I Bienal de Teatro da Universidade de São Paulo | Catálogo

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Bienal Internacional de Teatro da Universidade de SĂŁo Paulo

2013

realidades incendiĂĄrias


Bienal Internacional de Teatro

da Universidade de SĂŁo Paulo

2013

realidades incendiĂĄrias


A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitor João Grandino Rodas Vice-Reitor Hélio Nogueira da Cruz Pró-Reitor de Pesquisa Marco Antonio Zago Pró-Reitora de Graduação Telma Maria Tenório Zorn Pró-Reitor de Pós Graduação Vahan Agopyan Vice-Reitor Executivo de Administração Antonio Roque Dechen Vice-Reitor Executivo de Relações Internacionais Aluisio Augusto Cotrim Segurado PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Pró-Reitora Maria Arminda

do Nascimento Arruda José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres Pró-Reitora Adjunta de Cultura Marina Mitiyo Yamamoto Suplente da Pró-Reitora Lucas Antônio Moscato Assessores Técnicos de Gabinete José Clóvis de Medeiros Lima e José Nicolau Gregorin Filho Pró-Reitor Adjunto de Extensão Universitária

TEATRO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Celso Frateschi Ferdinando Martins Orientadores de Arte Dramática Cláudia Alves Fabiano, Deise Abreu Pacheco, Dilson Rufino, Francisco Serpa Peres, Maria Tendlau e René Marcelo Piazentin Amado Analista para Assuntos Administrativos Magali Chamiso Chamellette de Oliveira Analista de Comunicação Fábio Larsson Secretária Neuza Aparecida Moreira Cirqueira Técnico Contábil Nilton Casagrande Sonoplastas/Iluminadores Rogério Cândido dos Santos e Rodrigo Bari Assessoria de Imprensa Elcio Silva Técnicos para Assuntos Administrativos Marcos Chichorro dos Santos e Vanessa Azevedo de Morais Agente Cultural Otacílio Alacran Auxiliar de Manutenção Antonio Marcos Nogueira da Silva Auxiliar para Assuntos Administrativos Fábio Luiz Cerqueira Vigia Edinaldo Barbosa Estagiárias Yasmin Ghazzaoui Torres, Lahayda Lohara Mamani Poma Dreger e Thais Richena Giovanetti Diretor

Vice-Diretor

Bolsistas Rafael

Pinto Pinheiro, Odete Cristina Aristides de Assis, Thais Rossi de Souza, Thiago Israel Rubio, Vitor Yudi Nakashima, Denis Marcel Cavalheiro e Karen Fonseca Gonçalves da Silva


SUMÁRIO Apresentação

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Foreword/Introducción

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Agenda

8

66 Minutes in Damascus

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lÍbano

BadenBaden

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brasil

Arqueologias do Presente: A Batalha da Maria Antônia

24

brasil

Mi Vida Después

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arGentina

Pulsão

36

brasil

Outro Lado

42

brasil

The Island

48

cisjordÂnia

Damned be the Traitor of his Homeland!

54

croácia/eslovênia

Macbeth: Leila & Ben – A Bloody History

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tunÍsia

Jorge Dubatti: Conferência & Minicurso

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arGentina

Joshua Sobol: Conferência & Minicurso

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israel

Leitura Cênica: Ghetto

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israel

The Freedom Theatre: Programação Especial

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cisjordÂnia

Rodas de Espectadores

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Partilhas Incendiárias & Curtos-Circuitos

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Workshops

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Bienal de Teatro da Tenda Cultural

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Outros Eventos

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Apoios, Parcerias Institucionais e Equipe

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Serviço & Locais de Apresentação

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APRESENTAÇÃO

Então você acha Que eu deva odiar a vida E fugir para o deserto Só porque nem todos os sonhos Se realizaram? Do Prometeu de Goethe

A i Bienal Internacional de Teatro da Universidade de São Paulo: Realidades Incendiárias inspira-se no mito de Prometeu, titã imortal que rouba o fogo dos deuses para presentear os homens, ensinando a eles as artes da civilização e os meios para a sobrevivência. A curadoria procurou, no cenário nacional e internacional, algumas experiências do teatro contemporâneo que, empenhadas em reduzir a distância entre arte e vida, comprometem-se com os desafios propostos por seus contextos históricos, sociais e políticos, ao questionarem radicalmente os modos de ver e habitar o mundo. Assim, a programação conta com artistas que simbolizam a juventude dos homens recém-criados no mito de Prometeu que, desafiando os padrões estéticos vigentes, refletem a realidade incendiária de suas existências e histórias. As produções presentes, ao se lançarem em busca de outras sintaxes cênicas, acendem chamas, provocam curtos-circuitos nos modos conhecidos de se desenvolver e revelar a teatralidade. No âmbito nacional, optamos por grupos e companhias associadas a universidades com

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formação em artes cênicas, priorizando grupos jovens, mas que já contam com o reconhecimento da qualidade de suas produções pela recepção crítica. Internacionalmente, decidimos buscar a produção teatral de países que, distantes da centralidade do pensamento ocidental hegemônico – já bastante assimilado pela produção artística brasileira –, trouxessem a oportunidade de dialogar com a cena nacional e a pesquisa difundida nas artes cênicas a partir de outras referências estéticas e culturais. O teatro da usp – tusp agradece imensamente a todos os participantes, colaboradores e parceiros que tornaram possível a realização da i Bienal Internacional de Teatro da usp: Realidades Incendiárias, e assinala sua expectativa em estender, em 2014, parte desta programação aos outros campi da Universidade onde o tusp atua. Que a consciência e o impulso criativo, simbolizados pelo fogo de Prometeu, possam trazer à fruição dessas experiências teatrais outras disposições diante das fronteiras – geográficas, cognitiva e sensíveis – que nos aproximam e nos apartam.

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FOREWORD APRESENTAÇÃO

Didst thou e’er fancy That life I should learn to hate, And fly to deserts, Because not all My blossoming dreams grew ripe? From Goethe’s Prometheus

The 1st International Biennial of Theatre of the University of São Paulo: Incendiary Realities was inspired by the myth of Prometheus, who’d stolen fire from the gods and given it to humans, teaching them the arts of civilization and the means to survive. The curators searched nationally and internationally for some of the contemporary theater experiences which are committed to reducing the gap between arts and daily life, and surpassing the challenges posed by their historical, social and political contexts by questioning the ways we see and occupy the world. Thus, the programme includes artists who symbolize the youth of the newly-created men in the Promethean myth and who reflect the incendiary realities of their existences and stories by challenging the prevailing aesthetic standards. While searching for different performing syntaxes, the selected productions set fire and cause short circuits to the established ways of doing theatre. Nationally, we have chosen companies associated with universities with performing arts degrees and prioritized youth groups whose productions have already been recognized by the critic due to their qualities. Internationally, we have selected theatrical productions from countries far from the centrality of Western hegemonic thought – which has already been quite assimilated into Brazilian artistic productions –, so that they could bring opportunities, based on different aesthetic and cultural references, to ignite the dialogue with the national scene and the ongoing widespread research in performing arts. The tHeatre oF tHe uNiversitY oF sÃo pauLo (tusp) is immensely grateful to all participants, collaborators and partners who have made possible the University of São Paulo’s I International Biennial of Theatre: Incendiary Realities, and reinforces its 2014 plans to bring part of this programme to other university campuses where we act. May consciousness and the creative impulse, symbolized by the Promethean fire, bring new provision to the enjoyment of such theatrical experiences, beyond the geographical, cognitive and sensitive boundaries that approach and tear us apart.

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Del Prometeo, de Goethe

La I Bienal Internacional de Teatro de la usp: Realidades Incendiarias se ha inspirado en el mito de Prometeo, titán que roba el fuego a los dioses para dárselo a los hombres, enseñándoles las artes de la civilización y los medios para la supervivencia. La curaduría buscó, en la escena nacional e internacional, algunas experiencias del teatro contemporáneo que, en un intento de reducir la distancia entre el arte y la vida, están comprometidas con los desafíos planteados por sus contextos históricos, sociales y políticos, al cuestionar radicalmente formas de ver y habitar el mundo. Por esta razón el programa cuenta con artistas que simbolizan la juventud de los hombres recién creados en el mito de Prometeo, que, al desafiar las normas estéticas vigentes, reflejan la realidad incediaria de sus existencias e historias. Las producciones seleccionadas, al lanzarse en busca de otras sintaxis escénicas, prenden fuego, causan cortocircuitos a las formas conocidas de desarrollar y revelar la teatralidad. A nivel nacional, se optó por compañías asociadas a universidades con estudios en artes escénicas, dándoles prioridad a grupos jóvenes, pero cuyas producciones obtuvieron el reconocimiento de la crítica por su calidad. A nivel internacional, buscamos la producción teatral de países que, lejos de la centralidad del pensamiento occidental hegemónico – ya muy asimilado por la producción artística brasileña-, ofreceran una oportunidad de diálogo con la escena nacional y las investigaciones difundidas en las artes escénicas a partir de distintas referencias estéticas y culturales. El teatro de La uNiversidad de sÃo pauLo (tusp) agradece inmensamente a todos los participantes y colaboradores que hicieron posible la realización de la I Bienal Internacional de Teatro de la usp: Realidades Incendiarias y refuerza su expectativa de llevar, en 2014, parte de este programa a otros campi de la universidad donde actuamos. Que la conciencia y el impulso creativo, simbolizados por el fuego de Prometeo, puedan añadir al goce de estas experiencias teatrales otras disposiciones más allá de las fronteras geográficas, cognitivas y sensibles que nos acercan y nos alejan.

