Revista 25 anos Fipp

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Revista Comemorativa da Faculdade de Informรกtica Unoeste 1987-2012

F AC U L D A D E D E I N F O R M ร T I C A

DE PRESIDENTE PRUDENTE


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SUMÁRIO

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PG. 4 | Curso de Ciência da Computação, pioneiro na região, forma profissionais qualificados que se destacam no mercado. PG. 7 | Laboratório de Circuitos Digitais. PG.9 | Uninfo JR. PG. 11 | Ações voluntárias promovem atividades focadas no exercício da cidadania. PG. 12 a 15 | Linha do Tempo - Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima na 3a Infoeste realizada em 1991.

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INTEPP - Com mudança no 1º semestre de 2013, a incubabora ganhou nova infraestrutura. O local tem 613,89 m2, com capacidade de agregar 25 pequenas empresas de base tecnológica com aporte empresarial. A Intepp já oferece módulo de pré-incubação, salas de incubação, reuniões e de treinamento, secretaria, recepção e auditório.

CLICK VERDE - Sustentabilidade não é um modismo na Fipp, mas sim, colocar a mão na massa. O Click Verde coloca essa ideia em prática. O projeto visa o desenvolvimento de ações que despertem e estimulem a sociedade na reutilização do lixo eletrônico (e-lixo). Os alunos trabalham na disseminação dessa cultura e na construção dos objetos que integram os kits.

Revista comemorativa do Jubileu de Prata da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) | Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) | site www.unoeste. br/fipp | e-mail fipp@fipp.unoeste.br | secretaria fippsec@fipp.unoeste.br | telefone (18) 3229-1060 | endereço R. José Bongiovani, 700 - Bloco H - 1º andar | cep 19050-900 | bairro Cidade Universitária | cidade Presidente Prudente - SP | diretor Moacir Del Trejo - e-mail: moacir@unoeste.br | coordenador Bach. Ciência da Computação, CST em Sistemas para Internet e CST em Redes de Computadores - Emerson Silas Dória - e-mail: emerson@unoeste.br coordenador Bach. em Sistemas de Informação e CST em Gestão da TI - Haroldo César Alessi - e-mail: haroldo@unoeste.br | fotos Débora André, José Antonio Libânio (Arquivo da Fipp) e Assessoria de Imprensa da Unoeste | textos Gabriela Oliveira | revisão Aline Blasechi e Darcy ALessi Delfim | colaboração professores e alunos da Fipp, e Departamento de Comunicação da Unoeste | jornalista responsável Débora André -MTb. 29.050 | tiragem 7 mil exemplares impressão Gráfica Cipola


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EDITORIAL

Cursos com os melhores conceitos do país Consecutivamente, a Fipp vem obtendo excelentes resultados nas avaliações do Ministério da Educação (MEC). Nos anos de 2005 e 2008, os cursos de Ciência da Computação e de Sistemas de Informação repetiram, consecutivamente, o desempenho no Exame Nacional de Avaliação de Estudantes (Enade) com o conceito 4, e Conceito Preliminar de Curso (CPC) com a nota 4, sendo que Sistemas de Informação ainda obteve o conceito 5 no Indicador de Diferença entre Desempenhos Observado e Esperado (IDD). Em 2008, esse curso subiu no conceito do Enade para 5, e manteve as notas 5 no IDD e 4 no CPC, da avaliação anterior. Recentemente, de acordo com os resultados do Enade 2011, os cursos atingiram o nível máximo de desempenho dos cursos de graduação em avaliação para definição de conceitos. Os cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação colocam a Unoeste, na área de computação, duas vezes em 1º lugar no ranking divulgado no dia 7 de dezembro de 2012, pelo jornal Folha de S. Paulo, com as melhores notas no país (CPC contínuo). Ambos receberam conceitos máximos nos três principais conceitos avaliados pelo órgão: Enade, IDD e CPC que abrange a qualidade do corpo docente, projeto pedagógico e infraestrutura. A mesma excelência foi apontada no curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores, o único do país com conceitos máximos nos três quesitos no Enade 2011. Dados apontam que dos 157 ofertados no Brasil somente seis alcançaram 5 no Enade. Da mesma forma, em Ciência da Computação, das 354 instituições apenas nove conquistaram o mesmo conceito no exame. Já em Sistemas de Informação, 13 cursos dos 345 ofertados receberam a nota 5.

Haroldo César Alessi, Emerson Silas Dória e Moacir Del Trejo

Meu vínculo com a Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec), mantenedora atual da Unoeste, iniciou-se no ano de 1974, quando quartanista de licenciatura em Matemática na ex-Fafi, atual FCT/Unesp, lecionei no curso preparatório para o vestibular de Odontologia e exerci atividades de auxiliar na secretaria junto à professora Dona Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, então secretária geral da Apec. Em 1975, me desliguei da instituição para ingressar na Marinha de Guerra servindo, após formatura na Escola Naval, como oficial, no setor de Jogos de Guerra da Escola de Guerra Naval, no Rio de Janeiro (RJ). Nessa unidade militar, recebi as primeiras lições em matéria de programação de computadores, utilizando o IBM/360 do Rio Data Centro da PUC/RJ, onde cursei Análise de Sistemas. Naquele período, tive ainda a oportunidade de cursar Engenharia Econômica e Administração Industrial na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Já em 1980, voltei a trabalhar na Apec como professor da Faclepp e no curso de Engenharia Civil. Para autorização desse curso, houve como pré-requisito a aquisição de computadores para as práticas laboratoriais. Simultaneamente, a essa necessidade, foi formada a primeira equipe para desenvolvimento de sistemas para a informatização dos processos administrativos da Apec. Diante da dificuldade em recrutar mão de obra especializada, integrei uma equipe que oferecia cursos livres de introdução ao Processamento de Dados e de Programação de Computadores. Esse projeto da Apec visava à seleção inicial para formação de profissionais para a instituição e para empresas pioneiras em sua própria informatização como Andorinha, Caiado Pneus e Encalso. Em 1987, apresentei a monografia do curso de pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior da Unoeste, intitulada “Proposta de instalação de um Curso Superior de Graduação em Tecnologia em Processamento de Dados na região de Presidente Prudente”. Esse estudo serviu de subsídios para a criação da Faculdade de Ciências da Computação de Presidente Prudente (FACC), pioneira na região, que ofereceu nos vestibulares desse mesmo ano, o curso acima referido. Em 1988, a FACC passou a se chamar Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp), onde a formação tecnológica foi convertida para bacharelado, tornando-se Ciência da Computação na modalidade Software de Aplicação, que, posteriormente, passou a se chamar Ciência da Computação, funcionando nos períodos diurno e noturno. Com esse curso já reconhecido pelo MEC, mais uma vez de forma inovadora, a Fipp iniciou no ano de 1999, o curso de Sistemas de Informação, uma referência nacional. Para atender alguns nichos de mercado e ampliar o leque de oportunidades de formação acadêmica e profissional, em 2002, a Fipp, oferta o primeiro curso na modalidade de superior de tecnologia, chamado Desenvolvimento Web. Essa graduação funcionou até o ano de 2009, com mudança de nomenclatura para Sistemas para Internet. A partir desse mesmo ano, também foram ofertados, Redes de Computadores e Gestão da TI. Nessa trajetória de 25 anos, a Fipp recebeu estudantes de todo o Brasil e colaborou para o desenvolvimento socioeconômico do país. Na graduação e na pós-graduação, os alunos adquirem uma qualificação diferenciada. São aproximadamente mil egressos no mercado nacional e internacional. Meus cumprimentos à comunidade Fipp, pelo prestígio e o Jubileu de Prata que é comemorado junto ao Jubileu de Rubi da Unoeste. Parabenizo a todos que colaboraram ao longo desses anos, a Unoeste e sua mantenedora pelo sempre irrestrito apoio aos professores, servidores, alunos e ex-alunos, que escreveram e escrevem essa história de conquistas, resultado de um trabalho qualificado, compromissado com a educação e formação profissional que colocaram os cursos da Fipp/Unoeste em destaque nacional. MOACIR DEL TREJO diretor da Fipp


