Folha da Ufersa - Edição 03

Page 1

FOLHA DA U FERSA I NFORMATIVO I NTERNO DA U NIVERSIDADE F EDERAL RURAL DO S EMI -ÁRIDO

S ETEMBRO DE 201 3 E D. N º03 - M OSSORÓ/RN

ASCENSÃO

A t e n d i m e n t o qu e d á g o s t o

N o H o s pi t a l V e t e r i n á r i o d a U f e r s a , o s a n i m a i s s ã o a c o l h i d o s e t r a t a d o s c o m d i g n i d a d e . P á g . 05

PAISAGISMO Trabalho para uma Universidade muito mais verde. Pág. 03

ANIVERSÁRIO Ufersa comemora 8 anos em clima de festa. Pág. 04

ABELHAS Campanha em favor da vida. Pág. 08

E Mais:

- QUEM FAZ A U FERSA: D IRETOR DO CÂMPUS ANGICOS, PROF. J OSELITO M. DE F REITAS CAVALVANTE ; PÁG. 02 - S EM ESTRESSE NA HORA DE OPTAR PELA APOSENTADORIA; PÁG. 06 - U M EXEMPLO DE AMOR À F ITOTECNIA; PÁG. 07 - B IBLIOTECA DA U FERSA LANÇA EM OUTUBRO O CAFÉ F ILOSÓFICO. PÁG. 08 P RODUZIDO PELA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA U FERSA www.ufersa.edu.br

AV. F RANCISCO M OTA, 572 B AIRRO COSTA E S ILVA M OSSORÓ-RN | CEP: 59.625-900


F OLHA DA U FERSA | S ETEMBRO DE 201 3

EDITORIAL

2

Feliz em levar até você, leitor, a terceira edição da Folha da Ufersa. Agora em setembro temos como destaque o Hospital Veterinário Jerônimo DixHuit Rosado Maia que, após ampla reforma, oportuniza melhores condições de aprendizado para os acadêmicos e de atendimento à sociedade. Trazemos também a cobertura das comemorações dos 8 anos da Ufersa, orientações sobre aposentadoria e a Ufersa verde com o Bosque dos Juazeiros, entre outros assuntos do cotidiano da nossa Universidade. É sempre bom lembrar: a Folha da Ufersa é nossa, portanto, fique à vontade para enviar críticas e sugestões. Boa leitura! Passos Junior

assecom@ufersa.edu.br | Editor

QUEM FAZ A UFERSA Joselito Medeiros de Freitas Cavalcante Diretor do Câmpus da Ufersa Angicos

Há quase 5 anos, no Educandário Pe. Félix, instalava-se a Ufersa Angicos. A princípio, apenas eu e mais 10 professores dávamos, ali, os primeiros passos rumo ao que somos hoje. Durante este período fomos institucionalizados, trocamos nosso nome e sobrenome por “Professor da Ufersa”. Durante 02 anos ficamos no Educandário. Passado este período de “provação”, começamos a nos questionar, por que somente um curso? Daí, surge o Programa de Formação de Professores – PARFOR, e setembro de 2009 começamos com as Licenciaturas em Matemática e em Computação e Informática, para professores da rede pública. No II semestre de 2010, foram criados 02 novos cursos de graduação, a Licenciatura em Computação e Informática e o Bacharelado em Sistemas de Informação, ficando o câmpus agora com 03 cursos regulares, os 02 já citados e mais o BCT. Em 2011, foi aprovado pelo CNPq/INSA, o Curso de Especialização em Sustentabilidade para o Semiárido, que concluiu suas atividades no I semestre de 2013. No II semestre de 2012, tiveram início as atividades do Metrópole Digital, com o

Ag e n d a d e E v e n t o s I Semana de Ciência e Tecnologia Data: 14 a 18 de outubro Local: Câmpus Angicos Formatura da Ufersa Campus Mossoró Data: 02 de outubro Local: Garbus Recepção e Eventos Campus Angicos Data: 04 de outubro Local: Auditório do Câmpus

