Arte Manuelina

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Escola Bรกsica Vale de Milhaรงos, 8.ยบB


O Mosteiro dos Jerónimos foi mandado construir por D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia. Em 1502 foi começada a obra, mas só foi acabada em 1551. Os arquitetos presentes no projeto foram Diogo de Boytac , João de Castilho, Diogo de Torralva e Jerónimo de Ruão. O estilo arquitetónico predominante é o Manuelino. Quando D. Manuel I sobe ao trono, decide construir um enorme monumento que mostrasse o seu importante papel nas Descobertas portuguesas. Assim surgiu a ideia de fundar o mosteiro. O Papa deu autorização para a construção do mosteiro e D. Manuel I deu o terreno onde estava a Ermida à Ordem de S. Jerónimo, para que se desse início à construção. O Mosteiro está classificado como Património da Humanidade desde 1983. O estilo manuelino é uma evolução do gótico (que predominava na época), mas com características portuguesas: tem muitos símbolos nacionais como o Escudo Nacional, A Esfera Armilar (símbolo do domínio do mundo pelos portugueses), motivos náuticos (cordas, conchas, corais e nós), animais exóticos, etc. A sua ornamentação é profusa e exuberante, traduzindo-se em relevos de cinzelados muito finos e rendilhados.


Claustro

Fachada principal

Igreja Sta. Maria Belém (abóbada de nervuras) Galeria do Claustro (abóbada de nervuras)

Pórtico Escultura D. Manuel I

Símbolos nacionais: Escudo Nacional

MIGUEL BRITO, N.º15 NUNO GONÇALVES, N.º21 RICARDO COSTA, N.º25


A Arte Manuelina : a Torre de Belém A Torre de Belém está localizado na margem direita do rio Tejo. Chamada, no século XVI, pelo nome de Baluarte de São Vicente, tinha, na altura, como função defender a entrada do rio Tejo dos barcos inimigos. Posteriormente foi usada para vários fins como: registo aduaneiro, posto de sinalização telegráfico, farol e os seus paióis foram utilizados como masmorras para prisioneiros políticos no reinado de Filipe de Espanha (1580-1598), e por D. João IV de Portugal (1640-1641).

CONSTRUÇÃO – a sua construção iniciou-se no reinado de D. Manuel I de Portugal tendo sido concluída em 1520 A sua beleza revela-se na decoração exterior. A torre é toda rodeada por decorações do Brasão de Armas de Portugal (escudo nacional), inclui ainda inscrições de cruzes nas janelas de baluarte, apresenta ainda um busto de um rinoceronte no exterior de uma das guaritas laterais, exemplo máximo da expansão ultramarina portuguesa, da aculturação que se viveu na época, espelho do contato com outros povos e outras culturas

ARQUITETO – Francisco de Arruda.

ESTILO – A Torre de Belém está construída em estilo Manuelino, apresenta uma decoração caraterística desse estilo com elementos nacionais, naturalistas e relacionados com o reinado de D. Manuel I e a época dos Descobrimentos Portugueses.

EVA CARVALHO, N.º12 JÉSSICA RODRIGUES, N.º14 MAGDA FARINHO, N.º18


Cordas que abraçam toda torre lembrando as cordas das caravelas e Naus

Busto de Rinoceronte, símbolo do contato dos portugueses com outros continentes

Cruz da Ordem Militar de Cristo

Detalhe de uma Guarita

Colunas posteriores com decoração de cordas nos capitéis

Varandim com decoração Cruz de Cristo

Símbolo nacional o Escudo da Casa Real

Pináculos com decoração de velas enroladas a fazer lembrar as embarcações dos Descobrimentos Portugueses


Trabalho realizado por: Ana Paula, n.º1 Ariana Sousa, n.º 5 Carolina Cananão, n.º6 Igor Lourinha, n.º13 Disciplina : História Professora: Valentina Pereira

Podemos considerar o Convento de Cristo, em Tomar, como sendo um edifício eclético que conforme cresceu foi reunindo ao longo dos tempos vários estilos arquitetónicos. Fundado em 1160 pelo Grão-Mestre dos Templários, dom Gualdim Sob Infante D. Henrique o Navegador, Mestre da ordem desde 1418, foram construídos claustros entre a Charola e a fortaleza dos Templários. No Convento de Cristo, arquitetos como João de Castilho, Diogo de Arruda e Diogo de Torralva e Filipe Terzi, entre outros, procuraram transpor para a arquitetura o poder da Ordem de Cristo, numa exuberância de estilos de que o Manuelino se destaca, e de que a Janela do Capitulo é exemplo maior. No que diz respeito à arquitetura propriamente dita, o estilo Manuelino não mascara a estrutura dos edifícios ao mantê-los livres de ornamentação desnecessária: as paredes exteriores ou interiores são geralmente nuas, concentrando-se a decoração em determinados elementos estruturais, como janelas, portais, arcos de triunfo, tetos, abóbadas, pilares e colunas, arcos, nervuras (ogivas, liernes e terceletes), frisos, cornijas, platibandas (como nos Jerónimos) óculos e contrafortes, além de túmulos, fontes, cruzeiros, etc. Apesar de ser essencialmente ornamental, o estilo Manuelino caracteriza-se também por algumas inovações arquitetónicas como as abóbadas com nervuras polinervadas a partir de mísulas e a igreja salão. Os motivos decorativos mais importantes deste estilo são: · Símbolos nacionais – Esfera armilar, Cruz de Cristo e Escudo Nacional; . Elementos relacionados com a epopeia da Expansão Ultramarina Portuguesa como, cordas, velas , corais, conchas, cabos, redes; . Elementos naturalistas – Folhas, frutos, animais exóticos como rinocerontes ou dragões de influência oriental.


