Nova Revista Península Nº14

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Ano II - Nº 14 - agosto de 2010

Revista

este exemplar é seu

Península Verde que te quero verde ASSAPE

www.peninsulanet.com.br

Conheça o nosso Estatuto

Carvalho Hosken, RJZ-Cyrela e a Multiplan Investem na melhoria do trânsito da Barra




editorial | Ex pediente

Presidente Carlos Felipe Andrade de Carvalho Vice-Presidente Sergio Lopes Diretor-Geral Joelcio Candido Gerente de Relacionamento Claudia Capitulino www.peninsulanet.com.br revistapeninsula@peninsulanet.com.br (21) 3325-0342 Revista Península é uma publicação

Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Diretor Comercial Marcio Ayres

Verde que te quero verde

Comercial Victor Bakker | victor@utilcd.com.br Editora-Chefe Tereza Dalmacio | terezadalmacio@utilcd.com.br Editora Assistente Debora Rolim | debora@utilcd.com.br

A

Península está mais verde do que nunca. É como se cada espécie se preparasse para a grande festa do ano. Cada uma escolhe o seu melhor “figurino”, e espera o grande dia. Vem aí o deslumbre da natureza: desabrochar, em cores, formas, aromas e texturas. É a vida pulsante, aguardando o vigor da florada. Pau-brasil, aroeira-salsa, jacarandá-mimoso, pitanga, cajá, sapoti, manga, goiaba, fruta-de-conde, grumixama, carambola, jabuticaba, tamarindo, seriguela, prontas para explodir em beleza plena. A mãe terra saúda a vida. O verde tonificante anuncia o que Cecília Meireles já sabia: “A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la.”

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E se ela pudesse ver a Península, quase em flor, a bicharada em festa, marcando o tempo... o tempo de florescer, descobriria que aqui, a estação mais bela tem como moldura o homem, que a protege não só nesta, mas nas quatro estações. ASSAPE

Colaboradores Gabriela Coutinho Pedro Júnior Fotografia Bruno Leão Juliana Castro Revisão Tatiana Lopes Estagiárias Camila Alves Riane Tovar Diretora de Arte Tati Piqué Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360, sala 243 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro-RJ contato@utilcd.com.br utilcomunicacao.blogspot.com (21) 3471-6799 | (21) 7898-7623


su mário

Sumário 11 Especial | São João 14 Conselheiro Comunitário |

Marcelo Traitel

18 Ensaio Esportivo | Vôlei 21 Turismo | Nova York 24 Seminário | Câmara

Comunitária da Barra

28 É de Casa | Tomas Pelosi 32 Porta-Retrato 34 Entrevista | Secretário de

Urbanismo

38 Estatuto | ASSAPE 24 Acervo Cultural | Caciporé

Torres

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telefones ú teis

ABAM: 2232-4580

Folha Dirigida: 0800-055 4849

Aeroporto Internacional: 3398-5050 / 0800-999099

Guarda Municipal da Barra da Tijuca: 2431-2851

Aeroporto de Jacarepaguá: 3325-2833

Polícia Civil: 3399-3217

Aeroporto Santos Dumont: 0800-244646

Polícia Federal: 2291-2142

Água e Esgoto: 0800-282 1195

Polícia Militar do Rio de Janeiro: 190

Ambulância – Serviço de Remoção de Doentes: 192 Bombeiros (CBMERJ): 193

Polícia Rodoviária Estadual: 3399-4857

CEG: 0800-24 7766

2625-1530

CET-Rio: 2508-5500 Correios: 0800-570 0100

Receita Federal: 055-78300-78300

Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro: 199

Telefonia Fixa – Oi: 103 31

DETRAN – Atendimento ao Cliente: 3460-4042

Telefonia Fixa – Livre (Embratel): 103 21

DETRAN – Disque Habilitação: 3460-4041

Telefonia Fixa – TIM: 0800 741 4100

DETRAN – Disque Vistoria: 3460-4040

TV por Assinatura – NET: 4004-8844

Disque Denúncia: 2253-1177

TV por Assinatura – SKY: 4004-2884 TV por Assinatura – TVA: 2223-6399

Enfoque – Site sobre finanças, cotações entre outros: (11) 3957-5800

TV por Assinatura – VIA Embratel: 106 99



armazém

Armazém

C

hegamos a nossa 14a edição, foram dezenas de moradores que nos enviaram os seus e-mails oferecendo serviços e produtos. Quantas coisas anunciamos. Mais que negócios, foram criados laços, pessoas que moram no mesmo espaço acabaram se descobrindo como vizinhos e hoje são amigos. Cumprimos a nossa proposta inicial, e nesta edição encerramos esta seção para trazer uma novidade na próxima. O espaço continuará a criar links entre os moradores, a estimular o encontro e a troca. Aguarde as novidades e continue a participar da sua Revista Península: revistapeninsula@peninsulanet.com.br.

Saúde em casa

Sempre bela Jandyse Calcagni, do FIT II, comercializa bijuterias e folheados: pulseiras, brincos, anéis, cordões e braceletes. Peças para você usar ou presentear. Atendimento personalizado na sua casa. Ligue 9801-2710 ou 2137-9397.

A moradora do Mandarim, Daniela Camilo, formada em Educação Física e com PósGraduação em Nutrição Esportiva, oferece seus serviços de Personal Trainer com ênfase em musculação, ginástica localizada, alongamento, treinamento aeróbio e assessoria nutricional. As aulas podem ser individuais ou em duplas. Todos os treinos são personalizados e adaptados ao perfil do aluno. Mais informações pelos telefones 2135-8846/7814-6551 ou por e-mail: daniela.camilo@hotmail.com.

Consultoria perto de casa Paladar apurado Daniela Luppi, Chef de Cozinha, moradora do Via Bella, bloco 2, apt. 1207, oferece seus serviços a todos os moradores da Península. Quer saber mais, ligue 9914-3520 ou escreva para daniela-luppi@hotmail.com.

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O morador do Gauguin, Francisco Campos, é Consultor Imobiliário e oferece seus serviços para compra e venda de imóveis. Os interessados podem ligar para os telefones 7890-5611 ou 9954-7846 ou enviar e-mail para fjlcampos@bol.com.br.


armazém

Exercitando a memória Fortunée N. Nigri, moradora do Style, trabalha há 30 anos como terapeuta ocupacional, pós-graduada pela UFRJ em Psicogeriatria – Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Depressão e outros transtornos mentais do envelhecimento. Oferece atendimento domiciliar individual e em grupo, atende pessoas interessadas em ativar suas funções cognitivas e melhorar seu desempenho social, através de atividades que estimulem a memória, a atenção, o raciocínio e a linguagem, prevenindo possíveis perdas decorrentes do processo do envelhecimento. Contato: 7898-1622 ou fortunee@globo.com

Equilíbrio emocional Cidinha Fernandes, moradora do Ed. Green Star, apt. 1202, psicóloga, Gestalt-terapeuta, faz atendimento psicológico social, por um valor condizente com as possibilidades financeiras de cada cliente. Nessa modalidade, todas as pessoas podem se beneficiar da psicoterapia. Oferece também atendimento em consultório particular.

