Nova Revista Península Nº13

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Ano II - Nº 13 - julho de 2010

Revista

este exemplar é seu

Obras CEDAE

O que muda

www.peninsulanet.com.br

Recantos Península O que canta e encanta

Turismo Descubra a cidade luz




editorial | Ex pediente

Presidente Carlos Felipe Andrade de Carvalho Vice-Presidente Sergio Lopes Diretor-Geral Joelcio Candido Gerente de Relacionamento Claudia Capitulino www.peninsulanet.com.br revistapeninsula@peninsulanet.com.br (21) 3325-0342 Revista Península é uma publicação

Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia

Aqui, na sua casa

Diretor Comercial Marcio Ayres Comercial Victor Bakker | victor@utilcd.com.br Editora-Chefe Tereza Dalmacio | terezadalmacio@utilcd.com.br

C

omeçamos o 2o semestre com mudança, transformação, contentamento. Depois de nossa retrospectiva, apresentamos a sua Revista Península de cara nova, moderna, atual, rica e repleta de assuntos interessantes. É o início do nosso segundo ano. Cores, formas, vinhetas gráficas, novos colaboradores, participação dos moradores, mais interatividade entre nós. Cada detalhe foi planejado pensando em você, em proporcionar mais prazer na leitura, criar um trabalho que informe tudo que precisa saber sobre o espaço que escolheu para viver. A Associação Amigos da Península reformula o trabalho, inova na administração, e constrói novos caminhos para a qualidade e a busca permanente pela excelência de serviços. O objetivo é o mesmo, gerar resultados que atendam as suas necessidades e de sua família.

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Portanto, aproveite. Na 13a Edição, dá pra correr, escorregar, pedalar, jogar, aprender, viajar, rir, respirar profundamente. Tantas possibilidades, tantos caminhos, mas tudo no mesmo lugar. Aqui, na sua casa, Península. ASSAPE

Editora Assistente Debora Rolim Colaboradores Isabella Carneiro Márcia Sanches Veridiana Velasco Fotografia Bruno Leão brunoleao.carbonmade.com Revisão Tatiana Lopes Diretora de Arte Tati Piqué Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360, sala 243 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro-RJ contato@utilcd.com.br utilcomunicacao.blogspot.com (21) 3471-6799 | (21) 7898-7623


su mário

Sumário 10 Conselheiro | Carlos

Gustavo Ribeiro

12 São João | Vai rolar a festa 20 Porta-Retrato 22 Saúde em Casa | Dr. Ricardo

Calvancanti

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Cidadão do Mundo | Inglaterra

28 Turismo | Paris 30 Esporte | Futebol 32 É de Casa | Fábio Couri 34 Decoração 40 Acervo Cultural 42 Delivery

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armazém

Armazém

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ocê sabia que, mais de 500 anos depois do descobrimento do Brasil, a mais antiga das práticas comerciais, o escambo, ganha força novamente no mercado? Segundo a International Reciprocal Trade Association (IRTA), a troca de produtos e serviços movimenta, informalmente, quase 800 milhões de dólares por ano no país. E nós vamos aumentar, mesmo que timidamente, essa cifra. Este espaço aqui é o seu Armazém, para venda ou troca de objetos entre os moradores da Península e também para os parceiros que prestam serviços aqui. Vamos funcionar como um pequeno classificado. Anuncie o seu produto. Faça um bom negócio sem sair de casa. Mais informações pelo telefone 3325-0342 ou pelo e-mail revistapeninsula@peninsulanet.com.br.

Embarque nesta viagem Flávia Barbosa, moradora do Paradiso, dirige uma agência de viagens que atua no mercado há mais de vinte anos com grandes destinos no Brasil e no exterior, tais como diversas estações de ski da Europa, Estados Unidos e América do Sul, Disney, Resorts, Cruzeiros, Club Med do mundo inteiro e muitos outros. Contato pelo telefone 2247-6137.

Maria Florzinha Em paz com a balança Jucy Ferreira, do Condomínio Saint Barth, Lourdes Anias, oferece seus produtos para emagrecimento e ganho de qualidade de vida. Produtos de nutrição, controle de peso e cuidados pessoais, tudo com o selo de garantia Herbalife. Telefone de contato: 8878 3660.

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Juliana Bereicôa, moradora do Style, traz para o Rio a grife Maria Florzinha, exclusiva para meninas de até 10 anos. Comprar e experimentar roupas nas pequenas está cada vez mais gostoso: é só entrar no site ou contatar pelo telefone, montar a sua malinha, que entregamos tudo em domicílio – depois é só experimentar e escolher com calma, e no dia seguinte retiramos as peças. Em setembro será lançada a coleção de verão na Península. Contatos, 9103-6948 ou pelo site, www.mariaflorzinha.com.br.


armazém

Consultório de Arquitetura A arquiteta Claudia Vilardo, moradora do Excellence, oferece aos clientes informações técnicas no local do ambiente ou no consultório, mostrando assim a viabilidade de soluções. Como todos sabem, a arquitetura de interiores requer disponibilidade financeira, e o consultório é uma forma alternativa para suprir a demanda de quem deseja economizar, sem perder a qualidade de ambiente planejado e personalizado. Dependendo do cliente, o atendimento pode ficar apenas no campo das ideias, com sugestões de cores, revestimentos, iluminação, tecidos, materiais, mobiliários, reorganização de móveis, etc. Caso o cliente queira outra forma de projeto mais avançado, incluir um desenho de forma rápida e prática com indicações de profissionais, lojas e avaliação do imóvel para a realização de uma futura reforma, também é possível executar. A finalidade desse serviço é deixar o cliente satisfeito tanto com o serviço prestado quanto com o “custo–benefício” total. Mais informações, 2408-4996.

Oportunidades de negócio 1. Leila Perini, moradora do Fit, vende coifa, nova, sem uso, 90cm, aço escovado, da marca GE. Motivo: comprou na medida errada. Valor: R$ 600,00. Os interessados devem ligar para 3936-5163 ou 9579-4109. 2. O morador do Saint Barth, Raul Ferreira, vende aparelho de arcondicionado Springer, split, 18.000 BTUs, novo, na caixa, contendo as duas unidades – evaporadora e condensadora. Contato, 8121-4578.


sala de estar

Sala de estar

A

Revista Península chega a sua 13a edição e conta sempre com a sua participação, porque acreditamos que você é a nossa grande motivação para buscar novidades, informações interessantes, registrar o que acontece aqui. Sugira temas, pautas, mande a foto que quer ver publicada, participe, interaja, escreva pra gente. Esta sala de estar é para receber você e saber o que gostaria de encontrar na sua Revista Península. Até o próximo encontro, e sempre com a sua participação. Parabéns atrasado | Carona solidária

