Pocket Book: FdM - Fundamentos de Marketing 1a. Edição

Page 1

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PROFESSORA BIA SIMONASSI BsB 7 ,8, 14 e 15/8/2020 1a. Edição

FdM

FUNDAMENTOS DE MARKETING MBA EM MARKETING DIGITAL & MÍDIAS SOCIAIS

bia.simonassi@gmail.com


UNIVERSIDADE CATÓLICA

Brasília 7, 8, 14 e 15 de agosto de 2020 1a. Edição

•  Fundamentos de MarkeUng •  Mix de MarkeUng (4Ps, 4Cs) •  Estratégias de MarkeUng •  Planejamento Estratégico de MarkeUng •  MarkeUng 4.0 •  Método AIDA

Bia Simonassi 01


BIA SIMONASSI Brasiliense, 49 anos. Mais de 24 anos de experiência. Quase 80% lecionando em sala de aula ou trabalhando c/ capacitação profissional: ESSO, Diários Associados, Senai, Confea, Americel etc. Especialista em Gestão, Planejamento, Estratégia, Projetos & MarkeTng. Professora da Pós: Ceub, Laboro e Católica. PorWólio: hXps://issuu.com/treebookgallery

bia.simonassi@gmail.com

98226 0022

Bia Simonassi 02


METODOLOGIA TEORIA ILUSTRADA Vídeo-Aula Pocket book “FdM” Debate digital interaTvo Exemplos ATIVIDADE PRÁTICA Exercícios p/ fixação ATIVIDADES EXTRAS Indicação de vídeos, sites e leituras adicionais ESTUDO DE CASO Trabalho final

Bia Simonassi 03


PROGRAMA 7/8/2020 - SEXTA FUNDAMENTOS DE MARKETING Sociedade do Consumo e MarkeTng Surgimento do MarkeTng Teorias da Administração e MarkeTng Conceito de “Market – ing” Conceitos-chave em MarkeTng: Valor, Necessidade, Desejo e Demanda ObjeTvos do MarkeTng MIX DE MARKETING 4Ps: produto, preço, praça e promoção Matriz BCG: análise de Produtos 8/8/2020 – SÁBADO MARKETING 4.0 Segmentação e Posicionamento de MarkeTng 5 Forças de Porter Evolução do MarkeTng: 1.0, 2.0., 3.0, 4.0 Pilares do MarkeTng 4.0 MÉTODO AIDA Novo funil de vendas Novo perfil do consumidor Mix de MarkeTng 4.0: dos 4Ps aos 4Cs MarkeTng on line e off-line ESTRATÉGIAS DE MARKETING E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE MARKETING Planejamento Estratégico de MarkeTng PolíTca e Plano de MarkeTng Plano de MarkeTng Matriz SWOT 14 e 15/8/2020 – SEXTA E SÁBADO APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS ELABORADOS PELAS DUPLAS E FEEDBACK

Bia Simonassi 04


AVALIAÇÃO PRESENÇA Venha! Vai ser bom! PARTICIPAÇÃO Não basta ser aluno: # tem que par>cipar REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE FIXAÇÃO Aprendizagem é treino! ENTREGA DO TRABALHO FINAL A hora da verdade!

Bia Simonassi 05


BIBLIOGRAFIA

Bia Simonassi 06


EXTRA A SOCIEDADE DO CONSUMO - FUNDAMENTOS DE MARKETING #1: 6m54 hXps://www.youtube.com/watch? v=VMhDKu34oNs&list=PLqrSUB_AxCZ2 GujEPtm0GGssZoqPZt2GN&index=1 BREVE HISTÓRIA DO MARKETING: 6m52 hXps://www.youtube.com/watch? v=dYkXQ7rTQ4Q MARKETING NA TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO - FUNDAMENTOS DE MARKETING #2: 7m34 hXps://www.youtube.com/watch? v=jc_U6b7sCxA&list=PLqrSUB_AxCZ2Gu jEPtm0GGssZoqPZt2GN&index=2 O QUE É MARKETING? - FUNDAMENTOS DE MARKETING #3: 13m20 hXps://www.youtube.com/watch? v=MQtOUwJa9kI&list=PLqrSUB_AxCZ2 GujEPtm0GGssZoqPZt2GN&index=3

Bia Simonassi 07


EXTRA O QUE É VALOR? - FUNDAMENTOS DE MARKETING #5: 14m32 hXps://www.youtube.com/watch? v=jBAMm9xutc&list=PLqrSUB_AxCZ2GujEPt m0GGssZoqPZt2GN&index=5 NECESSIDADE, DESEJO E DEMANDA - FUNDAMENTOS DE MARKETING #4: 11m13 hXps://www.youtube.com/watch? v=G9LuOwMtLzk&feature=emb_logo PIRÂMIDE DE MASLOW EXPLICADA: 14m05 hXps://www.youtube.com/watch? v=jcSTv9Gdyhs TEORIA DE MASLOW: A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES: 10m06 hXps://www.youtube.com/watch? v=LHgU7Ug8JjQ