Reforço escolar A moradora do Condomínio Aquarela, Katia Cristina, professora com mais de duas décadas de experiência, oferece os seus serviços para os estudantes da Península: aulas particulares ou acompanhamento escolar para o Ensino Fundamental e Médio, em matemática, português, inglês, física e química. Contatos: 8211-7702, 7860-5957, 2278-2120 ou katiadebem@terra.com.br.

Qualidade de vida Agora, na Península, você tem acesso aos melhores produtos de nutrição,controle de peso e cuidados pessoais do mundo! Agende seu atendimento personalizado e ganhe um brinde. Contatos: Jucy Ferreira, do Condomínio Saint Barth (8878-3660) e Lourdes Anias, do Smart (9982-2663).

Marque uma sessão pelo telefone 8858-5518.

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sala de estar | errata

Sala de estar

A

Revista Península entra no seu segundo ano e conta sempre com a sua participação, porque acreditamos que você é a nossa grande motivação para buscar novidades, informações interessantes, registrar o que acontece aqui. Sugira temas, pautas, mande a foto que quer ver publicada, participe, interaja, escreva pra gente. Esta sala de estar é para receber você e saber o que gostaria de encontrar na sua Revista Península. Até o próximo encontro, e sempre juntos. Parabenizando Gostaria de parabenizar a ASSAPE pelas reportagens e oportunidades de novos negócios e amizades. Obrigada por fazer parte deste universo, PENÍNSULA. Jandyse Calcagni, Fit II Melhores momentos Gostaria de parabenizar toda a equipe da ASSAPE pelos eventos proporcionados aos moradores, e principalmente pela bela festa julina, que tivemos dentro da mais verdadeira paz e alegria. Esse e outros eventos têm proporcionado belas fotos, e aproveitamos para dividir um momento importante para nós: o recebimento das chaves do nosso apartamento. Pedro e Sueli, Saint Martin, Grand Ilet, Bl-5 406

ERRATA

Sueli Lima, Pedro Jr., Pedro Martins e Márcia Lilian

Carlos Gustavo, Conselheiro Comunitário

C

arlos Gustavo, Analista de Sistemas, morador do Style, foi o nosso entrevistado na 10a Edição, na Seção Conselheiro Comunitário. Já na última edição, entrevistamos o Ricardo Fernandes, Engenheiro e morador

do Bernini, e misturamos os nomes dos dois entrevistados. A equipe da Revista Península pede desculpas a ambos, e principalmente ao Ricardo Fernandes, que teve a sua entrevista publicada com erro.

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Ricardo Fernandes, Conselheiro Comunitário

Para não deixar dúvidas, estão aí, duas pessoas que se dedicam à Península e contribuem pelo bem-estar de todos.


PORTA- RETRATO ESPE C IAL | SÃO JO ÃO

“O céu é tão lindo e a noite é tão boa. São João, São João! Acende a fogueira no meu coração.”

Anarriê... Fotos Bruno Leão e Pedro Lima

O

4o Arraiá do Zé do Matoso movimentou a Península. Diversão para todas as idades, e festejada com muita paz, alegria.

Não teve jeito, o caipirinha fashion garantiu a caipirice da molecada, a barraquinha enfeitou meninas com pintinhas e lacinhos, e os meninos fizeram bigode e colocaram gravatas. A criançada ainda se divertiu com a cama elástica, tobogã, pula-pula e o touro mecânico.

O cupido do amor garantiu as flechadas nos corações apaixonados dos moradores. E para se deleitar, uma variedade de comida de todas as partes do país que agradaram a diversos paladares, como baião de dois, acarajé, milho, pé de moleque, caldo de cana. E no próximo ano tem mais...”Alavantu!”

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PORTA - RETRATO ESPE CIAL | SÃO JO ÃO

A mira precisa de Lucas, do Via Bella, direto na boca do palhaço. Dá-lhe, garoto!

A pequena Julia, do Quintas do Mar, toda compenetrada, se enfeita na barraquinha do caipira fashion.

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Eita peixão. Olha que não é historia de pescador.

Segura, peão!!! Arhtur, do Mandarim, se diverte no touro mecânico.

A primeira festa junina, a gente nunca esquece. Os moradores do Fit, Karla, Amilton, Edir, Marcelo, Juliana e Mariana aproveitaram a diversão em família.

Pela primeira vez, a jovem família – Fernanda, Celso e a pequena Anna Lara, moradores do Green Star – participou de um evento da ASSAPE. Parece que será a primeira festa de muitas.


Karine e sua filha Flora, moradoras do Green Garden trouxeram a avó Sandra e a tia Josete para o Arraiá do Zé Matoso. Muita alegria e diversão para as várias gerações.

Os amigos Pedro (Royal Green), Caio (Green Garden), Lucas (Green Garden), e Antonio (Green Garden), mesmo não estando a caráter, foram se divertir no arraiá.

Pra esquerda!! Pra direita!!! Orientada pela família, Gisela, moradora do Mandarim, tenta acertar o rabo do burro.

Moradores do Excellence, Vlamir, Patrícia e a Mel. A pequena feliz da vida por ter ganho brinquedos na boca do palhaço e na pescaria.

A quadrilha dos moradores foi o ponto alto da festa.

PORTA- RETRATO ESPE C IAL | SÃO JO ÃO

Lara, do Via Bela, e os amigos Nathalia e Gabriel colocaram o papo em dia enquanto aproveitaram a festa julina.

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Conselheiro Comu nitário | Mar celo Tr aitel

Conselheiro Comunitário

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esta edição, você irá conhecer mais um Conselheiro Comunitário da ASSAPE – Associação Amigos da Península: Marcelo Traitel, Cirurgião-dentista, casado, pai de três filhos e morador do Evidence. Ele chegou há pouco tempo e já está engajado na melhoria do espaço em que vive.

Revista Península: Como você conheceu a Península? Marcelo Traitel: Conheci a Península mais por imposição da minha esposa (rs). A família cresceu – três filhos –, então buscamos um lugar que tivesse qualidade de vida para as crianças. E a Península foi a melhor opção. Minha esposa vendeu a ideia para mim, e eu aceitei. Sou tijucano, morei durante 40 anos no mesmo endereço, e apesar de acostumado com o comércio perto de casa, acabei me apaixonando pela estrutura de lazer e por todo o complexo da Península. Moro aqui há 6 meses. Passei a gostar de morar e também a participar da Península como um todo, tanto que neste pouco tempo tive a oportunidade de ser conselheiro comunitário e subsíndico do Evidence. “É uma mudança drástica, que estamos observando, de profissionalização da ASSAPE, e cabe ao conselheiro fiscalizar e também participar ativamente deste processo...”