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CURSOS | CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Pioneiro na região oeste paulista é oferecido desde 1987, forma profissionais qualificados que ocupam cargos de destaque. 1

Oferecido em período integral, o curso apresenta disciplinas atualizadas e compatíveis com as necessidades de mercado. 2

Tudo começou no ano de 1980 com a intenção de preparar profissionais para atuarem na área da informática. A partir dos cursos livres de programação, as Faculdades Integradas da Apec, tinham por objetivo descobrir e capacitar pessoas para serem recrutadas pelo recém-criado Centro Eletrônico de Tratamento de Informações e Processamento de Dados, hoje chamado CPD. As atividades receberam uma grande procura, devido à novidade e também porque não existiam cursos de formação neste segmento na região. As turmas eram formadas por empresários, diretores de empresas e responsáveis por departamentos e, assim, com essa formação, várias empresas da cidade e região iniciaram seus processos de informatização com a liderança dessa mão de obra. Nesta trajetória marcante, fica fácil perceber que o mundo da informática se desenvolve rapidamente. Profissionalmente, essa tendência também é válida, onde o mercado requer pessoas qualificadas que acompanham e lidam com esses avanços. A Fipp/Unoeste disponibiliza há 25 anos, o bacharelado em

Curso com a melhor avaliação do MEC em todo o país, segundo o ranking do Jornal Folha de S. Paulo. 3

Ciência da Computação, primeiro curso superior na área da computação ofertada na região oeste paulista. Em 1987, as Faculdades Integradas da Apec ganharam o status de universidade. Nasce, então, a Faculdade de Ciência da Computação de Presidente Prudente (FACC), pioneira no Estado de São Paulo, ofertando o curso superior de Tecnologia em Processamento de Dados, com início de funcionamento em agosto desse ano. Em dezembro de 1988, a graduação passou por uma importante mudança e foi convertida, com as devidas adaptações, para bacharelado em Ciência da Computação. Na ocasião, alterou-se, também, o nome de Faculdade de Ciência da Computação de Presidente Prudente (FACC-PP) para Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp). Com duração de oito semestres, o bacharelado disponibiliza em tempo integral, aprendizado mais completo, proporcionando ao universitário um futuro de excelência. Estudando de manhã e à tarde, o acadêmico obtém uma formação ampla e segura nas questões específicas da computação e nas rela-

No último exame do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), a graduação teve conceito 5 e IDD 5, sendo a nota máxima 5. 4

ções pessoais, por meio de um projeto pedagógico inovador que contempla a relação entre a teoria e a prática. A graduação é exigente, mas oferece todo o apoio para que seus alunos superem as dificuldades. A relação entre os professores e os monitores é muito estreita, contribuindo para um aprendizado consistente e de qualidade. O alto nível do curso é comprovado por meio do sucesso dos egressos, que se tornam profissionais altamente capacitados ganhando destaque no mercado nacional e internacional. O cientista da computação pode atuar em diversos setores como empresas públicas e privadas, na elaboração e implementação de projetos computacionais, na carreira acadêmica, como docente ou pesquisador, ou ainda tornarse um empreendedor, com a geração do seu autoemprego e construção de produtos ou serviços. As possibilidades são infinitas e esse bacharelado tem papel de destaque nesta área, pois exporta talentos que suprem amplamente as necessidades do segmento da tecnologia da informação.


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CURSOS | SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Dos 345 cursos avaliados pelo Enade, ficou entre os cinco melhores do Brasil, alcançando a nota máxima 5. 1

Citado pela 5ª vez consecutiva no Guia do Estudante da editora Abril, e fortemente recomendado pelo 2º ano com 4 estrelas. 2

É importante admitir que os recursos da informática, inseridos nos mais variados setores da sociedade, facilitam o dia a dia. Sistemas que registram movimentação de mercado, armazenam e organizam as informações de uma empresa são todos sistemas de informação. Antes da popularização do PC, os sistemas nas organizações se baseavam em técnicas de arquivamento e recuperação de informação em grandes arquivos, o que não facilitava o cruzamento e análise de dados. Só na década de 70, com o microcomputador, as suas novas linguagens e transmissões de dados em rede, esses armazenamentos e fluxo começaram a ser feitos em tempo real. Vive-se num mundo cada vez mais acelerado, onde saber organizar dados é fundamental. Independente da área, receber e repassar informações é essencial. Para que esse processo seja realizado com segurança e eficiência há um profissional apto para esse serviço: o bacharel em Sistemas de Informação. Reafirmando o seu olhar inovador e pioneiro, a Fipp é uma das primeiras fundadoras do país do curso de Sistemas de Informação. Desde 1999, o curso conquistou um es-

Fundado há mais de 10 anos, o curso tem estrutura diferenciada e proporciona uma base essencial para a carreira dos seus egressos. 3

paço relevante e é um dos mais conceituados em todo o país, onde os egressos conquistam rapidamente o primeiro emprego. Com uma estrutura ímpar, a graduação disponibiliza o que há de melhor para o embasamento da futura carreira. Com duração de oito semestres no período noturno, são oferecidas diversas abordagens relacionadas à tecnologia da informação. Entre as disciplinas estudadas estão Algoritmos, Linguagens de Programação, Engenharia de Software, Gestão da Informação, Logística, Sistemas Operacionais, Banco de Dados, Redes de Computadores, Segurança e Auditoria de Sistemas. A graduação prepara o acadêmico para os diversos campos de trabalho e aborda, durante as aulas, assuntos que estão em alta no mercado. Além disso, são apresentadas matérias específicas que podem nortear o seu futuro campo de atuação. No curso de Sistemas de Informação, o estágio é desenvolvido de maneira diferenciada, por meio do desenvolvimento de sistema comercial que é validado na empresa na qual o aluno estagia. No período de um ano, ele tem a oportunidade de colocar em prática os

Estágio no sistema comercial, onde o aluno vivencia a rotina da empresa e desenvolve um sistema que é implantado efetivamente. 4

conceitos teóricos vistos em sala de aula, principalmente os relacionados às engenharias. Uma outra vivência importante possibilitada pelo estágio é que o universitário trabalha na própria organização e assim, conhecerá outros aspectos além da programação e algoritmo, como por exemplo, a logística que é utilizada. Uma outra preocupação da graduação é preparar o acadêmico no sentido da responsabilidade social e da cidadania. São realizadas ações de prestação de serviços que incentivam o voluntariado. Trabalhar com o próximo é extremamente importante e o aluno é conscientizado de que o seu trabalho não se limita à frente do computador. Os graduados podem atuar em empresas públicas ou privadas e nas consultorias tecnológicas, prospectando novas tecnologias da informação e comunicação, além do suporte e gestão da incorporação destas tecnologias às estratégias, planejamento e práticas organizacionais. Além disso, ele trabalha no desenvolvimento, implantação e gestão da infraestrutura de tecnologia da informação e da comunicação no âmbito organizacional, departamental ou individual.