EXPEDIENTE

curso Informática para Internet, sendo ofertadas 160 vagas por ano. Também em 2012, começamos com o curso de Engenharia Civil, curso que absorve parte dos concluintes do BCT. Assumimos ainda a Ineagro-Cabugi, incubadora de empresas que hoje conta com 09 empresas incubadas e lançamos as bases (literalmente) do Memorial Paulo Freire. Todas estas realizações foram feitas contando com 62 docentes e 35 técnicos-administrativos. Acreditamos que todos nós fizemos bastante em apenas 5 anos de existência. E ainda temos muito por fazer, como por exemplo a implantação de um curso de mestrado a partir do próximo ano. Afinal, se tudo correr como o planejado, Angicos passará a ser conhecida não só como a cidade das 40 Horas de Paulo Freire, mas também como a cidade que possui a maior relação de doutores/habitante. Estamos apenas começando!

III Feira de Ciências do Semiárido Potiguar Data: 16 a 18 de outubro Local: Expocenter Café Filosófico Data: 29 de outubro Local: Biblioteca Orlando Teixeira (Campus Leste da Ufersa Mossoró) Semana do Servidor Data: 21 a 25 de outubro Local: Campus Mossoró

R ad am é s Dantas Este assunto é tão antigo quanto a preocupação em combatê-lo. Platão já tratou desse assunto em sua famosa metáfora da caverna. Por outro lado ele é muito atual, afinal de contas, o número de pessoas acomodadas e conformadas é gigantesco. O resultado tem sido uma canção fúnebre conhecida como "Síndrome da Gabriela": “eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim, vou morrer assim...” É lamentável ver pessoas com um potencial incrível, andar se arrastando só porque acham que não aprendem mais ou, por outro lado, acham que já sabem de mais. Ambas as decisões são medíocres. A longo prazo essas atitudes tendem a gerar crise existencial. Analisemos estas atitudes citadas acima. No primeiro caso, temos a típica situação daquelas pessoas praticantes da Auto Sabotagem. Se for para aprender algo novo, dizem logo que é muito difícil, que faz tempo que pararam de estudar, que não tem tempo pra isso, que não tem recursos para investir no projeto e tal e tal. Enfim, conseguem arquitetar um excelente argumento de fuga. Por outro lado, temos os que se acham a última coca cola gelada no deserto, a tampa de crush, a bala que matou John, ou seja, são o(a)s “caras”, não precisam aprender mais nada com ninguém, principalmente se quem for “ensinar” estiver abaixo dele na cadeia alimentar cognitiva. Essas argumentações teriam uma certa recepção a 100 anos atrás. Normalmente quem tem estes pensamentos são do Século XX. A partir da geração Y começamos a ver uma transição deste pensamento, e no novo século, com a geração Z já nem é mais aceito, pois o saber tem que dividir sua importância com o fazer, interagir, viver, divertir etc. Resumo: Não façamos morada na Zona de Conforto da Cidade do Comodismo, pois o Século XXI exige pessoas capazes de aprender, desaprender e reaprender para empreender uma vida plena.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFERSA - EDIÇÃO: PASSOS JÚNIOR. TEXTOS: PASSOS JÚNIOR, HIGO LIMA, VANESSA D'OLIVIÊR. FREITAS. DIAGRAMAÇÃO: AMANDA FREITAS. FOTOS: EDUARDO MENDONÇA, PASSOS JÚNIOR, VANESSA D'OLIVIÊR. REVISÃO: DIEGO FARIAS.