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Tenho me programado para escrever para a revista há algumas semanas. O tempo passa, e nunca consigo. Desta vez, ainda que um tanto atrasada, gostaria de expressar meu elogio, pelo trabalho realizado por toda a equipe da ASSAPE, incluindo o pessoal da revista e com especial destaque para nosso amigo Sergio Lopes. Todas as vezes em que recebemos a revista, temos o sentimento de estarmos sendo pensados e cuidados enquanto moradores da Península. Nossos problemas, pendências e questões parecem estar sendo acompanhados por um grupo, que a despeito das dificuldades e até mesmo limites encontrados, segue buscando encontrar soluções e alternativas para melhorar nossa vida aqui. Sei que os problemas são muitos e as soluções, difíceis, por conta da amplitude de seus alcances, mas é preciso constatar que a ASSAPE tem tentado, assim como é preciso admitir que, assim como eu, que nunca acho tempo para escrever, muitos de nós não têm tido tempo de participar mais efetivamente do trabalho da ASSAPE. Neste sentido, além do reconhecimento e do elogio já expressos, gostaria de dar minha pequena contribuição à campanha da carona. Sei que a turma mais nova não conhece o esquema de carona, já começou a vida num período de mais violência

e mais perigo, em que parece impensável alguém entrar no carro de um desconhecido, sem estar correndo grande risco. Mas saibam que há alguns anos, a carona era uma grande alternativa usada por muitas professoras que trabalhavam distante e muitas pessoas que não se conheciam e que chegavam a fazer boas amizades através da carona. Temos aqui dentro da Península uma situação muito especial, apesar de não nos conhecermos, somos vizinhos, o que nos aproxima nas nossas necessidades e possibilidades. Eu mesma adoraria encontrar uma placa escrito: Av. das Américas sentido Centro. Ou: Av. das Américas sentido Recreio. Ou ainda: Carona PH. Eu mesma pararia ou para pegar uma carona, ou para dar uma carona. Com certeza vai pegar! É uma ótima ideia e vai ser da maior utilidade até para conseguirmos mais força para a comissão de transportes lutar pelos nossos ônibus. Carona é uma medida solidária, politicamente correta, amiga e principalmente útil para a nossa atual situação. Acreditem na carona, no momento é o que de melhor podemos fazer pelo nosso deslocamento. Se acreditarmos, vamos fazer um movimento que vai reforçar em muito as nossas conquistas. Acredito que mais unidos, poderemos ter mais representatividade junto às nossas pretensões. Com meu abraço, Elma Bichara Izai | Smart | Ap. 1507


Folha Dirigida: 0800-055 4849

Aeroporto Internacional: 3398-5050 / 0800-999099

Guarda Municipal da Barra da Tijuca: 2431-2851

Aeroporto de Jacarepaguá: 3325-2833

Polícia Civil: 3399-3217

Aeroporto Santos Dumont: 0800-244646

Polícia Federal: 2291-2142

Água e Esgoto: 0800-282 1195

Polícia Militar do Rio de Janeiro: 190

Ambulância – Serviço de Remoção de Doentes: 192 Bombeiros (CBMERJ): 193

Polícia Rodoviária Estadual: 3399-4857

CEG: 0800-24 7766

2625-1530

CET-Rio: 2508-5500 Correios: 0800-570 0100

Receita Federal: 055-78300-78300

Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro: 199

Telefonia Fixa – Oi: 103 31

DETRAN – Atendimento ao Cliente: 3460-4042

Telefonia Fixa – Livre (Embratel): 103 21

DETRAN – Disque Habilitação: 3460-4041

Telefonia Fixa – TIM: 0800 741 4100

DETRAN – Disque Vistoria: 3460-4040

TV por Assinatura – NET: 4004-8844

Disque Denúncia: 2253-1177

TV por Assinatura – SKY: 4004-2884 TV por Assinatura – TVA: 2223-6399

Enfoque – Dite sobre finanças, cotações entre outros: (11) 3957-5800

TV por Assinatura – VIA Embratel: 106 99

telefones ú teis

ABAM: 2232-4580


C o nselheiro Comu nitário | Carlos Gu stavo Ribeiro

Conselheiro Comunitário

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ando sequência à apresentação dos conselheiros comunitários da ASSAPE – Associação Amigos da Península –, nesta edição, é a vez do senhor Ricardo Fernandes, Engenheiro, casado, morador do Bernini e um colaborador incansável.

Revista Península: Como você conheceu a Península? Ricardo Fernandes: Sou carioca, nascido e criado no Rio de Janeiro, porém aos 25 anos de idade fui transferido, e durante 30 anos trabalhei para várias operadoras de telecomunicações no Brasil, residindo em diversos estados, como por exemplo Bahia e Brasília. Estou iniciando outra fase da minha vida, não tão ativo na profissão, embora ainda envolvido com o trabalho. Sempre planejei voltar para o Rio de Janeiro, e então escolhi a Península para morar. É um novo conceito de condomínio, e que me agrada muito, sobretudo pelo conforto, a segurança e a tranquilidade que o espaço proporciona, diferente das opções que há na zona sul. Revista Península: Do que você mais gosta da Península? Ricardo Fernandes: O que mais gosto na Península é do meu apartamento (risos). Aprecio muito, também, os espaços amplos para o lazer que há no condomínio, como as quadras – apesar de já não jogar muito tênis, acho supersaudável – a pista de jogging, os campos de futebol, de vôlei. Essa fartura de espaços com qualidade de vida é o que mais me chama atenção, pois vai de encontro ao processo de concentração e aglomeração que ocorre nas grandes cidades. “Não podemos perpetuar ninguém em uma posição dentro de uma atividade comunitária. É a base da democracia.”

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Revista Península: Quando e como se tornou conselheiro comunitário? Carlos Gustavo: O antecessor pôs em pauta na assembleia do condomínio que deveria haver uma rotatividade no cargo, para que todos os moradores tenham a oportunidade de participar e representar o condômino, pensamento com o qual compactuo. Não

podemos perpetuar ninguém em uma posição dentro de uma atividade comunitária. É a base da democracia. Então aceitei o desafio. Revista Península: Quais são as funções do conselheiro comunitário? Ricardo Fernandes: O conselheiro representa os moradores dentro da administração em discussões de assuntos relevantes. É importante ressaltar que os moradores também podem exercer essa função diretamente. Mesmo havendo a representação do conselheiro, isto não elimina a oportunidade da contribuição de cada um dos moradores. Cabe ao conselho zelar pelos princípios básicos da relação entre a associação e os moradores. O conselheiro comunitário contribui avaliando as prioridades e acompanhando as atividades da administração, que fazem parte do corpo de funcionários da associação – diretoria e empregados –, mas é uma visão participativa. Revista Península: Como é a relação entre os conselheiros comunitários e a ASSAPE? Ricardo Fernandes: As atividades da associação e do conselho estão voltadas para preservação do meio ambiente, conservação e manutenção dos equipamentos, e da estrutura do desenvolvimento de atividades que melhorem a qualidade de vida dos moradores, como atividades culturais, festas e comemorações. Portanto, não se limita à área comum da Península; são questões


Revista Península: Como são essas trocas de experiências entre os conselheiros? Carlos Gustavo: Apesar de haver reuniões, elas não necessariamente devem acontecer nas assembleias. Acredito que seja necessária uma agenda permanente que estabeleça uma rotina de reuniões. É um ponto que precisa melhorar. Somente ocorre reunião do conselho quando há um motivo. A reunião se torna mais corretiva do que preventiva. Entendo que deveria ser ao contrário esta atividade do conselho, mais de prevenção para tratar de pontos que ainda não são problemas, mas que tem potencial para serem. Revista Península: Como é a relação do conselheiro comunitário com os moradores? Carlos Gustavo: A relação do conselho com o morador no nosso condomínio é feita através da administração do condomínio. Não existe um meio que ligue o conselheiro ao morador de forma independente da administração do condomínio, quando há necessidade de discutir um tema, este é encaminhado ao síndico, que coloca em pauta para a próxima reunião de condomínio previamente agendada, ou então, caso seja um assunto relevante, convoca-se uma reunião para esse fim. Na verdade estamos abordando um

modelo teórico, ressalto que há a necessidade de ampliar a participação dos moradores, porém algo que está na consciência de cada um. Participação é prerrogativa, não obrigação. É uma doação voluntária. Revista Península: Como você vê a participação dos moradores na vida Península, eles contribuem com a sua administração? Carlos Gustavo: Precisa melhorar muito, não é diferente em uma atividade de rotina, por exemplo, reunião do condomínio, que via de rega tem pouca participação. Mesmo que haja um conjunto de pessoas que por alguma razão não desejem participar, isso não quer dizer que iremos deixar de convidar os moradores. Ninguém é obrigado a participar. No entanto, acredito que a participação nas atividades comunitárias é um exercício que se desdobra para as nossas vidas, nos tornando mais cidadãos, e mais conscientes de nosso exercício como cidadãos. A essência da atividade comunitária é contribuir com aquilo que se pode, com o melhor que saiba fazer, seja pela a experiência de vida, ou através da experiência profissional. Você sempre pode ajudar.