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CURSOS | GESTÃO DA TI REDES DE COMPUTADORES SISTEMAS PARA INTERNET

Fipp proporciona formação em curto prazo por meio dos cursos superiores de tecnologia O Projeto Integrador de Disciplinas (PID) é uma atividade curricular obrigatória desenvolvida nos três primeiros semestres dos cursos superiores de tecnologia da Fipp, em um ambiente controlado pelos docentes da faculdade, que em boa parte, são profissionais ativos no mercado da Tecnologia da Informação (TI). Essa iniciativa tem papel fundamental no desenvolvimento das competências e habilidades pretendidas nos projetos pedagógicos das graduações e consiste na exploração de uma organização fictícia, com alto grau de realismo, onde o aluno deverá atuar na solução de diversos problemas, aplicando as ferramentas vistas em sala. Essas ações são elaboradas e realizadas em pares, o que garante uma vivência diferenciada no trabalho em equipe. Ao final desse trabalho, o aluno obtém uma forte experiência prática, o que certamente aumenta sua empregabilidade. Assim como o PID, o Projeto Integrador de Tecnologias (PIT) promove a contextualização, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, sendo capaz de articular teoria e prática, o que favorece o aprender pelo fazer, promovendo as interações necessárias do ensino com a aprendizagem e estimulando o desenvolvimento do espírito científico e da inovação tecnológica. O PIT tem como foco os problemas encontrados numa organização real, específicos da área de atuação do curso. Outro grande diferencial de mercado dos cursos de tecnologia são os Certificados de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico, emitidos ao término dos módulos do curso. Os cursos superiores da Fipp oferecem uma iniciativa diferenciada para aqueles alunos ingressantes que atuam na área da TI e já dominam plenamente determinadas ferramentas, que é o programa de Aproveitamento das Competências Profissionais. A solicitação para esse serviço está embasada na Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 23/12/2002, que versa sobre o aproveitamento das competências adquiridas pelo acadêmico no mercado de trabalho. Isso significa que o universitário que julgar possuir sólidos conhecimentos em determinadas disciplinas poderá realizar prova de proficiência e, posteriormente banca examinadora, para abreviar a duração do seu curso.


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Formação em curto prazo, com duração de 5 a 6 semestres, que proporciona aos graduados um ingresso rápido e objetivo no mercado.

Mensalidades com valores acessíveis, permitindo o acesso ao ensino superior de qualidade, com uma excelente estrutura física e pedagógica.

A experiência da Fipp obtida por meio dos cursos de bacharelado, garante uma qualidade ímpar na estrutura dos superiores de tecnologia.

Administração de sistemas, redes, servidores e de profissionais da informática é o trabalho do gestor da tecnologia da informação. Diante de tantas funções e relevância para o mercado, a Fipp oferta desde 2009, o curso superior de tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação. Durante a graduação, os alunos mantém contato com matérias específicas na administração da TI, que ajudam a conhecer e gerenciar todo o funcionamento de uma organização. Além disso, os universitários contam com laboratórios de última geração que dão um sólido embasamento prático. Todas essas ferramentas fornecidas durante o curso contribuem para a conquista de certificações muito valorizadas pelo mercado como COBIT, ITIL e ISO, além de prepararem para concursos públicos na área da TI. Essa formação superior permite também, o desenvolvimento de habilidades que servirão para atuação profissional direcionada em campos como a administração dos recursos de infraestrutura física e lógica das tecnologias da informação e da comunicação.

A partir do ano de 2009, a Fipp disponibilizou o curso superior em Redes de Computadores. Uma formação inovadora para aquelas pessoas que gostam de computadores e têm interesse em aprender a interconectá-los de maneira profissional. Essa graduação foca o desenvolvimento de competências profissionais para implantação, configuração e gerenciamento de serviços, equipamentos e sistemas operacionais de redes de computadores. Grande parte da carga horária curricular é prática e envolve situações como instalação e configuração de firewalls e roteadores. Devido ao constante aumento da quantidade de computadores conectados às redes e à internet, o mercado para o profissional desta área está em expansão e já faltam profissionais qualificados. Companhias de telecomunicações, consultorias e instituições bancárias são exemplos de empresas que precisam muito do profissional de Redes de Computadores. O setor público também tem oferecido muitas oportunidades nessa área por meio de concursos públicos.

Com uma visão empreendedora, a Fipp disponibiliza desde 2002, esta modalidade de ensino e mais uma vez de forma pioneira, toda a região teve a possibilidade de ofertar o curso superior de Tecnologia em Desenvolvimento Web. Essa graduação funcionou até o ano de 2009, quando passou por adequações, tornando-se Sistemas para Internet. Todas as facilidades do mundo virtual são feitas por profissionais de sistemas para internet, que analisam, planejam, desenvolvem a infraestrutura necessária de sites e portais. Esta graduação também obteve conceito final 5, em avaliação do MEC para reconhecimento do curso, ou seja, apresenta um perfil muito bom de qualidade, onde o acadêmico encontra como diferencial uma organização pedagógica moderna que permite a resolução prática de situações simuladas e reais, criando um ambiente mais próximo do mercado de trabalho. Definir um local específico para o trabalho desse profissional é uma tarefa difícil, pois seu leque de atuação vai desde criar o seu próprio negócio, até trabalhar em projetos de grandes corporações no exterior, pois a internet está em todo lugar.

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INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA

Tudo começou em 1987, com a aquisição dos primeiros PCs XT, versão aprimorada do IBM PC. Essa ferramenta supria as necessidades iniciais e possuía configurações básicas como processador 8088 de 8MHz, 256 KB ou 512 de memória e HD interno de 5 ou 10 MB.

Já na entrada da Fipp, o atendimento é especial. Comunidade externa e interna podem receber orientações pertinentes na recepção. Além disso, os alunos contam com o Diretório Acadêmico (DA) e Atlética, ambiente em que são discutidas ideias e projetos universitários.

Nesse ambiente, os alunos têm acesso às salas dos coordenadores das graduações da Fipp e, também, aos laboratórios de informática para a realização das aulas práticas da graduação, bem como, o desenvolvimento dos trabalhos acadêmicos e convivência integrada.

O Museu de Informática é o espaço que retrata a evolução tecnológica por meio de equipamentos que já foram utilizados pela sociedade. Nesse ambiente, os visitantes conhecem um pouco mais a história e a evolução de diferentes ferramentas como computadores, celulares e periféricos em geral.

O auditório da Fipp é um local reservado para o desenvolvimento de diversas atividades acadêmicas como palestras e reuniões. Com 60 assentos estofados, equipamentos de multimídia e climatizado, o ambiente permite aos seus usuários um conforto ímpar para a aquisição e discussão de conhecimentos.

A sala de monitoria promove a melhoria do ensino, no qual os alunos podem contar com um espaço exclusivo para o desenvolvimento de diversas atividades acadêmicas, como plantões de dúvidas, ajuda em sala de aula, realização de trabalhos, listas de exercícios e demais eventos da faculdade.

A Fipp conta com 50 docentes que atendem às graduações, além da educação continuada por meio dos cursos de Pós-graduação “lato sensu” (especialização), em parceria com a Pró-reitoria de Pós-Graduação. Para as especializações, também são convidados professores colaboradores.

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INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA

Laboratório de Redes possibilita configurar softwares e equipamentos para interligação de redes locais, de longa distância e sem fio. Ambiente conta com ferramentas sofisticadas como roteadores, tranceivers GBIC, conexão de internet exclusiva e gabinete de telecomunicações. 7

A Uninfo Jr. é dirigida por alunos dos cursos de graduação da Fipp. Essa associação sem fins lucrativos, presta serviços e desenvolve projetos na área da informática para empresas, entidades e comunidade, sob supervisão docente e profissional. 8

Laboratório de Circuitos Digitais e de Infraestrutura de Redes possui dutos para acomodação de cabos e gabinetes de telecomunicações. Também estão disponíveis ferramentas como patch panels, testadores de cabos UTP, certificadores de cabeamento, ferramentas de conectorização, distribuidores ópticos e materiais de consumo. 9


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INFRAESTRUTURA VALORIZAÇÃO DOSTECNOLÓGICA RECURSOS HUMANOS

Fipp valoriza os colaboradores e forma profissionais éticos e cidadãos Na comemoração dos seus 25 anos de fundação, a Fipp contabiliza a oferta de cinco cursos de graduação, cerca de 50 docentes com alto nível de titulação e com aproximadamente 750 alunos. A faculdade já graduou até 2012, por volta de mil profissionais que atuam em todos os segmentos no país e no exterior, seja na área acadêmica, no mercado de trabalho ou como empreendedores de sucesso. Por meio das suas graduações, oferece a oportunidade de uma excelente qualificação, desenvolvendo o espírito inovador e crítico-reflexivo com responsabilidade social e ambiental, propiciando assim uma formação cidadã de profissionais éticos que colaboram para o desenvolvimento socioeconômico regional e nacional. Os acadêmicos que escolheram estudar na Fipp, contam com oportunidades de formação complementar, por meio de atividades diferenciadas como monitorias de ensino e iniciação científica. Além disso, podem participar ainda de ações de extensão junto à comunidade regional. Entre as iniciativas que direcionadas aos universitários, é o Festival Cultural da Fipp que visa incentivar e despertar o lado cultural dos acadêmicos. Neste evento, os alunos mostram talento para a música, dança, poesia, fotografia, cinema e artes em geral. Participam também, egressos, professores, ex-professores, funcionários e ex-funcionários. Um outro trabalho realizado pela faculdade que deve ser mencionado é a Infoeste - Semana de Computação e Informática. Reconhecido regionalmente como um dos maiores eventos de Tecnologia e Educação, ela congrega várias atividades como a tradicional Maratona de Programação, Ciclo de Cursos e Palestras, Festa Linux, WebDesign Fipp Festival, Workshop sobre Ensino de Computação, Game Fest, FippEtec, e Encontro de Alunos e Ex-alunos. O Intercursos e o Interclasses, eventos esportivos, também ajudam na formação desses acadêmicos.

