O Tico-Tico

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...quandoZéMacacoprocurounosboi- °cinema. O programma era esplendido.\ (fW. sos.soachoudinheiroparacomprar entrada 'as' ^j deumapessoa.

Ze Macaco e sua mulher quizeram iiI

Mas como ascreanças docollo V^. ^~"^^^an~\Írl\ v Vi na°Pagam. ZépozaFaustinano ^KT~TÍ 1~1_\ 11) / I

(Legenda desenho do nossoleitortcaitaborador Pefrango)

Anno IX RiodeJaneiro,Quarta-feira, 11 deMarçode 1914 N.440 -^—t—iMirr i-.^.-—¦ r—.^^^—~———.^—.—^—¦»». ¦
ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOSOS SEUS ASSIQNANTES ZE' MACACO
REOACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO RUA DO OUVIDOR 164-RIO DE JANEIRO VnbltearAo d'0 MALHO !%umrro avulso. 900 réis; atrazado. 500 rei»

1)Zéquinha tinha essa mania, muito 2)...deitou-senojardim,muitoquieto, 3)...quandocahiudeumaarvore "r| immumemcreanças malcriadas. Para com alínguadefora.Jáestavacansado bichocabelludo,mesmoemcima d3."* guado Zéquinha. queficou emm'se| d'essaposição estado.

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A\Deoutravez,Zéquinha,depoisdeob- 5)...pozasmãosnochão ecomeçou a 6)...umsacco,queestavana jan.eme xvarbemumburro... escoucear. Masbateu comopéemuma paiofequasi esborrachou oinfe'lZ

nino.

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7)MasZéquinhanãoseemendou.Quiz

8;Tristeidéia.Levoutamanhamarrada, r»...atéonariz,obrigando-o alÀ(°ú imitarumacabra... que lheenterrouochapéu... casa,Zéquinhacomoumcego.Masaultima damania.

gâitJP-l-___- R¦ 4P

10)Tendo visto um cãoa excavar o 11)...masnesse logarhavia, na terra, 12)...venenosa. Mas,ainda chão.nojardim,quizfazeromesmo. Co- umacobra,quepicouodedodoZéquinha,quinha andou com a mãoi meçouacavarumburaco... sem donempiedade.Felizmente,nãoeramais deum mez eperdeu cobra... imitar.

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A MANIA DA IMITAÇÃO O TICO-Tlw "¦¦¦¦ ¦ ¦- '. .1, i.i ii nu,,.!! tmmm ____¦_¦___,¦ __^a__H__^__J^____T ^%**>,"*%<¦->**-«. ' —'/ ^^^>___i _^H^H M iiiiillll v f_» Jta /. v- V-^ -• _\ \ €¦¦
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escadaefezcahir.
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Condiçõesdaassignatura:

INTERIOR:

lanno... il$000—6mezes

exterior: 1anno 20$ooo—6mezes

EXPEDIENTE 6$000 li$000

Numeroavulso, 200réis.

Numeroatrazado,500réis

Asassignaturascomeçamemqual-quertempo,masleruiiiiaiu eui«JnnhoeDezembrodecadaanno. !%'ã<> *erãoacecitaspormenosdeseisme-

Aimportânciadasassignaturasdeveserremettiaaemcartaregistrada, ouemvalepostal,paraaruadoOuvldorlfi-1.—ASociedadeAnonyma OMalho.

Pedimos aos nossos assignantesdoINTERIOR,quequando fizerem qualquer reclamação, declararemo LOGAReoESTADO para comsegurança attendermosas mesmas e, nãohaverextravios. ssè.

EDIÇÃOi 32 —o£#í> ftcham-seávendaos

Preço3S000—Pelocorreio3$500

-4*- -.:*?:

MsíicçõesdeYôvô

A FORÇA DE LUZ DAS ELECTRICAS LÂMPADAS

Meusnetinhos;

Jádecertomuitasvezesvocês têmouvidodizer: «Esta lâmpadanão illumina bem,aoutraeramelhor, esta lâmpadanãovaleumavela».

Ouvem dizer isso, sem que possamsaberseessasopiniões saojustificadas.Existem,noemtanto, meiosparase conhecer isso;umd'essesmeiosémuito simples.

parado,porumabasequalquer; umapilhadelivrosádireita e aesquerda,seráobastantepara mantel-ona

Colloquemposiçãodesejada.

amoldura naextremidade de umamesa e, a alguma distancia, uma testemunha.

Dá-seesse nome de testemunha simplesmente a uma hastedepáu ouferro,supportandonaextremidadeumacruz (-|-)presaporumcordão(acruz devesercollocadaverticalenão horizontalmente,comoonosso desenhistatraçouporengano).

Tracemnamesa.sobre uma folha.depapel,duasescalasmetricasecolloquemasduasfon

Porexemplo sea lâmpada A estivera20centímetros ea lâmpadaBa40centímetros, B igualará2vezesaA. Se Aestivera30centímetroseBa 90 centímetros, B valerá3vezes A,eassimpordiante.

Podem, comesseapparelho. verificaraleidadiminuiçãoda luz,segundoadistancia.'

Pelo meioque acabamosde indicarémuitofácildeterminar aintensidadedequalquerfonte luminosa everificarseos algarismosdaslâmpadas,dados pelos negociantes são verdadeiros.

masDamos,paraterminar,alguinformaçõessobreaintensidade luminosa de alguns objectos.

Velastearina,1unidade. nhas),Lâmpadaapetróleo(de10li7vezesmais. Lâmpadasincandescentes '24 volts),11vezesmais.

Gaz.bico borboleta,18vezes mais.

Comosemede ecompara duasluzes aforçade.

tesdeluz,quedesejamobservar sejamlâmpadasouvelas)cada umasobreumaescala,emegual distancia. Apaguem todos as demaisluzesdoaposento.

Observementão,sobreopapeldocaixilho,assombrasproectadaspela testemunha, pois, pela disposição adoptada, a IampadaAdará"umasombrano ponto A'ealâmpada Bdará sombra noponto B'; approximemouafastema lâmpada maispossante,atéqueasduas sombrastenham a mesma intensidadesobreopapel,oqueé muitofácilde observar.

Nossafigurarepresentaaexperiencianoseuinicio:aintencidade dassombras é diflerente.

Medir opoderdeumafonte deluz,éumapartedaphysica chamada photometria. Não é necessário apparelho especial, desdequeapenassequerfazeiumasimplescomparaçãoei. medidaexactada forçadaluz. Serve paraisso umcaixilho ou moldura feito comquatro pedaçosdepáu.Nessamoldura rença

Meçam,então,as distancias queseparamdopapel asIampadasAeBeobterãodousnumerosdifíerentes.

1-calâmpada Aestivera20 centímetrosealâmpadaBa-40 centímetrosdirãoquealampadaAillumina2vezesmenosdo queasegunda,porqueadifferlf» -£ÍL——l— 40 " estica-secom oauxiliode pe- Notemquea intensidadeda queninospregos,umafolhadeluz,diminuindo,segundoasdisapeltransparente. tancias estaráentreellas como Depois, collocaseocaixilho o quadrado d'essas distanoumolduraverticalmenteam- cias.

Arcoelectrico,110vezesmais. Luzdeumalâmpadade magnesia(queimando 1gramma) ti.OOO.

Osola21deDezembro ao meiodia,18.000.

Portanto,aluz dosol,nesse dia,valepor18.000velas.

3 OTICO-TICO
ÂlmanacnsdoTicoTicoeMalfio
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Vovô °í-s
^^_____s UjL.
ÁLBUM D'«0 TICG-CIC0:
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Alayde Carneiro, nossagalanteatmguinkaefuturaleitora,comiannodeedadee. residenteemBelloHorizonte,

SeccçãoparaMeninas

MODELOSDECORATIVOS

4+ OM os modelos que ofíejecemos \~^ hoje; vocês podem exercer seus talentos de differentes maneiras: comagulhaelinha,compincéis,etintas, com pyrogravura, ou trabalho em couro ouemestanho.

agulhaComecemospeloquesepôdefazercom epelomodelodascerejas.Hadiversos modosdeutilisaressedesenho, como applicação, como bordado, e como renda.

Applicação—Recortem as cerejas em taffetá ou linho vermelho, as folhas em iciffclàoulinhoverde,colloquem-assobre umpannobrancooudecôrbemescurae prendam aellecada cereja ecada folha compontosdecasa,feitosemtornoeligeiramenteafastados.Ashastesserãofeitascompontosdebordado,asnervurase sombras das folhas com pontos de fantazia.

O bordado—Passem por meio do decalque os raminhos escolhidos para um tecido qualquer, bordem as cerejas com ponto deplumetischato eas folhascom pontodeplumetisalto.Opontodeplumetis chatosefaz,passandoalinhadeumlado para outro do risco. O plumetis alto é feito passando os pontos enviczados da beiraaomeiodafolha. Bordemprimeiro umladodafolha, depoisooutro,poiso encontrodobordadodadireitacomoda esquerda é que fôrma a nervura do meio.

Os cabos das cerejas devem ser leitos empontodebordadoinglez.

A renda—Consiste em reproduzir os raminhosnocrochetoqueétãofácil,que não achamos necessário explicação.

Todososoutrosmodelosd'estapagina: oscoelhinhos,deborbol' -eaguirlanda demorangos podemseri.losdequalquerumd'cssestrezmodosindicados.

Atiraderisquinhas,compõe-sededous pontos:odelaçadaeocordonnet.

