Revista Península Nº17

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Ano II - Nº 17 - novembro de 2010

Revista

este exemplar é seu

Península Participe do Natal de solidariedade

ASSAPE em ação

www.peninsulanet.com.br

Obras e muitas melhorias

Transporte Saiba o que mudou



Vice-Presidente Sergio Lopes

editorial | Ex pediente

Presidente Carlos Felipe Andrade de Carvalho

Diretor-Geral Joelcio Candido Gerente de Relacionamento Claudia Capitulino www.peninsulanet.com.br revistapeninsula@peninsulanet.com.br (21) 3325-0342 Revista Península é uma publicação

Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Comercial Victor Bakker | victor@utilcd.com.br (21) 7898-7623

Solidariedade

A

responsabilidade social é muito mais que caridade, é cidadania e dever do Estado e do cidadão. Ao longo de todos os anos, a Península realiza campanhas em suas festividades, arrecadando alimentos, roupas e donativos para orfanatos e asilos. Instituições comprovadamente sérias e respeitadas na cidade. E o ponto alto de todo o trabalho da ASSAPE e da sua colaboração acontece neste momento, com a chegada do Natal. Esse envolvimento da comunidade soma com todo conceito do espaço Península: sustentabilidade. E se aplica quando entendemos que este conceito está alicerçado em quatro pilares: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Portanto, aproveite o momento para reciclar. Reciclar os armários, os báus de brinquedos. Levar ao outro – o que é bom, justo e fraterno. Assim como faz sempre, aquela ação invididual, que transforma o coletivo, e o torna melhor. É o seu espírito de solidariedade somado com o todo, chamado Península.

Editora Responsável Tereza Dalmacio | terezadalmacio@utilcd.com.br Editora Assistente Debora Rolim | debora@utilcd.com.br Colaboradora Cidinha Fernandes Fotografia Bruno Leão Camila Lopes Revisão Tatiana Lopes Estagiárias Camila Alves Riane Tovar Diretora de Arte Tati Piqué Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360, sala 243 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro-RJ contato@utilcd.com.br utilcomunicacao.blogspot.com (21) 3471-6799

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Sumário 12 Mudanças no Transporte

Coletivo

14 Horário dos Ônibus 15 ASSAPE em Ação 22 É de Casa 27 Agenda ASSAPE 28 Porta-Retrato 32 Ponto de Vista 34 Concurso de Fotografia 36 Cantinho do Morador 38 Decoração de Natal 42 SAP

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te le fone S ú te iS

ABAM: 2232-4580

Folha Dirigida: 0800-055 4849

Aeroporto Internacional: 3398-5050 / 0800-999099

Guarda Municipal da Barra da Tijuca: 2431-2851

Aeroporto de Jacarepaguá: 3325-2833

Polícia Civil: 3399-3217

Aeroporto Santos Dumont: 0800-244646

Polícia Federal: 2291-2142

Água e Esgoto: 0800-282 1195

Polícia Militar do Rio de Janeiro: 190

Ambulância – Serviço de Remoção de Doentes: 192 Bombeiros (CBMERJ): 193

Polícia Rodoviária Estadual: 3399-4857

CEG: 0800-24 7766

2625-1530

CET-Rio: 2508-5500 Correios: 0800-570 0100

Receita Federal: 055-78300-78300

Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro: 199

Telefonia Fixa – Oi: 103 31

DETRAN – Atendimento ao Cliente: 3460-4042

Telefonia Fixa – Livre (Embratel): 103 21

DETRAN – Disque Habilitação: 3460-4041

Telefonia Fixa – TIM: 0800 741 4100

DETRAN – Disque Vistoria: 3460-4040

TV por Assinatura – NET: 4004-8844

Disque Denúncia: 2253-1177

TV por Assinatura – SKY: 4004-2884 TV por Assinatura – TVA: 2223-6399

Enfoque – Site sobre finanças, cotações entre outros: (11) 3957-5800

TV por Assinatura – VIA Embratel: 106 99



Combina com você... revistapeninsula@peninsulanet.com.br

S

ão 780.000 m2 de área, 46 prédios construídos, 3.675 unidades instaladas, onde vivem mais de 9 mil pessoas, e este número cresce mês a mês. Neste universo, com certeza, tem muita gente que combina com você.

Combina porque, assim como você, é um torcedor doente do Flamengo ou um apaixonado pelo rock. Combina porque é colecionador de moedas antigas ou selos. Gente que adora fotografia, cinema, game, pegar onda, nadar, correr, pedalar, ler, escrever... enfim, comunga do mesmo hobby ou mania. E que tal você contar para o outro do que gosta? Se quer trocar selos, moedas ou figurinhas? Se quer carona para pegar aquela onda na Prainha? Se quer criar um clube de livros entre os moradores ou um grupo para pedalar? Enfim, divida, interaja, participe, troque experiências. Escreva para a seção “Combina com você” e descubra que você tem muito mais em comum do que imagina, e com os seus vizinhos.



Sala de estar

revistapeninsula@peninsulanet.com.br

a

Revista Península chega a sua 17a edição e conta sempre com a sua participação, porque acreditamos que você é a nossa grande motivação para buscar novidades, informações interessantes, registrar o que acontece aqui. Sugira temas, pautas, mande a foto que quer ver publicada, participe, interaja, escreva pra gente. Esta sala de estar é para receber você e saber o que gostaria de encontrar na sua Revista Península. Até o próximo encontro, e sempre com a sua participação. NOVAS PAuTAS Tatiana Galvão, moradora do Fit 2, jornalista, nos enviou e-mail sugerindo novos temas para reportagens. Em breve, as reportagens serão produzidas. FAuNA “Sou moradora da Península e gosto muito da Revista Península. Queria sugerir reportagem sobre os animais que vivem na reserva. Passeio por lá todos os dias e vejo uma grande variedade.” Ana Lopes, veterinária.



informe a ss ape

Transporte, o que muda

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a última edição, falamos das mudanças no transporte coletivo da Península e prometemos entrevistar o novo coordenador, que foi eleito em setembro último. Ficou decidida nessa reunião a inclusão de dois ônibus extras no sistema atual, para garantir mais comodidade nesta fase de transição. Nesta entrevista, o Sr. Luis De Paoli, Conselheiro Comunitário do Mandarim, Saint Martin e Saint Barth e agora também Coordenador de Transporte, fala sobre as dificuldades no setor e das novas medidas que serão implantadas para resolver problemas existentes. Começamos pela necessidade de um novo recadastramento dos usuários do transporte da Península e da necessidade de confeccionar nova carteira de identificação para os usuários.