1 | Grupo de Apoio e Aconselhamento da Fipp (Gapa) Programa que tem como objetivo geral apresentar uma alternativa de acompanhamento acadêmico aos discentes que estudam na Fipp, visando promover um plano de ação para melhorar a qualidade das relações ensino-aprendizagem e interpessoal entre alunos, professores e administração, integrando-os ao ambiente universitário. Entre as metas do Gapa estão tornar-se um canal de comunicação entre o aluno e a faculdade, bem como divulgar os eventos promovidos pela Fipp.


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INFRAESTRUTURA VALORIZAÇÃO DOSTECNOLÓGICA RECURSOS HUMANOS

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2 | Programa de Monitoria de Ensino Desde 1987, esta ação ajuda os acadêmicos da Fipp no processo de ensino e aprendizagem. Oferecido por meio dos alunos monitores, que são indicados e orientados por docentes, esse suporte é essencial para o esclarecimento do conteúdo das disciplinas, além da ajuda em sala no desenvolvimento de trabalhos e listas de exercícios. A iniciativa contribui para o desenvolvimento de habilidades voltadas para o ensino e cria condições para o aprofundamento teórico e prático do conhecimento. 3 | Texto e Cidadania Já na sua 15ª edição, o principal foco desse trabalho é a realização de um levantamento histórico social dos idosos residentes no Lar São Rafael e Vila da Fraternidade. Nessa ação, os acadêmicos coletam dados a partir de entrevistas, sobre a vida dos idosos nos seus respectivos locais de acolhimento como perfis socioeconômico e familiar, anos de convívio e permanência no local, expectativa de vida, frequência de visitas de parentes, amigos e membros da sociedade, desejos imediatos e aspirações. 4 | Tecnologia e Literatura Infantil: Sinergia para Inclusão de Pessoa com Necessidades Especiais (PNE) Essa ação inclusiva de incentivo à leitura é uma nova proposta do projeto “Informática e Literatura: Encontros e Diálogos”, que conquistou em 2009, a 3ª colocação no Prêmio Cidadania Sem Fronteiras. Nesse trabalho, os acadêmicos releem obras que fizeram parte da sua infância e utilizam a tecnologia para facilitar o acesso de crianças PNEs à literatura, oferecendo histórias infantis que trazem ilustrações, narrações e textos. 5 | Arrecadação de alimentos Focada no exercício da cidadania e promovida pela Unoeste nas gincanas culturais, ela conta com um apoio especial da Fipp, que se organiza de maneira diferenciada. Os alunos e docentes captam doações junto aos parceiros da faculdade de informática, como empresas e fornecedores de produtos de informática, e em sala de aula. Nos últimos dois anos, foram arrecadados mais de 4 mil litros de leite, que são distribuídos a entidades filantrópicas e assistenciais. 6 | Voluntariado na comunidade A necessidade de divulgar para a comunidade inovações tecnológicas é constante, principalmente para entidades com pouco acesso a informação. Os alunos orientam pessoas portadoras de necessidades especiais com palestras e aulas de informática e propiciam a inclusão digital e social, com cursos de informática. A Fipp forma profissionais cidadãos. Uma postura que vem ao encontro com o mercado de trabalho, que valoriza os que possuem o voluntariado no currículo.

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LINHA DO TEMPO

1987

1987 - Reunião de trabalho da direção e coordenadores: Haroldo Cesar Alessi, Moacir Del Trejo, Roberto Watanabe, Cláudio Luis Sitolino e Liliane Jacon Jacob

1987 - Laboratório de Informática: o funcionário mais antigo da Fipp, Cláudio Sitolino e o acadêmico de Engenharia Civil, Adherbal de Oliveira, então estagiário

1987 - Famoso “chiqueirinho”: Laboratório de Informática dividido em baias para atendimento a estudos e práticas individuais ou em duplas

1988 - 1ª Infoeste, que hoje agrega várias atividades num único evento, transformou-se numa referência acadêmica na área de Computação e da Tecnologia da Informação(TI)

1988 - Uma das fotografias mais significativas da linha do tempo da Fipp: sala de monitoramento e controle de laboratórios: docentes e servidores em atendimento e apoio aos alunos

1990 - O diretor Moacir Del Trejo entrega o primeiro diploma da primeira turma do curso diurno, que na época utilizava a nomenclatura de Ciência da Computação na modalidade Software de Aplicação


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LINHA DO TEMPO

1988-2000 2001-2003 2004-2006

1990 - Mesa composta pelo diretor da Fipp Moacir Del Trejo, além de autoridades como Darcy Alessi Delfim, Maria Cecília Velasques Lopes, Agripino de Oliveira Lima Filho e docentes, na primeira formatura de Ciência da Computação, período noturno

1997 - Calouros da Fipp numa das primeiras edições da Gincana Filantrópica

1998- Acadêmicos da Fipp competiram nos Jogos Intercomp, em Pirajú

1999 - Pela primeira vez, a Fipp/ Unoeste sedia uma edição do ERI, evento em parceria com a SBC

2003 - Aluno medalha de bronze na Olímpiada Brasileira de Informática promovida pela SBC

1999 - Pela primeira vez, a Fipp/ Unoeste sedia uma edição do EPEJ

2004 - Primeira participação da Fipp em Olimpíada Brasileira de Informática promovida pela SBC


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LINHA DO TEMPO

2007-2009 2010-2011

2004 - Lançamento oficial da Intepp - Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente, para fornecer suporte empresarial e infraestrutura de qualidade

2007 - Pela primeira vez, acadêmicos da Fipp foram finalistas na Maratona de Programação da SBC, que foi realizada em Belo Horizonte, capital mineira

2008 - Senador Cristóvão Buarque, que falou sobre a responsabilidade do egresso no desenvolvimento tecnológico do país na 20ª Infoeste, recebeu homenagem da Fipp/Unoeste

2008 - Programação especial para a festa de comemoração dos 20 anos da Fipp com a participação de professores, coordenadores, direção, colaboradores e familiares na Chácara 4 Estrelas, próxima a Pirapozinho

2009 - Mutirão do Lixo Eletrônico de Presidente Prudente, realizado em junho, em parceria com a Prefeitura Municipal

2011 - Fipp/Unoeste recebe o prêmio Cidadania sem Fronteiras, em dose dupla, representada por Haroldo e Rogério Alessi


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LINHA DO TEMPO

2012

2012 - Lançamento do Projeto Click Verde na Diretoria de Ensino de Presidente Prudente, com a participação de docentes e discentes da Fipp/Unoeste

2012 - Lançamento do projeto Robótica na Escola, iniciativa oferece aulas gratuitas para alunos do 6º ano a 3ª série do ensino médio de escolas públicas e particulares

2012 - Moacir Del Trejo e Emerson Silas Dória, ambos diretor e coodenador da Fipp foram homenageados no evento anual do APL Software do Oeste Paulista

2012 - Faculdade de Informática da Unoeste reuniu alunos, ex-alunos, reitoria, professores e demais funcionários em festa pelo Jubileu de Prata

2012 - 1º lugar como maior equipe na Corrida e Caminhada Unoeste, contando com a participação de 46 pessoas, dentre elas, a maioria de docentes e discentes da Fipp/Unoeste


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EVOLUÇÃO DO MERCADO INTEPP

Empreendedorismo:

palavra-chave desta incubadora tecnológica Há mais de oito anos, a Incubadora

Tecnológica

de

Presidente Prudente apoia e incentiva o surgimento de empresas de base tecnolówww.intepp.com.br

gica na região oeste paulista.