Comecemriscandoalápis,sobreoteciào escolhido,os c

interiores destinadas a dar o formato e figurasásdobrasdopapel.

Depois,dobremcadacompartimento"com pontosdelaçadadeumladoaocentro e no sentido indicadonodesenho.

Em seguida, contornem cada volta de cada compartimento com ponto de haste, oupontodecadeiabemfino,ouaindacom pontodecordonnet.

no logar de encontro com a folha pe-> quena.Oscabosdascerejas,sepiaouterrade Siennaclaro,misturadocomumpoucode verde.

misturandoOscoelhinhos,cinzentos,côrqueobterão azul, terra de Sienna natural eumpoucodeamarello. Devemprocurarostons,comofazemosartistas. Osmontesdematto,verde,dedifferentes tons; o ceu azul claro com traços brancossimulandonuvens.

Paraasborboletas,aimaginaçãodevocèsseráomelhorguia.

Poderão pintal-as de todas as cores. Entretanto,comoumartistaconsciencioso copiasempreanatureza,aconselhamosque reparem bem nas borboletas verdadeiras antesdepintar.

Paraosmorangos,passemprimeiramenteumacamadadetintaemcada frueta—¦ tendoocuidadodenãomancharoscálices, que devem ser verdes,—essa camada de tintadeveserrosea,ospontinhos,côrde rosa mais forte; oscálices, hastes efolhas,verdescomtendênciaparaazul,mais do que para amarello. Asrisquinhass|odefantaziadecorativa. Podemprimeiramentepassarumacamada detintaazulclarosobretodoodesenh<>, depois,d'cssacamadasecca,indicaraslinhas pretas; fazer a mesma combinação comrosaevermelho,rosaeazul,malvae amarelloindiano.

Pyrogravura—Comecem por decalcar o desenho do objecto que desejam, depois, sigam os contornos exteriores com uma pontademetalbemquente,embraza. Inliiquem em seguida, do mesmo modo as principaesdivisõesinteriores,nervurasdas folhas,sombras,etc.

Todososcontornos indicados empreto

ecálices dos morangos, corpos das borboletas, etc,—devem ser profundamente " queimados" pela ponta de ferro em braza.

Obtêra-seasdifferençasdetons,apoiandomaisoumenostempoapontaquenteno mesmologar.

O pincel—Se desejarem utilizar esses modelosparapintaremaquarella,eisaqui algumasindicações:Acôrdascerejasserá obtidacomvermelhão misturado comum poucodecarmim;overdedasfolhasdeve sobreodesenho—manchasdasazas,pontos ser de tons differentes; a folha menor deve ser verde claro (verde misturado com amarello), a de cima á esquerda, verdeumpoucomaissombrio (verdevegetal, com pouco azul, ou de vermelho paradaraimpressãodefolhasecca.Ada direita verde claro, comunstons violeta

"^^Lm\m\ ãwt Bafe, tf"^^

Estegrupo tslá"posando" especialmenteparaOTico-Tico,eicompostodeleito*1?

eamigos nossos, veraneando actuálmente em Thcresopolis. São elles: Mar"* José,PauloePedro,filhosdoDr.PedroFerreiraSerrado;AdelaideeIletoizci, filhasdomujorBernardodeOliveira,e Clozis (de

O TICO-TICO
ÁLBUM D'«0 TICO-TICO
-^t^fmv^~ .^wB Jiiiiiiift^H^^QBsLS' ^H HHBHaaaHBaBaHaaaH ¦»> *** AssíduosleitoresdoTico-Tico,Annibal,Eunice,EcléaeAladina,filhosdoSr.Annibal G.Coelho,zelosofunccionario daE.F.Central
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&V[U/í i\ ffla1 t^Wmt'JÊmW*
pé), filho do Sr. André.
O TICO-TICO SECCÃOPARAMENINAS MODELOS DECORATIVOS :—f? ^-^x GP\-'""-7 ft*%f ^*««íi /** —-—~:^i.^,l:„AwBMjLJwiwj' iiinm)!¦¦¦uuii:,.iJL.,.,,.,,,flS^Ih—._ Videotextonapaginaprecedente.

OJdK.aloraiooi3s IrÊox

OEgypto, opaiz dasmiragensedos mysterios, encerra aindaexquisitòsanimaes, dos quaesalgunssãopoucosconhecidos, dada a difficuldadede observal-os.

Aquelledequevamos fallar hojechama-se<•Balenicepsrex» istoéoreidecabeçadebaleia».

Daclassedospernaltas,essepássaroéoúnico desuaraça; porissoéquerecebeuonome de«baleniceps.»

HabitantedaslagunasdoNiIo,espéciedegarçareal,melaneólicoesolitário,comsuaslongaspernaspelladas,terminadas Êordedoscompridos,semmemranasintermediárias,comum

cauda ainda mais escurasdo queorestodocorpo tem um topetedepennas,emfôrmade coroa...essa «avisrara», cuja gravidade de attitude valeulheonomederei,(«rex»).

Seoconjunetodocorponada temdenotável,o mesmo não sedácom a cabeça umbico enorme, grosso, maioremais volumosodo quetodaacabe- ça;essebico abertonocentro atéosolhos,dá-lheumaspecto debaleia.

Asbeirasde suasmandibulassãocortantes.

Os costumesdosbaleniceps são familiares,vivem aos pares, constróem na primavera seuninhonosgalhosdasarvores.

Esseninho,medetrezmetros decircumferencia eéfeito de pedacinhos de vegetaes ede terramolhada,comgrandecuidado eserve-lhespara muitos annos,masopássaro acerescenta-lheumacamadadeterra acadanovaestação.Têmpoucos filhos,pois suaposturaégeralmentededous ovos.apenas.Ospaischocam-osalternativamente eoecupam-se, cada umporsuavez,daalimentação dosfilhos.

Infeliz datartarugainnocenteeimprudente, quelevantaa cabeça fina para océu; apanhadapelo bicoformidáveldo baleniceps,épromptamentedevorada.

Depoisde terabsorvido um numerorespeitáveldeanimaes, retomaseuvôo,sempreacompanhadoporsuacompanheira, evairetomarsuaattitudegravenuma rocha ousobreuma arvore, atéqueosolsedeitenohorizonte.

Entãoganhaseuninhopara passaranoiteerecomeçarno diaseguinteamesmavida,ate queamorte venhaparar essa existência monótonaeregular, mas não desprovida degran- deza.

Osárabeschamamesse passaro«abumakub»,«(grandebico). Ellestemmais razãodoque osnaturalistas, poisnãoseexplica que elles encontrassem naattitude rigidae inertedo baleniceps direito ao titulode rei. Osreismovem-se.Sãoosnaturalistas que não se mexem ouvêemmal.

--^_»S__Kh pollcgar opposto, livre earticulado,como odamão humana,elledescançaquasisempresobreumasópata,posição aliás naltas.commumatodososper-

Suaplumagemnada tem de n'lavei, é cinzenta azulada, suasazas terminam por pen- nasbrancas apartedo dorso écinzentaescura,as azas e a

São precisas seis semanas aosjovensbalenicepspáraque se possam terdepénoninho epouco mais ou menos oito adezsemanasparaquetomem vôo.

Freqüentam, comojádissemos,os logares aquáticos. E tem,segundoa estação,horas marcadas para esperar oalimento.

Desdequeosolfazsahird'agua tartarugas, rãs, largatos, pequenoscrocodilhos, toda a espéciedemanjares,queconstitueocardápio diário d'esses pernaltas, ellesacham omomento propicio; bruscamente abandonamoestadodesomnolencia em que parecem mergulhados evoamrapidamente paraologardeondeviramsahirospequenosreptis.

ÁLBUMD'«0TICO-TICO»

OTICO-TICO 6 ANIMAES CURIOSOS
VáüLn jà*k\«a
aperitivo
Trez sympathicos leitores do Tico-Tico. Leonor, Oscar e Noemia, veraneando emPetropolis,noHoteldasPcinciras.
Omelhor

Conheceram-senaescola;tinhamseteannosasduasesentavam-senomesmobanco.Uma chamava-seIrmãeaoutraNair.

Estaeraumabonitamenina, decabellosmuitocrespos,sempreelegantemente vestidaeia paraaaulaacompanhada por umacriadadeavental branco.

Aoutraerafeiaerachitica.O rostinhomagroemoreno;não possuía outra belleza senãoa

ftâÉdJ

Um sabbado,despedindo-se, Nairdissealrma: —Depoisdeamanhã èodia deAnno-liom. Vaivisitar-me.

Mamai preparou uma cousa paravocê,everás_alindaboneca,quevovóvaimedar de festas. Umaboneca?—exclamou lrmacomvivointeresse.—Como deveserbomterumaboneca!

—Oh!principalmentequando setratadeumabonecacomoa quaeuvouganhar—exclamou ingenuamenteNair, semrepararnalóTmasingulardaphrase. nhoImaginaqueellaédotamadeumacreançadetrezannos,comcabellos,dentes,brincos... Mas,opeior,équevirá em camisa, emamai dizque eutenhoqueaprenderacoser parafazerseusvestidos.

Emfim estoutãoimpaciente pelo momentodereceberessa boneca!

agrado?Noemtanto,eramuito maisbonitodoqueopreto! No sabbado seguinte viram apparecer lrma,trazendo,com precaução,umcestinho. bemEllatiroudedentroumpacote amarrado.

—Tragomeiasesapatospara alindaboneca—dissaellacom voztímida.