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Revista Península: Com tão pouco tempo morando na Península, como foi o seu processo de se tornar conselheiro comunitário? Marcelo Traitel: Na assembleia de instituição do condomínio, meu nome foi posto, por indicação do síndico, e aprovado pelos condôminos. Tive a sorte de ser eleito no momento de transição da ASSAPE. É uma mudança drástica, que estamos observando, de profissionalização da ASSAPE, e cabe ao conselheiro fiscalizar e também participar ativamente deste processo, não apenas quando chamado para uma reunião, mas também estando presente na Península, trazendo as ideias dos nossos condôminos. O que está acontecendo neste momento é a mobilização dos conselheiros para trazer as benfeitorias para a Península junto com os grandes incorporadores – a Carvalho Hosken e RJZ Cyrela, que são parceiras neste momento. Nosso presidente, senhor Carlos Felipe Andrade de Carvalho, tem dirigido esse processo de forma sublime.

Revista Península: O que apontaria como a principal função do Conselheiro? Marcelo Traitel: Acredito que a principal função do conselheiro é trabalhar para que a ASSAPE desenvolva o bem comum da Península. Agora, se for para falar da questão estatutária, são diversos pontos, como por exemplo: o conselho comunitário tem por obrigação eleger um presidente, um diretor geral. Todas as questões estão bem escritas no estatuto; no entanto, acredito que o mais importante não é o conselheiro se prender apenas ao estatuto em si, mas também lutar pelas ações da comunidade. Outra função importante é a fiscalização dos serviços, de como estão sendo executados. Além disso, alguns conselheiros foram indicados como coordenadores das comissões, o que facilita o trabalho, pois as informações das comissões são diretamente transmitidas ao conselho. Cada comissão desenvolve o trabalho e envia as propostas para nosso conselho. Então nos reunimos e discutimos as ideias propostas de acordo com o interesse. Revista Península: E como é a relação com a ASSAPE? Marcelo Traitel: Vou relatar a maneira como realizo meu trabalho na função de Conselheiro Comunitário. Constantemente venho à ASSAPE e me reúno com o diretor geral, verifico quais os assuntos que serão tratados nas reuniões das comissões que irão ocorrer durante a semana. Participo dessas reuni-


Revista Península: E a relação com os outros moradores? Marcelo Traitel: O conselheiro tem que olhar a Península como um todo, mas por estar dentro do Evidence, trago os anseios dos moradores que convivem aqui e que se reúnem nas assembleias do prédio, onde trocamos experiência. Exponho aos moradores as deliberações adotadas pelo conselho e pela ASSAPE, pois eles desejam saber de tudo que está sendo realizado. Somente nós, conselheiros comunitários, podemos transmitir essas informações, já que temos acesso e participamos das reuniões. O conselheiro seria o meio de campo, a interligação do lote com a administração da ASSAPE. Revista Península: Como você vê a participação dos moradores na vida Península? Eles contribuem com a sua administração? Marcelo Traitel: Precisa melhorar muito, não é simplesmente cobrar, participar; também é fazer por onde, o morador pode ajudar participando das atividades da Península. Transferindo à ASSAPE seus anseios diretamente, ou pelo site. Muitas vezes o morador

guarda para si os problemas e não desenvolve nenhum tipo de comunicação com a ASSAPE, e quando um conselho se interpõe a esta pessoa, ao invés de ela transferir sugestões, são apenas mágoas. Antes de ser conselheiro, sempre vinha à ASSAPE, encaminhava por escrito minhas reclamações, algumas foram atendidas outras não foram possíveis. Então o morador precisa participar ativamente, transmitir aos responsáveis pela solução e fiscalizar a solicitação, sempre de maneira positiva, é claro. Revista Península: O que você então tem a dizer aos moradores da Península? Marcelo Traitel: A Península é um lugar maravilhoso e só depende de nós para ficar cada vez melhor. Acredito que a maioria, quando entra aqui, se sente feliz, confortável por estar em casa. É diferente quando chega a outro local. A Península é um lugar muito especial mesmo. Muitas vezes, estou estressado, mas no momento em que passo pela guarita, sinto: “cheguei em casa”, e passo pela Avenida dos Flamboyants, é lindo demais. Caminho com meus filhos, jogo tênis com minha filha, faço atividades que não pude fazer na minha infância porque morava em outro tipo de bairro. Então, aqui, na Península, é um ótimo lugar para se viver, e será o melhor.

Conselheiro Comu nitário | Mar celo Tr aitel

ões a fim de opinar não somente como morador comum, mas também como conselheiro comunitário em determinados assuntos específicos. Então as comissões trabalham junto com o conselho para apoiar a administração executiva da ASSAPE. Principalmente nesta época de mudança, em que está sendo executada uma ampla reforma da Península, para trazer toda aquela qualidade de vida que se perdeu, pois, logicamente, ao longo do tempo as coisas vão se deteriorando. Agora a ASSAPE está realmente fazendo todo esse serviço de manutenção, por exemplo, dos brinquedos dos parques que se degradaram com o tempo. Nós apoiamos e fiscalizamos esse trabalho.




ENSAIO ESPORTI VO | NOSSAS FERINHAS

O país da bola Pequenos em ação: os futuros atletas aquecendo para a aula.

Guilherme e Maria Eduarda, irmãos e companheiros de quadra.

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Concentração total nos ensinamentos do professor.

Alegria em alta e treinamento


ENSAIO ESPORTI VO | NOSSAS FERINHAS

S

eguindo os passos da seleção masculina, eneacampeã da Liga Mundial de Vôlei, e das meninas, que estão tentando o mesmo feito no Grand Prix, a meninada da Península participa da escolinha de voleibol. Aqui a turminha aprende brincando em miniquadras, onde exercitam a parte psicomotora. Segundo o professor Claudio, esse exercício do lúdico leva a criança a aprender um esporte com muita alegria.

Aprender a sacar, a lição do dia para Guilherme.

também com a dupla João e Vitor.

O trio princesa em ação: Sara, Maria Eduarda e Júlia.

De um lado e do outro, os futuros jogadores aperfeiçoam os fundamentos do voleibol.

