Tribuna Vetor Norte Ed15

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Região Norte de BH e Confins, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Santa Luiza, Vespasiano www.tribunabh.com / issuu.com/tribucity

Ano 3 - N. 15 - RMBH - 27 de setembro a 26 de outubro, 2017 Raul Sampaio

Aeroporto de Confins vai implantar fila única para taxistas Reprodução

Pedalando pelos muros Taxistas credenciados em Confins têm estacionamento exclusivo com 180 vagas e infraestrutura, que vai da sala de descanso com mesas de jogos e televisão, até lanchonete e sanitários A BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional, informa que vem mantendo diálogo aberto e transparente com todos os envolvi-

dos na prestação de serviços de táxi. Buscando solução para os conflitos, que já se transformaram até em caso de polícia,

a BH Airport vai adotar a fila única por categoria de serviço: especial e comum. A expectativa é que a fila única garantirá a igualdade de oportunidades

para todos que atuam no aeroporto, contribuindo para a solução dos conflitos e para a melhoria da qualidade dos serviços. Detalhes na página 3

Ciclistas pedalam, sem pressa, por cerca de 14 quilômetros, visitando dezenas de painéis espalhados por BH, produzidos por artistas locais, nacionais e internacionais. O roteiro proporciona reflexão sobre a mobilidade urbana, com destaque para a importância de ciclovias na capital. Detalhes na página 7

Divulgação

Impunidade e conivência

A instalação da antena, posicionada na parte su‐ perior da aeronave, está sendo realizada no Centro de Manutenção da GOL, em Confins

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Os 10 anos do Colégio M2 de Lagoa Santa Página 5 Lúcio Antônio da Silva

Voos cada dia mais conectados à Internet GOL CHEGA A 50% DA FROTA EQUIPADA COM INTERNET A BORDO APÓS UM ANO DE LANÇAMENTO DA PLATAFORMA

Pioneira no Brasil na instalação de internet a bordo, a GOL celebra um ano do lançamento da plataforma GOL Online - sistema para conectividade e entretenimento. O serviço, que viabiliza a conexão na internet via satélite, já está presente em 60 aeronaves, metade da frota da companhia, totalizando, neste período, mais de 250 mil acessos e, em média, mais de cinco mil visitas diárias ao portal, possibilitando aos clientes se manter conectados em todo o período de voo. “Buscamos oferecer soluções inovadoras e eficientes

em produtos e serviços para otimizar o tempo dos nossos clientes e melhorar a experiência de viagem, desde o check-in até o desembarque. Permanecer online durante o voo é uma das vantagens ao escolher a GOL” destaca Paulo Miranda, diretor executivo de produtos e experiência do cliente da GOL. A tecnologia via satélite permite cobertura em todos os voos da empresa, desde o fechamento das portas da aeronave, até a abertura na chegada ao destino. Com o sistema GOL Online, o cliente pode ainda usufruir de um vasto catálogo gratuito de en-

tretenimento a bordo, que contém séries, filmes, desenhos e mapa de voo Todo o acesso é feito pelo próprio dispositivo móvel do cliente – celular, tablet ou notebook, e, para carregar os equipamentos, estão sendo instaladas tomadas de recarga USB, localizadas abaixo das poltronas. A previsão é que, até o final de 2018, toda a frota esteja equipada com o sistema GOL Online de conectividade e entretenimento. A instalação da antena, posicionada na parte superior da aeronave, está sendo realizada no Centro de Manutenção da com-

panhia em Confins (MG), com cerca 90 técnicos envolvidos na execução desta atividade. Neste um ano, o processo foi otimizado e o tempo médio de instalação caiu pela metade, sendo que hoje são necessários apenas quatro dias para conclusão de todas as etapas e implementação do sistema. Os aviões com o serviço disponível são identificados na entrada da aeronave e também internamente com o selo “GOL Online”. Nos bolsões atrás das poltronas, há cartões explicando o passo a passo, além da tripulação estar à disposição para esclarecimentos de dúvidas.