Nair,comsurpreza,abriuoembrulho,quecontinhaunssapa tinhosdevelludopreto,bordadoscomlãdecôr,eumparde meiasazuesdecrochet.Nãoera bonito,masascreanças,mesmo ricas, apreciam tudoquantoé novidade. Nair.íicouencantada.

—Foivocêquemfezisto?perguntouella.

—Tragosapatosemeiasparaaboneca ,—disseIrmã

dosolhosazues,demelancólica doçura.

Uzava vestidinhos dechita, muitolimpos,massemeleganciadeespéciealguma. Trazia sempre um chapéusinho cinzento. que a fazia, parecer maisfeiaainda.

Os paisde Nairtratavam-a commuitosmimosefaziam-lhe todasasvontades.

lrmaperdera pai emãi em trezsemanas,por occasiãode umaepidemiadevaríola. Fora creadaporumatia,quecuidava d'eUa,masnuncalhefaziafestas enãoprocuravaconquistarsua ternura.

As duas meninas conversavamsempreaosahirdaescola, Nairoffeicciaasuacompanheira pequeninascousassemimportancia, quepossuíaemprolu- zão: balas, figuras, livrinhos. Os lindos e ternos olhos de lrmaagradeciam maisdoque lábios.Ellaeraextremamente tímida,seucoraçãomuitomeigo envolvia-seemtimidez,quepareciafrieza,talvez parasepro-tegerdechoquesdolorosos.

A criada puxava pela mão ameninaparaqueseapressasse e,porisso,ellanãoviuaexpressão,aindamaismelancólica dosolhosazuesdelrma.

Nodia deAnno Bom,pela manhã,Nair,emêxtase,tinha nosbraçosabonecanova,quandolrmaentrou,comochapéusinhocinzentoeumvestidopreto,compintasbrancas,quelhe davaoardeumavelhinha.

—Olha, olha, lrma, comoé lindaaminhaLili.

—Quebonita!

Vou aprender depressa a coser para vestil-a; ella deve sentirfrio, assim,emcamisa! Opeior,éque nãopodereifa-zer-iheossapatos. Alasseeu íôrestudiosa, mamai oscomprará.Emquanlo asduasmeninas conversavam assim, amamai deNairtrouxera as festas de lrma: um bonito vestido de sarjaazulescuroeum chapéu de leltro, simples,-masmuito elegante.

Acreançaagradeceugentilmente,mas sem manitestara alegriaqueera deesperar. O •triste rostosinho illuminou-se menosdoquequandorecebia osinsignificantespresentesque Nairlhedava,aosahirdaescola.

Não seriaovestido deseu

--Asmeias fuieu;ossapatinhosfoititia,—respondeuNair EllaosfizeraparaenteitarasaIa.Penseiqueissoteagradaria emquanto a bella boneca esperasapatinhos deverdade.

Nair enterneceu-secomessa lembrançadelicada.

Ia.—E'smuitogentil—disseeiEadmirandonovamente os sapatos,acerescentou:

—Tuatia é muito habilidosa!Tuabonecadeveestarmuitobemvestida.

—Minha boneca...—murmuroulrma,pensativa—Eu nuncativeumaboneca...

Immensoremorsoinvadiu o coraçãodameninafeliz. Quandolrmaseretirou,levandoum nickel na mão, ella correue atirou-secom os olhos cheios d'aguanosbraçosdesua mãi.

nPi"f // IAi /fl!(L3

O TICO-TICO
HISTORIAS ELEGENDAS J±BONECA
A menina pobre não achou umapalavra paradizer

—Mamai!Mamai! Semquerercauseiumgrandedesgosto aIrmã.

—Como?Quelhefez você? Ellapareciatãocontentequandosahiu...

—Oh!mamai, imagina que ellanãotem,nuncateve,umaboneca...pobreIrmã eeualazer alardedaminha JindaLiliedetodososmeusbrinquedos. Comoissoadeveterentrestecido.

—Talvez!... Emtodoocaso Irmã tem bom coração...em vezdese mostrarinvejosade você,que ostentavatodaasua felicidadecomumpoucodeo:guino,ellaaindaquizaugmenfarsuaalegria.Que vaisíazer agoraparaconsolarestuaamigrrraha?—perguntouporfima bôasenhora,querendodeixará creança o mérito desuabôa acção.—TiaClaradeu-mevintemil réis,dentrodeumcartuchode balas.Asenhoraprometteudeixar-melazercomellesoqueeu quizesse.Voucomprarumabo-

A.lrnpi'

¦'jLjíf,'"'^'"J'"" ¦TCTTWWM—__r—'

Sobre uma mesa, no quarto, estava bem cm evidencia uma boneca necapara Irmã. Eeu mesma voufazer-lheovestido.

No dia seguinte, na aula. NairdisseaIrmãemtommysterioso: *

—Vai visitar-me amanhã...

Irmã acceitou o convite. Quandoteveem seusbraço boneca, nova ebonitaecom vestidoelegante, quandocomprehendeu queessamaravilha erapara ella, não achouuma palavra paradizer;mastodoo seuserestremeciadealegria,e essasatislação eraomaiseloquente radecimentos.

Finalmente,murmurou:

—•Oh! está bem vestida!

Foivocêquemfezovestido?trabalhar—Simetivegrandeprazerem para você, eutambem.

Semsabercomo,asduasmeninas acharam-se nos braços nalace

«OTICO-TICO' EMPORTUGAL

ir mháamâ k

NossosdistinetosamigoseleitoresRosa,Joaquina,MariaeAdolpho,dilectosfilhos doSr.PedroP.deCastroeBrito,conceituadocommerciautenoPorto,Portugal morena contra a face rosea, enunca beijomaisafíectuoso, mais sincero. íoi trocado.

Depois,maiscrescidas,tendo sahidodaescola,asduasmeninasperderam-sedevista. commercioIrmãentrouparaumacasade como apprendizde costureiraeNair foi paraum collegiosuperior.Váriosannos passaram. Nair soffreu,por seuturno, as cruéis mudanças da vida. Ficou sónomundoparalutareparasoffrer,Umdia,voltandodeumaviagem, achou-se como perdida numagrandeestação,ondeesperavaumtrem.

Estava deluto da suamamai, em torno deliae,pobre pássarosemninho,via'amultidãoagitar-se,indifferente.

De repente, sentiu,ligeiramente, que a-puxavam pelo braço.Umamoça,semchapéu, porém,bem vestidinha,estava depé,a seulado, sorridentec intimidada:

—Nair! E'você? AhIreconheço-tepelosolhos!

—Eu também, Irmã, reconheçoteusolhos! Esinto-me felizdever-te.

—Otremaindademora,vem esperal-oemminhacasa,queé aquiperto.

Meumaridoéempregadoda estrada, tenho dous filhinhos. Vimtrazerovos frescosparaa mulher dochefedaestação,e vi-tequandopassavas.Oh!vem aténossacasa...

Nairdeixou-selevar,felizpor escapar á sua cruel solidão.

Emquanto Irmã lhe íazia as honras de sua casa,ella viu sobreumamesa,noquarto de dormir,bememevidencia,uma boneca um pouco desbotada, masquereconheceulogo.

—Aboneca!— murmurou ella.

do-a—Sim,—disseIrmã—guarpreciosamente. Odiaem quem'adestes íoia primeira vezquesentialegriaemminha vida.

meninas,Comooutr'ora,quandoeram asmoçasbeijaram-se. Masd'essa vez,era Nair que agradeciaásuahumildeamiga dar-lhe um pequeno raio de ternuraedefelicidade.'

'0TICO-TICO-

EMBRUXELLES

1

O TICO-TICO 8
\-' ¦'•'' -^__^___________________:
**""JfB____P!¦"T,I,'' ^ÊÊmmmmm\
Nossosgalantesassignanles,MariaJosie Hayrthon, filhos do Dr. José M. de Queiroz, residentes em Elterbeck, Brullt*.

Veráqueeuseitratarsenhorasdealtanobreza,

3-PARTE

(CONTINUAÇÃO; c Cardealzombando—Estí Então que éisso?—perguntou commedodemim?

Ecomeçoutambémadescer.Masapenas tinhadadoalgunspassosouviuumruídosurdopordetrazdesi.Voltou-seeficouattonito.vendoRauldeChavagnacque,depéesemparecerabsolutamenteincommodadoporseusFerimentos,fechavaaportadaadega.

Depois,olhandooCardeal,ojoven fidalgo saudou-o elegantementeedisseVeja,meusenhor,comoestaportaestapreparada.Desdequea fechamosnãoépossívelouvirláfora rumor algum do que se passa aqui

MasjáRichelieurecobraraapresençadeespirito. _

Vejo com prazer —disse elle—que seu ferimento nao foi grave.

Queferimento,Eminência? Pois nãocomprehendeu que eu apenasfingicahirdocavallo?

Masosanguequeomanchad'essemodo?

Nãoesangue,Eminência.Eumpoucodetintaque eu trazia paramefingirferido.

Entãoosenhorfingiu-sedesmaiado,exactamente para queeu lesseacarta,quevinhanoforrodeseucasaco?—perguntouoCardeal irritado

—Exactamente—respondeu ciaviesseaestacasa Para que?

perguntou Richelieu.

Isso não sei. Eminência.Sómeu pailhepoderá dizer.

Nesse momento ouviu-seavóz do velho conde, que faltava em baixo, dizendo:

Vá, Lustalu, conduzaa senhoritade Nevers até ofim da galeriae láesperepornós.