C o nselheiro Comu nitário | Carlos Gu stavo Ribeiro

relacionadas à nossa vida comunitária, por exemplo, a circulação de veículos, transporte, segurança. Como a visão do conselheiro é participativa, isto é, um corpo de moradores exercendo função participativa – seja como conselheiro ou membro de alguma comissão –, é importante que haja uma equipe profissional que conduza o trabalho executivo.


S ÃO JO ÃO | É FESTA

FOTOS DE ARQUIVO/Festa Junina de 2009

4ª Arraiá do Zé Matoso

Participe da festa, no dia 31 de julho, às 15 horas

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“Pula a fogueira Iaiá, pula a fogueira Ioiô. Cuidado para não se queimar. Olha que a fogueira já queimou o meu amor.”


“Nesta noite de folguedo todos brincam sem medo a soltar seu pistolão. Morena flor do sertão, quero saber se tu és dona do meu coração.”

S ÃO JO ÃO | É FESTA

“Nesta noite de festança todos caem na dança alegrando o coração. Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça em louvor a São João.”


A perfeita sintonia

Sa Ăş de | Me di ci na alternati va


O ponto de partida é a harmonia, a perfeita sintonia consigo mesmo e com a natureza. E é esse equilíbrio que nos protege do aparecimento de problemas físicos e emocionais. Segundo a Associação Brasileira de Ayurveda, a medicina Ayurvédica é parte da ciência védica e utiliza na sua abordagem terapêutica plantas medicinais, dieta, exercícios físicos, meditação, yoga, astrologia hindu, massagem, aromaterapia, gemoterapia (tratamento com metais e gemas), cirurgia e psicologia. O Ayurveda afirma que existem 3 humores biológicos no nosso corpo, chamados de Doshas: Vata, que possui o elemento ar predominante; Pitta, onde o elemento fogo é o principal; e Kapha caracterizado pelo elemento água. Vata é como o vento ou o ar em movimento; é seco, leve, sutil e agitado. Pitta é semelhante ao fogo, caracteriza-se por ser quente, oleoso e leve. Kapha, é como a água: úmido, frio e pesado. Se você parar para pensar, vai perceber que a Medicina Ayurvédica olha o homem como um todo, que, assim como o planeta, é composto pelos cinco elementos da natureza: espaço ou éter, ar, fogo, terra e água. E aí temos os perfis, chamados de Doshas, como a Associação Brasileira de Ayurveda descreve no site www.ayurveda.com.br. Nesta página, você ainda poderá responder a um questionário interativo e

descobrir o seu equilíbrio. Saber se possui mais Vata, Pitta ou Kapha. Vale a pena experimentar. Mas se quiser identificar o seu Dosha de forma que o utilize como tratamento, é preciso procurar um médico ayurvédico. É ele que possui a formação científica para cuidar de você. Na consulta, vários fatores serão analisados, seu histórico de vida, passando pelo aspecto da língua e pela temperatura das mãos. Com o Dosha determinado, será prescrito o tratamento. Tudo começa com a mudança alimentar. Por exemplo, quem é Pita, tem o fogo como elemento principal e, portanto, precisa deixar de comer alimentos picantes, já que seu organismo é mais sensível a gastrites e a azias. Com a mudança alimentar, depois de remover todas as toxinas do organismo e seguindo as regras da Medicina Ayurvédica, o paciente fatalmente recupera o equilíbrio e, consequentemente, a forma ideal perdendo peso com facilidade. Se o corpo está pleno, em sintonia com o universo, em equilíbrio com a sua própria natureza, a beleza aparece nas formas física e espiritual. É o homem pleno, vital, equilibrado e em paz consigo mesmo. Fonte: www.ayurveda.com.br

Sa ú de | Me di ci na alternati va

M

edicina Ayurvédica. O nome pode até ser esquisito, mas segundo adeptos, a sua aplicação é poderosa para a saúde do homem. De origem indiana, Ayurveda significa conhecimento da vida (ayur=vida, veda=ciência ou conhecimento). É a ciência da saúde mais antiga da humanidade, com mais de 5000 anos de existência.


En saio de moda

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Dia dos pais Fotos | Bruno Leão Produção de moda | Veridiana Velasco Make | Paula Estrela Rosa Modelos | Mário e Valentina (moradores) Giovanna Carneiro e Daniel Redlew (L’Agence Rio)

Agradecimentos ASSAPE Addict | Tel.: 2294-2898 Maria Florzinha | www.mariaflorzinha.com.br Lacoste | Tel.: 2512-7863 RockBaby | Tel.: 3325-3427


En saio de moda

Morador do edifício Style, Mário e sua filha Valentina sempre se divertem juntos pelos jardins da Península e sem perder o estilo. Acima, a pequena princesa Valentina veste vestido Maria Florzinha e All Star RockBaby. Já o pai da princesa veste calça e T-shirt Addict e casaco Lacoste.

Pai e filha brincam de feiticeiros e vestem respectivamente, calça xadrez Maria Florzinha, blusa laço cerejinhas Maria Florzinha e All Star caveirinha RockBaby. O papai num estilo mais clássico veste polo listrada Lacoste e calça jeans Addict.

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En saio de moda


En saio de moda

A linda princesa do papai Giovanna prefere um passeio pelas árvores e curtir uma sombra ao lado do pai enquanto leem juntos a Revista Península. Ela veste jardineira xadrez, camiseta poá, All Star caveirinha, tudo RockBaby. Já o pai usa calça jeans delavê Addict, polo lilás Lacoste e casaco canguru Addict. Abaixo, Giovanna veste jaqueta preta com boton, legging de cirrê preta, All Star xadrez, camiseta rosa, tudo RockBaby, enquanto o papai num estilo mais Rock n’ Roll veste calça jeans delavê, camisa gola xadrez por dentro da camisa preta, cinto cinza estonado, tudo Addict.

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porta- retrato

Porta-Retrato Fotos Bruno Leão

Mas a trilha proporciona outros prazeres. Dona Eunise, avó de Maria Fernanda e Mel, se diverte com

A trilha, com toda sua graça e beleza, é a escolhida para passear, relaxar e praticar esportes. Josi, Carol e Rafael sabem bem disso e aproveitam o dia para caminhar e não escondem que o silêncio e a tranquilidade são companhias fiéis e adoráveis.

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Para entrar ou sair da trilha, há diversas possibilidades. Uma delas é atravessando o jardim das esculturas, onde encontramos as irmãs Ana Carolina e Maria Isabel, vindas diretamente da terra dos cangurus, as meninas começam a desbravar o território da Península.

Ali pertinho da ASSAPE, ainda no Green Lagoon, encontramos os amigos Geovanni, João Vitor e os irmãos Nathan e


porta- retrato

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uma bela tarde de sol em pleno inverno carioca, os moradores da Península nos apresentam seus lugares preferidos, aqueles que proporcionam alegria e bem-estar.

os pequenos micos e mostra para as netas como é delicioso esse convívio com a natureza.

Nathaly, que se divertem entre uma peladinha e algumas pedaladas na bicicleta.

