Panfleto educação rio

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Dilma, Cabral e Paes são da mesma laia

Unificar as lutas para derrotar os governos corruptos O repúdio à atitude covarde do prefeito de ordenar a repressão brutal contra os profissionais da educação foi unânime. O autoritarismo do governo é mais uma demonstração de desespero porque não conseguiu acabar com a greve. O prefeito montou um aparato repressivo para votar sua proposta do PCCS na Câmara de vereadores e para intimidar a luta da categoria. As redes da educação estão combatendo as políticas de governos corruptos que, em clara sintonia com o governo federal da Dilma, aplicam planos de privatização, precarização do trabalho, terceirizações, arrocho salarial e retirada de direitos. A força da greve da educação não aceitará que o PCCS votado por vereadores corruptos vire realidade, da mesma forma que as jornadas de junho obrigaram os governos a retroceder no ajuste das tarifas. A luta deve continuar, aprofundando a greve e unificando todas as redes e outras categorias que estão lutando, bancários, petroleiros e trabalhadores dos correios.

Paes mente. Há dinheiro para educação

O prefeito Paes diz não ter “orçamento” para atender as reivindicações da educação. MENTIRA. No primeiro semestre de 2013, o mínimo constitucional que deveria ter sido investido em educação era de R$ 2,5 bi e a prefeitura só investiu R$ 1,8 bi. No mesmo período, só gastou 47,17% dos recursos do FUNDEB com folha de pagamento, quando é obrigado a gastar no mínimo 60% em salário. Gasta apenas 39,78% das receitas correntes líquidas com pessoal, enquanto o limite prudencial da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) é 51,3%, um absurdo! Desde que foi criada, esta lei tem servido basicamente para arrochar o salário dos servidores federais, estaduais e municipais. No governo Paes (2009 – 2013) as receitas da prefeitura cresceram 65% enquanto a despesa com pessoal subiu apenas 32%, uma clara política de desvalorização do servidor público. No entanto os governos beneficiam absurdamente empreiteiros e empresários inescrupulosos desviando bilhões numa rede de corrupção que começa nas próprias sedes dos governos. Esta é política do governo federal e dos governadores que atacam a educação, não concedem remuneração e plano de carreira decente e continuam com uma proposta de desvalorização do piso salarial nacional da educação, política que não está sendo nacionalmente combatida à altura pela


CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), visto que as lutas da categoria se estendem pelo país. Houve greves no Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e atualmente o Pará protagoniza uma forte greve com passeatas e assembléias massivas. A CNTE deveria convocar imediatamente uma greve nacional unificada de todo magistério para derrotar essa política, apoiandose nas greves que já estão ocorrendo. Há recursos para atender todas as nossas demandas, o problema é que hoje, Dilma, Cabral e Paes, juntamente com deputados e vereadores desviam esses recursos pra Copa da FIFA, para pagar divida aos banqueiros, para esquemas corruptos e isenções fiscais para empresários.

A heróica luta da rede municipal

A desvalorização e desrespeito aos profissionais da educação foram respondidos com força e unidade em marchas e assembleias gigantescas. A categoria não vacilou nas assembleias em rejeitar propostas absurdas e enganosas do prefeito e continuou decidida na defesa do salário, do PCCS e da autonomia pedagógica. A base demonstra uma disposição de luta que infelizmente no início não foi acompanhada à altura pela maioria da direção do sindicato, quando na primeira reunião com a prefeitura assinou uma ata com mínimos avanços que logo foi derrubada pela categoria em assembleia. A base impôs o ritmo da greve e corretamente votou pela sua continuidade frente ao descumprimento das “promessas” do prefeito. Corajosamente ocupou a Câmara de Vereadores em desacordo com a suja manobra de mandar para votação a proposta do PCCS antes de discutir com a categoria. A mobilização está sendo uma demonstração de consciência de que só a luta pode derrubar os ataques de um governo que pretende impor a meritocracia a qualquer preço e tratar os educadores como meros cumpridores de metas de produtividade.

É necessário unificar as lutas

Os governos Dilma, Cabral e Paes são da mesma laia e utilizam os mesmos métodos rasteiros para intimidar as categorias, ameaças de corte de pontos, demissões e até repressão brutal. Estão temerosos do recado que semearam as jornadas de junho. A greve da rede municipal está sendo um exemplo. As redes de Niterói e Nova Friburgo estão em greve, Itaboraí está em estado de greve. A mobilização está sendo decisiva. É necessário unificar as lutas da educação municipal, estadual e federal. A força da unidade da educação pode acabar com o desrespeito dos governos corruptos que querem acabar com a educação pública no país. As lutas se espalham, os bancários, petroleiros e os trabalhadores dos correios estão lutando e outras categorias são solidárias. A unificação para preparar uma greve geral será o caminho para derrotar os governos. Para isso o primeiro passo é que a direção do SEPE encaminhe um calendário único da greve da educação da rede estadual e municipal. Somos uma só categoria que está em greve contra os mesmos inimigos. Juntos somos fortes!

Não aceitar o PCCS votado pelos vereadores corruptos! - Contra os planos meritocráticos e de sucateamento dos governos Dilma, Cabral e Paes. - Investimento para educação pública e não para a Copa, Olimpíadas e FIFA. - Unificar as greves da educação. - Construir uma grande marcha unificada em defesa da educação pública. - Contra a repressão do Paes e Cabral.

Unidos pra lutar Contatos: Leandro Galindo (Regional I): 8326 9116 – lr_carmo@msn.com Natália 8363-0400 - Valdenise - 7908-3563 - Varvara- 8023-8632 (Niterói)


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