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INTRODUCCIÓN

¿Creíste tal vez que odiar debía la vida y huir al desierto porque no todos los sueños maduraron?


AGENDA

OUTUBRO / NOVEMBRO

28

04

29

05

SEG

SEG

TER

30

QUA

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66 Minutes in Damascus 14h, 15h, 16h, 17h, 18h tusp

QUI

Abertura da Bienal: Maria Arminda do Nascimento Arruda, e Conferência: Jorge Dubatti | 20h tusp

01

66 Minutes in Damascus 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h tusp Minicurso: Jorge Dubatti | 14-18h funarte As Estrelas Cadentes... | 20h30 tenda

SEX

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SÁB

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DOM

66 Minutes in Damascus 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h tusp Minicurso: Jorge Dubatti | 14-18h funarte A(p)arte da Vez e lançamento do sexto número da revista aParte xxi 6 | 21h tusp As Estrelas Cadentes... | 20h30 tenda 66 Minutes in Damascus 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h tusp Roda de Espectadores i | 20h30 tusp

Workshop: Lucien Bourjeily | 14-18h funarte

Workshop: Lucien Bourjeily | 14-18h funarte

TER

Pulsão | 20h30 tenda

06

Workshop: Vicente Concílio | 9-12h funarte

QUA

Workshop: Lucien Bourjeily | 14-18h funarte Pulsão | 20h30 tenda BadenBaden | 21h tusp

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Workshop: Vicente Concílio | 9-12h funarte Curto Circuito i: Lucien Bourjeily e Vicente Concílio | 15h funarte

QUI

BadenBaden | 21h tusp

A(p)arte da Vez e lançamento | 20h30 tenda BadenBaden | 21h tusp

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Workshop: Vicente Concílio | 9-12h funarte

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Arqueologias do Presente: A Batalha da Maria Antônia | 21h tusp

SEX

SÁB

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DOM

BadenBaden | 17h e 20h tenda

Arqueologias do Presente: A Batalha da Maria Antônia | 19h tusp


NOVEMBRO

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Workshop: Lisa Goldman e Gurpreet Bhatti | 14-18h funarte

SEG

Arqueologias do Presente: A Batalha da Maria Antônia | 21h tusp

12 TER

Workshop: Lisa Goldman e Gurpreet Bhatti | 14-18h funarte Roda de Espectadores ii | 19h funarte

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Workshop: Lisa Goldman e Gurpreet Bhatti |14-18h funarte

QUA

14

QUI

Partilha Incendiária i: Lisa Goldman e Gurpreet Bhatti |19h funarte

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Conferência: Joshua Sobol | 20h tusp

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Leitura encenada: Ghetto | 20h tusp

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Minicurso: Joshua Sobol | 19h30 ccj

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Minicurso: Joshua Sobol | 19h30 ccj

SEG

TER

QUA

QUI

Leitura Encenada: Ghetto | 17h ccj

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Mi Vida Después | 21h tusp

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Pulsão | 21h tusp

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Mi Vida Después | 21h tusp

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Pulsão | 21h tusp

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Pulsão | 19h tusp

SEX

SÁB

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DOM

Mi Vida Después | 19h tusp Roda de Espectadores iii | 20h30 tusp

SEX

SÁB

DOM

Roda de Espectadores iv | 20h30 tusp


AGENDA

NOVEMBRO / DEZEMBRO

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SEG

Curto Circuito ii: Marcos Bulhões e Cris Esteves | 19h funarte

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TER

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Workshop: Santiago Serrano | 14-18h funarte Partilha Incendiária ii: Isabel Penoni, da Cia Marginal | 15h funarte Partilha Incendiária iii: The Freedom Theatre | 20h tusp

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Workshop: Santiago Serrano | 14-18h funarte

SEG

TER

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Exibição dos filmes Matzeiva Juliano Mer-Khamis e Arna’s Children, e debate com Silvio Tendler e Freedom Theatre | 19h tusp

QUA

QUA

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Workshop: Santiago Serrano | 14-18h funarte

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Workshop: Santiago Serrano | 14-18h funarte

QUI

QUI

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Outro Lado | 21h tusp

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Outro Lado | 21h tusp

SEX

SÁB

01

DOM

Curto Circuito iii: Quatroloscinco e Santiago Serrano | 15h funarte Outro Lado | 21h tusp

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Workshop: Santiago Serrano | 14-18h funarte

SEX

The Island | 21h tusp

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The Island | 21h tusp

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The Island | 19h tusp

SÁB

DOM


DEZEMBRO

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SEG

Roda de Espectadores iv: The Freedom Theatre  | 19h funarte

apresentações

inteira: R$ 20,00 meia: R$ 10,00 conferências, partilhas incendiárias, curtos- circuitos, rodas de espectadores

gratuitos

10

workshops

TER

gratuitos, sujeitos à prévia inscrição 25 vagas

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QUA

12 QUI

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SÁB

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DOM

Damned Be the Traitor of his Homeland! | 21h tusp Workshop: Oliver Frlijc | 14-18h funarte Conferência: Políticas Culturais Públicas | 15h tusp Damned... | 21h tusp Macbeth: Leila & Ben | 21h sesc consolação Workshop: Lotfi Achour | 10-13h funarte Workshop: Oliver Frlijc | 14-18h funarte Partilha Incendiária iv: Mladinsko | 15h tusp Damned... | 21h tusp Macbeth | 21h sesc consolação

macbeth: leila & ben: a bloody history Ingressos à venda nas unidades do sesc R$ 20,00 | inteira R$10,00 | usuário matriculado no sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 4,00 | trabalhador no comércio e serviços matriculado no sesc e dependentes)

Workshop: Lotfi Achour | 10-13h funarte Curto Circuito iv: Oliver Frlijc e Lotfi Achour | 15h tusp Damned... | 19h tusp Macbeth | 18h sesc consolação


66 MINUTES IN DAMASCUS 31.10 A 03.11 | 14, 15, 16, 17, 18H | 01 a 03.11 | sessão extra: 19H TUSP

LÍBANO, 2012


duração: 66 min. classificação: 18 anos idioma: inglês e árabe lotação: 8 por sessão

A partir das descrições que jornalistas estrangeiros e ativistas locais arbitrariamente presos pelo regime autocrático fizeram dos centros de detenção da Síria, 66 Minutes in Damascus coloca o público no lugar de um grupo de turistas em visita à capital síria, só para ser preso pelo serviço secreto daquele país. Embora ambientado no coração escuro de um dos mais sangrentos regimes do Oriente Médio, 66 Minutes in Damascus reflete também a realidade da vida sob governos autocráticos em outras partes do mundo. Escrita e dirigida por Lucien Bourjeily especialmente para o lift Festival 2012, em Londres.

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Elenco Texto e Direção Cenografia Sonoplastia Consultoria em Criação Desenho de Luz Produção

Amir Boutros Farah Shaer Hemi Yoroham Lahcen Razzougui Laila Alj Rassoul Saghir Raouf Khelifa Sami Daccache Joseph Khater Lara Ghattas Lucien Bourjeily Gary Campbell Jon McLeod Aram Tahhan Lee Curran Jon Davis 2013 Caio Paduan Igor Alexandre Martins Felipe de Oliveira Ana Paula Patrone

montagem bienal de teatro da usp

Ator Convidado Cenografia Assistente de Cenografia Estagiária de Cenografia Concepção e Desenho de Luz Desenho de Projeto Luminotécnico

Lúcia Chedieck Armênio Burbulhan

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Lucien Bourjeily recentemente levou sua abordagem inovadora em teatro para o lift Festival de Londres, com a imersão cênica 66 Minutes in Damascus. A encenação é uma reação aos acontecimentos na Síria e o trabalho de Bourjeily tem muitas vezes sido uma resposta a circunstâncias políticas. O diretor foi responsável por levar a improvisação teatral ao Líbano e, durante a reviravolta política de 2008, saiu às ruas para criar outra ação de improvisação teatral, o que permite a ele escapar das rígidas leis de censura de seu país. Bourjeily recebeu o prêmio de melhor diretor no Beirut International Film Festival de 2008 por seu filme de estreia, Taht El Aaricha. Em 2009, ganhou o prestigioso prêmio internacional yce de artes cênicas por seu trabalho inovador no campo das artes performáticas no Líbano durante a última década e, no mesmo ano, ajudou a fundar a Visual and Performing Arts Association para promover o teatro e as artes no Líbano.

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Inspired by descriptions from foreign journalists and local activists of detention centers in Syria, Lucien Bourjeily puts the audience in the place of tourists who visit the country, only to be arrested by its secret service. Beyond the aspects of one of the bloodiest regimes in the Middle East, 66 Minutes in Damascus reflects the reality of life under many autocratic governments all over the world. Written and directed on commission for the 2012 lift Festival in London. Lucien Bourjeily, a young playwright and director, whose work is often a reaction to political circumstances, presents his progressive and innovative approach with this immersive play, which functions as a response to current events in Syria.

Compuesta a partir de informes de periodistas extranjeros y activistas locales acerca de los centros de detención de Siria, la obra de Lucien Bourjeily pone a la audiencia en el lugar de turistas que visitan el país y serán detenidos por el servicio secreto. Más allá de los aspectos de uno de los regímenes más sangrientos de Oriente Medio, 66 Minutos en Damasco refleja la realidad de la vida bajo gobiernos autocráticos en distintas partes del mundo. Producido a pedido para el 2012 lift Festival.

El dramaturgo, cuyo trabajo a menudo es una reacción a las circunstancias políticas, presenta un enfoque progresista e innovador en esta obra interactiva, que funciona como una respuesta a los actuales eventos en Siria.

