Revista Península Nº11

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Ano I - Nº 11 - maio de 2010

Revista

www.peninsulanet.com.br

este exemplar é seu

Disney

Passaporte da alegria

Península Verde

Meio ambiente saudável

Edição Especial

Você é o nosso repórter

Trânsito

Você mais protegido




editorial e expediente

Presidente Carlos Felipe Andrade de Carvalho Vice-Presidente Sergio Lopes Diretor-Geral Joelcio Candido Gerente de Relacionamento Claudia Capitulino www.peninsulanet.com.br revistapeninsula@peninsulanet.com.br (21) 3325-0342 Revista Península é uma publicação

Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita

Editorial

Diretora Administrativa Rebeca Maia

T

erminamos a 11ª edição planejando a próxima, a edição especial de aniversário. E nada mais justo do que você, o nosso leitor, seja a notícia... e também o repórter! Queremos publicar aqui a sua impressão sobre os mais variados temas: carona solidária, S.A.P., matérias de comportamento, decoração, enfim, o que mais lhe interessa. Enquanto lê este exemplar, que também foi preparado como muito cuidado e carinho, pense no que você gostaria de encontrar na sua Revista Península.

Agora, aproveite a leitura, divirta-se com a as aventuras na Disney, participe da Campanha de Trânsito, celebre o Dia Mundial do Meio Ambiente, reveja a festa do Dia das Mães, conheça quem é quem – pessoas que se doam em prol de toda nossa comunidade –, enfim, mergulhe em cada página e descubra que trabalhamos para levar a melhor informação até você. Boa leitura! ASSAPE

4 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

Diretor Comercial Marcio Ayres Comercial Victor Bakker | victor@utilcd.com.br Editora-Chefe Tereza Dalmacio | terezadalmacio@utilcd.com.br Estagiária Debora Rolim Colaboradores Antônio Félix Cidinha Fernandes Fotografia Bruno Leão Revisão Giselle Martins Diretora de Arte Tati Piqué Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360, sala 243 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro-RJ contato@utilcd.com.br | utilcomunicacao.blogspot.com (21) 3471-6799 | (21) 7898-7623


Telefones úteis

telefones úteis

ABAM: 2232-4580

Folha Dirigida: 0800-055 4849

Aeroporto Internacional: 3398-5050 / 0800-999099

Guarda Municipal da Barra da Tijuca: 2431-2851

Aeroporto de Jacarepaguá: 3325-2833

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Aeroporto Santos Dumont: 0800-244646

Polícia Federal: 2291-2142

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Polícia Militar do Rio de Janeiro: 190

Ambulância – Serviço de Remoção de Doentes: 192 Bombeiros (CBMERJ): 193

Polícia Rodoviária Estadual: 3399-4857

CEG: 0800-24 7766

2625-1530

CET-Rio: 2508-5500 Correios: 0800-570 0100

Receita Federal: 055-78300-78300

Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro: 199

Telefonia Fixa - Oi: 103 31

DETRAN – Atendimento ao Cliente: 3460-4042

Telefonia Fixa - Livre (Embratel): 103 21

DETRAN – Disque Habilitação: 3460-4041

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DETRAN – Disque Vistoria: 3460-4040

TV por Assinatura – NET: 4004-8844

Disque Denúncia: 2253-1177

TV por Assinatura – SKY: 4004-2884 TV por Assinatura – TVA: 2223-6399

Enfoque – Dite sobre finanças, cotações entre outros: (11) 3957-5800

TV por Assinatura – VIA Embratel: 106 99


armazém

V

ocê sabia que, mais de 500 anos depois do descobrimento do Brasil, a mais antiga das práticas comerciais, o escambo, ganha força novamente no mercado? Segundo o International Reciprocal Trade Association (IRTA), a troca de produtos e serviços movimenta, informalmente, quase 800 milhões de dólares por ano no país. E nós vamos aumentar, mesmo que timidamente, essa cifra.

Armazém

Esse espaço aqui é o seu Armazém, para venda ou troca de objetos entre os moradores da Península e também para os parceiros que prestam serviços aqui. Vamos funcionar como um pequeno classificado. Anuncie o seu produto. Faça um bom negócio sem sair de casa. Maiores informações pelo telefone 3325-0342 ou pelo e-mail revistapeninsula@peninsulanet.com.br.

A arte do nordeste brasileiro A moradora do Mandarim, Sueli Mary, vende rede de casal bordada, produto artesanal, por R$ 120,00 (cento e vinte reais). O interessado pode ligar para o número 8694-2935.

Beleza é fundamental A moradora do Mandarim, consultora da Natura e revendedora da Avon, Andrea Ballock, comunica aos novos moradores da Península que o seu telefone de contato é 8806-0932 e aproveita para dar boas vindas a todos.

Instrumentos afinados Paulo Abreu mora no Edifício Life e oferece seus serviços a você. Ele trabalha com pianos acústicos, restaura, afina, transporta, compra e vende. Contato pelos telefones 2295-1862 e 8247-1728 ou pelo e-mail paulopianos@hotmail.com.

Bons negócios Emanuela Govêa, moradora do Fit, vende fogão de 6 bocas branco e coifa de inox adornada em vidro com 90 cm. Os dois produtos são da marca Electrolux e estão na caixa como saíram da loja, nunca foram usados. A moradora perdeu o prazo de troca da loja que é de 7 dias, e os produtos estão no tamanho errado para a sua residência. Valor: fogão e coifa por R$ 2.000,00. Contato pelo telefone 7846-7239. 6 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010



Turismo | Disney

Passaporte da alegria

A

cada ano, a magia que encanta leva cerca de 60 milhões de turistas à Disney. Crianças e adultos de diversas partes do mundo mergulham neste reino de magia, encantamento e pura diversão. E haja fôlego para tanta diversão: Magic Kingdom, Animal Kingdom, Epcot Center e o Disney’s Hollywood Studios – parques que formam o complexo Walt Disney World –, além de Universal Studios, Island of Adventure, Bush Gardens e Sea World e do aquático Wet´n Wild. Segundo guia de informação de Orlando, é preciso dispor de 9 a 12 horas para conhecer cada um destes principais parques da cidade e de pelo menos 6 horas para cada parque aquático. Se você não dispõe de 8 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

tempo, o ideal é selecionar as principais atrações. Ah! E ainda tem que sobrar tempo e, claro, dinheiro para as compras, a principal rua é a Internacional Drive. As atrações são para todas as idades. Os pequenos se deslumbram no Disney’s Hollywood, o show com personagens infantis é o ponto alto, e a meninada se sente parte do enredo dos desenhos da TV: Honey I Shrunk the Kids (Querida, Encolhi as Crianças). O show encantado “Cinderellabration”, um espetáculo musical apresentado várias vezes por dia em frente ao Castelo da Cinderela é outra atração imperdível para a turma miúda. Dirija-se ao Mickey’s Toontown Fair, de trem para o Frontierland, onde as crianças podem correr li-


Turismo | Disney

vremente e explorar a Tom Sawyer Island.

bote, no Kali River Rapids.