Bia Simonassi 08


EXTRA COMPOSTO DE MARKETING – FUNDAMENTOS DE MARKETING #6: 12m54 hXps://www.youtube.com/watch? v=0xSKARrCCv0&list=PLqrSUB_AxCZ2G ujEPtm0GGssZoqPZt2GN&index=6 OS 4 P'S DO MARKETING: 1º PRODUTO: 10m55 hXps://www.youtube.com/watch? v=ib0cu7hsaec OS 4 P'S DO MARKETING: 2º PREÇO: 8m24 hXps://www.youtube.com/watch? v=8CRhut2Tjts OS 4 P'S DO MARKETING: 3º PRAÇA: 10m27 hXps://www.youtube.com/watch? v=RsyC7Sj67ww OS 4 P'S DO MARKETING: 4º PROMOÇÃO: 9m37 hXps://www.youtube.com/watch? v=vYjvRQz2zuI

Bia Simonassi 09


EXTRA OS 8 PS DO MARKETING DE SERVIÇOS: 13m33 hXps://www.youtube.com/watch? v=FfWtVwV3908 MARKETING 1.0 , 2.0, 3.0, 4.0 • QUAL É A DIFERENÇA?: 5m53 hXps://www.youtube.com/watch? v=FgYv07hnALk O QUE É O MARKETING 1.0, 2.0, 3.0 E 4.0?: 5m49 hXps://www.youtube.com/watch? v=VQpNy_39FGY PALESTRA KEITH MATSUMOTO DO GOOGLE | A EVOLUÇÃO DO MARKETING | DIGITAL SUMMIT BRASIL 2018: 49m01 hXps://www.youtube.com/watch? v=7V3kqGg3VUw

Bia Simonassi 10


EXTRA REVISÃO | FUNDAMENTOS DE MKT I: 33m14 hXps://www.youtube.com/watch? v=s_AapSWP7Gg POSICIONAMENTO DE MERCADO: 2m36 hXps://www.youtube.com/watch? v=YnJj5K9V6ag O PERFIL DO CONSUMIDOR BRASILEIRO E O PANORAMA DO E-COMMERCE NO BRASIL E NO MUNDO - LUCIANA BURGER: 29h21 hXps://www.youtube.com/watch? v=hcVYWPRuU_M A EVOLUÇÃO DO CONSUMIDOR – NEOASSIST: 4m26 hXps://www.youtube.com/watch? v=zWm40F79As4 IPSOS - EVOLUÇÃO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO: 6m54 hXps://www.youtube.com/watch? v=eL2oxV3ijh4

Bia Simonassi 11


EXTRA NOVO CONSUMIDOR: 3m07 hXps://www.youtube.com/watch? v=KQn5_q_Ztp0 CONECTANDO COM O INCONSCIENTE DOS CONSUMIDORES. | FERNANDO KIMURA | TEDXINDAIATUBA: 18m17 hXps://www.youtube.com/watch? v=ovikpnLu8J0

Bia Simonassi 12


SOCIEDADE DO CONSUMO Foi a Sociedade de Consumo que criou o MarkeUng. NĂŁo foi o MarkeUng que criou a Sociedade de Consumo. A Sociedade do Consumo se caracteriza pela oferta maior que a demanda, daĂ­ a uUlidade d o M a r k e U n g . A n t e s o problema era produzir, agora o problema era vender tudo que a linha de montagem permiUa produzir em larga escala.

Bia Simonassi 13


FUNDAMENTOS DO MARKETING O MarkeUng (MKT para os ínUmos e profissionais da área) é uma função da Administração. Assim como o financeiro, o setor de operações, o “jurídico”, o comercial, compras, e todos os demais departamentos q u e c o m p õ e m o o r g a n o g r a m a d a organização. DIRETORIA PRESIDÊNCIA

MARKETING

RH

FINANCEIRO

Bia Simonassi 14


SURGIMENTO DO MARKETING Não faz senUdo falar de MarkeUng antes da década de 40 e foi só a parUr da década de 7 0 q u e e s s e t e r m o s e popularizou. Da mesma forma, não faz senUdo falar de Administração de Empresas antes do surgimento das grandes indústrias americanas no início dos anos 1900.

Bia Simonassi 15


TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO Os cienUstas somente passaram a se dedicar ao estudo das empresas quando grandes indústrias como a Ford começaram a provocar fortes impactos na sociedade americana.