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Fotos: Lucien Bourjeily

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05 A 07.11 TUSP BRASIL, 2011

Foto: Guilherme Santos

BADENBADEN


coletivo baal duração: 70 min. classificação: 14 anos idioma: português lotação: 98 lugares

Inspirada em Bertolt Brecht, BadenBaden procura suscitar a reflexão sobre a morte, a renúncia, o acordo, a ajuda e a violência. Por meio do exercício do acordo, é proposto um julgamento no qual se decidirá se quatro aviadores acidentados merecerão ajuda. A peça estabelece um jogo vivo e sutil no qual a plateia é convidada a se posicionar durante as cenas.

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Elenco Direção Assistência de Direção Texto Figurino Iluminação Repertório Sonoro Funk da Mercadoria Preparador de Tecido Acrobático Alegoria Material Gráfico e Projeção Produção Técnica Produção Executiva

Emanuele Mattiello Gabriela Drehmer Isadora Peruch Julia Oliveira Julia Weiss Naiara Bertoli Nathalie Soler Priscila Marinho Thaís Carli Vanessa Civiero Vicente Concilio Pedro Coimbra Vanessa Civiero Mirella Granucci, Luísa Bresolin e Alice Assal Ivo Godois Morgana Martins Luísa Bresolin Bernardo Flesch Marlon Spilhere Fátima Costa de Lima Emanuele Mattiello Priscila Marinho Camila Petersen Emanuele Mattiello Camila Petersen Emanuele Mattiello

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BadenBaden estreou em 2011 como resultado da disciplina de montagem teatral no curso superior de licenciatura e bacharelado em teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina (udesc-Florianópolis), permanecendo em cartaz por quatro meses no campus acadêmico. Desse processo nasceu o Coletivo Baal, interessado em investigar as propostas do teatro brechtiano. Suas criações artísticas buscam pesquisar os sentidos das peças didáticas e o teatro contemporâneo, os usos diferenciados da arquitetura e a relação imersiva do espectador com a cena. Vicente Concílio, ator e diretor, é doutor em teatro pela usp e professor da área de teatro-educação no Departamento de Artes Cênicas da udesc. Seu mestrado foi publicado pela Ed. Hucitec, com o título Teatro e Prisão: Dilemas da Liberdade Artística. Desde 2011, coordena a área de teatro do programa de bolsas de iniciação à docência (pibid/papes/udesc). No teatro, dirigiu as peças Baden­Baden e Le Frigô.

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By proposing a trial to decide whether four injured pilots deserve help or not, BadenBaden evokes a reflection on death, resignation, agreement, aid and violence. The play, inspired by Brecht’s work, establishes a subtle and living game and invites the public to take a stand. BadenBaden debuted in 2011 as the result of a discipline in the theatrical arts bachelor’s program at the Universidade do Estado de Santa Catarina (udesc).This gave birth to the group Coletivo Baal, whose creations focus on the investigation of the meanings of didactic work, contemporary theater and the immersive relationship between the viewer and the scene.

Al proponer un juicio en el que se decide si cuatro pilotos lesionados merecen ayuda, BadenBaden plantea una reflexión sobre muerte, resignación, acuerdo, ayuda y violencia. La obra, inspirada en Brecht, establece un juego vivo y sutil que invita al público a tomar una posición. BadenBaden se estrenó en 2011 como resultado de una disciplina de la carrera de teatro de la Universidade do Estado de Santa Catarina (udesc). De su montaje nació el Coletivo Baal, cuyas creaciones buscan investigar los sentidos de las obras didácticas, el teatro contemporáneo y la relación de inmersión entre el espectador y la escena.

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Fotos: Lucas Heymanns

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A BATALHA DA MARIA ANTÔNIA 09 A 11.11 TUSP

BRASIL, 2013


ARQUEOLOGIAS DO PRESENTE: A BATALHA DA MARIA ANTÔNIA opovoempé duração: 80 min. classificação: 12 anos idioma: português lotação: 98 lugares

Em um salão de jogos, os participantes do público são convidados a compartilhar memórias, negociar significados, realizar acordos e refletir sobre a construção de formas de democracia. Segue-se uma exploração guiada pelo prédio da Maria Antonia, sede da antiga Faculdade de Filosofia da usp, importante polo de resistência ao Regime Militar, esvaziada em 1968 como parte do projeto de repressão. Entre o documental e o lúdico, o possível e o sonho, o trabalho busca abrir brechas nas lógicas habituais entre história, presente e utopia. A Batalha da Maria Antônia é a primeira parte do projeto Arqueologias do Presente, com concepção de Cristiane Esteves, diretora d‘opovoempé, o trabalho propõe uma experiência não-convencional ao espectador: busca os vestígios da ditadura militar brasileira na estrutura da sociedade e, sobretudo, em seu imaginário.

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Atores-Criadores Concepção, Direção e Dramaturgia Criação Sonora Direção de Arte Pesquisa Documental Iluminação Produção Colaboradores

Cristiane Zuan Esteves Ieltxu Ortueta Manuela Afonso Mariana Senne Pedro Semeguini Cristiane Zuan Esteves Pedro Semeguini Vânia Medeiros Vanessa Azevedo de Morais Grissel Piguillem Anayan Moretto Andrea Tedesco Cloris Paris Gabriela Cordaro João Paulo Azevedo Luisa Helene Ronaldo Zaphas Tieza Tissi

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opovoempé surgiu em São Paulo, com trabalho baseado no ator-criador e na pesquisa das diferentes relações teatrais no contexto contemporâneo. A diretora Cristiane Zuan Esteves e as atrizes Ana Luiza Leão, Graziela Mantoanelli, Manuela Afonso e Paula Possani formam seu núcleo permanente de criação. Desde 2005, opovoempé realiza a Guerrilha Magnética, série de intervenções em espaços públicos. Em 2007, apresentou 9:50 Qualquer Sofá. Em 2008, participou do UrbanFestival, em Zagreb, Croácia, e da Mostra sesc com Out of Key(s). Após se apresentar em Munique, Alemanha, em 2009, estreou o Projeto AquiDentro AquiFora, contemplado com o Fomento ao Teatro, com o Prêmio de Melhor Ocupação de Espaço da Cooperativa Paulista e relacionado pela revista Cult entre os melhores espetáculos da década. Em 2011, pesquisou com o Lume Teatro através do programa Rumos, do Itaú Cultural. Em 2012, criou A Máquina do Tempo (ou Longo Agora), que foi indicado ao Prêmio Governador do Estado. Acaba de voltar de residência artística na Dinamarca. Para Arqueologias do Presente – A Batalha da Maria Antonia, Cristiane Zuan Esteves e Manuela Afonso, do opovoempé, convidaram Mariana Senne,­Ieltxu Ortueta, Pedro Semeghini e fizeram workshops com colaboradores.

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In a game room, the public is invited to share memories, make agreements and reflect on the construction of a country’s democracy. Following that, a guided tour will be held at the former headquarters of the Faculty of Philosophy of the Universidade de São Paulo, an important center of resistance to the military regime in Brazil. Between the documentary, the ludic, the possible and the dream, opovoempé’s play, The Battle of Maria Antonia Street proposes to the viewer an unconventional experience in order to identify traces of the military dictatorship in Brazilian society’s structure and, particularly, in its imagination. is a group established in São Paulo that has been developing a work based on the actor-creator and the research of different theatrical connections in a contemporary context. opovoempé

En una sala de juegos, el público está invitado a compartir recuerdos, llegar a acuerdos y reflexionar sobre la construcción de la democracia. Luego empieza una visita guiada por la antigua sede de la Facultad de Filosofía de la usp, un importante centro de resistencia al régimen militar en Brasil. Entre lo documental, lo lúdico, lo posible y el sueño, La Batalla de Maria Antonia, obra del grupo opovoempé, propone una experiencia poco convencional al espectador: buscar huellas de la dictadura militar brasileña en la estructura de la sociedad y, sobre todo, en su imaginación. opovoempé surgió en São Paulo y hace un trabajo basado en el actor-creador y la investigación de diferentes relaciones teatrales en el contexto contemporáneo.

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Fotos: Elcio Silva

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MI VIDA DESPUÉS 15 A 17.11 TUSP

ARGENTINA, 2009


duração: 90 min. classificação: 16 anos idioma: espanhol, com legendas em português lotação: 98 lugares

Quando eu tinha 7 anos de idade, costumava usar as roupas da minha mãe e caminhar ao redor da casa pisando em meu vestido como uma rainha em miniatura. Vinte anos mais tarde, encontro uma calça jeans da minha mãe dos anos 1970 e vejo que ela é do meu tamanho! Eu visto a calça e começo a caminhar em direção ao passado. Em uma avenida, encontro meus pais quando eles eram jovens, e embarcamos todos em um passeio de moto ao redor de Buenos Aires. Meu pai na frente, depois minha mãe, e eu atrás deles, meus braços em volta da cintura dela e o vento batendo em mim com tanta força, como se quisesse apagar a minha cara.