Dia do “Bazar da Leitura”, é a oportunidade de trocar os “Leios”

Leios, a moeda de troca da Leitura em Minas Gerais Página 6


2 PONTO DE VISTA

Tribuna Vetor Norte • Edição 15 • RMBH-MG • 27, setembro a 26, outubro, 2017

A certeza da impunidade e conivência

Pés de barro Arquivo Trib

O “menor” assaltou, matou, foi detido. É menor! Direitos humanos, conselhos, um advogado. Aguarda alguma pena em liberdade, e pronto. Está solto, pronto para outra. A culpa é nossa, as vítimas. O “de maior”, assaltou, matou, foi detido. Basta sair do flagrante, apresentar um advogado, jogar a culpa ou passar a arma ou produto do crime para algum menor. Agora pode pagar fiança, aguardar em liberdade, e pronto. Está solto, pronto para outra. A culpa também é nossa, as vítimas. O político, seja em qual for a esfera, roubou descaradamente, em flagrante, sob as câmeras de vídeo, para todo mundo ver. Um deboche. As polícias fazem sua parte, se esforçam e aí vem o judiciário, Ministério Público, cumpridores de seus deveres, mas limitados à legislação que foi elaborada por alguns oportunistas, os principais beneficiários de atos e ações repugnantes, absurdas. A culpa também é nossa, as vítimas, maus eleitores. O cidadão comum e a mídia também estão acomodados. Na verdade, está tudo muito cômodo e já

virou regra, pois temos a mania e a cultura de delegar muitas de nossas ações aos outros. Acompanhamos tudo em tempo real. Aconteceu o delito, a mídia toma conhecimento ou é avisada, chega ao local dos acontecimentos, grava-se alguma cena, entrevistas, corre para o estúdio, não se esquecem de colocar “exclusivo” na telinha e pronto. Amanhã serão novos fatos. A culpa também é nossa, as vítimas, quase alienados. Pois bem, estão aí algumas situações que já se tornaram rotina e perduram há vários anos. Algo tem que ser feito para coibir tais situações. O corporativismo também é danoso. Pouco adianta esperar por alguma ação mais enfática por parte de nossas autoridades e até mesmo da mídia, de real importância, mas que ainda não consegue ou não se interessa sobreviver com a devida independência, sem o grande apoio do governo e do Poder Público. Temos que ficar vigilantes, atentos, denunciando e cobrando atitudes. A grande opção que temos no momento são as Redes Sociais para tentarmos mudar alguma coisa e enquadrar os malfeitores.

Drogas: um problema de saúde pública

Professor Wendel Miranda

Constantemente lemos nos jornais relatos de familiares desesperados por causa dos problemas gerados por parentes usuários de drogas. Narrativas comoventes como da mãe que aprisionou o filho para coibí-lo de usar droga, de pais que denunciaram o próprio filho, porque não conseguem conviver com sua violência. Sob o domínio das drogas, muitos usuários arrastam seus dramas para dentro de casa e acabam levando familiares a uma dependência emocional. Esta questão ficou ainda mais evidente para mim, com uma reportagem na TV, que me deixou muito comovido. Mostrou o drama

TRIBUNA VETOR NORTE Ano 3 - N. 15 EDITORES: Eugênio Luiz Oliveira - R. Prof. MG 03478 JP Luiz Lucas Martins - R. Prof. MG 02485 JP FOTOGRAFIA: Rui Alves e Santos Filho COLABORADORES: Caio César Carvalho Lima, Guilherme Nunes Avelar e Júlia Pinheiro REDAÇÃO: Rua Irmãos Kennedy, 114/06

de algumas famílias ao lidarem com parentes usuários de drogas e o quanto é importante o envolvimento familiar na busca de recuperação para os dependentes. Mas o fato que mais me chamou a atenção é que o maior envolvimento familiar ocorre por parte da mãe. Segundo estatísticas do IBGE, de cerca de 28 milhões de pessoas vivem hoje no Brasil com um usuário de droga em casa e entre os familiares que buscam ajuda, 80% são as mães. Na matéria, uma das mães confessou que chegou a procurar o traficante e acertava a dívida com ele para não repassar a droga para o filho. Também se comentou que muitas mães abandonam as atividades, são demitidas ou têm a produtividade reduzida em função de atrasos constantes ou de problemas de saúde. Problemas acarretados pela extrema dedicação aos filhos dependentes. Com relação ao envolvimento dos pais e demais familiares na busca de solução, os impactos financeiros também são grandes, porque muitas famílias têm que arcar inteiramente com o tratamento dos dependentes. Mas mi-