No Disney’s Animal Kingdom Park, animais exóticos da África e da Ásia estão em casa neste parque temático que não é um zoológico. Famílias podem aproveitar o autêntico safári com animais selvagens Kilimanjaro e descer juntas as corredeiras dos rios da Ásia em um

Já as crianças de 8 a 12 anos vão se divertir no Universal Studios Florida, no brinquedo Shrek 4D, além da montanha-russa Woody Woodpecker’s Nuthouse (kiddie) Coaster. A alta dosagem de adrenalina não para por aí, no Epcot, as aventuras são para crianças que


Turismo | Disney

não se incomodam com as forças G – gravidade – e se esbaldam em opções como Mission: SPACE. A novidade do Epcot é o Soarin’,um emocionante passeio de asa-delta em que as famílias sobrevoam paisagens maravilhosas e ainda podem sentir o cheiro característico do lugar. Como foi dito, as atrações são para todas as idades, portanto, para jovens e adolescentes que adoram uma emoção, as montanhas-russas são atrativos. Encarar 2,5 minutos chegando a uma velocidade máxima de 108 km/ h, num percurso de 1.174 m, alcançando a altura máxima de 50,9 m é para quem pode. Esta é a Hollywood Rip Ride Rockit localizada no parque Universal Studios, na qual cada assento tem a trilha sonora escolhida individualmente por quem vai andar no brinquedo. O parque ainda tem The Amazing Adventures of Spider-Man, a montanha-russa Dueling Dragons e mais Men in Black, Shrek 4-D, Revenge of The Mummy—The Ride, The Simpsons Ride no complexo do Universal. No Bush Gardens, as montanhas-russas Kumba, Montu e Scorpion, esta última com um loop de 360 graus em velocidades superiores a 80 km/h, deixam qual10 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

quer um de cabelo em pé. Apesar das inúmeras atividades, é sempre bom dar uma pausa para reabastecer as energias. No Medieval Times Dinner & Tournament, a criançada vai adorar devorar uma galinha assada com as mãos enquanto cavaleiros duelam em um torneio. O Giordano’s de Kissimee, em Lake Buena Vista, oferece a típica torta de Chicago em ambiente tranquilo que agrada as famílias. Além disto, na Sand Lake Road está localizado o World’s Largest Entertainment McDonald’s & PlayPlace – maior McDonald’s do mundo, que serve o típico cardápio da rede e ainda outros itens de um bistrô gourmet. Lugar de muitas aventuras, cada curva é uma emoção, cada atração uma sensação diferente, brinquedos radicais e divertidos, misturados à alta tecnologia. E vem aí a mais nova atração do Universal que será inaugurada em Junho, o Harry Potter - The Wizarding World of Harry Potter.


nono | nono

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ago | 2010

Fatos e Fotos N

o final do mês passado, aconteceu a AGO – Assembleia Geral Ordinária. Carlos Felipe Andrade de Carvalho, vice-presidente da Carvalho Hosken e presidente da ASSAPE, abriu os trabalhos. O vice-presidente, Sergio Lopes, o conselheiro fiscal, Márcio Câmara, e demais membros da Associação Amigos da Península prestaram conta aos moradores, síndicos e demais conselheiros. Na oportunidade, o presidente e vice-presidente foram eleitos por unanimidade, e as contas apresentadas pelo Conselho Fiscal foram aprovadas pelos moradores.

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Quem é quem

Península | Força Tarefa

CONDOMÍNIOS INSTALADOS

CONSELHEIROS

Aquarela

Franklin Carvalho

Atmosfera

Rosângela Ribeiro Pecly

Bernini

Ricardo Fernandes

Evidence

Dilson Motta da Silva

Excellence

Marcella de Almeida Castro Balieiro

Fit

Leila Perini

Gauguin

Saylo Pedroza

Green (Bay / Star)

Sandra Cristina Apolinário

Green (Lake / Garden)

Marília Cavalcanti

Mandarim

Luis de Paoli

Monet

Benjamim Himelgryn

Paradiso

Sergio Lopes

Península Life

Marco Antonio Beraldo

Península Style

Carlos Gustavo O. Ribeiro

Quintas da Península

Dilo Pereira Vallim

Royal Green

Amélia Nunes S. Jardim

Smart

Alexandre J. Xavier

Via Bella

Rodrigo Carvalho de Sant’Anna

Via Privillege

Elisabete Thomaselli Nogueira

Saint Martin

Luis de Paoli

Saint Barth

Luis de Paoli

INCORPORADORES

CONSELHEIROS

Carvalho Hosken-Font Vielle

Carlos Felipe Andrade de Carvalho

Carvalho Hosken -Comerciais

Carlos Felipe Andrade de Carvalho

Carvalho Hosken-Shopping

Carlos Felipe Andrade de Carvalho

RJZ/Cyrela

Núbia Palma

RJZ/Cyrela

Núbia Palma

RJZ/Cyrela

Núbia Palma

Península Office / Way

Núbia Palma

Stand Barra Experience

Núbia Palma

Calçada

Celso Barreiro

Canopus

Tarcio José de Assis F. Barbosa Conselheiros Fiscais Titulares

NOME

CONDOMÍNIO/EMPRESA

Presidente / Márcio Santiago Câmara

Green Bay

João Carrolo

Carvalho Hosken

Adelir de Paiva Mello

Península

Ana Beatriz Moraes

RJZ/Cyrela

Márcia de Luca

RJZ/Cyrela Suplentes

NOME

CONDOMÍNIO/EMPRESA

Mauro Salles Tupinambá

Green Garden

Márcio Grossman

RJZ/Cyrela

Jorge Lima

Carvalho Hosken REVISTA PENÍNSULA | maio 2010 13


Conselheiro Comunitário | Entrevista Alexandre Jorge

Conselheiro Comunitário A

o longo dos últimos meses, apresentamos a você os membros que fazem parte do Conselho Comunitário da ASSAPE – Associação Amigos da Península. Gente que se dedica ao espaço em que vivemos com nossas famílias. Nesta edição, é a vez do senhor Jorge Alexandre, engenheiro, casado e morador do Smart.

Revista Península: Como você conheceu a Península? Alexandre Jorge: Estávamos na praia eu e minha mulher, quando vimos o anúncio da Península e resolvemos conhecer. Ao entrar no condomínio, me apaixonei, posso dizer que foi paixão à primeira vista. Como já estávamos procurando apartamento nesta época, liguei para uma amiga que é corretora e que também indicou a Península, então, ela nos mostrou diversos 14 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

apartamentos. Adorei tudo e queria vir logo morar aqui. Mas minha esposa, mais racional do que eu, falou para comprarmos o apartamento na planta, então escolhi o Smart. Toda semana vinha observar a obra do prédio, que durou 2 anos, até que, 15 dias depois de liberado, me mudei com minha família. Revista Península: Do que você mais gosta na Península?