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Revista Península: Esse mapeamento é o ponto de partida para oferecer transporte de mais qualidade ao morador? Luis de Paoli: Há tempos que a questão do transporte na Península tem gerado muitas discussões. E à medida que a população foi crescendo na Península, surgiram novas demandas. Para que essas novas necessidades e as outras que já existiam fossem atendidas, foi necessária uma remodelação na comissão, e acabei sendo eleito pelos conselheiros comunitários. Então, estamos trabalhando para buscar entendimento sobre essa questão, basicamente por meio de três ações separadas: encontrar uma alternativa para melhorar a questão do ônibus circular; realizar uma pesquisa para

compreender as reais demandas dos moradores da Península; e por fim, recadastrar todas as pessoas que usufruem do transporte da Península, tanto moradores como funcionários. Revista Península: Como serão desenvolvidos estes três pontos? Luis de Paoli: O primeiro diz respeito ao ônibus circular, que está previsto no estatuto da Península. Ele se caracteriza por facilitar o acesso das pessoas da Península aos pontos mais próxi-


informe a ss ape

mos, isto é, possibilita a fluidez de entrada e saída do condomínio Revista Península: O transporte sempre gerou fazendo integração com os meios de transporte público. Portan- reclamações? to, a primeira ação que tomamos nesta nova gestão foi contratar Luis de Paoli: Toda essa problemática surgiu da mais dois ônibus. Também realizamos alterações no percurso e falta de investimento dos órgãos públicos em no horário de alguns veículos e também: os ônibus passaram a atender a população com meios de transportes. sair a cada 10 minutos – em vez de saírem dois ou três ônibus ao Isso acabou fazendo com que o bairro e os conmesmo tempo – e eliminamos algumas paradas de ônibus. Com domínios buscassem alternativas para isso, geessas alterações e a inclusão dos dois ônibus, obtivemos uma rando expectativas. No momento é importante melhora substancial nesse meio de transporte circular. Isso foi avaliar essas expectativas, compreender o que confirmado por conversas com os moradores e pela redução do as pessoas querem. número de reclamações. E até surgiram depoimentos favoráveis. Tudo é muito dinâmico, e a partir do momento No entanto, mesmo tendo melhorado, não está equacionado, pois em que surgem novas demandas, ocorre uma o que conduzirá a uma solução final será o resultado da pesquisa adequação, como por exemplo a necessidade que iremos realizar. de colocar um ponto mais próximo do público. E No segundo ponto, a ideia é entender em que proporção os mora- com os novos empreendimentos que vão surgir, dores da Península têm as suas necessidades atendidas, ou não, como o metrô, pode ser que mude novamente, e como vamos fazer para encontrar uma alternativa. Como não talvez o ônibus tenha que circular até o começo se consegue realizar uma pesquisa sem a expertise para fazer as da Barra, onde vai ser o estação do metrô. Porém, perguntas certas, estamos prospectando algumas empresas espe- não podemos fugir do conceito inicial, que é intecializadas em transporte, para que possamos trabalhar em cima grar a Península e seus moradores ao ponto mais do resultado e trazer opções sustentáveis. próximo e confortável do transporte público. E por último, o recadastramento das pessoas que usam o ônibus como meio de transporte. A finalidade era saber quem está Revista Península: Além das medidas menciocadastrado, pois acreditamos que haja nadas aqui, há outras que já estão senpessoas cadastradas se utilizando do do tomadas? “É preciso criar serviço sem serem moradores ou funLuis de Paoli: Sim. Estamos buscando cionários da Península. alternativas, uma delas é a balsa, que já alternativas, Ainda há um ponto que está em pauta, está implantada. Percebemos que houprincipalmente na e tenta encontrar opções para melhove um crescimento na utilização. Não questão ambiental, rar a qualidade do transporte que já adianta colocar mais ônibus na rua, e temos, isto é, o atendimento, o asseio, assim congestionar ainda mais o trânsipara que possamos a frequência, a qualidade do serviço to. Não é a solução para os problemas, cuidar do nosso prestado pelo próprio motorista. Seria mas é uma boa alternativa para quem o quarto ponto dentro desse conjunto tem necessidade de sair daqui, já que entorno.” de medidas que desejamos tomar para a travessia até a Avenida das Américas encontrar soluções até janeiro de 2011. dura cerca de 5 minutos. Geralmente de ônibus, são 40 minutos daqui da Península Revista Península: Mas, caso o resultado da pesquisa revele uma até as Américas. Buscamos opções para facilitar demanda significativa que deseje a opção do ônibus ponto a pon- o acesso ao condomínio, tanto dos moradores to, haveria alteração no estatuto? quanto dos funcionários. É preciso criar alterLuis de Paoli: Em um primeiro momento, entendemos que não cabe nativas, principalmente na questão ambiental, mudar o estatuto. Porém, ao mesmo tempo, sabemos que, como para que possamos cuidar do nosso entorno. associação, temos a obrigação de compreender as necessidades da E para estimular a busca por outros meios de população. Mas esse problema não ocorre só na Península; outros transporte, estamos trabalhando na implancondomínios da Barra da Tijuca também têm essa exigência e não tação de mais um píer, para diversificar ainda possuem ônibus para o centro da cidade, por exemplo. Então, a mais os acessos. Também vai ser instalado um solução de alguns foi contratar uma empresa externa para prestar bicicletário nesse ponto, para incentivar o uso o serviço. No nosso caso, se houver uma demanda grande, pode- de bicicleta aqui dentro. Mas para isso, deremos entrar em contato com uma empresa externa. O que preci- ve-se criar uma cultura. samos é trabalhar com os dados. Com essa pesquisa, será criada mais uma ferramenta de informação para que possamos saber o real volume de pessoas interessadas, e assim facilitar uma negociaEm caso de dúvida, procure a ASSAPE – ção com a empresa. Dessa forma, o serviço não ficaria a cargo da Associação Amigos da Península – através associação, e sim de uma empresa externa. do SAP (Sistema de Atendimento Península) Já foi comprovado em uma reportagem que somente 10% dos moou pelo telefone 3325-0342. Todas as radores que pagam utilizam esse transporte. Isso é uma despromensagens serão encaminhadas para o porção, o transporte acaba sendo subsidiado por quem não usa; Coordenador da Comissão de Transportes. por isso entendemos que não é necessário mudar o estatuto.

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TRAN S PORTE C OLETI VO | H OR Á RIO S

Horário de saída dos ônibus É obrigatória a apresentação da carteirinha para o embarque. Os ônibus só poderão parar nos pontos determinados.

