Jornal da UNE ediçao 1

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T I C U N T U M BOLETIM INFORMATIVO DA 7ª BIENAL DA UNE RIO DE JANEIRO RJ

#1 TERÇA-FEIRA 18 DE JANEIRO 2011

UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES WWW.BIENALDAUNE.ORG.BR

BETH CARVALHO NO ESTANDARTE DA BIENAL

realização

co-realização

patrocínio

apoio

produção


EXPEDIENTE

DIRETORIA DA UNE

EQUIPE 7a BIENAL DA UNE

Presidente Augusto Chagas

Coordenador Geral Fellipe Redó

Vice-presidente Tiago Ventura

Coordenadora de áreas Eleonora Rigotti

Primeiro vice-presidente Sandino Patriota

Coordenador de mobilização Rafael Buda

Segundo vice-presidente Bruno da Mata Terceiro vice-presidente Tassio Brito Tesouraria geral Harlen Oliveira Primeiro tesoureiro Gabriel Pinto Cruz Secretaria geral Antonio da Silva Diretor de Comunicação Andre Vitral Primeiro diretor de Comunicação Vicente Siluzio Diretor de Relações Internacionais Daniel Iliescu Primeiro diretor de Relações Internacionais Lucelio de Moura Segundo diretor de Relações Internacionais Renan Alencar Diretor de Relações Institucionais Marcela Rodrigues Diretor de Políticas Educacionais Wallison Brandão Primeiro diretor de Políticas Educacionais Lais Gouveia Diretor de Movimentos Sociais Vitor Lucena Diretor de Escolas Particulares Joanna Parolli Diretor de Cultura Fellipe Redó Diretor Jurídico Luis Felipe Maciel Diretor de Desporto Universitário Emival Dalat

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INFORMAÇÕES ÚTEIS

Coordenador de artes cênicas Thiago Pondé Coordenadora de artes visuais Andressa Argenta Coordenadora de audiovisual Renata Nascimento Coordenador de música Guilherme Barcelos Coordenadora de literatura Elisa Ferreira Coordenador de ciência e tecnologia Theofilo Rodrigues Coordenadora do espaço CUCA Cássia Olival Comunicação Blog e TV CUCA Rafael Gomes Produção geral Contra Regras – Arquitetura e desenvolvimento de projetos contato@contraregras. com.br Assessoria de imprensa e produção de conteúdo Contra Regras – Comunicação comunicacao@contraregras.com.br O jornal Ticuntum é uma publicação da União Nacional dos Estudantes Rua Vergueiro, 2485, Vila Mariana, São Paulo/ SP - CEP: 04101.200 - (11) 5539.2352 imprensa@une.org.br Jornalista responsável: Rafael Minoro (Contra Regras - Comunicação) Projeto gráfico: BijaRi

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TELEFONES ÚTEIS Riotur informações 0800-707-1808 Informações turística do Estado 0800-282-2007 Alô Rio 21 2542-8080 / 21 2542-8004 / 0800-285-0555 Aeroporto Internacional Ilha do Governador - Av. 20 de Janeiro s/n° 21 3398-4527 / 3398-4526 Aeroporto Santos Dumont Centro - Praça Senador Salgado Filho 21 3814-7070 / 3814-7246 Rodoviária Novo Rio Santo Cristo - Av. Francisco Bicalho, 01 21 2263-4857 / 3213-1800 Centro de Atendimento ao Turista Av. Princesa Isabel, 183 – Copacabana 21 2541-7522 / 2542-8004 EMERGÊNCIAS