Conselheiro Comunitário | Entrevista Alexandre Jorge

Alexandre Jorge: Somente o fato de acordar com os passarinhos voando perto da sua janela de manhã cedo neste friozinho, é muito lindo! Mas não é só da área verde que mais gosto na Península, é do conjunto: são as pessoas, a infraestrutura de lazer, tanto para as pessoas com mais idade como para as crianças, e a segurança. É um ambiente familiar, tranquilo, muito aconchegante para se morar. Não pretendendo sair daqui tão cedo. Revista Península: Quando e como se tornou conselheiro comunitário? Alexandre Jorge: Embora o prédio tenha sido liberado para residir, o mesmo continuava em obra e ainda está. Na época, foi formada uma comissão fiscal do prédio, na qual me juntei com mais 2 moradores e um representante da Carvalho Hosken. Como estava muito integrado aos problemas do prédio, os moradores pediram para eu me tornar síndico. Fui eleito por unanimidade, e como ninguém quis ser conselheiro, fui eleito automaticamente, já que a convenção permite. Revista Península: Quais são as funções do conselheiro comunitário? Alexandre Jorge: Na realidade, estive em apenas uma reunião com os conselheiros, até porque o prédio é novo, realizada antes da reunião em que o Sergio foi eleito vice-presidente. Trocamos muitas ideias, sobre a vivência de cada prédio, do que particularmente gostei muito. Tanto que apresentei um projeto de reaproveitamento de água que o Smart já realiza. A água que utilizamos para regar o jardim vem do reaproveitamento da água da chuva, o que gera economia para o prédio. Bom, espero que chova bastante! (risos) Revista Península: Quais são as diferenças entre as funções de conselheiro comunitário e de síndico? Alexandre Jorge: Para mim, por experiência, a função de síndico é muito mais desgastante, pois a relação com prédio é de 24horas por dia, temos problemas com os proprietários que estão fazendo obra nos seus apartamentos, há reclamações em relação ao prédio, são diversos pontos, mas é bem legal esta troca. Em

relação ao conselho, na realidade, fui somente a uma reunião apesar de trocar bastantes ideias com o Sergio sobre a área comum da Península. Revista Península: Como é a relação do conselheiro comunitário com os moradores? Alexandre Jorge: O conselheiro e o síndico são um canal de comunicação com o morador, estes devem estar à disposição para ouvir os problemas e também as soluções. Aqui no prédio, por exemplo, temos o livro de ocorrências e o e-mail, através deles, os moradores podem trazer soluções ou críticas a respeito de qualquer assunto. É uma gestão muito interativa e participativa, tanto que temos comissões aqui no prédio, como comissão de eventos, de obras, entre outras. Revista Península: Qual a sua opinião sobre a administração da ASSAPE? Alexandre Jorge: O retorno do trabalho da ASSAPE tem sido muito positivo, e a tendência é melhorar a cada dia. Particularmente, estou muito satisfeito, a associação tem dado um respaldo para a gente, por causa da obra, muito legal. Revista Península: Como você vê a participação dos moradores na vida Península, eles contribuem com a sua administração? Alexandre Jorge: A participação dos moradores ainda é bem tímida, já melhorou, mas ainda tem de melhorar. Falta uma participação maior, trazer mais ideias ao invés de só problemas, acredito que, às vezes, as pessoas se acomodam. Exemplo disto, como disse anteriormente, é que temos o livro de ocorrências, mas quase não há ocorrências registradas. Penso que ou a administração está boa ou as pessoas são muito tímidas. Parto do princípio de que as pessoas são tímidas, porque administração boa não existe. Para justamente chamar o morador a participar dos assuntos relacionados tanto ao prédio como à Península, haverá uma reunião com o Conselho Fiscal, e fiz questão de convidar alguns moradores do prédio para participar. Ou seja, trazê-los para dentro da administração, até para saber como está sendo gasto o dinheiro deles.

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REPERCUSSÃO | “Onde termina o público e começa o privado?”

Península na

N

o mês passado, foi realizada a Assembleia Geral Ordinária – AGO –, em que foi votado, entre os moradores e os representantes da ASSAPE o acréscimo do valor destinado à manutenção e conservação da Península.

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Mídia Tarefas que estariam atribuídas à prefeitura do Rio de Janeiro vêm sendo realizadas pela administração da Península. Esta realidade foi mostrada na reportagem “Onde termina o público e começa o privado?”, do jornal O Globo – Barra, de autoria do jornalista Felipe Sil. A matéria aborda a questão de serviços que, muitas


REPERCUSSÃO | “Onde termina o público e começa o privado?”

vezes, deveriam ser feitos pelo poder público, mas são pes, a contratação de uma empresa para fazer a segurealizados pelas associações dos condomínios do bairrança dos moradores contribui para ajudar o trabalho ro. A Península foi um dos condomínios mencionados e, das polícias civil e militar. Além disto, afirmou que todos na matéria, foi entrevistado o vice-presidente da ASSAos funcionários direcionados à atividade de assegurar PE Sergio Lopes. Ao jornalista, o vice-presidente explio bem-estar dos moradores, estão cientes de que não cou que a arrecadação mensal da associação é reverpodem exercer a função de polícia, ou seja, não podem tida para a manutenção e conservação do condomínio. deter alguém. Em casos que for necessária a prisão, Exemplo disto, são as recentes ações feitas pela associaa instrução é ligar para o número 190. Na oportunidação como a pintura da sinalização e a implantação dos de, o vice-presidente da ASSAPE sugeriu então que se quebra-molas nas vias públicas da crie um segmento policial para os “O vice-presidente da Península, ambas realizadas com a grandes condomínios da Barra e autorização da subprefeitura. E não afirmou que os investimentos feitos ASSAPE sugere então é apenas neste campo que a ASSAem tecnologias de segurança como que se crie um segmento PE está envolvida, o trabalho se escâmeras, controle tipo Rolling Code tende à campanha para educação - e funcionários estão a serviço da policial e um para Guarda no trânsito dentro do condomínio. para zelar pela seguranMunicipal para os grandes Península ça dos moradores. Na reportagem, condomínios da Barra.” A conservação da infraestatura do Sergio Lopes pontuou e lamentou condomínio que tem uma área de o fato de a policia não fazer rondas 750.000 m2, realizada pela associação junto com as com mais frequência no condomínio, apesar de estar ciente da insuficiência do efetivo policial no bairro. comissões, os conselheiros comunitários e com a colaboração dos moradores. Ate mesmo os serviços que Na mesma reportagem, outros representantes de deveriam ser feitos pela prefeitura. condomínios na Barra da Tijuca opinaram sobre manutenção e a segurança na região. A reportaOutro caso é o da segurança, um grande problema da gem completa está disponível no Globo Barra do nossa cidade que, na maioria dos condomínios, recordia 06 de maio de 2010. re-se à segurança privada. Segundo o senhor Sergio Lo-


festa | península

Dia Mundial do

Meio Ambiente

Participe da celebração, no dia 05 de junho, às 9 horas, no Lagoon Park

Vamos juntos celebrar a vida do planeta, a mãe Terra, a mãe natureza.

Com muita alegria, iremos brincar, aprender, nos divertir e celebrar este dia tão especial para o planeta. Fotos de arquivo/Dia Mundial do Meio Ambiente de 2009 18 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010


festa | península

“Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido.” Leonardo da Vinci

Fotos de arquivo/Dia Mundial do Meio Ambiente de 2009 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010 19


meio ambiente

Mudança de hábitos,

o planeta agradece Por Daniel Pereira

As sacolas plásticas ou saquinhos de supermercado são uma verdadeira “praga” moderna que deve ser, aos poucos, abandonada por todos nós. Saiba um pouco mais sobre seus malefícios e sobre como eliminá-la de sua vida.

A

maioria das invenções está diretamente relacionada com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda sobre seu impacto, principalmente, o ambiental. A regra geral é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou “saquinhos de supermercado” que, nos últimos tempos, viraram uma “praga”, e isso ninguém pode negar. Uma praga no sentido de que qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com 4 comprimidos, é embalada nela.

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Origem Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga, a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do “tudo descartável”. Mas agora, sabemos aquilo que os europeus já sabem há um bom tempo: que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente. Infelizmente, apenas agora, nos demos conta disto, bem como de várias outras coisas que antes utilizávamos sem nenhum peso na consciência.

Motivos de sobra para abandoná-la Mas por que ela é assim tão prejudicial para o meio ambiente? Bem, em primeiro lugar, o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa den-


meio ambiente

sidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode, no futuro, se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje.

