Versus Magazine #15 Agosto/Setembro 2011

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A grande marcha

Em actividade no underground desde 1994 e já com quatro álbuns publicados, acabam de apresentar uma nova proposta de death metal que contém os ingredientes necessários para fazer triunfar – finalmente – o quinteto polaco na cena internacional. Para falar à Versus Magazine sobre este novo trabalho, o ambicioso «Transmigration of Consciousness», contactamos o guitarrista Patrick Bilmorgh Seth. Este novo álbum parece ser bastante diferente do anterior, «The Independence of Observation Choice». Em lugar de ser tão brutal, tem mais atmosfera e é muito catchy. Penso que constitui uma grande progressão para os Nomad. O que nos podes dizer sobre a criação de «Transmigration of Consciousness»? Patrick: Sim, estou de acordo. É uma grande progressão. De facto quisemos que este álbum fosse não só extraordinário como diferente de todos os nossos discos anteriores. Discutimos muito sobre como o álbum devia soar. Sobre os arranjos, sobre o tipo de instrumentos que poderíamos usar, sobre os samples, etc. No fim decidimos apostar mais em andamentos a meio tempo para fazer sobressair a atmosfera. Em resultado

disso penso que as canções resultaram mais penetrantes e coerentes. Ao fim de tantos anos de experiência acho que já manipulamos bem o nosso som de forma a criar uma atmosfera que é muito própria nos Nomad, usando sempre uma abordagem refrescante e algo diferente. No «Transmigration… » cada canção é precedida por um curto intro que faz também a ponte com a canção anterior. Gostava que nos falasses sobre este aspecto do álbum. Os intros são uma parte integrante de cada composição e têm o propósito de preparar o ouvinte para o que vem a seguir. Já há muito que queríamos fazer um álbum com esta estrutura. Desta maneira o trabalho soa mais espacial e tem uma atmosfera muito diferente. Decidimos


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