Moradores | Horário de saída dos ônibus Quebra-mar (Segunda a domingo) 6h | 7h15h | 9h | 10h45 | 12h30 | 14h | 15h30 | 17h | 19h | 21h | 22h

Itinerário quebra-mar

Península - Via Parque - CEC (ponto depois do colégio) - Av. das Américas (Infobarra) - Rio Design - Novo Leblon - Mandala - Av. das Américas (Posto Esso) - Barra Square - Barra Garden Anglo Americano - Land Rover (na frente das torres) - Eurobarra - Av. Min. Ivan Lins - (Ponto do Porcão) - Parmê - Ponto da Igreja - RETORNO QUEBRA-MAR - Passarela do Largo da Barra - Barra Point – Unimed - Città América - Extra 24 horas - Freeway - Bay Side - Mario Henrique Simonsen BarraShopping (Totem Barrashopping) Carrefour - Leroy Merlin - Vivo - Terra Encantada – Península

Horário Alvorada | Segunda a sexta Ônibus circular Via Parque Segunda a domingo 6h às 23h Alteração do itinerário para os horários destacados: Devido ao engarrafamento diário na rua ao lado do Via Parque Shopping, o ônibus, ao sair da Península, pegará o primeiro retorno à esquerda, passando em frente ao antigo Campus Estácio de Sá, depois entrará na rua ao lado do hospital Lourenço Jorge, em direção ao Terminal Alvorada. O itinerário de volta à Península não será modificado. 6h | 6h10 | 6h20 | 6h30 | 6h40| 6h50| 7h | 7h10| 7h20 | 7h30 | 7h40 | 7h50 | 8h | 8h10 | 8h20 | 8h30 | 8h40 | 8h50 | 9h | 9h10 | 9H20 | 9h30 | 9h40 | 9h50 | 10h | 10h30 | 11h | 11h30 | 12h | 12h30 |13h | 13h30 | 14h| 14h30| 15h | 15h30 | 16h | 16h10| 16h20 | 16h30 | 16h40| 16h50 | 17h | 17h10 | 17h20 | 17h30 | 17h40 | 17h50 | 18h | 18h10 | 18h20 | 18h30 |17h40 | 18h50 | 19h15 | 19h45 | 21h15 | 20h45 | 21h15 | 21h45 |22h | 22h30 (saída Alvorada) | 23h (saída Alvorada) SÁBADO - DOMINGO – FERIADO 6h | 6h15 | 6h30 | 6h45 | 7h | 7h15 | 7h30 | 7h45 | 8h | 8h15 | 8h30 | 8h45 | 9h | 9h15 | 9h30 | 9h45| 10h | 10h30 | 11h | 11h30 | 12h | 12h30 | 13h | 13h30 | 14h | 14h30 | 15h | 15h30 | 16h | 16h30 | 17h | 17h30 | 18h | 18h30 | 19h | 19h30 | 20h | 20h30 | 21H | 21h30| 22h | 22h30 (saída Alvorada) | 23h (saída Alvorada)

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Pe níns ula | Es tamo s tra ba lha ndo

ASSAPE em Ação

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ASSAPE, Associação Amigos da Península, vive um novo momento. A atual Administração trabalha de forma acelerada, com planejamento, profissionais capacitados, especialistas em suas áreas, além dos moradores que atuam como voluntários nos mais diversos setores. Nesta área de 750 mil m2 – equivalente ao bairro do Leblon –, que só possui cerca de 8% de construções residenciais, 2 imensos parques e 5 jardins temáticos, 9 mil moradores e cerca de 5 mil trabalhadores, o trabalho não para.

A partir desta edição, você acompanhará as obras que estão em andamento. Mas vale lembrar que as atas de reuniões das comissões estão disponíveis no site da Península. Dessa forma, você pode acompanhar todas as decisões tomadas em prol da melhoria deste espaço que escolheu para viver. Há também o registro fotográfico – antes e depois – de cada serviço realizado.


Pe níns ula | Es tamo s tra ba lha ndo

E

m setembro, a ASSAPE trocou o mobiliário dos Parques e começou a reforma das quadras de tênis. A data prevista para entrega é fevereiro, mas como o período de chuvas tem atrapalhado, o trabalho poderá sofrer algum atraso. Também em setembro, deu-se início à recuperação das calçadas, que deve ser concluída no final de dezembro. Isso se a chuva não atrapalhar. Depois das quadras tênis, será a vez das 3 quadras poliesportivas, que deverão ficar prontas num prazo de 90 dias a partir do início da obra. A criançada vai perceber a diferença. A reforma dos brinquedos (Green Park, Lagoon Park e Trilha) – começa agora, e o prazo para

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execução é de 120 dias. Férias da turma miúda com tudo novinho em folha. No próximo mês, começa a recuperação da ciclovia, e o prazo é de 90 dias para a conclusão dos trabalhos. Você também já deve ter percebido que as portarias foram pintadas em novembro. É a ASSAPE trabalhando, com transparência e eficiência, para manter a Península bela, segura, do jeito que todos desejam.


E - Escolinha R - Reforma M - Manutenção X - Reservado pelo morador B - Horário bloqueado

Pe níns ula | Es tamo s tra ba lha ndo

Reserva: atenção à sinalização


EN S AIO E SPORTI VO | c amin h ada

Mantendo a forma

Q

uem disse que sábado é dia de descanso? Para uma turma da Península cheia de disposição e energia, é dia de calçar o tênis e vestir a camiseta, suar e colocar o corpo para se movimentar.


e nS aio eS por tiVo | CaminH ad a

Carlos, morador do Monet, e seu companheiro de caminhada Cafu caminham quase todos os dias na Península.

Morando há 1 ano na Península, no prédio Style, Álvaro acorda cedo para correr.

Voltas de pura disposição!!! Para Zélia, caminhar é questão de saúde.

José Luiz e Mônica, moradores do Green Garden, companheiros na vida e na caminhada.


Con cu r s o de Fotograf ia | Faça a s ua e sc olha

Um click e a melhor imagem “Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração.” Henri Cartier-Bresson

A

Revista Península agradece a participação de todos que inscreveram as suas fotos no Concurso de Fotografia “Península: Minha casa, sua casa”. Recebemos um material belo, e é você que irá escolher as três melhores peças. Na edição passada, de número 16, publicamos seis fotos, para que você apontasse as três melhores. Nesta edição, publicaremos mais quatro fotos, e será a segunda etapa da votação. Após escolhidas,

as fotos serão publicadas em dezembro com o nome dos autores, e os vencedores receberão seus prêmios na festa de Natal da Península. Você encontrará as fotos nas páginas 34 e 35. Todas as fotos também estão no site da Península, para que você escolha aquela de que mais gostou.



