A Idade média

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A Idade MĂŠdia


A cultura cortesã e popular Diversões da nobreza na Idade Média

Passavam o seu tempo em torneios medievais.

Trovadorismo, também conhecido como Primeira Época Medieval, é o primeiro movimento literário da língua portuguesa. Seu surgimento ocorreu no mesmo período em que Portugal começou a despontar como nação independente, no século XII

A poesia chamada trovadoresca (porque feita por trovadores), abrangendo Cantigas de Amigo, Cantigas de Amor e Cantigas de Escárnio e Maldizer, situa-se na Idade Média.

Diversões do povo na Idade Média

A dança e a música eram as principais formas de lazer entre os camponeses na Idade Média.


A cultura cortesã e popular Festa medieval: Com a decadência do Império Romano os costumes sociais, inclusive as danças, foram se tornando licenciosos, o que gerou uma desconfiança e uma condenação, por parte dos cristãos, que perdurou mais de mil anos. Quando o cristianismo foi oficializado a perseguição à dança, muito mais acentuada, foi tão persistente quanto inútil. Apesar de proibido, como impedir qualquer povo de dançar? Foi o desenvolvimento do ballet clássico, no sentido de uma arte cada vez mais espiritualizada, cujo clímax foi atingido no período romântico, que rompeu, em grande dimensão, as restrições da igreja à dança. 

Torneios medievais Camponeses a divertirem-se

Camponesas a trabalharem


A Sé Velha de Coimbra lembra um castelo, com ameias e janelas estreitas. A fachada principal tem uma espécie de torre central avançada com um portal de múltiplas arquivoltas e um janelão parecido ao portal.

Os capitéis, arquivoltas e jambas do portal e do janelão são abundantemente decorados com motivos românicos com influências árabes e pré-românicas. A fachada é reforçada nos cantos por contrafortes que ajudam a compensar a forte inclinação do terreno.

Sé Velha de Coimbra

A fachada norte tem dois portais de estilo renascentista, sendo notável a Porta Especiosa, um pórtico de três andares, tipo retábulo, construído na década de 1530 por João de Ruão. Esse portal é uma das principais obras do primeiro renascimento em Portugal. Do lado Este observa-se a abside principal românica e os dois absidíolos, sendo que o do lado Sul foi modificado em estilo renascentista. Sobre o transepto há uma torre-lanterna quadrangular românica com algumas alterações no século XVIII.


O interior é de três naves e cinco tramos, com o transepto pouco desenvolvido, sendo a cabeceira formada por uma abside e dois absidíolos. A cobertura é feita por abóbada de canhão na nave central e transepto, e por abóbada de aresta nas naves laterais. A nave principal tem um elegante trifório (galeria com arcadas) no segundo piso. Todas as colunas do interior tem capitéis decorados com temas geométricos, vegetalistas ou animalistas. As janelas da torre-lanterna do cruzeiro e o janelão da fachada principal são as principais fontes de luz natural da Sé. O claustro, construído durante o reinado de Afonso II situa-se na transição para o gótico, encontrando-se no lado sul do templo. Cada face do claustro possui cinco arcos quebrados, envolvendo cada qual um par de arcos geminados de volta perfeita, rasgando-se em cada bandeira uma pequena rosácea decorada com traceria muito simples.

Interior da Sé Velha de Coimbra

Os tramos são quadrados, com as naves abobadadas, sendo só arcos torais ogivais muito apontados e os cruzeiros de volta inteira. Os capitéis dos arcos são de cesto delgado, maioritariamente com decoração vegetalista. O feito mais interessante de toda a obra são os cantos da quadra: aí dá-se o encontro de duas arcadas góticas que mutuamente se interrompem a meia altura, criando um efeito original.


