Versus Magazine #12 Fevereiro/Março 2011

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MORBID CARNAGE

«Night Assassins» (2010 / Pulverised Records) Apesar de não estarmos certamente perante uns Evile ou uns Pitch Black, e de já não haver pachorra para esta imagem estafada de machões violentos e acéfalos, há que reconhecer nestes húngaros alguma capacidade para reavivar o entusiasmo pelo velho thrash metal. Sem surpresas, «Night Assassins» é uma torneira aberta de malhas sujas e rasgadas, energicamente articuladas por uma maquinaria infernal bem oleada, que nos transporta até às glórias dos 80s protagonizadas por lendas como Slayer e Kreator. Uma estreia decente, mas só para fanáticos do género. [6.5/10] Ernesto Martins

NIGHTFALL

«Astron Black And The Thirty Tyrants» (2010 / Metal Blade Records) Os gregos Nightfall apresentam-nos no ano de 2010 o seu trabalho «Astron Black And The Thirty Tyrants». Melodias de peso, voz presente e todo um misto de velocidade e calma, com a vertente mística das letras aliada ao progresso e exploração. Os cerca de vinte anos deste grupo, sempre em constante mudança, mostramse carregados de sabedoria e trabalho, e culminam neste registo agradável aos ouvidos. [8/10] Daniel Guerreiro

THULCANDRA

«Fallen Angel’s Dominion» (2010 / Napalm Records) Pelos vistos Steffen Kummerer, dos Obscura, é tão doente pelos Dissection que montou, com a ajuda de alguns amigos, este projecto com o intuito de fazer algo “inspirado” na banda de Jon Nodtveidt. Pena é que a mão lhe tenha escorregado e a alegada inspiração tenha dado lugar a uma cópia a papel químico do estilo característico da histórica formação sueca. Claro que competência não lhe falta para recriar com sucesso a atmosfera gelada e as torrentes melódicas de blast-beats legadas para a posteridade num «The Somberlain». O problema é que, por melhor que ele o faça, o original é sempre preferível. [6/10] Ernesto Martins

UNITOPIA

«Artificial» (2010 / InsideOut) Unitopia é o projecto de Mark Trueack e Sean Timms, que, depois de um primeiro álbum promissor, só volvidos 10 anos e pela mão da InsideOut, é que os Unitopia levantaram finalmente do chão. «Artificial» é o terceiro álbum (segundo pela InsideOut) e um masterpiece de Rock progressivo. A riqueza musical aqui presente é magnífica e de um requinte de qualidade musical elevadíssima. Os Unitopia conseguem incorporar na sua música elementos tão dispares como música do mundo, jazz, heavy rock ou groove, fazendo com que «Artificial» nos surpreenda em cada música. [9/10] Carlos Filipe


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