lhares de famílias não têm a menor condição de bancar os tratamentos, que são muito caros. Segundo especialistas, o uso abusivo de drogas pode ser considerado um problema de saúde pública, por acarretar ônus ao sujeito, à família e à sociedade, na forma de repetência na escola, perda de emprego, rupturas familiares e violência, crimes, acidentes e encarceramentos. Por isso, o poder público precisa se mobilizar. Minha contribuição vem por meio da Lei 10.089/15, de 28 de agosto de 2015, originária do meu Projeto de Lei 975/14, que institui em todas as Regionais de Belo Horizonte o Núcleo de Apoio e Prevenção ao Crack e outras drogas Mães contra o Crack. Mas ela não está sendo ainda cumprida. Precisamos reivindicar sua aplicabilidade urgente, porque a prevenção e recuperação de dependentes deve ser um trabalho integrado entre os órgãos públicos, a sociedade e a família. *Wendel é formado em Comunicação Social e Artes Cênicas e professor universitário. Vereador em Belo Horizonte pelo PSB.

Cidade Nova - Belo Horizonte - M. Gerais - 31170-130 - Telefax: (31) 3484 0480, (31) 9955 8447 e (31) 8491 7780. E-MAIL DA REDAÇÃO: vetornorte@tribunabh.com, www.tribunabh.com, Twitter: @tribunabh e Edição Digital: www.issuu.com/tribunavetornorte CIRCULAÇÃO: O Tribuna Vetor Norte é distribuído junto aos comerciantes e moradores de parte da Região Norte de Belo Horizonte, na região da Pampulha

Guilherme Nunes Avelar - Advogado No ano que vem, 2018, comemoraremos 30 anos da promulgação da Constituição Federal. Em uma democracia, isso é um momento importante, ainda mais no nosso caso histórico, tão repleto de solavancos e interrupções por golpes diversos. Pois bem, estamos às vésperas desse momento angular, e não há, em nosso horizonte, ameaça típica de algum movimento efetivo capaz de embaraçar a democracia entre nós. Realmente, apesar da fala infeliz de um general recentemente, com menção velada a um hipotético golpe, não parece haver nem sombra de que isso possa de fato ocorrer. Apesar de tudo isso, não há muito o que festejar. Não basta termos uma democracia formalmente estabelecida; para que de fato sejamos uma democracia, uma série de fatores tem de estar presentes em nosso cotidiano, e nem de longe podemos crer que isso esteja efetivado. Não farei, aqui, um arrolamento de todas essas falhas; isso é tema vasto, mais próprio para uma obra acadêmica. Limitarei-me, apenas, a apontar uma enorme e constrangedora fragilidade: a tormenta inigualável entre as instituições republicanas. Em uma democracia real, essas instituições se respeitam e respeitam a seus limites legais. Nenhuma instituição pode se pretender bedel de outra, e nem pode extrapolar os limites lógicos de seu poder, com o intuito de alcançar resultados, por mais desejáveis que estes sejam. Neste momento, a instituição superior do Poder Judiciário praticou ato infeliz, alargando conceitualmente o seu campo de ação, a pretexto de garantir uma investigação criminal. Creio, muito pessoalmente, que a explicação dada pelo senador Aécio Neves para os dois milhões de reais que recebeu da JBS é mais furada do que peneira de minerador. Por isso, torço para que ele tenha, sim, que prestar contas à Justiça. Temos, como cidadãos, direito a ver qualquer um, por mais poderoso que seja, responder efetivamente por seus crimes e pagar por eles. No entanto, não podemos, por mais que nos agrade ao fígado, agradecer por uma decisão que não se estribe em reais necessidades processuais e conforme as reais amplitudes da lei. Se o Supremo deve cuidar de ser cauteloso e prudente, da mesma forma há de agir o Senado, a quem não cabe decidir se cumpre ou não a decisão judicial, só pelo fato de que a vítima do excesso atual é um parlamentar: para se contrapor a tal medida equívoca, se equivocada de fato for, o remédio é o recurso processual previsto em lei e não o “dar de beicinho”. O que se vê, pois, é o excesso de ambas as partes (neste caso e em tantos outros nos últimos anos) e, diante disso, só cabe uma conclusão: os pés da República, essa República governada pela Constituição de 1988, esses pés são de barro, e de barro muito poroso...