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T urismo | N ova York

Nova York, Sempre efervescente Por Gabriela Coutinho

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anhattan é um coquetel de arte, arquitetura, cultura, pessoas, histórias e novidades – o recheio da mais cara propriedade que o homem conhece. Turistas e residentes ficam igualmente pasmos, como se admirassem uma maravilha natural, como o Grand Canyon. Porém, não há nada de natural nisso. Mesmo o Central Park foi criado por gênios do paisagismo, há mais de 150 anos.

turísticos, como o Central Park, Lincoln Center, Theater District, Rockefeller Plaza, Radio City, St. Patrick’s Cathedral, Fifth Avenue, American Museum of Natural History, Empire State Building, Greenwich Village, SoHo, Little Italy, Chinatown, Financial District, Battery Park, South Street Seaport, Times Square, ONU, 42th Street, etc.

Impossível resistir às tentações... comprar? O que você imaginar de qualquer parte do planeta! As grandes lojas (Barneys, Bloomingdale’s, Sack’s, etc.), as deslumbrantes (Takashymaya...), as luxuosas (Tiffany, Chanel, Cartier, Gucci...), as charmosas da Madison, ou as de toda hora (Gap, Abercrombie, Banana Republic). Os camelôs de bolsas, relógios, pashminas... enfim, tudo que a gente nem sabia que precisava tanto! As compras de Nova York, básicas, indispensáveis!! Escolha as lojas mais bacanas, mergulhe nos sites e aproveite!

Horários das Lojas

Quando a gente chega a um lugar novo, nada melhor do que fazer um city tour para dar uma ideia geral, se localizar! Um sightseeing é bárbaro, porque podemos parar e descer nos pontos turísticos e pegar outro ônibus em seguida, com o mesmo passe durante 24 ou 48 horas (2 dias consecutivos). Passeie pelos principais pontos

O comércio funciona normalmente das 9 às 19 horas, inclusive aos sábados e domingos. As grandes lojas de departamento (“department stores”) ficam, geralmente, abertas até as 21 horas, às segundas e quintas-feiras; e aos domingos, até as 18 horas. Os shopping centers (localizados fora do centro da cidade) ficam abertos diariamente também, até as 21 horas. Algumas das grandes lojas de departamentos têm vendedores que falam português – um must, verdadeiro quebra-galho para muita gente. Basta perguntar: “Portuguese?”. A Bloomingdale’s é uma das lojas que têm esses “anjos”.

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T urismo | N ova York

Taxas Prepare-se para pagar taxas sobre o valor de sua compra. Em Nova York, os preços de todos os produtos não incluem os 8,25% de taxa que são cobrados no Estado. Isso significa que você vai pagar um pouco mais do que aquilo que a etiqueta mostra. Devolução A grande maioria das lojas aceita devolução – é um direito do consumidor nos Estados Unidos. Se a roupa não serviu ou você se arrependeu de ter comprado um produto eletrônico, por exemplo, volte à loja e peça o seu dinheiro de volta. Mas guarde sempre a nota fiscal. Cuidados com o passaporte Caso o visitante tenha o passaporte roubado ou perdido, deve se informar no Consulado Geral do Brasil sobre as providências necessárias. Recomenda-se que, ao sair do Brasil, o visitante tire xerox autenticada das páginas 1 a 4 do passaporte. O original pode ficar guardado no cofre do hotel. Caso você necessite contatar a polícia, lembre-se de que o departamento de segurança do seu hotel pode facilitar esse processo. A delegacia de polícia (“police precinct”) mais central de NY é a no 19, situada no 153 W, 51st St. ,entre a 3rd Ave. e a Lexington Ave. Conversões diversas TEMPERATURA:

Para converter graus Celsius (°C) em graus Fahrenheit (°F), multiplique por 9, divida por 5 e some 32.


Em Nova York, a idade legal para bebidas alcoólicas é 21 anos, e é exigida comprovação da idade como uma carteira de motorista ou passaporte. É proibido ingerir bebidas alcoólicas em público, na rua ou em carros. Gorjetas Em lugares como hotéis, restaurantes e transportes, as pessoas dependem das gorjetas como acréscimo em seus salários. A seguir, você encontra uma ideia de quanto dar de gorjeta por serviço: >> Porteiro de hotel: US$ 1 por chamar um táxi >> Porteiros e mensageiros: US$ 1 a US$ 2 por mala >> Arrumadeiras: US$ 1 a US$ 2 por dia da sua visita ou, no máximo, US$ 5 por dia >> Garçons e barmen: 15% a 20% do total da conta >> Motoristas de táxi: 15% a 20% do total da corrida >> Gorjetas para outras equipes de serviços, como porteiros de teatros e lanterninhas, guias turísticos e equipe de chapelaria são sempre apreciadas. Para converter graus Fahrenheit (°F) em graus Celsius (°C), subtraia 32, multiplique por 5 e divida por 9

T urismo | N ova York

Consumo de bebidas alcoólicas


Barra | Mu dança no trânsito

Trânsito da Barra: em discussão Por Debora Rolim Fotos Juliana Castro

O

problema do trânsito na Barra foi tema do Seminário realizado pela Câmara da Barra da Tijuca. Depois de um dia de discussão, foi elaborado documento apresentando soluções e considerações ao Prefeito Eduardo Paes, que por motivos de saúde não pode comparecer e foi representado pelo Secretário-Chefe da Casa Civil Luiz Antônio Guaraná. O evento reuniu moradores e lideranças do bairro e contou também com a presença do presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca Delair Dumbrosck, do subprefeito da Barra da Tijuca Tiago Mohamed, o secretário municipal de transportes Alexandre Sansão, o de obras Alexandre Pinto e o engenheiro Bento José de Lima, diretor da RioTrilhos, responsável pela linha 4 do metrô.

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Uma das reivindicações apresentadas foi o acordo firmado entre a Carvalho Hosken/Rjz Cyrela e a Multiplan com a Prefeitura da cidade. As empresas, de acordo com Dr. Carlos Fernando de Carvalho, se propuseram a construir um mergulhão nas

imediações do BarraShopping, investimento de cerca de 30 milhões de reais, que vai desafogar aquela área. Em contrapartida, a Prefeitura se comprometeu em concluir a Avenida Via Parque, incluindo a construção de uma ponte que ligará o Itanhangá ao início da via, e outra sobre a lagoa do Camorim interligando a Avenida Ayrton Senna e a Abelardo Bueno. Esta obra é apontada no documento da Câmara Comunitária como uma das soluções para o trânsito na Avenida das Américas. Segundo o Dr. Carlos Fernando de Carvalho, a obra trará benefícios à Barra da Tijuca e também aos moradores da Península.