Polícia 190 Bombeiros 193 / 21 2620-0193 Paramédicos (Bombeiros) 21 2620-0193 Ambulância 192 Hospital Miguel Couto 21 3111-3800 Hospital Souza Aguiar 21 3111-2600 Delegacia de atendimento ao turista – DEAT Leblon - Av. Afrânio de Mello Fran-

co s/n° 21 2332-2924 / 2332-2885 Polícia Federal do Rio de Janeiro Centro - Pça. Mauá - Av. Venezuela, 02 21 2203-4000 TÁXIS Aerocoop – 21 3078-5050 / 5051 Aerotaxi – 21 2467-7408 Central Taxi – 21 2195-1000 Cooparioca – 21 2518.1818 Coop-mut – 21 3579-0666 / 7838-8505 / 2596-1402 Coopsind – 21 2589-4503 / 2189-4503 LiberTaxi – 21 2105-0500 JB Taxi – 21 2178-4000 / 2501-3026 Taxi Meier – 21 2596-7007 Taxi Teleurca – 21 2542-3188 / 3501-0700 Sul Taxi – 21 3852-5181 ATRAÇÕES TURÍSTICAS Corcovado www.corcovado.com.br 21 2588-1329 Pão de Açúcar www.bondinho.com.br 21 24661-2700 / 2546 - 8400 Maracanã www.suderj.rj.gov.br 21 2568-9962 Cidade do Samba cidadedosambarj.globo.com 21 2213-2503 Parque Nacional da Tijuca www.amigosdoparque.org.br 21 2492-2252 Jardim Botânico

www.jbrj.gov.br 21 3874-1214 Feira de São Cristóvão www.feiradesaocristovao.org.br 21 580-0501 Museu de Arte Moderna - MAM www.mamrio.com.br 21 2240-4944 Lagoa Rodrigo de Freitas Rua Jardim Botânico, 1008 21 2294-9349 Centro Cultural Banco do Brasil Rua Primeiro de Março, 66 – Centro 21 3308-2000 Museu do Folclore Edison Carneiro Praça Marechal Âncora, s/nº - Centro / Rua do Catete, 181 - Catete 21 2285-0441 Museu Histórico Nacional Praça Marechal Âncora, s/nº - Centro 21 2550-9224 Museu Internacional de Arte Näif do Brasil Rua Cosme Velho, 561 - Cosme Velho 21 2205-8612 Museu Nacional de Belas Artes Av. Rio Branco, 199 – Centro 21 2240-0068 Paço Imperial Praça XV de Novembro, 48 – Centro 21 2533-4407 Theatro Municipal Praça Marechal Floriano, s/n Cinelândia 21 2262-3501


ENTREVISTA

NOTÍCIAS

Fala Redó! Entrevista com o coordenador-geral da 7ª Bienal da UNE, Fellipe Redó O que esperar da 7ª Bienal? A Bienal tende a se consolidar como um grande evento nacional, produzido, organizado e desfrutado por estudantes e jovens brasileiros, e que seja referência nessas áreas. Imagino que as ações de maior impacto deverão ser a abertura , que apresentará o tema de forma significativa, a aula-espetáculo no meio do evento e a Culturata de encerramento. Porque o samba como tema? A escolha do samba mantém uma linha de continuidade de outras Bienais ao juntar elementos que constituem o povo brasileiro, um espaço privilegiado para se observar a brasilidade, assimilar a riqueza da cultura do nosso país. Tudo isso olhando para o samba não somente para o samba como estilo musical, mas como reflexo do jeito de ser do nosso povo e de suas formas de agir socialmente, politicamente, historicamente. Como serão as atividades na Praia do Flamengo? Essa talvez será a grande novidade da Bienal, grande parte de sua programação acontecerá em um espaço público, cartão postal da cidade do Rio de Janeiro, de frente para a Baia da Guanabara. Vamos ter algumas tendas climatizadas onde ocorrerá a programação, em harmonia com o espaço natural do parque do Flamengo. São espaços propícios à fruição artística, aos quais pretendemos nos integrar de forma bem sustentável. Qual avaliação da atividade cultural da UNE nesses últimos 12 anos, desde a primeira Bienal? Creio que a cultura tornou-se imprescindível para o movimento estudantil nesses 12 anos. A partir de 2001, com o surgimento do CUCA (Circuito Universitário de Cultura e Arte) , esse processo fica ainda mais rico, garantindo não somente a continuidade das Bienais, mas a criação de uma rede nacional dentro das universidades, pautando a questão da cultura. Um exemplo da importância desse tema no movimento estudantil de hoje foi a retomada do terreno da UNE na Praia do Flamengo em 2007, já que a 5a Bienal foi um dos principais mobilizadores daquela ação.

