Versus Magazine #24 Fevereiro/Março 2013

Page 45

Olá! O nome Between The Buried And Me (BTBAM) é sugestivo. Podem explicar-nos como surgiu? Tommy Rogers: Foi há muito tempo. Certa noite, o Paul e eu estávamos a passar os olhos por uns CDs que tínhamos. Procurávamos uma frase ou qualquer coisa que, de certa forma, se destacasse e ao Paul surgeriu a frase “Between The Buried And Me” de um álbum dos Counting Crows. E foi algo que nos ficou na mente e que pensámos que se adequava bem à nossa banda. Agora que sou mais velho, olho para trás e penso que este nome se ajusta verdadeiramente a nós porque, segundo a minha interpretação, significa o que alcançamos entre o presente e quando morremos. Nós damos o nosso coração e a alma pela nossa música. “Between The Buried And Me” (entre o presente e a morte) faz grande parte da música, grande parte das nossas vidas e o que escolhemos fazer com elas. «The Parallax II: Future Sequence» é o nome do vosso novo álbum. Podem falar-nos sobre o processo de gravação. É a segunda parte do conceito, a ideia de onde a história pode ir. Liricamente foi um pouco diferente para mim porque tive que “puxar pelos pulmões” o disco todo. Depois, tivemos muitas coisas para planear, verificar se a história estava como nós gostamos, pensar muito bem na música em geral. O meu grande objectivo neste álbum foi garantir que tudo soava bem e se estava tudo correcto na forma como a música te faz sentir. Este foi o processo base na gravação. Também demos algumas voltas à cabeça porque queríamos alcançar uma música robusta por um lado mas por outro lado foi um processo

bastante orgânico em que cada um de nós se esforçou para chegarmos a uma ideia conjunta para a transformarmos em músicas. “Parallax” é um termo vindo da astronomia. Vocês interessam-se por este tema? Como é que incluem esta temática nas vossas músicas? Foi um tema que não me fascinava totalmente porque nunca aprendi muita ciência na escola, mas entrei mais dentro desta temática procurando em livros, filmes, músicas, etc. A razão de termos ido por esta via é o facto das inúmeras possibilidades que o espaço nos oferece para passar bem a nossa música, isto é, falar/encarar diferentes lugares. Em 2011 assinastes pela Metal Blade e lançastes um EP intitulado «The Parallax: Hypersleep Dialogues». Porquê um EP de apenas 3 músicas? Convêm referir que cada música tinha em média 10 minutos. Nós sabíamos que era outro conceito, no fim de contas era um novo recomeço para a banda quando nos juntamos à Metal Blade, por isso o lançamento do EP foi a forma que encontramos para, mais rapidamente, editar um álbum visto que os fãs estão sempre curiosos por novos trabalhos. Em relação à questão das três músicas não foi nada planeado, surgiu naturalmente. Normalmente os EP têm cerca de 20 minutos, mas neste caso as músicas tornaramse mais longas e foi assim que ficou feito. Qual o paralelo que é possível estabelecer entre os vossos dois lançamentos na Metal Blade? E entre os lançamentos pelo Metal Blade e a vossa anterior editora?


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.