“Saquinhos plásticos no mar confundem peixes e, principalmente, tartarugas marinhas que pensam ser águas-vivas, um de seus alimentos.” No Brasil, aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso, a própria produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir 1 tonelada de plástico, são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximadamente 7.600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os dejetos resultantes do mesmo. Há um outro grande problema: a poluição dos mares por este tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar confundem peixes e, principalmente, tartarugas marinhas que pensam ser águas-vivas, um de seus alimentos. Assim, ao ingerir os saquinhos, as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo. Se você tiver oportunidade de um dia visitar o Projeto Tamar, verá que lá estão expostos vários cadáveres de tartarugas que morreram desta forma. Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Além disso tudo, quando incinerado, libera toxinas perigosas para a saúde.

O que fazer então? A grande ideia é, aos poucos, substituirmos as sacolas plásticas descartáveis ou por sacolas realmente biodegradáveis (pesquisas estão sendo feitas no Brasil para a produção de plásticos a partir da cana de açúcar e do milho) ou por sacolas não descartáveis. Lembra daquelas antigas sacolas de feira? Isto mesmo, elas, aos poucos, estão voltando e com força total. Seguem algumas dicas de como começar a diminuir o uso das sacolas descartáveis: • Comece a levar uma sacola própria para fazer as compras, seja no supermercado, na venda, quitanda ou feira. Não importa que nela não caibam todas as suas compras, pelo menos uma parte delas vai para a sua casa sem utilizar os saquinhos;

seja ela de plástico resistente, seja de pano; • Se a quantidade de compras for muito grande, peça caixas de papelão para transportar as compras no supermercado. Algumas redes de supermercados já oferecem esta opção; • Caso seu supermercado utilize sacolas biodegradáveis, dê preferência para estas; • Cuidado com as sacolas oxibiodegradáveis. Apesar de se “desfazerem” no ambiente, diferentemente de uma sacola biodegradável que é consumida por microorganismos, elas se utilizam de componentes químicos nocivos para decompô-la, continuando a poluir o ambiente. A diferença será apenas por não ficarem visíveis aos nossos olhos; • Dê preferência aos sacos de papel; • Verifique as datas de validade dos produtos. Você poderá estar levando um produto que irá para o lixo. Além do desperdício de dinheiro, você terá utilizado um ou vários saquinhos à toa; • Repense suas compras. Será que tudo que você está comprando será utilizado ou boa parte irá estragar e parar no lixo? Você precisa mesmo do que está comprando ou foi a propaganda que lhe disse para comprar? Quanto menos compras, menos saquinhos serão utilizados.

Movimentações em torno do tema Na Europa, os costumes já começam a mudar. Na Alemanha, se você não levar sua própria sacola ao supermercado tem que pagar um preço salgado por cada saquinho que utiliza, além de outras medidas adotadas pelo governo. A Irlanda segue o mesmo caminho e, na Inglaterra, redes de supermercados já oferecem saquinhos totalmente biodegradáveis. No estado de São Paulo, o governo e entidades já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas, incentivando com campanhas de esclarecimento à população, visando a utilizar suas próprias sacolas na hora de fazer as compras. Mas sei que é difícil desvencilhar-se de um costume, de algo tão prático quanto as sacolinhas plásticas, porém temos que começar algum dia. Que tal hoje?! Daniel é formado em Física / Astrofísica pela Universidade de São Paulo. Cursou as faculdades de Filosofia e Geologia na Universidade de São Paulo. Fez também cursos na área de Artes Plásticas e História da Arte no Centro Cultural São Paulo. Atualmente, é empreendedor na área de tecnologia e web. danielusp@bol.com.br | www.sermelhor.com Fonte: Maurício Waldman Dan Schneider, Guia Ecológico Doméstico, Editora Contexto

• As famosas “sacolas de feira” é uma grande dica, REVISTA PENÍNSULA | maio 2010 21


COMPORTAMENTO | MÃES

A hora e a

vez da mãe-mulher O

papel da mulher que trabalha em casa não é valorizado, porque sua presença e atuação na vida do lar não tem preço.

Embora responsável pela organização e administração da vida familiar, ela não recebe um salário por isso, não tem plano de carreira, não recebe promoção e nem tem carteira assinada. Seu trabalho é em tempo integral: 24 horas por dia, 7 dias por semana; ela é especialista em bebês e crianças de todas as idades, adolescentes e adultos jovens. Suas tarefas são múltiplas, das mais básicas às mais complexas; ela tanto alimenta o filho ao seio como lhe dá suporte quando ele briga com a namorada. De provedora à terapeuta é um passo, pois o tempo voa e aquele bebê já é um jovem que se prepara para a vida adulta. De repente, ela percebe que os filhos cresceram e se tornaram independentes; eles já andam com suas próprias pernas, cabeça e coração. Eles não precisam mais da mãe babá, motorista, professora, enfermeira, conselheira, enfim da mãe cuidadora. O relacionamento se torna mais horizontal, e ela não precisa mais ser “a mamãe” a serviço do filho, pois outra pessoa pode substituí-la sem que eles sintam a sua falta. Para muitas mulheres, neste momento, a situação se torna difícil. Sem os filhos a solicitarem seu tempo, espaço, corpo, mente e coração, qual será a sua função no sistema familiar? 22 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

Algumas acreditam que, a partir daí, não há mais nada interessante pra fazer, que a sua vida será inútil e vazia. Mas, a maioria vai se lembrar de tudo que deixou para trás, das coisas que não priorizou, de tudo que guardou num canto da alma, na esperança de retomar um dia. Agora que esse dia chegou, ainda é tempo de se ver, de se ouvir e de empreender algum projeto secreto que agora vem à luz. Então, a mulher começa a buscar um espaço no mundo para encaixar aquela peça da sua vida que está guardada há tanto tempo e que tem o seu lugar reservado. Ela volta a fazer planos, desenvolver projetos, estudar e aprender coisas novas, usar a criatividade para se sentir viva e útil à sociedade. Baseada em sua experiência de vida, ela pode agora dar o salto quântico para gestar, não filhos, mas realizações pessoais. Assim, a mulher descobre que nunca é tarde para viver um novo sonho que amadureceu em meio ao trabalho árduo, mas gratificante, de ser mãe! Cidinha Fernandes, moradora da Península, é terapeuta, possui especialização em Clínica Psicológica na abordagem da Gestalt-Terapia, utilizando método fenomenológico e técnicas vivenciais.