O castelo de Belmonte foi construído entre o século XII e entre o século XIII e localiza-se no concelho de Belmonte e distrito de Castelo Branco. A história deste castelo está ligada à época dos Descobrimentos Portugueses. Este castelo ficou famoso por ter sido residência da família Cabral, tendo aí habitado o navegador Pedro Álvares Cabral, daí estar ligada à época dos descobrimentos. Mais tarde, em 1258, o castelo foi reedificado por Egas Fafes (bispo de Coimbra) a mandado de D. Afonso III.A sua construção tem vários estilos como Românico, Gótico, Manuelino e Setecentistas.

A fachada principal do castelo é rasgada por um portal de arco de volta perfeita, encimado por uma esfera armilar e pelas armas de Nuno Álvares Pereira. O Castelo de Belmonte no exterior é cercado por muralhas. A torre de mensagem é a principal estrutura do castelo. Assente sobre uma sapatada e realizada com grande s silhares bem aparelhados e sigilados que protege a entrada principal do recinto. No pano exterior do Paço é ainda de realçar a esbelta janela manuelina mainelada, com a verga de recorte trilobado.


Parte exterior do castelo Belmonte

Parte exterior do castelo Belmonte, arco de volta perfeita

Castelo Belmonte

Entrada do castelo Belmonte

Parte interior do castelo Belmonte


O ESTILO GÓTICO – MOSTEIRO DA BATALHA O gótico, de origem francesa, desenvolveu-se durante o século XIII, constituindo uma arte essencialmente urbana. Caracteriza-se pelo verticalismo, o arco quebrado ou ogival (doc.1), a abóbada de arcos cruzados (doc.2), a rosácea (doc.3) e a decoração exterior, para além da utilização

de vitrais (doc.4), que permitem melhor iluminação interna. O Mosteiro da Batalha (doc.5), construído em homenagem à vitória dos portugueses na batalha de Aljubarrota, em 1385, foi uma obra

importante construída, por volta de 1386 ou 1387, por ordens de D. João I. O monumento tem uma planta em forma de cruz latina (doc.6) e a fachada principal (doc.5) deixa antever que se trata de uma igreja com três naves, com transepto pronunciado e cinco capelas na cabeceira, sendo as laterais de igual profundidade. A nave principal é mais alta que as laterais, devido aos altos contrafortes e arcobotantes (doc.7) que apresenta de cada um dos lados, cuja importância é vital como elementos de suporte e decoração. Todo o Mosteiro é trabalhado apresentando rendilhados em todas as partes. Para além do estilo gótico, encontram-se também outros dois estilos: o Manuelino, no Claustro Real (doc.8) e nas Capelas Imperfeitas (doc.9), e o Renascentista, nos arcos de volta perfeita (doc.10) do balcão que está por cima do portal das Capelas Imperfeitas. Na época manuelina, os arcos ogivais (doc.11) foram mantidos com algumas inovações nos sistemas de cobertura (redes complexas de nervuras) e foram acrescentados novos motivos decorativos, relativos à exuberância de símbolos marítimos e formas vegetais estilizadas, esferas armilares, cruzes de Cristo e flores

de lótus. A ornamentação renascentista dá maior atenção ao corpo humano e às suas proporções. Entre outros espaços do mosteiro, salienta-se, ainda, a Sala do Capítulo (doc.12), local e referência da vida monástica, lança uma única abóbada, sem suporte central; a Capela do Fundador (doc.13), pensada por D. João I para panteão da sua linhagem, a planta quadrada dá lugar, ao

centro, um octógono que se eleva a grande altura, constituindo um dossel glorificador do túmulo conjugal de D. João I e D. Filipa de Lencastre; o Dormitório (doc.14) dos frades, vasta sala coberta de berço quebrado, ritmada por poderosos arcos torais e o Claustro D. Afonso V (doc.15), primeiro claustro a ser erguido em dois andares. O Mosteiro da Batalha é o expoente máximo da arquitetura gótica nacional, ao mesmo tempo que afirma, simbolicamente, a glória e o poder de uma parte significativa da realeza nacional. Foi classificado Património Mundial pela UNESCO, em 1983.


