Boletim#4

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Eleição Sindicato dos Petroleiros de Caxias Dias 1 a 4 de dezembro

União na Luta

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COMBATIVA - TRANSPARENTE - INDEPENDENTE - DEMOCRÁTICA | Boletim #4

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RMNR: Exigimos a Execução Provisória

No Boletim do Jurídico Unidade Nacional nº 425 de 20/04/2014, o atual presidente afirma que na matéria Coletiva do Sindipetro Caxias da RMNR Petrobrás que cabe ainda recurso para o STF nesta ação, “de forma que o processo não transitou em julgado, impossibilitando a execução definitiva.” (sublinhado nosso). É verdade. Mas ele se esquece de dizer que pode ser feita a EXECUÇÃO PROVISÓRIA da ação. Do

mesmo modo que os companheiros do Sindipetro NF estão fazendo em relação à ação da RSR: implanta no contracheque, passa a pagar corretamente daqui pra frente e discutimos o passivo depois. A execução provisória da nossa ação ainda ajudaria na luta para pressionar por uma solução positiva aos demais companheiros e sindicatos lá em Brasília.

Mobilização já!

Auxílio-almoço PROMISSO COM

A luta pela melhoria nas refeições e implantação do auxílio-almoço na REDUC tem sido uma das bandeiras da oposição neste último período. Isto por que o atual presidente do Sindicato se recusou todo o tempo em encaminhar este pleito. Foi preciso realizar um abaixo-assinado estatutário para impor ao presidente a convocação de uma assembléia de base que pudesse aprovar o desejo dos trabalhadores. Ainda assim, até agora, o atual presidente nada fez para conquistarmos este direito. E foi também contra a instituição de uma comissão de base que impulsionasse esta luta. É compromisso! Nós, da CHAPA 2 UNIÃO NA LUTA vamos lutar pelo Auxílio-almoço na Reduc e a melhoria da alimentação in natura fornecida para os turneiros e o pessoal do Horário Administrativo.

Não podemos ficar de braços cruzados, apenas observando o imbróglio jurídico. Temos que partir imediatamente para a mobilização, para pressionar a Petrobrás a desistir desta prática ilegal e a pagar tudo que é devido. Por isso, propomos uma Plenária Nacional Emergencial dos 17 sindicatos para votar um calendário de mobilização a partir da próxima semana. Mais uma vez, queremos apostar na UNIÃO e na LUTA.

Prestação de contas O atual presidente do Sindicato não tem jeito mesmo. Diante da solicitação formal pela prestação de contas da sua gestão, afirmou que “no dia 10 de abril de 2014, foi realizada assembléia de prestação de contas”. Ô, presidente! Isto nós todos sabemos. Foram as contas apresentadas pelo tesoureiro Amaral que deixaram R$ 1, 3 milhão nos cofres do sindicato, antes de se afastar da tesouraria. O que nós queremos saber é das contas de SUA gestão, de 10/04/2014 para cá. O senhor disse que tem R$ 1 milhão no caixa e a gente só quer saber onde gastou os R$ 300 mil restante mais o imposto sindical que entrou em junho. Não estamos acusando nada nem ninguém, só queremos saber onde foi aplicado o dinheiro. Estamos falando das SUAS contas, Presidente!


CORRUPÇÃO Entrevista com Luís Alberto, candidato a presidente

A Petrobrás tem governança somente para seus trabalhadores” Como você está vendo o momento político naPetrobrás? Em meio a maior crise da Petrobrás, com centenas de denúncias de corrupção envolvendo o alto escalão da empresa, os setores privatistas têm se aproveitado para atacar a categoria petroleira. Os entreguistas da nação e os capitalistas da indústria do petróleo sabem que para privatizar a Petrobrás e para colocar as mãos no pré-sal eles vão precisar primeiro derrotar os petroleiros. Temos sido taxados de ladrões pelos veículos de comunicação. Dizem que somos todos suspeitos de corrupção por que a Petrobrás não possui uma gestão ou sistema de governança para impedir os “malfeitos”. E isto é verdade? A Petrobrás não tem governança?