Foto: Foto Marc Ferrez

Rio Antigo | Um pouco da história carioca

Aqueduto da Carioca Transformado em Viaduto para Bondes - RJ/1896

Lapa, um pouco da

história carioca Por Guilherme J. Pereira

A

lguns lugares do Rio são mais cariocas que outros. Um exemplo disto é o bairro da Lapa, berço da malandragem carioca. Ao contrário de outros bairros do Rio de Janeiro, que têm como principal característica suas belezas naturais, o bairro da Lapa tem como seus principais atrativos suas belezas arquitetônicas e sua boemia noturna. A história do bairro se confunde com a história do crescimento urbano da cidade, sua região começou a ser ocupada durante o século XVIII e teve seu nome originado da Capela de Nossa Senhora da Lapa do Desterro, construída em 1751 e presente até hoje. Entre as obras que se destacam na região as principais são o Passeio Público, primeira praça pública da cidade, criado com o aterro da Lagoa de Boqueirão da Ajuda em 1783, e o Aqueduto Carioca, mais conhecido como Arcos da Lapa. Este foi construído pelo então governador, sr. Ayres Saldanha em 1723, com a finalidade de trazer água do Rio Carioca até o Largo da Carioca, solucionando, assim, a falta de água na cidade. Construídos por índios e escravos, os Arcos da Lapa possuem estilo romano e medem 17,6 metros de altura e 270 metros de extensão com 42 arcos. O aqueduto liga o morro do Desterro ao Morro de Santo Antonio. Durante anos, o aqueduto se tornou obsoleto e veio a ser utilizado pelos bondes posteriormente. Atualmente, o bairro é uma das poucas regiões do Brasil que

ainda se utiliza do sistema de bondes como transporte urbano a preços módicos, dando a este bairro um clima bucólico e histórico. O Passeio Público é outro projeto arquitetônico que não se pode deixar de visitar no bairro. Inspirado no Passeio Público da cidade portuguesa de Lisboa e tendo o projeto assinado pelo escultor e arquiteto Mestre Valentim (1745 – 1813), foi projetado no estilo francês com incríveis ornamentos decorativos, porém o que, geralmente, chama mais atenção do público que se dirige ao local é o incrível portão de acesso, em ferro forjado, que ainda se encontra no mesmo local, com o brasão da família imperial. Outra sugestão para se vislumbrar no mesmo local são os degraus de granito do Chafariz dos Jacarés, também conhecido como Fonte dos Amores, ideal para se visitar com a pessoa amada. Muitos cariocas ilustres moraram no bairro e participaram da história do local, o principal deles foi o escritor Machado de Assis (1839 – 1908), morador da Rua da Lapa, 96. Outros podem não ter morado, porém foram figuras que participaram ativamente da vida noturna da região, entre eles se destacam a compositora Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935) e o poeta Manuel Bandeira (1886 – 1968). A Lapa é o nosso cartão postal, rico, carregado de história, e hoje embalada por diversos ritmos. REVISTA PENÍNSULA | maio 2010 23


MAPA | PENÍNSULA

Península em números

24 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010


MAPA | PENÍNSULA

750.000 m2 de área 46 Prédios construídos 3.675 Unidades instaladas 10 Prédios em construção 709 Unidades em construção 3,5 km de trilha ecológica 5.074 m de ruas 5 Jardins temáticos 200 Espécies de plantas 20 Tipos de frutas 9 Quadras de tênis 4 Quadras de futebol 3 Quadras de vôlei 3 Quadras de desporto 2 Quadras de vôlei de areia 1 Campo de futebol society 18.000 Carros/dia (passam pelas portarias) 4.779 Carteiras/moradores 1.824 Carteiras/funcionários/prédios 4.036 Carteiras/funcionários domésticos 42.421 Acessos ao site/mês 55 Funcionários diretos/ASSAPE 140 Funcionários indiretos/ASSAPE 1.350 Operários/canteiros de obra 125 Solicitações/SAP (abertas, em andamentos e fechadas) 21 Conselheiros/ASSAPE 8 Membros/Conselho Fiscal (5 titulares e 3 suplentes) 95 Moradores participantes/ASSAPE (comissão ou conselheiro)

REVISTA PENÍNSULA | maio 2010 25


ESPORTE | FUTEBOL

Entra em campo

a nação brasileira...

S

ão bem mais que 180 milhões em ação. Gente que vai se esquecer de tudo para entrar em campo com a seleção brasileira na Copa da África do Sul que começa no dia 11 de junho. O primeiro jogo do Brasil é contra a Coreia do Norte, às 20h30 do dia 15 (horário local de Brasília). Essa competição é o grande aquecimento para o que virá 4 anos depois, a Copa do Mundo no Brasil, em 2014. Aí, não tem pra ninguém. Mas uma coisa de cada vez. Primeiro, vamos fazer bonito na África e depois... Bom, de volta a 2010, hoje somos todos técnicos: analisamos, palpitamos, escalamos o time e, se bobear, brigamos com meio mundo pelos nossos canarinhos. Engraçado como é agora, neste momento de torcer, que somos brasileiros de carteirinha, que cantamos o hino nacional com todo fôlego, que batemos no peito com orgulho, que nos vestimos com a cor da bandeira, que pintamos ruas, avenidas, muros, bairros inteiros. É o nosso lado mais patriótico, nos esportes. É onde nos reconhecemos como iguais, independente de

26 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

sexo, credo, poder aquisitivo, tendência política. Somos um só time, uma nação. E tudo isso tem um porquê: somos o país mais bem sucedido na história das Copas. Temos 5 títulos: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Também somos a única seleção que participou de todas as competições. Os ingleses inventaram o futebol, mas o é o Brasil que bate um bolão, não é verdade? Na África do Sul, a casa está quase pronta. O mascote, na figura de um leopardo batizado de Zakumi, já dá o ar da graça no mundo todo. E para quem não sabe, o nome vem dos termos “ZA”, que é a abreviação de África de Sul, e “KUMI”, que significa 10, o ano da copa. Aqui, Dunga dá os arremates finais, a indústria trabalha a todo vapor confeccionando camisas, bandeirolas, apitos, tintas. A economia se aquece, e o coração esquenta mais ainda. As escolas começam a ensaiar as suas próprias competições inspiradas na seleção canarinho e nos jogos. É, gente... está chegando a hora, e a jabulani vai rolar, para a alegria de todos!