PROJETO GRÁFICO:

AMANDA

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA UFERSA - REITOR: JOSÉ DE ARIMATEA DE MATOS. VICE-REITOR: FRANCISCO ODOLBERTO DE ARAÚJO. CHEFE DE GABINETE: MARIA MIRAMAR DIÓGENES VERAS. PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO: PROFº. AUGUSTO CARLOS PAVÃO. PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO: GEORGE BEZERRA RIBEIRO. PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO: ANAKLÉA MÉLO SILVEIRA DA CRUZ COSTA. PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS: KELIANE DE OLIVEIRA CAVALCANTE. PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓSGRADUAÇÃO: PROFº. RUI SALES JÚNIOR. PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO E CULTURA: PROFº. LUIZ AUGUSTO VIEIRA CORDEIRO. PRÓ-REITOR DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS: PROFº. RODRIGO SÉRGIO FERREIRA DE MOURA.


F OLHA DA U FERSA | S ETEMBRO DE 201 3

3

ARBORIZAÇÃO

Uma Universidade mais verde

A instituição já tem elaborado um plano para arborização e jardinagem que, aos poucos, começa a ganhar cor e forma nos câmpus e unidades da Ufersa E s t a c i o n a m e n t o d a R e i t o ri a

LIMNOAQUA

Praça da Vila Feminina

Pôr do Sol no Bosque dos Juazeiros: a paisagem pode ser contemplada no câmpus leste da Ufersa Mossoró, em frente ao Prédio "Rosadão".

O pensador Goethe deixou nos seus escritos a reflexão de que “a natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas”. Natureza e conhecimento, na Ufersa, praticamente são sinônimos, primeiro em decorrência da essência dos seus primeiros cursos de graduação voltados para as ciências agrárias. Agora, com o planejamento paisagístico e de arborização que começa a se espalhar pelos câmpus da Instituição. De acordo com a Superintendência de Infraestrutura (SIN) da Ufersa, a intensão é aplicar projetos arquitetônicos com jardinagem nos prédios e locais estratégicos como os prédios administrativos e departamentos, estacionamentos e áreas abertas. Já foram concluídos o jardim nas proximidades da Residência Universitária feminina, localizado no Campus Oeste, e do laboratório de Limnoaqua. Além dessas áreas, também já recebeu atenção especial o prédio da Reitoria, localizado no Câmpus Leste, que já está recebendo a instalação de

uma praça, o busto do professor VingtUn Rosado (fundador) e arborização que irá contornar parte da lateral do prédio. E também já foi construída jardinagem no estacionamento nas proximidades do Centro de Exposições (Expocenter). Lenilton Alex de Araújo Oliveira, responsável pelo Centro de Produção de Mudas da Ufersa, detalha que a Universidade vem intensificando o plantio de plantas nativas, em todas as Unidades, produzidas pela própria instituição. Por mês, são cultivadas em média 1500 mudas no telado. Desse total, em média 10% morrem, e o restante é distribuído para uso interno e ainda para doação, mediante solicitação. “Uma das plantas mais usadas é a Craibeira e o Ipê Roxo, porque são plantas da nossa região. A gente vai distribuindo o plantio de acordo com a necessidade das Unidades”, explica Lenilton. Os servidores da Ufersa podem adquirir até três mudas no Centro, por ano. Basta procurar o setor portando CPF e RG. Já o publico externo adquire doações mediante solicitação.

O Bosque dos Juazeiros

Um dos lugares mais antigos e procurados da Ufersa é o Bosque dos Juazeiros, localizado no câmpus Leste. A área contém quase cinquenta pés de juazeiros plantados na segunda gestão do professor Vingt-Un Rosado e que já dispõe do esboço do projeto arquitetônico para a área. Ian Dutra, arquiteto do setor de Obras, detalha que a proposta é dotar o espaço de estruturação para fluxo de pedestre e um ambiente agradável para confraternização e estudo. Para isso, receberá caminhos pavimentados e ainda mesas localizadas de forma a receber a sombra da copa dos Juazeiros. O servidor Vavá, um dos responsáveis pela manutenção e cuidado do bosque, complementa que “a Ufersa começou a receber muitos prédios nessa região e isso aumenta a movimentação, daí o Bosque ficou mais frequentado, com a passagem de pessoas”, comenta ele.