Beth Carvalho no estandarte da Bienal 7ª Bienal homenageia uma das principais artistas do samba brasileiro Com sua voz aguerrida e presença incomparável na cultura popular, Beth Carvalho é, talvez, quem melhor soube cantar o Brasil em seus sambas. Beth é a grande homenageada da 7ª Bienal da UNE. A sambista participará na terça-feira, dia 18 e janeiro, da abertura do evento junto ao governador do Rio Sérgio Cabral e o prefeito da capital Eduardo Paes. O espetáculo que dará início festival será realizado em um gigante complexo de arte e entretenimento, a Cidade do Samba. Situada na Zona Portuária, a Cidade reúne os centros de produção de carros alegóricos e fantasias das principais escolas de samba do Brasil, uma oportunidade para os participantes da Bienal conhecerem um pouco mais do maior carnaval do mundo. Durante um encontro com a coordenação da Bienal, Beth Carvalho se mostrou surpresa com o convite e ao mesmo tempo feliz por saber que os estudantes estão promovendo um debate sobre o samba. Nas quase três horas de bate-papo, recheado de casos e histórias, o samba e o Brasil foram assuntos principais. As paredes da casa da artista, com fotos e livros de Cartola e Nelson Cavaquinho em meio a outras de Che Guevara, já mostravam que a roda de conversa passaria também por momentos da vida da artista como o encontro com o presidente de Cuba, Fidel Castro. Além do seu talento natural para cantar, Beth sempre foi militante política-cultural, apoiando movimentos sociais e defendendo a musica brasileira. Beth Carvalho ainda lembrou de sua ativa participação na 5ª Bienal, realizada em 2007, também no Rio de Janeiro, cujo tema “Brasil-África: Um rio chamado Atlântico” colocou em evidência a influência africana na formação do povo brasileiro. A cantora lembrou que, quando era garota, o samba foi a sua escola. “Eu me colei muito ao samba, quando era mais jovem, porque o samba ensina muita coisa, ali você conhece muito da história do país”, disse a voz da mulher que mais cantou o Brasil. Serviço O que? Espetáculo de abertura da 7ª Bienal da UNE Quem? Beth Carvalho, Sérgio Cabral (governador do estado de Rio de Janeiro) e Eduardo Paes (prefeito da cidade do Rio de Janeiro). Quando? 18 de janeiro – terça-feira - 19h Onde? Cidade do Samba

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NOTÍCIAS

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ais e põe na roda! Buteco literário valoriza tradição das rodas de samba e propõe encontro de linguagens e formatos; shows, debates e um cardápio servido dão o charme do espaço, que deve agitar a Bienal Confira a programação completa Quarta-feira dia 19 10:00 às 13:00 - Oficina: Poesias ao vídeo com Luciana Nabuco (Buteco Literário) 13:00 às 15:00 – Roda de bambas Convidado: Cacique de Ramos e Tantinho da Mangueira Local: Buteco Literário 15:00 às 17:00 – Debate: Produção independente, novas formas de distribuição na música Convidados: Tales Lopes (Fora do Eixo), Valério Benfica (CPC da UMES), Fabiana Menini (produtora do Instituto Trocando Idéias), Rômulo Costa (Furação 2000) Local: Buteco Literário 17:00 às 19:00 – Mostra convidada literatura Livro: Butequim de bêbado tem dono Convidado: Moacyr Luz Local: Buteco Literário 17:00 às 19:00 - Mostra selecionada literatura Convidado: Marina Mara e Alice Paiva Local: Buteco Literário 19:00 às 21:00 – Roda de bambas Convidado: Inimigos do Batente e Janaina Moreno Local: Buteco Literário Quinta-feira dia 20 17:00 às 19:00 – Mostra convidada literatura Livro: Os Lusófonos Convidado: Martinho da Vila Local: Buteco Literário