A Petrobrás possui, sim, sua governança, que precisa, com certeza, ser aperfeiçoada. Mas esta governança só funciona para os debaixo, do chão da fábrica. Os gerentões e diretores atropelam os mecanismos de controle e a auditoria da Petrobrás. Nós, trabalhadores, somos auditados cotidianamente. Não podemos ter desatenção com os procedimentos ou mesmo deixar de portar o PBS ou PBO que somos advertidos ou punidos. Mas, estranhamente, um diretor pode autorizar o pagamento de R$ 500 milhões para uma contratada sem um parecer favorável do seu corpo técnico. É a lei do chicote para os de baixo e da permissividade para os de cima. O que a Chapa 2 defende numa situação destas? Temos que combater a terceirização e a privatização. Esses são os dois grandes suportes à corrupção. Esta é mais uma razão

pela qual defendemos a volta do monopólio e uma Petrobrás 100% estatal e pública. Temos também que desenvolver mecanismos democráticos de participação efetiva, tanto dos empregados, quanto do povo brasileiro, na escolha dos gestores da companhia. Além disso, tem que ser proibido que as empreiteiras demitam os operários dos novos empreendimentos, para que não se desconte mais uma vez, nas costas dos trabalhadores, a roubalheira dos empresários. Concordamos com a opinião do Sindipetro-RN, que propõe uma unidade nacional dos 17 sindicatos, as duas federações e mais centrais sindicais e movimentos sociais para a construção de uma Conferência pela Reestatização da Petrobrás. Essa ideia tem o mérito de ser uma resposta unitária e classista para o problema.

Por um sindicato independente O atual presidente do sindicato tem se indignado com os ataques que a mídia vem desferindo aos petroleiros. Nós da CHAPA 2 UNIÃO NA LUTA concordamos inteiramente com ele. Mas gostaríamos muito que ele pudesse esclarecer qual é a sua posição sobre a situação de outro acusado de corrupção, o Sr. Sérgio Machado, presidente licenciado da Transpetro. A auditora PricewaterhouseCoopers (PwC) se recusou a assinar os balanços da Petrobrás devido a manutenção de Sérgio Machado à frente da Transpetro, apesar das fortes acusações que pairam sobre ele.

Em face a estes fatos, Sérgio Machado se licenciou. No entanto, dois assessores de Sérgio Machado na Transpetro são diretamente ligados ao atual presidente do Sindipetro Caxias. São eles: Luiz Carlos Mairins Fonseca – o Fonseca, ex-presidente do Sindicato – e Guilherme Hruby – diretor do Sindicato da base da TECAM. Apesar do licenciamento de Sérgio Machado e das denúncias envolvendo seu nome, eles permanecem lá como assessores, respaldando sua gestão. Como o Sindipetro Caxias pode querer lutar contra a corrupção se tem ligações tão fortes com um dos acusados?


Erramos! Inadvertidamente, no boletim anterior não foi publicada a foto do companheiro Davizão

entre os candidatos a da Diretoria. Reparamos nosso erro com a foto abaixo, em que aparece com Luiz Mário, nosso colega e apoiador.

Minha candidatura na Chapa 2 é por mudanças reais no nosso sindicato. O atual presidente trata muitos companheiros como se não fossem petroleiros. Afasta profissionais de nível superior que trabalham diretamente comigo aqui na REDUC/EN, bem como de outros setores. O sindicato é para todos!” -Davi, candidato para a Diretoria Colegiada, da REDUC/EN.

Fotos de integrantes da chapa que faltaram

Wanderley Jr. DIRETORIA COLEGIADA

Jairo Felippe Carlos Vinícius Gunther Sacic

DIRETORIA COLEGIADA

DIRETORIA COLEGIADA

CONSELHO FSCAL

Entrevista com o Tedesco, da Secretaria de Imprensa e Divulgação Por que votar na Chapa 2?

A situação do Sindipetro Caxias está muito séria. Temos diretor e aliados da atual diretoria como assessores de diretores da companhia que estão envolvidos em corrupção. O Sindicato está amordaçado e não pode ser conseqüente na defesa dos trabalhadores, duramente atacado pela mídia. Esta situação, junto com a demora em entrar ou executar provisoriamente com ações, como a da RMNR, (o atual presidente levou 3 anos para entrar com esta ação e só o fez por decisão do colegiado), acordos prejudiciais (como o Acordo dos “desviados do turno”) entre muitas outras situações colocam na ordem do dia a necessidade de uma mudança no nosso sindicato. Mas a união de dois grupos diferentes não vai rachar?