4

F OLHA DA U FERSA | S ETEMBRO DE 201 3

FESTIVIDADE

Parabéns, Ufersa!

Celebração dos 8 anos é marcada por emoção durante homenagens aos servidores mais antigos da casa e ao fundador da Esam, o professor Vingt-Un Rosado

Depois da abertura, caminhada orientada.

Familiares de Vingt-Un estiveram presentes em homenagem que marcou aniversário da Ufersa.

Agosto foi um mês festivo na Ufersa, em alusão aos 8 anos da nossa Instituição, celebrado no dia primeiro de agosto. O momento importante, no entanto, deu-se durante o dia 29 de agosto, quando alunos, servidores e professores se confraternizaram com atividades que transcorreu todo o dia. Após o hasteamento das bandeiras, o reitor da Ufersa, José de Arimatea de Matos, abriu a programação, que prosseguiu ao pátio da Biblioteca para uma blitz da saúde, com aferimento de pressão arterial pelos universitários da faculdade de enfermagem Facene, doação de sangue (Hemocentro) e sessão de relaxamento com alunos de fisioterapia da UnP. Já no Auditório Amâncio Ramalho foi celebrado um Ato Ecumênico tendo como celebrantes o pastor Alanar Romão Caldas e o padre Ricardo Rubens Fernandes Carvalho e a exibição do vídeo institucional “8 anos da Ufersa”, que pode ser conferido no Youtube, pelo canal da Ufersa. Em seguida, a banda de músicos composta por alunos do curso

de Ciência e Tecnologia do Câmpus de Pau dos Ferros comandaram a execução do Hino Nacional. A mesa de autoridades foi composta pelo reitor José de Arimatea de Matos; vice-reitor Francisco Odolberto; deputado federal Betinho Rosado, vereador Luis Carlos; professor decano Francisco Praxedes de Aquino; professor Milton Marques de Medeiros, reitor da UERN; e Jerônimo Dix-sept Rosado, representando a família do fundador da Esam. O reitor José de Arimatea discursou relatando o crescimento da instituição e a sua importância para o cenário de crescimento vivenciado pela região do semiárido, sobretudo, nas cidades nas quais os câmpus da Ufersa estão instalados. Um dos momentos mais importante foi presenciado na homenagem aos servidores da casa. Primeiro aos integrantes da comissão que elaborou o projeto técnico institucional de transformação da Esam em Ufersa. Em seguida, homenagem aos professores e técnicos com mais de 35 anos de carreira.

Um sonho de Vingt-Un

Universidade Federal Rural do SemiÁrido (Ufersa). A homenagem se estendeu com a inauguração de um busto do fundador, instalado na área externa da Reitoria, onde será construída uma praça de convivência. O senhor Jerônimo Dix-sept Rosado Maia representou a família e destacou

Durante a solenidade de aniversário, a assembleia presente no cerimonial prestou uma salva de palmas à memória de Jerônimo Vingt-um Rosado Maia, fundador da antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM), hoje,

Na Biblioteca, aferimento de pressão arterial.

Exibição do documentário 40 Horas na Memória.

À tarde, funcionários foram homenageados.

a dedicação de Vingt-um à Esam. “Ele tinha a Esam como um filho e era notório que era seu filho predileto. Vingt-Un deu a vida por um sonho e lutou incansavelmente para realizá-lo. Hoje, quando vejo o crescimento da Ufersa, é como se estivesse vendo os dias e noites que ele doou por esta causa”, relembrou.