OhI pode ficartranquillo, Sr. conde. Venha,senhora duqueza comelegânciasem

Entretanto, oconaedeChavagnacvieraatéjunto daescadarece Cardeal

Srcondequequerissodizer?—perguntouoCardealasperamente.

Raul

Epara queVossa Eminen-

Meusenhor—disseocondeemvozcalmaefirme—EstouencarregadodahonrosaeterrívelmissãodeprenderVossa encia.ApezardesuatorçadecaracteroCardealrecuoueempallideceu.

Prender-me?—exclamouelle.

VossaEminência bemsabequeeunãogracejo—declarouoconde.

Eprender-meporordemdeouem?Dorei?

SuaMagestadenãomedeuessaordem, masestoucertodequeapprovarámeuacto.

EntãoestáaeindoporordemdoSr.deCinqMars?

Engana-se,meusenhor—disseovelhoconde—OSr.deCinq Marsnem sequer sabe doque se está passando Então que pre- tendeosenhor prendendo-me?-perguntouoCardeal.

Acabarcomalutaquehaseismezes divide a nobreza de Françaemdousgrupos.SeiquecomessemesmointuitoVossaEminênciapretendia,esta noite,pren- der o Sr. de Cinq Mars.

(Continua)

O TICO-TICO AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC __.o____s___c__:histórico __>:___=_-v__;i_"TT_n___.s
11
-gual bero
JèÉ. '—i—__S_»—;^—_ *~~i ~^ 1— —*—^—i \imin

Ah!sabe?

Sim,meusenhor. A senhorita deNevers contou-me tudo.MascreiaquenãomeatreveriaaprenderVossaEminenciaemumasimplesadega.Vouconduzil-oaumacellula,especialmentepreparadaparaessefim.

Eocondemostrouumaportaabertanaparede,com tal habilidade,queumapessoa,nãoprevenida,nuncadesconfiaria desuaexistência.

Dianted'essaportaoCardealhesitou uminstante;mas. receiandoquejulgassem queelle estava com medo,passou compassofirme.

Ocondefechounovamenteaporta,queeratodadeferro,eseguiramporumextensocorredorsubterrâneo.

'—Naverdadeosenhoréumperleito architecto—disse Richelieu.

üh! meusenhor—exclamouo conde.-Nãotuieuoautord'estaobra. Este subterrâneo émuitoantigo.Nemseiqualfoidemeus antepassadosoqueconstruiuestacasa.Chegarampor timaumaespéciede caverna onde haviauma mesa,umacadeiraeumtapete,destinadosaoMusireprsioneiro.

ücondeconvidouoCardeal aasseifctar-se edepoisdisseaseufilho:

í6?i ^ik^^hsMà

nhorita—Raul,váprevenirasedeNeversdequenossa emprezateveexcellenteresultado.Depois subapela escadasecretaeváaojquarto deSua Magestaqe que «deveestaremcompanhiado *fSr.deCinqMars.CommuniqueaSuaMagestadeoquefizemoserecebasuasordens Decaminho,mande-mecáLustalú.Querocollocal-ode sentinellajunto á porta s&

RauldeChavagnacsahiuimmediatamente,seguiuatéofimdagaleriaealli encontrouesenhoritadeNevers.

Tranquillisou-aeconvidou-aaacompanhal-oatéosaposentosdorei Eordenou aLustalúque fossetercomoSr. deChavagnac.Olacaio, então, curvou-sediantedajoven duqueza. dizendo: Senhoraduqueza! eusou devossa imponenteAlteza omaisvildosservoseomais... Estábem,vai—disseRaul. Lustalúseguiumurmurando. Ora,quepena!Ha mais de umahora queeu estava ruminandoestasaudação,tãobonita,eoSr.Raulnãomedeixouterminal-a!

Entretanto.Raul.abrindooutra portasecreta,subiuconasenhoritadeNeversporumaescada abertanaparede. Ei» cima,haviaumaterceiraportaque Raulabriu resolutamente* Viu-seentãoemumavasta câmara,onde estavam douhomens. ., EramoreiLuizXIIIeseuEscudeiro-Mór, omaquez o CinqMars. (Continua)

12 AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC ROMAIICE HISTÓRICO DEAYEKTURAS (CONTINUAÇÃO) O TICO-TICO
y ———-—-~—^— ^ - -i '- M

lTTTõrnelioera otypo perfeit-docavalheiro... de industria. Vadio conhecido,semprecomjornaesdebaixodobraço.

nhar2]Umavez,querendoacompaumaprocissãonaPiedadeenãotendo roupa paraesse fim, chamoudousgarotoseconversou comellesemvozbaixa.

Depoisentrounumalojaderoupasfeitasepediuumasobrecasaca, para experimentar.—Esta fica-lhe comoumaluva! —disse onego- ciante.Vai-lhemuitobem »

vava4]Emquantoelleprorotosaroupaumdosgaespreitava-o da portadarua.Porfim, Cornelioajustouopreço..

o5)...eiametteramãonobolsoparatirar troudinheiro.Nessemomentoogorotoencorrendo.edeuumatremendabofetadaemCorneiio.

dignação6)Corneliotomouumaattitudedeineonegocianteperguntou-lhe: —Quefazosenhor,quenãocorreatraz destepatifeenaolhearrancaasoreihas.-l

,7|—Temrazão —disse Cornelio. —E zás. gociantecorreunoencalçodogaroto.Oneáportadiziacomseusbotões...—Tomaraqueofre<?uezamarrotasse ofo- cinhod'aquellemalcreado.

«nr*r~y <%TBnr

8)Afinal,vendo que Cornelionãovoltavaequeogaroto continuavaapasseiar

_ Eunadaíiz —disseogaroto

O TICO-TICO AVENTURASDO CORNELIO-porA. Rocha 13 . /"¦ -^. 1—¦'¦¦.; ;...CjT*~ ~T ___!_____¦____/ / _B^_____ f^^y^km } ^-^ \J^ ^^^BB ^kto*i fflB mÊp JF^"¦"^ ^
por alli, o negociante chamou um guardacivilparaqueoprendesseeo trouxesse asua pre- sença. 9)Deiumabofetadanaquellehomemporque elle mesmo memandouqueofizesseeatémepagou500réisporesseserviço.QuantoaCornelio,aessahora,jáestavamuitosatisfeito naAvenida.

i) L,ordGreener,acavallo,atravessouorio.Oleãoferidoestacou ámargem:porfimatirou-senagua;nadavacomdifficuldade, masnão querendoabandonarasuapresa.A'svezesesgotado pela perda de sangue, mergulhava para logo emergir mais próximo de mister Greener.

2) FelizmentemisterGreeneralcançou aoutramargemondealguns árabes armadosoreceberam. Mas,árabesacampados naquelle sitio não podiam ter boas intenções. Comtudo, o coronel tratou do| maisurgente: pediu aumd'elles aespingarda...

3)...e, com sua pontaria infallivel, abateuoleão,metíendo-lheum balanoolhoesquerdo.Aferadeuumurro eseucadáverfoiarrastad< pelacorrentezadorio.Osárabes,quesãomaus atiradores, ficaramj maravilhadoscomaquellapontaria.

JE4) Cercaram ocoronel eoffereceram-lhe não só hospitalidade, comoserseuchefe,comacondiçãodequenuncamaissahiriad'alli. liesprecisavamdeumhomembomatirador comoelle,parasoecor-rel-osemcasossemelhantesáquelle.Ocoronel, então, reconheceu aquelleshomensumbandodebeduinos, formando uma tribu.

5) ..nômadedemalfeitores eahiviveualgumas

Teveentãoanatural idéiadetodososprisioneiros:fugir.Osárabes estavam convencido: dequeocoronelinglezhaviaseresignadoaocaptiveiro...

6) enãomaisovigiavam.MisterGreener escolheu para a fug• umamadrugada earreiando,como poude.o seu cavallo, rnontou-o partiuatodadisparada.Osárabesquandoperceberam que o in& fugia, montaram seuscavallos empelloeperseguiram-nodandotiro• trnntinúa)^

14 INAX MULLER--(PorA.Rocha) O TICO-TICO 'Ti ' i
semanas. Umatar de mister Greener notou que seu cavallopastavalongedosou-| tros, fugia de tudo e detodos, menosd'elle.

"SR. X." E SUA PAGGNA

A MÁGICA DA CABEÇA QUE FALi_i_

O/n/cdo«degollado,quefalia» émuito conhecido emais applaudido nosespectaculos de mágicoseprestidigitadores. Vou explicar comoselaza mágica.

Nopalcoapparece uma secretária,doestylo LuizXIVno gênerodas queseconstruíam no tempo de Colbert, isto é, tendo uma caixapara papele :artas.numadasextremidades Jamesa.

Comas attitudes impress:onadorasusadaspelos prestidigitadores,oqueapresentaessa experiência garanteaopublico que,graçasaummeioespecial, conseguiuconservarviva uma cabeça cortada,equepodela-zel-amover-see fallar.

Acabeçaencontra-seemuma caixasobreamesa. Omágico abreacaixae.efíectivamente, vê-seumacabeçacortada,illuminadaporuma lâmpada electrica. Essacabeçaparecesus--iensana caixa, poisestá vol,ada;ocortedopescoço é ni.ido.todooseuaspectoédeuma rabecademorto,pallidaeexan-?ue.

Mas,empouco,ellaseanima, osolhosabrem-seeagitam-se, oslábios entreabrem-se,acabeca move-se.