e nos municípios de Confins, Lagoa Santa e Vespasiano; tem como base de partida o bairro Cidade Nova, devido ao principal eixo de ligação com a egião norte de Belo Horizonte, a Linha Verde. PERIODICIDADE: 27, setembro a 26, outubro 2017. O TRIBUNA VETOR NORTE é uma publicação da Logos Editora Ltda., registrada na JUCEMG sob o nº

3120431497 - CNPJ 25.712.977/0001-62. Inscrição Estadual nº 62.881.449.00-81 e Inscrição Municipal: 0108809/001-7 v v v Os artigos assinados não espelham, necessariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.


CONFINS 3

Tribuna Vetor Norte • Edição 15 • RMBH-MG • 27, setembro a 26, outubro, 2017

BH Airport busca soluções para taxistas Reprodução

O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, caminha célere para se tornar um dos mais modernos do País, com espaços e equipamentos que trazem conforto e segurança para passageiros e trabalhadores do aeroporto. No entanto, desde 2009 atritos entre taxistas e os chamados autônomos credenciados são motivos de preocupação geral. No início de setembro de 2017, durante reunião entre taxistas autônomos e cooperativas de taxistas, dois deles se desentenderam e partiram para agressões mútuas. Resultado, um taxista recebeu sete perfurações no tórax. A vítima, Rodésio Antônio de Oliveira, é presidente de uma cooperativa de taxistas de Lagoa Santa. Ele recebeu os primeiros socorros no local e foi imediatamente encaminhado, em ambulância do Aeroporto, para o Pronto Socorro do Hospital Risoleta Neves, na região de

A BH Airport busca soluções para melhorar o serviço de táxi no Aeroporto Internacional de BH, em Confins, como o estacionamento para até 180 táxi com infraestrutura para o taxista

Venda Nova. O conflito está em investigação pela Polícia Civil. A BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional, esclarece que desde o início de sua operação no aeroporto, há três anos, vem mantendo diálogo aberto e transparente com todos os envolvidos na prestação de serviços de táxi como representantes da categoria, organizados em coopera-

tivas e taxistas autônomos credenciados, órgãos públicos responsáveis pelas permissões de trabalho, órgãos fiscalizadores do sistema de trânsito e com órgãos de segurança pública. Segundo a concessionária, visando melhorar a qualidade do serviço para os passageiros e usuários do aeroporto, promoveu no dia 23 de agosto uma reunião com 45 represen-

tantes das cooperativas e associações de taxistas, além de órgãos públicos responsáveis pela fiscalização e concessão das permissões de serviços de táxi nos municípios de Lagoa Santa, Confins e do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (SETOP). Na ocasião, foi elaborado um plano de ação com foco na melhoria do ser-

viço de táxi. A BH Airport esclarece que em razão da recomendação do Ministério Público de não segmentar a oferta de táxi no espaço do aeroporto por origem das placas dos carros (municípios) ou por natureza da atividade do taxista (se cooperado ou não), irá adotar a fila única por categoria de serviço: especial e comum. Esta medida já foi comunicada aos poderes con-

cedentes das permissões das licenças, aos órgãos de fiscalização e aos permissionários de táxi. A expectativa é que a fila única garantirá a igualdade de oportunidades para todos que atuam no aeroporto, contribuindo para a solução dos conflitos e para a melhoria da qualidade dos serviços. A BH Airport esclarece que desde que iniciou a administração do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte investiu cerca de R$ 2 milhões para oferecer melhores condições de trabalho para os taxistas que operam no Aeroporto. Entre essas melhorias foram incluídos pontos de embarque localizados na melhor posição do meio fio, bolsões exclusivos com 180 vagas, sistema de segurança (câmeras, controle de acesso), lava-jato, sala de descanso com mesas de jogos e televisão, arcondicionado, geladeira e micro-ondas, lanchonete e sanitários.



