UPorto Alumni #11

Page 1

11

Revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto, Nº 11, II Série, Julho de 2010, 2.5 Euros

P.INC: O DESPERTAR DA MENTE, pág.12 OS GENES EMPREENDEDORES DE PURIFICAÇÃO T A V A R E S , p á g. 8 E N T R E V I S T A A I S A B E L P I R E S D E L I M A , p á g. 1 8 U N I V E R S I D A D E CO MEM O R A C E N T E N Á R I O , p á g. 3 4 V E Í C U L O S A É R E O S N Ã O T R I P U L A D O S , p á g. 4 0 AROMAS DA CASTELBEL INEBRIAM O MUNDO, pág.42 A “CASA” DE VIANA DE LIMA, pág.46


É neste contexto que o P.INC vai evoluir, reforçando assim uma das linhas estratégicas da U.Porto: a conversão do conhecimento em valor empresarial. Nos últimos anos, a nossa Universidade aproximou-se das empresas através da prestação de serviços de ID&I, promoveu o empreendedorismo na comunidade académica, dinamizou a transferência de tecnologia e criou condições para a incubação de start-ups. Desta forma gerou-se no campus um clima favorável à inovação, ao mesmo tempo que se dissiparam eventuais dúvidas em relação à aplicabilidade económica da investigação científica, dos estudos humanísticos e da criação artística. A criatividade é também um dos ingredientes das Comemorações do Centenário da U.Porto, que se realizam ao longo de 2011 e sobre as quais lançamos um primeiro olhar neste número da revista. Damos assim aos nossos leitores a possibilidade de conhecerem as linhas gerais do programa previsto para a efeméride, para que possam constatar o interesse e a qualidade das manifestações artísticas, das actividades desportivas, dos fóruns de reflexão estratégica e dos eventos de divulgação científica que estamos a organizar. Com este cardápio de iniciativas, vamos enaltecer o brioso passado da U.Porto mas também, ou sobretudo, preparar o futuro da Universidade à luz dos desafios que se colocam hoje às instituições do ensino superior. Para isso contamos com a colaboração e participação de todos os membros da nossa comunidade académica, sem esquecer naturalmente os antigos estudantes, a quem, aliás, atribuímos uma crucial importância no reforço da identidade e coesão da U.Porto. Deixo, pois, o convite aos nossos alumni para que também eles intervenham activamente na preparação das Comemorações do Centenário da U.Porto e, em 2011, se juntem a nós na celebração de uma Universidade virada para o futuro. Contamos convosco!

1

Reitor da Universidade do Porto José Carlos Marques dos Santos

No presente número da revista UPorto Alumni destacamos um dos projectos mais inovadores e auspiciosos da Universidade: o Pólo de Indústrias Criativas do UPTEC. Com o acrónimo P.INC, a estrutura multidisciplinar situada na Baixa da cidade traduz a vontade da U.Porto de estar alinhada com as principais tendências mundiais ao nível da formação avançada, da investigação científica e do empreendedorismo de base tecnológica. Trata-se aqui de uma indústria que abarca ideias, projectos, conceitos e empresas caracterizados por uma elevada intensidade de inovação, conhecimento e criatividade. Contudo, nem sempre é óbvia a relação do sector cultural e criativo com a dinâmica económica. Mas essa relação existe de facto, como provam os estudos de que damos conta nesta edição. As indústrias criativas revelam hoje um desempenho económico vigoroso, sendo inclusivamente apontadas entre os sectores estratégicos da região Norte. Logo, a U.Porto não poderia ficar indiferente à emergência da criatividade como factor de desenvolvimento. Por outro lado, a intersecção da tecnologia com a estética, da engenharia com a arte, da investigação com a criação, é particularmente sedutora. Esta intersecção encerra, a nosso ver, muito do que é a essência da contemporaneidade. No mundo de hoje não há campos de saber estanques, ou seja, totalmente impermeáveis ao conhecimento e a influências que vêm de fora. Pelo contrário: a mundividência actual radica no diálogo, na partilha e na transversalidade de saberes, sendo cada vez mais difícil perceber onde termina um domínio epistemológico e começa outro.


EMPREENDER

Prémios, distinções e descobertas que valorizam a comunidade académica da U.Porto. Destaque para a publicação, em revistas prestigiadas, de artigos científicos assinados por investigadores da Universidade.

A Castelbel corre em contraciclo com a crise económica. A empresa da Maia continua a demonstrar grande capacidade para exportar sabonetes, difusores e ambientadores, logrando até diversificar os mercados de destino e penetrar em lojas internacionalmente conceituadas. Simultaneamente, a procura interna dos seus aromas mediterrânicos não pára de crescer.

40

Apesar das suas origens remontarem ao século XVIII, a U.Porto foi oficialmente constituída como universidade a 22 de Março de 1911. Para assinalar o centenário da instituição, está a ser organizado um amplo programa de comemorações. Ao longo de 2011 prevê-se, por isso, a realização de exposições artísticas, mostras científicas, concertos, competições desportivas, conferências e encontros, além da edição de livros, CD’s e peças comemorativas.

PERCURSO

FACE-A-FACE

Filha de um pioneiro da Genética Médica em Portugal, Purificação Tavares lidera uma bem sucedida empresa de biotecnologia e é ela própria uma empreendedora de dimensão internacional. Foi agraciada com o prémio Emerging Entrepreneur Ernst & Young 2009, distinção para a qual terá contribuído o facto de o Centro de Genética Clínica, de que é sócia fundadora, ser um laboratório de referência à escala global.

Em entrevista, a ex-ministra da Cultura Isabel Pires de Lima exaspera-se com a “eterna” subalternização, no Orçamento de Estado, da pasta que tutelou no XVII Governo Constitucional. Para a docente/investigadora da FLUP, o primeiro-ministro é “mal assessorado” na área cultural e o país está a desbaratar o potencial económico do sector. No fundo, o Portugal retratado por Eça, seu escritor de eleição, continua serodiamente actual.

46

MÉRITO

44

CULTURA

42

38 34

Animada por uma vontade de valorização do conhecimento, a U.Porto constituiu um pólo de indústrias criativas, o P.INC, vocacionado para os media digitais. As obras ainda decorrem, mas já estão instaladas duas empresas de referência na área da comunicação social: o Público/Rádio Nova e a Agência Lusa. Vão ainda ser incubadas 18 start-ups, as quais contarão com o apoio de uma unidade do INESC/Porto e do ID+.

Domingos Alvão, Praça Gomes Teixeira, s/d, AFP 003006 - CPF DG ARQ

REDACÇÃO Isabel Pacheco (IS) Pedro Rocha (PR) Tiago Reis (TR) DIRECTOR José Carlos D. Marques dos Santos

Notícias que marcaram a actualidade da comunidade académica, com destaque para a tomada de posse do reitor da U.Porto, para a inauguração do Centro de Estudos Avançados da IBM na FEUP, para a visita de José Sócrates ao Parque de Ciência e Tecnologias do Mar, para o encerramento da Universidade Júnior, entre outros acontecimentos relevantes.

O voluntariado é hoje uma área prioritária de intervenção da U.Porto. Nesta edição da revista, damos a conhecer projectos que procuram satisfazer o bem comum, sem quaisquer outras contrapartidas senão a dignificação da vida em sociedade. Entre as actividades aqui relatadas, destacam-se o acompanhamento tutorial de estudantes do ensino secundário e a aplicação dos princípios da gestão industrial à ajuda humanitária.

EM FOCO

8

DEPÓSITO LEGAL 149487/00

IMPRESSÃO DigiPress

DESIGN Rui Guimarães SUPERVISÃO REDACTORIAL João Correia (JC) Ricardo Miguel Gomes (RMG)

EDIÇÃO E PROPRIEDADE Universidade do Porto Gabinete do Antigo Estudante Serviço de Comunicação e Imagem Praça Gomes Teixeira 4099-345 Porto Tel: 220408178 Fax: 223401568 ci@reit.up.pt UPorto Alumni Revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto Nº 11, II Série

COORDENAÇÃO EDITORIAL Assunção Costa Lima (G-AAUP) Raul Santos (SCI)

COLABORAÇÃO REDACTORIAL Conselho Coordenador de Comunicação: Angelina Almeida (FCNAUP) Carlos Oliveira (FEUP) Deolinda Ramos (FADEUP) Elisabete Rodrigues (FCUP) Fátima Lisboa (FLUP) Felicidade Lourenço (FMDUP), Joana Cunha (FBAUP) Mafalda Ferreira (EGP) Maria José Araújo (FPCEUP) Maria Manuela Santos (FDUP) Mariana Pizarro (ICBAS) Pedro Quelhas de Brito (FEP) Suzana Figo Araújo (FAUP) Teresa Duarte (FMUP)

FOTOGRAFIA Ana Roncha, António Chaves Egídio Santos

NO CAMPUS

12

10 4

PERIODICIDADE Trimestral

TIRAGEM 60.000

ICS 5691/100

PORTO, CIDADE, REGIÃO

INVESTIGAR

ALMA MATER

VINTAGE

Em Janeiro de 2009 arrancou o Programa de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não-Tripulados (PITVANT), que resulta de uma colaboração entre a AFA – Academia da Força Aérea e a U.Porto. O objectivo é, não só reforçar o poder militar aéreo do país, mas também promover a investigação em tecnologias de comando e controlo, em sistemas de visão e de navegação, em gravimetria aérea, em modelos digitais de superfície e em materiais compósitos.

Foto-reportagem do quotidiano do Ipatimup – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, que a 19 de Abril completou 21 anos de actividade. Num edifício da autoria do arquitecto Sérgio Losa Ramalho, mais de 100 cientistas dedicam-se à investigação de translação e ao ensino pós-graduado em Oncobiologia, Medicina Molecular e Genética. Nestas áreas, o Laboratório Associado em apreço é uma referência nacional e internacional.

Para o director do Centro de Documentação de Urbanismo e Arquitectura da FAUP, Manuel Mendes, a “Casa das Marinhas” (1954-1957), de Viana de Lima, é uma obra de charneira da qual ressalta a originalidade crítica do seu autor. Tendo em conta tamanha importância arquitectónica, apresenta-se aqui a versão final do projecto e um conjunto de provas de contacto de fotografias tiradas pelo próprio arquitecto.


NO CAMPUS

José Carlos Marques dos Santos tomou posse como reitor da U.Porto no passado dia 29 de Junho, iniciando assim mais um mandato de quatro anos (2010 a 2014) à frente da instituição. Os restantes membros da equipa reitoral também transitaram do mandato anterior, mantendo-se assim, como vice-reitores, António Cardoso, António Marques, Jorge Gonçalves e Maria de Lurdes Correia Fernandes. Enquanto pró-reitores permanecem Emídio Gomes, José Sarsfield Cabral, Lígia Maria Ribeiro, Manuel Janeira e Patrícia Teixeira Lopes. Na cerimónia esteve presente o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, que rubricou o Programa Específico de Desenvolvimento da U.Porto – o qual define a oferta formativa da Universidade, com vista à qualificação de activos prevista no contrato de confiança assinado entre o Governo e as instituições do ensino superior. De destacar, igualmente, a participação na cerimónia de autarcas como Luís Filipe Menezes (CM Gaia), de decisores públicos como Carlos Lage (CCDRN), de personalidades da cultura como Manoel de Oliveira, de reitores da generalidade das universidades portuguesas, de representantes de algumas das mais importantes fundações nacionais, entre outras figuras da sociedade civil. Professor catedrático da FEUP, José Carlos Marques dos Santos já ocupava o cargo de reitor desde 2006. Mas agora foi submetido a um processo eleitoral inédito na Universidade, uma vez que coube ao Conselho Geral da U.Porto, órgão que decorre do novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, eleger o reitor de entre as candidaturas apresentadas em concurso internacional.

O Conselho Geral da U.Porto avaliou oito candidaturas ao cargo de reitor, sete delas protagonizadas por cidadãos estrangeiros. Mas apenas duas candidaturas cumpriam os requisitos exigidos: a de José Carlos Marques dos Santos e a do professor catedrático e investigador da Universidade George Washington (EUA), Prabir K. Bagchi. A 19 de Maio, os dois candidatos finalistas foram sujeitos a audição pública, tendo então apresentado as suas propostas estratégicas para a U.Porto. A eleição de José Carlos Marques dos Santos significa, como o próprio admitiu, a continuação da estratégia delineada em 2006 pela equipa reitoral, sem embargo da introdução de novos projectos que reforcem a dimensão da Universidade. Aliás, a ambição continua a marcar o discurso do reitor reeleito – colocar, em 2011, a U.Porto entre as 100 melhores universidades europeias mantém-se como desiderato – e há a intenção de aprofundar o processo de reformas em curso na instituição, tendo em vista evoluções qualitativas ao nível da formação e da investigação. Na sua candidatura, José Carlos Marques dos Santos destacou três objectivos fundamentais: a afirmação da U.Porto como uma universidade de investigação, estimulando a produção de conhecimento científico, tecnológico, cultural e artístico e a sua valorização pela sociedade; a

Manuel Janeira

excelência na formação, segundo os mais exigentes padrões internacionais de aferição; e a participação activa no desenvolvimento socioeconómico da cidade do Porto, da região Norte e do país, através da interacção com a comunidade em geral e o tecido produtivo em particular. Para concretizar estes três grandes objectivos, José Carlos Marques dos Santos definiu um conjunto de acções mais concretas: “reforçar a internacionalização da U.Porto; agilizar a governação e a gestão da U.Porto; reforçar o sistema de garantia da qualidade, desenvolvendo e premiando uma cultura de qualidade e de promoção da melhoria contínua; consolidar uma reputação de excelência; apostar na qualidade das pessoas; disponibilizar infra-estruturas de grande qualidade; reforçar o apoio social aos estudantes e melhorar as condições da sua integração na vida académica; reforçar a preocupação com a sustentabilidade ambiental; assegurar a sustentabilidade financeira”. Perante tão ampla carta de intenções, o reitor reeleito comprometeu-se a aumentar a capacidade da U.Porto de gerar receitas e de diversificar as fontes de financiamento. Num contexto de estagnação das verbas provenientes directamente do Estado, José Carlos Marques dos Santos pretende, em cinco anos, elevar o peso das receitas próprias para 55% do montante disponível no orçamento da U.Porto. Uma via para concre-

António Marques

José Sarsfield Cabral

tizar esta meta é o reforço do gabinete de desenvolvimento (fund raising), de modo a aumentar substancialmente a capacidade de captação de fundos provenientes de doações, legados, patrocínios e mecenato. Resta dizer que José Carlos Marques dos Santos nasceu em Bolama, Guiné-Bissau, a 31 de Janeiro de 1947. Licenciado em Engenharia Electrotécnica pela U.Porto, em 1974, e doutorado pela Universidade de Manchester (Reino Unido), em 1977, é professor catedrático da Faculdade de Engenharia desde 1989, tendo liderado a direcção da FEUP durante 11 anos consecutivos, entre 1990 e 2001. No ano seguinte, em 2002, assumiu uma das vice-reitorias da Universidade, sendo responsável pela instalação e presidência do IRICUP – Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns da U.Porto. A 3 de Julho de 2006 tomou posse como 17.º reitor da U.Porto. RMG

Emídio Gomes

Patrícia Teixeira Lopes

António Cardoso

Lígia Maria Ribeiro

Jorge Gonçalves

Fotos: Egídio Santos

4

Maria de Lurdes Correia Fernandes


NO CAMPUS

A ministra da Educação, Isabel Alçada, vai presidir ao encerramento, no dia 23 de Julho, na FEUP, da Universidade Júnior (U.Jr.) 2010, que contou com a participação recorde de mais de 5.100 alunos do ensino básico e secundário, divididos por 126 actividades. De resto, menos de duas semanas após a abertura das inscrições para a UJr 2010, já se encontravam preenchidas cerca de 4.000 vagas. Outro número recorde foi o de alunos que integraram o programa de alojamento, alimentação e ocupação de tempos livres destinado aos participantes provenientes de localidades distantes do Porto. Perto de 1.110 jovens aderiram ao referido programa, a eles se juntando cerca de 15 alunos estrangeiros oriundos de países como a Espanha, a Finlândia, a Holanda e a Irlanda, que se deslocaram a Portugal propositadamente para participar na U.Jr. A U.Jr. é uma iniciativa da U.Porto que envolve as 14 faculdades e 69 centros de investigação da Universidade, bem como uma dezena de entidades parceiras. Os participantes (alunos entre o 5.º e o 11.º anos de escolaridade) têm a oportunidade de conhecer as respectivas vocações, expandir conhecimentos, desenvolver competências e ganhar apetência pelo ensino superior. Tudo isto através da frequência de pequenos cursos em diferentes áreas de estudo, com duração de uma semana e estruturados de acordo com a faixa etária dos estudantes. A 6.ª U.Jr. apresentou várias novidades, designadamente os programas de Engenharia Civil ou de introdução ao Latim, as actividades pedagógicas que decorreram no Observatório Astronómico Prof. Manuel de Barros (FCUP) e ainda a parceria estabelecida com a CM Porto, que fez elevar para 45 o número de autarquias que colaboraram com o evento. RMG

U.Verão com novo pólo

A Universidade de Verão da U.Porto inclui, nesta 3.ª edição, mais um pólo de formação. Trata-se de Baião, que se junta a Arouca e Porto como centros nevrálgicos dos cursos semanais pluritemáticos ministrados durante a iniciativa. Ao distribuir-se geograficamente pela região Norte, a U.Verão proporciona acções de formação versando temáticas relativas aos contextos locais onde se realiza, adoptando o modelo das “summer schools”. No Pólo de Arouca, a água é o tema em destaque e, em particular, a importância deste recurso natural para o ambiente e para a saúde, bem como para a arte e a arquitectura. No estreante Pólo de Baião são proporcionados itinerários a partir de contos de Eça de Queiroz, enquanto no Pólo do Porto a formação se centra em temáticas tão díspares como o estudo das fontes manuscritas medievais e da Idade Moderna e a “História segundo Saramago”. No Pólo do Porto ocupam um lugar de relevo os manuscritos medievais, que dão o mote a abordagens multifacetadas por importantes investigadores deste período histórico e dos suportes materiais e simbólicos que lhe conferem especial interesse cultural. “A História segundo Saramago” permitirá revisitar diversas obras deste Prémio Nobel recentemente falecido e enquadrá-las no contexto cultural contemporâneo. Já no Pólo de Arouca, a U.Verão oferece a “novidade” de um “Summer Doctoral Consortium de Informação e Comunicação em Plataformas Digitais” e manterá, renovando-as, algumas temáticas dos anos anteriores, de que é exemplo a perspectiva que a História da Arte adoptará sobre “A água: arquitecturas, representações e simbologias”. No novo pólo de Baião, a oferta passa por “Contar Eça pelos contos (O itinerário estético de Eça de Queiroz)” no cenário e ambiente da casa de “Tormes” e da sua bela paisagem envolvente.

6

RMG

FEUP recebe centro de estudos da IBM No final de Abril, a IBM inaugurou no pólo da FEUP – Faculdade de Engenharia o seu primeiro Centro de Estudos Avançados (CAS) em Portugal. Trata-se do 9.º CAS da IBM na Europa e o 20.º em todo o mundo, o que, para o reitor da U.Porto, significa um reforço da “presença da Universidade, da FEUP e da comunidade científica portuguesa nas grandes redes mundiais de laboratórios de investigação”. Refira-se, a propósito, que o novo CAS tem como parceiros o INESC/Porto (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores), o INEGI (Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial) e o IDMEC (Instituto de Engenharia Mecânica), associações privadas sem fins lucrativos em cujos órgãos sociais a U.Porto participa. Na cerimónia de inauguração, José Carlos Marques dos Santos afirmou ainda que “a instalação na Universidade do Porto do primeiro Centro de Estudos Avançados da IBM em Portugal é, como devem calcular, um grande orgulho para a nossa comunidade académica e um factor acrescido de prestígio para a instituição. Pela massa crítica que reúne e pelos recursos tecnológicos que possui, a unidade de investigação aplicada que (...) inauguramos vai certamente constituir uma referência na sua área. Referência não apenas à escala nacional mas também à escala global, uma vez que são poucas as cidades no mundo onde funcionam centros de estudos da IBM”, salientou. Para além do reitor da U.Porto, a cerimónia contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, do presidente da IBM Portugal, José Joaquim Oliveira, e do então director da FEUP, Carlos Costa. Da IBM World Trade Corporation vieram Hisham El-Shishiny (Center of Advanced Studies) e Diem Ho (University Relations da IBM EMEA). Com uma equipa multidisciplinar de 20 pessoas liderada por João Falcão e Cunha, da FEUP, o CAS vai desenvolver actividades de I&D tendo por objectivo principal criar uma cidade mais inteligente, em áreas como o transporte e a mobilidade, a saúde, a governação electrónica e a educação. RMG

Sócrates visita Parque C&T do Mar

O primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, visitaram, no final de Abril, o Parque de Ciência e Tecnologias do Mar da U.Porto. A presença dos dois governantes inseriu-se na cerimónia de arranque das obras do Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, projecto no qual está inserida a infra-estrutura que a Universidade dedicou à Fileira do Mar e cujo funcionamento é por ora apenas parcial. O Parque de Ciência e Tecnologias do Mar contempla múltiplas funções potenciais, como a investigação científica básica e aplicada; a incubação de spin-offs e start-ups ligados à economia do mar; a oferta de serviços avançados de apoio a empresas do cluster marítimo; a atracção de centros de I&DI empresariais; a promoção da mobilidade de docentes, investigadores e estudantes; e a divulgação científica e tecnológica junto da comunidade. Relativamente ao futuro do Parque, o reitor da U.Porto sublinhou que “existe a expectativa de promover, num prazo de 12 anos, a criação e consolidação de mais de 75 empresas de elevada intensidade tecnológica. A este número de empresas correspondem quase 2.000 postos de trabalho directos, que serão preenchidos maioritariamente por quadros qualificados: 95% com formação superior e 50% com doutoramento”. Segundo José Carlos Marques dos Santos, o Parque “vai aproveitar a cultura marítima da comunidade local e a experiência consolidada da infra-estrutura portuária onde está inserido. Por outro lado, há a intenção de acolher na residência universitária do pólo os melhores investigadores do mundo no estudo do mar, fomentando assim a partilha de conhecimento altamente especializado”. RMG

BioPlant com novo workshop em Setembro O BioPlant – Programa Inter-Universitário de Doutoramento em Biologia de Plantas prossegue até Setembro o seu ciclo de workshops avançados. Iniciado em Maio, este ciclo já incluiu sete workshops sobre diferentes áreas da investigação fundamental e aplicada em plantas, revelando as inúmeras potencialidades que a biologia vegetal encerra. O próximo workshop tem lugar entre 20 e 24 de Setembro, no Departamento de Biologia da FCUP – Faculdade de Ciências, e vai incidir sobre a “Fisiologia da Célula Vegetal”. O workshop é aberto a inscrições externas, as quais podem ser realizadas através do e-mail mapbioplant@map.edu.pt ou pelo telefone 22 040 27 46. Para mais informações, deve consultar-se o site www.map.edu.pt/bioplant. Refira-se que os workshops são leccionados por docentes e investigadores das três universidades envolvidas no BioPlant, bem como por especialistas nacionais e estrangeiros convidados para o efeito. Lançado em 2009/2010, o BioPlant é uma iniciativa inédita em Portugal e decorre de uma parceria entre a U.Porto, a U.Minho e a U.Aveiro, no âmbito do programa MAP. Com formação de excelência orientada para a investigação em áreas como o Ambiente, a Biodiversidade, a Biotecnologia, a Fisiologia Molecular, a Genómica ou as Plantas Medicinais e Aromáticas, o BioPlant procura conferir aplicabilidade ao conhecimento para que este

se converta em projectos de empreendedorismo e em transferência de tecnologia. A formação do BioPlant é, aliás, bastante flexível, uma vez que os estudantes podem privilegiar a investigação fundamental ou a aplicada. Por outro lado, os estudantes são livres de escolherem o perfil formativo que mais lhes convém a partir da oferta das três universidades e respectivos Laboratórios Associados, havendo ainda a possibilidade de frequentarem cursos de outras instituições nacionais ou estrangeiras. Tudo isto porque o BioPlant recebeu um financiamento para programas interuniversitários da Fundação Calouste Gulbenkian, o que lhe permite convidar professores estrangeiros e apoiar a mobilidade de estudantes, docentes e investigadores das três universidades. Resta dizer que a FCUP foi a instituição de acolhimento administrativo da 1.ª edição do BioPlant (2009/2010), cabendo à investigadora Mariana Sottomayor liderar a Comissão Científica do programa. Na edição 2010/2011, as candidaturas ao BioPlant (1.ª fase) devem ser apresentadas na U.Minho, entre 15 de Julho e 15 de Setembro. RMG

7

Isabel Alçada encerra Universidade Júnior


Fotos: Egídio Santos

PERCURSO

Aposta no reconhecimento e na qualidade Para cada área clínica em que o CGC realiza testes genéticos, foi fixado o objectivo de conseguir a certificação ou a avaliação externa de qualidade correspondente, associado a produtos exclusivos, peças fundamentais para a expansão e internacionalização. Entre várias outras, dispõe das certificações UKNEQAS (United Kingdom National External Quality Assessment Service), desde 1995, a CEQA (Cytogenetic European Quality Assessment), a ISO 9001 e a Norma Portuguesa 4457 (Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação), desde 2009, pela primeira vez atribuída a um laboratório português. Dispõe ainda de certificações para actuação nos EUA, entre as quais uma para o Estado da Califórnia. O laboratório tem 168 testes genéticos registados na Genetest e na Orphanet (os dois grandes directórios de testes genéticos), sendo alguns destes testes exclusivos. Entre os testes genéticos próprios destacam-se o diagnóstico molecular para doenças raras, como o Síndrome de Alström, em que o CGC é laboratório-referência internacional, e o teste genético para o Síndrome de Fraser, em que continua a ser o único laboratório do mundo que o realiza. A aposta na qualidade tem vindo a dar cada vez mais frutos. Passados 18 anos da fundação, o CGC recebe amostras para es-

tudo de hospitais de todo o mundo e tem instalações próprias no Porto, em Lisboa, em Espanha e nos EUA. Entre os clientes mais conhecidos estão a Clínica Mayo, o NYU Medical Center, os Hospitais Pediátricos de Filadélfia e Boston, e os grandes hospitais do Médio Oriente – cujos médicos são habitualmente formados nos EUA. Percebeu-se, afirma a empresária, que era fundamental diversificar a oferta e procurar novos mercados. O objectivo agora é superar um milhão de euros em testes pedidos do exterior, ao longo do ano de 2010. O CGC conseguiu, em 2009, o estatuto de PME Excelência e, este ano, conquistou ainda o Prémio Novo Norte, na Categoria Norte Empreendedor (promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte e pelo Jornal de Notícias).