Angustiosomysterio, quein- trigaoshomens, emociona as senhoras,espantaascreanças. Entremosagoranaexplicação domysterio.

A caixa está vazia;contém

Jlgurai—Amágicadacabeçacortada apenas um espelho inclinado rivel:vale maissaberdoque comainclinaçãode45graus,aacreditar, cabeçadeumhomem,queestá escondidonamesa,équesereflectenoespelho.

Assimtudose explica íacilmente,graçasápropriedadedos espelhosinclinadosa45graus, derefiectirasimagensdemodo talqueparecemestardiantede nós.

Aindaumaillusãodemenos paravocês,meus amiguinhos, masumaillusãoquesevaideixandonologarumfactocerto, material.Eistoésempreprefe

Nossafigura2mostracomo sefazamágica.

Nãodeixeis para amannac quepodesfazer hoje diaDulcefoiconvidadaparapassaro

28deSetembro com sua amiguinhaJennyporser diadeseuanniversario; ticou satisfeitíssima por essemotivo,poiscontavadivertir-se muitonessedia.

Chegou a casaátardeefoi log.: verumvestidoparaafesta, mas, o que ella desejava usar nesse dia recisavadeumcintonovo;nao se preoecupou com o caso, julgando que demanhã daria muito tempo paraopregar.

Chega odia seguinte; Dulce levantou-seum pouco tarde, preparoo-se ás pressas e qual nãofoi suasurpreza,quando aultima hora foivestir-se e viuque seuvestido Dãotinhacinto.

Foipregal-oáscarreiras,mas não conseguiu fazel-o antes da partida dotrem;e,perdendoeste,nãoponde ir á festa, porqueaamigamoravamuitodistantedacidade.

Entãoficoumuitoinste,pensando noverdadeiroad__;ioquediz «não devemosdeixarpara amanhãoquepodemosfazerhoje».

HildaFab

Professor —Oqueécontra-mes- tre,João?

Ãfumno —E'oinimigo domestre sôfessô...

Fuzura2—Comoseexplicaamágicadacabeçacortada-

João13.L.deSous.

18 O TICO-TICO
< .. .• i > J ! j
-4bhC-___________________________________H-É-1_^
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Nestasecciloesobarubrica«ViagenseAventuras»contaremosaosnossosamlguinhoscasosverídicos,passados cmdiversasregiõesdomundo,equeservirão nãosópararelatar actosdeheroísmooudededicaçãohumana,comoparatornarconhecidoscostumesesingularidadesde vários paizes.

Já sageiro,PRIMEIRASpalavrasdomenque se apresentara ainda sem fôlegopelacorridarápidana escuridão da noite, o chefe estremeceu como um velho leão,que,adormecido no simno mais profundo em seu antro, sacudisseacrinaantesdeseatirarsobrea presainesperada:

Makht (Como?) Falia, falia mais alto, meu filho—exclamou elle;—a edade scllouotympanodoouvidodeRalhoBuDherbaenãoodeixaescutarbem...

Tudo desmentia essas palavras do velho, o tremor nervoso e a exaltação de suavoz. Seusolhosbrilhavam comobrazassobaspalpebras semicerradas, esuas narinas-palpitavam. Ainda enrolado nos cobertores, o velho chefe descançava sobreumcotovello eseucorpo pareciagi- gantesco,assimdeitado.

Sim, uma "fragata", um navio de fogo Levanta-te, pois, ósenhor,—repetiu o mensageiro—os Ait-Uriaghel não têm confiançasenão emti,seugloriosochefe de guerra, outr'ora, contra os "tributarios". Só tu saberás agir em caso como este.Vem,sequeresrenovarosanguedis cicatrizes,quesulcamteugloriosorosto.

Então o Bu-Dherba (esse nome signi- fica em linguagem barbara: o Cicatriz), nãohesitou.

Apezardopesodeseussessentaannos, ergueu-senum salto esuaestaturaappaTeceu,colossalainda.

Leva-me—disseelle, febril—leva-mea essemardeonde,auxiliadoporAllah,já expulsámos um diaoInfiel, que julgava serinvencível,porquepossuíaSatancomo auxiliar.

Fora, oruidoaugmentava aoclarão da lua.Poucofaltavaparaoamanhecer.

Os dous homens caminharam entre os rochedos, em silencio. Em pouco appareceu-lhesoGrandeAzul,aZeurqa—oMediterraneo que estava calmo, como que adormecido.

P'r-gardas.Mapraia,oceultosnasombra,comasesnamão,cincoentaUriaghelsvelavam.Saudaramachegadadovelhoede

*6ucompanheiro—o guerreiro El Hassêm —comumaexclamaçãorouca.

E seu chefe, o Bu-Dherba, sentiu sua a'rnainundar-sedealegriabellicosa,como umaáguia,quesepreparasseparaovôo. A'•fragata"!!...

Pouco distante do litoral, com efefito, umnavioacabavadeabalroarosarrecifes. y.nevoeiro nãoodeixava verbem, mas n:>ohaviaduvida,eraumacanhoneirahesPanhola.Grandetumultoreinavaabordo.

PelosOuviam-seconfusamenteordensgritadas

Umaofficiacsaopilotoeaosmachinistas.

primeira chalupa foi posta ao mar,

fez sondagens epartiu embuscadesoe-da protecção divina, surgiu aluz. O dia corro.Onavioinclinava-secadavezmais.nascia. —Temos esses filhos de cães ánossa OsAit-Uriaghelsentreolharam-seaofemercê!—exclamou Ralho Bu-Dherba;—Elizpresagio.Eramtodosmontanhezespo-

ma

OsIlespanhoesdefenderam-se heroicamente, mas não era possível deter oÍmpeto d'aquellesselvagenssemi-mis efuriosos não tarda que o Eterno, com a aurora,derosos eágeis.Envolvidos emkniffsde illuminenossasorte. lá, offereciam singular contraste com as —Assim seja!—exclamaram enthusias-cabelleiras emaranhadas. madososRiffcs. Em suas mãos, tão ageis efortes, briQuasiimmediatamente,comoumaprovalhavam longas espingardas carregadas de

17 O TICO-TICO ::
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en Cura feridas, córies e eiti peõesde pelledas creanças.

pólvora, balas ou pedras, que faziam unv ruido de trovão quando eram descarregadas; maschegariam suas balasatéa"fragata"?

Era mister agir sem tardar, surprehender- quando a aurora desse logar ao sol, quesurgiriadomar,ccgando-os comoesrjlendür desua luz.

Rapidamente, o velho Bu-Dlierba prcparou o ataque. Collocou os homens de tal sorteque,pordetrazdos rochedos,podiam atirar umanuvemdeprojectis sobreacanhoneira

Devia ter sido uma surpreza terrível para o navio, que esperava impacientemente aclaridade afim deevitar um naufragio e, sendo necessário recolher-se a terra, quando recebesseoataque. Suasurpreza foi tal, que soffreu nova descarga sem responder. Depois foiopânico. Opatrilhãoderiscasamarellas evermelhas.com is armas de Castella, desdobrava-se grandemastro.Entãoumavociferaçãosem nome, o grito de guerra rifenho expiodiu,explicandoaos Hespanhóes comquem tratavam.

Era aprimeira aggressão d'esse gênero, aindaque, muitas vezes, ataques nocturnos tivessem sido feitos contra Mollila, Alhu:enas, Penon de Velez eoutros pontos estrategicos d'esse paiz em que o rei catholico é o soberano—pelo menos no mappa.

Uma descarga respondeu, afinal, áprovocação dos montanhezes. Mas foi uma descarga fraca.

O audacioso Bu-Dherba não hesitou mais

Comprehendcu que os chefes da canhoneira estavam feridos, mortos talvez.

B, correndo, manejando um punhal, ordenou:

—A' abordagem do navio de fogo!...

Não contara seus homens; sabendo-se á frentedeunscincoenta bravos,achavaque issoeraobastanteparavencer.

Demais, presumia que, despertados pela batalha.os outros indígenas em multidão seguil-o-iam.

Como uma matilha no rastro da caça, semsepreoecupar comoperigo,nemcom os obstáculos, o bando corria, saltando, nadando, para escalar os flanços da"fragata".

Foi uma luta selvagem, encarniçada, ou por outra, um duello de demônios centra

homens. Nadapodiadeteroimpetodoassalto irresistível d'esses guerreiros, que, semi-nús eescorrendo água, com os othos brilhantes como carbúnculos, surgiam, de todos oslados sobreotombadilho, comas facas nos dentes, esoltando clamores iníernaes.

O capitão de corveta, commandante do navio,cahira áprimeiradescarga, notomLadilho; uma bala atravessára-lhe o eraneo.

Outro official agonisava. Uns dez marinheiros estavam gravemente feridos. Todos os Hespanhot» validos otfereciam resistência heróica; alguns desarmados, atiraram-se ao mar para ganhar o largo, preferindo amortenaságuasácertezade serem feitos Salve-seprisioneiros.quempuder1—diziam.

Foram somente quinze os prisioneiros, entre os quaes um guarda-marinha e que seriam maistarde libertados mediante resgatcoutrocascomosprisioneirosdatribu, detidosnospresídios. DepoisosMarroquinos saquearam o navio para santificar a victoriados Crentes.

Os sabres, as espingardas, os canhões, e oestandarte real foram levadoscomotropheus.

De repente, repercutiu uma detonação longínqua e uma granada cahiu no mar.

Entregues á alegria geral do triumpho, ninguém tivera a inquieta lembrança de vigiarohorizonte..