EDUCAÇÃO 5

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10 anos de M2

COM O PROPÓSITO DE TRAZER PARA LAGOA SANTA E PARA O VETOR NORTE O MELHOR EM EDUCAÇÃO O COLÉGIO M2 CHEGA AOS 10 ANOS DE ATIVIDADES

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oltado para atender com a excelência educacional das grandes escolas de Belo Horizonte, o Colégio M2 vem se destacando, ano após ano, por suas propostas pedagógicas, por seu compromisso diante da formação humana, pelo foco na construção do conhecimento para um mundo novo, com respeito às características inerentes a formação humana e ao conhecimento tecnológico. Ao longo desses 10 anos, quais foram os principais avanços do Colégio M2? – Sempre na vanguarda da educação o Colégio M2 investe cada vez mais em uma estrutura física que ofereça o conforto que os alunos precisam, incluindo salas climatizadas, para aprenderem mais e melhor. Buscamos também ao longo dos anos parcerias educacionais consistentes e que produzam bons frutos como é o caso do material didádico Bernoulli. Além disso, em momento de crise o Colégio M2 caminha na contramão da realidade, somado à sua grade curricular, a Escola da

Inteligência, o Programa Bilíngue, o Xadrez e o Pensamento Computacional, tudo isso para levar o que há de melhor para aqueles que buscam uma educação diferenciada e de qualidade. Qual é o diferencial no processo de ensino e aprendizagem, oferecido pelo M2? – Focado na formação humana e nas competências para o futuro, o M2 busca uma formação ampla e de qualidade, valorizando as habilidades e competências do estudante. Para que isso aconteça, a figura do professor é fundamental. O diferencial M2 está no humano: professores, administradores e toda família M2 participam desse processo de construção do conhecimento. Para comemorar a marca de 10 anos, o M2 lançou recentemente a nova logomarca do Colégio. O que ela representa? – Sabemos que a transição de uma marca pode ser algo complicado e tomamos a iniciativa de fazer a mudança em um momento especial, em que consolidamos etapas importantes do

nosso desenvolvimento. Transformamos-nos em uma escola madura e com grandes novos objetivos e por isso, foi criada uma marca que retratasse a força e a segurança. Uma marca que imprimisse o espírito nobre que a educação merece. Quais são os planos para os próximos 10 anos? – Para manter uma educação de qualidade buscaremos sempre o melhor em conteúdo didático, estrutura física, com um foco no desenvolvimento humano. Tomando o cenário educacional brasileiro. Quais os desafios para o futuro? – Pensando nas habilidades para o futuro o Colégio M2 investe hoje em novas propostas currículares, entre elas, o Pensamento Computacional, Projeto Bilíngue e a Escola da Inteligência. Tudo isso, para trazer segurança e vencer os desafios de hoje e do futuro em busca de uma educação diferencada e de portas abertas para um mundo novo.

Dado o sucesso do Colégio M2, quais são as dicas que você dá para o segmento educacional, no que diz respeito à gestão e inovação na escola? Não tenham medo, busquem sempre o melhor, avaliem e permitam ser avaliado. Ouçam a família, mas, construam uma identidade educacional voltada para todos. Respeitem o que há de mais precioso na construção do conhecimento, o ser humano. Gostaria de acrescentar algo que não foi questionado? – Construir uma escola é fácil, investir em uma estrutura confortável não é impossivel. O desafio maior da educação é transformar sonhos em realidade, medos em segurança, estimular as habilidades dentro da sala de aula, enriquecendo o conhecimento de mundo. É assumir nosso papel na busca do conhecimento, mostrando para a família que a educação deve ser compartilhada. É saber que as pequenas e grandes conquistas na vida de uma pessoa são vivenciadas na escola.

Alfredo Barbini e Emiro Barbini

Emiro Barbini e equipe Sinep‐MG

O M2 e suas modernas instalações

Prefeito Rogério Avelar, Emiro Barbini, Marcus Viana, Madalena Viana e Patrícia Avelar