Barra | Mu dança no trânsito

“Espero que a comunidade da Península reconheça o trabalho que estamos realizando. Em oferecer ao condomínio o direito de ter diante da sua entrada a mais bonita avenida da região e talvez da cidade. O prefeito está entusiasmado em executar esta obra, e precisamos do apoio da comunidade.” Dr. Carlos Fernando de Carvalho

O Vice-Presidente da Cyrela, Rogério Jonas Zylbersztajn; o Secretário-Chefe da Casa Civil Luiz Antônio Guaraná; o Presidente da Câmara Comunitária da Barra Delair Dumbrosck e o Presidente da Carvalho Hosken Engenharia e Construções, Carlos Fernando de Carvalho.

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Durante o seminário, foi apresentado também o projeto da linha 4 do metrô, que interligará o Jardim Oceânico à estação General Osório. As lideranças e os moradores presentes solicitaram a extensão até o terminal da Alvorada. A Secretaria Municipal de Transportes e a de Obras expuseram o Projeto Transcarioca – Barrada Tijuca a Penha – e o Transoeste – Barra da Tijuca a Santa Cruz –, um corredor de ônibus expresso que será feito pelo sistema BRT (Bus Rapid Transit) – um sistema de ônibus articulados, que se integrarão no terminal da Alvorada. No entanto, no decorrer do evento, a

Câmara Comunitária questionou a secretaria, solicitando a transferência do Terminal Alvorada para área da Prefeitura próxima à Vila do Pan e Linha Amarela, para que sejam melhoradas as condições de tráfego da área. Segundo a Secretaria de Transportes, a Transcarioca será uma via exclusiva até a Alvorada, onde irão transitar somente os


Barra | Mu dança no trânsito

ônibus BRT, portanto não irá competir com os carros. Além disso, o sistema de transporte público diminuirá o tráfego de carro e de ônibus, já que inúmeras linhas deixarão de existir, reduzindo assim os engarrafamentos, segundo relatado pela Secretaria de Transportes. Foi também pedida a proibição da circulação dos ônibus das

linhas intermunicipais fora do seu trajeto, que, de acordo com a câmara comunitária, não está prevista na licitação da concessão. O primeiro passo foi dado, agora é aguardar as soluções que irão facilitar a vida de todos os moradores da Península e da Barra da Tijuca.


ENTRE VISTA | TOMAS PELOSI

É de casa

A

qui, você vai sempre encontrar uma cara conhecida, pode ser o seu vizinho, alguém que tenha um trabalho relevante, que se destaque em sua atividade e que resida na Península. E na 14 a edição, o engenheiro Tomas Pelosi, casado com a Miryam e pai do Tomas e do Bernardo. Ele nos fala do mundo virtual, da evolução da internet e a sua longa caminhada pelo mundo informatizado.


esse fenômeno entre as mídias? Tomas Pelosi: As tecnologias estão caminhando para ser algo único, a televisão do futuro irá funcionar juntamente com a internet, não haverá distinção entre os aparelhos, telefone, televisão, internet. Sua geladeira irá falar a mesma língua que seu iPod, seu iPad, dependendo do que desejar. As tecnologias estão convergindo e interagindo. Ao acessar a internet, é possível assistir a seriado, filme, e provavelmente em um curto espaço de tempo não haverá mais uma programação linear, como é atualmente. O usuário escolherá o que deseja assistir, montará a sua programação e poderá assistir no momento que preferir. Por exemplo, um filme que tenha uma cena no Egito, a pessoa poderá pausar, e como faz no Google, direcionar para um pequeno documentário sobre Nefertiti. Ou seja, assim como na internet, poderá ser feito em qualquer mídia, por hiperlink.

Revista Península: Em que nível o Brasil se encontra em relação aos outros países nesta escala evolutiva da internet? Tomas Pelosi: O Brasil é um país que tem um índice de utilização muito grande, apesar de estar bem aquém dos EUA, mas já se encontra à frente de muitos países da Europa. Neste aspecto, acredito que seja pela curiosidade, que é mais própria da nossa cultura, do que a europeia, que é mais tradicionalista.

Revista Península: E pode-se dizer que a internet é segura? Tomas Pelosi: Em parte, há uma preocupação que é real, ainda mais com relação a questões financeiras. Se não houver proteção e o mínimo de cuidado, efetivamente pode haver problemas sérios. Em contrapartida, há um medo pelo desconhecido. Em pouco tempo, o usuário da internet irá perceber que ter os seus dados na rede é o mesmo que ter em uma lista telefônica, por exemplo. No Google Maps, alguns europeus colocaram seus nomes e o número da moradia, pois eles não têm medo de que alguém usará de forma malévola.

Revista Península: Mesmo havendo desenvolvimento tanto em termos de tecnologia como de usabilidade, a velocidade de conexão e transmissão de dados, isto é, a banda larga, também progrediu? Tomas Pelosi: Acredito que o investimento para a banda larga está muito aquém do que o Brasil precisaria. Sem dúvida, para qualquer país o acesso à internet de alta velocidade será essencial aos usuários comuns e às empresas. Houve avanços significativos do início para hoje. No entanto, ainda é necessário realizar investimento para se aproximar dos Estados Unidos e países do norte da Europa. Revista Península: Podemos observar um grande avanço tecnológico tanto de aparelhos eletrônicos como da própria internet, que estão cada vez mais interagindo e convergindo, como você observa

ENTRE VISTA | TOMAS PELOSI

Revista Península: Você é um pioneiro no Brasil quando o assunto é internet. Como é isso? Tomas Pelosi: Apesar de ser formado em engenharia civil, trabalho no ramo da internet há 14 anos, o que para o meio é uma eternidade. Fui um dos fundadores das primeiras empresas de internet do Brasil, que se chamava Openlink, na época uma referência no Rio de Janeiro. Vendi a empresa para um grupo americano 1 ano depois que a Google foi fundada e comecei a prestar consultoria para empresas. Atualmente desenvolvo dois sites, o Cálculo Exato, com 1 milhão de visitas por mês aqui no Brasil, voltado para a pequena e média empresa e pessoa física. O objetivo do site é auxiliar e facilitar a verificação de cálculos diversos, como a rescisão do funcionário demitido, férias, conversão de valores, reajuste de aluguel defasado. Outro é o Whatchance, que embora esteja no início, já existe em 6 idiomas. A ideia do site é realizar a análise esportiva do ponto de vista matemático. De forma simples, é feita a avaliação das chances de um time no campeonato, ou em um jogo. Neste primeiro momento, realizamos somente a análise do futebol, mas ainda este ano iremos acrescentar o tênis, e no próximo, basquete, beisebol e futebol americano.