F OLHA DA U FERSA | S ETEMBRO DE 201 3 5

VETERINÁRIA

da Ufersa oferece assistência especializada para animais de pequeno, médio e grande porte Saúde Animal Hospital Após ampla reforma, o Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, oferece condições adequadas para os acadêmicos de Medicina Veterinária desenvolverem a prática médica. Além dos estudantes que vivenciam os conhecimentos teóricos com a prática, também ganham os proprietários e, principalmente, os animais que contam com um ambiente adequado para a assistência a saúde. Os atendimentos, que incluem procedimentos de pequena, média e alta complexidade, são oferecidos para todos os tipos de animais. De uma simples consulta a cirurgias mais complexas, como as cardíacas e ortopédicas, o Hospital atende a uma média mensal de 170 animais, revela o médico veterinário, professor Paulo Cismeiros. Segundo ele, o maior número de atendimentos é voltado para animais de pequeno porte, como cães e gatos. A demanda é aberta, com consultas no horário das 7 às 11h e das 13 às 17h. Dr. Paulo afirma que a Leishmaniose visceral, ou calazar, é responsável pelo maior percentual de mortes em cachorros e lamenta a inexistência de ações mais efetivas por parte do poder público para evitar essa realidade. O calazar é uma doença transmitida pelo mosquito que, ao picar

o cão, introduz na circulação do animal o protozoário Leishmania Chagasi. O Hospital Veterinário da Ufersa oferece também diagnóstico com imagem: Raio-X, eletrocardiograma e ultrassonografia, além dos exames laboratoriais. “Realizamos todo tipo de

Dr. Paulo Cismeiros em atendimento.

Maria dos Navegantes e seu cão, Tofé.

Alunos da Ufersa em prática de Medicina Veterinária.

cirurgia”, comemora o professor. O Hospital é campo de estágio para estudantes e residentes. “A partir do quinto período os estudantes começam na parte prática, mas antes disso, já frequentam o local acompanhando a rotina e os procedimentos realizados na unidade hospitalar”, frisa Dr. Paulo. ACESSO – Com uma equipe médica formada por seis professores e quatro residentes, o Hospital Veterinário recebe até 10 animais por turno, com as fichas sendo distribuídas por ordem de chegada. O atendimento é gratuito para os proprietários de animais assistidos pelos programas sociais do governo federal. Já para os demais usuários é cobrada uma taxa de acordo com o procedimento a ser realizado. Para uma consulta clínica, por exemplo, a taxa é de R$ 20,00. O professor frisa que a reforma da unidade hospitalar ainda se encontra em andamento, mas reconhece que a infraestrutura já melhorou muito. Com a reforma foram investidos recursos na ordem de R$ 465 mil. Quem já precisou dos serviços oferecidos pelo Hospital Veterinário, recomenda. Esse é o caso da senhora Maria dos Navegantes, que faz tratamento do seu cão vira lata, Tofé, acometido de tumores no pênis. O animal faz tratamento de quimioterapia. “Hoje, fiz a terceira sessão de quimioterapia e o atendimento tem sido ótimo”, revela Navegantes, que há quatro anos tirou o animal da rua e adotou-o. “Faço por amor”, justificou.


6

F OLHA DA U FERSA | S ETEMBRO DE 201 3

SERVIDOR APOSENTADORIA

Decida, sem medo, a hora certa Quem já acumula alguns anos de contribuição, 35 para o sexo masculino e 30 anos para o sexo feminino, é chegado o momento de planejar sem estresse a aposentadoria. Quem aconselha é a chefe da Seção de Aposentadoria e Pensão da Ufersa, Aldezi de Lourdes Dantas. Os servidores podem adiar a aposentadoria até o limite de 70 anos de idade, quando ocorre a aposentadoria compulsória. Aldezi explica que para dar entrada na aposentadoria, além do tempo de contribuição, o servidor precisa ficar atento para o limite de idade que é de 60 anos para o homem e 55 para mulher. Com a Emenda Constitucional 47/05, as pessoas que começam a contribuir muito cedo poderão ter a contagem de ponto por meio do pedágio, ou seja, a redução de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder ao limite de anos de contribuição que é 35 e 30, respectivamente, para o homem e a mulher.

Mariquinha: há quase 40 anos na Instituição.