Elizabeth Presotti e Equipe M2 Pampulha

Alfredo Barbini, verador Robertinho e esposa

Equipe M2 ‐ Unidade II

Janaína, Paula, Sra Laura e Alfredo Barbini

FESTA de 10 anos do Colégio M2

FESTA de 10 anos do Colégio M2

Stefan, Paloma e Emiro Barbini

Alfredo e Andrea Barbini


6 EDUCAÇÃO

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PEDRO LEOPOLDO Cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vão ser oferecidos, pela primeira vez no País, para pessoas com Síndrome de Down. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes) e a Prefeitura Municipal de Pelo Leopoldo. Ao todo serão ofertadas 25 vagas para pessoas com deficiência intelectual. O curso de Recepcionista de Eventos tem 200 horas de conteúdo e duração aproximada de três meses. “A Sedectes atua, hoje, de diferentes formas no incentivo ao mercado de trabalho por meio de projetos de inovação e empreendedorismo. Nossa meta é contribuir na capacitação nas mais diversas formas, buscando uma sociedade mais

Divulgação/Sedectes

Governo abre cursos do Pronatec para pessoas especiais

Pais dos alunos contemplados comemoram a possibilidade de um futuro de trabalho e autonomia

justa e igualitária”, destaca o secretário Miguel Corrêa. O curso, que acontece dentro da Escola Municipal José Elias da Costa, teve início no dia 21 de setembro para os 17 alunos que já se inscreveram. Os alunos receberão material

escolar e uniforme, e por meio dos pais, vão receber ajuda de custo de R$ 9,00 por dia. O auxílio vai ser de acordo com o dia de aula frequentado. Para participar o aluno deve ter idade superior a 16 anos. Os pais dos alunos contemLúcio Antônio da Silva

Criança compra com moeda “Leios”, adquirida no projeto de incentivo à leitura

SEE promove a leitura nas escolas públicas do Estado Você já teve a sensação de estar mentalmente em outro mundo, mas fisicamente no lugar de sempre? Caso a resposta seja afirmativa, você é uma pessoa que leu pelo menos um livro que te envolveu muito. É assim mesmo, os livros te levam a um universo novo, sem necessidade de passagem. Ciente do potencial transformador dos livros, a Secretaria de Estado de Educação enviou o “Caderno I Estratégias de Incentivo à Leitura”, distribuído para todas as escolas da rede estadual de Minas Gerais. O material reúne uma série de diretrizes pensadas na temática de incentivo à leitura, passando por dicas de ações, bem como orientações em relação à biblioteca e sua apropriação como espaço aprendizado e de ludicidade. A publicação tam-

bém foca na formação de sujeitos articuladores. Por último, o compilado apresenta a proposta da constituição do Clube de Leitura. Segundo a analista educacional Waldinéa Alves Farias Rocha, uma das organizadoras do curso, o professor de Ensino do Uso da Biblioteca, que participa do encontro, vem formando muitos novos leitores. “Uma das maneiras mais exitosas para atrair os jovens é uma brincadeira lúdica e envolvente”, diz Waldinéa. A secretaria “inventou” uma moeda da leitura, batizada de “Leio” (L$), espécie de dinheiro. Os alunos pegam um livro e depois apresentam oralmente a história. De acordo com o desempenho, ganham os “Leios”. No período letivo todos juntam os “Leios” e, no

fim do ano, será organizada uma feirinha com produtos que só serão vendidos por “Leios”. Segundo os organizadores, os alunos estão empolgados e ansiosos, esperando para fazer as compras com o dinheiro que ganham nas leituras anuais. Para a servidora da Superintendência de Desenvolvimento da Educação Infantil e Fundamental da SEE, Luana de Araújo Carvalho, o material foi elaborado com muito critério e conhecimento. “Foi um corpo bem seleto de pedagogos e especialistas no assunto que se debruçaram para pensar estratégias efetivas para formar uma robusta comunidade de leitores em Minas Gerais. E não paramos por aí, o volume dois já está quase sendo lançado”, antecipa Luana.

plados com a oportunidade comemoram a possibilidade de um futuro de trabalho e autonomia. Para Clayton Ventura, pai do aluno André, o curso vai realizar um papel importante de inserção para as pessoas com necessidades especiais do

município. “Essa modalidade vai preparar as pessoas que são tão especiais para nós. O curso veio facilitar a oportunidade para absorção no mercado de trabalho. Sempre tive a esperança de que meu filho seguiria a vida independente e feliz”, conta Ventura, emocionado. A coordenadora-geral do Pronatec Sedectes, Cristiane Saldanha, salienta que a perspectiva é de que o benefício do curso destaque a capacitação profissional dos alunos. “Buscamos inovar nos cursos que a secretaria já oferece desde o início do ano. Atuamos hoje em 17 municípios na Grande BH e interior de Minas. A capacitação para pessoas com Síndrome de Down representa um grande avanço na inclusão social e produtiva”, diz Cristiane.