O Baixo Bebê é o point da turma miúda. Ponto de encontro de mães e filhos. Um espaço para construir novas amizades e interagir com a criançada. Raquel traz todos os dias sua filha Daniela, onde encontra a sua amiga, a mamãe Gisele e sua a filha Manuela. Família unida e feliz.

Esporte e arte, combinação perfeita na Península. Campo de golfe, escultura, total inspiração. Antes de chegar às quadras de tênis, as amigas Kátia e Núbia dão uma paradinha, para o clique mágico do Bruno Leão, nesse belo cenário.

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SAÚDE EM CASA | En tre v ista D r. R i ca rdo Cava lca nti

saúde em casa

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o nosso quadro saúde, o entrevistado desta edição é o Dr. Ricardo Cavalcanti, Cirurgião Plástico, entre tantos títulos, membro da Sociedade Norte-Americana de Cirurgia Plástica, Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, morador do Monet (de mudança para o Royal Green), casado, pai de dois filhos – Camila, de 6 anos, e Alan, de 9. Profissional, 25 anos de trabalho, muitas especializações, clientela vip, médico das estrelas (apesar de não revelar seus nomes), deputado do Parlamento Internacional de Segurança e Paz, fala das novidades da área, a evolução cirúrgica, o seu trabalho como voluntário, enfim, o universo em que atua. Revista Península: Por que escolheu a área da cirurgia plástica para atuar? Dr. Ricardo Cavalcanti: Durante a faculdade de medicina, é complicado escolher a especialização que pretende seguir. É um mundo totalmente novo. No meu caso, já sabia de antemão que seria a área cirúrgica; fiquei em dúvida entre cirurgia cardíaca e plástica. Escolhi a cirurgia plástica por ser uma especialidade que não limita muito a atuação do médico, pois integra outras especialidades, como cirurgia ortopédica, neurocirurgia, por exemplo. Ou seja, é um conjunto de várias outras cirurgias. Além disso, considero minha visão espacial muito boa, uma exigência da área, o médico deve ter uma visão tridimensional. E, claro, um senso estético bom. Revista Península: Muita gente acha que cirurgia plástica é apenas estética, mas o campo é muito mais abrangente, como a reparação de acidentados e doenças. O senhor atua nos dois segmentos? Dr. Ricardo Cavalcanti: Faço as duas coisas, apesar de 60% da minha clientela ser para estética. No caso da reparadora, faço principalmente câncer de mama. É uma área que não quis abandonar, porque é gratificante ver a recuperação de pessoas. Me dedico muito à área de mama – mulheres que perderam devido ao câncer ou por outra doença congênita. Atualmente, um grupo cada vez menor de cirurgiões faz a cirurgia plástica reparadora.

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Revista Península: Nos últimos anos, houve um aumento significativo de pessoas que recorrem à cirurgia estética. Quais foram os motivos para esse crescimento? Dr. Ricardo Cavalcanti: Há 20 anos, só faziam plástica pessoas de grande poder aquisitivo. Atualmente, tornou-se mais acessível, o que facilitou o ingresso de pessoas de outras classes sociais. Outro fator é a expectativa de vida, que cresceu. As pessoas não querem só viver mais, querem viver mais e com aparência saudável. O Rio de Janeiro é uma cidade em que a exposição corporal é muito

grande, temos sol o ano inteiro. Portanto, diante de uma imperfeição mínima que seja, uma pessoa que dentro de um contexto social se relaciona com outras que têm um corpo perfeito, e que deseja também ter esse corpo, acaba por recorrer à cirurgia plástica. Um terceiro fator é a evolução da medicina. Os procedimentos ficaram mais simples e seguros – sobretudo a anestesia – e, por isso, facilitam o retorno rápido às atividades diárias. E por último, o que se observa é a inserção dos homens nessa estatística. O aumento é de 1% para 20%, ou seja, a cada 10 pacientes que tenho hoje, 2 são homens, o que antigamente não era comum. Revista Península: Há limite de idade para se fazer uma cirurgia plástica? É aconselhável para adolescentes? Dr. Ricardo Cavalcanti: Deve haver bom senso. No caso das mamas, por exemplo: esse órgão é dinâmico no corpo da mulher, modifica durante a vida inteira. Então, até os 18 anos, está aumentando de tamanho. Portanto, ao se operar antes dessa idade, corre-se o risco de a mama continuar crescendo. O que fazemos é orientar a jovem e os familiares. No caso de reparação, é diferente. Por exemplo, a ginecomastia em garotos. Esse menino não vai à praia, à academia, percebe-se que ele é introspectivo, só usa camisa larga. Tem vergonha do tamanho de suas mamas. Ou crianças com orelhas de abano, que no período escolar recebem apelidos que causam constrangimento.


Revista Península: É muito comum os pacientes pedirem para ficar com o nariz da Jennifer Aniston, a boca da Angelina Jolie? E no caso das atrizes? Dr. Ricardo Cavalcanti: É muito comum, sim. Mas procuro desestimular, porque é prometer algo que não irá ocorrer. A beleza da Angelina Jolie é um conjunto fácil, não é algo isolado, o lábio dela é bonito, porque o olho tem um formato, o nariz tem outro. A pessoa não faz uma cirurgia e se transforma no Brad Pitt. Então, através de um programa tridimensional, mostro o conjunto para as pessoas. No caso das atrizes, elas não se remetem a outras. Normalmente divido as celebridades por faixa etária e o motivo para operar. Por exemplo, na faixa de 40 e 50, são tratamentos faciais. Revista Península: Com tanto trabalho, ainda encontra tempo para integrar o Parlamento Internacional de Segurança e Paz. Conta pra gente esse trabalho? Dr. Ricardo Cavalcanti: Há um tempo, fiz um programa no interior do estado do Rio de Janeiro, em que juntamos uma equipe, e nos finais de semana treinávamos os médicos e a equipe de enfermagem da rede pública de saúde, sobretudo para atualizar os profissionais em cirurgia reparadora. Não fomos fazer mutirão de cirurgia, fomos ensinar. Isto repercutiu, e fui convidado para realizar o programa em outros países e cidades do Brasil. Assim, fui nomeado deputado do Parlamento Internacional de Segurança e Paz, que tem sede na Itália, é um braço da ONU, para ações humanitárias. Então consiste

em um programa gratuito para a rede pública de saúde: médicos experientes ensinam outros profissionais, principalmente cirurgia plástica reparadora. Revista Península: Como conheceu a Península? Dr. Ricardo Cavalcanti: Morava no Leblon, tinha clínica na Barra e trabalhava também na Santa Casa, pegava trânsito. Por muitas vezes, devido à violência, alguns acessos eram fechados. Então decidi vir morar na Barra, conheci e gostei, tanto que estou me mudando para outro prédio da Península. Revista Península: De qual área da Península gosta mais? Dr. Ricardo Cavalcanti: Eu gosto das quadras de tênis, todo dia ando pelo bosque. Tenho dois filhos pequenos, e quando eles não têm nada para fazer, vão para a praça. A infraestrutura de cada prédio está cada vez melhor. Já fiz com eles piquenique aqui embaixo, festa na praça, churrasco. Usamos integralmente o condomínio. Daqui a pouco, a molecada desce para jogar, há um grupo de crianças, e de cachorro também (risos). O condomínio proporciona essa oportunidade, você conhece as pessoas, o que está se tornando uma comunidade.

SAÚDE EM CASA | En tre v ista D r. R i ca rdo Cava lca nti

Aí a correção é precisa.