nono | nono

ESPORTE | FUTEBOL

Grupo A

Grupo b

Jogo

Dia/Hora

Confronto

Jogo

Dia/Hora

Confronto

1

11/06/2010 - 11:00h

África do Sul X México

3

12/06/2010 - 11:00h

Argentina X Nigéria

2

11/06/2010 - 15:30h

Uruguai X França

4

12/06/2010 - 08:30h

Coreia do Sul X Grécia

17

16/06/2010 - 15:30h

África do Sul X Uruguai

19

17/06/2010 - 11:00h

Grécia X Nigéria

18

17/06/2010 - 15:30h

França X mexMéxico

20

17/06/2010 - 08:30h

Argentina X Coreia do Sul

33

22/06/2010 - 11:00h

México X Uruguai

35

22/06/2010 - 15:30h

Nigéria X Coreia do Sul

34

22/06/2010 - 11:00h

França X África do Sul

36

22/06/2010 - 15:30h

Grécia X Argentina

Grupo c

Grupo d

Jogo

Dia/Hora

Confronto

Jogo

Dia/Hora

Confronto

5

12/06/2010 - 15:30h

Inglaterra X EUA

7

13/06/2010 - 15:30h

Alemanha X Austrália

6

13/06/2010 - 08:30h

Argélia X Eslovênia

8

13/06/2010 - 11:00h

Sérvia X Gana

22

18/06/2010 - 11:00h

Eslovênia X EUA

21

18/06/2010 - 08:30h

Alemanha X Sérvia

23

18/06/2010 - 15:30h

Inglaterra X Argélia

24

19/06/2010 - 11:00h

Gana X Austrália

37

23/06/2010 - 11:00h

Eslovênia X Inglaterra

39

23/06/2010 - 15:30h

Gana X Alemanha

38

23/06/2010 - 11:00h

EUA X Argélia

40

23/06/2010 - 15:30h

Austrália X Sérvia

Grupo e

Grupo f

Jogo

Dia/Hora

Confronto

Jogo

Dia/Hora

Confronto

9

14/06/2010 - 08:30h

Holanda X Dinamarca

11

14/06/2010 - 15:30h

Itália X Paraguai

10

14/06/2010 - 11:00h

Japão X Camarões

12

15/06/2010 - 08:30h

Nova Zelândia X Eslováquia

25

19/06/2010 - 08:30h

Holanda X Japão

27

20/06/2010 - 08:30h

Eslováquia X Paraguai

26

19/06/2010 - 15:30h

Camarões X Dinamarca

28

20/06/2010 - 11:00h

Itália X Nova Zelândia

43

24/06/2010 - 15:30h

Dinamarca X Japão

41

24/06/2010 - 11:00h

Eslováquia X Itália

44

24/06/2010 - 15:30h

Camarões X Holanda

42

24/06/2010 - 11:00h

Paraguai X Nova Zelândia

Grupo g

Grupo h

Jogo

Dia/Hora

Confronto

Jogo

Dia/Hora

Confronto

13

15/06/2010 - 11:00h

Costa do Marfim X Portugal

15

16/06/2010 - 08:30h

Honduras X Chile

14

15/06/2010 - 15:30h

Brasil X Coreia do Norte

16

16/06/2010 - 11:00h

Espanha X Suiça

29

20/06/2010 - 15:30h

Brasil X Costa do Marfim

31

21/06/2010 - 11:00h

Chile X Suiça

30

21/06/2010 - 08:30h

Portugal X Coreia do Norte

32

21/06/2010 - 15:30h

Espanha X Honduras

45

25/06/2010 - 11:00h

Portugal X Brasil

47

25/06/2010 - 15:30h

Chile X Espanha

46

25/06/2010 - 11:00h Coreia do Norte X Costa do Marfim

48

25/06/2010 - 15:30h

Suiça X Honduras

27 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

REVISTA PENÍNSULA | maio 2010 27


DECORAÇÃO | FUNCIONALIDADE

Moderno e funcional

Uma forma criativa de personalizar seu ambiente Por Heloisa Stiebler

S

ofisticados e com design mais arrojados, os móveis multifuncionais ampliam os ambientes e driblam a falta de espaço.

Eles podem ser montados de acordo com a necessidade do consumidor, em pé, deitados ou presos às paredes. Podem ser, desde uma simples estante para livros, até uma mesa de cabeceira.

Há peças com rodinhas, que não só facilitam o deslocamento, como também, a limpeza do ambiente. Gavetas sob o sofá, puffs que também são baús, prateleiras sobre portas e muitas outras opções, geral28 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

mente encontradas nos grandes magazines do país. O desenvolvimento de produtos práticos e multifuncionais tende a crescer, principalmente, para atender a uma demanda que preza por espaço. Peças de mobiliário serão cada vez mais modulares. Dessa forma, não perca tempo e “multifuncionalize” sua casa, seu escritório e assim otimize o seu espaço. Heloisa Stiebler é personal décor. stieblerheloisa@gmail.com




TRÂNSITO | SEGURANÇA PARA TODOS

A vida pede passagem, e nós

ajudamos nesta travessia A

bilidade de cada cidadão da Península irão garantir a segurança de todos. O Limite de velocidade é de 30 km/h. Aqui, correr é apenas para o abraço, para comemorar a vida e o direito de ir e vir.

O trabalho de toda a equipe ASSAPE mais a responsa-

E se você quiser contribuir com esta de Campanha de Segurança no Trânsito ou sugerir qualquer tema envie e-mail para revistapeninsula@peninsulanet.com.br ou acesse o site www.peninsulanet.com.br.

ASSAPE – Associação Amigos da Península – lançou a Campanha de Segurança no Trânsito. Limite de velocidade, faixa de segurança para pedestre, sinalização clara, placas novas, implantação do redutor de velocidade. Todas estas ações já foram executadas para garantir a paz em nossas ruas e alamedas.

REVISTA PENÍNSULA | maio 2010 31


porta-retrato | mães

Porta-Retrato

U

ma manhã de maio, mês das mães. Famílias inteiras compartilharam o afeto, somaram com o amor e festejaram a maternidade. E, como escreveu Carlos Drummond de Andrade, “O filho, obra materna, é sua criação, de mais ninguém.”

de Ana Paula, Adriana e Maria A moradora do Aquarela, Lucy, é mãe ção, Ana Paula está grávida de iplica mult a jam feste elas . Rosa. Juntas, mãe é a melhor sensação da vida” seu segundo filho! Ela comenta: “ser

As tudo. muda ilidades são e d a rnid ponsab ma r de u e es a mate “Com ções e as r r que cuida as e mãe d t a e te p d in ê u n u c c Q te o o v e o e pr ue pr no. es por dora d maior diz a mora a Cláudia, qo próximo a , n n ” A a ” , s o s s e pes de 7 ano ocupaçõ Vitor estas “pre r dobra

32 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

Para mãe Helena, de mo mu Laura e radora d Viníc suas dou os pla ius, ao Green B n impo priorid rtant ades os de sua materniday e e que .A ade vida e se gora, sua e us filhos, nada é mas xistê ncia. os amoreais s de

a ações: amor, alegri sentimentos e sens filhos”, diz Adriana, de ra stu mi a um os é to com “Ser mãe ia e Liz. . A gente nasce jun e muita dedicação Style, mãe de duas meninas, Letíc do ora rad mo


porta-retrato | mães

Se pudes se do Style , Daniela, morad futebol. P, teria um time d ora filhos, se ara a mamãe e cada dia r mãe é uma surpde 3 , uma ale gria a ca resa a da dia.

estão em , lia e Bruna As filhas Jú gar na vida de Mirella a en lu º qu 3 e pe º a 2 a º, 1 Style. Par gal, faz tudo le moradora do ãe é muito diverti-las. m a su , lia Ju ra pa do tu por elas,

mor

e é um a , ser mã ara elaso coração. p – a n en Kari Maria e que não cab

A vida de Pa Mandarim ula, moradora do sentido depo, passou a ter outro is qu nasceu. É me Maria Eduarda uito amor!

REVISTA PENÍNSULA | maio 2010 33


ASSUNTO SÉRIO | MANUTENÇÃO PREDIAL

Para-raios, salvando

N

a última edição, abordamos o tema manutenção predial de uma forma geral. A partir de agora, iremos setorizar. E neste mês, vamos saber mais sobre a importância do para-raios. O Brasil é o maior país da região tropical, localizado 34 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

vidas

em área central e quente da Terra, o que propicia uma grande incidência de raios. Segundo o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –, são cerca de 60 milhões de ocorrências ao ano, causando prejuízos e fatalidades, sendo que, em 2009, a região sudeste foi


ASSUNTO SÉRIO | MANUTENÇÃO PREDIAL

a área onde houve maiores registros de raios no país. Por isto a importância da instalação do SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas), o pararaios. O equipamento tem como finalidade captar a descarga elétrica, conduzi-la, de maneira segura, até o solo e proteger a estrutura do edifício, bem como as pessoas que circulam pelo condomínio. A má conservação, má instalação ou até mesmo a ausência do equipamento pode provocar danos à estrutura do prédio, às instalações elétricas e aos aparelhos eletrônicos. A instalação e a manutenção do equipamento devem seguir a norma NBR5419/ 01 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Segundo estas normas, a inspeção assegura a conformidade do SPDA com o projeto, o bom estado de conservação dos componentes do SPDA e verifica se as conexões e fixações estão estáveis e livres de corrosão. Além disso, assegura a compatibilidade da resistência de aterramento com o arranjo e com as dimensões do subsistema de aterramento, e também com a resistividade do solo. Caso haja acréscimo de outras construções à estrutura após a instalação original, tal inspeção verificará se elas estão integradas ao SDPA, por exemplo, a instalação de antenas de TV por assinatura. O para-raios deve ser vistoriado anualmente por uma

empresa especializada, e as inspeções completas, destinadas a residências, devem ser realizadas em intervalos de 5 anos.