TEORIA SISTÊMICA ESCOLA COMPORTAMENTAL ESCOLA NEOCLÁSSICA ESCOLA CLÁSSICA

Bia Simonassi 16


DE 1900 A 1920 Ênfase nas tarefas, no modo c o m o s e o r g a n i z a v a a produção dos bens, na padronização e na máquina, o grande paradigma da época. O que os cienUstas buscavam era encontrar maneiras de se organizar as indústrias para que elas p r o d u z i s s e m m a i o r quanUdade de produtos em menos tempo. É a época do Taylorismo (Frederick W. Taylor) e do Fordismo (Henry Ford).

Bia Simonassi 17


DE 1920 A 1940 Ê n f a s e n a e s t r u t u r a d a empresa. Além de se preocupar com maneiras de se aumentar a produção, os teóricos da Administração passaram a se p r e o c u p a r t a m b é m c o m maneiras de se organizar a estrutura da empresa como um todo, pensando em como organizar seus departamentos, o r g a n o g r a m a s , c a r g o s , hierarquias etc. pois “tamanho agora era documento” (big corporaUon e a compeUção era o novo paradigma da indústria.

Bia Simonassi 18


DE 1940 A 1970 Ênfase nas pessoas. Nessa época os estudos nos campos da Psicologia e da Psicanálise já estavam bastante consolidados e a sociedade em geral se preocupava mais com a qualidade de vida e a saúde do trabalhador. Nos Estados Unidos já havia surgido o movimento sindical e as grandes greves mobilizavam g o v e r n o , e m p r e s á r i o s e a imprensa. A empresa passou a tratar de assuntos relacionados ao comportamento das pessoas nas organizações, ao atendimento das necessidades individuais, ao clima e à cultura organizacional, à moUvação, à liderança etc...

Bia Simonassi 19


A PARTIR DE 1970 Ênfase na tecnologia e no mercado. Surge a Teoria Sistêmica (“a empresa é um sistema composta de sistemas dentro de outro sistema”) e a Teoria das ConUngências (“não existe um único modo correto de se administrar uma empresa”). O paradigma da máquina, da compeUção, do “fator humano” cedeu lugar para o novo paradigma: a rede (comunidades, internet, mundo digital, mídias sociais).

Bia Simonassi 20


ADMINISTRAÇÃO & MARKETING As abordagens anteriores olhavam as empresas de d e n t r o p a r a f o r a . A preocupação era tornar a empresa melhor e depois olhar para a sociedade. A parUr dessa nova abordagem as empresas passaram a ser pensadas de fora para dentro. A administração moderna se preocupa em olhar primeiro para o ambiente e para o mercado, idenUficando suas necessidades, para depois pensar em qual seria a melhor maneira de organizar a empresa para dar conta desse ambiente.

Bia Simonassi 21


… É nesse contexto que surge o MarkeUng.

Bia Simonassi 22


“MARKET-ING” Para a AMA, markeUng é um p r o c e s s o d e c r i a ç ã o , comunicação e entrega de valor para os clientes. Para o pessoal do CRM, markeUng é relacionamento relevante e duradouro. Para os leigos, markeUng é sinônimo de promoção/vendas. GERENCIAR =

MARKETING =

“MARKET-ING” = MERCADO EM AÇÃO Bia Simonassi 23


CONCEITOS DE MARKETING “Processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros.” Philip Kotler (2002) “Pode-se presumir que sempre haverá alguma necessidade de vender. Mas a meta do markeUng é tornar a venda supérflua, e conhecer e entender tão bem o consumidor que o produto ou serviço se adapte a ele e se venda sozinho.” Peter Drucker (1992) “MarkeUng é a intenção de entender e atender o mercado”. Raimar Richers (2000) Bia Simonassi 24


O QUE SIGNIFICA VALOR EM MKT ? Valor é uma percepção por parte do consumidor. O valor não é proclamado por quem oferta um produto ou um serviço. Valor é algo percebido por quem recebe essa oferta, o consumidor. A percepção de valor é um cálculo mental que o cliente faz automaUcamente, envolvendo todos os bene€cios que um determinado produto oferece e todos os custos envolvidos em sua aquisição. Valor é a percepção da relação ganha-perde de um produto ou serviço. VALOR = BENEFÍCIOS CUSTOS Bia Simonassi 25


O QUE SÃO NECESSIDADES? As necessidades humanas t ê m o r i g e m n a t u r a l , insUnUva, biológica. Não podem ser criadas ou moldadas pelas empresas e marcas. Porém, todo produto ofertado por empresas que se orientam p e l o M a r k e U n g s e relaciona à descoberta de u m a n e c e s s i d a d e d o consumidor, detectada em algum processo de pesquisa.