A Intepp oferece módulo de pré-incubação, salas de incubação, reuniões e de treinamento, secretaria, recepção e auditório. 1

Apoio na elaboração de estratégias e ferramentas de comunicação e marketing pela Agência Facopp da Unoeste. 2

Fomento e incentivo ao empreendedorismo de pequenas empresas de base tecnológica. Esses são os principais objetivos que nortearam a implantação da Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente. No ano de 2001, a Unoeste Informática Junior (Uninfo JR) com o apoio da Unoeste, da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp), da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedepp), da Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente (Acipp) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), iniciou o desenvolvimento do projeto Intepp. A Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp) foi inaugurada em 29 de março de 2004, com capacidade para seis empresas préincubadas e duas empresas em fase de

Credenciada a RPITEC, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de SP, em 2012. 3

incubação, inicialmente selecionadas por meio da 1ª Maratona de Empreendedores realizada nos anos de 2003 e 2004. Essa associação civil de direito privado, sem fins lucrativos é regida por um estatuto social instituído em outubro desse ano, cuja missão é posicionar-se como centro de excelência na geração e desenvolvimento de novos empreendimentos de base tecnológica no oeste paulista. O objetivo da Intepp é disponibilizar suporte tecnológico e empresarial para que as empresas tenham condições de desenvolverem produtos, processos e serviços inovadores. Além disso, ela oferece condições para que essas organizações se capacitem e superem as barreiras existentes nos primeiros anos de sua formação. É válido lembrar que a Intepp se destaca como precursora na constituição de um polo tecnológico na região oeste paulista. A pré-incubação na Intepp se ca-

Convênio com a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de SP, para aparelhamento da nova sede da Intepp. 4

racteriza pelo desenvolvimento dos produtos propostos pelas empresas e também pelo amadurecimento empresarial dos empreendedores. São fornecidos serviços gerenciais, jurídicos e financeiros, além de orientações no processo de geração e desenvolvimento de uma nova empresa, assim como treinamentos na área de marketing e relacionamento com clientes. Já a incubação virtual é destinada a empreendedores que não necessitam de espaço físico para o desenvolvimento de suas atividades, mas que precisam de apoio empresarial, por meio de atividades de gestão e de negócios na modalidade a distância. Para a incubação ou pré-incubação na Intepp, o empreendedor deve apresentar o plano de negócios de acordo com as instruções pré-estabelecidas em edital. Este material passará por análise da coordenadoria técnica e aprovação do conselho deliberativo da incubadora.


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EVOLUÇÃO DO MERCADO APL de Software

Aprendizado contempla as ações deste projeto inovador APL de Software do Oeste Paulista é iniciativa que une empresas, organizações e entidades da tecnologia da informação de Presidentewww.aplsoftware.org.br.com.br

Prudente e região.

APL de Software do Oeste Paulista possui atualmente 24 empresas participantes, além da Fipp, Prefeitura Municipal e Sebrae. 1

São valores desse projeto com iniciativa liderada pela Fipp: unidade, respeito, transparência, compromisso e colaboração. 2

Presidente Prudente tornou-se um seleiro de mão de obra qualificada na área da Tecnologia da Informação. Há 25 anos formando profissionais competentes, a Fipp percebeu o êxodo dos seus egressos para os grandes centros do país. A cidade e região de Prudente não oferecem as condições necessárias para a retenção de boa parte dos seus talentos e, como consequência, a área de TI, especialmente a de desenvolvimento de software, não cresceu como em outras localidades. Observando esse cenário, a Fipp lidera o movimento que, em parceria com o empresariado local, Secretaria Municipal de Tecnologia da Informação (Setec) e a regional de Presidente Prudente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SebraeSP), cria mecanismos e estruturas para transformar o município em referência na tecnologia e produção de softwares, para que assim sejam

Conquistas recentes: aprovação no projeto CCMQ da SDECT de SP e credenciamento como Centro de Homologação do PAF-ECF. 3

ofertadas melhores oportunidades aos egressos, culminando na geração de rede e crescimento positivo constante deste setor. O start disso se deu em 2011, quando a Fipp promoveu o 1º Encontro das Empresas de Software de Presidente Prudente e Região, com a proposta da criação de um Arranjo Produtivo Local (APL). O APL é um aglomerado de empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e outros atores locais, tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. O APL visa fomentar o mercado de produção de software com foco na organização conjunta e capacitação das empresas, assim como na criação e desenvolvimento de novos empreendimentos na área nesta região.

Projeto incentiva mais postos de trabalho, para que os talentos regionais não busquem emprego apenas nos grandes centros. 4

O APL de Software do Oeste Paulista é composto por empresas produtoras de software estabelecidas nas cidades que compõem a região Oeste do Estado de São Paulo e por representantes de entidades de apoio. Entre as suas responsabilidades de governança do APL estão a elaboração de um planejamento estratégico para o desenvolvimento do setor, acompanhamento e avaliação das ações implementadas através de indicadores de resultados, auxílio na concepção e implantação de políticas públicas de desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no setor de software, a fim de criar condições legais e ambientais favoráveis à atração de recursos humanos qualificados, novos negócios e melhoria da competitividade das empresas locais e representação do setor junto a organismos públicos e privados, nacionais e internacionais.


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EVOLUÇÃO DO MERCADO PROGRAMANDO O FUTURO

Programação em foco: iniciativa prepara alunos para competições Iniciativa da Fipp prepara os estudantes dos ensinos fundamental e médio para participarem da Olímpiada Brasileira de Informática, nos moldes de ações científicas.

A modalidade Programação é dividida em Júnior, Nível 1, até o 2º ano do ensino médio e Nível 2, até o 3º ano do ensino médio. 1

Em todas as modalidades da OBI, os estudantes competem individualmente, em apenas uma modalidade. 2

Mais uma vez a Fipp sai à frente com uma iniciativa em prol da comunidade, com o projeto Programando o Futuro. Esse projeto contempla os alunos dos ensinos Fundamental e Médio, cujo objetivo é oferecer gratuitamente uma capacitação em programação de computadores, para que esses estudantes tenham condições de participar das Olimpíadas Brasileiras de Informática (OBI). Essa competição é uma realização da Sociedade Brasileira de Computação que visa estimular o interesse pela Computação e pela Ciência em geral, promover a introdução de disciplinas de técnicas de programação de computadores nas escolas de ensino Fundamental e Médio, proporcionar novos desafios aos estudantes, aproximar a universidade dos ensinos Fundamental e Médio, e por fim, identificar os grandes talentos e vocações nessa ciência de forma a melhor encaminhá-los para as carreiras acadêmica, científica e tecnológica.