A roda de samba é, talvez, a manifestação mais democrática do gênero. A roda é onde todos chegam, com a colaboração que tiverem, para fazer e manter o batuque, um encontro em círculo, sem tanta hierarquia ou divisão. Ao homenagear o samba, a sétima Bienal aposta na valorização das rodas com a programação do Buteco Literário, um espaço que promete bombar ininterruptamente no Aterro do Flamengo. Entre os convidados de shows, lançamentos de livros e debates estão Moacyr Luz, Martinho da Vila, Tantinho da Mangueira, o jornalista Luis Nassiff e o cientista político Emir Sader. Para compor o junta-junta, algumas das mais bacanas rodas do Rio e outros estados se revezam entre os dias 19 e 22. Segundo um dos organizadores, Herme dos Santos, o mais interessante da programação é reunir, dentro de uma modalidade que parece tão clássica, um grande rol de diversidade: “Teremos uma característica especial a cada apresentação. A roda do Buraco de Galo, por exemplo, é reconhecida por ser um espaço, essencialmente, do

17:00 às 19:00 - Mostra selecionada literatura Convidado: Confraria poética Guiné Local: Buteco Literário 19:00 às 21:00 - Roda de bambas Convidado: Buraco do Galo e Thiago Tomé Local: Buteco Literário Sexta-feira dia 21 10:00 às 13:00 – Oficina: Crônica “O escritor manda notícias” com Gabriel Schilling Pitanga (Buteco Literário) 13:00 às 15:00 – Roda de bambas Convidado: Democráticos de Guadalupe e Pedro Hugo Local: Buteco Literário 13:00 às 15:00 – Mostra convidada de artes cênicas Convidado: Mestre Jimmy de Oliveira e cia de dança

Local: Buteco Literário 15:00 às 17:00 – Debate: Literatura que trafega na mídia digital Convidados: Beatriz Willcox (Editora Faces e especialista em divulgação de livros via mídia digital), Luis Nassif (escritor e blogueiro), Nathália Klein (roteirista de TV e escritora) Local: Buteco Literário 17:00 às 19:00 – Mostra convidada literatura Livro: Guia afetivo da periferia e Carnaval de Poesias Convidado: Marcos Vinícius Faustini e Sérgio Gramático Jr. Local: Buteco Literário 17:00 às 19:00 - Mostra convidada literatura Convidado: Chacal Local: Buteco Literário 17:00 às 19:00 – Mostra selecionada

samba autoral, onde compositores se reúnem para mostrar o seu trabalho. Já os Inimigos do Batente, de São Paulo, são uma roda de samba com identidade mais politizada, sempre discutindo as questões que fazem do samba um gênero de combate, de embate. Uma das maiores atrações deve ser a roda Cacique de Ramos, de onde saíram artistas como Zeca Pagodinho e Dudu Nobre.”, destaca Herme. Completam a festa a roda da Pedra do Sal, um movimento de defesa do samba livre e gratuito que comanda as noites de segunda-feira no Rio, e os Democráticos de Guadalupe, que valorizam a identidade do subúrbio carioca. Já que o espaço é um Buteco, diariamente as rodas terão um cardápio especial de bebidas e tira-gostos. O sambista Martinho da Vila, uma das grandes atrações musicais da Bienal, participa do Buteco lançando o livro “Lusófonos”. Já o jornalista Luis Nassiff, autor de um dos blogs brasileiros mais procurados na área de política e cultura, participa sobre um debate sobre literatura na era digital.

literatura Livro: ProUni: o olhar dos estudantes beneficiados Convidado: Fabiana Costa e Corujão da poesia Local: Buteco Literário 19:00 às 21:00 – Roda de bambas Convidado: Pedra do sal e Augusto Bapt Local: Buteco Literário Sábado dia 22 10:00 às 13:00 - Oficina: Crônica “O escritor manda notícias” com Gabriel Schilling Pitanga (Buteco Literário) 11:00 às 13:00 – Roda de bamba Desvernisage da mostra convidada de artes visuais e show lançamento da cerveja GIA Convidado: Grupo de Interferência Ambiental – GIA Local: Buteco Literário

13:00 às 15:00 – Debate: Política cultural no Brasil “esquentai nossos pandeiros iluminai os terreiros” Convidados: Emir Sader (Casa Rui Barbosa) Local: Buteco Literário Confira o cardápio do buteco literário Frango com quiabo, arroz angu feijão Espetinho de frango ou de carne com farofa, molho a campanha Feijoada; Carne assada. Caldos: Ervilha; Caldo de pinto; Feijão amigo; Angu a baiana; Mocotó. Café: Bolo de milho; Sanduiches diversos Caipirinha: Gengibre; Coquetel de frutas; Maracujá; Coco; Amendoim; Canela; Ypioca; Xiboquinha; Caipifruta; Agua; Guaravita Doces: Balas; Chicletes; Batata frita; Açaí

7ª BIENAL DA UNE . RIO DE JANEIRO .