Bia Simonassi 26


HIERARQUIA DE NECESSIDADES O psicólogo americano Abraham H. Maslow elaborou uma escala hierárquica de necessidades h u m a n a s , s u g e r i n d o q u e o indivíduo poderia passar de nível, à medida que fosse saUsfazendo cada grupo de necessidades. Dependendo do nível de saUsfação de necessidades em que um i n d i v í d u o s e e n c o n t r a , s e u c o m p o r t a m e n t o , s u a s preocupações e suas prioridades na busca por novos produtos são diferentes.

Bia Simonassi 27


PIRÂMIDE DE MASLOW N E C E S S I D A D E S D E AUTORREALIZAÇÃO: Em seguida o indivíduo passa a esperar do mundo o reconhecimento daquilo que ele realiza e passa a senUr a n e c e s s i d a d e d e r e s p e i t o , confiança, presƒgio etc.

NECECIDADES DE RECONHECIMENTO: Por fim, tendo saciado as demais necessidades mais urgentes, o indivíduo volta-se novamente para si mesmo. Aqui ele começa a se i n t e r e s s a r p o r s u a s p r ó p r i a s competências e se esforça para ser um ser humano melhor.

NECESSIDADES SOCIAIS: Seguindo a escala, após saUsfazer as necessidades anteriores, o indivíduo começa a apresentar suas necessidades afeUvas, envolvendo vida em família, amizades, colegas de trabalho...

NECESSIDADES DE SEGURANÇA: Tendo saciado suas necessidades fisiológicas, o indivíduo sente necessidades relacionadas ao senUmento de estabilidade e manutenção. Envolve a segurança do próprio corpo, dos próprios bens, mas também da manutenção de sua situação atual, como amizades e emprego.

NECESSIDADES BÁSICAS: Necessidade de saUsfação biológica, como respiração, alimentação, hidratação, sono.

Bia Simonassi 28


NECESSIDADE VIRA DESEJO? Desejos têm origem emocional e são moldados pelas ações das m a r c a s e e m p r e s a s , principalmente por suas ações promocionais. Também têm relação direta com nossa cultura e com os hábitos sociais. “As necessidades tornam-se desejos quando d i r e c i o n a d o s a o b j e t o s e s p e c í fi c o s q u e p o s s a m saUsfazê-las.” Um brasileiro necessita de alimento e pode desejar um filé com fritas e refrigerante. Já um habitante das Ilhas Maurício precisa de alimento e pode querer manga, arroz e lenUlhas. Os desejos são moldados pela sociedade de cada um. Bia Simonassi 29


DESEJO VIRA DEMANDA ? D e m a n d a s s ã o d e s e j o s p o r produtos específicos apoiados pela capacidade de comprá-los. Muita gente quer um Mercedes, mas poucos podem comprar ou estão dispostos a isso. As empresas devem mensurar não só quantas pessoas querem seu produto, mas t a m b é m q u a n t a s e s t a r i a m realmente dispostas a comprá-lo e teriam condições para isso. A demanda ocorre quando nossas n e c e s s i d a d e s e d e s e j o s s e convertem em AÇÃO. Gerar demanda é o objeUvo final do M a r k e U n g e , p o r i s s o , é considerada sua medida de sucesso: para saber se uma ação de MarkeUng está funcionando, o melhor caminho é medir a demanda que ela é capaz de gerar. Bia Simonassi 30


OBJETIVOS DO MARKETING GERAR DEMANDA PARA OS PRODUTOS DESEJADOS PORQUE CRIADOS COM BASE NAS NECESSIDADES HUMANAS

DESPERTAR O DESEJO PELOS PRODUTOS CRIADOS COM BASE NAS NECESSIDADES HUMANAS

IDENTIFICAR NECESSIDADES E CRIAR PRODUTOS QUE AS ATENDAM

Bia Simonassi 31


TRABALHO FINAL Forme uma dupla com um(a) colega de turma e escolha uma marca. Pode ser qualquer marca que a dupla queira trabalhar. Enviar os nomes das duplas e as respecUvas marcas escolhidas para: bia.simonassi@gmail.com ainda hoje!

Bia Simonassi 32


MIX DE MARKETING

Também conhecido como Composto de MarkeUng, foi formado, inicialmente, pelos famosos 4Ps: produto, preço, praça e promoção. Depois, os 4Ps viraram 8Ps e até 12Ps. Na era digital, os 4Ps viraram 4Cs... Bia Simonassi 33


P DE PRODUTO

Produto (ou serviço) é aquilo que o consumidor compra e que atende a seus desejos e necessidades. O produto deve ter as caracteríUcas e a qualidade que a marca divulgou com a promoção ou a experiência do consumidor será frustrante. No “P de Produto”, a empresa deve definir: atributos técnicos e emocionais associados ao produto, funções que ele pode desempenhar, design do produto e da embalagem, linhas de produtos, cerUficado de garanUa, serviços agregados ao produto, pós-venda, políUca de trocas, branding etc..