É importante que o profissional especializado avalie durante a vistoria técnica: • As condições das hastes: se estão esticadas ou não. • Se os isoladores estão bem fixados à estrutura. • Se a luz-piloto, que identifica a altura do prédio no mastro do para-raios, está queimada. • Se a caixa d’água também precisa estar aterrada, pois pode atrair raios. • Durante a manutenção, se faz também a limpeza no cabeamento e nos captores e, se for preciso, a troca de captores. Segundo a ASSAPE – Associação Amigos da Península–, todos os condomínios seguem, à risca, as normas de segurança. Caso queira tirar alguma dúvida, entre em contato pelo site www.peninsulanet.com.br. Fonte: Sindiconet


Sergio Lopes é empresário da área de Meio Ambiente, pai de 3 filhos, vice-presidente da ASSAPE e um apaixonado pela Península.

Sergio Lopes Vice-Presidente

Blog da Vice-Presidência

Vida nova, nova vida A todo momento, encontramos novos vizinhos, novos prédios entregues, sonhos sendo realizados, e o prazer de estar chegando à Península se inicia. Num primeiro momento, aquele trabalhão de arrumar as coisas parece que nunca vai terminar, coisas bagunçadas, poeira e cheiro de lugar novo, quanta diferença... Mas, aos poucos, a vida começa a entrar no novo ritmo, e vamos conhecendo o nosso novo habitat, vizinhos simpáticos, outros nem tanto, prédio com regras diferentes, mas, aos poucos, nos adaptamos. Aí vem o prazer do primeiro banho de piscina, daquela sauna gostosa, enfim, o que cada um dos nossos prédios nos proporciona. Vai chegando a hora de descobrir, verdadeiramente, a Península: belos jardins, quadras de esportes, um lugar realmente especial para nossos filhos serem criados de forma diferenciada numa cidade grande como o Rio de Janeiro. O passeio a pé ou de bicicleta com toda a segurança é demais, descobrir as trilhas à margem da lagoa

36 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

é tudo de bom numa manhã de sol, poder ver toda a vida de uma biota interessante em plena Barra da Tijuca também não é para todos, e um passeio de balsa? Ir e voltar é super agradável. Muitos amigos meus falam que nunca pegaram uma pitanga ou uma manga na árvore, nem mesmo viram um pé de algodão e, aqui, tiveram a chance de ver e de mostrar aos filhos. Este mundo mágico da Península contagia, alegra a vista e o coração, somos todos um pouco responsáveis por tudo isto, e por isso, devemos zelar por tudo, estar sempre atentos, ser participativos, apontar melhorias e ter atenção à manutenção de alguns itens. Uma forma bem fácil de fazê-lo é através do SAP, basta acessá-lo em nosso site. Utilize sempre mais este canal, ele tem funcionado muito bem! Possuímos ainda a ASSAPE – Associação Amigos da Península –, mantida por todos nós para garantir minimamente o que compramos (mas buscamos sempre surpreender e realizar mais), esta associação conta com apoio de toda a comunidade e participa dos eventos diferenciados que visam à


aproximação de todos, realizando a manutenção permanente de toda infraestrutura e segurança de nosso condomínio.

ter a visão do morador, e para isso, nada mais adequado que ter o nosso vizinho participando efetivamente da Revista.

Você, com certeza, pode vir a ser a diferença que a Península precisa. Participe, procure seu conselheiro comunitário, ele é o representante de seu prédio junto à ASSAPE. Você também pode participar diretamente das comissões abertas, estudar temas variados, verificar necessidades, propor soluções que são encaminhadas aos conselheiros comunitários para votação.

Espero você na nossa Península! Participe do futebol de Máster com o Rodrigo (Via), o Maia (Gren), acompanhe seus filhos no futebol do campinho para jogar com os filhos do Eduardo (Monet), do Luciano (Bernini) e com os filhos do outro Eduardo (Paradiso)... mas você também pode fazer como eu e ver os amigos Marcelino (Paradiso) e Dirceu (Excellence) jogarem tênis – os ranqueados que me perdoem, ainda não aprendi a jogar, mas quem sabe um dia – é muito divertido, eu garanto!

E por que não ser repórter por um dia? (risos) No nosso próximo número, comemoraremos 1 ano da nossa Revista e, nele, realizaremos o balanço de tudo que vimos ao longo destas 11 edições, o que foi relevante, o que mais agradou ou o que gostaríamos de ver publicado. Buscamos sempre

Forte abraço a todos, Sergio Lopes

Acesse meu blog: www.osergiolopes.com.br, clique no link Península.


acervo cultural | hercules

Guardião

da Península

A

réplica de Hércules anuncia o rico acervo instalado na Península que, a cada edição, apresentamos a você: obras de renomados artistas como Weissmann, Ascânio, MMM, Agostinelli, Caciporé Torres, Vlavianos, Sonia Ebling, Emanuel Araújo, Vera Torres, além de réplicas de escultores gregos e de imortais como Bernini. Hércules, uma das esculturas mais famosas da Antiguidade grega e romana, apresenta uma forma impecável do sexo masculino. O Hercules Farnese é uma estátua de mármore maciço, na sequência de um molde original perdido em bronze através de um método chamado de fundição por cera perdida. Ela retrata um Hércules cansado apoiado no seu clube, que tem a sua pele de leão debruçada sobre ele. Ele está realizando um dos últimos de Os Doze Trabalhos, o que é sugerido pelas maçãs das Hespérides que ele detém em suas mãos escondidas em suas costas. A imponência da escultura anuncia a grandiosidade do lugar: uma área do tamanho do bairro do Leblon, com 2 grandes parques, 5 jardins temáticos e 500 mil metros quadrados de espelhos d´água e o maior acervo cultural a céu aberto do Rio de Janeiro. Com certeza, uma conquista para você e para toda a cidade, que pode se orgulhar de ter uma área que conjuga arte com sustentabilidade.

38 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010



é de casa | entrevista rafael willis

É de Casa

N

este espaço, você vai sempre encontrar uma cara conhecida, pode ser o seu vizinho, alguém que tenha um trabalho relevante, que se destaque em sua atividade e que resida aqui na Península. E nesta edição especial de segurança, um homem da lei, o delegado de Polícia Civil, Dr. Rafael Willis Fernandez, um cidadão que, se você não o conhece pessoalmente, já ouviu ou leu sobre o seu trabalho à frente da 16ª Delegacia de Polícia. Revista Península: O senhor era ex-delegado adjunto da 16ª Delegacia da Barra da Tijuca e, hoje, está na direção. Conta para os seus vizinhos como foi essa escolha profissional? Delegado Rafael Willis: Inicialmente, gostaria de fazer uma correção. Eu não era delegado adjunto, mas sim, delegado assistente. A diferença é que o delegado assistente é um gestor de toda a unidade policial juntamente com o delegado titular, respondendo, inclusive, pelo delegado titular na sua ausência. Já o delegado adjunto é aquela autoridade policial responsável por uma equipe de plantão da delegacia, uma vez que trabalha em regime de plantão. Não fico contando para os vizinhos acerca da minha atividade, todavia, em razão da nossa exposição na mídia, todos acabam sabendo sobre o nosso trabalho. Revista Península: Então, ser policial é uma grande paixão ou um sacerdócio? Delegado Rafael Willis: Sem dúvida nenhuma, é uma grande paixão. Não consigo me imaginar fazendo outra coisa da minha vida. Sou completamente apaixonado pela minha profissão, o que me faz extremamente realizado. Revista Península: Quais são as maiores ocorrências registradas na 16ª DP? Delegado Rafael Willis: Temos um pouco de tudo. A nossa circunscrição sempre foi uma das maiores do nosso estado, uma região que não para de crescer. Agora, acredito que teremos um pouco mais de sossego com a criação da Delegacia do Recreio dos Bandeirantes (42ª DP), que irá dividir a nossa área de atuação. 40 REVISTA PENÍNSULA | maio 2010