Pormenor da Cruz da ordem de Cristo

Pormenor do Escudo Nacional

Janela do Capítulo (Corais, cordas, cabos, esferas armilares, escudo nacional e Cruz de Cristo)

Ornamentos naturalistas manuelinos (corais)

Esfera Armilar

Abóbada de Nervuras e modilhões

Janela do Capítulo ( vela, cordas, corais e escudo nacional)

Cruz de Cristo, esfera armilar e escudo nacional


Situada em Setúbal Setúbal,, na freguesia de São Julião Julião,, esta igreja é um dos primeiros exemplos e um dos marcos principais do estilo manuelino em Portugal Portugal.. Foi fundada em 1490 pela ama do rei D. Manuel I, Justa Rodrigues Pereira Pereira.. Em 1494 1494,, o rei D. João II mandou ampliar o projeto, entregando--o ao arquiteto Diogo de Boitaca entregando Boitaca.. Foi finalizado por volta de 1500 1500,, mas em 1496 já era ocupado pelas Freiras Clarissas Clarissas.. A Igreja do Convento de Jesus foi o primeiro ensaio em Portugal de “igreja salão” salão”.. O interior tem arcos, janelas e colunas torsas feitas em brecha da Arrábida, que suportam as abóbadas de nervuras características da arte manuelina.. A capela manuelina capela--mor é revestida de azulejos de caixilho outro elemento manuelino manuelino.. No exterior pode observar observar--se a platibanda rendilhada, a curiosa grilhagem do campanário e o pórtico, onde estão inscritas as letras do alfabeto grego A e Y, símbolos da criação e da encarnação do verbo verbo.. Entre o corpo da Igreja e a capela capela--mor, podem observar observar--se imagens de Nossa Senhora do Carmo, padroeira dos pescadores.. pescadores


Fachada central

Pórtico central Capela-mor com azulejos de Capelacaixilho e abóbada de nervuras Pormenor dos azulejos de caixilho

Pormenor da abóbada de nervuras

Trabalho realizado por: Lara Lopes, nº17nº17- 8ºB


A Igreja Matriz da Golegã ou Igreja de Nossa Senhora da Conceição situa-se no distrito de Santarém no centro da vila da Golegã e é considerada um monumento nacional desde 1910. Esta igreja foi mandada construir por D. Manuel I nos finais do século XV início do século XVI, o seu arquiteto foi Diogo Boitaca. O estilo arquitetónico predominante no edifício é o Manuelino. O pórtico central da Igreja é tipicamente manuelino apresentando um arco policêntrico, com representações da Cruz de Cristo. Tem fitas e um dragão em cada um dos pés das ombreiras. Os dragões são elementos Orientais a lembrar a descoberta de novos mundos durante a Expansão Ultramarina Portuguesa. Um dos pontos mais interessantes deste pórtico é a presença do escudo nacional, ladeado por duas esferas armilares símbolos decorativos deste estilo . Na Igreja Matriz da Golegã, encontramos ainda elementos decorativos vegetais sempre presentes na arte manuelina, tais como as romãs que se encontram nas portas laterais da igreja símbolo de fertilidade pela quantidade extraordinária de sementes que contêm, ou as pinhas, que se encontram sobre a porta da igreja como símbolo de fertilidade e imortalidade, sendo algumas vezes confundida com espigas de milho ou maçarocas. Arquitetonicamente salientamos a abóboda de nervuras da capelamor.


Esfera Armilar

Escudo Nacional

Dragão a morder a cauda

Óculo Cruz de Cristo

Abóbada de nervuras CapelaCapela-Mor

Romãs Colunas torsas

Nome: Catarina Oliveira N.º 8 Débora Sousa N.º 9 Maura Marinheiro N.º 20 Patrícia Esteves N.º 22 Professora: Valentina Pereira Disciplina: História Escola: Vale de Milhaços

Corais

Pórtico Manuelino com Arco Policêntrico


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