Bia Simonassi 34


CICLO DE VIDA DO PRODUTO

O ciclo de vida do produto mostra uma dura realidade: nada é para sempre! Produtos, marcas e empresas nascem, crescem e morrem como seres humanos. Portanto, as empresas devem ajustar suas estratégias de markeUng ao ciclo e equilibrar seu por…ólio de produtos para passar por esses estágios (introdução, c r e s c i m e n t o , m a t u r i d a d e e d e c l í n i o ) c o m o m e l h o r aproveitamento possível. Bia Simonassi 35


FASES DO CVP A primeira fase do Ciclo de Vida do Produto (CVP) se refere ao lançamento do produto, depois de invesUr em pesquisa e desenvolvimento. Apesar do oUmismo, é preciso agir com cautela: as vendas tendem a ser baixas, já que o produto ainda está sendo introduzido, e a s a l t a s d e s p e s a s d e lançamento, divulgação e educação do mercado inibem a lucraUvidade. Na fase de crescimento, o produto já foi aceito no mercado e pode ser alvo do desejo do consumidor. Os lucros também têm um aumento pois o faturamento já começa a superar as despesas com publicidade. Bia Simonassi 36


FASES DO CVP Na maturidade, as vendas e os l u c r o s s e e s t a b i l i z a m . O produto já é conhecido pela maioria dos compradores potenciais, que já não trazem m a i s n o v o s c l i e n t e s . O s concorrentes também estão no cenário, e a disputa pela atenção dos consumidores se torna mais acirrada, o que pode também começar a baixar os lucros. O declínio costuma acontecer devido a mudanças no mercado, como uma nova tecnologia, a evolução de comportamentos ou a entrada de um grande concorrente. C o m o s l u c r o s c a d a v e z menores, chega a hora de renovar o produto, invesUr em n o v a s s o l u ç õ e s o u simplesmente Urar o item do mercado. Bia Simonassi 37


MATRIZ BCG A matriz BCG é uma ferramenta de MarkeUng que mede a parUcipação de mercado e a curva de crescimento dos produtos e serve para analisar a carteira de produtos da organização e decidir o desUno de cada um deles: invesUr, abandonar ou manter.

Bia Simonassi 38


P DE PREÇO

O preço de um produto diz muito sobre o posicionamento da marca: se você escolhe ter o preço mais barato do mercado, essa decisão influencia na percepção de valor do público sobre o seu produto e na sua decisão de compra. O “P de Preço” deve ser definido de olho nas projeções de lucraUvidade e nos preços dos concorrentes, mas principalmente em como o público vai absorver essa informação. Preço inclui políUcas de descontos, condições de parcelamento e de financiamento etc. Não confunda preço com custo nem com valor! Bia Simonassi 39


P DE PRAÇA

O “P de Praça” é a distribuição do produto no mercado (canais). Os canais onde os produtos são vendidos determinam como o consumidor terá acesso a eles e influenciam na sua decisão de compra. Se o acesso for di€cil, o canal for único ou o ecommerce demorar a entregar, por exemplo, ele pode desisUr da compra. P r a ç a a b r a n g e a c e s s i b i l i d a d e , diversificação de canais de distribuição, localização dos centros de distribuição e dos pontos de venda, gestão de estoques, logísUca, e-commerce etc.

Bia Simonassi 40


P DE PROMOÇÃO

O “P de Promoção” é o P do composto de MarkeUng que os leigos associam ao MarkeUng. É muito comum ouvir que “ M a r k e U n g é e v e n t o , f e s t a , propaganda”, mas isso demonstra miopia sobre a ciência. “P de Promoção” engloba todas as ações de comunicação, que fazem a conexão entre a marca e os consumidores e despertam o interesse no produto: envolve publicidade, propaganda, anúncios, “promoção de vendas”, feiras, cupons, concursos, relações públicas, assessoria de imprensa, eventos, campanhas, markeUng direto, c a t á l o g o s , t e l e m a r k e U n g , merchandising etc. Bia Simonassi 41