CIDADÃO DO MUNDO | IN GLATERRA

Já de malas prontas

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a 13ª Edição, damos sequência ao “mundo” que é a Península. Um espaço que abriga gente dos quatro cantos do planeta, brasileiros de coração que somam com a nossa cultura e com o nosso jeito de viver. Conheça a inglesa Maggie Tuite, que mora há 1 ano e meio na Península, mas já está de malas prontas novamente. Península: Por que se mudou para o Brasil? Maggie Tuite: Meu marido trabalha em uma empresa francesa de petróleo, a Schlumberger. Já moramos em vários países, no ano passado fomos transferidos para o Brasil. Normalmente ficamos de 4 a 5 anos, mas aqui ficaremos 1 ano e meio, foi somente um projeto que ele veio fazer em parceira com a Petrobras. No próximo mês, estamos de mudança para Houston, nos Estados Unidos.

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Península: E neste pequeno tempo em “terra brasilis”, do que mais gostou? Maggie Tuite: Adorei as praias, frequentei bastante a da Barra. Também gostei muito dos brasileiros, são muito agradáveis, um

povo bem alegre. Há também a caipirinha, churrasco, arroz e o feijão. Península: E o que foi mais difícil no Brasil? Maggie Tuite: Com certeza foi a língua, já que não falo nada de português. Península: Dos países em que morou, de qual mais gostou? Maggie Tuite: Gostei muito da Malásia e também do Brasil, porém aqui tudo é muito caro, ao contrário da Malásia.


Península: Dentre os países em que morou, percebeu alguma semelhança entre as culturas? Maggie Tuite: Os brasileiros são muito parecidos com os malásios em relação à família. Porque convive todo mundo junto: mulher, marido, filho, sogra, sogro, vocês não se separam. Não é como na Inglaterra. Península: Do que você sente mais falta que tinha na Inglaterra e não há aqui? Maggie Tuite: Sinto muita falta da televisão inglesa, sobretudo o humor inglês. Embora tenha os canais estrangeiros, são todos programas americanos. Não gosto do humor americano porque eles riem de tudo; o inglês é diferente. Península: Você tem três filhos. Todos moram com você? Maggie Tuite: Somente um filho está aqui no Brasil no momento; vieram todos, porém os dois mais velhos foram para a faculdade. E para minha surpresa, escolheram a Inglaterra para estudar, já que poderiam optar por qualquer outro lugar. O mais novo, que tem 17 anos, está em um colégio internacional, ele

tem aula de geografia e literatura brasileira, além de português. Península: Como é mudar tantas vezes de país, estar adaptado, fazer amizades e de repente ter que ir embora? Maggie Tuite: Eu adoro, adoro mudança, gosto de conhecer lugares, meus filhos também. É muito bom, temos a oportunidade de conhecer culturas diferentes. Em outros países, procurava a comunidade inglesa. No Brasil, em primeiro momento, foi mais difícil porque não encontrei, então entrei para o clube do livro, onde as pessoas falam inglês fluente, e ficou mais fácil de fazer amizade. Península: Do que mais gostou na Península? Maggie Tuite: Gostei muito da segurança, da comunidade. Adorei as pessoas, esta imensa área verde também. Aproveitei muito as caminhadas com o meu cachorro, na pista da lagoa, as quadras de tênis – sempre jogava. Tudo muito bom e bonito.

CIDADÃO DO MUNDO | IN GLATERRA

Península: E na Malásia, quais foram as maiores dificuldades? Maggie Tuite: O serviço público, a polícia, que é bem morosa, a segurança. Minha casa foi assaltada duas vezes. Mas a violência da Malásia é diferente daqui, porque os assaltantes roubam e vão embora. O serviço de saúde também não é muito bom, não existe um atendimento primário no local quando ocorre um acidente – te colocam na ambulância e levam para o hospital.


Fé rias | A limentaç ão sau dáve l

ALIMENTAÇÃO INFANTIL Por Isabella Carneiro

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ulho, mês de férias escolares... Guloseimas, frituras, refrigerantes, hambúrgueres, biscoitos recheados, pizzas são seus pratos prediletos. Porém, a alimentação balanceada desde a infância é extremamente vital para a aquisição de hábitos alimentares saudáveis. A qualidade e a diversidade dos alimentos fornecidos desde os primeiros anos de vida serão primordiais para o crescimento, o desenvolvimento e a saúde de um futuro adulto. Por isso, a importância de se oferecer alimentos adequados – ricos em vitaminas e minerais – e de se incentivar a prática do exercício físico através de brincadeiras saudáveis para a criança. Hoje em dia, os índices de obesidade infantil, hipercolesterolemia e diabetes estão crescendo de forma acelerada. Um dos grandes culpados desta situação é a grande oferta precoce de alimentos de calorias vazias, ricos em gorduras, açúcares e com carência de nutrientes. É necessário evitar, ao máximo, a oferta destes e substituí-los por alimentos nutritivos, diversificados por cores e sabores. A criatividade dos pais é fundamental. Pratos em formatos de

bichinhos e carinhas, milkshakes com frutas, picolés de suco natural de frutas, sanduíches com diferentes pães, formas e recheios saudáveis... Além disso, a brincadeira da cozinha experimental com as crianças, na hora do preparo dos alimentos, é o maior sucesso!! Pois além da alegria da brincadeira e da interação com os pais, pode-se passar a importância, o benefício de cada alimento e começar a formar a consciência das crianças em relação àquilo que estão comendo. Mas para isso, deve-se ter sempre o acompanhamento de responsáveis e o cuidado com os utensílios e equipamentos da cozinha! Pois cozinhar é divertido, porém como toda brincadeira, também possui regras que precisam ser seguidas! Incentivem as crianças a experimentar novos sabores! E, além disso, estimulem a comer frutas, verduras e legumes diariamente para a prevenção de doenças e para a melhoria da qualidade de vida no futuro!

RAIO X DA ASSAPE Não perca na próxima edição. O papel dos Conselheiros, o Estatuto, enfim, todas as informações sobre a Associação Amigos da Península.

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MAÇÃ CROCANTE INGREDIENTES: >> 2 colheres de sopa de açúcar >> 1 colher de chá de canela em pó >> Margarina para untar o pirex >> 2 maçãs, de preferência ácidas, já cortadas em fatias com casca >> 1/2 caixa de flocos de milho MODO DE FAZER: >> Peça ao seu ajudante para acender o forno a 250 oC. Misture o açúcar com a canela em pó e reserve. Espalhe os pedaços das maçãs no fundo do pirex untado. Salpique a mistura de açúcar com canela por cima das maçãs picadas. Espalhe os flocos de milho por cima de tudo e peça ao seu ajudante para levar ao forno pré-aquecido por 10 minutos. Sirva quente, com sorvete de creme. Isabella Carneiro é nutricionista.

Fé rias | A limentaç ão sau dáve l

RECEITA PARA PREPARAR COM AS CRIANÇAS!


tu rismo | paris

Paris, a cidade-luz Márcia Sanches

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onsiderada o coração da Europa, com seus cafés, restaurantes, lojas, monumentos e museus. Caminhar por essa cidade plana é a melhor forma de conhecer os detalhes, o modo de vida francês e se deslumbrar. A cada dia escolhia um roteiro dentro da cidade e percorria a pé, saboreando cada momento. Comecei pela avenida Campos Elísios, avenida Montaigne, ponte Alexandre III, Grand Palais e

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Petit Palais, praça Concorde, Rue Saint Honoré, praça Vendôme, Opéra Madeleine e terminei no centro de compras de Paris, onde se encontra, entre outras, a galeria Lafayette. Cuidado, são muitas opções de compras. Optei por conhecer o Rive Gauche, o famoso Boulevard Saint Germain e as ruas que o cortam.