E ntre v ista | Luis Ed u ardo Va sc on celos

É de casa

A

qui, você vai sempre encontrar uma cara conhecida, pode ser o seu vizinho, alguém que tenha um trabalho relevante, que se destaque em sua atividade e que resida na Península. E quem aparece no É de Casa da 17ª edição é o empresário e engenheiro eletrônico Luis Eduardo Vasconcelos, morador do Paradiso, casado com Tatiana Pádua, pai de João Pedro, sua obra-prima, como costuma dizer. Revista Península: Você é empresário do mercado audiovisual, uma área em crescimento em todo o mundo. Conta pra gente um pouco da sua trajetória? Luis Eduardo Vasconcelos: Iniciei no mercado publicitário e audiovisual com 15 anos, como editor de imagens na LG Vídeo Produções. Lá, trabalhei com a montagem de diversos filmes publicitários, longas, curtas, institucionais e programas de televisão. Sou formado em Engenharia Eletrônica e Produção Audiovisual. Atualmente tenho três empresas neste setor: a Faro Multimídia, voltada para a área institucional; a Núcleo Cinco, que é agência de comunicação e publicidade; e a Faro Filmes, a mais recente, que é uma empresa mais voltada para projetos e produção de conteúdo áudio visual e que atende às áreas de cinema, TV, Internet e projetos sob demanda além de produções próprias. Fundei a Faro Multimídia em 1998; em seguida, montei a Núcleo Cinco, já com 10 anos de atuação no mercado publicitário e audiovisual. Desenvolvemos e geramos produtos eletrônicos de comunicação. Nosso viés é bem tecnológico, devido à minha formação. Já desenvolvemos e exibimos materiais com tecnologia 3D. Recentemente, criamos um monitor que gera 3D sem a necessidade de utilizar os óculos.

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Revista Península: Três empresas que trabalham com criatividade e alta tecnologia. Você está presente nas três. Como é esse ritmo frenético de trabalho? Luis Eduardo Vasconcelos: Trabalhamos com projetos e prazos. Há momento em que temos muito trabalho, agenda lotada, por isso tenho até ate um futton no escritório, caso eu precise dormir por lá, já tem até roupa de cama. São fases. Há períodos bem

mais calmos, que é quando aproveito a Península para relaxar. Revista Península: Você e sua família moram há 4 anos na Península. Como foi essa escolha? Luis Eduardo Vasconcelos: Morava no Itanhangá, em uma casa. Eu e minha mulher não aguentávamos mais a manutenção, então resolvemos nos mudar. Fomos visitar diversos condomínios na Barra, e nada nos agradava. Fomos eliminando e resolvemos conhecer a Península, e adoramos. Aqui tem muito clima de casa. Na anterior, tínhamos 80 pés de frutas, era quase um sítio, e ficava um sentimento de sair da casa e deixar as árvores. Decidi comprar o apartamento aqui quando conheci a trilha. A trilha foi o divisor de águas, me senti mais à vontade em saber que meu filho poderia ter mais contato com a natureza, subir em árvores, ter a possibilidade de ser um moleque, só que morando em apartamento. Revista Península: A empresa Faro Filmes já tem produto no mercado, algum filme rodando? Luis Eduardo Vasconcelos: Temos alguns curtas rodando e projetos bem legais de longa metragem que não posso comentar muito, porque estamos em fase de fechamento. E também estamos captando outros projetos. Avaliar o potencial do filme, dá trabalho mas é compensador. A


e o que sobra paga os custos da operação. Mas mesmo assim a pessoa passa a conhecer. E ela teve um retorno. A promoção on-line funcionou mais como uma imensa propaganda.

Revista Península: E qual o futuro da publicidade? Luis Eduardo Vasconcelos: Acho que a publicidade Revista Península: Você comentou que o mercado publicitário será segmentada, individualizada. O que me comove, minguou no Rio. Como está hoje? o que me chama atenção não é o mesmo que te Luis Eduardo Vasconcelos: Continua chama atenção. Entende? concentrado em são Paulo, mas meA internet está fazendo isso. O futuro da “...tem de perguntar lhorou bastante. Houve uma fase, no publicidade será a internet como meio e para a sociedade o governo Garotinho, que foi bem compliseus vários dispositivos , mas ninguém cada. Empresas saíram daqui por causa sabe, exatamente, como será utilizada. que ela vai querer, da segurança pública. Mas agora mepublicidade e a comunicação seguem os e de que maneira vai Ahábitos lhorou, sobretudo por conta da Copa do humanos, e os nossos hábitos esquerer a publicidade, e tão mudando a cada dia. Assim os meios Mundo e das Olimpíadas. O Rio de Janeiro atualmente é o polo de de comunicação têm que acompanhar não o contrário”. cinema no Brasil. Quanto ao mercado essas mudanças. Para saber o que será publicitário, não acredito que vá voltar, a publicidade daqui a algum tempo, tem de publicidade vem mudando muito. perguntar para a sociedade o que ela vai querer, e de que maneira vai querer a publicidade, e não o Revista Península: E como você vê essa mudança no mercado de contrário. Não adianta enviar a mesma informação para mim e para outra pessoa. Deve ser diferente, publicidade já que trabalha nele também? Luis Eduardo Vasconcelos: Olho pra frente e vejo a internet como ate porque são consumidores diferentes, mesmo um canal grande. Minha irmã tem uma empresa de estética e ven- que o produto seja o mesmo. Mas acredito que será deu mil pacotes por meio de um desses sites de venda coletiva, tipo segmentada, só irá receber aquilo que lhe interesPeixe Urbano. Ela não obteve lucro, porque metade é para o site, sa; na televisão, você é obrigado a assistir.

E ntre v ista | Luis Ed u ardo Va sc on celos

verba para a realização dos projetos pode vir de através das leis de incentivo federais ou patrocínio direto mesmo. Não se pode ser aventureiro neste setor, tudo tem que ser bem planejado e estruturado, por isso demora tanto a acontecer. Mas vamos fazer um lançamento grande no mercado todo, daqui a algum tempo, que vai entrar no circuito nacional.