Lá ao longe, umaviso, sob umpenacho de fumaça.appareceu. Achalupa encarregada de procurar soecorro, encontrara-o em caminho.

Infelizmente o aviso chegava muito tarde.

Ao signal de retirada dado pelo chefe, os últimos Riffenhos e, entre elles, ElHassêm, obedeceram á pressa, deixaram a canhoneira juncada de cadáveres e foram refugiar-se no litoral. D'alli, escondidos pelas rochas, podiam desafiar as metralhadoras, emquanto as mulheres c creanças se recolhiam áscasas.

Deixemos approximar o inimigo,— ordenou Ralho Bu-Dherba;—elle virá semduvida.atéá"fragata"; então faremos fogo sobre elles, tendo o cuidado de collocar bem em evidencia os prisioneiros, para que não possam responder a nossos tiros semos matar antes denós. Isso era atroz esubtil.

Assim foi feito.comenthusiasmo. Mesmo asmulherespediramparaatirartambém.

Ashoraspassavam.

Os Uriaghels, cançados de um combate inútil, retiravam-se lentamente, emquanto que onavio ,ao acaso, cobria o litoral de balas.

Urrícruzador hespanhol, vindocomo reforçoánoite,destruiu comsuaspoderosas peçasonaviosaqueado,queestavareduzidoadestroços.

A' noite.enormesfogueirasqueimavam-se na montanha. Os guerreiros festejavam seusuecesso inesperado, agradecendo aAl!ah, o Deus único, por ter-lhes permittido executar a obra decretada cm seus destinos "como está escripto".

COLLABORAÇÀO

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O'nCO-TICO
ESCOLAS %&_£ "gIBM
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Zè Macaco e esposa (desenho de João Prudencio Souza)
PELAS
Jjlfi l§H

Se historias,édeseugostocolleccionartaes estáemsuasmãosfazel-o. MarthaScinero—Nãosepôdefazerabatimento.Aquantia é de14$, parareceber também o Almanach. Quantoaos númerosatrazados, pó- dem também ser-lhe enviados. Se nossaamiguinhaquizermelhoresinformações, pôdedirigir-se aoescriptonoruadoOuvidor,n.164.

J.Defrango—Absolutamente,não nos esquecemos de nosso intelligentecollaboradoreamigo.

Continueanosenviaròsseusdesenhos,que,quando em condições, serãopublicados.

João Lopes de Lima—Defacto, providenciamos; mas seu desenho não pode serpublicado, visto não estaremcondições.Osorteioéfeito porespheras.

AntônioNilodosSantos—Sr.Antonio,suacartaémuitalonga, nem ^'\sabemosporondecomeçararespon-

FlavioeLauro,amigosdo"Tico-Tico",e filhosdoSr.FrançaJúnior,conceituado negociante em S. Miguel dos Campos, onderesidem.

<§aiofafl'®Yico-Tico

RanulphoValerianodeMenezes Masnósnão temos desenhos paralheenviar.Recebemos,issosim.

JoaquimMagalhães A. deOliveira—A este respeito, respondemos nonumeroanterioraumleitornosso,dizendo-lheque nada podíamos fazer, visto não ser o taldesenho umplagio,esim umaidòa maisou me^osegual á que sereferenosso amigo.

JoãoFerreirade Macedo—Acceitamoscomprazer.

Atintanãoédaspeiores.

AntônioHermesdaSilva—Quanto áprmeira pergunta, respondemos-lhequeestáconsideradonosso collaborador e recebemosseus desenhos,osquaesvão ser submettidos a exame. Quanto á segunda, queiradirigir-se ao Dr Sabetudo, queéquemlhepôdeensinar talremédio.

M. SanfAnna—A'svezes, demoramumpoucoaserpublicados,mas quandohaurgência, fazemos sahir logo.

Se«eunomenãovempublicado,é por teremchegadodemasiadamente tardeassoluce-»,ouentãonãorecebemos.Seuacrostico nãopôde ser publicado. Recebemossuas cartas.

Luiz Schiliró—Recebemos evão serexaminadosseusdesenhos.

DeodoroPellagatoDeran.ro—Seja mais delicado enão aborreça,seu Deodoro.

Aracy Dias Fontes—Receberá, sim,masos correspondentesaeste anno.

LauraMazeti—Pode,sim, eserá, comprazer,publicado.

PedroLopesdeOliveira—RecebemesSuacarta,masosdesenhoséque não. Onde foram parar? Teriam voadi-dacartaouvocêse esqueceu dejunarámesma?

JoséiaSilveira—Eporquenão?

del-a.Resumimos,comtudo.arespostanoseguinte;

Seustrabalhos,desdequeestejam emcondições,serãopublicados,ea provadM&toéquetemos publicado váriosdesenhos seus. Temos, sim, osnúmerosdequenosfalia;dirijaseaoescriptorio.

Recebemosevão sersubmettidos aexameosseguintestrabalhos:

—«AComposiçõescontosedescripções: raçãoaliçãodoprofessora,aFiel»,«Coe«Os meusbrinquedos», de N.Saltes;«Odalia»,porM.A.Z.;«O manhoso-,deAyres dosSantos;«O burroeomacacõa,deFranciscoMarquêsdosSantos;«Providencia», por anonymo; «Versosdo caipira», por AntônioValençadeMalio:«Reputação» (tr.id.i de Irabussú Rocha; «Nouteinvemosa-,porMariadaCandelaria Diniz: «Asaudosa mamãe-, deFloripes Mendonça deAlmeida: «CoraçãodeMano»,deAntônioNilo

dosSantos «Opequenoestudante», deM.Santos;«Dialogocurto»,(trad.) deMarioSantos;«Acigarraeaformiga»,deJarbasCosta;«Umatarde emPetropolis»,porAcylinodaSilva Moraes.

AcrosticosEanecdotas de:—Nair PereiradaRosa, Antônio BeiTjamin T.Horta,IrabussúRocha,Francisco MoraesCosta,FaustoPacheco,Josj Bngueiro,EleonoraGuimarães Ferreira,ClaraFerreiraJorge,JoãoRodriguesCeciiio, Mano Parreira,AlvarodeMello,VirgíniaFerreira,Antonio d'Almeida,Maria de Aguiar, ManuelA.deCarvalho, AdeliaCo:dovil,MarioSantos,Jolety3.Lope-, IvonaMenozzi, Enencio da Costae TobiasP.Antônio.

Desenhosde:—MoacyrValencade Mtllo,AntônioNilodosSantos,CoceiçãoStorry,Irabussú Rocha, Halley Ribeiro, José Bacilos, Fausio Pachecode Mello,Fernando Burl,maqui, Alberto Mendes de Souz., Gen.rinoBelleza,FranciscoMarques dos Santos, J. Defrango, SegimundoDiasSilva,AntônioFrancisco Mariani,IracyA. Nascimento, João Antônio Geusosmo, Jarbas Costa, AntônioNilodos Santos,JoãoL.S. Barros, Eduardo CastroSmart.

Perguntas de:—Moacyr Cordelro,MariaFerreira Jorge, Mariadas DoresMagalhães, FranciscoMoraes Costa.NayrPereirada Rosa,AntonioNilodosSantos,Maria daCande'ariaDiniz. Elvira Rodrigues da Silva,LivioGomesdeCarvalho,InnocenciaC. S.CarosMartinsd'Alcantarino,JoséBriguieiro,RaulGuedesdeMelloLAdeliaCordovil,EleonoraGuimarães Ferreira,Henriqueta Ignez de Souza, Adolpho Gragnani, Lindolpho Barroso, Alberto Franco Couto, Dolores Andrade, Francisco Pereirada Silva e Olga Alvesd'01iveira,

OlympioRamos,com3annoseLauro,com Iyíannosdeedade;sãofilhosdoSr. LindolphodeS.Ramosenossosassíduos leitoresemSertãorinho, {EstadodeSão Paulo),

19 O TICO-TICO
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Marietta e Olga Alies, nossas distinetot leitoras, residentes em Limeira
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ZT^fJiíãod*trabalhosmanuaes,pelasalumuas dogrupoescolar"Antônio deAzevedo sobadirecçãodaprofessora,Sra.ElviraLins

Qida5ocialInfantil JEninoSantinh0-nossobomamiANNIVERSARIOS NASCIMENTOS

AlbertoBaptista,nossoassiduo»citor e amigo,residente nesta capital, completou a 18 de Fevereiro maisumannodeedade.

Fezannosnodia7 de Feverei10agentil FlordeMaio, dilecta lilhadotenenteGutierrez Falaez,residenteemCurityba,Paraná.

A5deJaneiropassado completoumaisumannode edade a meninaFanny, filhadoSr.AgenorL. Vasques,deParaná.

A9do mesmomez completou 14 annosdeedadeonosso leitore amigoAgostinho.

A21 festejou seuprimeiroan- niversarlo, a galante Annita, filha doSr.CardosoCostaLima.

—Completou13annosa9domez passado nossoassíduoleitorArchimedes,olhodoSr.ArchimedesFernandesdeOliveira.

.Marietta Pentagna dos Santos Queima,irmã de nossaintelligente collaboradoraMaraJoséPentagna, reridentecmValença, viupassar a 18dopróximomezpassado seupre-ciosoanniversarionatalicio.

Fez annos aiüdeFevereiro o

Emuitocommumouvirmos depessoasdenossasrelações c;ue«havendosempreusado dosmaisrigorososcuidados comasuabocea,osseusdentestemcariaJorapidamente».