Ir a Paris e não conhecer a Torre Eiffel é imperdoável, a vista panorâmica da cidade é maravilhosa. Nesse dia, aproveitei para conhecer o bairro de Montmartre, onde os artistas exibem seus trabalhos na Place du Tertre. No dia seguinte, continuei pela rua SaintLouis-en-l’Île até a extremidade, onde encontrei a ponte que liga as duas ilhas. No verão, nesta ponte, músicos se instalam e tocam até tarde da noite. Vale a pena escolher um café na entrada da ponte e ficar lá, observando e curtindo o movimento. Aqueles que não puderem ou não gostarem de caminhar, uma solução seria pular etapas, pegando o metrô ou os ônibus. Nessa primeira viagem, deixei de ver e conhecer muita coisa como o museu Georges Pompidou, museu Picasso, jardim de Luxembourg, etc. Ainda tenho excelentes motivos para voltar a Paris. E você, o que está esperando para embarcar e se emocionar com a cidade-luz?

tu rismo | paris

Nessas ruas, encontrei uma mistura de moda e intelecto, alta-costura e editoras, restaurantes e livrarias. Aproveitei para ver a Notre-Dame e terminei no museu do Louvre.


E nsaio esporti vo | Fu tebol

Em campo, o futuro

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escolinha de Futebol da Península não é somente um lugar para suar a camisa e jogar futebol. Lá se aprende muito mais que apenas chutar uma bola, fazer um drible e marcar o adversário. Respeito, disciplina e integração entre vizinhos e amigos são valores praticados por esse time, dentro e fora de campo. Confira a performance dos nossos atletas.

A divisão dos times para o jogo, ao final do treino.

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De olho no lance... A espera pela bola.

De frente para o goleiro, o atacante chuta em direção ao gol adversário... O lamento pela perda do gol. Mas na próxima ele correrá para o abraço.


Neném Prancha – ex-roupeiro do Botafogo, ex-técnico de futebol de praia e filósofo da bola

A disputa entre atacante e zagueiro – defesa contra ataque.

Durante o jogo, o professor Rosemberg ensina o posicionamento correto da jogada aos alunos.

Dos pés de Guilherme sai o primeiro gol de seu time. Mostrando que o atacante tem ímpeto de artilheiro.

E nsaio esporti vo | Fu tebol

“Futebol é muito simples: quem tem a bola ataca; quem não tem defende.”

Três ângulos de um mesmo momento. A visão do goleiro, do atacante e de seu companheiro de equipe.

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E ntre vista | Fábio C Ou ri

É de casa

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este espaço, você vai sempre encontrar uma cara conhecida. Pode ser seu vizinho, alguém que tenha um trabalho relevante, que se destaque em sua atividade, e que resida aqui na Península. E na 13ª Edição, Fábio Couri, Major do Corpo de Bombeiros de Santa Tereza, com experiência no exterior, trabalhou com os Bombeiros de Londres em 2002, morador do Via Bela, casado e pai do Gustavo, de três anos. Um herói de verdade e sempre em ação.

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Revista Península: Major do Corpo de Bombeiros do quartel de Santa Tereza, especializado em prevenção e combate de incêndio florestal e busca de salvamento em montanhas. Atuou recentemente no salvamento do Morro dos Prazeres. Conta como é lidar com este tipo de resgate? Fábio Couri: Atuamos no desabamento do Morro dos Prazeres e apoiamos também as equipes de Ilha Grande, na praia do Bananal, no deslizamento de terra no ano novo.

Fomos os primeiros a chegar, no Morro dos Prazeres. Moradores desesperados. O tenente me ligou, e acionamos o Corpo de Bombeiros, e todo o efetivo da corporação foi para o local. Foi bem difícil, passamos por momentos bem complicados, ficamos uma semana sem voltar para casa. Muita lama, mau cheiro, entulho. Eu, pessoalmente, retirei 2 crianças abraçadas a uma


Revista Península: Como é lidar com tanta situação de dor e desespero? Fábio Couri: Somos treinados para ter um lado psicológico e técnico bem trabalhado e estável, embora sejamos sensíveis ao fato. Tenho um filho de 3 anos, fico realmente sensibilizado, mas sigo em frente, porque sei que a minha missão é executar o trabalho da melhor forma para salvar vidas, mas nem sempre é possível. Revista Península: Cite um momento marcante na sua rotina de salvamentos. Fábio Couri: Foi no Humaitá. Na época, era tenente do quartel, e uma moça jovem e bonita, da minha idade, estava no parapeito da varanda querendo saltar. A rua Humaitá começou a ficar movimentada, o povo começou a gritar “pula, pula”. Cheguei ao local com três bombeiros. Soube que a menina estava sob efeito de drogas. Sentei no chão, retirei minha farda e comecei a conversar com ela. Enquanto isso, já havia outra equipe preparada para o que chamamos de dar o bote, fazer o resgate por cima. Em determinado momento, pedi que ela se sentasse comigo, ao meu lado. A jovem consentiu e saiu do parapeito, não tendo sido necessário fazer o bote. Fiquei mais duas horas conversando com ela, já em posição de segurança. Depois de uma semana, a mãe dessa jovem foi ao quartel nos agradecer. Foi bem gratificante termos conseguido executar bem nossa missão, que é salvar vidas. Revista Península: Nesta época do ano o clima é mais seco e ainda há o perigo dos balões. Como é este momento de alerta para a corporação? Fábio Couri: Além do quartel onde trabalho, o quartel do Alto da Boa Vista também faz combate a incêndio. O grupo faz monitoramento do clima, observa a umidade, período de chuva ou estiagem. O que há de mais recente hoje no trabalho é monitorar os balões do alto. Dois homens são postos em vigília, no Cristo Redentor e no Pico da Tijuca, para observar e acionar a corporação numa necessidade. Revista Península: Você é instrutor do curso de prevenção e do combate a incêndio florestal, especializado em atuação em mata, floresta, em sobrevivência. Temos no Rio de Janeiro diversas trilhas, até mesmo aqui na Península. Quais cuidados devemos observar para não haver problema numa caminhada? Fábio Couri: Equilíbrio sempre. Caminhar devagar, para evitar risco de lesão, por causa do terreno irregular. Outro ponto importante: caminhar sempre acompanhado, nunca sozinho. A caminhada é harmônica em conjunto com outras pessoas. Também evitar fazer uma trilha quando estiver chovendo.

Revista Península: Quais são os níveis das trilhas? Fábio Couri: A caminhada é um exercício em que se superam obstáculos para se alcançar um objetivo. É uma preparação para montanhismo, a pessoa deve estar bem preparada fisicamente e ter conhecimento do local e técnica de sobrevivência e para utilizar equipamento”. Considero alguns níveis para realizar a caminhada. Aqui na Península é um nível bem leve, posso comparar ao Bosque da Barra, às Paineiras, ao Jardim Botânico, são trilhas tranquilas, sinalizadas. O nível moderado são as trilhas da Floresta da Tijuca, Pico do Papagaio, Pedra da Gávea. Nestas, sugiro um guia acompanhando, mesmo sendo sinalizado. O grau mais elevado da trilha também requer um guia, a pessoa deve estar bem preparada fisicamente e ter conhecimento do local e técnica para utilizar equipamento e de sobrevivência. Neste grau, cito as trilhas da Serra dos Órgãos e Itatiaia.

E ntre vista | Fábio C Ou ri

senhora, que depois soube que era avó. Um momento que ficará marcado para sempre. E o tempo passava, e havia mais gente para se retirar dos escombros. Bem diferente do Morro do Bumba, onde foram usados tratores e retroescavadeira, por causa do lixão. No Morro dos Prazeres, fizemos um estudo estratégico, através de investigação com moradores, para ir direto ao local onde havia possíveis vítimas. Fizemos o mapeamento do local, em uma semana conseguimos retirar 30 vítimas, infelizmente sem vida.