SEGMENTAÇÃO DE MARKETING S e g m e n t a r o m e r c a d o é o resultado da divisão de um mercado em pequenos grupos, pois um produto não pode saUsfazer necessidades e desejos de todos os consumidores, uma vez que existem diferenças entre eles. Deve-se, portanto, conhecer s u a s n e c e s s i d a d e s e s e u comportamento. Para conhecer os consumidores, é preciso reuni-los em grupos, de acordo com certas caracterísUcas geográficas, sócioeconômicas, de personalidade e comportamentais. A segmentação foi uma tendência forte após o markeUng de massa e está se transformando em (markeUng) de relacionamento e markeUng individualizado (personalização pela tecnologia). Bia Simonassi 42


POSICIONAMENTO DE MARKETING O posicionamento é a forma como o mercado e o cliente percebem o produto, a marca e a organização. O posicionamento é dado pelo cliente que percebe o produto de uma determinada forma e o situa em sua mente (preferência) em relação aos produtos concorrentes. Mas atenção: o concorrente não é e x a t a m e n t e a q u e l e q u e a organização considera como tal mas aquele que pode saUsfazer as necessidades do cliente, mesmo que os produtos não sejam c o n c o r r e n t e s d i r e t o s . P a r a construir um posicionamento, é n e c e s s á r i o e n t e n d e r a c o n c o r r ê n c i a d e m a n e i r a estratégica, usando a ferramenta “5 Forças de Porter”.

Bia Simonassi 43


ATIVIDADE DE FIXAÇÃO NEGÓCIO MÍOPE

NEGÓCIO ESTRATÉGICO STATUS STATUS SAÚDE SAÚDE PRESENTE PRESENTE CONHECIMENTO CONHECIMENTO

MORAL DA HISTÓRIA: não importa o que a organização vende, mas o que o cliente compra. Bia Simonassi 44


5 FORÇAS DE PORTER

A ferramenta “5 Forças de Porter” serve para analisar o ambiente concorrencial, considerando 4 outras forças poderosas, além dos concorrentes diretos: novos concorrentes (entrantes), produtos subsUtutos, poder de barganha dos fornecedores e poder de barganha dos clientes. Bia Simonassi 45


EVOLUÇÃO DO MARKETING

A ê n f a s e d o m a r k e U n g f o i mudando com o tempo: o foco no produto é ƒpico do MarkeUng de Massa (1970), o foco no cliente s u r g e c o m o M a r k e U n g d e Segmentação (1980), já o foco no ser humano e seus valores é caracterísUca do MarkeUng de Relacionamento (1990) e o foco nas redes (comunidades) é coisa do MarkeUng Individualizado (2000). Bia Simonassi 46


MARKETING 1.0 No MarkeUng 1.0, as empresas e s t a v a m f o c a d a s n a s u a produção e nos seus produtos. Estamos falando dos primeiros passos do markeUng, quando não havia tantos produtos no mercado, nem tantas empresas concorrentes, e o consumidor ainda era imaturo em relação à publicidade. Portanto, ainda não era preciso se preocupar com construção de marca, segmentação de mercado, muito menos personalização. A solução era simples: massificar a divulgação, com foco nos a t r i b u t o s f u n c i o n a i s d o s produtos, com meios de comunicação como TV e rádio para maximizar a visibilidade. Bia Simonassi 47


MARKETING 2.0 No MarkeUng 2.0, as empresas deixam de olhar apenas para dentro e percebem que precisam entender as necessidades dos consumidores. Ao idenUficá-las e atendê-las, as empresas teriam demanda para os seus produtos. Os consumidores já não eram mais uma massa e já estão mais maduros e exigentes com as empresas. Surge a noção de segmentação de mercado para delimitar grupos de consumidores com perfis e interesses comuns e definir um público-alvo, em que as estratégias vão mirar. Ao se aproximar de um grupo específico, a s e m p r e s a s r e d u z e m a concorrência e diminuem os gastos com o markeUng massificado, que aUngia muitos consumidores fora do perfil de cliente do negócio.

Bia Simonassi 48


MARKETING 3.0 A internet entra em cena. As pessoas ganham o poder de se manifestar em sites, blogs e mídias sociais: os consumidores estão no poder. Não faz mais senUdo tratar os consumidores por segmentos, nem como alvos. Eles são seres humanos que querem ser ouvidos e se tornam únicos. As empresas d e v e m c r i a r e s t r a t é g i a s personalizadas para cada pessoa, conforme as suas necessidades. Para conversar com pessoas, as marcas também devem assumir traços humanos. As marcas passam a definir valores e princípios e a se envolver em causas sociais e ambientais, demonstrando a sua “humanidade”. Os consumidores não querem mais apenas empresas que vendem produtos ― eles querem marcas que assumam compromissos. Bia Simonassi 49


MARKETING 4.0 Se o MarkeUng 3.0 surge na era da internet, o MarkeUng 4.0 é marcado pela economia digital. A conecUvidade e o fenômeno d a s r e d e s t r a n s f o r m o u profundamente a sociedade, as r e l a ç õ e s d e c o n s u m o , a comunicação, os padrões sociais e as estruturas de p o d e r . O M a r k e U n g 4 . 0 consiste na compreensão desse novo cenário hiperconectado, onde a rede é o principal p a r a d i g m a , f o r m a d a p o r “prossumidores” altamente exigentes e parUcipantes do processo produUvo. É a lógica inclusiva, horizontal e social.