Issoseexplicalacilmente. Essaruinadoapparelhodentarioresultadehaveremsido essescuidadosmaldirigidos. Tudodependedaescolhado dentifricioempregado.

vezIlasabGesepastasqueem decombaterasaflecções dentárias só servem paca raval-as. Outroshacujo loétãomomentâneoque. passadosalgunsinstantes,a cariecontinuaasuaobrade

OlardoSr.TertulianoTeixeirade Faria,residenteemCurityba,Paraná, acha-se enriquecido com o nascimentoeumrobustomenino,querecebeuonomedeYolan.

—Estáemfestas olardoSr. Eurico Serra pelo nascimento de um

menino,querecebeuonomedeNestor.

3APT1SAD0S

Yeda,dilectafilhadoDr.JoséMaria Coelho, residente na Barrado Pirahy,foilevada nodia ll docorrtntemezápia baptismalnamatrizd'aquellacidade.

—NamatrizdaPenharealizou-sea 1'docorrentemez o baptisado do meninoSylvioWagner,filhodo sr. coronelEmilianoFayal.

Foram padrinhos do innocente Sylvio ocoronel Tancredo Porto e suaExma. esposa.

—Na piabaptismal da matrizde Curitybarecebeuonome deTheophiloogalantefilho do Sr.GasparinoSouzaLara.

CUMPRIMENTOS

áA23deFevereiro(Carnaval)veiu nossaredacçãoum grupo infantil coprichosamente fantaziados, nos cumprimentareabraçaroChiquinho.

Olindogrupo compunha-se das seguintes creanças: Clea Ribeiro, Abigail Ribeiro,Juracyr Raul Ribeiro.

RECEBEMOSEAGRADECEMOS

Onosso distincto leitor e amigo TobiasP.Antônio,residente noSitio,presenteou-nos,eprincipalmente aoChiqninho,comumcestocheiode deliciosasebellasuvas.Nãotemos expressõesparaagradecerao nosso bomamigoagentileza de sua lembranca. ÁLBUM

Euclydia Baptista (Bibi), nossa sincera amiguinha,filhadoSr.JoãoBaptista Martins,residenteemNiclheroy

Ogalante WalfridoAragão,quandocompletouseu2°anniversarioemDezcmbn do anno passado. E' filho do tenente José Aragão ereside em Belém, Pará.

devastação. O emprego de pastas esabõesé irracional porquenãoattingemosintersticiosondeasmásfermentaçõesseproduzem.Certossaes mineraes usados, apezar de clarearemosdentes,sãonocivosaoesmalte.Omelhordentilricioantiseptico queseconheceéoOdol.Deacçãoefficazeduradoura,elleporserliquüIo.penetraemtodososrecantosdaboccaeosseuseffeitosprolongam-sepor muitas horas.Ohalitodequemfazuso diáriodoOdolésempreagradaveleperfumado,oqueprovaqueasuaacçãonãosoffre interrupções.

O TICC-TICO 20 I^^HHB çiy ^^K^^^H^^^^^^^^^^E^^' T^JkmmaS»m\ m mw-
DO «TICO-TICO» Êk ÀW m\kW Ma.-*r JwM m»r-*„m^^^B -y^mfrW^LW ^^f f^Amm^m^^^^^ ^m\
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HISTORIAS DE BICHOS

Oscaçadoresd_eelep_h_a.n.te3

iiíe Entreosanimaes maisinte- da floresta, ressantesdaÁfrica,oeiephante séculos. no decorrer dos occupa,certamente,umdosIo garesmaisimportantes.

EncontradosemtodasasregiõesaoSuldoNigere particularmenteabundandonoCongo,oeiephantedeveaomarfim deseusdentes,umgrandeprivile»io.

Sãoobjectode caçadas tao activasquesua raça desappareceriaempoucotempo,se os governadoresdascolôniasfranceza eingleza nãotomassem medidaspara evitar essadestruição.

Õeiephantejádesappareceu por completo do paiz onde outr'oraaEuropaselorneciada Drecío.amatéria.

A Costa do Marfim, que deve seu nome ao mercado d'essematerial,jánão exporta mais.Apenas entreseus habitantes encontra-se,de vezem quando,algum bracelete massiço, amarellecidopelotempo,

zinhosFugindodospaizesmuitovi-

dacosta, oselephantes haviam na Alrica.Occidental

étão procurado, qüeexistem verdadeiras legiões de caça- doresafricanos deelephantes, por contado commercio europeu.

Acaravanadecaçadorespartecantandoedançando encontradorefugio,noslogares Outr'oranãôera assim. Os menosemcommunicaçãocom caçadoreseram raros erepuornamento de gala entremos aEuropa,comonaVolta,altas tados. Aconsideraçãolocal os Kro.vmendoGolfo de Guiné, florestasdaGuiné,baciassupe- rodeiava. Sealgumeuropeuos oualguma trompa de guerra rioresdoNiger, Comoé, Ban-visitava,naprimeirafileirados antiga,paraprovarqueessaco-dasa,Sassandra, ondeocom-que orecebiam, marchavam, lonianão deveseunometen- mercio, seguindo de perto aentreoschefes,oscaçadoresde conquista,èncontrou"nessesul- elephantes. timos annos o pobre pachy- Sercaçadordeeiephantesera dermeem seuultimoasylo. um diploma de bravura. Era Nossasgravurasrepresentam preciso,comeffeito,aocaçador, mercio europeu,quasi queli-oscaçadoresdeelephantesd'es- alémdahabilidadeprofissional, quadaramparaotraficoasre-sasregiõesdetribusmalinkes. observaçãosagaz,einfatigavel

tadoraumafábula.

'ushabitantesde seulitoral, emconstantecontactocom os negreiroseosnaviosdecom servasaccumuladasnasaldeias Emcertoslogareso marfim

paciência,donsquenãoseadquiremcomgrandefacilidade, sendonecessáriaverdadeiracoragemparatriumphar naluta perigosa,que travasó,contra suagigantescapresa.

Umavezencontradaatropa, ocaçador,pacientemente,estudaasmanias doeiephanteescolhidoetratade o encontrar afastadodobando.

Nomomentoapropriadomarcha misteriosamente para a emboscada,ondeespera,immovel.seuinimigoe,napassagem, descarregaaarmaou atiraa flecha.

Umavezferido,oanimaltorna-secoléricoeprocuradesçobriroinimigo:seoapanhanão lhepoupaavida.

Emcasocontrario,oelephantefogeemloucadisparadaatravezde montesevales, correriaque dura ás vezesalguns dias, atéamortedo animal,

21 O TICO-TICO
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Paracrearaiimoosindigenasfartam-se deálcooleexecutam txercicios de tiro

UmatropadecaçadoresdatribuMalinkê exhaustopelaferidaepelafadi- marfim mudou esses habiga.Aocaçadorcabeotrabalho tos.Ascompanhiasdistribuem deoseguir.oelephante,apesar ^randedosedeabsvntho(bebido peso do corpo,correcom da alcoólica) pelos caçadores tantarapidez, alfirmamosne-oquedalogaragrandes festegros,qi.eumcavallonãoopó- josporoccasiãodapartidados deseguir. caçadores. Depois, formados tmavezmortooelephante,oosbandos,elles vãoem marcaçadorarranca-lheosprecio- cha batida para as florestas, sosdentes,echama opovoda ondecercamosgruposdeelealdeiapróxima paralheentre- phantes, matando, não só os gar ocorpo decujacarne se machos, comoasfêmeaseaté alimentam,l-_ss-actocontribue osfilhotes. para o prestigio do leliz ca- Essa pratica6, infelizmente, çador. muito diversa dosportdosinPâ exploração européa do digenasdeoutr'ora!

AONDINADOLAGO

Haviaemcertologarummoleiro, queviviamuito lem com suamullier. Tinham muitodinheiroéterras;mas,al.-liciJadedo moleirofoi diminuindo, diminuindo, até que, umbellodia.opobrehomemviuse somente com o moinho. Isto lhe trouxetantos cuidadosque.quandoiadeitarse,estavasempre triste o moanoie. Umamanhãlevantou-se maiscedodo que costumeefoitomar iresco. Quando rassou pelo moinho,ouviuum certobarulhono lago;voltou-seeviuumabellamulher,quesahiadomeiodaságuas Eraaoidina do lagolO moleiro ficoumuitoassustado;mas, aorrtlina chamou-o pelo nome,peryun- tando-lhe porque estavatãotriste. Ohomem encheu-se de corageme contou-lheassuasdesgraças.—(.lha, seaondina. voudenovoiazer-te ricoefeliz; mas hasde promettermequemedarásoquenasceunestemomentoemtuacasa.

1.talvezumgat quenasceuem teuai-pensouomolero.Eprometaondina,oque ella lhepedira.

\'ol'ouparacasamuito saliseit<>, ando veiu uma criada acorrere d.sse-lhequesuamulhertinhadado aluz ummenino O pohre homem licouatterrado,percebeuentãot amalíciadaonuma. Amulher,ven-

do-o tão abatido, perguntou-lhe o quetinhaacontecido.

Elle então contou-lhe o quelhe succedera.—Dequemeserveafelicidade se vou perder meu filho? —diziaopohremoleiro. Afelicidade entrou-lhedesdeaquellediaemcasa.