Em Mi Vida Después, seis atores argentinos nascidos na década de 1970 e início dos anos 1980 reconstroem a juventude de seus pais a partir de fotos, cartas, fitas, roupas, histórias, memórias obscuras. Quem eram os meus pais quando eu nasci? Como era a Argentina quando aprendi a falar? Quantas versões existem sobre o que aconteceu antes de eu nascer ou de quando eu era tão jovem que nem me lembro? Cada ator reconstrói cenas do passado a fim de entender alguma coisa de seu futuro. Como se fossem dublês de seus pais, eles colocam suas roupas e tentam representar suas vidas. Carla reconstrói as versões conflitantes sobre a morte de seu pai, um sargento no Exército Revolucionário do Povo (erp). Vanina olha para suas fotos de infância tentando entender novamente o que seu pai fazia como oficial de inteligência. Blas coloca a batina do pai para representar sua vida no seminário. Mariano ouve mais uma vez as fitas deixadas por seu pai, que escrevia uma coluna sobre carros e era membro da Juventude Peronista. Pablo revive os dias do pai como funcionário em um banco tomado pelo governo militar. Liza revisita as circunstâncias em que seus pais deixaram a Argentina e foram para o exílio. Mi Vida Después opera em torno das fronteiras da realidade e da ficção, o encontro de duas gerações, a intersecção da história nacional e das histórias particulares.

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Elenco Direção e Autoria Dramaturgia Música Cenografia Coreografia Vídeo Desenho de Luz Figurino Assistente Consultoria em História Fotografias Produção Técnica e Luz

Liza Casullo Carla Crespo Vanina Falco Pablo Lugones Mariano Speratti Moreno Speratti da Cunha Ismael Speratti da Cunha Lola Arias* Sofía Medici Ulises Conti** Ariel Vacaro Luciana Acuña Marcos Medici Gonzalo Córdova Jazmín Berakha Ariel Zagarese Gonzalo Aguilar Lorena Fernández Gustavo Kotik

* A peça foi escrita com a colaboração dos atores e material original fornecido por eles. ** A música foi composta com a colaboração de Liza Casullo e Lola Arias.

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Lola Arias é escritora, diretora, performer e compositora. Colabora com artistas de diferentes disciplinas no teatro, na literatura, na música e em projetos de arte. Em suas produções, brinca com as zonas de sobreposição entre realidade e ficção. Trabalha com atores, não-atores, músicos, dançarinos, crianças, bebês e animais. Em Striptease (2007), o centro do palco é ocupado por um bebê, enquanto seus pais têm um duelo por telefone. Em El Amor es un Francotirador (2007), os artistas contam histórias de amor reais e fictícias, enquanto uma banda de rock toca ao vivo. Na música, compõe e toca com Ulises Conti, tendo lançado os álbuns El Amor es un Francotirador (2007) e Los que no Duermen (2011). Com Stefan Kaegi realizou Chácara Paraíso (2007), envolvendo policiais brasileiros, e Airport Kids (2008), apresentando nômades globais com idades entre 7 e 13 anos. Em 2010-12, fizeram a curadoria do festival de intervenções urbanas Ciudades Paralelas, em Berlim, Buenos Aires, Varsóvia, Zurique, Cingapura e outras cidades. Teve textos traduzidos para mais de sete idiomas, e suas peças foram representadas em diversos festivais, como o Steirischer Herbst, em Graz; o Festival d’Avignon, In Transit Festival, em Berlim; o We Are Here, em Dublin; Spielart Festival, em Munique; Alkantara Festival, em Lisboa; e Radicals Festival, em Barcelona.

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“When I was 7 years old, I used to wear my mother’s clothes and walk around the house stepping on my dress like a miniature queen. Twenty years later [...], I meet my parents when they were young and we all go for a motorcycle ride around Buenos Aires.” In My Life After, six Argentine actors reconstruct their parents’ youth from photos, letters, used clothes and dim memories. By doing so, they try to understand something from their future. The play’s author and director, Lola Arias, collaborates with artists from different disciplines and produces a work which plays with the overlap zones between reality and fiction.

“Cuando tenía 7 años de edad, solía usar las ropas de mi mamá y caminar alrededor de la casa pisando mi vestido como una reina en miniatura. Veinte años más tarde [...], encuentro a mis padres cuando eran jóvenes y todos nos embarcamos en una excursión en moto alrededor de Buenos Aires.” En Mi Vida Después, seis actores argentinos reconstruyen la juventud de sus padres a partir de fotos, cartas, ropas usadas y recuerdos oscuros. En este proceso, tratan de entender algo de su futuro. La autora y directora de la obra, Lola Arias, colabora con artistas de distintas disciplinas, produciendo un trabajo que transita la frontera entre la ficción y lo real.

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Fotos: Lorena Fernรกndez

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PULSÃO 22 A 24.11 TUSP

BRASIL, 2013


desvio coletivo duração: 180 min. classificação: 18 anos idioma: português lotação: 98 lugares

Pulsão, espetáculo de teatro relacional criado pelo Desvio Coletivo, tem como tema a motivação de viver ante o risco da morte. O roteiro trata da internação hospitalar e do enfrentamento de uma doença grave. A dramaturgia foi desenvolvida coletivamente, por meio da criação de jogos relacionais e de cenas que operam no limite entre o teatro e a performance. O público acompanha as ações conduzidas por mais de vinte atores, todos imersos em um espaço comum, sem divisões. Uma parte do público participa ativamente do jogo cênico, que celebra a vontade de potência.

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Direção Geral Direção de Arte Direção de Produção Atuadores Direção de Palco Concepção de Luz Sonoplastia Workshops de Preparação

Marcos Bulhões Marcelo Denny Priscilla Toscano Angela Adriana, Biaggio Pecorelli, Chai Rodrigues, Cristiano Belarmino Felipe Vasconcellos, Fernanda Perez, Gabriela­Cordaro, Jean Carlo Cunha, José Manuel Lázaro, Katia Lazarini, Luis Damasceno, Marcelo D’Avilla, Marcelo Prudente, Marose Leila, Michele Carolina, Otávio Oscar, Priscilla Toscano, Rodrigo Severo, Sylvia Aragão, Thiago Camacho, Thomas Fessel, Vanessa Hoschett e Veronica Veloso Hugo Cabral Alexandre Sampaio Doutor Aeiuton, Leandro Simões e Carlos Ronchi Antonio Januzelli, Angela Adriana, Carol Pinsan, Fabiana Monsalú, Laís Marques, Veronica Veloso e William Paiva

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O Desvio Coletivo é um núcleo de pesquisa e criação em teatro performativo. Coordenado pelos diretores Marcos Bulhões, Marcelo Denny e Priscilla Toscano, reúne mais de vinte artistas de diversas áreas. Atua desde agosto de 2011, em parceria com o Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (unesp) e o Laboratório de Práticas Performativas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (usp), e tem por foco investigar as relações entre performance e diferentes linguagens artísticas. Desde outubro de 2012, o coletivo realiza a performance urbana Cegos em locais como a avenida Paulista (sp) e a Cinelândia (rj). Pulsão, espetáculo teatral performativo e relacional teve primeira temporada no Teatro da unesp, de maio a junho de 2013. Seus outros principais trabalhos são Ação n. 1 (2011) e Ação n. 2 (2012), apresentados no Teatro do Instituto de Artes da unesp. Marcos Bulhões, diretor artístico do Desvio Coletivo, é encenador, ator e professor. Pesquisa as relações entre teatro e performance, orienta pesquisas acadêmicas na graduação e na pós-graduação em artes cênicas da usp, sendo um dos editores da revista Sala Preta. Escreveu o livro Encenação em Jogo (Ed. Hucitec), a tese Dramaturgia em Jogo (eca-usp), além de artigos e publicações eletrônicas. Dentre outros, dirigiu em São Paulo o espetáculo 1999 e foi assistente de direção de Antônio Araújo em Apocalipse 1,11.

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The theme of Pulsion, Desvio Coletivo’s latest play, is the motivation towards life when death is right around the corner. The script is about hospitalization and coping with a serious illness. Some people of the audience participate actively in this play, which has been developed jointly through the creation of games and scenes that operate in the boundaries between theater and performance. The Desvio Coletivo is a research and creative collective in performative theater that has been active since 2011. Coordinated by directors Marcos Bulhões, Marcelo Denny and Priscilla Toscano, it brings together more than twenty artists from different areas.

Pulsión, espectáculo creado por el Desvio Coletivo, tiene como tema la motivación para frente al riesgo de muerte. El guión trata de internación hospitalaria y el hacer frente a una enfermedad grave. En esta obra desarrollada en conjunto a través de la creación de juegos y escenas que operan en el límite del teatro y la performance, parte del público participa activamente. En actuación desde 2011, el Desvio Coletivo es un núcleo de investigación y creación en teatro performativo. Coordinado por los directores Marcos Bulhões, Marcelo Denny y Priscilla Toscano, reúne a más de veinte artistas de distintas áreas.

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Fotos: Eduardo Bernardino

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OUTRO LADO 29.11 A 01.12 TUSP

BRASIL, 2011


quatroloscinco | teatro do comum duração: 65 min. classificação: 12 anos idioma: português lotação: 98 lugares

Esta é a história de pessoas que compartilham alguns anos de suas vidas dentro de um pequeno espaço. Elas poderiam ter tomado outros caminhos e talvez nunca se encontrado, em milhões de possíveis combinações. No entanto, estão ali. Lá fora, o mundo está um caos e poucos têm coragem de sair de suas casas. Mas amanhã será um novo dia! Amanhã! Quando todos viverão outra época da humanidade.

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Direção e Atuação Texto Figurino Criação de Luz Criação de Cenário Trilha Sonora Original Arranjo e Assessoria Musical Produção Realização

Assis Benevenuto Ítalo Laureano Marcos Coletta Rejane Faria Assis Benevenuto Marcos Coletta Paolo Mandatti Marina Arthuzzi Daniel Herthel Marcos Coletta Sérgio Andrade Maria Mourão Quatroloscinco – Teatro do Comum

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Fundado em 2007, o Quatroloscinco – Teatro do Comum mantém um trabalho continuado de pesquisa e prática teatral, baseado principalmente na criação coletiva e autoral, sob uma estética contemporânea focada no encontro com o espectador. O Quatroloscinco é considerado um dos mais destacados grupos da nova geração do teatro mineiro, já tendo participado de importantes festivais e mostras de cunho nacional e internacional em nove estados do país. Em seu repertório ativo estão os espetáculos É só uma Formalidade, Outro Lado, Get Out e Humor.