Em 2013, 26 estudantes das escolas que receberam treinamento participarão da Olímpiada Brasileira de Informática. 3

A OBI é desenvolvida nas modalidades Programação e Iniciação, sendo que essas categorias recebem subdivisões em níveis. Essa classificação dos participantes é conforme a escolaridade e dificuldade das tarefas apresentadas. Na modalidade Programação, as tarefas da prova abordam problemas de programação de dificuldade média que exigem conhecimento de estruturas de dados e técnicas de programação. Já na modalidade Iniciação, as tarefas contemplam problemas de lógica e de computação, mais voltadas à lógica de programação, que não exige o uso de computador. Os melhores colocados das duas modalidades são convidados para uma semana de cursos no Instituto de Computação da Unicamp. Os alunos da modalidade Iniciação têm a oportunidade de participar de cursos de Introdução à Programação; os alunos da modalidade Programação podem integrar cursos de Programação Avançada. Essas atividades são minis-

No mês de maio, a Fipp sediou a primeira fase da OBI 2013. Sete participantes do projeto foram classificados para a segunda etapa. 4

tradas no Instituto de Computação da Unicamp e acontecem em datas préestabelecidas. Para os alunos da modalidade Programação nível 2, existe durante o curso de Programação Avançada, uma seleção que escolhe os quatro alunos integrantes da equipe brasileira na Olimpíada Internacional de Informática (IOI), que é um evento já tradicional que conta com a participação de mais de 70 países. Todo o preparo para os participantes na OBI é realizado nos laboratórios da Fipp por professores de Ciência da Computação. Inicialmente, são feitas visitas nas escolas interessadas em participarem da competição, após a seleção das unidades de ensino, cada escola contemplada pelo projeto deve indicar quatro alunos, para participarem da preparação. Uma iniciativa de grande relevância, que ajuda a impulsionar o mercado e colaborar para que a região oeste paulista, se torne referência nacional de produção de software e na Tecnologia da Informação.


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EVOLUÇÃO DO MERCADO ROBÓTICA NA ESCOLA

Projeto oferece uma visão simples sobre o mundo da informática Iniciativa tem o intuito de despertar talentos para a área de programação computacional e envolve estudantes do ensino Fundamental e Médio, além www.unoeste.br/fipp/robotica

de acadêmicos da Fipp.

O kit tecnodidático permite a criação da programação e o envio dos comandos do robô por meio de computador ou notebook. 1

Uma ferramenta da informática particularmente adequada para robótica são as linguagens de programação. 2

Despertar o interesse de alunos de escolas públicas e particulares do Ensino Fundamental e Médio para a área de programação de computadores é um dos objetivos do projeto Robótica na Escola, que teve início a partir do ano de 2012. Esse trabalho da Fipp organiza e sistematiza exercícios para serem utilizados por leigos em informática. Os participantes mexem com sensores de contato, de luz e movimentam os robôs para quaisquer direções. Esta ação, que cultiva talentos desde cedo, amplia as chances destes futuros acadêmicos se identificarem pela área da tecnologia da informação, para que assim invistam em uma formação específica e, consequentemente, colaborem com a qualidade de recursos humanos da região de Presidente Prudente. As atividades são desenvolvidas em pequenos grupos de 3 a 4

A programação dos robôs faz parte do Sistema de Programação e Controle de Dispositivos Mecatrônicos LEGAL. 3

pessoas, para que cada um possa acompanhar de perto todos os procedimentos. Os estudantes realizam tarefas básicas de configuração, programação e utilização de robôs. É importante descrever que os protagonistas deste trabalho são Zobaildo e Aristilde, robôs que integram o kit tecnodidático utilizado pela Fipp, que possibilita um aprendizado legal, ou seja, os comandos usados para que estas ferramentas funcionem são exatamente os utilizados pela linguagem computacional. Durante os treinamentos, os alunos debatem assuntos diversificados como futuro acadêmico, os sonhos e a indecisão de escolher um curso para continuar os estudos no ensino superior. Sempre com batepapo descontraído, as aulas proporcionam uma visão básica, porém importante da área de informática. Além disso, as atividades práticas,

É um projeto contínuo e oferecido gratuitamento, todos os meses, para as escolas públicas e particulares. 4

problemas e situações requerem lógica e uma atenção especial dos participantes. O Robótica na Escola tem o envolvimento direto dos acadêmicos da Fipp, no qual eles fornecem todas orientações necessárias para a execução dos exercícios pelos estudantes. Essa experiência permite uma aplicação dos conhecimentos adquiridos na graduação e, além disso, ensinam a lidarem com o público externo. A idealização desse trabalho permite à Fipp mostrar a informática de maneira menos complexa do que todo mundo imagina, criando uma familiaridade com a área. A cada etapa, essa proximidade fica ainda maior e os resultados poderão ser refletidos em breve, com a participação dos alunos de escolas particulares na Olímpiada Brasileira de Informática.


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EVOLUÇÃO DO MERCADO CLICK VERDE

Criatividade é a peça principal desta ação socioambiental Reciclagem e conscientização ambiental são os pontos fortes dessa iniciativa que contempla a comunidade e os alunos de escolas públicas e privadas de www.clickverde.inf.br

Presidente Prudente e região.

Para a Fipp, sustentabilidade não é um modismo, mas sim, colocar a mão na massa. O Click Verde coloca essa ideia em prática. 1

Projeto Click Verde contribui para que o meio ambiente não receba o lixo eletrônico de forma errada e inconsciente. 2

Na construção do saber ambiental, o alicerce é a Educação. Nessa obra inacabada de formar cidadãos, um ingrediente fundamental é o Click Verde, uma ação sustentável e de responsabilidade socioambiental que tem como gestora a Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp) da Unoeste. Tudo começou no ano de 2010, a partir de uma miniexposição no Festival Cultural da Fipp. Com uma evolução gradativa, essa ideia inicial se tornou mais forte, transformando-se num projeto que visa o desenvolvimento de ações que despertem e estimulem a sociedade na reutilização do lixo eletrônico (e-lixo). Resíduo eletrônico ou lixo eletrônico é o nome dado aos resíduos resultantes da rápida obsolescência de equipamentos eletrônicos, computadores, impressoras, celulares, baterias, pilhas, televisores, rádios, micro-ondas, DVDs, CDs, lâmpadas fluorescentes, entre ou-

Além da formação técnica, a Fipp impulsiona a formação cidadã dos seus acadêmicos a partir de ações como o Click Verde. 3

tros produtos. Para se ter uma ideia, no início dos anos 90, a vida média de equipamentos eletrônicos era aproximadamente quatro anos. Atualmente, a vida média é de um ano e meio. Os produtos são comercializados com mais frequência e novos modelos surgem em curto período de tempo. O alto consumo, estimulado pela inovação constante, se traduz em grande volume de lixo eletrônico que, sem legislação específica sobre o descarte nem locais adequados para isso, acaba nos lixões e aterros, contaminando o Meio Ambiente. Todo ano, milhões de toneladas de lixo eletrônico altamente tóxico, produzidos principalmente por empresas, têm que ir para algum lugar. O e-lixo libera metais pesados que se infiltram no solo, comprometem os mananciais e entram na cadeia alimentar: chumbo, cádmio, arsênio e mercúrio, metais cancerígenos que causam danos ao sistema nervoso central, aos rins, fígado, pul-

Disponibilização constante de novos produtos e ideias criativas no site, o que facilita o acesso da comunidade. 4

mões e má formação em fetos. A partir desses dados alarmantes, o Click Verde possui um papel importante, pois desperta a consciência crítica da comunidade e dos alunos de escolas públicas e privadas de Presidente Prudente e região em torno desse tema. São entregues nas unidades de ensino, kits contendo folders, cartelas de adesivos e produtos confeccionados com o e-lixo. Além disso, as crianças e adolescentes são capacitadas e aprendem a construir objetos com o lixo eletrônico. Esse projeto tem um engajamento dos alunos da Fipp, que estão presentes nas ações que disseminam o conhecimento à comunidade e, também, na construção dos objetos que integram os kits. Práticas diferenciadas e relevantes em todas as suas etapas, como na montagem dos objetos que exige um esforço criativo que resultem em peças diferenciadas e atraentes.


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EVOLUÇÃO DO MERCADO MUTIRÃO DO LIXO ELETRÔNICO

Natureza é beneficiada com descarte correto Ação educativa de cunho socioambiental conscientiza a sociedade sobre o descarte correto do lixo eletrônico em prol da preservação do Meio Ambiente.