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NOTÍCIAS

“UNE CANTA BRASIL” Espetáculo estréia durante a programação da 7ª Bienal comemorando 50 anos do Centro Popular de Cultura da UNE (CPC) e 10 anos do Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA) Com um repertório que destaca os grandes sucessos da era do rádio e da televisão no Brasil do século XX, o espetáculo “UNE Canta Brasil” estréia dia 21 de janeiro, no Teatro de Arena da Bienal. O musical, dirigido por Alexandre Santini, é um teatro-documentário que narra a trajetória de formação da sociedade brasileira nas suas matizes cultural e política. Cantando o Brasil, a UNE leva ao palco a música e a dramaturgia numa narrativa documental, que não dispensa o humor, a sátira, a crítica social e o encanto FICHA TÉCNICA: Direção e dramaturgia Alexandre Santini

Godo / Juliana Alves / Karla da Silva / Paulo Rafael Pizarro / Rafaela Prestes / Thiago Ponde

Direção musical Ricardo Pavão

Músicos Bida Nascimento / Ives Awaret / Bruno Coelho / Sérgio Meireles / Silas Giron / Tuta Direção de imagem Alessandra Stropp

Elenco Aline Arteira / Barbara Castro / Chico Thiago / Daniel Galvão / Diana Iliescu / Geseni Rosa /

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dos momentos que inspiraram o povo brasileiro e que revelaram importantes personagens da política, das artes e do saber popular. Da vibrante Semana de Arte Moderna à era digital, o musical percorre o caminho de várias gerações, cujo destino reservou a missão de construir, a partir da década de 30, o sentido de unidade nacional no Brasil. Passando por reveses de regimes ditatoriais enfrentados afinco por personagens vivos – o musical desemboca na vida social de um país cheio de entu-

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siasmo como o Brasil dos dias atuais. Premiado pelo edital Interações Estéticas do Ministério da Cultura, através da FUNARTE, o espetáculo reúne atores, cantores, músicos e bailarinos de diversas partes do país, que há mais de três meses vivem intensa rotina de ensaios. O musical “UNE Canta Brasil” é uma iniciativa do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA) em parceria com o Instituto Tá na Rua. O espetáculo celebra os 10 anos do CUCA e os 50 anos das iniciativas do Centro Popular de Cultura da UNE (CPC).

Produção Nathália Pimenta / Vanessa Stropp / Diana Iliescu Câmera e edição Rafael Gomes

Assistente de direção Barbara Castro

Som Ligeiro / Antônio Luís

Arranjos / Regência Bida Nascimento

Luz Tabatta Martin

Assistente de produção Daniel Figueiredo

Assistente de direção musical Thiago Pondé

Participações especiais Miguel Campelo / MC Durango Kid / Francisco Couto Serviço O que? Estréia do espetáculo “UNE canta Brasil” Quando? 19 de janeiro – sexta-feira – 19h Onde? Teatro de Arena http://www.unecantabrasil.org.br/