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Other Side tells the story of people who share some years of their lives in a small space. They could have chosen other paths, perhaps they would have never met each other, but there they are. Outside, the world is in chaos and few of them have the courage to leave home. But tomorrow is a new day. The play was produced by the Brazilian group Quatroloscinco, established in 2007, in Minas Gerais. Its continued theater research and practice work is based mainly on collective and signature creations settled on a contemporary aesthetic centered on the encounter with the viewer.

Otro Lado cuenta la historia de personas que comparten unos años de su vida en un espacio pequeño. Podrían haber tomado otros caminos, tal vez nunca se hubieran conocido, pero allí están. Afuera, el mundo está en caos y pocos tienen el valor de salir de sus casas. Pero mañana es un nuevo día. La obra es un montaje del grupo brasileño Quatroloscinco, fundado en 2007, en Minas Gerais. Su trabajo continuado de investigación y práctica teatral se basa principalmente en la creación colectiva y de autor bajo una estética contemporánea centrada en el encuentro con el espectador.

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Fotos: LCz Frank

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THE ISLAND 06 A 08.12 TUSP

CISJORDÂNIA, 2013


the freedom theatre duração: 60 min. classificação: 18 anos idioma: árabe, com legendas em português lotação: 98 lugares Peça de Athol Fugard, John Kani e Winston Ntshona, o drama da era do apartheid, inspirado em uma história real, se passa em uma prisão claramente inspirada na famosa Robben Island, na África do Sul, onde Nelson Mandela ficou por 27 anos preso. A peça centra-se em dois companheiros de cela – um cuja libertação se aproxima, o outro sentenciado à prisão perpétua – que passam os dias no trabalho físico entorpecente e à noite ensaiam para uma apresentação de Antígona de Sófocles, que foram convidados pelos guardas a apresentar a seus companheiros de prisão. Um assume o papel de Antígona, que desafia as leis do estado para enterrar seu irmão, e o outro faz o tio Creonte, que a condena à morte por seu crime. A peça examina os paralelos entre a situação de Antígona e dos negros presos por motivos políticos, e as tensões surgem conforme a apresentação se aproxima, especialmente quando um dos presos descobre que ganhará sua liberdade e a profunda amizade entre eles é testada. A produção do Freedom Theatre adapta The Island à experiência dos presos políticos palestinos, alterando os detalhes para refletir as circunstâncias políticas e sociais relacionadas a abusos ocorridos dentro do sistema prisional político israelense. Os inevitáveis paralelos com o apartheid se tornam evidentes no desenrolar da peça.

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Diretor/Designer Elenco Consultoria ArtĂ­stica Movimento Desenho de Luz Desenho de Som

Gary M. English Ahmed Rokh Faisal Abu Heijel Nabil Al Raee Micaela Miranda Jacob Gough Muhammed Saadi Sami Saadi

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The Freedom Theatre é um teatro comunitário e um centro cultural no campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada, uma das áreas mais gravemente afetadas por décadas de ocupação israelense e por conflitos internos. Na certeza de que as artes desempenham um papel crucial na construção de uma sociedade livre e saudável, o grupo oferece um programa único de atividades em artes cênicas e multimídia, envolvendo atuação, psicodrama, teatro playback, cenografia, cinema, fotografia e escrita criativa. Além de enfatizar o profissionalismo e a inovação, seu objetivo é capacitar jovens e mulheres da comunidade a explorar o potencial das artes como combústivel para mudanças sociais. O Freedom Theatre nasceu do projeto Care and Learning, que usava o teatro e a arte para abordar o medo crônico, a depressão e os traumas experimentados pelas crianças no campo de refugiados de Jenin. Criado durante a primeira Intifada, no final da década de 1980, o projeto foi executado por Arna Mer-Khamis, uma revolucionária judia que dedicou sua vida a campanhas pela paz e pelos direitos humanos, especialmente na Palestina ocupada. O projeto Care and Learning foi documentado no filme Arna’s Children, dirigido pelo filho de Arna, Juliano Mer-Khamis. O mês de abril de 2011 foi marcado por um evento devastador para o Freedom Theatre. Juliano Mer-Khamis, cofundador e diretor-geral do teatro, foi assassinado por um desconhecido inimigo da liberdade e da cultura.

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Originally set in a prison similar to Robben Island, South Africa, The Island focuses on two cellmates rehearsing for a performance of Sophocles’ Antigone, revealing the parallels between the situation of the Greek character and black men imprisoned there for political reasons. In the Freedom Theatre’s production, the play was adapted to the experience of Palestinian political prisoners. The Freedom Theatre was born out of the project Care and Learning, run by Arna and Juliano Mer-Khamis, who used art to address the chronic fear, depression and trauma experienced by children in Jenin Refugee Camp, in the northern part of the occupied West Bank.

Originalmente ambientado en una prisión de Robben Island, Sudáfrica, La Isla se centra en dos compañeros de celda que hacen ensayos de Antígona, de Sófocles, y analiza los paralelos entre la situación del personaje griego y los negros allí encarcelados por razones políticas. Pero en el montaje del Freedom Theatre que aquí se presenta, la obra fue adaptada a la experiencia de los presos políticos palestinos. El Freedom Theatre nació del proyecto Care and Learning, de Arna e Juliano Mer-Khamis, que utilizaba el arte para hacer frente al miedo crónico, la depresión y el trauma vividos por los niños en el campamento de refugiados de Yenín, en el norte de la Cisjordania ocupada.

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Fotos: The Freedom Theatre


12 A 15.12 TUSP ESLOVÊNIA/ CROÁCIA, 2010

DAMNED BE THE TRAITOR OF HIS HOMELAND!


PREKLET NAJ BO IZDAJALEC SVOJE DOMOVINE! ˇ slovensko mladinsko gledališce duração: 70 min. classificação: 16 anos idioma: esloveno e croata, com legendas em português lotação: 98 lugares

Em seu projeto original intitulado Damned be the Traitor of his Homeland!, o diretor convidado Oliver Frljic´ aproxima radicalmente amor e ódio por meio do teatro, fazendo com que tanto atores como espectadores se rendam ao entrelaçamento entre loucura e dor. Os atores realizam uma performance mordaz, perturbadora e, por vezes, chocante. Eles se utilizam de traumas políticos e de guerra para fazer perguntas universais sobre os limites da liberdade artística e social, a responsabilidade individual e coletiva, a tolerância e os estereótipos. A estrutura teatral deste laboratório é fornecida por histórias provenientes do desmembramento da ex-Iugoslávia. O título vem justamente do último verso do hino nacional desse hoje extinto país.

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Elenco Primož Bezjak, Olga Grad, Uroš Kaurin, ˇ ˇ Boris Kos, Uroš Macek, Draga Potocnjak, Matej Recer, Romana Šalehar, Dario Varga, Matija Vastl Direção e Dramaturgia Oliver Frljic´ Assistência de Direção e Consultoria de Movimento Matjaž Faricˇ Dramaturgismo Borut Šeparovic´ e Tomaž Toporišic Iluminador Tomaž Štrucl, David Cvelbar ´ Tomaž Štrucl Desenho de Luz Oliver Frljic, Sonoplastia e Desenho de Luz Silvo Zupancic Produção Tina Malic Cenografia, Figurino e ´ Seleção Musical Oliver Frljic Direção de Palco UrškaˇCerv Organização e Tour Management Dušan Pernat Legendagem Tina Malicˇ Maquiagem e Roupagem Slavica Janoševicˇ Pirotecnia e Objetos Darko Kragelj

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O Mladinsko Theatre foi fundado em 1955 como primeiro teatro profissional para crianças e jovens da Eslovênia. Na década de 1980, sofreu uma gradual reestruturação em direção a uma prática cênica em que se combina de forma interdisciplinar a pesquisa do teatro de fronteira e a tematização da subversão política. É atualmente reconhecido por seu amplo espectro poético e inovador, decorrente da partipação de jovens diretores e do uso de um laboratório da cena em que as sensibilidades individuais combinam-se em um coletivo coeso. Em suas apresentações, o grupo procura ter como material programático os paradoxos universais da civilização e a problematização dos novos tempos e espaços. A intenção do Mladinsko Theatre é continuar a desenvolver códigos para novas práticas teatrais, novos paradigmas visuais, novos pontos de vista sobre os clássicos, modernismo e pós-modernismo. No Mladinsko Theatre, atores, diretores, coreógrafos, cenógrafos, músicos – enfim, todos – pesquisam e desenvolvem, arriscam e criam, buscando desenvolver coletivamente um novo espectador por meio de seus gestos.

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In Damned Be the Traitor of his Homeland!, Oliver Frljic approaches love and hatred, surrendering actors and viewers alike to this intertwinement of madness and pain. The actors produce a disturbing, sometimes even shocking performance, using wartime and political traumas to discuss issues such as the boundaries of artistic and social freedom. The theatrical framework of this laboratory is provided by stories from the break-up of the former Yugoslavia. Established in 1955, the Teatro Mladinsko was the first professional theater for children and youth in Slovenia. Today, their work strive to thematize universal paradoxes of the civilization.