Revista Península: Seria uma questão de escolha em inserir os dados em site considerados mais seguros? Tomas Pelosi: Escolher um site mais seguro ou menos é parecido como escolher um político honesto ou desonesto. Na teoria é legal, mas quem é o político honesto? Qual site é seguro? Os grandes sites? Outro dia, houve grande vazamento de informação

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ENTRE VISTA | TOMAS PELOSI

no Twitter, que é um site grandioso; então é muito difícil para o usuário comum avaliar o que é seguro e o que não é. Revista Península: O que podemos esperar do futuro da internet? Tomas Pelosi: O futuro da internet está relacionado ao futuro de uma série de tecnologias que estão surgindo, e crescendo de forma quase exponencial. Na verdade, é um processo de tentativa de erro e acerto. As empresas irão empurrar tecnologia, e através do retorno do usuário, terão conhecimento do que somos capazes ou não de absorver. E também acredito que a nuvem computacional, que já existe, em pouco tempo será mais utilizada, já que permite que o acesso seja feito de qualquer lugar, e não se precisará mais carregar computador. Revista Península: Explica o que é a nuvem computacional, e como funciona? Tomas Pelosi: Normalmente, os seus dados ficam armazenados no HD, no disco rígido de seu computador. Na cloud, a informação, em vez de estar concentrada em uma máquina, em um HD, é quebrada e colocada na rede. Ou seja, a informação fica dispersa em computadores, gerando redundância. Se cair uma bomba atômica e destruir um conjunto de computadores, haverá cópias desta informação em todos os

lugares. A possibilidade de perder os seus dados, porque não fez backup, é mais remota. Porque os dados serão transferidos para uma série de outros computadores, cada qual preservará um pedaço daquela informação, que será reconstruída quando precisar dela. Revista Península: Quando chega em casa depois do trabalho, vai direto para a internet, ou é momento de relaxar? Tomas Pelosi: Mais ou menos, porque eu trabalho em casa. Então a distância da minha vida particular para a profissional ficou pequena, é bom, mas também é ruim. Porém acredito que lido bem com situação. O lado bom é a qualidade de vida, não enfrentar o trânsito do dia a dia, e estando na Península, a qualidade é maior ainda. Na hora do almoço, posso ir nadar na piscina, jogar tênis. O tempo que perderia no engarrafamento se converte em produtividade, em lazer, é um diferencial muito grande.



Porta- R etato | An imal

O melhor amigo do homem

Adriana, do Atmosfera, passeia todos os dias com “Sol”, mas o sábado é sempre mais especial, é dia de escovar os pelos. “Sol adora ter o pelo escovado; quando pego a escova, ela fica toda animada”.

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“Vida” é o verdadeiro cão de guarda de Jorge, morador do Atmosfera. Atenta a tudo, não desgrudou do dono na hora da entrevista. Sempre alerta.

“Zezinho” é o fiel escudeiro de Vanice, moradora do Atmosfera. A dona conta que o animal adora passear no Green Park.

Para a moradora do Excellence, Anna, a tranquilidade da Península faz do condomínio o lugar ideal para passear com os cachorros.


E é bom sempre lembrar, os animais devem estar sempre de coleira e o recolhimento das fezes é obrigatório. No mais é curtir a manhã de sol com esse amigo querido de quatro patas.

Kathleen e Matheus, moradores do Aquarela, brincam e se divertem com Cazé, de seis anos. O carinho é grande entre os dois pequenos.

Há pouco tempo no Rio, a paulista Maria Fernanda, moradora do Monet, ganhou “Foguinho” para ajudá-la na adaptação à cidade.

A fera Honey concentrado na hora de posar para foto com a sua dona Fernanda, moradora do Excellence.

Porta- R etato | An imal

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ábado de manhã, a cachorrada invadiu a Península. Amiga fiel e companheira de seus donos, a bicharada foi passear pelo condomínio.

Morando há 1 mês no Via Bella, Ricardo está adorando o condomínio, e segundo ele, Cacau também. “Ela adora correr pelo jardim”.

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Rio de Janeiro, os preparativos para as Olímpiadas

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ando sequência às entrevistas com autoridades sobre as mudanças na Barra Tijuca, por causa dos Jogos Olímpicos, a nossa equipe foi ouvir o Secretário Municipal de Urbanismo, Sergio Dias, que nos falou dos projetos, obras e dos investimentos que irão valorizar ainda mais o bairro e consequentemente a Península.

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Revista Península: Como está o planejamento para o legado olímpico na Barra da Tijuca? Sergio Dias: A Barra da Tijuca é um dos principais centros do jogos olímpicos, é o coração do evento e concentrará grande parte do parque olímpico, além do centro de treinamento, centro de mídia e vila dos atletas. No entanto, diferentemente de outras cidades, o Rio de Janeiro optou por descentralizar o projeto olímpico, porque se entende que as olimpíadas são um grande investimento para a cidade, uma oportunidade única. Então, o nosso discurso foi que o Rio de Janeiro, além de ser a cidade mais bonita do mundo, um local dos sonhos, onde os atletas gostariam de competir, merecia ser escolhido, porque precisamos de investimento e as olimpíadas deixam legados para cidades, e quanto mais eficiente o aproveitamento dessa infraestrutura, mais importantes se tornam os jogos. Portanto, a descentralidade foi um dos temas importantes do conceito dos jogos, pois as competições também serão realizadas em: Deodoro, Maracanã, São Cristóvão, São Januário, no centro e zona sul. Para que isso acontecesse e fosse distribuído para a cidade inteira, havia necessidade de um plano de mobilidade, um dos maiores problemas da cidade atualmente. Quando assumiu o projeto olímpico, a Prefeitura planejou e criou o sistema viário, que inclui: Transcarioca, Transoeste e Transolímpica. É um sistema de alta eficiência, que através do BRTs (sistema de ônibus articulados conhecido como Bus Rapid Transit) rasga a cidade, formando uma rede de mobilidade. Complementado pelo BRT da Avenida Brasil, forma um anel viário. E para completar essa rede, a Linha 4 do metrô, na Barra da Tijuca. A Península receberá não somente a influência do metrô, pela proximidade, mas também da Transcarioca. O metrô poderá um dia chegar ao Cebolão; por enquanto, a ligação dessa área será feita

pelo ônibus integração. Outra possibilidade que está sendo estudada é colocar o sistema BRT. Outro ponto forte é a questão do saneamento e da despoluição, e ainda está prevista a drenagem e o desassoreamento das bacias hidrográficas das lagoas de Jacarepaguá e Camorim. Projeto que será feito através da implantação de áreas para o lodo retirado das lagoas e afluentes, no qual a areia que se encontra nesse lodo é separada e reaproveitada, ao passo que o lodo é depositado em bolsões na própria lagoa. Além disso, projetos de vilas sociais estão previstos, e recentemente a prefeitura anunciou parceiras com a iniciativa privada, como a própria Carvalho Hosken, a RJZ Cyrela e o BarraShopping, para construir um mergulhão em frente ao BarraShopping, duplicando a Ayrton Senna na Vila do Pan e criando novos viadutos. Revista Península: Em que fase se encontra esse projeto, fruto da parceria entre a Carvalho Hosken, RJZ Cyrela e BarraShopping com a Prefeitura? Sergio Dias: O projeto está em andamento. Foi um acordo estabelecido recentemente, uma parceria sem nenhuma contrapartida – não estou fazendo aqui para ganhar ali, não há pedido para se aumentar gabarito de nada. O beneficio é para a região, independente dos moradores do empreendimento da empresa.