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ARTE URBANA 7

Pedalando em busca da arte de rua de BH Projeto da PBH, “Pedalando Pelos Muros”, visa incentivar ciclistas a fazerem tour visitando painéis artísticos instalados pela cidade

Fotos: Raul Sampaio

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ezenas de pessoas se reúnem periodicamente em Belo Horizonte para pedalar pela cidade visitando painéis instalados em muros e fachadas de prédios. Uma vez por mês, a Praça Floriano Peixoto, no bairro Santa Efigênia, é o ponto de en- contro dos participantes do projeto. Há até piquenique na grama da praça antes da largada. Após o café da manhã vegano os ciclistas vão pedalar, sem pressa, por cerca de 14 quilômetros, visitando 50 painéis espalhados pela cidade, produzidos por artistas locais, nacionais e internacionais. O roteiro proporciona reflexão sobre a mobilidade urbana, com destaque para a importância de ciclovias na capital mineira – a capital mineira possui cerca de 83 quilômetros de ciclovias e a previsão da PBH é alcançar cerca de 400 quilômetros até 2020. Jornalista e idealizador do roteiro, Bernardo Biagioni explica que a ideia é compartilhar informações com os participantes sobre os artistas, as técnicas usadas, o ano da pintura, o significado da arte expressa nos muros. “A ideia desse roteiro partiu de duas paixões: a bicicleta e a arte urbana. Ao mesmo tempo, proporcionamos outro tipo de interação dos participantes com Belo Horizonte, sugerindo novos olhares para o espaço público e maneiras alternativas de viver a cidade”, comenta. Da Praça Floriano Peixoto os ciclistas exploram ruas dos bairros Santa Efigênia, Serra e Funcionários, param para um

Os ciclistas fazem paradas para conhecer a história de cada painel grafitado nos muros da cidade

almoço na região da Savassi e seguem para o bairro Floresta, até chegarem à Rua Sapucaí, cujo mirante dá vista para quatro imensos painéis recentemente pintados em laterais cegas de prédios do centro da cidade, que fazem parte do Circuito Urbano de Arte (CURA), implantados durante o Segundo Festival de Arte Urbana no Brasil, criado há dois anos pelas amigas Ju Flores, Priscila Amoni e Jana Macruz. O tamanho das imagens realmente impressiona. As quatro empenas (paredes externas) pintadas nos prédios têm até 50 metros de altura por 37 de largura, o que contribui para que sejam vistas de vários pontos da cidade. O CURA contou com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Para Marcos Barreto,

diretor de Marketing e Promoção Turística da Belotur, projetos como esse do roteiro ciclístico revelam aspectos surpreendentes de Belo Horizonte. “De um lado, artistas que fazem dos muros da cidade seu espaço de expressão. De outro, pessoas que garimpam essas manifestações artísticas e não se contentam em guardar para si essas descobertas; resolvem compartilhar esses momentos de fruição com outras pessoas”. A Prefeitura, por meio da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), vem implementando ações de incentivo ao uso da bicicleta na capital. O projeto “Pedala BH”, por exemplo, prevê ainda implantação de paraciclos e bicicletários, que são equipamentos para estacionamento de bicicletas distri- buídos pela cidade.

Antes do tour os participantes se reúnem para um café na Praça Floriano Peixoto


8 TURISMO

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Curtindo as cachoeiras da Serra do Cipó Santos Filho

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uem vem a Minas e não visita a Serra do Cipó, perde a oportunidade de conhecer um dos conjuntos turísticos naturais mais exuberantes do Brasil. Localizado no município de Santana do Riacho, a 90 quilômetros de Belo Horizonte, passando por Lagoa Santa, parte do distrito da Serra do Cipó foi transformado em Parque Nacional, com cem mil hectares de área, e faz parte do Circuito do Diamante da Estrada Real – por suas trilhas, que estão intactas até hoje, também passaram tropeiros com a preciosa pedra, garimpada em Diamantina. A Serra do Cipó é um dos principais sítios turísticos do Estado, reconhecido internacionalmente pela riqueza de sua natureza, principalmente as 50 cachoeiras já catalogadas, como a do Véu da Noiva, da Farofa, da Taioba, do Tombador, do Gavião e a Cachoeira Grande, dentre outras. A vegetação de serrado e campos rupestres abriga água farta, pois a Serra do Cipó está na divisa das ba-