En Maldito sea el Traidor de su Patria!, Oliver Frljic acerca amor y odio, lo que hace que tanto los actores como los espectadores se rindan a la mezcla la locura y dolor. Los actores presentan un espectáculo inquietante, a veces impactante, utilizando traumas políticos y de guerra para tratar de temas como, por ejemplo, los límites de la libertad artística y social. La estructura teatral de este laboratorio es proporcionada por historias del desmembramiento de la ex Yugoslavia. Fundado en 1955, el Teatro Mladinsko fue el primer teatro profesional para niños y jóvenes en Eslovenia. Hoy en día, sus actuaciones buscan tematizar paradojas universales de la civilización.

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Fotos: Žiga Koritnik


13 A 15.12 SESC CONSOLAÇÃO TUNÍSIA, 2012

MACBETH: LEILA & BEN – A BLOODY HISTORY


APA | Artistes Producteurs Associés duração: 100 min. classificação: 14 anos idioma: árabe tunisiano, com legendas em português

Um Macbeth tunisiano: o casal shakespeareano usa as máscaras de Leila e Zine Ben Ali, ao mesmo tempo perversos e pateticamente humanos. Um Macbeth­profundamente enraizado no mundo árabe contemporâneo, mergulhado em suas reviravoltas, atacando os seus alicerces. Ao combinar a ficção de Shakespeare a um trabalho documental, Macbeth: Leila & Ben questiona o modo como os líderes árabes exercem o poder e a ele se agarram, e analisa essa teimosia em ignorar tanto o chamado do destino como a força das expectativas de seus povos. De onde vem o costume do poder monopolizador? Um anseio pelo sistema do califado? A tradição do privilégio? Um deus, um profeta e uma verdade única? Ou uma amálgama de vinganças pessoais, desejo de poder e uma cultura mafiosa, sobre um fundo de globalização descontrolada, com resquícios da tutela colonial? Macbeth, uma história sangrenta!

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Encenação Adaptação Elenco Direção Musical e Música Guitarra Elétrica Marionetistas Cenografia Iluminação Pesquisas Dramatúrgicas e Entrevistas Criação de Vídeo Marionetes e Manequins Figurino Maquiagem Montagem Direção de Som Costura Direção de Produção Direção Geral

Lotfi Achour Lotfi Achour, Anissa Daoud, e Jawhar Basti Moncef Ajengui, Jawhar Basti, Anissa Daoud, Noomen Hamda, Riadh Larousse, Mariem Sayeh, Walid Soltan Jawhar Basti Hamza Zeramdini Zied Hadhri e Nyzar Salhi Jean – Noël Duru Manuel Bernard Anissa Daoud Hazem Berrabah Etienne Bideau-Rey Slym Achour Hind Boujemaa Skander Ben Halima Son Aymen Labidi Nabila Chérif Olfa Ben Achour Héla Soui

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Após o sucesso na Tunísia e no exterior do espetáculo Hobb Story... Instruction for Arab Love, a apa: Artistes Producteurs Associés e seu diretor Lofti Achour foram convidados a participar do maior evento teatral de 2012, o World Shakespeare Festival, ponto alto das Olimpíadas da Cultura realizadas em Londres na esteira dos Jogos Olímpicos. A apa teve a honra de representar a Tunísia neste inédito evento cultural que reuniu talentos de todo o mundo. Lofti Achour e seus colegas Anissa Daoud e Jawhar Basti criaram então uma livre e contemporânea adaptação, em árabe tunisiano, do Macbeth de Shakespeare.

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Macbeth – Leila & Ben: A Bloody History combines Shakespeare’s fiction and documentary work to show political aspects of the modern Arab world. How Arab leaders exercise their power? Why do they ignore the might of their people? Where does their monopolising power come from? Could it be the result of personal vendettas,­power craving and a mafia-like culture, on a background of unbridled globalization and the remainders of colonialism? This free and contemporary Shakesperean adaptation was created by the Tunisian group apa and its director, Lotfi Achour, taking part in the Cultural Olympiad in London, 2012.

Macbeth – Leila y Ben: una Historia Sangrienta combina la ficción de Shakespeare a un trabajo documental para cuestionar aspectos políticos del mundo árabe moderno. ¿Cómo los líderes árabes ejercen el poder? ¿Por qué no hacen caso a las expectativas de su pueblo? ¿De dónde viene el monopolio del poder? ¿Sería una mezcla de venganzas personales, anhelo de poder y una cultura mafiosa que tiene la globalización descontrolada y algunos restos de la tutela colonial como telón de fondo? La adaptación libre y contemporánea que aquí se presenta es una creación del grupo tunecino apa y su director, Lofti Achour, que, en 2012, participaron en las Olimpiadas Culturales, en Londres.

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Fotos: La Chambre Noire

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JORGE DUBATTI: CONFERÊNCIA & MINICURSO

Jorge Dubatti | Argentina Doutor em história e teoria das artes pela Universidad de Buenos Aires, onde é professor adjunto de história do teatro universal. Lecionou e apresentou seminários sobre história e teoria teatral na graduação, pós-graduação, doutorado e pós-doutorado em diversas universidades argentinas e estrangeiras. Fundou e dirige, desde 2001, a Escuela de Espectadores de Buenos Aires. Publicou mais de cem títulos (entre ensaios, antologias, fortuna crítica etc.) sobre o teatro argentino e universal, sendo responsável pela edição do teatro completo de diversos autores. Escreveu, dentre outros, Filosofía del Teatro I e II, Concepciones de Teatro: Poéticas Teatrales y Bases Epistemológicas, e Dramaturgia del Centenario al Bicentenario: Metáforas de la Argentina en Veinte Piezas Teatrales.

31.10 | quinta-feira | 20h | TUSP aBertura Da Bienal | Maria Arminda do Nascimento Arruda Pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária da usp e professora-titular da fflch-usp.

COnferÊnCia i | Realidades Incendiárias e o Teatro Latino-Americano | Jorge Dubatti Mediação: Ferdinando Martins Professor-doutor da eca-usp e vice-diretor do tusp.

01 e 02.11 | sexta-feira e sábado | 14-18h | FUNARTE | MiniCursO i Objetivo: Problematizar a situação da crítica teatral no mundo contemporâneo; analisar a crítica teatral como gênero discursivo histórico; realizar um exercício de prática da crítica teatral; redefinir o sentido da crítica teatral nas coordenadas da cultura contemporânea. Unidades: 1. Os desafios da crítica teatral diante da destotalização. Consciência sobre a dinâmica dos novos campos teatrais nos dias de hoje. Cânone de multiplicidade e teatralidades; 2. A crítica como gênero discursivo histórico. Introdução à sua história. Situação atual. Multiplicação de espaços. Pauperização nos meios de massa. Novos espaços na web; 3. Prática em crítica teatral. Componentes da crítica. Descrição, interpretação, valorização. Saberes do crítico: como adquiri-los e cultivá-los; 4. Políticas da crítica na era do boca a boca e o espectador-crítico: em direção a um crítico-filósofo.

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Joshua Sobol é dramaturgo, autor e diretor. Escreveu mais de sessenta peças, algumas das quais produzidas e apresentadas em grandes teatros de todo o mundo. Cinco de seus trabalhos receberam o prêmio israelense David’s Harp de melhor peça do ano. Sua peça Ghetto já foi traduzida para mais de vinte idiomas. A produção do Royal National Theatre da Grã-Bretanha ganhou os prêmios London Critics e o Evening Standard de melhor peça em 1989. A peça foi também premiada no Japão em 1995 e, em 1999, recebeu em Chicago o prêmio Joseph Jefferson em seis categorias. Em 2013, Sobol recebeu da cidade de Viena, Áustria, a Medalha de Ouro por grandes realizações na arte do teatro.

18.11 | quinta-feira | 20h | Centro da Cultura Judaica COnferÊnCia ii | Realidades Incendiárias | Joshua Sobol Mediação: Flávio Goldman Dramaturgo, brasileiro, teve em 2006 sua primeira peça, Desexílio, escolhida pelo Centro da Cultura Judaica para abrir a temporada de leituras dramáticas da instituição. Em 2008, traduziu duas peças de autores israelenses para esse programa: A Garota Palestina (Filmando Magda), de Joshua Sobol, dirigida por Heitor Goldflus, e Os Rebeldes, de Edna Mazya, dirigida por Renata Zhaneta.

20 e 21.11 | quinta-feira | 19h30 | Centro da Cultura Judaica | MiniCursO ii Primeiro dia: Oficina de slogans incendiários Tema: Pensamento selvagem e slogans incendiários 1. Breve apresentação do “pensamento selvagem”; 2. Tarefa: escrever slogans incendiários; 3. Leitura de slogans seguida por comentários e análises dos slogans; 4. Conclusão: o papel exercido pelos slogans incendiários no diálogo dramático. Segundo dia: Criação de discurso incendiário Tema: Pensamento selvagem e retórica incendiária 1. Conexão entre pensamento selvagem e retórica inflamada; 2. Tarefa: escrever discurso incendiário sobre uma questão controversa; 3. Leitura dos discursos inflamados seguida por comentários e análise dos discursos; 4. Conclusão: o papel exercido pelos discursos incendiários na forma dramática.

