. Os “Lobos” tiveram uma prestação bastante positiva demonstrando que apesar de ser uma equipa amadora revelou estar ao alcance das outras equipas profissionais. Neste campeonato do mundo o vencedor foi a África do Sul sendo os actuais detentores do título. A taça do campeonato do mundo é conhecida como William Webb Ellis em homenagem ao “criador” do rugby em 1823 quando durante um jogo de futebol ele pegou na bola correndo o campo todo com a bola debaixo do braço. O campeonato do mundo é organizado pela International Rugby Bord (IRB) é o órgão responsável pelo rugby, foi fundado em 1886 e tem a sua sede em Dublin. Para serem classificados para o campeonato do mundo têm de haver uma fase de qualificação. As 10 primeiras equipas no ranking da IRB estão automaticamente qualificadas, as outras 10 tem de jogar em grupos para se classificarem para o campeonato. O campeonato é composto por 20 equipas que são divididas em 4 grupos de A a D, tendo uma primeira parte em que todos jogam entre si chamada de fase de grupos onde passam para a próxima fase os 2 primeiros classificados que por sua vez jogam os quartos-de-final que já é uma fase de “mata, mata”, seguida das meias-finais e por sua vez a grande final. Os próximos serão em Inglaterra, em 2015 e e quatro anos depois, ocorrerão no Japão (2019).

Bruno Santos

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TABELAS DE JOGOS Pedro Garcia

Calendário dos Jogos Liga Portuguesa (Mês Novembro)

Calendário dos Jogos Liga Europa (Mês Novembro) 30 de Novembro

03 de Novembro

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TABELAS DE JOGOS Pedro Garcia

Calendário dos Jogos Liga dos Campeões (Mês Novembro) 01 de Novembro

02 de Novembro

22 de Novembro

23 de Novembro

Pedro Garcia

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Curso Tecnológico de Desporto 12º ano

Com o apoio

Director: Carlos Quaresma Paginador: Francisco Daniel Redacção: Francisco André Sara Garcia


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