Cachoeira do Cornélio, uma das várias cachoeiras da Serra do Cipó que vale conhecer

cias hidrográficas dos rios São Francisco e Doce, possuindo um belo e gelado rio, o Cipó, que deu nome ao lugar. Também são famosas as canelas

de- ema, as quaresmeiras, os cipós do banhado, ou botões de ouro, espalhados pela paisagem acinzentada que lembra um terreno vulcânico.

Dizem os especialistas que os cânions, os paredões, os chapadões intermináveis e as piscinas naturais que formam lagoas foram construídos por

depósitos marinhos que formaram rochas arenosas há quase 1,5 bilhão de anos, no chamado período pré-cambriano. Talvez, por isso, a pouca distância, a serra já é azulada. O turista se esbalda por suas cachoeiras, lagoas, trilhas e gastronomia. São inúmeras as pousadas na região, das mais simples às sofisticadas. Para quem curte andar entre pedras, rios e cachoeiras e a prática de atividades ao ar livre, este é o lugar ideal. Nos meses de chuva deve-se tomar muito cuidado com as chamadas cabeçasd’água, muita gente já teve surpresas desagradáveis em córregos ou leitos de rios rasos, aparentemente inocentes, que, de repente, se transformam, descendo de forma impetuosa fazendo-os transbordar. Para quem não conhece bem o lugar e queira se aventurar, o ideal é conseguir um guia local para evitar dissabores pelas trilhas acidentadas do lugar. Mas a Serra do Cipó é um lugar que vale a pena conhecer e curtir, sempre.

Casamento dos sonhos em Arraial D’Ajuda

O

sonho de muitos casais de celebrar o matrimônio à beira mar – ou curtir a lua de mel em clima romântico e intimista – se torna realidade no Maitei, hotel-boutique localizado na cidade de Arraial D’Ajuda, no litoral sul da Bahia, que conta com a estrutura e os serviços ideais para garantir uma experiência inesquecível aos noivos e recém-casados. As portas do Maitei estão abertas para receber os charmosos mini-weddings, para até cinquenta pessoas. Cerimônias e festas maiores são acomodadas na Casa de Praia, elegante hospedagem pé na areia na praia de Araçaípe, uma das mais bonitas da região. Neste caso, é possível realizar celebrações para até 180 pessoas no espaço externo da propriedade, tendo o belo mar da Bahia como testemunha. A equipe do Maitei conta ainda com parceiros locais para a produção do evento matrimonial: cerimonialistas, serviços de Buffet, som, decoração – o que for necessário para a realização de um casamento perfeito. Ainda há a possibilidade de hospedagem para os convidados de honra e, no SPA do hotel, a noiva encontra o espaço perfeito para relaxar e

Fotos: Divulgação

se preparar para o grande dia. O hotel também é ótima opção para quem busca uma experiência de lua de mel com tranquilidade, privacidade e, sobretudo, muito romance. Para eles, o Maitei preparou um serviço especial, cheio de mimos, que inclui um drinque de boas-vindas servido no apartamento ou na área social do hotel, decoração especial no apartamento, com flores e velas, um jantar com uma bebida não alcoólica, uma massagem de 30 minutos no recéminaugurado SPA para cada pessoa, uma cesta de frutas e uma garrafa de espumante. O empreendimento, projetado pelo arquiteto Luciano Soares, conta com restaurante com bar, duas salas de estar, sala de ginástica, sauna a vapor, piscina e um belíssimo terraço com outra piscina com vista ao mar, espreguiçadeiras e bar, além de 17 apartamentos, duplos ou triplos, com ou sem vista, que possuem TV a cabo, ar condicionado, DVD, frigobar, jacuzzi dupla, cofres eletrônicos, conexão à internet, varanda com rede e telefone. Para mais informações acesse: www.maitei.com.br ou ligue para (73) 3575-3877

Sofisticado empreendimento oferece infraestrutura e serviços impecáveis para bodas e luas de mel


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