Revista Península: Qual idade é recomendada para iniciar as trilhas? Fábio Couri: Nas trilhas de grau leve, a partir de 4 anos, acompanhado dos pais. A criança de até 7 anos está em processo de crescimento, ela não tem o equilíbrio firmado. A partir dos 8, já é possível caminhar em uma trilha moderada, reafirmo, desde que acompanhadas dos responsáveis. Após os 12 anos, a criança pode fazer aula de rapel, alpinismo. Revista Península: E na Península, o que mais gosta de fazer? Fábio Couri: O que mais aproveito da Península é a parte de lazer: faço aula de tênis, corro três vezes na semana. Adoro o fato de descer do meu apartamento, colocar meu tênis, e sair para correr, sem precisar pegar o carro para ir à academia. Tenho aqui meu espaço para educação física. Além disso, tenho um grupo de amigos, que são os pais dos amiguinhos do meu filho, estamos sempre participando das festas. Morava na Barra antes de vir para o condomínio. Quando me casei e tivemos o Gustavo, queríamos mais espaço, ando muito de bicicleta com meu filho, e ele adora.

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DE CORAÇ ÃO | PEN Í NSULA

Sua casa, seu ninho

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mbientes contemporâneos e aconchegantes são marcas no trabalho de Leila Dionizios. A arquiteta busca mesclar novidades com clássicos do design, sempre de acordo com as necessidades e desejos de seus clientes. Adepta dos tons neutros, Leila prefere utilizar cores fortes em detalhes como almofadas e adornos. A madeira de demolição é outro material bastante utilizado por ela. “Além de ser ecologicamente correta, a madeira de demolição dá charme a qualquer ambiente”, explica. Na Península, realizou trabalho recentemente num apartamento do Atmosfera com cerca de 170 m2. Um dos quartos foi aberto, integrando-se à sala. Foi utilizado piso de madeira para trazer mais aconchego, além de conforto acústico à área do home. Aproveitando a demolição das paredes, foi instalada iluminação de led no piso para fazer um balizamento e remeter ao ambiente de cinema. Atrás do painel da TV, utilizou-se revestimento fulget e uma iluminação de baixo para

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cima com lâmpada dicroica, fazendo um efeito focal, valorizando o relevo da textura. O vidro preto no painel dá maior nitidez à imagem da TV, além de disfarçar quando a TV está desligada. Já a decoração da sala é contemporânea, misturando o moderno com um toque de rústico na mesa de madeira de demolição do centro. O grande tapete indiano dá um toque de aconchego, o nicho espelhado atrás do sofá traz amplitude à sala e destaca os adornos. A parede ao lado da entrada foi toda feita in loco com ripas de madeira maciça peroba mica. Como se trata de um apartamento de veraneio, que está sempre recebendo hóspedes, a cozinha foi integrada à sala, trazendo descontração ao ambiente. A separação dos dois espaços se dá através de um painel de laca branca articulável.


DE CORAÇ ÃO | PEN Í NSULA

Na suíte máster, o tom cru predomina. Dois painéis laterais com rasgos de iluminação e espelho bronze dão destaque às laterais da cama. Os criados-mudos são revestidos de couro croco na cor crua. À frente, um painel em laca para a TV, com um fundo em papel de parede preto com floral e diferenças de textura.


DE CORAÇ ÃO | PEN Í NSULA

No banheiro da suíte máster, a bancada feita em silestone dá mais leveza e amplitude; na lateral, a arquiteta optou por um vidro preto com cubos em cristal. Na suíte do bebê, o teto foi “transformado” em céu estrelado, através da tecnologia da fibra ótica, usamos um lustre de cristal para dar um ar mais romântico. O ar-condicionado foi acoplado a um painel de dry wall, compondo com nichos para brinquedos. Leila Dionizios, arquiteta leiladionizio@leiladionizio.com.br


ENTRE VISTA | Wa g ner Vi ct er | Pr esidente da C EDAE

A Barra vai mudar e para melhor

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Presidente da CEDAE – Companhia de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro –, Wagner Victer, recebeu a nossa equipe para falar sobre a obra de esgotamento sanitário da Bacia do Entorno da Avenida Parque, na Barra da Tijuca. O Presidente destacou a importância da obra para o crescimento da região. Revista Península: A CEDAE fez parceria com as empresas de engenharia RJZ/Cyrela e Carvalho Hosken para a implantação do sistema de esgotamento sanitário da Bacia do Entorno da Avenida Parque. Como é esse trabalho? Wagner Victer: Na realidade, nós falamos de relacionamento na área de saneamento nessa região. Talvez o maior destaque que podemos pontuar é a retomada do processo de confiabilidade entre as partes. É muito mais, na verdade, pois o que está sendo

acordado está sendo executado. Quando assumi a presidência da empresa, havia talvez uma crise de confiabilidade – a CEDAE talvez não confiasse nos investidores, e estes não confiavam na CEDAE. Não era um problema somente ideológico, era em função das atitudes. Muitas vezes a CEDAE assumia compromissos e não cumpria, e também eram esperadas ações dos investido-

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ENTRE VISTA | Wa g ner Vi c ter | Presidente da C EDAE

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res. Só que eles não agiam. Então, era uma relação de desconfiança, que resultava em imobilidade para construir projetos em conjunto. A minha primeira ação foi encarar uma reunião na câmara comunitária da Barra da Tijuca, com mais de 400 síndicos, em que muitos não acreditavam que eu compareceria. Na oportunidade, assumi uma série de compromissos, expliquei qual era missão e o que o governador do Estado pretendia na ocasião. Afirmei que poderiam cobrar os compromissos, que iríamos cumprir, e uma vez que os compromissos começaram a ser executados, fomos ganhando confiança entre as partes. Isso permitiu desenvolver e planejar projetos em conjunto. A CEDAE, que tinha uma imagem de vilã na região, passou a ser vista como parceira. Fizemos grandes investimos na Barra da Tijuca, no Recreio e na Bacia de Jacarepaguá nos últimos anos. A região virou um canteiro de obras. O primeiro passo para esse novo momento aconteceu devido ao emissário submarino, inaugurado em 2007. Com isso, criou-se a possibilidade de aproximação e de novas parcerias.