O ESTILO GÓTICO LEIRIA

Doc.1 – Arco ogival

Doc.2 – Abóbada de arcos cruzados

Doc.3 – Rosácea

Doc.4 – Vitral

Doc.5 – Mosteiro da Batalha

Doc.8 – Claustro Real

Doc.9 – Capelas imperfeitas

Doc.7 – Igreja

Doc.6 – Planta do Mosteiro

Doc. 12 – Sala do Capítulo

Doc.10 – Arcos de volta perfeita Doc.11 – Pórtico de entrada

Doc.13 – Capela do Fundador e o túmulo conjugal

Doc.14 – Dormitório

Doc.15 – Claustro D. Afonso V


Em Portugal, os pelourinhos localizavam-se em frente das câmaras municipais desde o sec. XII. Muitos, tinham no topo, uma pequena casa em forma de guarita, feita de grades de ferro, onde os delinquentes eram expostos para a vergonha pública. 

Noutros locais, os presos eram amarrados às argolas e açoutados ou mutilados, consoante a gravidade do delito e os costumes da época.  

Altura: entre os 2 e os 5 metros

De estilo românico, gótico ou renascentista, muitos dos pelourinhos em Portugal constituem exemplares de notável valor artístico.  

Largura das escadas: 1,45 metros

Largura do fuste: 20 cm

• Em Bragança, há vários pelourinhos, mas o que vamos falar é o Pelourinho de Rebordãos. Acredita - se que este monumento de arquitetura civil pública e medieval tenha sido construído entre os séculos XII e XIV e poderá ter marcado a atribuição de foral por parte de D.Sancho I em 1208 e posteriormente, em 1285, a conceção do segundo foral por D. Dinis. Inicialmente, foi usado como um marco jurisdicional e atualmente como um marco histórico-cultural. As suas características são: os degraus primitivamente em xisto, que depois foram feitos em granitos, o fuste decorado com semiesferas, é oitavado e apoia um capitel de forma cúbica com arestas ligeiramente côncavas e por cima do capitel pode-se observar uma pirâmide. Os pelourinhos têm dimensões diferentes entre os 2m e os 5m, mas este tem por volta de 2m. 


Antes

Altura: entre os 2 e os 5 metros

Depois

Largura das escadas: 1,45 metros Largura do fuste das e: 20 cm


A Feira de Champagne teve a sua origem na Idade Média (séc. XIII).

Champagne, no séc. XII, encontrava-se entre as rotas comerciais das “Hansas" (a Norte) e as rotas comerciais do Mediterrâneo (a Sul), sendo a zona onde o comércio se fazia sentir com maior intensidade na Europa.

A formação de excedentes de produção dos produtores era a principal causa da origem das feiras. A feira era um evento sazonal criado por um edital de feira, onde o senhor local prometia proteção aos mercadores, assegurava o funcionamento de um tribunal para julgar os litígios., assegurava alojamentos e armazenamento das mercadorias e a garantia das operações mercantis. Em troca da proteção, o senhor reservava-se o direito de cobrar um imposto por cabeça — a capitação — sobre todos os que entrassem na feira. O sucesso da feira de Champagne deve-se à sua situação geográfica e à proximidade de regiões economicamente ativas como Flandres, França, países germânicos e países mediterrâneos. A feira de Champagne era anual e durava cerca de 7 semanas.


. ComĂŠrcio de gado Comerciantes a vender as suas mercadorias


Trabalho Realizado por:

7.º ano Turma A:

Alunos: Alexandre Palma, n.º1, Alexandre Varela, n.º2, Estela Flambó, n.º 5, Ester Branco, n.º6, Ruana Lopes, n.º 7, Gabriel Lopes, n.º8, Heldmira Martins, n.º9, Inês Ribeiro, n.º10, Joana Grilo, n.º11, Lailla Rodrigues, n.º13, Leonardo Cabral, n.º 14, Miguel Marques, n.º15, Pedro Gomes, n.º17, Rúben Pereira, n.º 19 e Vitiza Pedite, n.º20

Professora:

Ana Paula Vaqueiro


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