Comportamento | Pr oje ção

O QUE FAZER? Por Cidinha Fernandes


Você já passou por isto: sentir-se paralisado diante de uma decisão a tomar, de uma escolha a ser feita? Isso é mais comum do que você imagina! Tendo encontrado o que buscava, estando diante do objeto desejado, eis que vem uma dúvida cruel, uma insegurança tamanha que a pessoa estanca! E agora, o que eu faço? Vale a pena? E se não der certo? As tradições, as crenças familiares que nos foram transmitidas, os modelos comportamentais e relacionais que tivemos passaram a fazer parte do nosso modo de ser, da nossa maneira de agir no mundo. Na maioria das vezes, sequer questionamos ou refletimos a respeito deles, pois estão tão arraigados em nós a ponto de pensarmos que fomos nós que os escolhemos. São chamados de introjeção, isto é, aquilo que não é produto da nossa reflexão e aceitação, mas o que recebemos ao longo da vida, que vem de fora para dentro, e que absorvemos sem discriminação. Através das introjeções, nos autolimitamos, nos justificamos e atribuímos ao outro, assim como a qualquer coisa ou situação fora de nós, a responsabilidade por não agirmos. A essa atribuição externa chamamos projeção. E nesse jogo de culpa e responsabilidade, não concluímos nosso movimento para realizar nosso desejo, nossa necessidade,

nosso plano de vida. Sem sair do lugar, ficamos patinando nas ponderações fantasiosas que antecipam os perigos, as dificuldades, o resultado desastroso da nossa empreitada, sem considerar novas possibilidades. Sentimo-nos vulneráveis e sem coragem para correr riscos. Estamos cristalizados na nossa rigidez e temos muita dificuldade para atualizar crenças e vivências do passado. Boas decisões são baseadas em fatos reais, e não em fantasias, levando em conta os nossos sentimentos. O que não era bom para a minha mãe na sua condição de dona de casa, mãe de 6 filhos pequenos, pode ser bom pra mim hoje como profissional, mãe de filhos adultos, independentes. As crenças não podem continuar as mesmas, porque são outras as circunstâncias. Diante do impasse, vamos respirar fundo, pesar os prós e os contras, e considerando o contexto atual, trilhar novos caminhos que nos permitam ser felizes!

Comportamento | Pr oje ção

V

ou ou não vou? Faço ou não faço? Quero ou não quero?




Porta- retrato | man h ã de s ol

E ele voltou a brilhar

D

epois de um longo período de chuva, eis que surge timidamente o astro-rei para esquentar a bela manhã na Península. A turma aproveitou o verde o e dia ao ar livre.


Moradores do Style, Daniela e Lorenzo, no vaivém do balanço. um sossego só.

Thiago, do Style, e seu fiel companheiro Bam Bam brincam sempre juntos.

por ta- r e tr ato | manH ã d e Sol

A pequena Gabriela, do Style, viaja nas brincadeiras, e nada tira a sua atenção.

Vô Flávio e a pequena Francine, do Via Vita, se divertem. Carinho e muito amor marcam o encontro.


aConte Ce | pe nínS u la

um dia muito especial

o

mês da criança na Península foi prá lá de especial, e mais uma vez o Green Park foi palco de muita alegria e descontração.

E o dia não foi apenas de brincadeira, como também de solidariedade. Os moradores da Península compraram a ideia e doaram brinquedos para crianças carentes. uma forma de tornar feliz a vida de tantos.

Alegria, brincadeiras, solidariedade e sustentabilidade. É isso mesmo, a festa da garotada também foi educativa, com a oficina de reciclagem. A presença do querido Matoso teve também um motivo especial: lançar o grupo de corrida e caminhada para jovens e adultos, e o projeto para melhor idade. É a Península em movimento, levando entretenimento, educação, esporte, saúde e muita alegria para todos. Aproveite o registro fotográfico de um dia pra lá de especial.

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Os “Batman” Alexandre e Gabriel, amigos e vizinhos do Mandarim, usam todos os seus poderes na criatividade.

Rafaela observa a sua prima, Bruna, pintando uma borboleta no rosto. Será que ela vai fazer igual?

Olha quem apareceu na festa e foi tirar uma foto com a molecada: Matosinho, o mascote da Península, do Sítio do Matoso!!!

Camila para de brincar, posa junto aos seus pais, Marcus e Márcia, e seu irmãozinho, Rafael, para as lentes do fotógrafo.


Yan, morador do Aquarela, mostra toda a habilidade no bambolê.

Lucas e Fernanda, amigos de turma e vizinhos, descem juntos no tobogã. Pura diversão!!!!

aConte Ce | pe nínS u la

Daniela, Pedro, Caio e André, moradores do Style, curtem em família a festa do dia das crianças.

A comissão de eventos, sempre pronta a levar até você muita diversão e alegria.


En tre vi sta | ROS ANE SEABRA RANGEL

Ponto de

vista

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Península tem ar de cidade: planejada, estruturada e que precisa de uma legião de colaboradores para funcionar como você deseja. A ASSAPE – Associação Amigos da Península –, além do seu grupo de profissionais, conta com diversos moradores, que doam seu tempo e capacitação para atender a diversas necessidades. E nosso papo para esta Edição foi com a integrante da Comissão de Manutenção, Rosane Seabra Rangel, viúva, mãe de duas filhas, uma batalhadora nata, que trocou a zona sul pela Barra. Mulher de fibra, que deu a volta por cima e mostrou pra si mesma que é possível fazer diferente e melhor. Revista Península: Como conheceu a Península? Rosane Seabra Rangel: Morei durante 25 anos no Leblon. Era apaixonada, não me imaginava longe do bairro. Morar na Península para mim foi surpreendente e acabou se tornando um sonho. Conheci o condomínio através da minha filha; ela e o marido compraram um apartamento no Atmosfera, mas acabaram não morando, já que meu genro foi convidado para trabalhar na Flórida. Bom, fui conhecer o empreendimento no stand de vendas. Quando vi o projeto Península, me apaixonei. E pensei que seria capaz de trocar o Leblon pela Península. E assim o fiz. Vendi meu apartamento e comprei um aqui. Hoje me sinto fora do Rio, morando de forma diferenciada. Meus amigos me perguntam se não me arrependo, se não sinto falta do Leblon. Claro que sinto, era supergostoso, mas em momento algum me arrependo dessa troca. Cada dia que passa, me apaixono mais pelo condomínio. Acredito que isso que me fez ter vontade de participar da vida comunitária, fazer parte da comissão e do conselho.

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Revista Península: E participa desde o início da comissão? Rosane Seabra Rangel: Sim. Acho muito importante essa participação efetiva dos moradores para o condomínio. Às vezes me vejo na rua do condomínio convocando-os a participar. Soube que estavam formando as comissões, me interessei. Propuseram a comissão de eventos, mas não me imaginava produzindo eventos. Então declinei do convite. Como caminhava muito pela Península – com meu cachorro, com minhas amigas, fazendo parte da minha rotina – observava os locais. Então percebi onde poderia integrar a equipe da Comissão de Manutenção e Conservação. Primeiro, porque queria ver esse espaço sempre lindo e bem cuidado; depois, porque tenho experiência: fui síndica, subsíndica, membro do Conselho e participei da Associação dos Moradores no Leblon e ainda sou síndica no outro condomínio onde tenho apartamento. Não tenho nenhuma formação profissional, mas tenho vivência.