Patente submetida O laboratório pediu recentemente o registo de patente para painéis de diagnóstico, numa plataforma de micro-arrays, onde estão contempladas as mutações consideradas mais importantes para cada grupo de doenças. Esta medida torna o diagnóstico menos dispendioso, podendo encurtar o prazo para duas ou três semanas em vez de quatro anos, como acontecia frequentemente no caso da surdez congénita. Os testes são feitos de uma só vez e com muito menos custos, partem de um determinado fenótipo e consideram eventuais insuficiências de observação. No caso da surdez congénita são testadas 312 mutações em 31 genes. Com estes arrays de teste, a cobertura pode não ser 100% eficaz, explica a geneticista e professora da FMDUP, mas se o for em 80 ou 90 das situações já compensou. Assim, só em 10 ou 15% dos casos é que serão usados os testes mais dispendiosos e demorados.

Com o slogan “better is possible” sempre presente, há uma constante necessidade de ir ao encontro dos evolutivos pedidos dos clínicos. Por exemplo, estão a ser desenvolvidos novos testes a pensar nos hospitais do Médio Oriente, que são dos melhores clientes do CGC, e painéis de testes para doenças congénitas como retinopatias, ovário poliquístico e para a endocrinologia, entre outras. O CGC possuiu ainda um outro painel para diagnóstico da trombofilia (risco trombo-embólico aumentado), problema que atinge 10% das pessoas. Habitualmente, quem a tem não sabe que a tem e, se souber, pode tomar medidas profiláticas. A tendência é, aliás, para que a genética se torne preventiva… Este painel está ter um aumento exponencial de pedidos, sobretudo do exterior, e é importante, por exemplo, antes de uma intervenção cirúrgica. Um outro destina-se a doenças metabólicas e é, de certo modo, complementar ao “teste do pezinho”. O CGC considera ainda que tem um dos painéis mais completos que existem no mercado para detecção de cancro. Este trabalho tem sido reconhecido nacional e internacionalmente, tanto a nível empresarial como pessoal. O mérito pessoal de Purificação Tavares foi distinguido não só pela Ernst & Young, mas também com o Prémio Dona Antónia Adelaide Ferreira, em 2006 – que diz ter recebido com especial agrado – e com o galardão Personalidade Relevante na Saúde 2007, atribuído pela APEGSAUDE. Entretanto, foi-lhe ainda atribuída a Medalha de Mérito (Grau Ouro) da CM Porto em 2009. A notoriedade internacional que já possuiu valeu-lhe, recentemente, um convite para apresentar com Paula Rendeiro, outra das administradoras e sócias do laboratório, a visão do CGC sobre determinados testes genéticos, com vista a aplicação internacional. 9

8

JOÃO CORREIA

F

ilha de um pioneiro da Genética Médica em Portugal, com tripla especialidade (Patologia Clínica, Anatomia Patológica e Genética Médica), e neta de um antigo Reitor da U.Porto, Purificação Tavares lidera um caso raro de sucesso empresarial e é ela própria uma empreendedora de referência internacional. Distinguida com o prémio Emerging Entrepreneur Ernst & Young 2009, considera ter sido motivada pelo espírito cativante do pai, Amândio Tavares, quando enveredou pela licenciatura em Medicina e Cirurgia, na Faculdade de Medicina da U.Porto (FMUP), e, anos depois, obteve a competência e a especialidade em Genética Médica. Purificação Tavares foi consultora de Genética do Beekman Downtown Hospital, em Nova Iorque, EUA, país onde, anos depois, realizou a parte final do doutoramento em Medicina (Genética) pela FMUP. Chegou a ser assistente nesta Faculdade, mas pouco depois tornou-se professora de Genética na Faculdade de Medicina Dentária da U.Porto (FMDUP). Ainda hoje recebe diariamente e-mails do octogenário pai, criador da primeira cadeira de Genética Médica nas universidades portuguesas, sobre uma nova visão ou algo que pode fazer a diferença na Genética. Grande defensora do conceito “better is possible” (que, em português, se poderá traduzir por “melhor é sempre possível”), escrito e repetido nas portas dos vários gabinetes do Centro de Genética Clínica (CGC) de que é sócia e administradora, Purificação Tavares tenta aplicá-lo diária e institucionalmente

na actividade deste laboratório privado de genética, o primeiro do país. Foi em 1992 que o CGC expandiu para a componente laboratorial a consulta já existente de Genética Médica, na Rua de Sá da Bandeira, no Porto. Tudo começou com um inconformismo: como explica a professora, geneticista e empresária, o prazo para o resultado dos testes genéticos feitos na altura poderia ser muito encurtado. A nova empresa passou a ser participada financeiramente por Purificação Tavares, seu pai e irmã, Carmo Palmares, que anos depois deixou de ser sócia. A estratégia do CGC é, aliás, fundada na frase “better is possible”, que não se cansa de usar, e inspira a cultura de qualidade que se instituiu e que constitui um dos tópicos principais da formação de colaboradores.


PORTO, CIDADE, REGIÃO

10

ISABEL PACHECO

iro be Ri

a ilv oS dr Pe

na sa Su

Dois exemplos de actividades de voluntariado – entre as muitas que a Comissão de Voluntariado da U.Porto articula e num universo de voluntários que ultrapassa os mil elementos –, centrados na experiência concreta de três jovens, surpreendem pela positiva ao tornar perceptível o impacto sobre sectores sensíveis da sociedade, seja na cidade, no pequeno mundo da Escola de Miragaia, ou mesmo além fronteiras, em países em vias de desenvolvimento, como Moçambique ou Timor.

Acompanhamento na escola O programa “Voluntariado Estudantil Tutorial” arrancou, em 2008, em agrupamentos de escolas básicas e secundárias consideradas TEIP (Terrenos Educativos de Intervenção Prioritária): a EB 2,3 Leonardo Coimbra, o AEM – Agrupamento de Escolas de Miragaia e a EB 2,3 da Areosa. A designação assinala um grau elevado de dificuldade disciplinar, associado a uma taxa considerável de insucesso escolar.

Promovido pelo Pelouro do Conhecimento e Coesão Social da CM Porto, a Reitoria da Universidade integra o projecto organizando a participação de estudantes do ensino superior em acções junto das escolas, tendo em vista o apoio ao sucesso escolar e a melhoria de resultados dos discentes destes níveis de ensino. À U.Porto ficou associado o Agrupamento de Escolas de Miragaia (AEM) e, este ano, a pedido da escola que, não sendo de intervenção prioritária, quis integrar experimentalmente o projecto, a EB 2,3 Augusto Pires de Lima. As outras instituições de ensino superior que integram o programa, Universidade Católica e Instituto Politécnico do Porto, também passaram a ter uma outra escola atribuída. Realizado o balanço de dois anos de experiência, o “Voluntariado Estudantil Tutorial” está em franca expansão. Se hoje engloba 18 voluntários e seis escolas, tem por onde crescer exponencialmente. Em termos utópicos, mas realizáveis, como refere Clara Martins, coordenadora do programa na Reitoria da U.Porto, o ideal seria abarcar no projecto todas as escolas da Área Metropolitana do Porto.

Agentes de transformação Pedro Silva e Susana Ribeiro são elementos do projecto. Pedro integrou-o no segundo semestre de 2008 e continua a vestir a sua camisola. Susana entrou em Novembro de 2009 e abandonou em Fevereiro deste ano, “por ter começado a trabalhar”, mas tudo fará para tornar a dispor pelo menos de uma tarde por semana para Miragaia. Foram “Voluntários do Ano” de 2009, juntamente com outros seis elementos de vários programas. Pedro, 24 anos, é estudante da Faculdade de Engenharia, 4.0 ano, Susana, 27 anos, concluiu o curso de Psicologia na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação e é estudante de mestrado em Psicologia e Orientação Profissional na mesma instituição. Na escola, Pedro integrou a equipa de Tiago Pinto, técnico superior de educação responsável pelo GIPSE – Gabinete de Intervenção e Promoção do Sucesso Educativo; Susana, o gabinete de Catarina Agante, psicóloga, responsável pelo SPO – Serviço de Psicologia e Orientação. A equipa de Tiago Pinto é composta por 11 profissionais, seis técnicos e cinco professores, e a de Catarina por um técnico e um estagiário. Funcionam em pleno para um universo de 400 alunos. Todos eles lidam, como nos diz Tiago, “com problemas que ultrapassam a esfera da sala de aula e o contexto do saber”. O voluntariado exerce-se no GIPSE e no SPO, como apoio ao estudo e apoio psicológico e orientação profissional. O acompanhamento é sempre o denominador comum a todas as actividades, como factor decisivo de integração e mudança. Desenvolve-se durante e após as aulas, em regime intensivo e diário, ainda que por turnos. Os voluntários fazem uma ponte de proximidade com os estudantes, primeiro, pela experiência de vida e faixa etária; depois, como referem ambos, “porque

só estão ali para ajudar” e os estudantes que a eles recorrem apreendem isso no final de dois ou três encontros. Em média, semanalmente são cerca de 60 os estudantes que procuram acompanhamento tutorial na sala do GIPSE. Mas, em vésperas de testes e trabalhos, esse número altera-se para cerca de 40 por dia. No SPO, Susana acompanhou mais de perto dez estudantes. Essa realidade muda em momentos de maior pressão na vida escolar e pessoal.

Experiência formativa da GAS Porto Sérgio Silva, 28 anos, estudante de doutoramento da Faculdade de Engenharia, na área de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, dirige a GAS Porto (Grupo de Acção Social do Porto), ONGD composta maioritariamente por estudantes universitários que conta já com oito anos de existência. Sérgio fez mestrado sobre “Respostas para o desafio da ajuda através da engenharia” nas Nações Unidas, como estudante estagiário, numa unidade de desenvolvimento e melhoria intitulada “Suplies Chain Optimization Project”, do Programa Mundial de Alimentação (World Food Programme), sedeada em Roma. Concluído o trabalho, foi convidado pelas Nações Unidas para consultor. Propõe-se agora, no âmbito do doutoramento, optimizar a gestão da ajuda humanitária, apontando modelos que promovam a sua eficiência, por considerar que a aplicação dos princípios da gestão industrial à ajuda humanitária pode aumentar a sua eficácia. Sérgio fundou a GAS Porto com quatro amigos, seguindo a experiência de um organismo similar existente em Lisboa, a GAS Nova. Era o único elemento de Engenharia, os restantes quatro eram enfermeiros e tinham um contacto particular com a realidade da cidade. Como explica, graças a eles, o grupo começou a desenvolver acções no Hospital Maria Pia, no Bairro do Cerco e na APPACDM Porto. No termo de poucos meses tinham “um grupo de 40 pessoas a fazer cinco projectos de voluntariado, semanalmente”. E Sérgio recorda que, no final desse ano lectivo, partiram para “duas missões em Moçambique, com sete elementos cada uma, e uma em Timor, com cinco elementos”, que duraram dois meses “a trabalhar essencialmente na área da educação e da saúde”. Actualmente entram, por ano, “no mínimo 100 pessoas” para o GAS Porto, de todas as faculdades e universidades do Grande Porto. Para mais de metade desses elementos, diz Sérgio, a passagem pela organização consiste numa experiência, mas outras ficam. É assim que, no termo dos seus oito anos de vida, “o GAS Porto tem uma estrutura semelhante à de uma escola”, com direcção de grupos, responsáveis por projectos e voluntários inseridos em programas. Este ano são 105 as pessoas que asseguram voluntariado semanal. 11

A

vida em sociedade implica uma partilha entre o privado e o público. E as escolhas de vida, as decisões de cada dia, organizam-se muitas vezes nessa linha de fronteira: sentimentos, afectos e relações concomitantes, de um lado; estudo, trabalho (com objectivos próprios), relações, tempos e espaços, do outro. É com prudência que as esferas comunicam. Mas experiências existem em que à acção individual se acrescenta a mais-valia do impacto positivo na vida de outros e a decisão própria vai ao encontro do bem comum, de tal maneira que por vezes se transforma em serviço. Na Secção Permanente do Senado, a Universidade aprovou, em 2008, os “Princípios de Enquadramento do Voluntariado da U.Porto”. Criou também uma Comissão de Voluntariado, em 2009, com vista à articulação, valorização e certificação dos projectos, o que permite conjugá-los e divulgá-los à comunidade académica e, também, promover a qualidade e resultados. À Comissão compete, igualmente, o estabelecimento de protocolos e acordos de cooperação com instituições ligadas à ajuda humanitária. Além disso, foi instituído o Dia do Voluntário da Universidade do Porto e criada a distinção “Voluntários do Ano”. Muitos dos projectos de voluntariado que a Comissão articula estavam já “no terreno”, em diversas faculdades e iniciativas. Outros foram por ela lançados, como é o caso do “Voluntariado Estudantil Tutorial”, que resulta de uma colaboração com o programa “Porto de Futuro”, da CM Porto. E há ainda projectos que estão em fase de arranque, como o “Voluntariado nos Museus da U.Porto”. Na diferença de outras intervenções, que requerem um tempo significativo para produzir resultados, atendendo à natureza das actividades desenvolvidas, como reforço generoso suplementar em sectores sensíveis da sociedade, o seu impacto é quase imediato e pode avaliar-se caso a caso. À escala humana um pequeno resultado vale a dedicação e a persistência do voluntário.


12

RICARDO MIGUEL GOMES

U

m estudo recente revelou que, em 2006, o sector cultural e criativo representava 2,8% da riqueza criada em Portugal (mais de 3.690 milhões de euros) e era responsável por 127 mil postos de trabalho (2,6% do emprego nacional). Mais: o sector apresentou, entre 2000 e 2006, uma taxa de crescimento anual de 2,9%, enquanto a economia portuguesa cresceu apenas 1,3%. Isto significa que o sector cultural e criativo foi, durante esse período, um dos mais dinâmicos do nosso tecido económico. Chegou mesmo a superar, por exemplo, a indústria têxtil e do vestuário na contribuição para a riqueza gerada. O único senão é a débil capacidade exportadora do sector, que decorre, em boa medida, das dificuldades da língua portuguesa em se afirmar internacionalmente. Importa esclarecer que o estudo dividiu o sector cultural e criativo em três subsectores: indústrias culturais (edição, rádio e televisão, distribuição/comércio, bens e equipamento, turismo cultural, cinema e vídeo, música), actividades criativas (componentes criativas, arquitectura, serviços de software, publicidade, design) e actividades culturais nucleares (artes performativas, artes visuais e criação literária, património histórico e cultural). A edição foi, sem surpresa, o segmento com maior peso económico: 1.264 milhões de euros, em 2006. O bom desempenho do sector cultural e criativo é motivado, por um lado, pela fácil circulação de bens culturais proporcionada pela Internet e, por outro, pelo valor acrescentado que a criatividade traz à economia. O talento gera boas ideias e as boas ideias transformam-se em produtos/serviços que, dependendo do seu carácter inovador, revelam competitividade nos mercados. Desta forma se produz riqueza, se criam empregos, se contribui para a coesão social e se dinamizam centros urbanos.

Com base nestas premissas, a Fundação de Serralves promoveu, em 2008, um estudo macroeconómico onde era defendida a importância estratégica das indústrias criativas (o que engloba todo o sector cultural e criativo) para a economia nortenha e se sugeria a constituição de uma entidade que fomentasse a criação de um cluster criativo na região. Assim nasceu, no mesmo ano, a ADDICT – Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas, que conta entre os seus associados com a U.Porto e o INESC/Porto (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores). Neste contexto, a U.Porto avançou para a constituição do Pólo de Indústrias Criativas do UPTEC (Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto). O projecto, no entanto, “nasce de forma casual”, conta Rui Centeno, director do Curso de Ciências da Comunicação da U.Porto. Em 2008, o interesse de uma produtora audiovisual no estúdio de televisão do curso fez despertar Rui Centeno para a possibilidade de se instalarem, no antigo edifício de Engenharia de Minas (Pr. Coronel Pacheco), empresas da área dos media. A ideia foi bem acolhida pelo vice-reitor para a Investigação, Desenvolvimento e Inovação, Jorge Gonçalves, que garantiu o apoio da Reitoria ao avanço do processo.

13

A criatividade é, não só um factor crítico de competitividade, como o denominador comum de um sector que regista, em Portugal e nos restantes países desenvolvidos, um grande dinamismo económico. Consciente desta realidade e animada por uma vontade de valorização do conhecimento, a U.Porto constituiu um pólo de indústrias criativas, o P.INC, vocacionado para os media digitais. As obras ainda decorrem, mas já estão instaladas duas empresas de referência na área da comunicação social: o Público/Rádio Nova e a Agência Lusa.

Ora o Curso de Ciências da Comunicação tinha já parcerias com o Público/Rádio Nova e a Agência Lusa, empresas que, após contactos preliminares, se mostraram interessadas em integrar o que era ainda idealizado como um cluster de media. Neste sentido, e depois de um investimento de 300 mil euros no restauro de parte do edifício, são instalados os primeiros inquilinos: precisamente o Público/Rádio Nova, no final de 2009, e a Agência Lusa, em Janeiro de 2010. O interesse destas empresas passava eminentemente pela cooperação privilegiada com a Universidade, sobretudo em acções de formação em multimédia e na partilha de recursos tecnológicos. Já para a U.Porto, em particular para o Curso de Ciências da Comunicação, a proximidade com o Público/Rádio Nova e a Agência Lusa apresentava “vantagens ao nível da formação, da investigação e das saídas profissionais dos alunos”, esclarece Rui Centeno.

O director adjunto do Público, Manuel Carvalho, sublinha que a mudança de instalações resultou de “uma reflexão estratégica” em torno dos desafios que a imprensa enfrenta hoje. “As velhas empresas de comunicação social, que nasceram sustentadas no papel, têm de se redimensionar e de se reinventar para responderem ao digital e à Internet. E nós temos plena consciência de que fazer essa transformação sozinhos é muito mais difícil do que se estivermos perto de parceiros que nos possam estimular, ajudar, ensinar, orientar”. Por isso, optaram por uma “troca de utilidade recíproca”, sabendo à partida, pela experiência de trabalho com estagiários do Curso de Ciências da Comunicação, que a U.Porto tem competências em novas tecnologias que interessam ao jornal. “Temos alguma coisa para dar, mas sem dúvida muitas coisas para receber”, admite Manuel Carvalho.


Projectos já em curso

14

18 start-ups vão ser incubadas O Público/Rádio Nova e a Agência Lusa foram, então, as primeiras empresas âncora de um projecto que, entretanto, já tinha ganho contornos mais ambiciosos por opção estratégica da Universidade e no seguimento do compromisso assumido no âmbito da ADDICT. A ideia já não era apenas acolher empresas dos media tradicionais, mas também start-ups criativas em regime de incubação (física e virtual), empresas interessadas em parcerias com a U.Porto ao nível da I&DI e ainda centros de inovação empresarial. Este é o conceito subjacente ao Pólo de Indústrias Criativas (P.INC), que por ora ocupa uma área de 2000 m2 (o restante espaço ainda está em obras) no referido edifício da Pr. Coronel Pacheco. Para além dos dois órgãos de informação, estão já instaladas as empresas Gema (soluções de Multimédia e Marketing Interactivo), Bastidor Público (aplicação das artes performativas a contextos não artísticos) e Clínica de Arquitectura (concepção e materialização de espaços).

rimental de distribuição de conteúdos no ensino básico. A TVU. apresentou ainda uma outra candidatura, desta feita para produzir conteúdos de comunicação de ciência. Segundo o investigador do INESC/Porto e também coordenador geral da TVU., Artur Pimenta Alves, o objectivo é “fazer documentários à BBC, com uma narrativa sofisticada e envolvendo estudantes de pós-graduação. Mas sempre numa lógica de não concorrência com o mercado!”. Por conseguinte, “a actividade de produção propriamente dita será feita, no essencial, lá fora, pelas empresas. Vamos fazer apenas o que nos permita alguma investigação e alguma aprendizagem sobre esse processo” de produção de documentários.

No edifício contíguo funcionam, por seu turno, o Curso de Ciências da Comunicação e a TVU. (portal da U.Porto destinado a conteúdos audiovisuais e/ou multimédia). À medida que as obras terminarem, vão sendo instaladas as 18 start-ups já aprovadas para incubação (duas ou três em incubação virtual), bem como uma unidade do INESC/Porto e o ID+ (Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura). Numa segunda fase, o projecto para o P.INC, cuja candidatura ao QREN tem um valor total de 9 milhões de euros, prevê ainda a criação de uma “praça multimédia” (montra de trabalhos artísticos/tecnológicos) no antigo Colégio Almeida Garrett (actualmente ocupado pela Academia Contemporânea do Espectáculo), na Pr. Coronel Pacheco ao lado da embocadura da Rua do Mirante. Segundo Jorge Gonçalves, o P.INC é um “ enorme desafio” para a U.Porto, na medida em que procura “abrir oportunidades de mercado numa área do conhecimento que nem sempre está ligada à economia”. Para tanto, o pólo vai “agregar empresas e agentes criativos ligados à produção de conteúdos multimédia, à informação e à divulgação científica”, para “estimular a transformação em valor económico de conhecimento que não tem sido aproveitado”. A gestora de projecto do P.INC garante que “o pólo tem uma atractividade muito forte, precisamente por estar instalado numa zona da cidade onde as actividades criativas já estão instaladas mas onde fazia falta um elemento que congregasse toda essa dinâmica”. Aliás, para Fátima São Simão, a “missão do P.INC é evitar a dispersão de iniciativas criativas”. Neste

sentido, não tem dúvidas em considerar que o pólo “é fundamental para o funcionamento eficaz do cluster [das Indústrias Criativas no Norte]”. Fátima São Simão adianta ainda que o P.INC tem como critério fundamental, na avaliação das propostas de incubação e instalação, o potencial relacionamento com a U.Porto. “Não é interessante, para nós, acolher empresas que não dialoguem com a Universidade e o pólo”, diz a este respeito. De resto, Luís Agrellos, sócio-gerente da Gema, destaca como principal vantagem do P.INC a possibilidade da sua empresa desenvolver sinergias com as várias faculdades da U.Porto, em especial com a FEUP (Engenharia) e a FBAUP (Belas Artes). E Manuel Carvalho considera que, dada a proximidade proporcionada pelo P.INC, as “parcerias e projectos [com a Universidade] naturalmente acabariam por nascer”, o que, de facto, já sucedeu com o Público (ver pág. 14 ).

Negócios apoiados pelo INESC Para que estas parcerias surjam mais resolutamente e para que os projectos empresariais ganhem sustentabilidade económica, o P.INC apoia os empreendedores na elaboração e execução do plano de negócios, além de funcionar como promotor de networking entre empresas, investidores e instituições (públicas e privadas) com vista à identificação de oportunidades de investimento ou de projectos conjuntos. O acompanhamento dos projectos de empreendedorismo e de transferência de tecnologia compete, sobretudo, ao INESC/Porto, que tem vasta experiência na matéria. O instituto dispõe de uma unidade para apoiar os seus spin-offs e, mais recentemente, começou a prestar serviços análogos a projectos criativos, designadamente da incubadora IN SERRALVES.

Na opinião do investigador do INESC/Porto responsável pela intervenção do instituto no P.INC, Artur Pimenta Alves, “é fundamental apoiar a estratégia de entrada das empresas nos media digitais”. Isto porque “um dos dramas dos novos media é que eles implicaram uma completa alteração da forma de fazer negócio e o mundo todo anda à procura das melhores respostas para isso”, salienta o também co-director do Programa Digital Media da UT Austin – Portugal Collaboratory. Importa esclarecer, a propósito, que o P.INC é vocacionado para os media digitais. Para Pimenta Alves, os media digitais constituem uma “área prioritária dentro das indústrias criativas, porque têm ligações com tudo – tecnologias, comunicação, performance em artes .... –, são relevantes para todos os outros clusters e para a própria região. Nos dias em que vivemos, quem não comunica não existe. Uma região que seja incapaz de ter presença nos media não consegue afirmar-se onde quer que seja”, complementa o investigador. Rui Centeno concorda com a prioridade definida pelo P.INC: “Na comunicação multimédia podemos ter uma palavra a dizer, porque não é ainda uma área muito implantada. As pessoas estão, apesar de tudo, um pouco a acordar para ela. Se tivermos aqui um núcleo de empresas importantes e continuarmos a desenvolver investigação nesta área, pode ser que ganhemos alguma importância no contexto nacional”.

Norte com potencial criativo Esta aposta nos media digitais conduz-nos a uma outra questão: no Porto e na região Norte há, de facto, um potencial de desenvolvimento económico baseado nas indústrias criativas? Segundo Jorge Gonçalves, “temos competências e equipamentos na área criativa”, resta agora, e essa é uma das funções do P.INC, “promover o networking entre projectos e criar uma rede de cumplicidades”, contrariando assim “a falta de hábito de trabalhar em conjunto”. O vice-reitor da U.Porto acrescenta que “é importante que surjam projectos capazes de dar outra imagem da região e do Porto”. Isto porque a imagem que tem sido transmitida peca, na sua óptica, por ser “poluída, distorcida e injusta”.

Fotos: Egídio Santos

é sermos bons em qualquer parte do mundo e temos condições para isso”, garante o director adjunto do Público. Com um prazo de execução de três anos, o P3 vai ser dotado de tecnologia desenvolvida pelo INESC/Porto. Já os conteúdos irão ser produzidos por jornalistas do Público e por recém-licenciados, docentes e investigadores do Curso de Ciências da Comunicação. Também a TVU. espera sofisticar a sua plataforma de Internet, tendo para o efeito apresentado uma candidatura ao QREN. A intenção é optimizar o funcionamento do portal que, de resto, passou recentemente a permitir aos membros da comunidade académica da U.Porto realizarem uploads de conteúdos. A partir do mesmo portal, a TVU. vai ainda apoiar um projecto expe-

15

A lógica de cluster do P.INC já está a produzir os primeiros resultados. Em Junho, um projecto do Público em parceria com o INESC/Porto e o Curso de Ciências da Comunicação foi aprovado no âmbito do QREN (financiamento de cerca de meio milhão de euros). Chama-se P3 e trata-se de um portal com informação dirigida a um público jovem, entre os 16 e os 30 anos. Segundo Manuel Carvalho, o projecto contempla “três dimensões: jornalismo, formação e tecnologias”. Contudo, ressalva, “a lógica e a estratégia nada têm que ver com os media tradicionais. É tudo feito a olhar para o futuro”. Neste sentido, “o site será capaz de dinamizar as redes sociais, de cruzar a interactividade, de dar respostas ao nível da audiometria, etc. A nossa ambição


U

m infeliz e breve incidente, corria o ano de 1971, que teve as fachadas da então Faculdade de Ciências e do café “Piolho” como testemunhas, moldou a vida de José Ferreira da Silva, um então jovem docente de Física. O episódio foi passando de boca em boca ao longo de décadas e, com o contributo de uns e outros – e do tempo –, passou a fazer parte dessa massa informe, nem verdade, nem mentira, que faz os mitos, a identidade dos lugares e das pessoas. Perto do meio-dia, haviam terminado as aulas da manhã, os docentes de Física João Bessa e Sousa, Maria Renata Arala Chaves e José Ferreira da Silva saiam pela chamada “porta do cavalo” do edifício da Faculdade de Ciências (FCUP), virada para a Praça Parada Leitão. Do outro lado, da esquina do Carmo, chegava

um “bruaahh” emanado de um numeroso grupo de estudantes no rescaldo de uma acção de protesto e na sequência do boicote a um exame na Faculdade de Economia, a funcionar no último piso do edifício dos “Leões”. Alguém terá chamado a polícia e alguns agentes entravam na Faculdade por essa mesma “porta do cavalo”. Os três colegas despediram-se. Ferreira da Silva e Bessa e Sousa combinaram reencontrar-se daí a pouco. No entretanto, Ferreira da Silva dirigiu-se ao “Piolho” que fica do outro lado da praça. Foi nessa dúzia de passos pela Praça Parada Leitão que tudo aconteceu. Ferreira da Silva não viu, mas do lado da Cordoaria aproximava-se uma coluna da polícia que o apanhou a meio da travessia e o agrediu “barbaramente”, recorda o já então professor auxiliar da FCUP. Aturdido, nem terá tido tempo para balbuciar palavra alguma! No entanto, na versão construída pela vox populi e transmitida ao longo dos anos, foi acrescentada uma breve e caricata troca de palavras: naquele momento, Ferreira da Silva teria exclamado “não me batam, eu sou Assistente”, surgindo a resposta pronta de um dos pouco instruídos polícias, à medida que o cassetete subia e descia sobre a vítima desprevenida: “Pois, nós não queremos ninguém a assistir!”. No Hospital de Sto. António, para onde foi levado ferido e ensanguentado, o médico que o assistiu recusou mencionar, no registo, a PSP como responsável pela agressão. Na Polícia Judiciária, onde se dirigiu no dia seguinte para apresentar queixa, ouviu um hostil “você está doido!”, seguido do intempestivo encerramento do postigo do piquete de serviço, assim que mencionou a PSP como agressora. No dia seguinte, O Comércio do Porto noticia a agressão como tendo sido perpetrada por desconhecidos. Algum tempo depois, o docente e investigador retomou a actividade académica. A pedido do agredido, o então director da FCUP, Jayme Rios de Souza, enviou à PSP um pedido de inquérito aos incidentes daquele dia. A conclusão do inquérito, para a qual foi determinante o depoimento do então guarda-nocturno da Faculdade que terá assistido à agressão, apontava para uma isenção de culpas da polícia, com o argumento de que o cabelo comprido e as patilhas que o professor então usava teriam contribuído para o confundir com um estudante. O episódio marcou, daí para a frente, a carreira do jovem docente de Física. A sua conotação, após este incidente, com ideais considerados de esquerda, apesar de não ter actividade político-partidária, terá contribuído para ser escolhido, na sequência do 25 de Abril, para presidente da Comissão Directiva Provisória da Faculdade de Ciências – um órgão colegial que incluía professores, funcionários e estudantes, sendo reitor Ruy Luís Gomes.

17

16

Manuel Carvalho acredita, inclusivamente, que as indústrias criativas “podem ajudar a reestruturar o tecido produtivo do Norte”. “Existem várias cidades e regiões europeias que apostaram nas indústrias criativas e chegaram ao final de uma estratégia de seis, sete, oito anos e tiveram resultados”, assegura o jornalista. Ressalva, contudo, que o sector cultural e criativo não vai “ocupar o papel que o têxtil teve no Norte. Não é possível uma economia ter 20% da sua força de trabalho empregue em indústrias criativas”, mas estas “vão ganhar o seu peso económico” e, além disso, produzir um “efeito de arrastamento e de contágio em todas as outras esferas da actividade económica”. Por isso, “acho que é estratégico a aposta na criatividade”. Mais contido nas expectativas parece estar Rui Centeno: “O Porto e o Norte estão em decadência, não só económica, mas também cultural e de influência política. É preciso inverter esta situação, mas as indústrias criativas são apenas um pormenor no meio de tudo isto. Estamos a falar de coisas muito pequenas, de micro-empresas. E a dúvida que eu tenho é se essas empresas têm condições para crescer, estando o mercado pouco activo”. Perante isto, “este projecto [o P.INC] só é interessante se tiver uma expressão não apenas regional ou mesmo nacional, mas que extravase fronteiras. Isso é que é o futuro: procurar novos mercados para estas áreas. Mas, para isso, é preciso qualidade e algum investimento mais. Não podemos manter-nos num nível próximo do amador. Temos de elevar a fasquia da exigência, para podermos ser competitivos”.

A questão da competitividade internacional das indústrias criativas nortenhas entronca, naturalmente, na actividade da ADDICT. Para Pimenta Alves, “é importante que a ADDICT faça, e faça depressa, a selecção das áreas em que vale a pena apostar e onde podemos ter algum papel a nível internacional”. Já Manuel Carvalho receia que a “ADDICT se transforme numa instituição completamente pomposa, para organizar congressos e seminários internacionais onde se vão repetir aquelas frases muito bonitas que estão no estudo de Serralves”. Ou que a agência “se torne refém das instituições hegemónicas, do ponto de vista cultural, que existem na cidade: Casa da Música, Serralves, Universidade Católica, Universidade do Porto, Teatro de S. João...”. “A função da ADDICT – diz – é apoiar pequenas empresas como as que estão aqui [no P.INC], ou as pessoas que fazem as suas pequenas exposições e peças de teatro e vivem em extremas dificuldades. Enfim, dar indicações para transformar esses projectos numa indústria, porque o objectivo disto é o desenvolvimento económico”.

JOÃO CORREIA

Na opinião de Pimenta Alves, “o Norte tem muita actividade criativa. O facto de na região haver menos emprego estruturado leva as pessoas a terem de se desenrascar sozinhas”. Por outro lado, “o Porto é uma cidade com dimensão humana” e que “tem instituições culturais importantes: Serralves, Casa da Música, Miguel Bombarda...”. “Aquilo que nos falta – complementa o investigador do INESC/Porto – é o acesso aos mercados, para vendermos os nossos produtos, as nossas criações. E isso é uma ‘pescadinha de rabo na boca’. Nós não temos acesso fácil aos mercados enquanto não fizermos e não fazemos enquanto não tivermos acesso ao mercado. Nesse aspecto, uma iniciativa como o pólo pode ser uma maneira de criar uma marca – o P.INC – que ajude todos aqueles que estão envolvidos e a própria região. Precisamos de marcas que valorizem e dêem dimensão à nossa operação, ao nível nacional e internacional”, conclui. Não menos optimista é Manuel Carvalho. Para director adjunto do Público, “o Porto é, e sempre foi, uma cidade criativa por natureza”. De resto, “basta andar por aí pelos bares da Baixa para ver que a cultura urbana no Porto está completamente up-to-date. Gente sem apoios, com iniciativas completamente desgarradas, mas que tem esse nervo criativo e faz a cidade fervilhar. Mesmo em relação à criatividade nas actividades económicas, o Porto tem imensos casos de sucesso”, remata. Esta opinião é partilhada por Luís Agrellos, que garante que o “Porto é excelente a criar pequenas empresas relativamente vanguardistas. A cidade tem essa atitude de quebrar o que está para trás”.

Com a colaboração de José Ferreira da Silva

VIDAS & VOLTAS


Fotos: Egídio Santos

FACE A FACE

PROFESSORA E EX-MINISTRA

O PATRIMÓNIO E A LÍNGUA COMO PILARES DA ECONOMIA

JOÃO CORREIA

A ex-ministra da Cultura e professora da FLUP está a usufruir de uma “licença especial”, prevista no novo Estatuto da Carreira Docente Universitária, de um ano, para reorganizar a sua vida académica e retomar a actividade de investigação. Eça continua a acompanhá-la, mas não em exclusivo. Para além da ficção do final do século XIX, Isabel Pires de Lima também estuda a ficção contemporânea e está agora particularmente interessada nas relações entre literatura e artes visuais. Nesta entrevista, falou-se ainda da herança de Eça, dos “erros” do acordo ortográfico e da “eterna” subalternização da Cultura no Orçamento de Estado, apesar da crucial importância deste sector na economia. Para a investigadora, o primeiro-ministro é “mal assessorado” na área cultural.

Está a retomar a sua actividade académica após o período em que esteve no Governo. Eça continua a estar presente na investigação que desenvolve? Continuo a trabalhar em literatura portuguesa da segunda metade do século XIX, sobretudo romance, e também romance contemporâneo, com maior interesse pela narrativa breve e relações entre literatura e artes visuais. As gravuras de Paula Rego inspiradas no romance Jane Eyre constituem um exemplo dessa relação que me interessa estudar… Eça não é, nem nunca foi, interesse exclusivo. Num curso de Verão, que decorrerá em Baião, falarei sobre a narrativa breve e abordarei o filme de Manoel de Oliveira, “Singularidades de uma Rapariga Loira”, e o respectivo conto de Eça. A literatura de Eça é, de facto, um grande convite a artistas visuais. Não é um grande criador

Por outro lado, Eça continua a ser actual pelas caricaturas que constrói e pelas situações sociais que descreve e ironiza… Qualquer autor que é lido cem, duzentos ou mais anos depois de produzir tem de ter ainda actualidade, nomeadamente na maneira única de usar a linguagem. Como Calvino, acho que um clássico é um escritor que nunca deixa de ser lido. Só são clássicos os grandes! Muitos dos traços da sociedade que Eça “pintou” (termo usado pelo próprio ao referir-se à sua escrita) estão ainda hoje presentes nesta sociedade que, em muitos aspectos, é continuação da sociedade do século XIX. Estamos ainda no mesmo megaperíodo em que Eça viveu e que, em termos de sensibilidade, se abre com o Romantismo e, em termos da organização social, se inicia com o capitalismo e com a sociedade liberal. Às vezes, deparamo-nos com textos do Eça que são preocupantemente actuais.

E onde está, nos dias de hoje, a herança de Eça de Queiroz? Que nomes da literatura portuguesa exploram essas características do retrato social e da ironia que tornam Eça tão actual? O autor que me ocorre mais de imediato é o Mário de Carvalho. É um dos grandes escritores contemporâneos, sem o sucesso de vendas e a repercussão mediática que mereceria ter. É autor de uma prosa límpida e extremamente cuidada, uma prosa clássica – nada retira à sua contemporaneidade, claro! – e, simultaneamente, domina muito bem a ironia. Está permanentemente a piscar o olho ao Eça… Estamos a viver um período curioso na literatura portuguesa não acha? Há toda uma nova geração que tem sido elogiada pela crítica e tem tido aceitação pelo público… Acho que a ficção portuguesa vive um bom momento. Em alguns autores da geração mais recente também posso reconhecer Eça, nomeadamente no uso da ironia. Falo de valter hugo mãe (as suas obras de ficção), um dos valores emergentes que devo destacar. Destaco ainda, entre os novos autores, João Tordo… Outro prosador interessante é Gonçalo M. Tavares, embora com resultados mais desiguais porque produz a uma velocidade estonteante… De Rodrigo Guedes de Carvalho também gosto, embora se lhe reconheça claramente a paternidade: Lobo Antunes. Há também casos de autores que publicaram um primeiro trabalho muito promissor e ficaram por aí, como Filipa Leal. Ao nível do conto também há muitos valores. Por outro lado, começa a surgir uma literatura atenta às ques-

“Acho que a ficção portuguesa vive um bom momento”.

tões da emigração: valter hugo mãe com “Apocalipse dos Trabalhadores”, Maria Velho da Costa com “Myra”, Lídia Jorge com “O Vento Assobiando nas Gruas”… Li recentemente “Depois de Morrer Aconteceram-me Muitas Coisas”, de Ricardo Adolfo, que aborda a emigração mas fora de Portugal. Ao longo da sua actividade como professora, tem-se deparado com estudantes que se destacam na escrita? Consegue-se detectar e incentivar esses casos? Claro! O valter hugo mãe, por exemplo, foi nosso aluno de mestrado. Bem, eu afastei-me das aulas há cinco anos. Sei que, em Línguas e Literaturas Modernas, por exemplo, os professores têm vindo a deparar com um fosso cada vez maior entre um grupo de estudantes pouco letrados do ponto de vista literário – é frequente que conheçam apenas as obras estritamente obrigatórias – e quatro ou cinco estudantes excepcionais. Tem vindo a ser cada vez menor o número de estudantes médios/bons. Esta circunstância pode obrigar-nos a rever métodos de avaliação ou a adaptar as aulas. O exercício de motivação para a leitura é cada vez mais necessário na Universidade e, particularmente, em Literatura, o que é paradoxal. Quer dizer: o aluno médio que tenho

perante mim, hoje em dia, lê menos do que o aluno médio que frequentava a Universidade há vinte anos, mas genericamente há muito mais gente entre os portugueses a ler e a ler coisas diversas.

Desacordo quanto a este acordo O acordo ortográfico poderá vir a ter consequências ao nível do mercado do livro em português. Pelo que sabemos, o documento não merece a sua concordância… Importa clarificar essa frase. Por princípio, não vejo inconvenientes num acordo ortográfico. Em relação a este acordo especificamente, já tenho questões a opor. Desde logo, porque está cheio de erros técnicos. É a comunidade de linguistas que o diz. A simples leitura do prólogo revela todo o disparate que ali está contemplado. Também não concordo com ele por uma razão política: este acordo foi feito nas costas dos africanos de língua portuguesa. Ele é, verdadeiramente, um acordo bilateral entre Portugal e Brasil. Não é por acaso que os africanos se têm mantido à margem… Um dos erros técnicos decorre da excessiva permissividade que contempla. Por exemplo, dentro do mesmo espaço lusófono, há casos de palavras que podem ser grafadas de duas, três e quatro maneiras distintas. Que isso aconteça em espaços lusófonos distintos, percebe-se. Mas nunca dentro do mesmo espaço lusófono!

1 91 9

ISABEL PIRES DE LIMA

de almas, é antes um escritor que analisa e narra as situações de fora; explora muito os gestos, o vestuário e outros aspectos externos.


ção de lobos no vale entre as serras do Alvão e da Falperra, que custou mais de 100 milhões de euros ao Estado! Aquele viaduto representava à volta de metade do orçamento [do Ministério] da Cultura num ano! Devo dizer que algumas autarquias começam apostar mais na cultura e têm vindo a fazer um grande esforço nos últimos dez anos.

Entre Eça e a política

Falou há pouco na presença do português no mundo. Portugal tem especiais responsabilidades na manutenção do património que deixou no mundo e que é vasto. No entanto, quando foi ministra queixouse publicamente da escassez de verbas. Nunca o português foi entendido como património a defender! Com uma breve excepção, talvez, durante o Governo de António Guterres. Basta ver qual é o orçamento do Instituto Camões. Da nossa aventura imperial resta apenas o que patrimonialmente deixámos e, desse património, destaca-se a língua que pode ser veículo de cooperação. Internacionalizar a língua passa, sobretudo, por exportar conteúdos e isso promove-se de duas maneiras: pela economia e pela cultura. Por exemplo: porque não tentar que o português se torne língua de ensino nas escolas de certos Estados dos EUA onde estão mais emigrantes portugueses?

Primeiro-ministro mal assessorado Apesar da escassez de verbas, parece estar a concretizar-se uma vontade sua enquanto ministra: a criação de um pólo da Cinemateca no Porto. Não sei se está! Existe um dado positivo: vontade de concretizar, finalmente, a rede digital que permitirá a exibição de filmes de arquivo da Cinemateca em qualquer sala do país. A verdade é que muitas orientações da tutela não são executadas dada a instabilidade governativa neste sector. Quando cheguei ao Ministério, em 2005, era a 5.a ministra desde 2000. Todo o ministro sabe que os directores gerais resistem à concretização das opções políticas até onde entendem que devem resistir. Como o orçamento é curto, há o argumento fácil dos recursos escassos. Por outro lado, há uma atitude bastante conservadora e avessa à mudança dos agentes culturais em Portugal.

Chegou a caracterizar o seu mandato como um período “duro”. Ficou a colecção Berardo no CCB, cuja negociação final foi depois assumida pelo primeiro-ministro, não se avançou com o projecto do Hermitage… Há quem diga que terá havido desarticulação entre o “seu” Ministério da Cultura e a assessoria cultural do primeiroministro… Não senti, verdadeiramente, grande presença nem interesse da assessoria do primeiroministro, durante o tempo em que fui ministra. Dialoguei com o assessor cultural três ou quatro vezes e ele nem sempre estava presente nas reuniões com o primeiro-ministro. Apenas mostrou interesse por questões relacionadas com arte contemporânea e quanto à direcção do S. Carlos. Acho que o primeiro-ministro era – e é – mal assessorado na área da cultura. Na cultura existe uma grande diversidade de frentes e, muitas vezes, não é fácil encontrar interlocutores representativos. A agravar ainda mais este quadro, os orçamentos são ridículos! Já se escreveu na imprensa que a máquina do Ministério da Cultura é uma máquina muito pesada… É mentira! A parte do orçamento reservada para a máquina do Ministério é muito pequena e há várias áreas em que o Estado actua praticamente sozinho. Nem as autarquias intervêm em muitos casos. Na área do cinema, por exemplo. É também um sector muito mediatizado, o que, neste contexto, complica a gestão. Apesar dos orçamentos para a cultura serem reduzidos, este é um sector com grande peso na economia, de acordo com um estudo recente coordenado por Augusto Mateus…

Essa aposta terá a ver também com as características dos concelhos. Há municípios que dependem quase estritamente do turismo e da valorização do seu património. Sim, mas também tem a ver com as prioridades estratégicas das autarquias. Estou a pensar no caso de Braga e de Guimarães, que têm património de valor semelhante. No entanto, Guimarães constitui um caso notável de pioneirismo na defesa e valorização do património.

Esse estudo foi encomendado quando eu ainda estava no Ministério. De facto, a equipa coordenada pelo Prof. Augusto Mateus concluiu que, em Portugal, o sector da Cultura representava 2,8% do PIB em 2006, mais do que a indústria têxtil, a indústria automóvel e a indústria alimentar. Segundo este estudo, o emprego no sector cresceu exponencialmente, sendo este emprego maioritariamente qualificado, com grande percentagem de auto-emprego. Ou seja, o emprego na cultura tem as características do emprego de futuro, sendo este um sector onde vale a pena investir. Acresce que Portugal tem no turismo – ao qual está muito associada a actividade cultural – uma das suas principais indústrias e é no turismo cultural que existe alguma possibilidade de diferenciação de Portugal em relação a outros destinos.

Desafio à próxima equipa reitoral Quanto ao financiamento da cultura, há ainda muito a fazer para trazer investimento privado à cultura, não acha? Até deveria ser entendido como uma área prioritária de investimento numa época de crise como esta. Quando falamos de investimento na cultura – mesmo sendo maioritariamente público – estamos a falar de migalhas! Dizia ao ministro Mário Lino, brincando, que só queria o orçamento de um dos viadutos dele. Só um! Fiquei particularmente “nervosa” quando se construiu o viaduto, no IP3/A24, para permitir a circula-

“É no turismo cultural que existe alguma possibilidade de diferenciação de Portugal em relação a outros destinos”.

No caso da língua e, genericamente, no caso da cultura, com pouco investimento, o retorno económico é grande. Não se compreende, por exemplo, que estando quase esgotados todos os quadros de apoio comunitário esteja apenas recuperada a charola no Convento de Cristo, obra de primeira linha do nosso património. O Convento de Cristo tem um potencial enorme do ponto de vista patrimonial e de turismo cultural.

Nestas questões, a Igreja nem sempre tem sido boa parceira assumindo responsabilidades que também tem. Na sua opinião, qual deverá ser o papel da U.Porto na cultura da cidade e da região? Acho que a Universidade deve ter um papel importante e tal não tem acontecido. É um dos campos em que a Universidade tem muito a fazer. Reconheço o esforço feito, mas acho que a Universidade ainda está demasiado centrada na valorização do conhecimento científicotecnológico, sem ter consciência das suas potencialidades nas ciências humanas e nas artes, designadamente na produção de conhecimento inovador e de cultura na cidade. Acho que a Universidade tem aqui algumas responsabilidades às quais deverá responder no próximo mandato da equipa reitoral. A Universidade do Porto tem uma marca na cidade e no país que deve aproveitar e valorizar, designadamente no campo cultural.

21

20

Quanto às consequências do acordo, há expectativas de conseguir um mercado de língua portuguesa mais amplo… Já sabemos quem tem mais expectativas nesse domínio… Por outro lado, há expectativas de que, com uma norma teoricamente única – o que não é real, como já disse – será possível impor o português como língua oficial nos fora internacionais. Essa é das histórias mais mal contadas que ouvi, porque a maior importância internacional do português não depende da hesitação entre a norma do português do Brasil e a do português de Portugal. Para o conseguir basta pagar, mas não se investe internacionalmente em política da língua! O problema de compreensão só se coloca nas questões de léxico (“carona” em vez de “boleia”, por exemplo), mas estas vão manter-se mesmo com o acordo! O distanciamento entre o português de Portugal e o do Brasil – que tem a ver com aspectos morfo-sintácticos e lexicais e não ortográficos – é inevitável! Não há acordo que o impeça, porque decorre da distância e da própria natureza das línguas. Confio mais na Internet, nos novos media e na cooperação económico-cultural entre os dois países para travar essa divergência do que no acordo ortográfico.

A carreira académica de Isabel Pires de Lima, licenciada em Filologia Românica (1974) e doutorada em Literatura Portuguesa (1987), está estreitamente associada à obra de Eça de Queiroz, embora esse não seja tema exclusivo da investigação que produz. A carreira política desta Professora Catedrática da Faculdade de Letras da U.Porto começou, em 1999, como deputada. No XVII Governo Constitucional, o primeiro Governo liderado por José Sócrates, foi ministra da Cultura, tendo estado ligada às negociações para instalar a colecção Berardo no Centro Cultural de Belém. A 10 de Junho foi distinguida com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Isabel Pires de Lima nasceu em Braga, em 1952. É autora de mais de cem títulos publicados em revistas e jornais na área da crítica e dos estudos literários, e ainda de diversos livros. O cruzamento entre literatura e artes visuais é, aliás, um dos seus temas actuais de eleição.


FORMAÇÃO

AO ENSINO SUPERIOR

CONTÍNUA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

Faculdade de Ciências (FCUP)

Rua do Campo Alegre • 4169 - 007 Porto • Tlf: +351 22 340 14 00 • Fax: +351 22 200 86 28 • www.fc.up.pt

Pelo segundo ano consecutivo, a U.Porto vai acolher um Gabinete de Acesso ao Ensino Superior. Caberá, pois, aos elementos da Unidade de Formação e Organização Académica da Reitoria receber as candidaturas dos jovens que pretendem ingressar no ensino superior público e prestar esclarecimentos relativos a este processo. Assim sendo, quem optar por apresentar presencialmente a sua candidatura ao ensino superior pode fazê-lo deslocando-se à Reitoria, entre as 09h30 e as 16h00, durante o período estabelecido para o efeito. De salientar que, no ano transacto, o gabinete da U.Porto recebeu cerca de 8 mil alunos. Refira-se ainda que, ao longo do ano, a Unidade de Formação e Organização Académica da Reitoria presta apoio a alunos do secundário e, desta forma, estabelece uma ligação entre este nível de ensino e o ensino superior.

FORMAÇÃO CONTÍNUA DA UNIVERSIDADE DO PORTO CANDIDATURAS ENTRE AGOSTO E DEZEMBRO DE 2010

Atenção A presente lista não dispensa a consulta da página do Catálogo de Formação Contínua da U.Porto 2010, em http:/ www.up.pt > Ensino > Educação > Contínua > Catálogos (em permanente actualização), bem como as páginas das diferentes unidades orgânicas.

Faculdade de Belas Artes (FBAUP)

Av. Rodrigues de Freitas, 265 • 4049-021 Porto • Tlf: +351 225 192 400 • Fax: + 351 225 367 036 • www.fba.up.pt Acerca da Escultura hoje Duração: 54 horas e 30 minutos • Calendário: Setembro a Outubro de 2010 • Horário: 3.ª, 4.ª e 5.ª feira, das 17h00 às 20h00 • Créditos: 6 ECTS* • Info: Susana Ferreira / 225 192 405 /sferreira@fba.up.pt • Propina: 550 € (Comunidade U.Porto); 600 € (Público em geral) Espaço Cénico Duração: 81 horas • Calendário: Setembro e Outubro de 2010 • Horário: Pós-laboral • Créditos: 3ECTS* • Info: Susana Ferreira / 225 192 405 /sferreira@fba.up.pt • Propina: 180 € (Comunidade U.Porto); 220 € (Público em geral) Introdução à Arte Terapia Duração: 81 • Calendário: 7 de Janeiro 2011 • Horário: Pós-laboral • Créditos: 3 ECTS* • Info: Susana Ferreira / 225 192 405 /sferreira@fba.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto) O Ditado da Cópia Duração: 240 horas • Calendário: 19 de Outubro de 2010 a 8 de Março de 2011 (Módulo A); 15 de Março a 26 de Julho de 2011 (Módulo B) • Horário. 2.ª feira, das 18h00 às 20h00 • Créditos: 9 ECTS* • Info: Susana Ferreira / 225 192 405 /sferreira@ fba.up.pt • Propina: 70 € (Comunidade U.Porto); 100 € (Público em geral) Oficina de Estruturas 3D Duração: 81 horas • Calendário: Setembro e Outubro de 2010 (9 sessões de 3 horas) • Créditos: 3 ECTS* • Info: Susana Ferreira / 225 192 405 /sferreira@fba.up.pt • Propina: 180 € (Comunidade U.Porto); 200 € (Público em geral)

22

Storyboard Workshop Duração: 81 horas • Calendário: 14 a 24 de Setembro (9 sessões de 3 horas) • Horário: Pós-laboral • Créditos: 3 ECTS* • Info: Susana Ferreira / 225 192 405 / sferreira@fba.up.pt • Propina: 120 € (Comunidade U.Porto); 180 € (Público em geral)

Multimédia no Ensino da Química Duração: 25 horas • Calendário: 6 a 10 de Setembro de 2010 • Créditos: 1 U.C. (CCPFC) • Info: Dra. Sandra Santos / 220 402 082 /formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 € Plataformas e experiências de e-learning em Química Duração: 25 horas • Calendário: 6 de Setembro a 22 Outubro de 2010 • Créditos: 1 U.C.* • Info: Dra. Sandra Santos / 220 402 082 /formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 € Geologia na Sociedade Duração: 25 horas • Calendário: 10 a 25 de Setembro de 2010 • Créditos: 1 U.C. (CCPFC) • Info: Dra. Sandra Santos / 220 402 082 /formacao.continua@fc.up.pt • Propina: 100 € Actividades de Sala de Aula com a Calculadora Gráfica e Sensores, para o 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário Duração: 25 horas • Calendário: 21 de Setembro de 2010 a 23 de Outubro de 2010 • Créditos: 1 U.C. (CCPFC) • Info: Dra. Sandra Santos / 220 402 082 /formacao. continua@fc.up.pt • Propina: 100 € A Drosophila no Ensino da Genética Duração: 25 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Novembro de 2010 • Créditos: 01 U.C. (CCPFC) • Info: Dra. Sandra Santos / 220 402 082 /formacao.continua@ fc.up.pt • Propina: 150 € O Quadro Interactivo na Aula da Matemática Duração: 25 horas • Calendário: 9 de Outubro a 4 de Dezembro de 2010 • Créditos: 1 U.C. (CCPFC) • Info: Dra. Sandra Santos / 220 402 082 /formacao.continua@fc.up. pt • Propina: 100 € Comunicação de Informação a Curtas e Longas Distâncias Duração: 25 horas • Calendário: 19 de Outubro de 2010 a 18 de Novembro de 2010 • Créditos: 1 U.C. (CCPFC) • Info: Dra. Sandra Santos / 220 402 082 /formacao. continua@fc.up.pt • Propina: 100 €

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (FCNAUP)

Rua Dr. Roberto Frias • 4200-465 Porto Tlf: +351 225 074 320 • Fax: + 351 225 074 329 • www.fcna.up.pt

Culinária Saudável (22.ª edição) Duração: 12 horas • Calendário: 2 a 30 de Outubro de 2010 • Horário: Sábado de manhã • Info: Dr.ª Cecília Morais / 225 074 320 / ceciliamorais@fcna.up.pt • Propina: 144 €; desconto de 10% para a Comunidade U.Porto Estatística descritiva Duração: 16 horas • Calendário: Novembro de 2010 (provisório) • Info: Dr.ª Cecília Morais / 225 074 320 / ceciliamorais@fcna. up.pt • Propina: 160 €; desconto de 10% para a Comunidade U.Porto Oficina das sopas Duração: 3 horas • Calendário: 20 de Novembro de 2010 • Info: Dr.ª Cecília Morais / 225 074 320 / ceciliamorais@fcna.up.pt • Propina: 30 €; desconto de 10% para a Comunidade U.Porto Workshop de Sopas, açordas e companhia - para quem cozinha para os mais pequenos Duração: 3 horas • Calendário: 4 de Dezembro de 2010 • Info: Dr.ª Cecília Morais / 225 074 320 / ceciliamorais@fcna.up.pt Propina: 30 €; desconto de 10% para a Comunidade U.Porto Geriatria Duração: 30 horas • Calendário: Novembro e Dezembro de 2010 (provisório) • Info: Dr.ª Cecília Morais / 225 074 320 / ceciliamorais@fcna.up.pt • Propina: 300 €; desconto de 10% para a Comunidade U.Porto Análise Estatística Duração: 16 horas • Calendário: Dezembro de 2010 (provisório) • Info: Dr.ª Cecília Morais / 225 074 320 / ceciliamorais@fcna. up.pt • Propina: 160 €; desconto de 10% para a Comunidade U.Porto Alimentação da criança na prática pedagógica do educador de infância (b-learning) Duração: 81 horas (27h de contacto + 54h trabalho não presencial) • Calendário: Início em Janeiro de 2011 (até Março) Créditos: 3 ECTS* • Info: Dr.ª Cecília Morais / 225 074 320 / ceciliamorais@fcna.up.pt • Propina: 297 €; desconto de 10% para a Comunidade U.Porto

Faculdade de Direito (FDUP)

Rua dos Bragas, 223 • 4050-123 Porto Tlf: +351 222 041 609 • Fax: +351 222 041 614 • www.direito.up.pt Registos e Notariado Duração: 120 horas • Calendário: Setembro a Dezembro de 2010 • Créditos: 4,5 ECTS • Info: Gabinete de Apoio à Formação Contínua, Mestrados e Doutoramentos / 222 041 602 / posgrad@direito.up.pt • Propina: A definir Direito Imobiliário Duração: 405 horas • Calendário: Outubro de 2010 • Créditos: 15 ECTS • Info: Gabinete de Apoio à Formação Contínua, Mestrados e Doutoramentos / 222 041 602 / posgrad@direito.up.pt • Propina: A definir

Práticas Processuais em Direito Civil Duração: 99 horas • Calendário: Outubro a Dezembro de 2010 • Créditos: 3,5 ECTS • Propina: A definir Pós-graduação em Direito das autarquias Locais e Urbanismo Duração: 1620 horas • Calendário: Novembro de 2010 (início) • Créditos: 60 ECTS • Info: Gabinete de Apoio à Formação Contínua, Mestrados e Doutoramentos / 222 041 602 / posgrad@direito.up.pt • Propina: 1750 € Curso de Latim para Juristas Duração: 80 horas • Calendário: Novembro de 2010 • Créditos: 3 ECTS • Info: Gabinete de Apoio à Formação Contínua, Mestrados e Doutoramentos / 222 041 602 / posgrad@direito.up.pt • Propina: 100 €

Faculdade de Engenharia (FEUP)

Rua Dr. Roberto Frias • s/n 4200-465 Porto • Tlf: +351 22 508 14 00 • Fax: +351 22 508 14 40 • www.fe.up.pt Especialização em Design e Desenvolvimento de Produto Duração: 1620 horas • Calendário: 20 de Setembro de 2010 a 31 de Julho de 2011 • Créditos: 60 ECTS • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986 € Especialização em Empreendedorismo Tecnológico e Sustentabilidade Duração: 1117,66 horas • Calendário: 20 de Setembro de 2010 a 31 de Julho de 2011 • Créditos: 42 ECTS • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 1371 € Especialização em Empreendedorismo Tecnológico em Segurança Ocupacional Duração: 1141,66 horas • Calendário: 20 de Setembro de 2010 a 31 de Julho de 2011 • Créditos: 42 ECTS • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 1590 € European Executive Master in Innovative Services Systems Duração: 1600 horas • Calendário: Janeiro de 2011 • Créditos: 60 ECTS • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 15000 € Especialização em Gestão de Operações Duração: 1675 horas / 3 semestres • Calendário: A partir de Setembro de 2010 • Créditos: 60 ECTS • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 8000 € Estudos Avançados em Design e Desenvolvimento de Produto Duração: 1620 horas • Calendário: 20 de Setembro de 2010 a 31 de Julho de 2011 • Créditos: 60 ECTS • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € Estudos Avançados em Inovação e Engenharia do Produto Duração: 2490 horas • Calendário: 20 de Setembro de 2010 a 31 de Julho de 2011

Estudos Avançados em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química Duração: 972 horas • Calendário: 20 de Setembro de 2010 a 31 de Julho de 2011 • Créditos: 36 ECTS • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 7500 €

• Créditos: 90 ECTS • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 €

Estudos Avançados em Sistemas Sustentáveis de Energia Duração: 1600 horas • Calendário: 20 de Setembro de 2010 a 31 de Julho de 2011 • Créditos: 60 ECTS • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 €

Faculdade de Letras (FLUP)

Via Panorâmica, s/n • 4150-564 Porto • Tlf: +351 226 077 100 • Fax: + 351 226 091 610 • www.letras.up.pt

Formação para Peritos Qualificados no âmbito do SCE - Novo RCCTE (2ª edição) Duração: 93 horas • Calendário: 18 de Outubro a 5 de Novembro de 2010 • Créditos: 3 ECTS* • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 850 €

Os livros, caminhos de paz. Como contrariar a violência na escola e no mundo Duração: 27 horas • Calendário: 18 de Setembro a 9 de Outubro de 2010 (1ª edição); 5 a 26 de Fevereiro de 2011 (2ª edição) • Horário: Sábados, das 9h00 às 15h00 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 130 € (Comunidade U.Porto)

Formação para Projectistas Aplicação do RCCTE (2ª edição) Duração: 22,5 horas • Calendário: 18 a 20 de Outubro de 2010 • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 700 € Formação para Peritos Qualificados no âmbito do SCE - RSECE Duração: 146 horas • Calendário: 22 de Novembro a 20 de Dezembro de 2010 (2ª edição) • Créditos: 5 ECTS* • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 1000 €

Grandes Livros, Grandes Obras II Duração: 32 horas presenciais • Calendário: 1 de Fevereiro a 7 de Junho de 2011 • Créditos: 3,5 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@ letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto)

Gestão da Emergência: Abordagem ao Problema por Protocolos (2ª edição) Duração: 81 horas • Calendário: 22 de Novembro a 20 de Dezembro (Exame) de 2010 • Créditos: 3 ECTS* • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 550 €

Escritores Africanos de Língua Portuguesa - Angola e Moçambique Duração: 24 horas presenciais • Calendário: Março e Abril de 2011 • Horário: Pós-laboral • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 120 € (Comunidade U.Porto)

Inovação e Empreendorismo Duração: 108 horas • Calendário: 20 de Setembro de 2010 a 31 de Julho de 2011 • Créditos: 4 ECTS* • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 300 € para alunos externos; 200 € para alunos internos

De pequenino nasce o leitor: os lugares do livro na infância e no mundo Duração: 27 horas presenciais • Calendário: 13 de Novembro a 4 de Dezembro de 2010 (1ª edição); 2 a 23 de Abril de 2011 (2ª edição) • Créditos: 1,1 UC - CCPFC • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 130 € (Comunidade U.Porto)

O Processo de Inovação Duração: 586,66 horas • Créditos: 22 ECTS • Calendário: 14 de Fevereiro de 2011 a 28 de Fevereiro de 2012 • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 788,80 € Projecto e Simulação Hidráulica de Redes Públicas de Abastecimento de Água Duração: 15 horas • Calendário: 4 a 5 de Novembro de 2010 • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 500 €

Gostas de Ler? Eu também não! - A importância da leitura no ensino Duração: 27 horas presenciais • Calendário: 8 a 29 de Janeiro de 2011 • Horário: Sábados, das 9h00 às 15h00 • Créditos: 1,1 UC- CCPFC • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 130 € (Comunidade U.Porto)

Novas Metodologias para o Dimensionamento Sísmico de estruturas Duração: 70 horas • Calendário: 4 a 23 de Outubro de 2010 • Destinatários: Engenheiros Civis e engenheiros técnicos civis, ligados ao projecto • Créditos: 2,5 ECTS* • Info: 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 600 €

Literatura Infanto-Juvenil: Biblioterapia e sexualidade na escola Duração: 27 horas • Calendário: 16 de Outubro a 6 de Novembro de 2010 (1ª edição); 11, a 29 de Dezembro de 2010 (2ª edição) • Horário: Sábados, das 9h00 às 15h00 • Créditos: 1,1 UC – CCPFC* • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 130 € (Comunidade U.Porto)

Novas Ciclo de Formação Contínua em Engenharia Acústica Duração: 471 horas • Calendário: 07 de Janeiro a 30 de Julho de 2011 • Créditos: 17 ECTS* • Info: 225 081 977 / sposgrad@ fe.up.pt • Propina: 2400 € 23

ACESSO

Técnicas de Modelação Duração: 81 horas • Calendário: Setembro de 2010 • Horário: Pós-laboral • Créditos: 3 ECTS* • Info: Susana Ferreira / 225 192 405 /sferreira@fba.up.pt • Propina: 120 € (Comunidade U.Porto); 150 € (Público em geral)


Mulheres e criação: (in)visibilidades no fio do tempo Duração: 27 horas presenciais • Calendário: 5 de Janeiro a 2 de Março de 2011 Créditos: 2 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 130 € (Comunidade U.Porto) Organizar e gerir informação nos Media Duração: 1620 horas • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Destinatários: Estudantes da U. Porto e Público Geral • Créditos: 60 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: a definir Curso de Francês anual Duração: 90 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 4 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 360 € (Comunidade U.Porto) Curso de Francês anual Duração: 120 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 5,5 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 480 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de italiano Duração: 90 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Fevereiro de 2011 • Créditos: 4 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 360 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Polaco Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Árabe Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Romeno Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Chinês Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Russo Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Coreano Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS* • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Sérvio Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Dinamarquês Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Sueco Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Finlandês Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso Intensivo de Francês Duração: 60 horas • Calendário: 13 de Setembro a 23 de Outubro de 2010 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Hindi II Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso de Espanhol anual Duração: 120 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 5,5 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 480 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Húngaro Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso de Inglês anual Duração: 120 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 5,5 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 480 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Japonês Duração: 90 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 4 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 360 € (Comunidade U.Porto)

Curso de Alemão anual Duração: 90 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 4 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 360 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Neerlandês Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso Intensivo de Alemão A2.1 e A2.2 Duração: 60 horas • Calendário: Setembro de 2010 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto) 24

Curso anual de Persa Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)

Curso anual de Turco Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto) Curso anual de Ucraniano Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto) Curso anual de Gujarati Duração: 60 horas • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto) As Civilizações da Antiguidade: uma história cultural Duração: 30 horas presenciais • Calendário: 1º semestre do ano lectivo 2010/2011 • Horário: 4.ª feira, das 19h30 às 21h30) • Créditos: 2 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@ letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto) O Cinema no Ensino da filosofia Duração: 25 horas presenciais • Calendário: 10 de Outubro a 28 de Novembro de 2010 (1ª edição); 23 de Janeiro a 13 de Março de 2011 (2ª edição) • Créditos: 2,5 créditos ECTS / 1 U.C. - CCPFC • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 120 € (Comunidade U.Porto)

Dilemas Éticos Contemporâneos: contributos para o ensino da filosofia Duração: 25 horas presenciais • Calendário: 11 de Setembro a 30 de Outubro de 2010 • Créditos: 2,5 créditos ECTS / 1 U.C. - CCPFC • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 120 € (Comunidade U.Porto) Filosofia Prática e Pensamento Crítico Duração: 27 horas presenciais • Calendário: 20 a 30 de Setembro de 2010 (1ª edição); 2 de Outubro a 27 de Novembro de 2010 (2ª edição) • Horário: Pós-laboral (1ª edição); Sábados, das 10h00 às 13h00 (2ª edição) • Créditos: 2,5 créditos ECTS / 1,1 U.C. - CCPFC • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@ letras.up.pt • Propina: 130 € (Comunidade U.Porto) Lógica, Antiga, Moderna e Contemporânea Duração: 25 horas • Calendário: Novembro de 2010 a Janeiro de 2011 • Créditos: 2,5 ECTS e 1 UC-CCPFC (A aguardar acreditação) • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 120 € (Comunidade U.Porto)

Instrumentos de Ordenamento Municipal e Política Urbana Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto) Riscos Naturais Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto) Visitas de Estudo: Riscos Naturais e Ordenamento do Litoral Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto) Geotecnologias Aplicadas – ao Ensino da Geografia I Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto)

Filosofia e cultura da India II Duração: 30 horas • Calendário: Setembro a Dezembro de 2010 • Créditos: Sem créditos ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto)

Geotecnologias Aplicadas – ao Ensino da Geografia II Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto)

Organizar e gerir informação nos Media Duração: 1620 horas • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 60 ECTS* • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 1250 € (Comunidade U.Porto)

Geografia Física e Riscos Duração: 180 presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 20 ECTS* • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt Propina: 420 € (Comunidade U.Porto)

Cidades e Políticas Urbanas Duração: 135 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 15 ECTS* • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 315 € (Comunidade U.Porto) Planeamento do Território Duração: 270 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 30 ECTS * • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 625 € (Comunidade U.Porto) Novas Abordagens para o Ensino da Geografia Duração: 135 horas • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 15 ECTS* • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 315 € (Comunidade U.Porto) Gestão de Recursos Naturais Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto)

Climatologia Aplicada em Portugal Duração: 45 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Horário: 6.ª feira e sábado, das 14h00 às 18h30 Créditos: 5 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 200 € (Comunidade U.Porto) Fundamentos de estatística aplicados à climatologia Duração: 45 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Horário: 6.ª feira e sábado, das 14h000 às 18h30 • Créditos: 5 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@ letras.up.pt • Propina: 200 € (Comunidade U.Porto) Território e Tecnologias de Informação Geográfica Duração: 135 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 15 ECTS* • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 315 € (Comunidade U.Porto) Iniciação à detecção remota aplicada ao território Duração: 28 horas presenciais • Calendá-

rio: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto) Aquisição e Edição de Dados Espaciais Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto) Bases de dados espaciais Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto) Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Open Sources aplicados ao Território Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto) Análise espacial de riscos naturais e protecção civil Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto) Análise espacial de riscos naturais tecnológicos Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto)

Pós-Graduação em Avaliação do Dano Corporal Pós-Traumático Duração: 810 horas • Calendário: 15 de Outubro de 2010 • Créditos: 30 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2250 €

Pós-Graduação de Medicina Viagem e de Populações Móveis Duração: 81 horas • Calendário: Janeiro de 2010 • Créditos: 3 ECTS* • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 300 €

Curso Superior de Medicina Legal Duração: 810 horas • Calendário: 15 de Outubro de 2010 • Créditos: 30 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2000 € (Licenciados em Medicina e Medicina Dentária); 1500 € (Outros Licenciados)

Curso Internacional de Pós-Graduação em Saúde Global Envelhecimento Duração: 405 horas • Calendário: 15 de Outubro de 2010 • Créditos: 15 ECTS* • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 500 €

Pós-Graduação em Geriatria Duração: 972 horas • Calendário: 26 de Novembro de 2010 • Créditos: 36 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2500 €

Curso de Actualização em Medicina Preventiva em Cuidados de Saúde Primários: Inovações (IV) Duração: 40,5 horas • Calendário: 9 de Outubro de 2010 • Créditos: 1,5 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 50 €

Pós-Graduação em Medicina Desportiva Duração: 810 horas • Calendário: 26 de Novembro de 2010 • Créditos: 30 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2500 €

Curso de Actualização em Medicina Preventiva em Cuidados de Saúde Primários: Factores de Risco Cardiovascular (II) Duração: 40,5 horas • Calendário: 29 de Janeiro de 2010 • Créditos: 1,5 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 50 €

Pós-Graduação em Medicina da Dor Duração: 810 horas • Calendário: 12 de Novembro de 2010 • Créditos: 30 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 1000 € Pós-Graduação em Ortodontia: bases, fundamentos Duração: 810 horas • Calendário: 23 de Outubro de 2010 • Créditos: 30 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 9600 €

SIG de apoio aos planos de defesa da floresta contra incêndios Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto)

Pós-Graduação em Reabilitação Oral: Estética - bases, fundamentos e prática Duração: 35 horas • Calendário: 28 de Outubro de 2010 • Créditos: 945 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 8250 €

Faculdade de Medicina (FMUP)

Pós-Graduação em Reabilitação Oral e Extra-Oral com Implantes Osteointegrados Duração: 432 horas • Calendário: 15 de Outubro de 2010 • Créditos: 16 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2800 €

Pós-Graduação em Climatologia e Hidrologia Duração: 648 horas • Calendário: Outubro de 2010 • Créditos: 24 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 500 €

Pós-Graduação em Voz Profissional Duração: 810 horas • Calendário: Outubro de 2010 • Créditos: 30 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 1500 €

Pós-Graduação em Competências de Comunicação Clínica Duração: 810 horas • Calendário: 1 de Dezembro de 2010 • Créditos: 30 ECTS • Info: Instituto de Pós-Graduação da • FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 900 €

Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Duração: 28 horas presenciais • Calendário: Ano lectivo 2010/2011 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras.up.pt • Propina: 140 € (Comunidade U.Porto)

Rua Prof. Hernâni Monteiro, s/n • 4200319 Porto • Tlf: +351 225 513 604 • Fax: + 351 225 513 605 • www.med.up.pt • servacad@med.up.pt

810 horas • Calendário: 15 de Outubro de 2010 • Créditos: 30 ECTS* • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP / 225513676 / ipg@med.up.pt • Propina: 1500 €

Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP)

Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, s/n • 4200-393 Porto • Tlf: +351 220 901 100 • Fax: +351 220 901 100 • www.fmd.up.pt • webmaster@fmd.up.pt Especialização em Clínica Integrada Duração: 810 horas • Calendário: 13 de Setembro de 2010 (início) • Créditos: 30 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 1000 € Especialização em Clínica em Endodontia Duração: 918 horas • Calendário: 13 de Setembro de 2010 (início) • Créditos: 34 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 3500 € Especialização em Dentisteria Estética Duração: 999 horas • Calendário: 13 de Setembro de 2010 (início) • Créditos: 37 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 3500 €

Pós-Graduação em Saúde Comunitária Organização: FMUP e Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação • Duração: 25

Latim Duração: 60 horas presenciais • Calendário: Outubro de 2010 a Maio de 2011 Créditos: 4 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 226 077 152 / gfec@letras. up.pt • Propina: 240 € (Comunidade U.Porto)


Dentisteria Minimamente Invasiva (curso teórico-prático) Duração: 54 horas (18 horas de contacto) • Calendário: 15 a 16 de Outubro de 2010 • Créditos: 2 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 100 €

Especialização em Clínica em Prótese Fixa Cerâmica Duração: 837 horas • Calendário: 13 de Setembro de 2010 (início) • Créditos: 31 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 3000 €

Gestão do Stress em Medicina Dentária (curso teórico) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 22 de Outubro de 2010 • Créditos: 1 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 100 €

Especialização em Periodontologia Duração: 891 horas • Calendário: 13 de Setembro de 2010 (início) • Créditos: 33 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 3000 €

Prótese Total (curso teórico-prático) Duração: 54 horas (18 horas de contacto) • Calendário: 23 a 29 de Outubro de 2010 • Créditos: 2 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 150 €

Suporte Básico de Vida Pediátrico (curso teórico-prático) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 17 de Setembro de 2010 • Créditos: 1 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 250 €

Actualização em Clínica Integrada (curso prático) Duração: 405 horas (136 horas de contacto) • Calendário: 13 de Setembro de 2010 a 25 de Fevereiro de 2011 • Créditos: 15 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 500 €

Laser em Odontopediatria (curso teórico-prático) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 18 de Setembro de 2010 • Destinatários: Estudantes da Licenciatura/ do Mestrado Integrado em Medicina Dentária ou áreas afins e Licenciados/Mestres em Medicina Dentária ou áreas afins. • Créditos: 1 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: A definir

Cariologia Clínica (curso teórico-prático) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 5 de Novembro de 2010 • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Créditos: 1 ECTS • Propina: 50 € Medicina Dentária Conservadora (curso teórico) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 6 de Novembro de 2010 • Créditos: 1 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 500 €

Novos Métodos de Diagnóstico Cárie Dentária – Diagnóstico com Laser (curso teórico-prático) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 24 de Setembro de 2010 • Créditos: 1 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 100 €

Estudo Imagiológico em Implantologia Oral (curso teórico) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 7 de Novembro de 2010 • Créditos: 1 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 50 €

Tomografia Computorizada (curso prático) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 25 de Setembro de 2010 • Créditos: 1 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 100 €

Terapêutica Farmacológica da Dor Aguda e Crónica em Medicina Dentária (curso teórico) Duração: 54 horas (18 horas de contacto) • Calendário: 12 a 13 de Novembro de 2010 • Créditos: 2 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 60 €

Fundamentos da Odontopediatria – Desenvolvimento Físico, Psicológico e Social (curso teórico) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 1 de Outubro de 2010 • Créditos: 1 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 50 €

Genética em Medicina Dentária (curso teórico) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 19 a 20 de Novembro de 2010 • Créditos: 1 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 50 €

Controlo do Comportamento em Odontopediatria (curso teórico) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Calendário: 2 de Outubro de 2010 • Créditos: 1 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 50 €

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP)

Rua do Dr. Manuel Pereira da Silva • 4200392 Porto • Telf: +351 226 079 700 • Fax: +351 226 079 725 • www.fpce.up.pt

Branqueamento Dentário: Dentes Vitais e Não Vitais (curso teórico-prático) Duração: 27 horas (9 horas de contacto) • Créditos: 1 ECTS • Calendário: 8 a 9 de Outubro de 2010 • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 100 € 26

Pós-Graduação: Prevenção da Violência de Género na Escola e na Família Duração: 810 horas (270 horas de con-

tacto + 540 horas de estudo individual) • Calendário: 9 de Setembro de 2010 a 24 de Fevereiro de 2011 • Horário: terças e quintas-feiras) • Créditos: 30 ECTS • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce. up.pt • Propina: 1200 € Pós-Graduação em Saúde Comunitária Organização: FPCEUP e e Faculdade de Medicina da U.Porto • Duração: 810 horas (270 horas de contacto + 540 horas de estudo individual) • Calendário: Setembro e Outubro de 2010 • Créditos: 30 ECTS* • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce. up.pt • Propina: 1500 € Como preparar e conduzir entrevista de avaliação de competências Duração: 45 horas (15 horas de contacto + 30 horas de estudo individual) • Calendário: 6 a 22 de Setembro de 2010 • Créditos: 1,5 ECTS • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 100 € A Prática da Consulta Psicológica de Orientação Vocacional: Capacitação dos Psicólogos para a Acção Duração: 162 horas (54 horas de contacto + 108 horas de estudo individual) • Calendário: Setembro e Outubro de 2010 • Créditos: 6 ECTS • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 250 € Educação Sexual em contexto Escolar Duração: 90 horas (30 horas de contacto + 60 horas de estudo individual) • Calendário: 25 de Setembro a 13 de Novembro de 2010 • Créditos: 3 ECTS; 1,2 U.C. (CCPFC) • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 160 € O Teatro do Oprimido Duração: 117 horas (39 horas de contacto + 78 horas de estudo individual) • Calendário: 15 a 30 de Setembro de 2010 • Destinatários: Licenciados/as das áreas das Ciências Sociais e Humanas, Ciências da Educação, Psicologia, entre outras • Créditos: 3 ECTS; 1,2 U.C. (CCPFC) • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce. up.pt • Propina: 200 € Tratamento documental: a organização da biblioteca escolar Duração: 75 horas (25 horas de contacto + 50 horas de estudo individual) • Calendário: 18 de Setembro a 23 de Outubro de 2010 • Créditos: 2,5* ECTS; 1* U.C. (CCPFC) • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce. up.pt • Propina: 140 € A Avaliação de Desempenho e Gestão por Objectivos Duração: 45 horas (15 horas de contacto + 30 horas de estudo individual) • Calendário: 06 a 18 de Outubro de 2010 • Créditos:

1,5 ECTS • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 100 € Aprendizagem criativa Duração: 81 horas (27 horas de contacto + 54 horas de estudo individual) • Calendário: Outubro de 2010 • Créditos: 3 ECTS; 1,1* U.C. (CCPFC) • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 140 € Gestão e Concepção da Formação II Duração: 75 horas (25 horas de contacto + 50 horas de estudo individual) • Calendário: 06 a 18 de Outubro de 2010 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 150 € Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho: a problemática dos acidentes e das doenças profissionais Duração: 60 horas (20 horas de contacto + 40 horas de estudo individual) • Calendário: 11 a 19 de Outubro de 2010 Créditos: 2 ECTS • Info: Serviço para a Educação Contínua / 226 061 890 / sec@ fpce.up.pt • Propina: 110 € Técnicas de Procura de Emprego Duração: 60 horas (20 horas de contacto + 40 horas de estudo individual) • Calendário: 11 a 19 de Outubro de 2010 • Créditos: 3 ECTS • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 110 € A Assertividade e a Gestão de Conflitos Duração: 75 horas (25 horas de contacto + 50 horas de estudo individual) • Calendário: 2 a 16 de Novembro de 2010 • Créditos: 2,5 ECTS • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 140 € Dificuldade de aprendizagem e leitura e da escrita Duração: 45 horas (15 horas de contacto + 30 horas de estudo individual) • Calendário: Outubro e Novembro de 2010 • Créditos: 1 ECTS; 0,6* U.C. (CCPFC) • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 85 € Avaliação do Funcionamento de Bibliotecas Duração: 90 horas (30 horas de contacto + 60 horas de estudo individual) • Calendário: Novembro e Dezembro de 2010 • Créditos: 3 ECTS; 1,2* U.C. (CCPFC) • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce. up.pt • Propina: 140 € Gestão de Inteligência Emocional Duração: 75 horas (25 horas de contacto + 50 horas de estudo individual) • Calendário: Novembro e Dezembro de 2010 • Créditos: 2,5 ECTS • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 140 €

Intervenção em Grupo nas Perturbações do Espectro do Autismo Duração: 108 horas (36 horas de contacto + 72 horas de estudo individual) • Calendário: Outubro e Novembro de 2010 • Créditos: 4 ECTS; 2 U.C. (CCPFC) • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce. up.pt • Propina: 160 € Gestão da Imagem Pessoal Duração: 108 horas (36 horas de contacto + 72 horas de estudo individual) • Créditos: 4 ECTS; 2 U.C. (CCPFC) • Calendário: Dezembro de 2010 • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce.up.pt • Propina: 130 € Coaching, Empowerment e Liderança de Equipas de Trabalho Duração: 90 horas (30 horas de contacto + 60 horas de estudo individual) • Calendário: Janeiro de 2011 • Créditos: 3* ECTS • Info: Serviço de Educação Contínua / Tel: 226061890 / educacaocontinua@fpce. up.pt • Propina: 150 €

Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS)

Largo Prof. Abel Salazar, 2 • 4099-003 Porto • Telf: +351 222 062 200 • Fax: +351 222 062 232 • www.icbas.up.pt Enfermagem de Anestesiologia Duração: 1080 horas • Calendário: Outubro de 2010 (início) • Destinatários: Enfermeiros com Licenciatura ou equivalente legal e experiência profissional de pelo menos 1 ano • Créditos: 40 ECTS • Info: Zélia Lopes / 222062221 / zmlopes@icbas. up.pt • Propina: 1750 € Ciências Médico-Legais Duração: 1620 horas • Calendário: Setembro de 2010 (início) • Créditos: 60 ECTS • Info: Zélia Lopes / 222062221 / zmlopes@ icbas.up.pt • Propina: 750 € Medicina Tradicional Chinesa Duração: 1890 horas • Calendário: Setembro de 2010 (início) • Créditos: 70 ECTS • Info: Zélia Lopes / 222062221 / zmlopes@ icbas.up.pt • Propina: 3000 €

Escola de Gestão do Porto University of Porto Business School (EGP-UPBS)

Rua de Salazares, 842 (sede) • 4149-002 Porto • Tlf: +351 22 615 32 70 • Fax: +351 22 610 08 61 • e-mail: geral@egpupbs.up.pt • www.egp-upbs.up.pt Pós-Graduação em Marketing Management Duração: 3 trimestres (270 horas de contacto) • Calendário: Setembro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 30 ECTS • Info: Vanessa Luz / 226 153 270 / pgmm@egpupbs.up.pt • Propina: 5100 € Pós-Graduação em Gestão e Direcção de Serviços de Saúde Duração: 3 trimestres (270 horas de con-

tacto) • Créditos: 30 ECTS • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Info: Carlos Pinto / 225 571 288 / pgdss@egpupbs.up.pt • Propina: 5100 €

FORMAÇÃO

PÓS-GRADUADA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

Pós-Graduação em Gestão de Fraude Duração: 3 trimestres (270 horas de contacto) • Créditos: 30 ECTS • Calendário: Outubro de 2010 a Junho de 2011 • Info: Sónia Santos / 225 571 289 / pggf@egpupbs.up.pt • Propina: 6200 € Pós-Graduação em Finanças e Fiscalidade Duração: 3 trimestres (270 horas de contacto) • Créditos: 30 ECTS • Calendário: Setembro de 2010 a Junho de 2011 • Info: Carlos Pinto / 225 571 288 / pgff@egpupbs.up.pt • Propina: 5100 € Pós-Graduação em Direcção de Empresas Duração: 3 trimestres (270 horas de contacto) • Créditos: 30 ECTS • Calendário: Setembro de 2010 a Junho de 2011 • Info: Sónia Santos / 225 571 289 / pgde@egpupbs.up.pt • Propina: 5100 € Pós-Graduação em Gestão Imobiliária Duração: 3 trimestres (270 horas de contacto) • Créditos: 30 ECTS • Calendário: Setembro de 2010 a Junho de 2011 • Info: Sónia Santos / 225 571 289; pggi@egpupbs.up.pt • Propina: 5100 € Pós-Graduação em Gestão de Pessoas Duração: 3 trimestres (270 horas de contacto) • Calendário: Setembro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 30 ECTS • Info: Vanessa Luz / 226 153 270 / pggp@egpupbs.up.pt • Propina: 5100 € Pós-Graduação em Comunicação Empresarial Duração: 3 trimestres (270 horas de contacto) • Calendário: Setembro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 30 ECTS • Info: Antónia Couto / 226 153 270 / pgce@egpupbs.up.pt • Propina: 5100€

Faculdade de Arquitectura (FAUP)

FORMAÇÃO PÓSGRADUADA DA UNIVERSIDADE DO PORTO CANDIDATURAS ENTRE AGOSTO E DEZEMBRO DE 2010

Via Panorâmica S/N • 4150-755 Porto • Tlf: +351 226 057 100 • Fax: +351 226 057 199 • http://www.fa.up.pt 2º Ciclo / Mestrado

Metodologias de Intervenção no Património Arquitectónico Duração: 4 semestres • Candidaturas: A definir • Vagas: 25 • Horário: 5ª e 6ªa feira • Créditos: 120 ECTS • Info: Serviços de Apoio Académico / 226 057 100 • Propina: 1250 € / ano

Faculdade de Belas Artes (FBAUP)

Av. Rodrigues de Freitas, 265 • 4049-021 Porto • Tlf: +351 225 192 400 • Fax: +351 225 367 036 • http://www.fba.up.pt

Atenção Em alguns cursos, o período de candidaturas e o número de vagas estarão sujeitos a alterações, podendo ainda ser criadas novas fases de candidaturas. Para mais informações, aconselha-se a consulta dos sites das diferentes unidades orgânicas.

2ª Ciclo / Mestrado

Escultura Duração: 4 semestres • Candidaturas: 27 de Agosto a 2 de Setembro (2ª fase) • Vagas: 21 • Horário: Misto, com algumas aulas em horário pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Info: 225 192 400/02 / expediente@fba.up.pt • Propina: 1500 € / ano Pintura Duração: 4 semestres • Candidaturas: 27 de Agosto a 2 de Setembro (2ª fase) • Vagas: 21 • Horário: Misto, com algumas aulas em horário pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Info: 225 192 400/02 / expediente@fba.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Pós-Graduação em Turismo e Hotelaria Duração: 3 trimestres (270 horas de contacto) • Calendário: Setembro de 2010 a Junho de 2011 • Horário: Pós-laboral • Créditos: 30 ECTS • Info: Vanessa Luz / 226 153 270 / pgth@egp-upbs.up.pt • Propina: 5100 €

Práticas Artísticas Contemporâneas Duração: 4 semestres • Candidaturas: 27 de Agosto a 2 de Setembro (2ª fase) • Vagas: 26 • Horário: Misto, com algumas aulas em horário pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Info: 225 192 400/02 / expediente@fba.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Pós-Graduação em Gestão da Informação e Marketing Management Duração: 3 trimestres (270 horas de contacto) • Calendário: Setembro de 2010 a Junho de 2011 • Créditos: 30 ECTS • Info: Carlos Pinto / 225 571 288 /pggimi@egpupbs.up.pt • Propina: 5100 €

Design Gráfico e Projectos Editoriais Duração: 4 semestres • Candidaturas: 27 de Agosto a 2 de Setembro (2ª fase) • Vagas: 21 • Horário: Misto, com algumas aulas em horário pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Info: 225 192 400/02 / expediente@fba.up.pt • Propina: 1500 € / ano

MBA Executivo Duração: 3 trimestres • Calendário: Setembro de 2010 a Julho de 2011 • Info: Antonieta Silva / 226 153 270 / execmba@ egp-upbs.up.pt • Propina: 17500 €

Estudos Artísticos (especialidades: Estudos Museológicos e Curadoriais e Teoria e Crítica da Arte) Duração: 4 semestres • Candidaturas: 27 de Agosto a 2 de Setembro (2ª fase) •

* Curso a aguardar creditação. 27

Especialização em Odontopediatria Duração: 810 horas • Calendário: 13 de Setembro de 2010 (início) • Créditos: 30 ECTS • Info: Carla Pinto / 220 901 197 / cec@fmd.up.pt • Propina: 3000 €


Design da Imagem Duração: 4 semestres • Candidaturas: 27 de Agosto a 2 de Setembro (2ª fase) • Vagas: 21 • Horário: Misto, com algumas aulas em horário pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Info: 225 192 400/02 / expediente@fba.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Biodiversidade, Genética e Evolução Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Desenho e Técnicas de Impressão Duração: 4 semestres • Candidaturas: 27 de Agosto a 2 de Setembro (2ª fase) • Vagas: 21 • Horário: Misto, com algumas aulas em horário pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Info: 225 192 400/02 / expediente@fba.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Biologia Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Ensino de Artes Visuais Organização: FBAUP, em colaboração com a FPCEUP • Duração: 4 semestres • Candidaturas: 27 de Agosto a 2 de Setembro (2ª fase) • Vagas: 21 • Horário: Misto, com algumas aulas em horário pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Info: 225 192 400/02 / expediente@fba.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Biologia e Gestão da Qualidade da Água Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Multimédia Organização: FBAUP, em colaboração com a FEUP • Duração: 4 semestres • Candidaturas: 27 de Agosto a 2 de Setembro (2ª fase) • Vagas: 21 • Horário: Misto, com algumas aulas em horário pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Info: 225 192 400/02 / expediente@fba.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Biologia-Geologia em Contexto Escolar Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Bioquímica Organização: FCUP, em colaboração com o ICBAS • Duração: 4 semestres Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A indicar

Faculdade de Ciências (FCUP)

Rua do Campo Alegre, s/n • 4169-007 Porto • Tlf: +351 220 402 000 • Fax: +351 220 402 009 • http://www.fc.up.pt Mestrado Integrado em Engenharia Física (4º ano) Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Vagas: 10 • Créditos: 120 ECTS • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Info: Gabinete de PósGraduação da FCUP / pos.graduacao@ fc.up.pt • Propina: 986 €

Ciência de Computadores Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Mestrado Integrado em Engenharia de Redes e Sistemas Informáticos (4º ano) Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Vagas: 8 • Créditos: 120 ECTS Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Info: Gabinete de PósGraduação da FCUP / pos.graduacao@ fc.up.pt • Propina: 986 €

Ciências do Consumo e Nutrição Organização: FCUP, em colaboração com a FCNAUP • Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A indicar

2º Ciclo / Mestrado

Ciências e Tecnologia do Ambiente Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € 28

Arquitectura Paisagista Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Contaminação e Toxicologia Ambientais Organização: FCUP, em colaboração com o ICBAS • Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Desenvolvimento Curricular pela Astronomia Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Ecologia, Ambiente e Território Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Engenharia Agronómica Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Engenharia Geográfica Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Engenharia Matemática Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Ensino da Biologia e da Geologia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Ensino da Física e da Química no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 semestres Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Ensino da Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª

fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Física Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Matemática para Professores Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Física-Química em Contexto Escolar Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Multimédia Organização: FCUP, em colaboração com a FEUP, FBAUP, FLUP e FEP • Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos. graduacao@fc.up.pt • Propina: A indicar

Física Médica Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Química Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Fisiologia, Molecular e Plantas Organização: FCUP, em colaboração com a U.Minho • Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A indicar

Recursos Biológicos Aquáticos Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Geologia Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Genética Forense Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Geomateriais e Recursos Geológicos Organização: FCUP, em colaboração com a U.Aveiro • Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A indicar Informática Médica Organização: FCUP, em colaboração com a FMUP • Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A indicar Matemática Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120

Sistemas de Informação Geográfica Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 € Viticultura e Enologia Organização: FCUP, em colaboração com o ISA-UTL • Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A indicar 3º Ciclo / Programa Doutoral

Astronomia Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir Arquitectura Paisagista Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir Arquitectura Paisagista e Ecologia Urbana Organização: FCUP, em colaboração com Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica

de Lisboa • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A definir

• Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina:

Biodiversidade e Genética e Evolução Organização: FCUP, em colaboração com a Faculdade de Ciências da UL • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A definir

Engenharia Geográfica Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir

Biologia Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir Biologia de Plantas Organização: FCUP, em colaboração com as Universidades de Aveiro e do Minho) • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir Ciências Agrárias Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir Ciência de Computadores Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir Ciências do Mar e do Ambiente Organização: FCUP, em colaboração com o ICBAS e a Universidade de Aveiro • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir Ciências Forenses Organização: FCUOP, em colaboração com a FMUP, ICBAS, FDUP, FMDUP, FPCEUP e FFUP • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A definir Ciências e Tecnologia do Ambiente Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir 3º Ciclo / Programa Doutoral

Consumo Alimentar e Nutrição Organização: FCUP, em colaboração com a FCNAUP) • Duração: 6 semestres

2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos. graduacao@fc.up.pt • Propina: A definir

A definir

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (FCNAUP)

Rua Dr. Roberto Frias • 4200-465 Porto Tlf: +351 225 074 320 • Fax: + 351 225 074 329 • www.fcna.up.pt 2º Ciclo / Mestrado

Nutrição Clínica Duração: 3 semestres • Candidaturas: 13 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (1ª fase); 8 a 13 de Outubro de 2010 (2ª Fase) • Vagas: 35 • Horário: 6.ªs feiras e Sábados, das 9 às 19 horas • Créditos: 90 ECTS • Info: 225 074 327 / floracorreia@ fcna.up.pt • Propina: 1875 € / ano

Ensino e Divulgação das Ciências Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir Biologia Física (MAP-FIS) Organização: FCUP, em colaboração com as Universidades de Aveiro e do Minho • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir

Alimentação Colectiva Duração: 3 semestres • Candidaturas: Até 31 de Julho de 2010 (só para reingresso no 2º ano) • Vagas: Sem limite Horário: A definir • Créditos: 90 ECTS • Info: 225 074 320 / adarocha@fcna.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Biologia Geociências Organização: FCUP, em colaboração com a U.Aveiro) • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A definir

3º Ciclo / Programa Doutoral

Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição Duração: 6 semestres • Candidaturas: 6 a 9 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 8 • Horário: 6.ªs feiras e Sábados das 9 às 19 horas • Créditos: 180 ECTS • Info: 225074320 / scalunos@fcna.up.pt • Propina: 2750 €/ ano

Biologia Informática (MAPi) Organização: FCUP, em colaboração com as Universidades de Aveiro e do Minho • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir

Faculdade de Desporto (FADEUP)

Rua Dr. Plácido Costa, 91 • 4200-450 Porto • Tlf: +351 225 074 700 • Fax: +351 225 500 689 • http://www.fade.up.pt

Matemática (Inter-Universitário) Organização: FCUP, em colaboração com a Universidade de Coimbra • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A definir

2º Ciclo / Mestrado

Actividade Física Adaptada Duração: 4 Semestres • Candidaturas: Prazo a definir (2ª fase) • Vagas: 27 • Créditos: 120 ECTS • Info: 22574723/26 / provas_academicas@fade.up.pt • Propina: 1500 € / ano Actividade Física e Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas: Prazo a definir (2ª fase) • Vagas: 27 • Créditos: 120 ECTS • Info: 22574723/26 / provas_academicas@fade.up.pt • Propina: 1500 € / ano Actividade Física para a Terceira Idade Duração: 4 Semestres • Candidaturas: Prazo a definir (2ª fase) • Vagas: 27 • Créditos: 120 ECTS • Info: 22574723/26 / provas_academicas@fade.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Matemática Aplicada Organização: FCUP, em colaboração com a FEP, FEUP e ICBAS) • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: A definir Química Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 180 ECTS • Info: 22 040 20 00 / pos.graduacao@fc.up. pt • Propina: A definir

Desenvolvimento Motor Duração: 4 Semestres • Candidaturas: Prazo a definir (2ª fase) • Vagas: 27 • Créditos: 120 ECTS • Info: 22574723/26 / provas_academicas@fade.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Química Sustentável Organização: FCUP, em colaboração com a FFUP, ICBAS e Universidade Técnica de Lisboa) • Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 de Agosto a 17 de Setembro de 29

Astronomia Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 de Agosto a 3 de Setembro de 2010 (2.ª fase) • Horário: A definir • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Pós-Graduação da FCUP / pos.graduacao@fc.up.pt • Propina: 986 €

Vagas: 21 • Horário: Misto, com algumas aulas em horário pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Info: 225 192 400/02 / expediente@fba.up.pt • Propina: 1500 € / ano


Rua Dr. Roberto Frias • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 081 400 • Fax: + 351 225 081 440 • http://www.fe.up.pt Mestrado Integrado em Bioengenharia (4º ano) Duração: 10 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 8 • Horário: Diurno • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Créditos: 300 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano

Gestão Desportiva Duração: 4 Semestres • Candidaturas: Prazo a definir (2ª fase) • Vagas: 27 • Créditos: 120 ECTS • Info: 22574723/26 / provas_academicas@fade.up.pt • Propina: 1500 € / ano Treino e Alto Rendimento Desportivo Duração: 4 Semestres • Candidaturas: Prazo a definir (2ª fase) • Vagas: 27 • Cré-ditos: 120 ECTS • Info: 22574723/26 / provas_academicas@fade.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Mestrado Integrado em Engenharia Civil (4º ano) Duração: 10 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 70 • Horário: Diurno • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Créditos: 300 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano

Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: Prazo a definir (2ª fase) • Vagas: 161 • Créditos: 120 ECTS • Info: 22574723/26 / provas_academicas@fade.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente (4º ano) Duração: 10 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 5 • Horário: Diurno • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Créditos: 300 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano

3º Ciclo / Programa Doutoral

Ciências do Desporto Duração: 6 semestres • Candidaturas: Prazo a definir (2ª fase) • Vagas: 15 • Créditos: 180 ECTS • Info: 22574723/26 / provas_academicas@fade.up.pt • Propina 2750 € / ano

Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (4º ano) Duração: 10 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 31 • Horário: Diurno • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Créditos: 300 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano

Faculdade de Direito (FDUP)

Rua dos Bragas, 223 • 4050-123 Porto • Tlf: +351 222 041 609 • Fax: +351 222 041 614 • http://www.direito.up.pt 2º Ciclo / Mestrado

Direito Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 20 de Agosto • Vagas: 100 • Horário: Pós-laboral • Créditos: 120 ECTS • Info: Gabinete de Apoio à Formação Contínua, Mestrados e Doutoramentos / 222 041 602/09 / posgrad@direito.up.pt • Propina: 986 € / ano

Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gestão (4º ano) Duração: 10 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 14 • Horário: Diurno • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Créditos: 300 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano

3º Ciclo / Programa Doutoral

Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação (4º ano) Duração: 10 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 22 • Horário: Diurno • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Créditos: 300 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano

Direito Duração: 8 semestres • Candidaturas: Até 20 de Agosto • Vagas: 5 • Horário: Não aplicável • Créditos: 240 ECTS • Info: Gabinete de Apoio à Formação Contínua, Mestrados e Doutoramentos / 222 041 602/09 / posgrad@direito.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica (4º ano) Duração: 10 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 64 • Horário: Diurno • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Créditos: 300 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano 30

Criminologia Duração: 8 semestres • Candidaturas: Até 20 de Agosto • Vagas: 3 • Horário: Não aplicável • Créditos: 240 ECTS • Info: Gabinete de Apoio à Formação Contínua, Mestrados e Doutoramentos / 222 041 602/09 / posgrad@direito.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Mestrado Integrado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais (4º ano) Duração: 10 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 9 • Horário: Diurno • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Créditos: 300 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano Mestrado Integrado em Engenharia Química (4º ano) Duração: 10 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 22 • Horário: Diurno • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Créditos: 300 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano 2º Ciclo / Mestrado

Ciência da Informação Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 15 • Créditos: 120 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano Biomédica Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 10 • Créditos: 120 ECTS • Mais informações: Tel.: + 351 225 081 977; E-mail: sposgrad@fe.up.pt • Propina: /ano: 986,00€ Engenharia de Minas e Geo-Ambiente Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 10 • Créditos: 120 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano Engenharia de Serviços e Gestão Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Créditos: 120 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano Inovação e Empreendedorismo Tecnológico Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 15 • Créditos: 120 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano Multimédia Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 • Créditos: 120 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 • Créditos: 120 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 986€ / ano

3º Ciclo / Programa Doutoral

Engenharia Biomédica Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 5 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano Engenharia Civil Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 25 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química Duração: 6 semestres • Candidaturas: A definir (2ª fase) • Vagas: 3 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 6350 € (1º ano); 2750 € (2º e 3º anos) Engenharia de Minas e Geo-Recursos Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 3 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano Engenharia do Ambiente Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 5 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano Engenharia e Gestão de Transportes Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 5 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano Engenharia Electrotécnica e de Computadores Duração: 6 semestres • Candidaturas: 4 de Outubro a 2 de Dezembro de 2010 (3ª fase) • Vagas: 5 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano Engenharia Física Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 1 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano Engenharia Industrial e Gestão Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase); 1 a 19 de Dezembro de 2010 (3ª fase) • Vagas: 10 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de PósGraduação / 225 081 977 / sposgrad@ fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano Engenharia Informática Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 10 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano

Engenharia Mecânica Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano

Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 222 078 901 / expediente@ff.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Engenharia Metalúrgica e de Materiais Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 3 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano

Ciências Farmacêuticas Duração: 8 semestres • Candidaturas: 2 de Agosto a 20 de Agosto de 2010 (1ª fase); 1 de Outubro a 26 de Novembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 50 • Horário: Diurno • Créditos: 240 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 222 078 901 / expediente@ ff.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Engenharia Química e Biológica Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 19 de Dezembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 4 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano Media Digitais Duração: 8 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase); 1 a 19 de Dezembro (3ª fase) • Vagas: 2 • Créditos: 240 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 2750 € / ano Segurança e Saúde Ocupacionais Duração: 3 anos • Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase); 4 de Outubro a 12 de Novembro de2010 (3ª fase); 1 de Dezembro a 19 de Dezembro (4ª fase) • Vagas: 5 (2ª fase); 10 (3ª fase); 5 (4ª fase) • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 3000 € / ano Sistemas de Transportes Duração: 6 semestres • Candidaturas: Até 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 5 • Créditos: 180 ECTS • Info: Serviço de Pós-Graduação / 225 081 977 / sposgrad@fe.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Faculdade de Farmácia (FFUP)

R. Aníbal Cunha, 164 • 4050-047 Porto • Tlf: +351 222 078 900/01 • Fax: +351 222 003 977 • http://www.ff.up.pt 2º Ciclo / Mestrado

Análises Clínicas Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 20 de Agosto de 2010 • Vagas: 25 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 222 078 901 / expediente@ff.up.pt • Propina: 1250 € / ano Controlo de Qualidade Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 20 de Agosto de 2010 • Vagas para 2010/2011: 16 • Horário: Diurno • Créditos: 120 ECTS • Info: Serviço de Gestão Académica / 222 078 901 / expediente@ ff.up.pt • Propina: 1250 € / ano Toxicologia Analítica Clínica e Forense Duração: 4 semestres • Candidaturas: Até 20 de Agosto de 2010 • Vagas: 12 •

3º Ciclo / Programa Doutoral

Faculdade de Letras (FLUP)

Via Panorâmica, s/n • 4150-077 Porto • Tlf: +351 226 077 100 • Fax: +351 226 091 610 • http://www.letras.up.pt 2º Ciclo / Mestrado

Arqueologia Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano Ciências da Comunicação Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 60 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano Ensino da Filosofia no Ensino Secundário Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 15 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 986 € / ano Ensino da História e Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 986 € / ano Ensino de Português e Línguas Clássicas no 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 37 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 986 € / ano Ensino do Português no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário e de Língua Estrangeira no Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 74 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 986 € / ano Ensino do Inglês e Língua Estrangeira no 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 63 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 986 € / ano

Ensino do Inglês e Língua Estrangeira no Ensino Básico Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 15 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 986 € / ano

Português - Língua Segunda / Língua Estrangeira Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 15 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano Riscos, Cidades e Ordenamento do Território Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 40 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Estudos Alemães Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 15 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano Estudos Anglo-Americanos Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 50 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1875 € / ano

Estudos Literários, Culturais e Interartes Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 50 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Sociologia Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 40 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Filosofia Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Tradução e Serviços Linguísticos Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 (por língua) • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt Propina: 1250 € / ano

História Contemporânea Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 25 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Turismo Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

História da Arte Portuguesa Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

3º Ciclo / Programa Doutoral

Arqueologia Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 10 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano

História e Património Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 40 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Crítica Textual e Crítica Genética Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 10 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano

História Medieval e do Renascimento Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Didáctica de Línguas Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 10 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano

História, Relações Internacionais e Cooperação Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Estudos Alemães Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 10 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Linguística Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Estudos Anglo-Americanos Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 15 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Museologia Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 1250 € / ano

Filosofia Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano 31

Faculdade de Engenharia (FEUP)

Desporto para Crianças e Jovens Duração: 4 Semestres • Candidaturas: Prazo a definir (2ª fase) • Créditos: 120 ECTS • Info: 22574723/26 / provas_academicas@fade.up.pt • Propina: 986 € / ano


QUADRO DE HONRA

Trilobite gigante oferecida a Museu da U.Porto

Geografia Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Medicina e Oncologia Molecular Duração: 8 semestres • Candidaturas: 1 a 16 de Setembro de 2010 • Vagas: 9 • Horário: Pós-laboral (preferencialmente) Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt Propina: 2750 € / ano

Informática Médica Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 15 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 33 • Horário: 5ª feira, das 16 às 20 horas; 6ª feira, das 14 às 20 horas; e Sábado, das 9 às 13 horas • Info: Instituto de PósGraduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@ med.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Neurociências Duração: 8 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 12 • Horário: Laboral • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Medicina e Oncologia Molecular Duração: 3 semestres • Candidaturas: 1 a 16 de Setembro de 2010 (1ª fase) • Vagas: 8 • Horário: 5ª feira, das 16 às 20 horas; 6ª feira, das 14 às 20 horas; e Sábado, das 9 às 13 horas • Info: Instituto de PósGraduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@ med.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Linguística Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 10 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano Museologia Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Saúde Pública Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 25 • Horário: 4.ª e 5.ª feira, das 15 às 19 horas; 6ªfeira, das 14 às 20 horas Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Literaturas e Culturas Românicas Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano Sociologia Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Sociologia e Saúde Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 25 • Horário: 4ª, 5ª e 6ª feira, das 15 às 19 horas • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Faculdade de Medicina (FMUP)

3º Ciclo / Programa Doutoral

Rua Prof. Hernâni Monteiro, s/n • 4200319 Porto • Tlf: +351 225 513 604 • Fax: + 351 225 513 605 • http://www.med.up.pt

Bioética Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 27 • Horário: 6ª feira, das16 às 20 horas; Sábado, das 9 às 18 horas • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2750 € / ano

2º Ciclo / Mestrado

Cuidados Paliativos Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 35 • Horário: 6ª feira (tarde) e sábado (manhã) • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: A definir

Biomedicina Duração: 8 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 8 • Horário: Pós-laboral (preferencialmente) • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Educação para a Saúde Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 25 • Horário: 5ª e 6ª feira, das 14 às 20 horas • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 1500 € / ano

Investigação Clínica e em Serviços de Saúde Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 8 • Horário: Pós-laboral • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Epidemiologia Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 25 • Horário: 6ª feira, das14 às 20 horas; e Sábado das 9 às 18 horas • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 1500 € / ano

32

Medicina Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 8 de cada mês • Vagas: Não aplicável • Horário: Este curso não tem ano curricular • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Saúde Pública Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 12 • Horário: A definir • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP)

Rua do Dr. Manuel Pereira da Silva • 4200392 Porto • Telf: +351 226 079 700 Fax: +351 226 079 725 • www.fpce.up.pt Mestrado Integrado em Psicologia (4º ano) Duração: 48 meses • Candidaturas: Até 31 de Agosto • Vagas: 50 • Destinatários: Titulares de Licenciatura em área adequada • Info: dacademica@fpce.up.pt • Propina: 986 € / ano 2º Ciclo / Mestrado

Educação e Formação de Adultos Duração: 48 meses • Candidaturas: A anunciar • Vagas: 20 • Horário: Pós-laboral • Info: dacademica@fpce.up.pt • Propina: 1250 € / ano 3º Ciclo / Programa Doutoral

Estudos em Psicologia Duração: 48 meses • Candidaturas: 1 a 3 de Setembro (2ª fase) • Vagas: 25 • Horário: Pós-laboral • Info: Serviço de Pós-Graduação em Psicologia / 226 061 891 / gpgpsi@fpceu.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS)

Largo Prof. Abel Salazar, 2 • 4099-003 Porto • Telf: +351 222 062 200 • Fax: +351 222 062 232 • www.icbas.up.pt 2º Ciclo / Mestrado

Ciências da Enfermagem Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 a 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 25 • Horário: 5ª feira, das 9 às 13 horas; 6ª feira, das 15 às 19 horas; Sábado, das 9 às 13 horas • Info: Secretariado PósGraduações / 222 062 221 / secposgrad@ icbas.up.pt • Propina: 1250€ / ano

Ciências do Mar - Recursos Marinhos Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 a 31 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 • Horário: 2ª a 6º feira (manhã e/ou tarde); Sábado (ocasionalmente) • Info: Secretariado Pós-Graduações / 222 062 221 / secposgrad@icbas.up.pt • Propina: 1500€ / ano. Contaminação e Toxicologia Ambientais Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 a 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 20 • Horário: Horário laboral • Info: Secretariado Pós-Graduações / 222 062 221 / secposgrad@icbas.up.pt • Propina: 986€ / ano Gestão Ecológica de Bacias Hidrográficas (ECOCATCH-PT) (Mestrado Europeu) Duração: 4 semestres • Candidaturas: 9 a 13 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Horário: A definir • Vagas: 10 • Info: Secretariado PósGraduações / 222 062 221 / secposgrad@ icbas.up.pt • Propina: 1875 € / ano Medicina Tradicional Chinesa Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 a 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 14 • Horário: 6ª feira, das 18 às 22 horas • Info: Secretariado Pós-Graduações / 222 062 221 / secposgrad@icbas.up.pt • Propina: 1750 € / ano Oncologia Duração: 4 semestres • Candidaturas: 23 a 27 de Agosto de 2010 (2ª fase) • Vagas: 25 • Horário: 3ª e 4ª feira, das 14 às 20 horas; 6ª feira, das 14 às 20 horas; Sábado, das 9 às 12 horas • Info: Secretariado PósGraduações / 222 062 221 / secposgrad@ icbas.up.pt • Propina: 1750 € / ano 3º Ciclo / Programa Doutoral

Ciências de Enfermagem Duração: 8 semestres • Candidaturas: Até 31 de Julho de 2010 • Vagas: 25 • Créditos: 240 ECTS • Info: Ana Paula Pereira / 222 062 249 / appereira@icbas.up.pt • Propina: 2750 € / ano Ciências Médicas Duração: 8 semestres • Candidaturas: 15 de Setembro a 15 de Novembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 10 • Créditos: 240 ECTS • Info: Ana Paula Pereira / 222 062 249 / appereira@icbas.up.pt • Propina: 2750 € / ano

U

ma das famosas trilobites de Canelas (Arouca), conhecidas mundialmente pelas dimensões que atingem, foi oferecida ao Museu de História Natural da Faculdade de Ciências da U.Porto por Manuel Valério, empresário e administrador da sociedade Ardósias Valério & Figueiredo. Na sessão que decorreu no Átrio da Reitoria da U.Porto e que coincidiu com o Dia Internacional dos Museus, 18 de Maio, esteve presente Manuel Janeira, pró-reitor responsável pela área da Cultura, Desporto e Lazer, e Manuel Valério que, para além de empresário, é também divulgador deste património paleontológico. A empresa criou um Centro de Interpretação Geológica, um dos pólos do Geoarque de Arouca, onde podem ser vistos vários exemplares e se explica o contexto em que estes seres vivos viviam e o seu papel na evolução da vida na Terra. O parente mais próximo ainda vivo é o chamado caranguejoferradura. As trilobites foram artrópodes marinhos particularmente abundantes no Ordovícico Médio (entre os 470 e os 460 milhões de anos). O exemplar oferecido ao Museu de História Natural é da espécie Ogyginus forteyi, à qual pertencem os fósseis

de maiores dimensões encontrados em Canelas e que podem chegar aos 70 cm de comprimento. O tamanho médio varia entre 3 e 10 cm. Porém, algumas trilobites eram muito pequenas, com comprimentos por vezes inferiores a 6 mm. O corpo das trilobites apresenta-se dividido em três lobos (daí a designação de trilobite). Longitudinalmente, diferencia-se em três regiões distintas e articuladas entre si: céfalo, tórax e pigídio. O exemplar doado tem cerca de 40 cm. A oferta da Valério & Figueiredo também traduz o papel que a U.Porto, através do antigo Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências (agora Departamento de Geociências, Ambiente e Ordenamento do Território da FCUP), têm desempenhado no estudo e divulgação das trilobites de Canelas. A primeira iniciativa de divulgação destes achados para o público em geral, inicialmente apenas conhecidos no seio da comunidade científica, terá sido a exposição “A Idade das Trilobites”, promovida por um grupo de investigadores onde pontificavam o arquitecto Fernando Lanhas e os professores Helena Couto e António Guerner. A exposição decorreu nas arcadas das antigas instalações da FCUP, em 1994. Refira-se, a propósito, que a investigadora Helena Couto tem vindo a estudar, de forma continuada, o chamado anticlinal de Valongo, estrutura geológica de que a zona de Canelas é uma continuação para sul. Por outro lado, esta doação enriquece o espólio de paleontologia do Museu de História Natural, que está a ser preparado para voltar a estar visitável pelo público em geral. Previsivelmente, deverá estar disponível para visitas no início do próximo ano lectivo.

JOÃO CORREIA

História Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 30 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano

Fisiopatologia Cardiovascular Duração: 4 semestres • Candidaturas: 1 a 10 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 9 • Horário: Pós-laboral (preferencialmente) • Info: Instituto de Pós-Graduação da FMUP/ 225 513 676 / ipg@med.up.pt • Propina: 1500 € / ano

33

História da Arte Portuguesa Duração: 6 semestres • Candidaturas: 1 a 12 de Setembro de 2010 (2ª fase) • Vagas: 10 • Horário: a definir • Info: 226077100 / sga@letras.up.pt • Propina: 2750 € / ano


CULTURA

A

RICARDO MIGUEL GOMES

A U.Porto faz cem anos e vai celebrar a preceito. Para assinalar a efeméride, estão previstas exposições artísticas e museológicas, mostras científicas, concertos, competições desportivas, conferências e encontros, além da edição de livros, CD’s e peças comemorativas. Valente de Oliveira lidera a Comissão de Comemorações e promete eventos capazes, não só de reforçar a coesão interna da instituição, como de interagir com a sociedade. O programa do Centenário visa, aliás, preparar o futuro da Universidade à luz do seu legado histórico.

U.Porto foi formalmente constituída a 22 de Março de 1911, pouco depois da implantação da República. As raízes da Universidade remontam, contudo, a 1762, data da criação da Aula de Náutica por D. José. Esta escola e as suas sucessoras – Aula de Debuxo e Desenho (1779), Academia Real da Marinha e Comércio (1803), Régia Escola de Cirurgia (1825) e Academia Politécnica (1837) – foram responsáveis pela formação de quadros portuenses ao longo dos séculos XVIII e XIX, dando assim resposta às necessidades de pessoal qualificado no comércio, na indústria, nas artes e nas técnicas navais. Numa fase inicial, a U.Porto surge estruturada em duas faculdades: Ciências e Medicina. Mas, no decurso do século XX, verificase uma diversificação de saberes e a autonomização de escolas. Ainda durante a 1.a República são criadas a Faculdade Técnica (rebaptizada em 1926 de Faculdade de Engenharia) em 1915, a Faculdade de Letras em 1919 e a Faculdade de Farmácia em 1925. Todavia, o crescimento da U.Porto seria tolhido durante o Estado Novo (1926-1974). A Faculdade de Letras é extinta em 1928, para ser restaurada apenas em 1961. Aliás, só a Faculdade de Economia (1953) foi verdadeiramente fundada de raiz neste período. Após a revolução de Abril de 1974, e até ao final do século, a U.Porto entra finalmente numa rota de expansão. Às seis faculdades existentes juntaram-se mais oito: ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (1975), Faculdade de Desporto (1975), Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (1977), Faculdade de Arquitectura (1979), Faculdade de Medicina Dentária (1989), Faculdade de Ciências da Nutrição e da Alimentação (1992), Faculdade de Belas Artes (1992) e Faculdade de Direito (1994). Em 1988 é constituída uma business school de pós-graduação, a Escola de Gestão do Porto (hoje EGP-UP Business School).

Este legado histórico sedimentado nos últimos 100 anos é motivo para um vasto programa de comemorações, cujas iniciativas vão decorrer ao longo de 2011. O centenário da U.Porto será profusamente assinalado, tendo para tanto sido constituída uma comissão ad hoc presidida por Luís Valente de Oliveira. Para assinalar a efeméride, estão previstas exposições artísticas e museológicas, mostras científicas, concertos, competições desportivas, conferências e encontros, além da edição de livros, CD’s e peças comemorativas.

Muita música no Dia da Universidade O ponto alto das Comemorações do Centenário é, naturalmente, a Sessão Solene do Dia da Universidade, que vai ter lugar a 22 de Março de 2011, a partir das 16h00, no Salão Nobre da Reitoria. A antecipar a cerimónia está prevista a interpretação da Serenata Monumental, na Praça Gomes Teixeira (“dos Leões”), logo às 00h00 do dia 22. A música irá, aliás, marcar a Sessão Solene, uma vez que várias orquestras do Porto vão executar “Almourol” de Francisco Lacerda, “Suite Alentejana n.0 2” de Luís de Freitas Branco e “Stacatto Brilhante” de Joly Braga Santos. Durante a cerimónia poderá ainda escutar-se uma peça de Luís Costa, em estreia mundial, e uma Cantata Académica da autoria de Fernando Lapa, com versos de Vasco Graça Moura e interpretação pelo Coral da Faculdade de Letras. Outra das iniciativas mais relevantes das Comemorações do Centenário é o congresso “A Universidade do Porto e o Futuro”, que se realiza nos dias 23 e 24 de Março. Trata-se de um evento internacional onde se irá, não só reflectir sobre o momento actual da instituição, como sobretudo perspectivar os caminhos que esta pode (e/ou deve) trilhar nos próximos anos. Para tanto, a análise e o debate vão incidir sobre os seguintes

temas transversais: Território, Habitat e Mobilidade; Tempos da Vida (Vida, Tempo e Sociedade); Destino dos Saberes; Futuro das Universidades. A constituição de um Centro de Cultura Financeira é uma das iniciativas mais inovadoras das comemorações, pois tem um propósito eminentemente pragmático e vai ao encontro de uma necessidade pedagógica sentida, com bastante acuidade, no actual contexto socioeconómico. Ao lançar a nova entidade, a U.Porto pretende promover um maior conhecimento, por parte da comunidade em geral, dos produtos financeiros ao dispor no mercado e estimular uma atitude crítica perante esses mesmos produtos. Importa salientar que o Centro de Cultura Financeira conta com o apoio do Banco de Portugal e o suporte técnico da FEP – Faculdade de Economia. Um outro evento âncora do Centenário é a Festa dos Antigos Estudantes da U.Porto, que promete ser o grande fórum de reunião, convívio e reencontro dos alumni da Universidade, no âmbito das comemorações. Há a intenção de envolver antigos estudantes de várias gerações, de forma a reforçar o sentimento de pertença à U.Porto. De resto, a festa apresentará um programa diversificado de actividades (entre elas um jantar), tendo como denominador comum a recriação do ambiente estudantil. Neste sentido estão previstas actuações de agrupamentos (musicais, teatrais, etnográficos, etc.) com pergaminhos históricos na Universidade e que, por isso, mantêm vínculos identitários com os alumni. Por outro lado, existe o propósito de estender a festa para lá do edifício da Reitoria, de forma não só a aproveitar o espaço configurado pelas duas praças circundantes como os próprios estabelecimentos de restauração aí localizados, alguns deles com vincadas tradições boémias. Tudo isto para que a vida aca35

34

Domingos Alvão, Jardim da Cordoaria, s/d, AFP 005500 - CPF DG ARQ

Domingos Alvão, Praça Parada Leitão, s/d, AFP 003004 - CPF DG ARQ

U.Porto em festa


MONTRA

NOVOS DIREITOS (OU NOVOS OBJECTOS PARA O DIREITO?)

HISTÓRIAS DA LUZ E DAS CORES (VOLUME 3)

LUÍSA NETO

LUÍS MIGUEL BERNARDO

U. PORTO EDITORIAL

Casa Balsemão

A TEXTUALIZAÇÃO DA VIAGEM: RELATO VS. NARRAÇÃO. UMA ABORDAGEM ENUNCIATIVA

U. PORTO EDITORIAL

ANA MARTINS

Extraordinários progressos e revoluções ocorreram na óptica, no século XX. Nas primeiras décadas estabeleceu-se um paradigma quântico para a luz, e em 1960 foi inventado o laser, que teve uma notável influência no desenvolvimento científico e tecnológico. Neste terceiro e último volume de Histórias da Luz e das Cores apresentam-se as inovações da óptica clássica, descrevem-se as evoluções mais recentes da óptica quântica, e projectam-se futuros desenvolvimentos. Luís Miguel Bernardo é professor Catedrático do Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Licenciado em Engenharia Electrotécnica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, obteve o mestrado e o doutoramento em Física na Universidade Estatal de Virgínia nos E. U. A. Realizou nos últimos 25 anos investigação científica em processamento óptico, holografia e óptica não-linear e ultra-rápida. Fazem parte dos seus interesses a história da ciência e a divulgação científica. Exerce presentemente o cargo de director do Museu de Ciência da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Esta obra descreve a organização de textos de viagem, tomando a teorização sobre o tempo e aspecto como instrumento-chave na análise textual. Aqui se apura a distinção entre narrativa de viagem, que configura a realidade, num universo temporal autónomo face ao momento da enunciação, pelo encadeamento consequente de acções transicionais até uma culminação; e relato de viagem, que projecta uma sequencialidade não consecutiva de eventos, ligada ao momento da enunciação, em que o ver e o dizer são cumulativos. Doutorada pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigadora do Centro de Linguística da Universidade do Porto, nas áreas da Linguística Textual e Aquisição de L2. É bolseira da FCT para a realização de pós-doutoramento.

U. PORTO EDITORIAL

Hospital de Stº António

36

démica seja devidamente revisitada e homenageada durante a longa noite de festa. Com o objectivo de divulgar os acervos da Universidade, há a salientar a organização de uma exposição com gravuras e desenhos que integram o património artístico da U.Porto e uma outra com as preciosidades bibliográficas da instituição. Estão ainda previstas exposições com instrumentos utilizados ao longo do tempo no ensino científico e com gravuras, estampas e utensílios que remontam à Academia Politécnica e aos primórdios da Faculdade de Ciências. Será igualmente exibido o desenho de Leonardo da Vinci de que a Universidade é proprietária. No campo editorial são muitas as iniciativas, o que corresponde à vontade de deixar inscritos, em letra de forma, os momentos mais notáveis da instituição. Está prevista a edição, em paper back, da obra “Universidade do Porto: Raízes e Memórias da Instituição”, que será revista e aumentada pelo seu autor, Cândido dos Santos. Além disso vai ser publicado o primeiro livro das Actas do Senado da U.Porto, bem como uma obra sobre os vultos da República com ligação à Universidade. Acrescente-se a tudo isto as biografias de Gomes Teixeira e Ferreira da Silva, as produções historiográficas sobre a Academia Politécnica e a primeira Faculdade de Letras da U.Porto (1919/1931) e duas obras com temáticas contemporâneas: a adopção do modelo fundacional e a internacionalização da Universidade. No plano desportivo são múltiplos e diversificados os eventos. Há a vontade de conferir uma relevância acrescida a iniciativas que já integram a agenda desportiva da Universidade, como a Gala do Desporto da U.Porto e os Jogos Galaico-Durienses (encontro desportivo entre universidades do Norte de Portugal e da Galiza), sem deixar de introduzir no programa competições visando celebrar especificamente o Centenário e envolver fortemente a comunidade estudantil na efeméride. Falamos, por exemplo, de torneios de golfe, ténis, rugby, xadrez, entre outras modalidades. Em comunhão com o espírito da cidade, está prevista a participação de uma equipa universitária na Regata de S. João e ainda a organização de iniciativas que convoquem, não

só a comunidade académica, mas a população em geral para a prática desportiva. Por fim, importa realçar três encomendas de carácter simbólico e que servem para perpetuar as Comemorações do Centenário: um múltiplo de escultura, uma serigrafia e um CD do Coral da Faculdade de Letras, com peças de Fernando Lopes Graça. Com propósito semelhante, registe-se ainda a organização do concurso literário de micro-contos “Cem Anos – Cem Palavras”, que dará origem à edição de um livro com os melhores textos e à atribuição de prémios pecuniários aos autores que mais se destaquem.

Reforçar a coesão interna Para o presidente da Comissão de Comemorações, a celebração do Centenário serve para “mostrar uma instituição com um passado sólido e de que se pode orgulhar”. No entanto, Valente de Oliveira ressalva que “não basta constatar essa solidez nem as realizações do passado. Queremos também pensar no futuro da Universidade e como este se encaixa na sociedade”, o que será feito, por exemplo, com o congresso já aqui referido. Por outro lado, acrescenta, “as comemorações são também importantes para consolidar uma instituição que tem largos milhares de membros no seu corpo, pelo que precisa de uma agregação e de uma identificação. Há actos que visam o reforço dessa coesão institucional, dessa identidade interna, como as competições desportivas, as publicações sobre os ilustres que nos antecederam, as manifestações literárias, as intervenções de docentes e investigadores no congresso...”. Mas, para além da comunidade académica, as Comemorações do Centenário dirigem-se à sociedade no seu todo. “Os dois públicos são importantes. É no exterior que temos de procurar a nossa legitimação e a nossa identidade. A sociedade tem de participar nestas comemorações. Queremos envolver toda a gente, para que sintam que alguma coisa está acontecer, que a Universidade não adormeceu. A casa está viva e cheia de projectos”, garante Valente de Oliveira.

Obra que colige dez sessões que tiveram lugar em finais de 2007 na Fundação de Serralves, inseridas no Ciclo Novo do Ciclo de Estudos Contemporâneos. Enquanto paradigma de coexistência social, nunca o Direito se viu tão assediado pela problematização de novas questões, nem tão permeável à opinião pública. Esta obra aborda criticamente os novos desafios que se colocam a esta ordem normativa, pretendendose alcançar uma plasticidade atraente também para leitores não juristas. Luísa Neto é licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e doutorada pela Universidade do Porto (com a dissertação subordinada ao tema “O direito à disposição sobre o próprio corpo – a relevância da vontade na configuração do regime”, publicada sob a chancela da Coimbra Editora em 2004). Professora da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, colabora com outras instituições científicas e universitárias, exercendo ainda actividade de jurisconsulto em matérias de Direito Público e Medicina Legal.


MÉRITO

DUAS DISTINÇÕES PARA SIZA

O arquitecto Álvaro Siza foi nomeado membro honorário da Academia Americana de Artes e Letras. Trata-se de uma organização com 112 anos e 250 membros, bastante prestigiada no mundo das artes e da literatura. Integra sobretudo personalidades que residem nos EUA, embora inclua também dez norte-americanos membros honorários de domínios artísticos não tradicionais e 75 membros honorários estrangeiros. Para além desta distinção, Álvaro Siza foi recentemente galardoado com o Prémio Internacional de Artes Plásticas 2010 da Fundação Cristóbal Gabarrón. “O magistério, a relevância internacional e a inspiração poética” da obra do arquitecto português foram as razões evocadas para a atribuição do prestigiado galardão. Em edições anteriores, o prémio foi entregue a nomes como James Rosenquist (2002), Peter Eisenman (2003), Sir Anthony Caro (2004), Richard Serra (2005), Yoko Ono (2006), Markus Lüpertz (2007), Martín Chirino (2008) e Jan Fabre (2009). Licenciado em 1955 pela ESBAP, antecessora das faculdades de Belas Artes e de Arquitectura da U.Porto, Álvaro Siza foi docente da instituição que o formou e posteriormente da FAUP até 2003 (ano de jubilação), embora com alguns interregnos. Em 1992 ser-lhe-ia atribuído o Prémio Pritzker da Fundação Hyatt de Chicago, pelo conjunto da obra.

CARLOS COSTA LIDERA BANCO DE PORTUGAL

O economista Carlos Costa, até há pouco vicepresidente do Banco Europeu de Investimento, é o novo governador do Banco de Portugal. A reunião do Conselho de Ministros de 22 de Abril aprovou o nome do antigo estudante da FEP, ao mesmo tempo que exonerava Vítor Constâncio, libertando-o assim para o exercício do cargo de vice-presidente do Banco Central Europeu. Carlos Silva Costa nasceu a 3 de Novembro de 1949, em Cesar, Oliveira de Azeméis, e diplomou-se na FEP em 1973, tendo sido laureado com o Prémio Extraordinário de Licenciatura. Realizou estudos de pós-graduação e trabalho de investigação na Universidade de Paris I (Sorbonne), entre 1981 e 1982, e frequentou o Programa de Gestão para Executivos do INSEAD, em 1998. Foi condecorado pelo Presidente da República com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. O economista desenvolveu grande parte da sua carreira na banca. É, desde 2005, membro do Conselho Consultivo da FEP e professor convidado da Universidade de Aveiro, desde 2007.

PROFESSORES ILUSTRES JUBILAM-SE

Os professores catedráticos Manuel Correia Fernandes (FAUP), José Luís Medina (FMUP) e José Ferreira Lemos (FEUP) proferiram recentemente as suas lições de jubilação. José Luís Medina dedicou a sua última aula, no dia 25 de Maio, ao tema “Stress e vida quotidiana: o desafio do século XXI”. Licenciado pela FMUP em 1965, o professor agora jubilado iniciou a sua carreira docente na mesma Faculdade como assistente de Química Fisiológica. Doutorou-se em 1988, também na FMUP, e é catedrático desde 2003. Dirige o Serviço de Endocrinologia do Hospital de São João. Manuel Correia Fernandes (na foto) proporcionou, na sua derradeira lição, a 27 de Maio, uma “Viagem entre a experiência real e um estado de espírito”. Diplomado em Arquitectura pela ESBAP (1966), Manuel Correia Fernandes começou logo aí a leccionar, actividade que prosseguiu na FAUP até 2009. É igualmente autor de obras arquitectónicas de referência, como o conjunto habitacional cooperativo de Aldoar, no Porto. A Lição de Jubilação de José Manuel Pinto Ferreira Lemos, proferida a 17 de Junho, intitulava-se “O que aprendi. O que ensinei. No que me empenhei”. Licenciado e doutorado em Engenharia Civil pela FEUP, José Ferreira Lemos desenvolveu a sua carreira de professor e investigador na área da Hidráulica e dos Recursos Hídricos. Foi director do Departamento de Engenharia Civil, entre 1990 e 1998 e entre 2004 e 2009.

1M US$ PARA CONSÓRCIO DE HELDER MAIATO

A organização internacional Human Frontier Science Program (HFSP) acaba de atribuir um dos seus financiamentos a jovens investigadores a um consórcio liderado por Helder Maiato, investigador do IBMC. Com este prémio, avaliado em um milhão de dólares, a equipa encabeçada pelo cientista português propõese desenvolver um novo modelo explicativo para a divisão celular, processo que está na base de anomalias muito frequentes em cancros humanos. Classificado no “top 3” dos nove projectos financiados pelo HSFP (entre 670 candidatos), o projecto apresentado por Helder Maiato resulta do trabalho de investigadores de três institutos – IBMC, Whitehead Institute, MIT (EUA) e German Cancer Research Center (Alemanha) – e reúne saberes da Bioquímica, da Biologia Celular e da Modelação Matemática. Para Helder Maiato, de apenas 33 anos, a distinção atribuída pela HSFP vem enriquecer um percurso que, apesar de curto, conta já com inúmeros prémios e trabalhos publicados em revistas de alto impacto. Doutorado em Ciências Biomédicas pelo ICBAS, Helder Maiato liderou, aos 30 anos, o grupo de investigação do IBMC que venceu o Prémio Crioestaminal 2006.

IBMC COM ARTIGO NA SCIENCE

Uma equipa de investigadores do IBMC assina um artigo na última edição da prestigiada revista “Science”, no qual é descrito o processo que controla a espessura da bainha que envolve as fibras nervosas do cérebro. Respondendo a uma das principais questões das neurociências, o artigo descreve os factores que controlam a formação das bainhas de mielina que rodeiam as fibras nervosas e como eles interagem para regular fisiologicamente a sua espessura. Na prática, procura-se compreender como evitar o aumento ou redução excessivos dessas fibras, causa de grande parte dos sintomas associados às doenças neurodegenerativas. A condução da informação nervosa, sob a forma de impulso eléctrico, é feita através de fibras nervosas constituídas por axónios (prolongamentos maiores do neurónios), envolvidos em bainhas de mielina que facilitam a propagação dos impulsos. Nesse processo, a bainha “é fundamental para que o impulso eléctrico não se dissipe, tal como o plástico que reveste os cabos eléctricos”, afirma João Relvas (na foto), um dos investigadores da equipa.

ARTIGOS SIMULTÂNEOS NA NATURE

Dois artigos assinados por investigadores da U.Porto, concretamente Nuno Queiroz e Luísa Pereira, foram publicados no mesmo número da “Nature”, uma das mais prestigiadas e selectivas revistas científicas do mundo. Intitulado “Environmental context explains Lévy and Brownian movement patterns of marine predators”, o artigo de que Nuno Queiroz é co-autor dá conta das conclusões de um estudo que lança novas luzes sobre o comportamento dos tubarões e o modo como aqueles predadores se deslocam no oceano. “Havia a ideia de que o movimento dos tubarões é aleatório, o que não é verdade”, adianta Nuno Queiroz, investigador do CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos. Fruto de milhares de horas de recolha e análise de dados em vários pontos do mundo, incluindo Portugal, o artigo de que Luísa Pereira é co-autora (“The genome-wide structure of the Jewish people”) recorreu às mais avançadas técnicas da genética populacional. “Até agora, só estudávamos linhagens maternas e paternas, mas neste estudo já foi possível estudar a variabilidade genética dos cromossomas que se localizam no núcleo, o que permite inferir com maior probabilidade as populações ancestrais que deram origem aos judeus”, nota Luísa Pereira. Resultado: “Todas as comunidades estudadas, excepto duas na Etiópia e na Índia, têm forte ligação genética aos judeus do Levante”.

39

38


INVESTIGAR

40

RICARDO MIGUEL GOMES

N

a comunicação social são frequentes os relatos de acções militares desenvolvidas por veículos aéreos não tripulados (UAV’s), particularmente em cenários de guerra de extrema perigosidade, como o Iraque, o Afeganistão ou o Paquistão. Os também denominados “drones” conhecem de facto uma utilização cada vez mais intensa e diversificada, sendo hoje fundamentais para a efectivação do poder aéreo. E é fácil perceber porquê. Sem tripulação a bordo, os UAV’s afiguram-se indicados para missões militares em que o risco de abate por fogo inimigo é grande, em que a resistência física do piloto pode ser comprometida pelo elevado número de horas de voo ou em que a operação se desenrole num ambiente contaminado. Por outro lado, os UAV’s são menos onerosos que os aviões militares tradicionais (tanto ao nível da produção como da manutenção), dispõem de espaço para incorporar sistemas tecnológicos (devido à ausência do equipamento de cabina) e revelam um elevado grau de sucesso. Não é por isso de estranhar que as principais potências militares estejam a apostar em UAV’s para missões de recolha de informação, vigilância, reconhecimento do terreno e bombardeamento do inimigo. Os norte-americanos Predator e Reaper começam já a entrar no jargão geoestratégico e as empresas fornecedoras de material militar estão a investir fortemente nos UAV’s, cientes do grande potencial económico destes sistemas. Foi neste contexto que, em Novembro de 2008, arrancou o Programa de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não-Tripulados (PITVANT), que resulta de uma colaboração entre a AFA – Academia da Força Aérea e a U.Porto (FEUP – Faculdade de Engenharia, Observatório Astronómico Prof. Manuel de Barros/Faculdade de Ciências e INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial). No total estão envolvidos quase 40 investigadores, sendo a equipa da FEUP liderada por João Tasso Borges de Sousa, Gil Gonçalves, António Torres Marques e Fernando Lobo Pereira, a do INEGI por Nuno Correia e a do Observatório por Luísa Bastos. Merece ainda referência o facto de o PITVANT contar com cinco parceiros internacionais: Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade das Forças Armadas de Munique, Agência de Defesa Sueca, Honeywell (empresa norte-americana de aeronáutica) e Embraer (empresa brasileira de aeronáutica).

Veículos criados de raiz Como o nome indica, o PITVANT visa desenvolver tecnologias que permitam dotar a Força Aérea de UAV’s, tal como acontece com as suas congéneres da NATO. Para tanto, o programa contempla o desenho, construção e teste de protótipos de veículos aéreos não tripulados (pequena e média dimensão), bem como o seu equipamento com tecnologia moderna e adaptável quer a missões eminentemente militares, quer a missões de natureza civil (por exemplo, actividades de investigação e de protecção civil). O PITVANT prevê ainda a formação e treino de operadores. Importa ressalvar que, ao contrário dos modelos de aeromodelismo, os UAV’s não são pilotados remotamente. Nos veículos não tripulados é introduzido um plano de missão, sendo este executado autonomamente a partir do sistema computacional a bordo e da informação disponibilizada pelos sensores. Na génese do PITVANT está um encontro fortuito entre um oficial da Força Aérea a doutorar-se nos EUA e João Tasso Borges de Sousa (FEUP), que hoje lidera o projecto do lado da U.Porto. Os dois investigadores conheceram-se durante um workshop, nos EUA, em 2001, ano dos atentados de 11 de Setembro. Tinha então início a guerra global contra o terrorismo, que viria acentuar a importância militar dos UAV’s. Do encontro nasceu o interesse numa colaboração com base nas competências que a FEUP dispunha, à data, em tecnologias para veículos submarinos. “Identificou-se logo uma complementaridade: a Força Aérea tem uma experiência muito interessante no desenvolvimento de plataformas e nós temos toda a parte de comando e controlo dos submarinos”, conta João Tasso Borges de Sousa. Foi assim que, em Agosto de 2006, se iniciou uma colaboração entre a AFA e a FEUP, tendo em vista a adaptação a UAV’s das competências da Faculdade em veículos submarinos. Até Maio de 2008 foram realizados vários voos autónomos não tripulados, integrando tecnologias e ferramentas computacionais desenvolvidas na FEUP. O sucesso destas operações foi o rastilho para o PITVANT, que conta com financiamento do Ministério da Defesa (mais de 2 milhões de euros) e tem duração de sete anos.

Este programa é caracterizado por uma complementaridade muito estreita entre parceiros, como explica João Tasso Borges de Sousa: “Nós [U.Porto] temos interesse nas tecnologias que eles [Força Aérea] desenvolvem, ao nível sobretudo da construção de plataformas onde podemos testar os nossos conceitos. Eles têm interesse na parte de comando e controlo – ou seja, nas tecnologias que instalamos a bordo para tornar o veículo autónomo –, assim como no desenvolvimento de materiais compósitos do INEGI e na gravimetria aérea e na extracção de modelos digitais de superfície do Observatório Astronómico. Mas mais importante do que as competências de cada instituição é o que nós conseguimos fazer conjuntamente”. Entre as actividades de engenharia de sistemas, salienta o docente e investigador da FEUP, “projectamos veículos de raiz e acompanhamos todo o processo de desenvolvimento: projecto, construção, teste e operacionalização”. Actualmente estão a ser ensaiadas, na Base Aérea da Ota, três plataformas em desenvolvimento no âmbito do PITVANT: Asa-voadora (3,5 kg), Antex-x02 (10 kg) e Antex-x03 (150 kg). Estes protótipos de UAV’s voam pelo menos uma semana por mês, entre 30 minutos e quatro horas por missão. A duração das operações depende do grau de sofisticação do veículo: tipo de motor (eléctrico ou de combustão), dimensões e capacidade dos sensores transportados a bordo. Com esta frequência de ensaios, “somos obrigados a desenvolver constantemente conceitos de operação, procedimentos de operação e tecnologias para integrar nos veículos. Todos os meses testamos coisas novas e sempre guiados pela componente experimental”, adianta João Tasso Borges de Sousa.

100 voos em 2009 Só em 2009 foram realizados cerca de 100 voos autónomos, o que permitiu, segundo o docente da FEUP, “desenvolver requisitos e, com base nesses requisitos, encontrar novas formas de utilização dos veículos em ambiente operacional”. É já possível, por exemplo, realizar operações, diurnas e nocturnas, com transmissão de vídeo em tempo real. E João Tasso Borges de Sousa espera, ainda este ano, “demonstrar capacidade de voo para além da linha de vista e interagir com os veículos por comunicações satélite ou GSM”. Estão igualmente previstas missões de seguimento automático de estruturas naturais ou artificiais, o que representa um significativo progresso ao nível dos sistemas de visão avançados. Há também a intenção de iniciar o controlo cooperativo de vários veículos com iniciativa mista. Isto significa a colocação no ar (em simultâneo) de vários UAV’s, fazendo-os interagir com mais do que um operador e com outros sistemas. Para o docente da FEUP, “este é um dos objectivos fundamentais do projecto e assim estaremos ao nível do estado da arte”. Outra área a desenvolver é a dos sistemas de navegação. Neste campo, o PITVANT quer ir além dos sistemas de posicionamento global, embora uma investigadora da AFA esteja, no âmbito do programa, a concluir um doutoramento sobre o GNSS-Galileo (contraponto europeu ao norte-americano GPS). Segundo João Tasso Borges de Sousa, encontram-se actualmente a ser desenvolvidas “técnicas de navegação em ambientes GPS mitigados”, ou seja, em situações em que se verifica o “empastelamento do sinal de satélite” – algo recorrente em cenários de guerra. Importa salientar, por fim, que o desenvolvimento de UAV’s pode ser também uma oportunidade de transferir tecnologia e valorizar economicamente o conhecimento. “Temos tido contactos com empresas e estamos atentos ao que se passa no mercado”. Aliás, “desenvolvemos tecnologias que não existem no mercado”. Logo, “se for interessante dar esse passo, assim faremos, dentro do que está previsto no projecto”, diz a propósito João Tasso Borges de Sousa. O docente da FEUP lembra que os UAV’s podem ser usados para inúmeros fins civis, designadamente “aplicações ao nível da vigilância não detectada, fotografia aérea de elevada precisão, operações de busca, actuação em acidentes que envolvam a libertação de tóxicos ou radioactividade, segurança de perímetros, estudo da ‘saúde’ das florestas”, entre outros. Contudo, há por ora um obstáculo a ultrapassar: os UAV’s ainda não foram certificados pelas entidades que regulam a aviação mundial, pelo que não podem voar em espaço aéreo não segregado. 41

Portugal está a desenvolver veículos aéreos não tripulados (UAV’s), graças a um programa de I&D que envolve a U.Porto e a Força Aérea. O PITVANT, assim se chama, visa reforçar o poder militar aéreo do país, mas também promove a investigação em tecnologias de comando e controlo, em sistemas de visão e de navegação, em gravimetria aérea, em modelos digitais de superfície e em materiais compósitos. De resto, o projecto financiado pelo Ministério da Defesa tem elevado potencial económico, uma vez que são múltiplas as aplicações civis dos UAV’s.


EMPREENDER

Castelbel

AROMAS MEDITERRÂNICOS MADE IN MAIA UMA PME DO CASTÊLO DA MAIA, CRIADA POR UM PROFESSOR DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA U.PORTO, TORNOU-SE UM CASO DE SUCESSO EM TEMPO DE CRISE. A VOCAÇÃO EXPORTADORA DESTA FÁBRICA DE SABONETES, DIFUSORES E AMBIENTADORES COM AROMAS MEDITERRÂNICOS CONSOLIDOU-SE NOS ÚLTIMOS ANOS, AO ESTAR PRESENTE EM QUASE TODO O MUNDO E EM LOJAS TÃO EXIGENTES COMO A ANTHROPOLOGIE. AGORA, A CASTELBEL VÊ CRESCER A SUA INFLUÊNCIA NO MERCADO NACIONAL. À procura de novos mercados A procura permanente de novos produtos e novos mercados é outra das armas concorrenciais. A Castelbel está agora apostada numa nova linha de produtos, em embalagem escura, para o – até agora… – improvável mercado masculino. Que os homens vão pouco às lojas da especialidade, é verdade, “mas quem lhes compra estes produtos? Não são as mulheres?”, contrapõe Aquiles Barros, confiante no sucesso dos produtos da linha negra. Parte significativa do aumento de vendas nos anos mais recentes deve-se à criação de linhas próprias, Ambiente e Portus Cale, e à exploração de novos destinos como a Austrália e, particularmente, Portugal, onde, desde 2008, a Castelbel já conquistou a liderança nos mercados médio/alto e alto do sector. Após um projecto PRIME concluído há dois anos, que permitiu uma maior internacionalização e apetrechamento, a empresa viu aprovada uma candidatura ao QREN, com início em Maio de 2009 e conclusão prevista para Maio de 2011. Ultrapassado o espectro da falência que pairou em 2003, a empresa já conseguiu reequilibrar as contas em 2004, facturar 700 mil euros, em 2005, e 2.700 mil euros, em 2009, garantindo 37 postos de trabalho. Apesar da crise, as vendas no exterior estabilizaram e as vendas no mercado português têm vindo a subir, superando mesmo as melhores expectativas em 2008, quando se iniciou a aposta através do distribuidor nacional 100 ML. Próximos desafios: mercados espanhol, francês e brasileiro.

Ricardo Costa, Aquiles Barros e Ernestina Moreira

Fotos: Egídio Santos

Filha da globalização O corte total de encomendas para os EUA, em 2003, deixou a empresa à beira da falência e levou-a à procura de novos clientes. Em 2004, a Castelbel conseguiu reentrar no mercado norte-americano, através da American Merchandizing Corporation (AMC), que se tornou o principal agente das exportações da empresa para os EUA e Reino Unido. Além disso, a Zara Home (Espanha) escolheu a Castelbel para fabricante dos seus sabonetes e, em Portugal, os produtos da empresa maiata começaram a ser comercializados na rede de lojas Perfumes & Companhia. Entretanto foi criada a Castelbel UK e o proprietário desta empresa detém, actualmente, 75% do capital da Castelbel em Portugal. O capital social remanescente está repartido em 20% por Aquiles Barros e em 5% por Ernestina Moreira, licenciada em Química pela FCUP (curiosamente foi orientanda de Aquiles Barros no mestrado concluído na mesma Faculdade). Mais tarde seria contratado um outro antigo estudante da U.Porto: Ricardo Costa, também licenciado em Química pela FCUP. A Castelbel é produto da globalização das economias ou não fosse um caso de sucesso surgido na abertura do século XXI: a matéria-prima, o sabão base, é produzida a partir gordura vegetal e vem da Malásia; as essências são francesas, espanholas ou inglesas; o design é maioritariamente inglês; grande parte das embalagens são fabricadas na China – em algumas situações são produzidas em vidro da Marinha Grande –; o produto final é preparado no Castêlo da Maia; e os artigos são vendidos em vários países, com destaque para os EUA, Austrália, Portugal e Inglaterra (onde são comercializados nos famosos armazéns Harrods, em Londres). Por outro lado, a sua flexibilidade e dimensão – é uma PME – têm permitido responder, pronta e facilmente, às solicitações dos clientes sem perder qualidade nem o interesse do seu segmento de mercado: quer se trate das suas linhas próprias, de artigos para a Fundação Gulbenkian, para a Casa das Histórias de Paula Rego, de uma série inspirada num dos ícones da cultura portuguesa, Amália, ou ainda das bizarras encomendas das lojas Anthropologie. Uma das mais recentes encomendas desta rede norte-americana, que exige produtos específicos, levou a Castebel a adquirir uma máquina de costura para coser as embalagens dos sabonetes.

43

42

JOÃO CORREIA

F

igo e pêra, limão e salva, pepino, tomate e manjericão, laranja, madressilva ou rosa. Os aromas das paisagens mediterrânicas fixados em sabonetes, difusores, ambientadores ou velas, embrulhados em motivos a condizer, com um toque “retro”, têm vindo a fazer particular sucesso nos Estados Unidos. Os produtos da portuguesa Castelbel, fundada por Aquiles Barros, professor da FCUP – Faculdade de Ciências da U.Porto, conseguiram ainda maior aceitação junto da elite feminina após a referência aos seus sabonetes esfoliantes na revista O, de Oprah Winfrey, em Junho do ano passado. De resto, em português, na Attitude, na Vogue, na Lux e em outros órgãos de comunicação social, foram várias as referências ao longo do ano passado e deste ano, destacando sempre a qualidade dos produtos e a elegância dos objectos. “Os nossos artigos são prendas, não são sabonetes, difusores ou ambientadores”, sublinha Aquiles Barros, ciente do valor que a Castelbel acrescenta ao aroma e à função básica dos artigos e de que a vantagem concorrencial advém precisamente daí. O sector já era conhecido do fundador da empresa, Aquiles Barros, licenciado pela FEUP em Engenharia Química. Fez o estágio final de curso na Ach Brito, um marco na indústria do sector em Portugal, e colaborou com esta empresa durante vários anos. A origem da Castelbel reside na vontade de Aquiles Barros de, segundo explica hoje, tornar o conhecimento mais útil e numa certa desilusão pelos meios habituais de valorização do conhecimento científico. Leia-se: a publicação de artigos em revistas da especialidade, sujeita a júris nem sempre criteriosos, artigos esses com pouca tradução prática. Em 1999, surgiu então a Castelbel e, durante os primeiros anos, a empresa vendia, em exclusivo, para outra norte-americana, propriedade de um sócio da Castelbel que deixou de o ser em 2003.


ALMA MATER

CIÊNCIA VIVA

45

44

Uma azáfama feita de microscópios sofisticados, pipetas coloridas, batas brancas e muita, muita compenetração continua a embalar os dias do Ipatimup – Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, desde 19 de Abril de 1989. Na altura, o Pólo da Asprela viu reforçada a sua aura académica e tecnológica com uma obra da autoria do arquitecto Sérgio Losa Ramalho. Enquadrado numa paisagem verdejante e arborizada, o edifício do Ipatimup acabaria por ser construído em duas fases (a 2.ª terminou em Outubro de 2004) e apresenta-se hoje em forma de “U”. As paredes são forradas a tijolo pequeno, têm poucas superfícies vidradas e revelam linhas marcadamente geométricas. Numa área total de 4000 m2, mais de 100 cientistas dedicam-se à investigação de translação e ao ensino pós-graduado em Oncobiologia, Medicina Molecular e Genética. Nestas áreas, o Ipatimup é uma referência nacional e internacional. De resto, o instituto foi um dos primeiros quatro Laboratórios Associados do Ministério da Ciência criados em Portugal, corria o ano 2000. Para o sucesso científico do Ipatimup contribui a articulação funcional com o IBMC e o INEB, bem como os protocolos de colaboração com numerosas instituições europeias e do Brasil, EUA, Canadá, China e PALOP.


Próximo de Le Corbusier

VINTAGE

46

ISABEL PACHECO

Manuel Mendes, arquitecto, regente da disciplina de Teoria 2 no Mestrado Integrado de Arquitectura na FAUP, é director do Centro de Documentação de Urbanismo e Arquitectura da Faculdade e responsável pelo trabalho de análise e classificação de um espólio que conserva os arquivos profissionais de alguns dos fundadores da “Escola do Porto”. Instado a escolher, de entre os documentos, uma obra rara de um arquitecto, respondeu prontamente: “a Casa das Marinhas” de Viana de Lima, que considera “uma obra marcante e decisiva da arquitectura portuguesa”.

O acervo do Centro de Documentação da Faculdade de Arquitectura da U.Porto (FAUP) constitui uma memória única da arquitectura e do urbanismo portugueses. É composto pelo fundo de documentação da Escola de Belas Artes do Porto/Escola Superior de Belas Artes do Porto – incluindo desenhos de trabalhos de pensionistas em Paris e outros trabalhos académicos –, por arquivos profissionais de arquitectos, por modelos de obras de arquitectura e ainda por um fundo de postais da cidade do Porto. Faz parte integrante da natureza dessa memória estar ligada à arte de conceber e de fazer da arquitectura, maioritariamente ao desenho e ao projecto, que não às obras. Essas, uma vez realizadas, têm outra contingência e dependem de factores extrínsecos e, quantas vezes, da atenção e cuidado de agentes culturais para sua conservação e salvaguarda. Da obra “Casa das Marinhas”, de Viana de Lima, apresentase aqui a versão final do projecto, tal como foi entregue à CM Esposende em 1954, bem como uma documentação rara: um conjunto de provas de contacto de fotografias tiradas pelo arquitecto, depois da obra feita, incluindo arranjos exteriores e um apontamento do interior com mobiliário e objectos, que nos dão conta do olhar do autor sobre a sua “casa”, tanto mais interessante quanto as imagens documentam uma aproximação real ao “objecto”, que vai mudando conforme o ponto em que Viana de Lima se encontra no percurso que nos conduz do exterior da moradia, circulando-a, até ao seu miolo.

Tempo e contexto A “Casa das Marinhas” (1954-1957) tem a particularidade de ser “uma casa de arquitecto”, projectada para o próprio e para a sua família – Iria Baduim e filhos Sílvia e Alexandre – com a grande liberdade de programa que implica essa finalidade, na escolha completamente aberta do espaço, projecto, implantação, materiais e acabamentos. Além disso, “a casa” unifamiliar, “célula social”, consiste na unidade mínima arquitectónica para os princípios da arquitectura moderna, na linguagem de um “estilo internacional” da arquitectura, que alinha habitabilidade e integração urbana, tal como definidos por Le Corbusier e os restantes membros do CIAM – Congressos Internacionais da Arquitectura Moderna (fundados na Suíça em 1928), enunciados na “Carta de Atenas” (IV Congresso, 1933) e revistos, em 1953, na “Carta do Habitat”, tema do IX Congresso (Aix-en-Provence). Viana de Lima pertenceu ao CIAM, que acompanhou até à sua extinção, tendo participado em todos os encontros. Fundou a sua ala portuguesa e integrou o grupo ODAM – Organização dos Arquitectos Modernos, no Porto (1947-1952), de que faziam parte Agostinho Ricca, Arménio Losa, Cassiano Barbosa, Fernando Távora, João Andersen, José Carlos Loureiro, Mário Bonito e Octávio Filgueiras, entre outros. Em 1948, no 1.0 Congresso Nacional de Arquitectura, Viana de Lima, então com 35 anos, na sua intervenção sobre “O problema português da habitação”, pugna pela “criação de uma nova habitação, que represente o espírito da segunda era da civilização maquinista, onde se facilite o repouso dos gestos e dos movimentos, onde cada um tenha o seu canto, onde haja intimidade, simplicidade e beleza”. Do congresso ressaltam linhas de crítica aos compromissos da arquitectura com os modelos de “casa portuguesa” associados ao Estado Novo.

A obra A “Casa das Marinhas” é, refere o director do Centro de Documentação de Urbanismo e Arquitectura da FAUP, Manuel Mendes, uma obra de charneira da qual ressalta a originalidade crítica de Viana, na articulação do purismo dos princípios da arquitectura moderna com a arquitectura vernacular portuguesa, ligada à terra e a condicionamentos locais, materiais, climatéricos e outros. De tal modo que inscreve em si própria a fusão de linguagens, ou melhor, esse diálogo, unindo uma pré-existência – um moinho de vento –, cilíndrica, adaptada ao espaço e à função, a um corpo prismático “rectangular”, como escreveu Viana de Lima na memória do projecto apresentado à CM Esposende, em 1954. O diálogo concretiza-se num plano de organização de volumetrias contrastantes, pertencentes a diferentes léxicos: o da tradição popular e do “espírito da terra”, o modernista e do “espírito novo”, de modo a criar “uma realidade arquitectónica nova” (Manuel Mendes, Só Nós e Santa Tecla). Manuel Mendes encontra na variação das versões dos desenhos de projecto o traço desse diálogo e a sua concretização. A alteração subtil, mas relevante, corresponde a um deslocamento da construção projectada no terreno e a uma reconversão do peso relativo de cada um dos elementos associados. Numa primeira versão (solução 1, versão b, planta), a préexistência detém toda a força simbólica do conjunto. Entre a estrada e o moinho, com a alvenaria à vista, desenvolve-se uma estrutura leve, como um corpo de passagem. O conjunto tem duas entradas, que manterá sempre: pelo corpo novo e pelo moinho. A entrada para a nova estrutura faz-se directamente para a sala. Entre a estrada e a casa, um muro a norte garante protecção do vento e (alguma) privacidade.

Uma segunda versão desloca a perspectiva ao deixar um espaço de aproximação à casa livre, afastando-a da estrada. Toda a composição e o seu eixo se deslocam ligeiramente. O conjunto quadrangular ganha volumetria e densidade e um piso duplo. É agora mais relevante do que a pré-existência, a que continua ligado por uma passagem simples (solução 2, versão b planta). A entrada para este bloco faz-se através de um pequeno abrigo e é agora lateral. Por último, na versão final (solução 2, versão a, planta), a nova construção desloca-se para nascente relativamente ao plano do moinho e da passagem entre corpos e torna-se rectangular. A divisão dos espaços na sala, nas áreas de jantar e de estar, torna-se mais evidente. A sala ganha presença e é resguardado da entrada da passagem do moinho com mobiliário desenhado com dupla função: de uso e criação de espaços. Com diminuída importância nesta versão construída, o moinho, com a sua passagem, conserva a força “motor”, por assim dizer, da sua antiga função relativamente à totalidade edificada mas é, refere Manuel Mendes, “claramente abstractizado”. O resultado, diz, apropria criticamente os princípios da “Carta de Atenas” e cria “um objecto do seu tempo”, de que ressalta plenamente “a originalidade do autor”.

Solução 1, versão b, planta

Solução 2, versão b, planta

47

uma casa para Viana de Lima

Alfredo Evangelista Viana de Lima nasceu em Esposende a 18 de Agosto de 1913. Em 1929 inscreveu-se no curso de Arquitectura da Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP), onde obteve o diploma em 1941. Foi delegado do CIAM no Porto, tendo divulgado a linguagem “corbusiana” em Portugal. Deu aulas no curso de Arquitectura da ESBAP de 61 a 77. A convite da UNESCO leccionou no Brasil, fez o estudo urbano de várias cidades e colaborou com Oscar Niemeyer. Foi consultor do CRUARB (Comissariado para a Renovação Urbana da Área de Ribeira/Barredo). A convite da Gulbenkian realizou o restauro de património histórico português edificado, por exemplo, na Malásia (Malaca). Da sua obra destacam-se a FEP e o Casino Parque Hotel do Fundão. O arquitecto abandonou a “Casa das Marinhas” depois da morte dos filhos, em 1960. Morreu a 27 de Dezembro de 1991. Em testamento deixou a casa à U.Porto, com a finalidade de ser vendida e, a partir do produto da venda, ser instituído um prémio para os melhores alunos dos cursos de Arquitectura e Belas Artes. A 2 de Junho último foi concretizada a venda à CM Esposende.


U.PORTO EM NÚMEROS

ALUMNI DOS ANOS 60/70 EM CONVÍVIO

AAAFEP ASSINALOU 25 ANOS

JOÃO CORREIA

Cerca de centena e meia de antigos estudantes de vários cursos que se licenciaram na U.Porto entre os anos 60 e 70 encontraram-se, no dia 15 de Maio, para um convívio que incluiu uma recepção na Reitoria pela vice-reitora Maria de Lurdes Correia Fernandes, bem como uma missa em honra dos falecidos e um almoço na cantina da Faculdade de Direito.

Durante os anos 60, o edifício da Praça Gomes Teixeira e espaços de encontro circundantes foram o centro de actividades lectivas de diversos cursos e de actividades académicas e culturais. Apesar de, naquele edifício, funcionar a Faculdade de Ciências e serem ali leccionados todos os cursos dela dependentes, também ali decorriam aulas dos cursos de Engenharia, da recém-criada Faculdade de Economia e ainda uma aula (Físico-Química) do curso de Medicina. No entanto, esta zona central da cidade também era ponto de encontro entre estes estudantes e os de outras faculdades não muito distantes, como a de Letras, a de Farmácia e a de Belas Artes/Arquitectura. No convívio participaram, então, antigos estudantes de diversos cursos. Tratouse do segundo encontro deste género, depois de um primeiro, em 2008, em que participou cerca de uma centena de alumni. A organização do encontro esteve a cargo de Deolinda Oliveira Gonzalez, Eduardo Martins da Silva, José António Silva Neto, Maria Rosalina Pacheco Machado Correia e Virgílio Antunes Seisdedos.

3 14 1

NEFUP ACTUOU PELO HAITI A Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (AAAFEP) promoveu, a 22 de Maio, um encontro/convívio com alumni, associados ou não da AAAFEP, para assinalar um quarto de século de existência. O encontro decorreu nas instalações da Faculdade de Economia e contou com a presença de dois antigos estudantes da FEP: Teixeira dos Santos, actual ministro das Finanças e também professor, e Carlos Costa, actual governador do Banco de Portugal. O programa começou com uma cerimónia no Salão Nobre da Faculdade, seguida das intervenções dos convidados e de um almoço convívio. A AAAFEP foi constituída em 1985 e visa “promover (...) a convivência entre os antigos alunos”, a “actualização de conhecimentos e experiências”, a “obtenção de estágios e outros apoios para os seus associados”, entre outros objectivos.

O Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto (NEFUP) apresentou, a 29 de Maio, no Teatro do Campo Alegre, um espectáculo de solidariedade para ajudar a população do Haiti na reconstrução do país, após o sismo registado a 12 de Janeiro último. A receita reverteu a favor da AMI. O espectáculo, “O Dianho da Bruxa”, cruzou etnografia e folclore e foi apresentado por mais de 30 elementos, entre músicos e actores, com incidência na recreação das tradições transmontanas e alto-durienses. Tratou-se de uma viagem e uma homenagem a este “Reino Maravilhoso”, nas palavras do escritor Miguel Torga. O espectáculo percorreu, durante cerca de uma hora e meia, as tradições de Bragança a Vila Real, passando pelos concelhos de Montalegre, Vinhais, Chaves, Valpaços, Miranda do Douro, Armamar e Tabuaço. O NEFUP tem vindo a fazer, ao longo destes 25 anos de existência, um trabalho de recolha, investigação e divulgação das tradições populares portuguesas, através de espectáculos etnográficos construídos com base nas músicas, danças, cantares e outras tradições populares.

Campus Universitários Faculdades Escola de Gestão

2 280 1 895

Docentes e Investigadores ETI (75% Doutorados) Docentes com doutoramento

1 689

Funcionários

29 896 22 220 4 933 468 2 275 2 479 1 155 506 394 283 87 77 617 641 35 18 139 49 400

Estudantes Estudantes de 1º Ciclo e Mestrado Integrado Estudantes de 2º Ciclo /Mestrado Estudantes de Especialização Estudantes de 3º Ciclo /Doutoramento Estudantes estrangeiros (8,3% do total) em programas de mobilidade em cursos de 1º Ciclo e Mestrado Integrado em cursos de 2º Ciclo (mestrado) em cursos de 3º Ciclo (doutoramento) investigadores Post-Doc Nacionalidades diferentes Universidades estrangeiras com protocolo de cooperação Programas de Formação em 2009/10 Cursos do 1º Ciclo / Licenciatura Cursos de Mestrado Integrado Cursos de 2º Ciclo / Mestrado Cursos de 3º Ciclo / Doutoramento Cursos de Formação Contínua

4 050 4 052 155

Vagas disponíveis em 2009/10 (15,2% das vagas nacionais) Vagas preenchidas na 1ª fase do concurso nacional 2009/10 (100% das vagas preenchidas) Mais alta classificação média do último colocado das universidades públicas

69 31 13 2 122 39 32

Unidades de investigação Unidades avaliadas com “Excelente” e “Muito Bom” Unidades integradas em Laboratórios Associados ao Estado Artigos científicos indexados na ISI Web of Science em 2009 (22,5% da produção nacional) Patentes em nome próprio Spin-offs (empresas desenvolvidas na Universidade)

30 634 449 30 607 829 601 9 1 214 20 2 270 13 600

Bibliotecas Títulos de Monografias Revistas científicas disponíveis on-line Downloads de artigos científicos Residências Universitárias Camas Unidades de alimentação (cantinas, bares, etc) Lotação das cantinas Refeições servidas por dia



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.