Em tempos de Copa e Olimpíada, Bienal também é do esporte Oficinas de vólei, esportes radicais, e atrações culturais vão ferver a Praia do Flamengo; faça já a inscrição para a Copa UNE de Futebol de Areia Ao se transformar, oficialmente, no grande encontro da juventude brasileira em toda sua diversidade, a Bienal abriu o leque para uma pá de possibilidades interessantes, entre elas os esportes. A sétima Bienal tem futebol de areia, vôlei, Arena Radical, Le Parkour, escalada, slackline e outras atividades. A intervenção da Bienal irá dialogar com uma cidade que se prepara para receber, nos próximos anos, os dois maiores eventos esportivos do mundo, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas de 2016. Ao vincular esporte, juventude e cultura, a UNE deixa a sua mensagem para o futuro da cidade e também do país. As atividades de esporte acontecem, basicamente, em dois espaços: a praia e a Arena Radical. Na areia rolam as oficinas de volei e o primeiro campeonato brasileiro de futebol universitário, em integração total com a paisagem carioca, o cartão postal mais conhecido do Brasil. As outras modalidades acontecem na Arena Radical, um espaço para a galera que curte arriscar as emoções, com toda segurança, nos paredões de escalada ou se equilibrando no slackline. A Arena Radical também terá uma programação cultural com shows, Djs e batalhas de Mcs. COPA UNE DE FUTEBOL DE AREIA Se ligue nas informações sobre o torneio e faça sua inscrição! Dia 19, 20 e 21 das 17hrs as 19hrs; Máximo de 30 inscritos; 16 times; 16 jogos; Sistema de mata-mata, com definição de 1º, 2º, 3º e 4º, e estes serão premiados com medalhas; 02 tempos de 15 minutos com 5 minutos de intervalo, inicio as 9hrs; Regional. Responsável pelas inscrições: Seleção Rio Grande do Sul = Vice-Presidente UNE Rio Grande do Sul; Seleção Santa Catarina/Paraná = Vice-Presidente UNE Santa Catarina; Seleção Rio de Janeiro/Espírito Santo = Vice-Presidente UNE Rio de Janeiro; Seleção Minas Gerais = Vice-Presidente UNE Minas Gerais; Seleção São Paulo = Vice-Presidente UNE São Paulo; Seleção Bahia/Sergipe = Vice-Presidente UNE Bahia; Seleção Rio Grande do Norte/Ceará = Vice-Presidente UNE Rio Grande do Norte; Seleção Pernambuco = Vice-Presidente UNE Pernambuco; Seleção Paraíba/Alagoas = Vice-Presidente UNE Paraíba; Seleção Maranhão/Piauí = Vice-Presidente UNE Maranhão; Seleção DF = Vice-Presidente UNE DF; Seleção Goiás = Vice-Presidente UNE Goias; Seleção Mato Grosso/Mato Grosso do Sul = Vice-Presidente UNE Mato Grosso; Seleção Amazonas = Vice-Presidente UNE Amazonas; Seleção de Tocantins/Pará = Vice-Presidente UNE Tocantins; Seleção Acre/Amapá/Rondônia/Rorâima = Vice-Presidente UNE Acre;

GIA come Kobra e regurgita Oiticica na Bienal da UNE Mostra de artes visuais traz para o público reflexões sobre o espaço urbano em obras de Helio Oiticica, Eduardo Kobra e performance do Grupo de Interferência Ambiental (GIA) Rio de Janeiro, suas ruas, seus arcos, seu público, seu samba. Pensando em abrir diálogo com o ambiente da 7ª Bienal da UNE, a área de artes visuais coloca em foco o próprio espaço urbano e elege, como seu homenageado, Hélio Oiticica. A proposta de uma arte diretamente ligada ao cotidiano, ao coletivo, focando nos diálogos e na interação remete aos Parangolés de Oiticica, que se inscreve nas artes como um propositor de ações de intervenção cultural na cidade. Dessa forma, a Bienal reúne variadas formas de representações e de junções, trazendo as ruas para o foco, não somente em referência ao seu objeto e, na verdade, a sua circulação. Para fazer parte da brincadeira, a Bienal convidou também os baianos do Grupo de Interferência Ambiental (GIA) e o artista paulista Eduardo Kobra. Os primeiros trarão para o Rio a experiência de quase dez anos incentivando a produção de arte contemporânea e utilizando o entorno urbano ou público como o espaço de ação. Já o segundo presenteará os estudantes com seus conhecidos painéis tridimensonais Exposição 19 a 31 de janeiro Abertura 19 de janeiro – 19h Perfomance “Samba do feijão” – Coletivo 13numanoite Local: Galeria do Lago – Museu da República Desvernissage 22 de janeiro – 11h Performance “SambaGIA” – Coletivo GIA Local: Buteco Literário Debate 22 de janeiro – 13h Poéticas e Políticas do Urbano Mediadora: Andressa Argenta Debatedores: Mônica Nador, Cesar Oiticica Filho e Coletivo GIA Mostra convidada: Eduardo Kobra – 3D – Aterro do Flamengo - RJ