acarretando na desvalorização do local e mais poluição. Imagine que 1 apartamento de 3 pessoas lança normalmente quase 1000 litros de esgoto por dia na baía. Em média, por mês, são 30.000 litros, cerca de 400 mil litros por ano de esgoto. O caminhão-pipa tem capacidade aproximada de 20 mil litros. Então, se não houvesse sistema de tratamento adequado, aquele apartamento lançaria 15 caminhões-pipa cheios de esgoto por ano na lagoa. Pense em quantos apartamentos há na Península, que é maior que muitos bairros e municípios pequenos no Rio de Janeiro. Esse projeto, do próprio Dr. Carlos Carvalho e do Rogério Zylbersztajn, é genial. Porque eles pensaram no futuro, evitaram a desvalorização da área, que seria degradada se o projeto não fosse feito. É um pensamento de quem está preRevista Península: Portanto, podemos dizer que o início da par- ocupado com o meio ambiente, de quem tem ceria começou com a mudança de postura da própria Companhia? consciência ambiental. Wagner Victer: Lembro que fui almoçar a pedido do Presidente da Os próximos prédios serão carimbados com o Carvalho Hosken, Dr. Carlos Fernando de Carvalho. Fomos eu, ele e selo de conectados, os futuros moradores sabeo vice-presidente da RJZ Cyrela, Rogério Jonas Zylbersztajn. Inicial- rão que os seus resíduos não vão para a lagoa, mente, houve os agradecimentos, e depois firmamos a parceria. mas para uma elevatória, que será bombeada E essa parceria com a iniciativa privada foi possível graças à maior para a estação de tratamento da Barra da Tijuagilidade da CEDAE na conca e depois para o emissário cessão de licenças de água submarino, que fica a cerca “Este projeto, do próprio Dr. Carlos Carvalho e e esgoto, a própria ética na de 5 km do mar, e tem 40 do Rogério Zylbersztajn é genial. concessão, além do cumprimetros de profundidade, sem Porque eles pensaram no futuro. mento das ações pela Comqualquer problema para meio É um pensamento de quem está preocupado com panhia. Um desses projetos ambiente porque o resíduo fimeio ambiente, que tem consciência ambiental.” foi da região da Península, e nal é monitorado, calculado e gleba F e O2. vira alimento para os peixes. É um projeto inovador com investimento de mais de 10 milhões de reais. Aqui a solução che- Revista Península: Haverá algum transtorno ga antes de o problema se instalar. Uma medida mais preventiva para os moradores? que corretiva numa área em pleno crescimento habitacional e com Wagner Victer: Não, porque a obra está sendo mais crescimento previsto para os próximos anos. realizada no canteiro central, e está em procesA CEDAE investiu na Elevatória da Tijuca, o emissário já funciona, so final. Na porta do condomínio, será feita a a estação está em processo de conclusão. E em parceria com as conexão, uma obra rápida, pois grande parte empresas privadas, a CEDAE se dispõe a investir trazendo o esgoto dos condomínios já tem sistema interno. Vamos dessa região para se conectar à rede, dessa forma acabando com apenas desativar o sistema de estação e adapas estações internas. A obra já está em andamento; acreditamos tá-lo. Algo simples de ser realizado. que iremos inaugurar no prazo de 60 a 90 dias. Revista Península: Esse projeto de despoluição Revista Península: O que vai gerar de benefício para o morador a reti- já vem há algum tempo? rada das cisternas internas e a colocação do sistema de esgotamento? Wagner Victer: Sim. No entanto, o resultado Wagner Victer: Aponto três grandes melhorias. Primeiro, valori- apareceu na prática quando inauguramos o zação do imóvel. Se há pessoas que não querem um sistema de emissário submarino. Antes não havia tratatratamento de esgoto na frente da sua casa, imagino que muito mento, somente coleta. Nas primeiras reuniões menos dentro da sua casa. Retiram-se as estações internas, que com os moradores da Barra da Tijuca, ninguém são necessárias quando não há um sistema, mas que na prática acreditava que o emissário funcionaria. Ao final não funcionam bem. Porque muitas apresentam problemas, al- da reunião, citei uma passagem do padre Antôguns síndicos não têm consciência e desligam. Não é uma solução nio Vieira: “Olha, se você quer falar ao vento, eficaz, podendo até poluir mais. Então, o sistema de esgotamento fale com palavras, mas se quiser falar com o valoriza o imóvel e contribui futuramente para o local, evitan- coração, fale com atitudes”. O comportamento do possíveis problemas como a proliferação de mosquito, mau da CEDAE foi na direção dos dizeres do padre cheiro, ampliação do nível de carga orgânica lançada na lagoa, Antônio Vieira. Não bastava mais falar com pa-


sobretudo para os estrangeiros, que são desaconselhados a beber água da bica? Wagner Victer: Esse é um detalhe extremamenRevista Península: Quais são os projetos para as olimpíadas de te interessante. Hoje posso afirmar que a água 2016? da CEDAE é melhor que muita água mineral. E o Wagner Victer: Além da Península, diversas obras já estão em melhor exemplo de tal afirmação foi nos jogos andamento, como as Elevatórias em Curicica. Iniciaremos o siste- pan-americanos: distribuímos copinhos de água ma olímpico, que abrange a região da Abelardo Bueno e o Centro da CEDAE retirada diretamente da bica. Toda a Metropolitano da Barra. Há também o água da maratona do Rio de Janeiro – trabalho de dragagem na lagoa (que se não a que será realizada dia 18/07, mas encontra assoreada), que será feita pelo as outras – eram copinhos de água de “A nossa água, além governo estadual ou federal. E uma parbica da CEDAE. A nossa água já atende de ser excelente, ceria com a Carvalho Hosken e RZJ/Cyrea portaria 518, ou seja, é de excelentem qualidade la para o Centro Metropolitano da Barra, te qualidade, tanto que um dos pontos e místicas: para eliminar centenas de estações de fortes apontados no relatório do Comitê aumenta a fertilidade tratamentos de esgoto internas. Há um Olímpico Internacional, que avaliou o nas mulheres estudo em parceria com o oceanógrafo Rio de Janeiro, é a qualidade da água. e a virilidade dos homens.” David Zee, de reutilização dessas estaA nossa água, além de ser excelente, ções que estão sendo desativadas, para tem qualidades místicas: aumenta a transformá-las em reservatório de água interna, e assim melhorar fertilidade nas mulheres e a virilidade dos hoe aumentar o abastecimento da região. Ao mesmo tempo, a CEDAE mens. Não é por acaso, para os índios tamoios está investindo cerca de 250 milhões de reais, visando as Olimpí- – que habitavam a nossa cidade –, a água era adas, no aumento da oferta de água. Este projeto começará em sagrada, fonte de fertilidade, então muitas vebreve, e será desenvolvido ao longo de 3, 4 anos. zes era usada em rituais. Em várias culturas, podemos observar águas energizadas para traRevista Península: Podemos perceber diversos investimentos da zer bons fluidos. Portanto, pode beber água da CEDAE para o sistema de saneamento básico e oferta de água além CEDAE à vontade. de reestruturação da imagem da empresa. Porém há uma cultura,

ENTRE VISTA | Wa g ner Vi ct er | Pr esidente da C EDAE

lavras, porque os ventos estavam levando com promessas, então fizemos com atitudes.


Ace rvo Cu ltu ral | Sô nia E b ling

acervo cultural

Sônia Ebling é uma escultora de formas depuradas, exaustivamente elaboradas e equilibradas. As suas esculturas incorporam as conquistas iconográficas da escultórica contemporânea. O que significa que a artista bebe nas formas pré-colombianas, africanas e egípcias. Essa procura de fontes, na verdade os próprios meios que informam a escultura contemporânea, faz com que seu trabalho se aproxime, por parentesco de origem, com a elaboração de Henry Moore, Brancusi, Giacometti, Marino Marini.” Jacob Klintowitz

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O talento de Sônia Ebling está presente no maior acervo a céu aberto da nossa cidade, localizado aqui, na Península. A artista, que nasceu em Taquara, Rio Grande do Sul, 1918 e


Ace rvo Cu ltu ral | Sô nia E b ling

faleceu em 2006, começou seus estudos de arte nas Escolas de Belas Artes do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, entre 1944 e 1951. Pouco tempo depois, em 1955, recebeu como prêmio, do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela escultura Mulher e Pássaro, uma viagem ao exterior e viveu na Europa até 1968, estudando com mestres insignes como Ossip Zadkine, em Paris, e obtendo uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Ainda na Europa, participou de exposições importantes como o Salon de la Jeune Sculpture do Museu Rodin, a Bienal de Arte Tri-Veneta de Pádua, o Salon des Réalités Nouvelles e o Salon des Petits Bronzes do Museu de Arte Moderna em Paris, representou o Brasil na Documenta de Kassel, ao mesmo tempo em que realizou mostras no Brasil, incluindo participação na VII Bienal de São Paulo. Quer saber mais sobre a artista? Acesse www.soniaeblingesculturas.com.br.

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