Aldezi, na Seção de Aposentadoria e Pensão.

A vantagem para quem opta por continuar trabalhando mesmo com o tempo para aposentadoria é o abono permanência, o Plano de Seguridade Social – PSS – que corresponde a 11% da renda bruta do servidor. Atualmente, cerca de 30 servidores da Ufersa permanecem na ativa com o abono de permanência. “Optei por permanecer na Ufersa por amor a instituição”, afirma Maria do Carmo, “Mariquinha”, que entrou na Esam há 38 anos.

A chefe da Seção de Aposentadoria e Pensão reforça a importância dos servidores averbarem o tempo de serviço para agilizar o processo de aposentadoria. “Através do simulador da Controladoria Geral da União o servidor poderá fazer todos os cálculos referentes à aposentadoria”, afirma. Hoje, em menos de uma semana, o processo para aposentadoria é concluído. Simulador da CGU: www.cgu.gov.br/simulador

EXTENSÃO

Ufersa se destaca na Ficro Os projetos de extensão da Ufersa foram destaques na Feira Industrial e Comercial da Região Oeste – Ficro, no Expocenter. Durante quatro dias, o público teve a oportunidade de visitar o estande da Universidade. Entre os projetos expostos estava o Cactus Baja, um protótipo de veículo Off road projetado pelos estudantes do curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, que vem se destacando nas competições nacionais do gênero. O programa de pesquisa com Robótica também vem gerando bons resultados ao propiciar aos alunos da rede municipal de ensino o aprendizado por meio da inclusão digital. Estudantes dos cursos de Ciências Exatas marcaram presença expondo habilidades com cubo mágico. O professor Rafael Castelo, pró-reitor adjunto de Extensão e Cultura avaliou a presença da Ufersa na Ficro como mais uma das oportunidades de aproximar a sociedade das iniciativas e conhecimento gerados na Instituição. As empresas júniores e as incubadoras Ineagro e Iagram demonstraram sua atuação junto aos pequenos empreendedores incubados, com destaque para produtos da gastronomia, como Linguiça de Peixe e Sorvete de Pelo. Ainda na Ficro, o reitor da Ufersa, professor José de Arimatea de Matos,

Com programação extensa, estande da Ufersa contou com grande movimentação durante a Ficro.

assinou Termo de Convênio de Cooperação Técnica e Financeira com o Sebrae para a produção de destilados com frutas típicas da região. A Universidade já desenvolve pesquisas para produção de destilados, sobretudo, usando o melão como matéria prima. Com a assinatura do Termo, no entanto, a iniciativa deverá se estender ainda a outras iguarias típicas do Semiárido. O termo prevê investimentos na ordem de R$ 45 mil, geridos pela Fundação Guimarães Duque.

Empresas incubadas expõem seus produtos.


F OLHA DA U FERSA | S ETEMBRO DE 201 3 7

NOSSOS VALORES

Dedicação aos vegetais Para dar continuidade aos estudos, iniciados na cidade de Limoeiro do Norte, no Ceará, a professora Maria Zuleide de Negreiros chegou a Mossoró em 1972 onde concluiu o ensino médio. No ano seguinte, 1973, prestou vestibular para a Escola Superior de Agricultura de Mossoró – a Esam, e em 1976 recebeu o título de Engenheira Agrônoma. Durante seu período de estudante universitária, morou na Vila Acadêmica Prof. Vingt-Un Rosado de onde guarda boas recordações e considera um grande aprendizado na sua vida pessoal. Com outros 8 colegas de graduação, em 1977 ingressou no mestrado em Agronomia na Universidade Federal de Lavras (UFLA), Minas Gerais, e recebeu o título dois anos depois, na área de Fitotecnia. Ainda em 1977 foi contratada pela Esam como professora efetiva do Departamento de Fitotecnia, atualmente Ciências Vegetais, para lecionar Olericultura (Produção de Hortaliças). Em 1995, concluiu o Doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) na UFV. Com 36 anos de Esam/Ufersa, a professora Zuleide comenta que a Universidade é a extensão da sua casa. Nessas mais de três décadas de atividade ela destaca sua participação na elaboração do Projeto do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia, em 1989, como um dos momentos mais importantes da sua trajetória. Desse programa, ela foi coordenadora por quatro anos. “O programa representa muito na minha vida profissional, pois acompanhei de perto o seu crescimento e consolidação. Hoje, é o único Programa de Pós-Graduação em nível de mestrado e doutorado, da Ufersa, com conceito 5,0 pela CAPES”, detalha ela.