Bia Simonassi 50


A ERA DA CONECTIVIDADE

O poder não reside mais nos indivíduos, mas nos grupos sociais. A mídia social dá a s e n s a ç ã o d e i n c l u s ã o / pertencimento. A confiança do consumidor não é mais verUcal: ele acredita mais em s u a s r e d e s ( e n o s influenciadores) que nas c a m p a n h a s o fi c i a i s d e markeUng. O relacionamento é cada vez menos verUcal... Bia Simonassi 51


PILARES DO MARKETING 4.0 EXPERIÊNCIA ON LINE OFF-LINE

CONSUMIDOR CONECTADO INFORMADO

FIDELIDADE DEFESA DA MARCA

O futuro do markeUng é a experiência de consumo on line e off-line, incluindo o uso simultâneo de mídias complementares. A decisão de compra é influenciada pelo uso de várias mídias, pela opinião das redes e pelas experiências prévias. A fi d e l i d a d e n ã o é m a i s medida pela “recompra” m a s p e l a “ d e f e s a ” espontânea da marca. Bia Simonassi 52


MARKETING, REDE E COMUNIDADES

A conecUvidade é o agente d e m u d a n ç a m a i s importante na história do markeUng e transforma o m o d o c o m o o s c o n s u m i d o r e s s e comportam. ConecUvidade não se resume à plataforma: é muito mais estratégica na era digital. Bia Simonassi 53


COMPORTAMENTO DE COMPRA (AIDA)

A conecUvidade provocou mudanças não só no foco e no mix de markeUng, mas também n o c a m i n h o c l á s s i c o d o consumidor: antes bastava que o produto chamasse a atenção do cliente, gerasse interesse e fortalecesse o desejo de compra para culminar em vendas. O mundo digital altamente conectado abalou esta fórmula: Bia Simonassi 54


NOVO FUNIL DE VENDAS

A assimilação (A1) é uma verdadeira batalha em um mundo de marcas (logorama). Marcas que se destacam atraem (A2) mais prospects. C o n s u m i d o r c o n e c t a d o pesquisa antes (A3) e depois compra (A4). Se a experiência foi posiUva, pode até se engajar e virar um advogado (A5) daquela marca.

Bia Simonassi 55


NOVO PERFIL DO CONSUMIDOR

A influência da comunidade afeta os estágios de atração (A2) e de arguição (A3). A conecUvidade age, sobretudo, na arguição (A3) e na apologia (A5), estágios que nem exisUam antes. Por fim, a mera fidelização abre espaço para a apologia e defesa de marca (A5). Bia Simonassi 56


ADVOGADOS DE MARCA

O segmento mais influente da era digital são os jovens, as mulheres e os “neUzens”. Jovens são agentes de m u d a n ç a e i n d i c a m tendências (early adopters) que são seguidas pelos mais velhos. Mulheres são as g r a n d e s t o m a d o r a s d e d e c i s ã o n a s c o m p r a s . N e > z e n s ( c i d a d ã o s d a internet) são naUvos digitais e advogados de marca em potencial. Bia Simonassi 57


RADIOGRAFIA DOS NETIZENS

Há “50 tons” de ne>zens mas todos são conectores s o c i a i s e l i d e r a m o comportamento dos demais u s u á r i o s d a i n t e r n e t . Conquiste ne>zens, jovens e mulheres e conquistará o mundo! Bia Simonassi 58


MARKETING ON LINE E OFF-LINE

O markeUng digital não s u b s U t u i o m a r k e U n g t r a d i c i o n a l . E l e s s e complementam para uma boa experiência de compra. O papel mais importante do m a r k e U n g d i g i t a l é promover a defesa da marca e o e n g a j a m e n t o d o consumidor. Bia Simonassi 59


DE 4Ps PARA 4Cs

Além do foco, os elementos do mix de markeUng também mudaram na era digital: de produto para cocriação (cocrea>on), de preço para moeda (currency), de promoção para conversa (conversa>on) e de p r a ç a p a r a a U v a ç ã o c o m u n i t á r i a ( c o m m u n a l a c > v a > o n ) , r e d e s , comunidades.