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JOSHUA SOBOL: CONFERÊNCIA & MINICURSO

Joshua Sobol | Israel


LEITURA CÊNICA: GHETTO

Ghetto, do dramaturgo israelense Joshua Sobol, aborda experiências dos judeus no gueto de Vilnius, na Lituânia, durante a ocupação nazista. Foi inspirada nos diários de sobreviventes que atuaram em um teatro criado no gueto judaico entre 1941 e 1943. Em 1942, os nazistas em Vilnius exterminaram 55 mil judeus e confinaram os quinze mil sobreviventes em um gueto com cerca de sete quadras. O oficial nazista Kittel, comandante responsável pelo gueto da capital lituana, decidiu reativar um antigo teatro e ali promover shows. Realizando concertos musicais, poesia, cabarés e obras teatrais originais, o Teatro do Gueto de Vilnius teve sua estreia em janeiro de 1942, totalizando mais de duzentas apresentações. Como metateatro – uma peça dentro da peça –, Ghetto constrói sua narrativa a partir da experiência do teatro aliada à luta pela existência: funcionava como um local de sobrevivência cultural e de resistência para os judeus ali confinados. A trama se desenrola na mente do diretor artístico e ventríloquo do Gueto, por meio do qual o público acompanha as interligadas histórias da criação do teatro e da destruição do gueto.

19.11 | terça-feira, 20h | TUSP 21.11 | quinta-feira, 17h | CENTRO DA CULTURA JUDAICA Tradução Direção Direção Musical Preparação Vocal e Piano Violoncelo Elenco

Alexandre Tenório Miriam Rinaldi Gustavo Kurlat Tarita de Souza Beatriz Navarro Dagoberto Feliz, Guto Togniazzolo Roberto Audio, Bruno Perillo, Camila Cohen, Bruno Caetano, Mariel Fernandes e Tiago Nogueira

leituras gratuitas

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Apresentação: Maria Fernanda Vomero Maria Fernanda Vomero é jornalista formada pela usp, com especialização em documentários pela Universidade Autônoma de Barcelona. Trabalha com projetos sociais, e iniciativas locais de solidariedade e de luta por direitos humanos, em países como Chipre, Cuba, Índia, Israel, Kossovo, Peru, Sérvia, Turquia, dentre outros). Esteve na Cisjordânia em 2007 e 2008, onde participou de atividades no Ibdaa Cultural Center, no Campo de Refugiados Dheisheh, em Belém; no ipyl Media Center, em Hebron, e com o Freedom Theatre, no campo de Jenin.

03.12 | terça-feira, 19h | TUSP | eXiBiÇÃO De filMes e DeBate Exibição dos filmes, seguida de debate entre membros do Freedom Theatre e o diretor Sílvio Tendler, com a mediação de Maria Fernanda Vomero

Arna’s Children | Hayeladim shel Arna Direção de Juliano Mer-Khamis | 84 min, Israel/Cisjordânia/Países Baixos, 2003 Longa-metragem de Juliano Mer-Khamis, que documenta a experiência de sua mãe, a ativista Arna Mer-Khamis, no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, que culminaria com a criação do Freedom Theatre. Juliano Mer-Khamis foi um ator, cineasta e ativista político israelo-palestino. De ascendência mista, judia e cristã ortodoxa grega, e origem palestina, foi assassinado em 4 de abril de 2011 por um homem mascarado, em Jenin.

Matzeiva Juliano Mer-Khamis Direção de Sílvio Tendler | 5 min., Brasil/Cisjordânia, 2011 O curta é uma lápide eletrônica em homenagem ao ator anticonformista e pacifista libertário Juliano Mer-Khamis, que pagou com a vida por sua luta por direitos iguais para palestinos e judeus. Conhecido como o “cineasta dos vencidos” ou “dos sonhos interrompidos”, por abordar em seus filmes personalidades como Jango, JK, Marighella etc., o documentarista Sílvio Tendler já produziu cerca de 40 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens. Fundou em 1981 a Caliban Produções, voltada a biografias de cunho social.

09.12 | segunda-feira, 19h | FUNARTE | rODa De esPeCtaDOres V | The Island eVentOs gratuitOs

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PROGRAMAÇÃO ESPECIAL: THE FREEDOM THEATRE

02.12 | segunda-feira, 19h | TUSP | PartilHa inCenDiÁria iii: tHe freeDOM tHeatre


RODAS DE ESPECTADORES

Para tentar compreender a atitude proposta ao espectador teatral enquanto experiência poética, podemos recorrer ao enfoque sutil presente na alegoria benjaminiana que sugere que o ouvinte de uma história, ao ouvi-la, compreendê-la em seus detalhes e empreender uma atitude interpretativa, faz chocar os ovos de sua própria experiência, fazendo deles nascer o pensamento crítico. A imagem de chocar os ovos da experiência relaciona-se à ideia de que o espectador recorre a seu patrimônio vivencial para efetivar a compreensão da cena que lhe está sendo apresentada, interpretando-a necessariamente a partir de seu lugar social e de sua visão de mundo. Ao confrontar-se com sua própria vida, nesse exercício de compreensão da obra, o espectador revê e reflete sobre aspectos de sua história, correlacionando-os à narrativa. Este é o chocar dos ovos da experiência que faz nascer o pensamento crítico. | eNCoNtros aBertos e Gratuitos Flávio Desgranges é diretor teatral, dramaturgo, professor de Artes Cênicas da eca-usp. Giuliana Simões é atriz e dramaturga, doutora em literatura brasileira pela fflch-usp.

iNerte O iNerte – Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatral, calcado em investigações práticas e teóricas, pretende viabilizar encontros cênicos que se organizam como estudos de recepção e efeito da obra de arte. As rodas são abertas e os participantes são convidados a se debruçar sobre o ato do espectador no evento teatral, estimulando a análise do fazer artístico e suas possibilidades de interferência na vida social. Desde sua formação, em 2004, já promoveu encontros com espectadores em São Paulo (2005, 2009, 2011), Rio de Janeiro (2006), Florianópolis (2006), Salvador (2008) e Havana, Cuba (2013).

03.11 | domingo, 20h30

| TUSP

| rODa i | 66 Minutes in Damascus

12.11 | terça-feira, 19h

| FUNARTE | rODa ii | A Batalha da Maria Antônia

17.11 | domingo, 20h30

| TUSP

| rODa iii | Mi Vida Después

24.11 | domingo, 20h30

| TUSP

| rODa iV | Pulsão

09.12 | segunda-feira, 19h | FUNARTE | rODa V | The Island 70


Apresentação do projeto artístico de artistas participantes da Bienal

14.11

quinta-feira, 19h | FUNARTE | PartilHa i: lisa gOlDMan e gurPreet BHatti

02.12

segunda-feira, 15h | FUNARTE | PartilHa ii: isaBel PenOni | Cia. Marginal

Apresentação: Ferdinando Martins

Apresentação: Deise Abreu Pacheco Isabel Penoni partilha a trajetória da Cia. Marginal (RJ), seus espetáculos e momentos fundamentais: a transição de projeto social para grupo de teatro, e a de grupo de teatro da Maré para grupo da cidade do Rio.

02.12

segunda-feira, 20h | TUSP

14.12

sábado, 15h

| PartilHa iii: tHe freeDOM tHeatre Apresentação: Maria Fernanda Vomero | TUSP | PartilHa iV: urŠula CetinsKi | MlaDinsKO Uršula Cetinski é diretora artística e gestora do Mladinsko Theatre

Curtos-Circuitos | encontros gratuitos Encontros entre diretores e grupos participantes da Bienal

07.11

quinta-feira, 15h | FUNARTE | CurtO-CirCuitO i: luCien BOurJeilY e ViCente COnCÍliO Mediação: Maria Lúcia Pupo

25.11

segunda-feira, 19h | FUNARTE | CurtO-CirCuitO ii: MarCOs BulHÕes e Cris esteVes Mediação: Cristiane Paoli Quito

01.12

domingo, 15h

| FUNARTE | CurtO-CirCuitO iii: QuatrOlOsCinCO e santiagO serranO

Mediação: Kil Abreu

15.12

domingo, 15h

| FUNARTE | CurtO-CirCuitO iV: lOtfi aCHOur e OliVer frliJC

Mediação: Antônio Araújo

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RODAS DE ESPECTADORES PARTILHAS INCENDIÁRIAS & CURTOS-CIRCUITOS

Partilhas Incendiárias | encontros gratuitos


WORKSHOPS

Workshops de Dramaturgia 11 a 13.11 | funarte |14-18h | Lisa Goldman e Gurpreet Bhatti | Reino Unido O workshop Em Busca da Rebeldia Interior propõe uma investigação de diversas abordagens dramatúrgicas impulsionadas pela realidade incendiária do autor. Como é possível que a escrita para teatro se envolva com as mudanças radicais que acontecem em torno e dentro de todos nós? Um grande texto é sempre uma rebelião contra o status quo – mas o excesso de consciência não pode, paradoxalmente, se tornar um inimigo da escrita engajada? Como fazer para libertar a voz da discordância interior e o que acontece quando ela não diz o que desejamos? Esta nova era de protestos será capaz de inspirar novas formas e processos? Por meio de exercícios práticos e da troca de experiências de escrita e rebeldia, os encontros exploram as possibilidades e armadilhas ao se transformar dramas políticos da vida real (internos e externos) em teatro imaginativo e visceral, para os palcos e para a rua. Lisa Goldman foi diretora artística e executiva das companhias The Red Room e Soho Theatre. Escreveu o best-seller The No Rules Handbook for Writers e é autora de sete peças. Dentre seus trabalhos como diretora estão Behud, The Bogus Woman e Hoxton Story, produção site-specific da qual também é autora. Gurpreet Kaur Bhatti é autora de obras para palco, telas e rádio. Dentre suas obras, destacam-se as peças: Behsharam, recorde de bilheteria no Soho Theatre; Behzti, vencedora do Prêmio Susan Smith Blackburn; e sua continuação, Behud, que teve direção de Lisa Goldman e foi indicada ao Prêmio John Whiting.