Revista Península: Você está há quanto tempo na Comissão de Manutenção? Rosane Seabra Rangel: Desde a administração passada, participei de toda a transição. Fui a única pessoa que ficou. Diversos moradores desistiram de participar; sou brasileira, não desisto nunca (risos). No início, tudo era muito difícil para nossa comissão. Onde víamos solução, para a administração anterior era problema, e deveria ser o contrário. Não desisti, questionava que em algum momento isso tinha que mudar, e mudou para melhor. Hoje, a administração é fantástica, profissional, voltada para o bem-estar. A partir desse processo de transformação, nossa comissão se fortaleceu. O primeiro passo foi dado durante uma AGO: foram colocadas as contas da ASSAPE, e eu fiquei ouvindo tudo aquilo, observando. Até que questionei sobre o valor que era repassado à minha a comissão (digo minha, porque visto a camisa, represento mesmo). Não tínhamos conseguido nem os 5 mil que estão previstos. Naquele instante, a reunião tomou outro rumo. Lembro que na saída as pessoas vieram me cumprimentar, por ter suscitado a questão. A consequência foi que outras situações foram discutidas, as pessoas quiseram reavaliar tudo. Elas começaram a perceber que não é só ouvir e aceitar. Naquela época, o senhor Joelcio estava entrando, sendo apresentado na reunião. Ele ficou com a incumbência de tornar a revista viável, e conseguiu. Hoje a revista quase se paga. Foi um grande trabalho dele, e me sinto corresponsável. O resultado desse processo foi o apoio que obtivemos dos incorporadores e do Conselho Comunitário, que entendeu que, com a verba que tínhamos, não podíamos realizar a


Revista Península: Tem algum lugar na Península que é especial para você? Rosane Seabra Rangel: Acho tudo muito lindo, mas gosto bastante da nossa reserva, da área verde. Às vezes estou cansada e estressada, em vez de ir para a academia, vou caminhar na trilha, sentir o ar fresco, olhar para a natureza. Sinto-me bem melhor, me refaço. Somos privilegiados e temos que agradecer por morar num lugar tão especial.

Rosane Seabra Rangel: Realmente há discriminação, devido sobretudo à ditadura da magreza. Sei bem disso porque as minhas duas filhas foram modelos, inclusive internacionais. A pessoa obesa é vista de forma muito estranha, olham como se fosse um deficiente, comentam, riem apontam. Algumas pessoas tentam disfarçar, porém, mesmo com toda a discrição, você percebe que há uma crítica velada. Hoje estou do outro lado, mas tenho o cuidado de não fazer o mesmo que fizeram comigo. Tanto que outro dia fiquei impressionada com uma menina nova, muito bonita, porém absurdamente gorda. Olhei e pensei: como queria que ela tivesse a força e a coragem que eu tive! Queria fazer um discurso de forma construtiva e não destrutiva, como a maioria das pessoas faz. Pois a sociedade tende a discriminar e inferiorizar tudo que é diferente do que ela pré-estabelece. Para quem esteve do outro lado e foi alvo de crítica, discriminação e deboche, estar deste outro lado agora, me faz muito bem. Eu queria ajudar as pessoas. Fico pensando assim: eu sei que é difícil porque eu tentei muitas vezes e não consegui. Com isso, a gente se frustra, não tem vontade de começar e tende a se acomodar; é uma acomodação triste. Gostaria tanto de ajudar, porque se eu consegui, não sou melhor que ninguém, outras também conseguirão.

Revista Península: Você comentou sobre sua transformação pessoal. Pode-se dizer que a Península ajudou nesse momento? Rosane Seabra Rangel: Acredito que sim. Comecei a caminhar aqui, percebia que morava em um lugar tão bonito, então aproveitei para conhecer toda a Península. Cada dia ia para um canto. Aqui é um lugar de fácil acesso, dá pra descer e caminhar com tranquilidade, paz e segurança. Fui conhecendo cada canto e recanto, e fui me empolgando. Você vê o resultado na balança, e te faz bem, porque você dorme melhor. Naquela época, ia fazer 50 anos, uma data muito forte, principalmente para as mulheres. Senti necessiHoje, a administração dade de várias mudanças, e uma delas era perder peso. Quis correr atrás do Revista Península: As pessoas acham é fantástica, tempo perdido. Durante muito tempo, que elas estão nessa condição porque profissional, voltada fiquei totalmente voltada para criar as querem? Não sabem da dificuldade? para o bem-estar. Rosane Seabra Rangel: É uma dificulminhas filhas, meu marido morreu muidade – às vezes, uma impossibilidade to cedo (elas tinham 7 e 9 anos). Não pensava em mim, era mãe e pai (até hoje, no Dias dos Pais, elas mesmo. Para algumas pessoas é até mais difícil me cumprimentam, dizem que em que sou “pãe” – [risos]). Não do que foi para mim. Algumas irão precisar da conseguia me ver, olhava para mim e dizia “De jeito nenhum”, ajuda de diversos profissionais. No meu caso, minha dedicação era só para minhas filhas. Depois que elas fica- fui trabalhando dentro de mim, e cada vitóram independentes, se formaram e casaram, pude ter esse tempo ria servia de combustível para conseguir mais para mim. Tudo favoreceu, estar aqui nos possibilita fazer tudo vitórias. Hoje eu não penso mais com mente isso, querer mudar, fazer coisas diferentes, viver coisas diferentes. de gordo. Não vou dizer que eu não como um Pude me olhar e me perceber de outra maneira, curtir o que não pedaço de chocolate, mas eu penso 300 vezes: curtia antes, coisas às quais não dava valor e que hoje dou. “Será que preciso comer esse chocolate?”. É Comecei a caminhar, depois diminuí a quantidade de alimentos, e de- algo muito mais consciente, não é como antipois fiz uma cirurgia de correção. Foi um processo muito longo, difícil. gamente, quando eu não tinha limite. Penso o Quando saí dos três dígitos, chorei, não acreditava que estava com quanto irá me custar. Além de ter emagrecido, 99 kg, agora estou com 80. Não fui ao médico e não tomei remédio, mudei minha maneira de pensar, porque às foi força de vontade de querer mudar. Curti cada etapa dessa mudan- vezes a pessoa emagrece, mas continua com ça, tudo foi uma emoção imensa, porque é uma conquista pessoal. pensamento de gorda. Eu tinha horror àquelas Tenho um orgulho muito grande, até porque sou uma pessoa extre- pessoas muito naturebas, até comia verdura e mamente gulosa, adoro comer, sou uma gourmet, então pra mim foi legumes, mas não dava valor. Só pensava no bem difícil. Mas eu consegui, e estou muito feliz por isso. Minhas meu prazer. Antes eu comia uma fruta – por filhas também me deram muito apoio nesse processo. Elas curtiram exemplo, mamão –, só que colocava uma “neve muito e ficaram muito felizes. Eu falei que vou voltar aos 40 anos, aí de açúcar”. Hoje não faço mais isso. Não que vou estacionar, e ficar um longo tempo com essa idade. eu tenha deixado de gostar de comer, mas hoje eu penso com saúde. Sinto-me mais saudável, Revista Península: Há um padrão de beleza no Brasil que é bem mais bem disposta. Sei que posso administrar rigoroso. Como era para você se sentir fora desse padrão? Como melhor: comer com moderação e manter o você lidava com esse preconceito? equilíbrio na minha alimentação.

En tre vi sta | ROS ANE SEABRA RANGEL

manutenção adequada – então, foi aumentada. Nossas primeiras vitórias foram as reformas das quadras de tênis – que já estão sendo realizadas –, das três quadras poliesportivas, dos brinquedos infantis, da ciclovia e a recuperação das calçadas. Isso é só um começo, mas grandioso. Aproveito para agradecer a todos que participaram de toda a ação, à nossa Comissão, ao Conselho Comunitário, aos incorporadores, ao Sr. Joelcio e à ASSAPE. Juntos conseguimos obter sucesso. Fico muito feliz em fazer parte de tudo isso.

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Con cu r s o de Fotograf ia | Faça a s ua e sc olha

Concurso de fotografia: “Minha casa, sua casa” Foto 7

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Foto 10

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Escolha a foto e vote no site.

fotografar é desenhar, utilizando a luz como pincel, a natureza como tinta e o filme como tela, podendo assim imortalizar aquela imagem ou momento escolhido, enquanto o mundo segue em contínua mutação. O pôr do sol é um momento fugaz, porém mágico, onde a luz que nos permite ver e manifestar a vida se expõe como entidade e mostra a sua ‘cara’, numa linda bola de fogo, suspensa no horizonte, podendo ter várias molduras e múltiplas tonalidades. Basta querer enxergar, e quem sabe um dia finalmente ver, que tudo, inclusive nós mesmos, é fruto desta luz, e que dela viemos e para ela retornaremos.” (Dr. Dimos Iksilara)

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E ntre v is ta | Lana R ode s

Cantinho do

Morador

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ste espaço é seu. Aqui, você poderá publicar sua crônica ou poesia, contar algo relevante que fez, enfim, dividir com o seu vizinho um pouco da sua vida. Nesta edição, você vai conhecer a história de Lana Rodes, a atriz e cantora, que foi modelo fotográfico, começou a carreira artística como paquita, já atuou em 3 novelas e uma minissérie, participou do reality show Ídolos e faz parte do elenco da Rede Record. Moradora da Península, casada com o produtor musical Sérgio Knust e mãe da pequena Manuela. Revista Península: A vontade de ser atriz vem de longa data? Lana Rodes: Canto desde os cinco anos, quando ainda morava no interior do Paraná, numa cidadezinha chamada Manuel Ribas. Três anos depois, mudei com minha família para Curitiba e aí comecei a frequentar cursinho de teatro. Mais tarde, fiz o teste para Paquita (geração 2000), e fiquei de 1999 a 2003 – dos 11 aos 14 anos. Essa fase foi um grande aprendizado, uma experiência muito legal, você vive no mundo da imaginação, mas que na verdade era de muito trabalho. Enquanto fui Paquita, trabalhei na agência Ford como modelo. Após o término do programa da Xuxa, continuei como modelo e também comecei a cantar. Trabalhei em um restaurante aqui na Barra de garçons cantores. Quando fiz teste para o primeiro programa “Ídolos”, passei e fui uma das finalistas. Naquele momento, a emissora precisava de uma menina para fazer a personagem Flávia, que cantava, na novela “Alta Estação”. A emissora me contratou por 4 anos, já estou na minha terceira novela, e nesse período fiz também uma minissérie. Agora vou fazer o remake brasileiro de Rebeldes, que começa em fevereiro. A minha personagem será a Beck, uma modelo burra. Em paralelo, estou desenvolvendo um projeto musical.

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Revista Península: A carreira artística é uma corda bamba, instável, e ainda há a questão do “celebritismo”. Como você encara tudo isso? E em quem você se espelha? Lana Rodes: É instável, sim. Por isso é importante estudar, aprender, acumular uma bagagem cultural artística maior. Sou uma atriz que também canta e dança, e com isso há um leque maior de papéis, o que acaba somando. Outro ponto importante é que com outras habilidades você também consegue desenvolver outras carreiras, como cantora, por exemplo. Agora, quem busca apenas aparecer, ser capa de revista, não se mantém. Explode hoje e apaga logo em seguida, como fogos de artíficio. Meu grande espelho, ou ídolo, é a Lília Cabral, que por meio de seu trabalho se tornou uma grande celebridade. Portanto, quando se quer seguir realmente a carreira, tem que estudar, se dedicar, fazer faculdade, se atualizar através de livros e cursos. Neste ano já fiz um curso de dramaturgia com uma americana que ministra aulas no Ac-

tor Studios. Estudei também com a Camila Amado, uma diva do teatro. Não basta atuar, tem que estudar. Não é possível construir uma personagem do nada, é preciso trabalho duro, pesquisa, dedicação total. O personagem tem uma vida, e para isso há todo um estudo por trás. E como em toda profissão, é necessário empenho, acordar cedo, cumprir horário. Estou há uma semana recebendo capítulos, tenho que ler, tirar, estudar e separar minhas cenas, construir a história a partir do que tenho de texto e de frases dos outros personagens, o que pode ter sentido para que ela aja daquela maneira. E quando começam as gravações, depois de atuar o dia inteiro, ainda tem que chegar em casa, decorar a cena, estudar um bloco imenso de capítulo. Acho que depois disso tudo que falei, ninguém mais vai querer ser ator (risos). Revista Península: Você é uma atriz que além de atuar, canta. Atuar em um grande musical faz parte dos seus planos? Lana Rodes: A meta é essa, mas para fazer musical, é preciso estar preparada, porque para esse tipo de espetáculo, é outro tipo de timbre. É preciso estudar um canto especifico. Revista Península: A novela Rebeldes é bem musical. Como será sua participação? Lana Rodes: A minha personagem até canta, mas ela não é do núcleo rebelde, é irmã de uma das rebeldes. Eu vou fazer uma modelo burra. Revista Península: Você saiu da Globo e foi para a Record. Sentiu muita diferença nesta troca? Lana Rodes: Senti em relação ao público, que