“Ao visitar o condomínio, você tem orgulho de ser carioca, de encontrar um lugar estruturado, planejado, com excelente infraesturua de lazer, esporte e meio ambiente. Um exemplo de implantação de projeto urbanístico da cidade.” Revista Península: O sistema irá gerar uma facilidade circulação entre os bairros contemplados, o que acarretará uma maior demanda populacional na Barra da Tijuca. Qual o planejamento da secretaria para esse aumento do fluxo de pessoas no Bairro? Sergio Dias: Esse aumento populacional está dentro do planejamento, toda a cidade tem índices construtivos, índices aproveitamento que estão relacionados com a infraestrutura instalada. Existe a necessidade de expansão viária, de transporte, saneamento, água, esgoto, iluminação; o poder público faz os investimentos na medida da necessidade da demanda, o governo não realiza investimento para induzir uma demanda. No Rio de Janeiro, só há este tipo de indução na Zona Norte, porque é uma local de

infraestrutura instalada e onde há um processo de informalidade de construção muito grande. E nós queremos reverter esse quadro. Na Barra da Tijuca, implantamos infraestrutura de demandas existentes, o eixo da Abelardo Bueno, no Via Parque, é um segmento novo, onde está acontecendo tudo. Há pouco tempo, não se imaginava que fosse haver qualidade, e ali. Muito em função dos empreendimentos que foram feitos. A Península é um grande exemplo de empreendimento privado com qualidade de urbanística. Ao visitar o condomínio, você tem orgulho de ser carioca, de encontrar um lugar estruturado, planejado, com excelente infraestrutura de lazer, esporte e meio ambiente. Um exemplo de implantação de projeto urbanístico da cidade. Revista Península: O Plano Diretor está sendo votado e tem causado muita discussão devido a emendas que estão gerando polêmicas. Caso a emendas sejam aprovadas, não haverá prejuízo para a cidade? Sergio Dias: O Plano Diretor está sendo votado e realmente existem emendas que são prejudiciais à cidade. Mas conceitualmente, ele é um instrumento útil, porque uma cidade sem lei, sem plano diretor, é uma cidade sem planeja-

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A Prefeitura irá executar a conclusão da Via Parque, da Dulcídio Cardoso, a construção da ponte ligando a via até a Ayrton Senna e outra ponte ligando a Vila do Pan à Estrada Velha da Tijuca e Jacarepaguá, e a conclusão da Via do Canal, pela Dulcídio Cardoso. Então termina aquela concentração no entorno da Ayrton Senna e do Via Parque, que é um grande prejuízo de acessibilidade para aquela região.


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mento, sem rumo, sem norte. O Plano Diretor deveria estar em vigor há muito tempo, e não era votado porque era uma política de confronto, em que não havia diálogo. Mesmo que não seja o ideal, ele irá existir por ser benéfico à cidade. As emendas prejudicais serão combatidas, a prefeitura já as detectou e alertou a Câmara dos Vereadores, e ainda mobilizará sua bancada para que essas emendas não sejam aprovadas. Na Barra da Tijuca, por exemplo, quando se permite a construção de hotéis com 20 pavimentos em todos os lugares da região, o resultado é que a cada 200 metros, haverá um empreendimento desse porte, alterando o gabarito. Quem manda no mercado hoteleiro é o mercado, e não a lei. Incentivados pela lei, podem virar apart-hotéis, que só geram aumento na demanda de infraestrutura da cidade. Há um bairro com determinado índice de construção, então, baseado nesse índice, é feito o planejamento do lugar, como acesso, vias, esgoto, drenagem, arborização, ciclovia. Imagine que é adotada uma lei, em que em vez de 3 unidades, podem ser feitas 5. Isso estoura qualquer tipo de planejamento. Revista Península: Em 2011, haverá uma nova edição do Rock in Rio, uma semana de shows. Já existe uma diretriz para esse evento, para


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se evitar transtorno com o aumento do fluxo de carros, de pessoas e de ônibus para o bairro, já que o planejamento está voltado para as olimpíadas? Sergio Dias: Qualquer cidade precisa de equipamento para grandes eventos. O Rio é uma cidade cultural, e de grandes eventos, como Carnaval, Réveillon, Olimpíadas, maratonas, Copa do Mundo e Rock in Rio. O Rock in Rio foi um conjunto de oportunidades, pois era obrigação da Prefeitura criar o Parque dos Atletas, em frente às vilas olímpicas, onde os atletas pudessem fazer recreações. Então, juntou-se a conveniência do investimento público para o Parque dos Atletas com a Cidade do Rock. Não estamos gastando verba para construir a Cidade do Rock, mas para a Cidade dos Atletas, que depois dos jogos, será aberta à cidade. Será um local que todos poderão frequentar e usufruir.


ENTRE VISTA | Joel ci o Candido

ASSAPE, conhecendo o Estatuto

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ASSAPE - Associação Amigos da Península – é um espaço democrático, aberto a todos. É a extensão da casa de cada condômino e o trabalho de muita gente. Um lugar onde a porta está sempre aberta para você que quer participar e ajudar a tornar a nossa área ainda mais segura, bonita e agradável. Aqui, não só a grama do vizinho é mais verde, mas o jardim de todos. Isso já foi dito, mas é importante reafirmar, principalmente em novo contexto, na profissionalização das atividades da Associação. Em uma área de 750 mil m 2, equivalente ao bairro do Leblon, que só possui cerca de 8% de construções residenciais, 2 imensos parques e 5 jardins temáticos, o Diretor Geral da Associação, Joelcio Candido, fala do trabalho e da importância do Estatuto, criado 2007/2008, para o bom funcionamento da Associação e consequentemente para a qualidade de vida de cada morador da Península.

Revista Península: Como era a administração antes da ASSAPE? Joelcio Candido: Era feita pela SCAP – Sociedade Civil Amigos da Península –, criada e administrada pelos Incorporadores. Esta Sociedade tomava decisões e representava a todos. Nesta época eu ainda não estava aqui, mas sei, pela Presidência da Associação, Carlos Felipe, que a transição da SCAP para a ASSAPE durou cerca de 1 ano e foi feita com muita tranquilidade, profissionalismo e a participação de cada síndico. Revista Península: Qual a importância de o morador entender o Estatuto? Joelcio Candido: A ASSAPE – Associação Amigos da Península – é uma Associação de pessoas, físicas e jurídicas, sem fins lucrativos. Entender o estatuto é uma forma de valorizar seu patrimônio, de cuidar do seu bairro e do espaço que escolheu para viver. O documento final passou por mais de 10 alterações até chegar à redação final. Cada detalhe foi avaliado e posto em discussão, tudo feito com muita democracia. É um documento necessário e regimenta o nosso trabalho, garantindo assim legalidade e transparência nas ações.