Tudo quanto queria obtinha. No limdeçeno tempoestava cheiode dinheiro. Mas,isso nãooalegrava; aocontrario,andavatriste,lembrando-sedo que piomettera áondina. Dizia semire, aofilho:—Nãoteapproximes do lajio, rapaz, quepode arparecer a ondina que te levara paraofundo,.,Quando orapazcresceu,começou asercaçador,chegandoa sermuito habilido-o.Umfidalgotomou-opara seu servidoe deu-lhe licença para casar-secom uma linda moça daquellelo^ar. Um bellodia sahiu o caçadora perseguirumcobritomontez. Quandooanimal corria pelapianicie,apontouaarmaematou-o.Não reparou,porém,queestavajuntodo famosolago,emcujaságuasfoilavar asmãos.

Apenasmetteuasmãosnaágua,a ondinasurgiuelevou-o paraofun- do.

Aesposa docaçador,vendoqueo mandonãovoltava,sahiuáprocura d'elle,ecomosabiaahistoriadaondina, desconfioudoqueaconteceu.

Foientão aolagoeviu á margem abolsadocaçador. Comprehendeu todaaverdadeChorouporelle,mas emvão.Adesgraçadanãoqueriasahird'alli;andavaarodadolaeochorandoemprantos.Afinal,cahiusem forçasno chãoe adoimeceu. Teve, então,um sonho:subia entreduas granderochas;espinhospicavam-lhe ospés; achuvaaçoitava-lheorosto e o vento agitava-lhe oscabeilos. Quandochegouaoaltodamontanha, viuumquadromuitoduferente. 0céu eraazul, oartépidoepor umaribanceirasuaveiaseteráuma cabana. Approximou-se da porta, abnu-aeviu dentro uma velhacobertadecans,quelhefezumsignal. Nestemomentoacordou. Era dia claroeeia decidiu fazer o que o sonholheaconselhava.

Subiuamuitocustoamontanhae achoutudo como vira emsonhos. Foi bateraporta dachoupana,ea velha tez-lheo mesmosignal.—E's muitoinfeliz,nãoés? perguntou-lhe avelha.—Sim,respondeuestaecontou-lhe assuasdesgraças.

Consola-te,minhafilha;tomaesta flautadeouro;quandochegaralua cheia,vaiábeiradolagoetocauma ária. Quandoacabares põeaflauta naaieiaeespera.

Quando chegoualua cheiasentou-séámulherámargemdolago e tocou uma ária: terminando, poza flautanaareiaeesperou.

Dahi ha pouco,as águas começaramaborbulhanciesceuumaonda querolouatéonde estava a flauta, levanoo-acomsigo.Immediatamenieacabeça doca çadorsurgiuna superfíciedo layo. Opobre não fallava, masolhava comgrandetristezaparaamulherlNo mesmoinsianteappareceu uma segundaondaquecobriuacabeça d' caçador,desapparecendotudooutr' vez.Aooutrodiafoiconsultaravelhi nhaquelhedeuumpente,dizendo —Quandochegaraluacheia,senta-U abeiradolago,passatrezvezeses tepentesobreoscabeilosecolloca onaareia. Amulherassimfez logoquecollocouopentenamargem aságuasdolagocomeçarama hor bulhar. Cresceuuma ondaquecar repouopente. Logoaságuas abri ram-seenãosóacabeça, comopar tedo corpodo caçador,apparecei na supeificie. Contemplou triste menteamulheredesappareceu, co bertopelaonda!Nodiaseguinteell foidenovo consultara velha.Est deu-lheumarocaedisse-lhe;—Quan dochegaraluacheia,vailiarábeir; dolago,equando batermeia-noite põearocanaareia.

Chegandoaluacheia, foifiar a< lado do lago. Batendo meia-noite collocouatocanaareia e esperou dahihapoucoasondas encapella ram-seelevaramaroca.Nomesm< insianteaságuasabriram-seeapia rececocaçador, sorridente; saltou emtetra,abraçousuamáiefugirait paraacasadovelhomoleiro,queli couqua i de alegria, quandoviucriegarofilhosãoesalvo.

I)esse diaemdiante, viveramfelizes,porquenada (inham a temer daondmaque, vendo o lo^ro em quecahira,mergulhou nolagoparanuncamaisapparecer.

(Trad.de

MaiiellaGullotBrazil (S.Pau

O TICO-TICO 22 ii -T,...,_¦ -¦¦¦.¦¦__. ¦ ¦-¦¦ MgMy^MMK~' .^____________________r __________

CORRESPONDÊNCIA DO DR. SABETUDO

Mano Floriano (Pernambuco)—Naturalmente.Oprocessoéessemesmo,masé claroqueexigeumainstallaçãocommalerialapropriado.Aprovaéquesãoraras as fabricas d'essesobjectos.

J. S. Dantas—Reproduzir uma photo- graphiaemumjornalouumlivro dámuito trabalho. E' preciso photographar de novo paraobter aphotographia em uma .ilacadezincocomreticula(ospontinhos, queservem paragravura),depoisgravar. Seojornaléimpressocmmachinarotativa,aindaéprecisocurvaragravurapara collocal-anocylindrodamachina,oustereotypal-a,issoé: repròduzil-acmchumbo,outraoperaçãotrabalhosa.

O Tico-Tico já publicou uma explicaçãocompleta eminuciosade todos esses' trabalhos—reproducçãophotographica,gravura estereotypia.

SerTobias—Continuoadizerquenão.Pôde tenhaqueemalgunslogarejosouinstituições havido essa prohibição promovida particularmente. Mas, prohibição official, partindodasaltasautoridades,nãoha.

Carlos Valladares—Em minha opinião osmelhorespelozeloartístico,obomgostoeoapurodeseutrabalhosão:aCines dcRomaeaGaumont,dePariz.

Heribaldo P. Rebello—Para tirar pellosjátenhorespondidomuitasvezes,que hagrandenumerodeepilatorios,masnão aconselhoseuuso.porquetodosfazemmalá pelle. 2°—Paracallos, também ha muitos remédios, mas não conheço nenhum que oscure radicalmente. O melhor meio de ficarlivred'elleséisolal-os.Haparaisso unsemplastroscomumfuronomeio.(São inglezes echamam-se corn-plaster). Collocam-sesobreocallodurantemuitosdias.

Isolado, isso é. sem soffrer contacto aigum,ocallocabeporsi.Masedsdejáo previno: issolevaseutompo.3"—Comas espinhas recommendoem primeirologar, quenãoasesprema. Issoéperigosissimo; nonariz, porexemplo, uma espinha magoada,pôdeterconseqüênciasgravíssimas. Contente-se com dcsinfectal-as com água oxygenada (appplicadaexclusivamentesobreaespinha)..Paratirarasmanchaslave orostocomágua,tendoalgumasgottasde tinturadebenjoim

Emma Freire—Naturalmente; o uso constantedeemythinina,aspirina,phenace-

Um

tina,pyramidon,anthipyrina,etc,émuito eminfusão emálcool de40graus. E' o prejudicial. Todos esses remédios abatemquelheaconselha Nãoconheçocousamemuitooorganismoepodemteracçãope-lhorpararevigoraroscabellos eimpedirrigosasobreocérebroeocoração. De-lhes aqueda. Emprega-se o álcool assim mais, servem apenas para alliviar omal, preparado,comoloção,esfregandodelevenãoocuram.Sesoffredeconstantesdõ-com uma escova macia ou urna pequena res de cabeça, consulte um medico, para esponjanaraizdoscabellos. Completa-se procurarascausasd'essasdores,quepo-essetratamento,lavandoacabeçadedous demser: máufunecionamentodoappare- cmdousdiascomclaradeovobemfresco, lhodigestivooudosórgãos,impalludismo, comosefossesabão. crise de adolescência, excesso de ácido Domingos Gama-O romance o Conde unconçsrins,etc.2'—QuantoaseucasodeChavagnacéoriginaldoescriptoredenoestudodegeographiaemuitocommum. senhista francez Georges Ourry. Foi pu- Eumesmo,lembro-mebemdequequando bIicadoemparizemcincovo|umcs.qHo- comece, aestudargeographia,lutavacommem da Máscara Negra é do mesmo omesmoinconveniente:decoravacomra-auct nSo foipubiicadoemvolume, mas pidez, mas esqueciacom amesma fácil.- em folhetimemumarevista. dade.Osbonsprofessoresdoscollegiosde N- Salles-Vamos por partes, i"—Sim Fnburgo.queforammeusprimeirosmes-senhor QprimeiroquevôouCmaeroplano trêsensinaram-meoseguinterecurso,com foj Santos Dumont etodososaeroplanos oqualobtiveosmelhoresresultados: De-actuaeSi com excepção dodeWright, são senhar. Desenhandovariasvezesosmap-derivados do que nosso glorioso compa- pas,copiando-oseannotandoemcadare-triotainventou.2°_Max Lindergosaper- giao as indicações necesasnas, consegui feitasaude EstaactuaimcnteemPariz.30 graval-o,comsegurança"amem imprensa foi Guttenberg. Álvaro NaoSe. Que (Barra Mansa)- ._- unico remJQ „rda3 é,,,£ Pararesponderasuacarta,precisariaen-a4ntipheIico>maspara queelleproduzare- tendcl-a. E francamente escripta como sultaPdo é iso^ \âo apaPnhe soI. 5« esta eumquebra-cabeçasindecifrável. __QultimoPreide' foi LuizPh;lipp\ GilbertoFranciscoJunior-Porque antes d 0r,eans Qo_0 polo*Norte émais£_ de escrever cartas, nao aprende alguma,ado „_Q descobridor da Franca? Toda aEuropaja era habitada antes desein- cousa. