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São as raparigas das famílias mais pobres quem enfrenta mais obstáculos à educação Rácio de escolarização bruta no ensino primário e secundário segundo quintil de rendimento das famílias, raparigas e rapazes, 55 países, 2005/2010 (percentagem) Ensino Primário 20 % Quintil mais pobre 91
97
Segundo quintil 20 % 98 105
pobres. Apesar disso, a disparidade de género que se traduz numa desvantagem para as raparigas no que se refere à frequência do ensino secundário aparece persistentemente na amostra de 55 países, o que reflecte as conclusões globais retiradas da análise dos dados administrativos.
A igualdade de acesso a oportunidades de emprego continua a ser uma meta distante para as mulheres de algumas regiões Trabalhadores assalariados de sectores não agrícolas que são mulheres, 1990, 2000 e 2010 (percentagem)
Quintil intermédio 20 % 104 109
Ásia Ocidental
Quarto quintil 20 %
15
107 112
17 19
20 % Quintil mais rico
Norte de África
111 115 Ensino Secundário
Sul da Ásia
20 % Quintil mais pobre 35 40
19 19 19
13 17 20
Segundo quintil 20 %
África Subsariana
45 49
24 28
Quintil intermédio 20 %
33
53 57
Oceânia
33
Quarto quintil 20 % 64
36 36
69
Sudeste Asiático
20 % Quintil mais rico 80 0
20 Raparigas
40
60
80
35 37 38
89 100
120
Leste Asiático 38 40
Rapazes
42
Inquéritos às famílias realizados em 55 países em desenvolvimento entre 2005 e 2010 mostram que a pobreza é um obstáculo importante à frequência do ensino primário e secundário. Entre os países incluídos na amostra, a taxa de escolarização bruta no ensino primário é de 113% nas famílias pertencentes ao quintil mais rico, em comparação com 94% no quintil mais pobre. No ensino secundário, a diferença entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres é ainda maior: 84% em comparação com 37%. Isto significa que os filhos das famílias mais ricas têm mais do dobro de probabilidades de frequentar o ensino secundário do que os filhos das famílias mais pobres. O sexo também desempenha um papel importante como factor de frequência da escola, mas a diferença entre rapazes e raparigas está longe de ser tão grande como a diferença entre os filhos de famílias ricas e
América Latina e Caraíbas
36 40 43
Cáucaso e Ásia Central
44 44 46
Regiões desenvolvidas
44 46 48
Mundo
35 37 40
0
10 1990
20 2000
30
40
50
2010
A proporção de mulheres com empregos remunerados em sectores não agrícolas aumentou lentamente a nível mundial, tendo subido de 35%, em 1990, para