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Revista Península: Como é a escolha do Conselho Fiscal? Joelcio Candido: Conforme art. 30 do Estatuto, o Conselho Fiscal

é eleito em assembleia geral ordinária, formado por 05 membros efetivos e 05 suplentes. Em até 30 dias após a eleição do Conselho Fiscal, ele se reunirá para eleger o seu Presidente e após enviar documento formal para o presidente do Conselho Comunitário informando o resultado da eleição. Revista Península: E do Conselho Comunitário? Joelcio Candido: Conforme art. 35 do Estatuto, o Conselho Comunitário é composto pelos representantes dos titulares ou promissários compradores de todos os lotes integrantes dos PALs, supra, dos incorporadores a qualquer título, bem como por representantes dos condomínios regularmente constituídos e instalados, previamente eleitos em assembleias desses condomínios, empossados pela Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo. Revista Península: E o que compete ao Conselho Fiscal e também ao Conselho Comunitário? Joelcio Candido: Colaborar na gestão dos inte-


Revista Península: Compete ao Conselho eleger também os Coordenadores Setoriais. Qual a função desses coordenadores e quem pode se candidatar?

Joelcio Candido: Os Coordenadores cuidam das áreas para que foram eleitos, são responsáveis por elas. Revista Península: O Senhor diria que o Estatuo é a bússola no trabalho da ASSAPE? Joelcio Candido: Sim. Hoje a ASSAPE trabalha com o Estatuto na mão, todos os funcionários receberam uma cópia do documento, todo o serviço está baseado no que está escrito. Tanto a forma de eleger o Conselhos Comunitário e Fiscal, como também a forma de rateio da contribuição associativa, estão descritas no Estatuto. Os direitos e deveres de todos, enfim, o Estatuto é o manual da ASSAPE.

ENTRE VISTA | Joel ci o Candido

resses da Associação, examinar as contas e os relatórios da Diretoria e a proposta orçamentária, emitindo os respectivos pareceres, emitir parecer sobre todos os assuntos que pelo Estatuto sejam de sua competência assim como sobre todos os demais sobre os quais for solicitada sua manifestação. Conselho Comunitário – eleger, contratar e fixar a remuneração e mandato dos membros da Administração, por ela destituíveis a qualquer tempo; deliberar sobre as normas gerais e diretrizes relativas à gestão da Associação, que deverão ser rigorosamente observadas por todos os membros da Administração; zelar para que sejam alcançados os objetivos sociais; elaborar a proposta orçamentária anual, a ser submetida à Assembleia Geral, com parecer do Conselho Fiscal; aprovar o rateio das despesas, elaborado mensal ou periodicamente pela Administração; autorizar despesas imprevistas, dentro das disponibilidades financeiras, dando ciência ao Conselho Fiscal; deliberar e aprovar as instituições financeiras através das quais a Associação movimentará seus recursos e aplicará os seus excedentes; fixar o quadro e o plano de classificação dos empregados da Administração da Associação; deliberar sobre todos e quaisquer atos ou fatos que lhe forem submetidos, que não sejam da competência privativa da Assembleia Geral; eleger os Coordenadores Setoriais das áreas de infraestrutura, cultura, esporte e lazer, transporte, segurança, comunicação social e de outras que o Conselho Comunitário julgue necessárias, todos associados, com mandato de 12 meses e sem remuneração; elaborar todos os instrumentos normativos de utilização e convivência social para o empreendimento Península.

Revista Península: Com poucos meses à frente da administração, como você definiria o papel da ASSAPE dentro da Península? Joelcio Candido: A ASSAPE tem a responsabilidade de manter os espaços comuns dentro dos padrões originais do projeto, que é o que atraiu o morador. Então, manter o espaço comum de forma organizada, bem estruturada, manter toda parte de jardinagem, a parte esportiva com a manutenção devida, além da segurança... enfim, tudo que diz respeito à qualidade de vida das famílias é o grande desafio da Associação Amigos da Península. Aliás, vamos além, a questão de manter os contratos e tudo que diz respeito à ASSAPE com coerência e transparência.

Quem é Quem Coordenadores de Setores Eleito

Conselheiro Comunitário

Setor

Alexandre Xavier

Smart

Infraestrutura

André Dobrões

Aquarela

Laudêmio

Carlos Felipe Andrade de Carvalho

Carvalho Hosken

Comunicação Social

Leila Perini

Fit

Transporte

Luis de Paoli

Saint Bart | Saint Martin | Mandarim

Segurança

Marcella Castro

Excellence

Meio Ambiente

Marília Cavalcanti

Green Lake | Garden

Cultura

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A CERVO C ULTURAL | C AC IPORÉ TORRES

Caciporé Torres

A

s peças são fortes, vigorosas, definitivas. Esta é a primeira impressão quando nos deparamos com o trabalho de Caciporé de Sá Coutinho de Lamare Torres, escultor, desenhista e professor. Esse mestre nasceu em 10 de março de 1935, em Araçatuba, São Paulo, e entrou em cena em grande estilo. O início de sua carreira artística foi marcado pelo prêmio recebido na I Bienal Internacional de São Paulo, aos 16 anos de idade. De lá pra cá, estudou História da Arte na Sorbonne, em Paris, em 1954, lecionou escultura na FAAP, entre 1961 e 1971, e na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie. Foi também presidente da Associação Internacional de Artes Plásticas/Unesco, em 1967, e eleito o melhor escultor brasileiro pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), em 1980 e 1982.

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O trabalho de Caciporé pode ser visto em locais públicos de diversas cidades, entre elas, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Rondônia, Rio Branco, chegando até Copenhague, na Dinamarca;

ou nos acervos dos principais museus do Brasil. Há coleções particulares nacionais e em países como Estados Unidos, França, Itália, Israel, Dinamarca, Argentina, Uruguai, Venezuela, Colômbia e Austrália. Na Península, a obra “Modelar”, criada em 2006, está exposta no Green Park. Participou de inúmeras exposições coletivas, em que se destacam o Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, São Paulo, 1948; Bienal Internacional de São Paulo, várias edições entre 1951 e 1965; Bienal de Veneza, Itália, 1952; Panorama da Arte Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, várias edições entre 1972 e 1988; Quadrienal de Roma em 1976, Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, 1994.


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