Bia Simonassi 60


MIX DE MKT 4.0

A cocriação é a nova estratégia d e d e s e n v o l v i m e n t o d e p r o d u t o s , e n q u a n t o a precificação do produto pode flutuar como câmbio de moeda e tende a ser feita com base em d a d o s a r m a z e n a d o s . A promoção, que era unilateral, foi superada pela influência das redes e o ponto (ou praça) foi subsUtuído pela conveniência da compra on line. Bia Simonassi 61


TIPOS DE PLANEJAMENTO

O p l a n o e s t r a t é g i c o , m a i s abrangente e generalista, fornece uma visão de longo prazo. O plano táUco proporciona uma visão de médio prazo. E o plano operacional, bem pragmáUco, mostra uma visão de curto prazo. Cada um tem sua uUlidade no p r o c e s s o d e c i s ó r i o d a organização. Bia Simonassi 62


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Bia Simonassi 63


PLANEJAMENTO DE MARKETING

O planejamento de markeUng (médio prazo) começa com o plano estratégico (longo p r a z o ) d a o r g a n i z a ç ã o , principalmente a parUr de sua políUca de markeUng que dá as diretrizes estratégicas a serem detalhadas nos planos operacionais (curto prazo). Bia Simonassi 64


PLANO DE MKT E COMUNICAÇÃO

O Plano de MarkeUng e Comunicação é elaborado pelo respecUvo departamento e deve estar alinhado à PolíUca de Comunicação e MarkeUng e a o P l a n o E s t r a t é g i c o d a organização . Bia Simonassi 65


AMBIENTES DE MARKETING MACROAMBIENTE: POLÍTICO TECNOLÓGICO SOCIAL ECONÔMICO etc MICROAMBIENTE: A PRÓPRIA EMPRESA CLIENTES CONCORRENTES FORNECEDORES PARCEIROS etc

A expressão “empresa voltada para o mercado” significa que ela faz sua estratégia com base na análise do mercado (markeUng, em inglês). A análise do mercado permite criar estratégias mais eficientes, já que idenUfica os fatores internos e externos que podem influenciar o desempenho da organização. Bia Simonassi 66


MATRIZ SWOT forças

ameaças

DIVERSIFICAR

ESPECIALIZAR

oportunidades

fraquezas

AUMENTAR

DIMINUIR

A matriz SWOT revela fatores externos (oportunidades e ameaças) e internos (forças e fraquezas) que podem afetar tanto posiUva (oportunidades e forças) quanto negaUvamente (ameaças e f r a q u e z a s ) o d e s e m p e n h o d a o r g a n i z a ç ã o . L e m b r a n d o q u e monitoramento do ambiente é um processo (conƒnuo) e o ambiente é dinâmico: se mudarem os fatos do ambiente, muda a estratégia também. Bia Simonassi 67


TRABALHO FINAL Escolha uma marca e faça uma matriz SWOT, com base em pesquisa de informações sobre a marca, no site, na internet, etc, indicando, no mínimo, 5 forças, 5 fraquezas, 5 oportunidades e 5 ameaças do ambiente. Em seguida, analise o mix de markeUng (4Ps) da marca, descrevendo brevemente, o produto, o preço, a praça e a promoção, de acordo com os conceitos estudados em aula. Trabalho em dupla Formato powerpoint Enviar para bia.simonassi@gmail.com Prazo: 13/8/2020 Publicar na plataforma da UCB Apresentação: 14 e 15/8/2020 #valenota #sigaasinstruções

Bia Simonassi 68


TRABALHO FINAL DUPLA: Nomes 1. MARCA X Missão: Visão: Valores: ... 2. MATRIZ SWOT DA MARCA X Forças: Fraquezas: Oportunidades: Ameaças: 3. MIX DE MARKETING DA MARCA X Produto: Preço: Praça: Promoção:

Bia Simonassi 69


MONITORAMENTO DO MARKETING Uma vez que o plano está em plena execução, inicia-se o controle e a correção dos desvios, uUlizando métricas e indicadores. O monitoramento e a ação correUva do plano de markeUng correspondem às fases C e A do ciclo PDCA. Lembre-se: quem não mede nada, não sabe nada. Quem quer medir tudo, acaba não medindo nada, pois se “tudo é e s t r a t é g i c o , n a d a é estratégico”.

Bia Simonassi 70


TAXAS DE CONVERSÃO

O Ideal é medir as taxas de conversão no caminho do consumidor para corrigir os problemas. IdenUficar um gargalo em um determinado estágio ajuda a concentrar a intervenção de markeUng em u m p o n t o e s p e c í fi c o , economizando recursos. Bia Simonassi 71


MÉTRICAS DE PRODUTIVIDADE

Bia Simonassi 72


OBRIGADA!

Profa Bia Simonassi

98226 0022

bia.simonassi@gmail.com


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.