Revista Península: A apreensão de drogas e o seu consumo entre jovens de classe média da Barra em festas, bares e boates é um grande problema da região? Delegado Rafael Willis: Posso lhe dizer que já houve época em que este foi um dos nossos grandes problemas. Quando vim trabalhar na Barra da Tijuca, existia um crescente comércio de drogas sintéticas, normalmente comercializadas em festas raves, legais ou clandestinas. Na época, procuramos realizar um trabalho em cima dos grandes traficantes e atravessadores destas drogas, efetuando prisões emblemáticas. Hoje, procuramos ficar atentos para quem quiser atuar neste ramo, preenchendo o vácuo que ficou. Desta forma, cortaremos o mal pela raiz. Revista Península: O tráfico tem características diferentes aqui na Barra se comparado a outros pontos da cidade? Delegado Rafael Willis: Não temos, em nossa região, nenhuma comunidade carente dominada pelo tráfico de drogas. O tráfico, aqui, ocorre através de atravessadores, em condomínios fechados, casas noturnas, dentre outros. Para evitar tal disseminação, estamos sempre trabalhando com agentes infiltrados, bem como checando denúncias de pessoas de bem. Com isso, temos conseguido evitar tal prática delituosa. Revista Península: O 31º BPM e a 16ª DP fazem parte da AISP — Áreas Integradas de Segurança Pública —, trabalho que também conta a presença do Conselho Comunitário de Segurança (CCS) da região. Como esta parceria entre as polícias e a sociedade civil ajuda a melhorar a segurança pública na região?


é de casa | entrevista rafael willis

Delegado Rafael Willis: É uma parceria extremamente saudável. Posso lhe dizer que nossa região é privilegiada, uma vez que as forças de segurança buscam se ajudar, além de contarmos com o apoio da Guarda Municipal e da subprefeitura, órgãos com papel cada vez mais relevantes na preservação da ordem pública. Além disso aqui, todos se falam, desde órgãos do Judiciário e do Ministério Publico, bem como os já mencionados, tudo para desenvolvermos um trabalho de maior qualidade para a comunidade. Quanto à sociedade civil, posso afirmar que uma das peculiaridades da região é que os órgãos de representação da sociedade, capitaneados pelo Conselho Comunitário de Segurança, são extremamente atuantes para cobrarem e auxiliarem na prestação do serviço de segurança pública.

em uma viatura descaracterizada, munidos de laptop e impressora, e, no próprio local, ouvirão o relato da vítima, já realizando as diligências necessárias. Revista Península: Qual a análise geral que o senhor faz sobre a segurança pública na Barra da Tijuca? Delegado Rafael Willis: A segurança na região tem ganhado um grande investimento. Foi criado o programa DEDIC, com significativo aumento do contingente e viaturas, visando a dar todo o suporte necessário às ocorrências. Foi criada a Delegacia do Recreio dos Bandeirantes que, provavelmente, em breve, será também contemplada com o programa DEDIC. Também em breve, teremos um posto de perícia técnica instalado em nossa própria região. Enfim, fico extremamente envaidecido de poder contribuir com este aumento de qualidade na prestação do serviço de segurança na região. Digo isto de coração, pois além de ser um apaixonado pelo que eu faço, esta foi a região que eu escolhi para criar meus filhos.

Revista Península: Segundo relatório de análise criminal do Instituto de Segurança Pública (ISP), comparando o trimestre de janeiro, fevereiro e março de 2010 com o mesmo período de 2009, houve uma redução absoluta de roubo e furto de veículos na região. A que Revista Península: A 16ª DP, por estar num bairro nose deve a esta redução? bre, acaba atraindo a atenção da mídia com casos Delegado Rafael Willis: A um trabalho conjunto das fordas celebridades como, por exemplo, Romário, Roças de segurança, unidas em reduzir tal índice que naldinho, Robson Caetano, entre tanto nos incomodavam. Deve ser tantos outros. Como é lidar com o destacado também a atuação da “A mídia merece ter os assédio da mídia? Delegacia de Roubos e Furtos de fatos esclarecidos, pois, Delegado Rafael Willis: Isso é norAutomóveis (DRFA), que vem realimal de se lidar. Estou completazando um excelente trabalho. desta forma, quem mente adaptado a tal tipo de asfica esclarecido é a sédio. A mídia merece ter os fatos Revista Península: Em contrapartiprópria população.” esclarecidos, pois, desta forma, da, no mesmo período, houve um quem fica esclarecido é a própria aumento absoluto nos delitos como: ameaça, lesão população. Tive ótimos professores de como lidar com corporal dolosa e lesão culposa de trânsito. Há algum a mídia. Não vejo problema nisto. projeto para a redução destes delitos? Delegado Rafael Willis: Claro. Em relação aos delitos Revista Península: E com tanto trabalho, sobra um culposos de trânsito, existe uma campanha de pretempinho para aproveitar toda esta área da Península venção para reeducar os motoristas, inclusive, com o com a família? apoio da Secretaria de Ordem Pública que vem atuDelegado Rafael Willis: Você tocou em um ponto cruando diuturnamente. Quanto às infrações de menor cial. Gostaria de ter um pouco mais de tempo para potencial ofensivo, temos procurado dar agilidade a curtir este paraíso com minha família. Este local é tais procedimentos, de forma que o Juizado Especial perfeito para se curtir com a família. Infelizmente, são Criminal possa dar a tutela cabível a cada caso. ossos do ofício. Meu horário de lazer é muito restrito. Na nossa profissão, não posso me dar ao luxo de sair Revista Península: A Delegacia de Dedicação Integral ao do trabalho e me desligar de tudo. Temos que estar 24 Cidadão – DEDIC – é um programa implantado pelo gohoras ligados a tudo que acontece, prontos para atuar, verno, inicialmente, instalado em algumas delegacias seja qual for o dia ou horário. para agilizar o atendimento e aumentar a eficiência da Polícia Civil que atua na investigação e repreensão. Revista Península: Que mensagem o senhor deixaria Como este programa está colaborando para a melhoria para os moradores da Península? do atendimento aos cidadãos e no trabalho da polícia? Delegado Rafael Willis: Curtam, aproveitem este local. Delegado Rafael Willis: Trata-se de um programa inovaÉ um local seguro, com área de lazer e muita natureza. dor, com o qual se estreita a relação do cidadão com a Polícia Civil. Para se ter uma ideia, o cidadão não precisa sequer comparecer à delegacia para noticiar um crime sofrido, podendo agendar uma visita de um agente em sua própria residência. Os policiais irão à paisana,

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