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MOSTRA SELECIONADA DE LITERATURA

My face is like plates The hand of time breaks: Cracked in millions of fakes. ... Meu rosto é como as louças que a mão do tempo quebra: Partidas em milhões de imitações. (Plynio Nava)

‘Nunca fui de repertório, Muito menos estudar, Mas por mais bizarro que pareça, O destaque sempre foi, O revés do almejar. Lembro-me, Samba, sambinha, sambando, Do dia em que Não pude pagar, Por uma opinião maestral.’ (Maycon Zuliani)

‘Seráquetento enganar a fome comoutrosono ou tento numsono tomarcafé ecomerumpão? Ouseráquemsabe nesse poema comeralgum pedaço e disfarçarafome com arte? Se eudecidisse derrepente transformarum textoempão, o que seria da gente? Mortadelainhame... ou queijo minas? Textopão...’ (Viviane de Sales)

‘Aquele rato entocado no canto me era o impossível. Disseram-me firmemente como conselho de mãe selvagem que não se desvencilha da cria, que o rato entocado no canto era dos mais perigosos, que se ele me atacasse qualquer dia desses, graves problemas se desentocariam. Mas o rato era quieto, eu também. Quanto mais o ponteiro rodava, mais eu me acostumava com o perigo. Pouco tempo depois da chegada do rato à minha casa, eu já nem me importava mais, o rato ia e vinha da toca, vinha e ia pra toca e sua presença já não me era mais tão estranha, como por muito tempo alertaram. Nós sabíamos um do outro. O rato fingia que não me atacaria, eu fingia que nunca seria atacado, juntos éramos ótimos fingidores em felicidade clandestina, esperando até que alguém desse o primeiro passo. Seria eu a caça fácil? Seria o caçador adiantado demais?’ (Danilo Lima)

‘De chofre ela para e procura um espelho na bolsa. A busca bêbada desse objeto e a quantidade de coisas na bolsa resultam numa procura sem fim. Quando encontra o bendito espelho, acha melhor não conferir seu estado a essa altura da madrugada. Mas por coincidência ela encontra perdido no fundo da bolsa três reais e cinquenta centavos. Coincidência porque o botequim logo ao lado anuncia garrafa de cerveja por exatos três reais e cinqüenta centavos, e não tendo mais nada a perder essa noite, além dos tais três reais e cinqüenta centavos, Lívia viu nisso um chamado esotérico, ou mesmo uma lógica cabalística talvez, e decide entrar e pedir uma garrafa de cerveja.’ (Renato Ferreira Filho)

Sobremesas, sobre a mesa, em qualquer lugar... ‘A mulher não é o leite Ainda que doce deleite A moça no seu leito Quer dar, não só o peito Mas tudo que tem direito’ (Alice Paiva)

‘O amor nascia entre lençóis e panelas, entre poeira e comida com hora marcada. Almoçávamos um ao outro. Era o único tempo que nos era cedido. Trabalhávamos feito loucos. Com uma única hora livre sendo a do almoço, a qual não podíamos ultrapassar. Eu saia do Hilton hotel, atravessava a Presidente Vargas em direção a Ó de Almeida. Ele saía no mesmo ritmo do tribunal de justiça. E quase sempre nos encontrávamos no canto da Assis de Vasconcelos para descermos juntos até o nosso ‘restaurante sacralizado’. O lugar, era um desses casarões antigos e abandonados pelo governo do estado e sem qualquer previsão de recuperação ( pra nossa sorte ). O ‘meu cozinheiro’, era quem chegava primeiro, pois eu sempre me atrasava para sair do hotel. Às vezes, eu precisava prestar conta dos hospedes da manhã e tinha que ser antes do almoço...’ (Laila Costa)

Leia essas e as outras obras selecionadas completas em http://www.bienaldaune.org.br/?p=266


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