02 a 06.12 | funarte | 14-18h | Santiago Serrano | Argentina O workshop O Fogo da Palavra oferece um local de intercâmbio e criação, direcionado a atores, diretores e dramaturgos, onde se investigará o mergulho na palavra como ferramenta de mudança e mobilização no espaço teatral. Santiago Serrano é dramaturgo, ator, psicanalista, psicodramaturgo e coordenador de grupos teatrais. Realizou estudos teatrais com Vargas (Equador), Boal (Brasil), dentre outros. Em 2005, sua premiada peça Dinosaurios foi traduzida e estreou em Brasília pelo Grupo Cena, apresentando-se no Festival de Londrina e de S. José do Rio Preto. Em 2008, estreou sua primeira peça escrita em português, Eldorado. Eduardo Okamoto foi indicado ao Prêmio Shell por sua atuação nesta peça.

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Workshops com Diretores workshops com encenadores participantes da bienal, acerca de seus projetos e processos artísticos.

04 a 06.11 | funarte | 14-18h | Lucien Bourjeily | Líbano Workshop com o diretor convidado da Bienal, acerca de seus projetos e processos artísticos.

06 a 08.11 | funarte | 09-12h | Vicente Concílio  | Brasil Workshop com o diretor convidado da Bienal, acerca de seus projetos e processos artísticos.

13 e 14.12 | funarte | 14-18h | Oliver Frlijc | Croácia ´ Workshop com o diretor convidado da Bienal, acerca de seus projetos e processos artísticos.

14 e 15.12 | funarte | 10-13h | Lotfi Achour | Tunísia Workshop com o diretor convidado da Bienal, acerca de seus projetos e processos artísticos.

Serão oferecidas 25 vagas para cada workshop. As inscrições serão realizadas por e-mail, mediante envio de currículo resumido e carta-interesse para tuspline@usp.br. As inscrições começam em 21 de outubro de 2013 e terminam sete (7) dias antes da data de início de cada workshop. A lista de selecionados será divulgada no site do tusp e os selecionados serão contatados pelo tusp por e-mail, para confirmar o interesse na vaga. A seleção será realizada pelo corpo artístico-pedagógico do tusp. Respeitadas as datas de inscrição, não há limite para a quantidade de workshops que cada pessoa pode se inscrever. No entanto, a fim de contemplar maior volume de interessados, o tusp reserva-se o direito de limitar a 3 (três) o número de workshops para o qual cada pessoa poderá efetivamente ser selecionada durante o período da Bienal (exceto no caso de vagas remanescentes e/ou suplências). Todos os workshops são gratuitos.

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Foto: Ligia Jardim Foto: Eduardo Bernardino

AS ESTRELAS CADENTES DO MEU CÉU SÃO FEITAS DAS BOMBAS DO INIMIGO

Foto: Lucas Heymanns

PULSÃO

BADENBADEN


programação gratuita

01 e 02.11 | sexta-feira e sábado | 20h30 As Estrelas Cadentes do meu Céu São Feitas das Bombas do Inimigo A peça da Cia. Provisório-Definitivo, que esteve em 2013 no tusp após temporadas de sucesso de crítica e público no sesc Consolação e no cit-ecuM, retorna para mais duas apresentações na Tenda Cultural. Com direção de Nelson Baskerville, a encenação parte de trechos de diários escritos por crianças e jovens durante conflitos de guerra, e retrata passagens desde a i Guerra Mundial até a recente invasão do Iraque, passando pelo Vietnã, a Intifada palestina e a ii Guerra Mundial. 60 min. | 14 anos

05 e 06.11 | terça e quarta-feira | 20h30 Pulsão Apresentação gratuita da encenação do Desvio Coletivo na Tenda. Mais informações sobre a peça e o grupo na p. 36.

07.11 | quinta-feira | 20h30 a(P)arte da Vez Edição especial da assembleia de arte promovida pelo tusp desde 2010, que acontece agora pela primeira vez no campus Butantã, no lançamento do sexto número da aParte XXI, a revista do tusp.

09.11 | sábado| 17h e 20h BadenBaden Apresentação gratuita da encenação do Coletivo Baal na Tenda Cultural. Mais informações sobre a peça e o grupo na p. 18. Confira a programação completa no site da Tenda Cultural.

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BIENAL DE TEATRO NA TENDA CULTURAL

A Tenda Cultural Ortega y Gasset é o novo espaço de cultura, encontro e reflexão da usp. Instalado na Praca do Relógio, no campus Butantã, pretende exercer na universidade um papel aglutinador e interdisciplinar, por meio de atividades como palestras, debates, conferências, apresentações artísticas e workshops, oferecidos gratuitamente à comunidade universitária e ao público da cidade de São Paulo.


Foto: Carla Fernanda Fontana

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Os A(p)artes da Vez são assembleias de arte realizadas pelo Teatro da Universidade de São Paulo (tusp), na qual as manifestações tomam sempre a forma de expressões artísticas. O evento marca uma vez mais o lançamento da nova edição da aParte XXi, a revista do tusp, que chega em 2013 a seu sexto número.

EVENTOS GRATUITOS

02.11 | sábado, 21h | tusP Com a participação dos coletivos teatrais Grupo Clariô de Teatro Trupe Sinhá Zósima Grupo Más Caras Laboratório de Investigação Teatral da Pau D’Arco - Núcleo Zámek Cia Teatro de Heliópolis (direção de Miguel Rocha) Tablado de Arruar Elias Nasser dentre outros...

07.11 | quinta-feira, 20h30 | tenDa Cultural Ortega Y gasset Com a participação dos coletivos teatrais Trupe Sinhá Zósima Grupo Más Caras Laboratório de Investigação Teatral da Pau D’arco - Núcleo Zámek Cia. Teatro de Heliópolis (com direção de Miguel Rocha) dentre outros...

COnferÊnCia final | Políticas Culturais Públicas

13.12 | sexta-feira, 15h | tusP Com as presenças de Mateja Demšic, ˇ secretária de cultura de Liubliana, Eslovênia, Juca Ferreira, secretário municipal de cultura de São Paulo, Maria Arminda do Nascimento Arruda, pró-reitora de cultura e extensão universitária da usp, e Beatriz Elena Paredes Rangel, embaixadora do México no Brasil.

EVENTO GRATUITO

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OUTROS EVENTOS

a(p)artes da vez


APOIOS, PARCERIAS INSTITUCIONAIS & EQUIPE

REALIZAÇÃO

PARCERIAS

PRODUÇÃO

APOIO

EQUIPE BIENAL TUSP Idealização e Coordenação Geral Celso Frateschi Curadoria Deise Abreu Pacheco, Ferdinando Martins, Maria Tendlau e René Piazentin Coordenação da Curadoria Deise Abreu Pacheco Coordenação do Projeto Deise Abreu Pacheco e Maria Tendlau Coordenação Administrativa Magali Chamiso Chamellette de Oliveira Assessoria Logístico-Administrativa Neuza Aparecida Moreira Cirqueira, Nilton Casagrande e Vanessa Azevedo de Morais Organização do A(p)arte da Vez Otacílio Alacran Estagiária Thais Richena Giovanetti Coordenação Técnica Rogério Cândido e Rodrigo Bari Equipe de Comunicação Fábio Larsson, Elcio Silva e Yasmin Ghazzaoui Torres Produção Palipalan Arte e Cultura Consultoria em Pré-Produção Andrea Caruso Saturnino Traduções e Versões Denis Fracalossi Webdesign Caroline Rozendo | Programação Alex Koti e Jakeline Santos Assessoria de Imprensa KB Comunicação Apoio Institucional funarte | fundação nacional de artes | ministério da cultura

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conferências, partilhas incendiárias, curtos- circuitos, rodas de espectadores

eventos gratuitos workshops

gratuitos, sujeitos à prévia inscrição 25 vagas macbeth: leila

& ben - a bloody histoRy

Ingressos à venda em todas as unidades do sesc R$ 20,00 (inteira); R$10,00 (usuário matriculado no sesc e dependentes, maiores de 60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino); R$ 4,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no sesc e dependentes)

tusp

Rua Maria Antônia, 294 | Consolação 11 3123.5233 98 lugares funarte

Alameda Nothmann, 1058 | Campos Eliseos 11 3662.5177 60 lugares centro da cultura judaica | casa da cultura de israel

Rua Oscar Freire, 2 500 | Sumaré 11 3065.4333 Auditório (minicurso): 80 lugares | Teatro (leitura cênica): 296 lugares sesc consolação | teatro anchieta Rua Dr. Vila Nova, 245 | Vila Buarque 11 3234.3000 | email@consolacao.sescsp.org.br 316 lugares tenda cultural orteGa y Gasset

Praça do Relógio, s/n | Cidade Universitária

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SERVIÇO & LOCAIS DE APRESENTAÇÃO

apresentações

segundas a sábados, 21h; domingos, 19h inteira: R$ 20,00 meia: R$ 10,00


31 de outubro a  15 de dezembro tusp

R. Maria Antônia, 294 | 11 3123.5233 funarte

Al. Nothmann, 1058 | Campos Eliseos 11 3662.5177 centro da cultura judaica

R. Oscar Freire, 2 500 | Sumaré 11 3065.4333 sesc consolação

R. Dr. Vila Nova, 245 |  Vila Buarque 11 3234.3000

apresentações

inteira: R$ 20,00 | meia: R$ 10,00 conferências, minicursos, rodas de espectadores e demais eventos

gratuitos workshops

gratuitos, sujeitos à prévia inscrição 25 vagas www.usp.br /bienaldeteatro  www.usp.br / tusp

PARCERIAS


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