Versus Magazine #17 Dezembro/Janeiro 2012

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SYMPHONY X + PAGAN’S MIND + DGM Hard Club – Porto 15.10.2011 Sinfonias alta Pelas 20:30 os DGM já tocavam com uma sala quase vazia; isto porque, para grande surpresa de muitos, o concerto deveria ter iniciado às 21:00. Mas, estes italianos já com uma discografia respeitável, encheram as medidas e apresentaram um Metal Progressivo com laivos de Power Metal bastante modesto e atrativo. Os presentes que foram preenchendo a sala não ficaram desagradados, e o som não estava mau embora um pouco descontrolado e por vezes ruidoso. Já os noruegueses Pagan’s Mind prometiam apresentar um bom espetáculo. E sem dúvida que foi muito bom. Mais uma vez o som não estava a 100%, mas mesmo assim o set curto deu para saborear os dotes destes músicos. O ambiente criado é realmente algo de fabuloso,

com todos os efeitos celestiais que a banda já nos habituou nos álbuns. As energias foram bastante positivas, não só proporcionadas pelos instrumentos mas pelo simpático e enérgico vocalista Nils K. Rue. De certeza que o público não ficou indiferente perante momentos como “Back in time”, “God’s equation”, “Through Osiris’ eyes” ou mesmo o fantástico Medley instrumental pelo qual a banda explorou alguns momentos da sua música durante uns bons 6 minutos, e onde o baixista Steinar Krokmo brilhou com o seu poderoso baixo de 6 cordas. E o momento tão esperado chegou com a subida dos Symphony X ao palco do Hard Club para um concerto memorável de Metal Progressivo. Mas, começou mal. Isto porque o som não estava nada bom; bastante alto e dissonante, confuso e por vezes doloroso até. Não dá para perceber como é que foi possível uma falha deste género. Mas o concerto lá decorreu com momentos bons e maus; o vocalista Russell Allen também não estava no seu melhor, mas conseguiu incendiar os fãs; já o maes-

Symphony X

tro Michael Romeo brilhou em todos os seus momentos – e nesses momentos em que a sua guitarra era rainha e senhora, as notas dos solos ecoavam pela sala toda. Já os teclados pouco se ouviam. Uma pena. Mesmo assim o público ficou rendido a estes Srs. do Progressivo que apresentaram um set dedicado ao último trabalho: «Iconoclast». Foi com o tema título que o concerto iniciou, para logo de seguida seguir o track list do próprio álbum até à “Bastards of the machine”, saltando depois para a “Electric messiah”. Já no encore, o destaque foi para o álbum “Paradise lost”, do qual tocaram a “Eve of seduction”, “The serpent’s kiss” e a “Set the world on fire”, que mostrou ser, talvez, o melhor momento da banda. Não foi o melhor concerto dos Symphony X, pois de certeza que conseguiriam fazer melhor (para bem deles assim se espera). Reportagem: Victor Hugo Fotografia: Eduardo Ramalhadeiro

Pagans Mind


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