Atualmente, apenas dois Programas de Pós-Graduação em Fitotecnia do Nordeste têm conceito 5,0, o da Ufersa e o da Federal da Paraíba, Campus Areia. Como Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, no período de julho de 2009 a julho de 2011, ela pondera ter sido outra oportunidade para acompanhar e ajudar no crescimento da Ufersa no que diz respeito à pesquisa e a criação de novos Programas de Pós-Graduação. Mesmo com tempo de serviço para se aposentar optou por continuar a fazer o que mais lhe dá prazer, ou seja, ensinar e pesquisar-orientar na graduação e pós-graduação. “Enquanto eu me sentir produtiva e puder contribuir com a produção de conhecimento, eu não me aposento, porque aqui é um espaço vital para mim”, garante. O professor VingtUn, idealizador e fundador da Esam, é uma das suas memórias mais latentes, sobretudo, pelo carinho e consideração que nutre por ele. “Quando morei na Vila, vi o quanto ele tinha a todos que estavam aqui como filhos, tamanho o seu cuidado e apego com todos”, relembra a professora.

Você é nosso convidado! Seja também incentivador da educação visitando a Feira de Ciências do Semiárido que vai acontecer no pavilhão do Expocenter, no câmpus da Ufersa Mossoró, no período de 16 a 18 de outubro. É uma oportunidade de prestigiar as experiências científicas desenvolvidas no âmbito das escolas públicas do Estado. Na Feira, os visitantes vão conhecer os melhores traba-

lhos apresentados nas escolas em suas respectivas Feiras de Ciências. No mesmo espaço vai acontecer a Feira das Profissões, com a apresentação dos cursos de graduação oferecidos pela Ufersa e Uern. A visitação da Feira é livre ao público em geral. Este ano, os organizadores esperam mais de 1500 visitantes. O Projeto

• O Diretório Acadêmico foi criado com o nome Dix-huit Rosado – DADR, mas a partir dos anos 90 passou a ser denominado Centro Acadêmico da Esam; • A primeira greve dos estudantes da Esam aconteceu na administração do professor Ari Pinheiro e foi motivada pelo rigoroso sistema de avaliação adotado pela escola. A greve durou duas semanas e só chegou ao fim devido intervenção do Ministério da Educação; • Em junho de 2003, através de Portaria, o então diretor da Esam, professor Marcelo Pedrosa, constitui uma

Ciência para Todos no Semiárido Potiguar é executado pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido e Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em parceria com a Sec. de Educação e Cultura do RN, através de seis Diretorias Regionais de Educação, Cultura e Desporto (DIREDs).

comissão formada pelos professores Gustavo Pereira Duda, José de Arimatea de Matos, Sílvia Maria Mendes Ahid e Raimundo Alves Barreto Júnior para elaborar o Projeto Técnico Institucional de transformação da Esam em Universidade; • A missão da Ufersa é produzir e difundir conhecimentos no campo da educação superior, com ênfase para a região semiárida brasileira, contribuindo para o exercício pleno da cidadania, mediante formação humanística, crítica e reflexiva, preparando profissionais capazes de atender as demandas da sociedade.