Oxil afirma que Mutirão do Lixo Eletrônico de Prudente é disparadamente o maior e mais bem organizado do Brasil. 1

Papa-Lâmpadas, apresentado na última edição do mutirão, é apresentado como o melhor aparelho de descontaminação ecológica. 2

Realizado desde 2009, o Mutirão do Lixo Eletrônico é promovido pela Fipp/Unoeste em parceria com a Secretaria de Tecnologia e a Secretaria do Meio Ambiente de Presidente Prudente. O principal objetivo da ação é a arrecadação de materiais considerados lixo eletrônico como computadores, monitores, impressoras, mouses, celulares, baterias, rádios e televisões, para a efetuação de um descarte correto. Na sua 5ª edição, realizada no ano do Jubileu de Prata da Fipp, o evento foi o maior de todas as edições, batendo todos os recordes. Foram arrecadadas mais de 80 toneladas, sendo dez a mais que 2011. Mais de 5 mil famílias deram destinação correta a esse tipo de lixo altamente poluente, cerca de mil a mais que no ano anterior. Foram 200 voluntários envolvidos no evento, número superior ao de 2011. Também houve su-

No 4º Prêmio Cidadania Sem Fronteiras 2011, categoria Meio Ambiente, Unoeste conquistou o 3º lugar com o Mutirão do Lixo Eletrônico. 3

peração em prêmios, saltando de 12 para 18. Surgiram novos parceiros e as novidades foram os mais de 20 apoiadores e o Papa-Lâmpadas. Em 2009, foram duas edições, em junho e novembro, com arrecadações de 30 e 35 toneladas, totalizando 75. Em 2010 alcançou 50 toneladas; 2011, 70 toneladas e 2013, 80 toneladas. O Mutirão do Lixo Eletrônico é um projeto relevante para a saúde humana e também, para o Meio Ambiente, pois os aparelhos eletrônicos contêm elementos químicos que são prejudiciais à saúde, como por exemplo, o chumbo, que causa danos ao sistema nervoso; cadmio que é uma substância cancerígena; níquel, que causa irritações nos pulmões e bronquites alérgicas e também outros como arsênico, cobalto, zinco e cromo. Além disso, estes materiais geram desequilíbrios ambientais quando disposto em lugares inadequados.

Evento conscientiza a comunidade sobre o descarte correto destes materiais prejudiciais ao meio ambiente e ao homem. 4

Todo o material arrecadado é enviado para empresas que dão destinação correta ao lixo e que possuem certificação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e autorização do Ministério do Meio Ambiente e com ISO Internacional, seguindo padrões do Sistema de Gestão Ambiental. Sempre inovando, o Mutirão do Lixo Eletrônico busca novas parcerias entre empresas e instituições que tornam o evento mais grandioso e significativo para a comunidade. Tanto que em 2012, passou a oferecer o Papa-Lâmpadas. A novidade recebe lâmpadas fluorescentes e faz a trituração do material na hora. A ação resultou do trabalho conjunto com a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos, Industriais e Comerciais de Chapecó (Cetric), de Santa Catarina (SC).


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HISTÓRIAS DE EGRESSOS CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Fagner Fernandes Santos Formado em Ciência da Computação em 2004. Atua como Analista de Projetos da Photozig Inc, no Centro de Pesquisas NASA Research Park, em Moffett Field, Califórnia, USA. Erivelto Paulo dos Santos Formado em Ciência da Computação em 2000. Atua como gerente de sistemas da AT&T. Atuou como analista de sistemas na Unoeste, CPqD Telecom & IT Solutions, Vivo e AsGa. Marcos Damato Formado em Ciência da Computação em 1998. Com 18 anos de experiência (12 no mercado financeiro), trabalhou no Banco Santos, BM&F, Banco de Tokyo e atualmente é Assistant Vice President de TI do Banco de Investimentos Credit Suisse Brasil. Vitor Rodrigo Rosan Formado em Ciência da Computação em 2007. Atua como Analista de Sistemas no SERPRO. Atuou como pesquisador na Coppe/UFRJ em projetos de realidade virtual e engenharia. Atuou também como Analista/Programador na empresa APPI em projetos para dispositivos móveis. Julierme Veronezi Formado em Ciência da Computação em 2005. Atuou em projetos para a Telefônica participando de implantações na Argentina e Peru pela empresa Accenture. Atualmente é Gerente de Projetos na multinacional de tecnologia Indra, onde é responsável pela operação no Brasil do projeto full outsourcing global para o Grupo Prisa.

Profissionais com grande aporte técnico para atuar em empresas multinacionais O profissional graduado em Ciência da Computação desenvolve um perfil único, tendo como principais características o senso crítico, criativo e investigador. Com isso, o profissional estará preparado para detectar problemas e desenvolver projetos, ou aperfeiçoar os já existentes, com a utilização de diferentes tipos de ferramentas e softwares. Ele é preparado para desenvolver projetos na área de robótica, jogos digitais e inteligência artificial. Esses profissionais podem atuar em empresas públicas e privadas em funções gerenciais ou técnicas, por meio da elaboração e implementação de projetos computacionais, que envolvam tanto software quanto hardware, seguindo carreira acadêmica como professor ou pesquisador, ou ainda tornando-se um empreendedor, com seu próprio negócio, por meio da construção de produtos e serviços para a própria área ou outras.


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HISTÓRIAS DE EGRESSOS CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Carlos Renato de Souza Perri Formado em Ciência da Computação em 2009. Atua como desenvolvedor de sistema em projeto internacional Sprint, na IBM Hortolândia. Marco Eduardo Santos Cordeiro Formado em Ciência da Computação em 1999. Atua como diretor de Tecnologia da VCOM Tecnologia, em Presidente Prudente e São Paulo, com atuação nacional no ramo de sistemas para o mercado financeiro. Letícia das Dores Nascimento Formada em Ciência da Computação em 2005. Atua como Consultora Funcional SAP BW Sênior na empresa multinacional CPMBraxis Capgenimi. Atua na implementação/implantação de projetos de BI, utilizando a ferramenta SAP-BW. Diogo Branquinho Ramos Formado em Ciência da Computação em 2005, atua como Engenheiro de Software da Flight Technologies no desenvolvimento e concepção de sistemas aviônicos para aeronaves tripuladas e não-tripuladas. Doutorando no INPE na área de Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais. Osvandre Alves Martins Formado em Ciência da Computação em 1994. Doutor em Ciência pelo ITA (2004 e 2011) na área de Informática do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica e Computação. Realizou parte de seu programa de estudos e pesquisas na Alemanha. É professor e pesquisador no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).

Atuação dos egressos de Ciência da Computação no mercado de trabalho

40% 25% 20% 15 % A maior porcentagem desses profissionais graduados pela Fipp objetivam fazer plano de carreira em empresas públicas, privadas ou multinacionais.

Em segundo lugar, os profissionais de Ciência da Computação aliam toda a sua capacidade técnica a estabilidade de emprego, por meio de concursos.

Uma parte desses profissionais dão continuidade aos seus estudos, seguindo direto para programas de mestrado e doutorado. Esses seguem a carreira acadêmica.

São mais ousados, criativos e empreendedores. Essa parcela de recém-formados acreditam no seu potencial e querem ser os donos de seus próprios negócios.


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HISTÓRIAS DE EGRESSOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

José Henrique da Cunha Formado em Sistemas de Informação em 2008 e pós-graduado em MBA em Gestão Empresarial. Atua como Analista de Sistemas Sênior da Samsung SDS Latino América. Guilherme Pessoa Godoy Formado em Sistemas de Informação em 2011. Atua como Analista Desenvolvedor .NET na empresa e.Mix em Campinas, São Paulo. Atualmente é Analista Desenvolvedor da automatização de consultas no Sistema da Receita Federal. Rafael Marques Tofaneli Formado em Sistemas de Informação em 2008 e pós-graduado em MBA em Gestão Empresarial. Atua como Analista de Sistemas Sênior na Habber Tec Business & Inteligence. Já trabalhou na Accenture, Grupo Encalso/Damha, Viação Motta e SM Solução. Juliano Carlos Videira Formado em Sistemas de Informação em 2003. Atuou como analista desenvolvedor, além de consultor sênior de Testes Funcionais na multinacional Diebold. Atualmente é consultor Arquiteto de Gerenciamento de Desempenho e Capacidade de Sistemas da PrimeUp Consulting, do cliente BMF&Bovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Wellington da Rocha Gouveia Formado em Sistemas de Informação em 2003 e doutorando em Engenharia Elétrica pela USP de São Carlos. Atua como professor no departamento de Engenharia Elétrica da UFSCar, tutor presencial no bacharelado em Sistemas de Informação. Professor do Centro Paula Souza e sócio na empresa Solumídia que atua na área marketing na internet em São Carlos.