Revista Península: Como é lidar com o público, ser assediada com tanta intimidade, como se realmente conhecesse você? Lana Rodes: Penso que toda vez que uma pessoa vem falar comigo, ela na verdade está falando com a personagem. Recebi uma carta de uma babá que mora aqui no prédio. Nessa carta, ela me chamava de Flávia, uma das minhas personagens. Quando você tem uma estrada mais longa, é um nome consagrado, como o Tony Ramos ou a Carolina Dieckmann, aí é diferente, eles são queridos pelas pessoas que são. No meu caso, que estou no princípio de carreira, a identificação é com a personagem mesmo. Às vezes encarno, outras enfatizo o personagem, de como ele era, falando na terceira pessoa. Revista Península: Neste momento você trabalha também num projeto musical: show e gravação de CD. Mas com a facilidade que a internet trouxe à gravação de CD, essa venda não é complicada? Lana Rodes: Na verdade, hoje o CD é mais uma ferramenta de divulgação. É por isso que a nossa intenção é criar o show. E por meio desse trabalho, as pessoas irão consumir o CD por terem

gostado do que viram e ouviram. A internet é um novo meio de comunicação, então temos que nos adaptar a ela. Hoje, o que eu vejo como solução é utilizá-la a nosso favor, divulgando shows e músicas nos sites de relacionamento, hospedando as músicas e cobrando uma taxa pra fazer o download do seu CD, utilizando o YouTube para postar videoclipes para as pessoas usufruírem de imagem e som. Percebe-se que a venda de CD diminuiu, mas a de DVD de persiste. Revista Península: Para toda mulher, é dificil conciliar trabalho com criação de filhos. Como é isso para você? Lana Rodes: Eu concilio bem, porque o estúdio é do Sérgio, meu marido. Então levo a Manuela pra lá. Já até virou a casa da Manu. Para a gravação, não tem como carregar, mas tenho os meus momentos com ela. E aqui na Península, o mais legal é que há coisas diferentes, como comer amora colhida do pé, aqui no parquinho. Minha filha adora e depois molha o pé na fonte. Nem parece que estamos numa cidade cosmopolita como o Rio de Janeiro. Esses momentos são únicos e maravilhosos. Quando descobri que estava grávida, quis ser mãe mesmo, sem babá, curtir esse momento, e depois fui trabalhar.

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ainda consome mais a Globo. Quando a Record começou a fazer novela, foi muito bom, abriu um novo campo de trabalho para muitos atores e para vários profissionais que atuam atrás das câmeras. O monopólio acabou. O público ganhou mais uma opção nacional à teledramaturgia, e com qualidade, também. Sabemos que a audiência maior é da Globo, tem uma história mais longa, e isso pesa. Não é possível comparar uma história de 50 anos com uma de 7, que é o que tem a Record.


de c oração | natal

A casa se transforma

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s festas de fim de ano mobilizam o comércio e os corações também. A magia da iluminação, Papai Noel e toda a simbologia da data unem famílias e amigos. E com toda essa emoção no ar, o comércio se veste a caráter e oferece sugestões para que essa energia fique registrada na decoração do ambiente.

Use a sua sensibilidade e faça uma decoração sem medo de errar. Vamos começar pelas cores, o verde e vermelho marcam a tradição natalina. O vermelho representa o fogo, o amor divino. Já o verde simboliza a renovação


Quem já prefere manter a tradição deve usar enfeite na porta de entrada, velas e bolas. Mas para quem gosta de mesclar a decoração com um toque de brasilidade, o ideal é usar elementos naturais (palha, madeira, sisal e flores) e cores quentes. Outros itens também são indispensáveis: guirlanda, velas espalhada pela casa e a árvore. Todos também carregados de muita simbologia. A árvore é a intermediária entre o céu e a terra, cresce na vertical e aponta pra cima. A guirlanda indica a presença de Jesus no lar, é conhecida também como coroa do advento. Já a vela simboliza Cristo, a luz do mundo que devemos seguir. Às vezes, saber o significado é o que faz a diferença na hora de escolher os objetos que têm identidade com a sua família ou não. O comércio tem produtos e preços para todos os gostos e bolsos. Aproveite o mês de novembro para pesquisar e encontrar as peças que mais se encaixam no seu orçamento. Simples ou sofisticado, o importante e renovar os sentimentos e as esperanças para um 2011 mais pleno.

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e esperança. Mas outras cores também são permitidas, como o dourado, por exemplo, que é luz e demonstra sabedoria.


Con cu r s o de Fotograf ia | Faça a s ua e sc olha

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para relembrar. Estas foram as fotos publicadas na Edição 16. Agora, é entrar no site – www.peninsulanet.com.br – e escolher as três melhores. Na próxima Edição, publicaremos os nomes dos vencedores.


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S AP | Serviço de atendimento Pe nín s ula

Novidades na rede

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SAP, sistema implantado pela ASSAPE, e que é o meio de comunicação Administração/morador, flui de forma clara e sem ruído.

Basta digitar www.peninsulanet.com.br. Depois de efetuar o login, clique no ícone SAP. Lá, você terá o seu espaço privado para comunicação direta com a Administração. E o melhor: as informações não se perdem. Cada acesso ficará registrado, e no momento de outro atendimento, todos os registros estarão lá, no banco de dados. Dessa forma se constrói um perfil das suas necessidades e da sua família. E nesse mesmo espaço, você poderá acompanhar todos os chamados que fez, o que solicitou e saber como está o processo de cada solicitação. Também é possível enviar fotos, textos e planinhas – tudo de forma fácil e simples. É a comunicação ágil, eficiente, como você sempre buscou.

E a partir de agora, ganhamos agilidade. A manutenção do site e toda a alimentação de informação serão feitas na própria ASSAPE. O colaborador da Associação Amigos da Península, Vladimir, é o homem plugado 24 horas. Ele irá abastecer todo o Portal Península, com a agilidade de que a comunicação precisa. Portanto, fique plugado, o mundo virtual está cada dia mais real. http://twitter.com/peninsulanet




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