8

F OLHA DA U FERSA | S ETEMBRO DE 201 3

PRESERVAÇÃO

Com abelhas, mais vida e muito mais alimentos

Campanha alerta para a preservação das abelhas, que estão desaparecendo do planeta devido o uso excessivo de agrotóxicos

“Bee or not to be?” Inspirada em Shakaespeare, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, por meio do Centro Tecnológico de Apicultura e Meliponicultura - Cetapis - lançou campanha internacional alertando a sociedade para o desaparecimento das abelhas no mundo. “O mundo sem abelhas é um mundo sem alimentos”, frisou o professor Lionel Gonçalves, coordenador do Cetapis. A campanha, que traz ainda um manifesto em defesa das abelhas, foi produzida gratuitamente pela agência 6P Marketing & Propaganda, de Ribeirão Preto, SP. Segundo o professor Lionel, as abelhas são responsáveis por 70% da polinização, consequentemente, pela produção de alimentos e das áreas verdes que garantem o oxigênio no planeta. Há cerca de 5 anos, o setor apícola vem sofrendo com o desaparecimento das abelhas, acarretando prejuízos na agricultura mundial. Para se ter uma ideia

da gravidade do problema, nos Estados Unidos, a redução de colmeias caiu de 5 para 2,5 milhões. O uso excessivo de agrotóxicos vem sendo apontado como a principal causa para o desaparecimento das abelhas. O professor explica que os neonicotinóides são altamente tóxicos para os insetos, acarretando problema de memória e navegação desse inseto. Disponibilizada de forma eletrônica, através do endereço "www.semabelha semalimento.com", a campanha não tem interesse econômico. As peças estão disponibilizadas nas versões em português e inglês (Bee or not to be?). São cartazes, folderes, botons, camisetas, entre outras peças promocionais, dispostas num site exclusivo elaborado para a campanha. “Solicitamos a adesão de toda a sociedade para a questão do desaparecimento das abelhas, que tem consequências graves para todo o planeta”, ratifica o professor Lionel.

Cartaz da campanha Sem abelha, sem alimento

EDUFERSA

Editora da Ufersa promove Café Filosófico em outubro A Editora Universitária da Ufersa (EdUfersa) realiza no decorrer deste ano o projeto Café Filosófico. O evento está previsto para acontecer toda última sexta-feira de cada mês, podendo haver alterações nas datas, caso necessário. O Café Filosófico tem como objetivo principal proporcionar o diálogo cientifico frente às publicações lançadas pela EdUfersa. A EdUfersa lançou, no último dia 06 de setembro, oito livros produzidos por docentes da própria Universidade. As obras estão divididas em três áreas do conhecimento: Ciência Agrária, Ciência Exata da Terra e Ciências Aplicadas. Cada publicação custa R$ 20,00 e está disponível para compra pela página da editora no seguinte endereço eletrônico: www2.ufersa.edu.br/portal/divisoes/edufe rsa e também no blog da EdUfersa: edufersa.wordpress.com. Os diálogos científicos promovidos pelo Café Filosófico utilizarão cada um dos oitos livros lançados pela EdUfersa. O primeiro Café Filosófico vai acontecer no dia 29 de outubro, às 17h, na Biblioteca Orlando Teixeira, localizada no Campus Leste da Ufersa Mossoró. Na ocasião, duas mesas de diálo-

Primeira edição Ufersiana do tradicional Café Filosófico acontece no dia 29 de outubro.

gos abordarão as seguintes publicações: “Organização de aprendizagem e gestão de recursos humanos” organizada pela professora Agostinha Mafalda Barra de Oliveira; e “Administração estratégica: diferentes olhares e contextos”, organizada pela professora Yákara Vasconcelos Pereira Leite. O coordenador do projeto Café

Filosófico, Mário Gaudêncio, relata a importância desse projeto, tanto para os autores quanto para as publicações dos livros da EdUfersa. “Nós temos verdadeiras máquinas de produção na nossa universidade e são oito exemplares, trabalhos de qualidade, que estamos colocando lá fora”, finaliza o coordenador.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.