Profissional apto para lidar com a segurança das informações no ambiente organizacional Independentemente da área, receber e repassar informações é fundamental. Para que esse processo seja realizado com segurança e eficiência há um profissional com um perfil específico para esse serviço: o bacharel em Sistemas de Informação. Planejar, organizar, armazenar e recuperar informações são algumas das funções desse profissional. Trabalhar com linguagens de programação, desenvolvimento de sistemas e acompanhar as novas tecnologias também faz parte do seu dia a dia. Eles podem atuar em empresas públicas ou privadas, além das consultorias tecnológicas. Buscam ainda implementar novas tecnologias da informação e comunicação, além do suporte ou gestão da incorporação destas tecnologias às estratégias, planejamento e da comunicação no ambiente organizacional, departamental ou individual.


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HISTÓRIAS DE EGRESSOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Julianno Martins Silva Formado em Sistemas de Informação em 2008. Atua no desenvolvimento de sistemas do polo São Paulo/SP do SERPRO, empresa pública ligada ao Ministério da Fazenda. Janderson Marrafon Formado em Sistemas de Informação em 2008. Pós-graduado em Gestão de Projetos - PMI e certificado SAP CO (Controlling) pela SAP. Atua como consultor SAP CO no Grupo Encalso Damha em São Paulo. Fábio Maia do Prado Formado em Sistemas de Informação em 2006. MBA Gestão de Projetos de Software pela PUC do Paraná. Especialista em Engenharia de Software pela Universidade Positivo. Possui certificação SCRUM Master. É coordenador de projetos na divisão de tecnologia educacional da Positivo Informática. Leonardo Hideo Sudo Formado em Sistemas de Informação em 2005. Especialista em Engenharia de Software e Banco de Dados pela UEL. Atuou na Jabur Informática, distribuidor Randon, e na Unidade Datasul Paranaense, incorporada pela TOTVS AS. Hoje é analista de Sistemas Datasul, faz parte do quadro da Primme One, canal de vendas Mega Sistemas Corportativos. Marcelo Roberto Zorzan Formado em Sistemas de Informação em 2003. Especialista em Segurança da Informação em Redes de Computadores e Sistemas pela Unoeste. Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente é professor assistente da Universidade Federal de Viçosa (UFV), e coordenador do Curso de Sistemas de Informação.

Atuação dos egressos de Sistemas de Informação no mercado de trabalho

45% 35% 20% Essa maior parcela dos egressos, graduados em Sistemas de Informação, optam em fazer carreira em empresas públicas, privadas ou multinacionais.

A segunda maior parcela desses egressos, agregam novos conhecimentos técnicos focados na sua área, para conquistar novos cargos nas empresas onde atuam.

Esse perfil agrega os donos dos próprios negócios, que atuam na área de desenvolvimento, implantação e gestão da infraestrutura de TI e da comunicação.


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HISTÓRIAS DE EGRESSOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

Jefferson Martins da Costa Junior Formado em Gestão da Tecnologia da Informação em 2012. Atua como auxiliar administrativo na área de Informática na Usina Atena Tecnologia em Energia Natural, em Martinópolis (SP). Marcelo Fernando Silva Dolce Formado em Sistemas para Internet em 2012. Atua como Desenvolvedor Web na TV Fronteira/iFronteira e estuda MBA em Marketing Digital e Gestão de projetos Webpela faculdade Pitágoras em Londrina (PR). Gabriel Martins Galvão Silva Graduado em Desenvolvimento Web em 2006. MBA em Marketing e Gestão de Vendas na Toledo. Sócio fundador da Luz Própria Web, empresa especializada em comunicação digital, atua como atendimento e diretor de produção. Juliano Sales Formado em Sistemas para Internet em 2011. Trabalhou na Luz Própria, Web Alcance e TV Fronteira. Hoje atua na multinacional Grupo Totalcom, líder de comunicações integrada na América Latina, com agências próprias no Brasil, Portugal, Argentina e Angola. João Vitor Gino dos Santos Ferreira Formado em Gestão da Tecnologia da Informação em 2011. Trajetória profissional desenvolvida em empresas de médio e grande porte, exercendo atividades administrativas, financeiras, arquivos, serviços bancários, atendimentos telefônicos e relatórios/planilhas. Atua como assistente de suporte técnico da Unimed de Presidente Prudente. Possui certificação ITIL V3 Foundation – Exin.

Profissionais dinâmicos, capacitados para atuar em diferentes áreas da informática As facilidades do mundo virtual são feitas por tecnólogos em Sistemas para Internet que desenvolvem programas, interfaces e aplicativos, do comércio e do marketing eletrônico, além de sites e portais para internet e intranet. Projetos de integração de mídias nas páginas da internet e computação móvel, são algumas tarefas do profissional. Ser Tecnólogo em Redes de Computadores é saber elaborar, implantar, gerenciar e manter projetos lógicos e físicos de redes de computadores locais e de longa distância. Conhecimentos de instalações elétricas, teste físico e lógico de redes, normas de instalações são alguns requisitos à atuação deste profissional. Administrar todos os recursos de infraestrutura física e lógica dos ambientes informatizados é a principal tarefa do Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação. Definir parâmetros da utilização de sistemas, gerenciar os recursos humanos envolvidos e liderar equipes, entre outros, são os principais serviços prestados para as empresas.


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HISTÓRIAS DE EGRESSOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

Diego Aparecido Santos Cunha Formado em Redes de Computadores em 2011. Atua como coordenador de infraestrutura da Small Distribuidora de Derivados de Petróleo, com sede em Presidente Prudente. Jacson Pompeo Formado em Tecnologia de Redes de Computadores em 2011. Atua como técnico de manutenção na TV Fronteira, além de consultor na implantação de segurança em redes de dados e internet. Paulo Morales Bravin Arruda Formado em Gestão da Tecnologia da Informação em 2011. É proprietário da empresa MBAtec Tecnologia da Informação, empresa de consultoria, desenvolvimento de sistemas, outsourcing de TI, implantação de servidores e treinamentos para diversas empresas. Cidônio Freire Formado como Tecnólogo em Redes de Computadores em 2011. Atua como analista de suporte pela Seção de Telemática do Corpo de Bombeiros. Atuou em diversos projetos de técnologia adotados pelo Corpo de Bombeiros e Polícia Militar desde 1999. Diego Aparecido Francisco da Silva Formado em Desenvolvimento Web em 2005. Atua como Gerente de Pré Vendas em Soluções Corporativas na Stefanini em São Paulo. Participou em diversos projetos de BPM, Forms e Segurança da Informação nas empresas Petronas, Governo de New South Wales, Austrália; Governo de Brunei, Banco DBS-Cingapura, Citibank, Honda, Itaú e Overseas Chinese Banking Corporation.

Atuação dos egressos dos Cursos Tecnológicos no mercado de trabalho

55% 25% 20% Seguir plano de carreira em empresas públicas, privadas ou multinacionais, são os objetivos da maior porcentagem dos tecnólogos graduados pela Fipp.

Essa fatia de recém-formados têm o perfil empreendedor, investem nas suas habilidades e querem ser os donos de seus próprios empreendimentos.

Os tecnólogos aliam toda a sua capacidade técnica voltada para o mercado de trabalho para alcançarem novos postos de trabalho nas empresas nas quais já atuam.



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