IPLeiria Politécnica nº18

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Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar

internacionais. Tal possibilita o conhecimento da realidade de outros países europeus, das suas dinâmicas organizacionais e de ensino/ aprendizagem e da sua cultura de inovação científica e tecnológica. Esta preocupação está, aliás, bem patente no contrato de confiança do ensino superior para o futuro de Portugal, quando estabelece nas linhas específicas para o desenvolvimento do ensino superior politécnico: “A promoção da internacionalização do Ensino Superior Politécnico a nível europeu e o seu enquadramento na respectiva Rede Europeia (UASNET), contribuirá para

afirmação da natureza binária do Sistema de Ensino Superior e deverá fomentar o desenvolvimento de programas curriculares conjuntos à escala internacional, o estabelecimento de linhas de investigação conjuntas e o incremento da mobilidade de estudantes e docentes.” Em terceiro lugar, há a abertura do mercado europeu, fruto da certificação das qualificações conferida pelo Processo de Bolonha. A ESTM fez a adequação dos seus cursos de licenciatura ao Processo de Bolonha no ano lectivo 2006/2007 e as restantes escolas do IPL no ano lectivo 2007/2008. Tal significa que

os primeiros licenciados pós-Bolonha entraram no mercado de trabalho em 2009 e, na maioria das escolas do IPL, já em 2010. Uma das virtudes do processo de Bolonha foi o acesso a graus de ensino superior reconhecidos, tanto a nível nacional como europeu, facultando a certificação de qualidade e a acreditação. O processo de Bolonha terá, portanto a virtude de encorajar a mobilidade de profissionais qualificados, permitir a internacionalização das actividades e das carreiras, e abrir o mercado europeu aos recém-licenciados nacionais. Neste contexto, os politécnicos estão particularmente bem

posicionados já que oferecem, de uma forma geral, cursos vocacionados para a vertente profissional, com uma filosofia de formação que aponta no sentido do estabelecimento de uma forte ligação com o mundo empresarial. A internacionalização apresenta-se, pois, como o desafio-chave para o sucesso da ESTM no futuro próximo. Tal favorecerá a ESTM no caminho do reconhecimento público e do reforço do direito de competir com outras instituições de ensino superior nacionais e internacionais sem outro critério que não o da qualidade. •

Uma das virtudes do processo de Bolonha foi o acesso a graus de ensino superior reconhecidos, tanto a nível nacional como europeu, facultando a certificação de qualidade e a acreditação.

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