Estamos na maturidade companheiros.

apostando dos nossos A mesma

maturidade que possibilitou a construção de um programa unitário de luta que virou um compromisso assinado pelas lideranças da Chapa 2. A liderança do companheiro Luís Alberto foi construída a partir de uma experiência muito ruim com o método divisionista do atual presidente. Confiamos que este aprendizado tenha servido de lição para nossa união. Todo mundo quer saber: como fica a questão FNP X FUP se a chapa 2 ganhar? O sindicato vai ser desfiliado da FUP? Quem filiou o Sindipetro Caxias à FUP foram os petroleiros reunidos em assembléia, ao final da greve de 1995, em frente ao arco da REDUC. Somente os petroleiros reunidos em nova assembléia poderão desfiliar sua entidade. Mas o nosso compromisso – assinado e divulgado a todos – é bem claro: o colegiado não puxará esta decisão

sobre a filiação ou desfiliação. Se a base o quiser, nós vamos acatar democraticamente, mas não será a diretoria do Sindicato a puxar. Então sua posição mudou sobre a FUP? Não. Quem me conhece sabe o quanto sou crítico aos companheiros da FUP. Mas entendo que muitos começam a notar os métodos que estão sendo utilizados e as propostas que estão sendo implantadas. O presidente Luís Alberto e a maioria dos candidatos da nossa chapa acham que podem disputar a FUP por dentro. Eu não acredito nisto, mas me disponho a ajudá-los a fazer esta experiência. Acho esta discussão muito importante, mas a prioridade neste momento é tirar o sindicato da situação de paralisia que se encontra. Para isto, precisamos derrotar a Chapa Branca do atual presidente.


QUEM ESTÁ DIVIDINDO OS PETROLEIROS DE CAXIAS? Vejam o histórico:

· Em 2001, foi construída a última chapa unitária para dirigir o Sindipetro Caxias. · Em 2004, oo atual Presidente do Sindicato e o anterior (que hoje é assessor do Presidente da Transpetro) resolveram afastar do sindicato os companheiros que denunciavam o mau uso da máquina do sindicato e problemas graves nas prestações de contas da entidade. Estes companheiros vieram a conformar o grupo Sindicato Pela Base. Esta foi a primeira divisão provocada pelo atual presidente. · Em 2007, o atual Presidente do Sindicato resolveu que os aposentados não seriam mais seus aliados nas lutas da categoria. Deixou de convocar assembleias de aposentados e se recusou a entrar com ações jurídicas para defesa dos interesses dos aposentados. Passou a defender duas mesas de negociação nas nossas Campanhas Salariais, facilitando o trabalho da direção da

Petrobrás. Esta foi a segunda divisão provocada pelo atual presidente. · Em 2010, o atual presidente do sindicato virou as costas para os técnicos de enfermagem e técnicos de contabilidade, que foram ignorados no PCAC de 2007. O presidente do Sindicato não encaminhava as reivindicações do pessoal administrativo e da manutenção, nem ao menos entrava com ações jurídicas em defesa dos seus interesses. Engenheiros e outros trabalhadores, de nível superior, sequer são considerados petroleiros pelo atual presidente. Por isso, quando são perseguidos pela chefia - como foi o caso do Engenheiro Ênio - não são defendidos pelo Sindicato. Esta foi a terceira divisão provocada pelo atual presidente. · Em 2013, o atual presidente desautorizou diversos coordenadores e diretores do Sindicato junto à gerência da Reduc e aos trabalhadores. E também, não atendeu a deliberação

aprovada na Diretoria Colegiada a cerca da substituição de um dos coordenadores do sindicato e ainda fez pior. Além de não atender ainda convocou outras duas reuniões do Colegiado solicitando a destituição, da coordenação, de outros 4 diretores. Com isto, 23 diretores que eram da base da Reduc se recusaram a continuar a respaldar as atitudes divisionistas do atual presidente da entidade. Esta foi a quarta divisão provocada pelo atual presidente. Quanto mais o atual presidente racha e divide a categoria, menos representatividade o Sindicato possui. É só olhar a Chapa do atual presidente com 17 companheiros de um só setor da REDUC e mais 9 companheiros do TECAM. Enquanto a CHAPA 2 UNIÃO NA LUTA possui candidatos de praticamente todos os setores e bases sindicais. É isto que os petroleiros precisam? De um sindicato fracionado? De um presidente divisionista?

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Nos dias 1 a 4 de dezembro, VOTE!

União na Luta

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