Versus Magazine #11 Dezembro 2010

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Demónios da Índia Com a publicação do álbum “The Return to Darkness” tornaram-se a primeira banda indiana a ultrapassar as fronteiras de um país onde o metal é ainda uma sub-cultura em fase embrionária. Sahil Makhija, o mentor desta formação pioneira de Bombaim, concedeu-nos um pouco do seu tempo para falar não só dos Demonic Ressurection, mas também das relações entre a música que faz e a sociedade fortemente religiosa onde vive. A primeira vez que ouvi a falar dos Demonic Resurrection (DR) foi no documentário “Global Metal”, de Sam Dunn. Até que ponto é que o aparecimento neste filme foi importante para a banda?

Para nós foi muito bom ter aparecido no documentário “Global Metal” como um dos representantes da cena metal indiana. Já sabíamos de antemão que muitos fãs de metal iriam ver o documentário, e sempre tivemos a esperança que a exposição nos abrisse algumas portas. Acho que ganhamos uma grande quantidade de fãs graças a este filme.

Terá sido por causa da aparição no documentário que a Candlelight se interessou pelos DR?

Não foi bem isso. A ligação à Candlelight surgiu por causa da minha editora, a Demonstealer Records. Depois de lançar na Índia, em 2009, o álbum “Evangelion”, dos Behemoth, fui contactado pela Candlelight no sentido de fazer o mesmo com o último trabalho de Ihsahn, o álbum “After”. Na altura não tive condições de o fazer, mas aproveitei a oportunidade do contacto para perguntar ao responsável da Candlelight se eles estariam interessados em publicar o novo disco dos DR. Depois de alguns ficheiros mp3 enviados e mais uns emails para trás e para diante, acabamos por assinar o contrato.


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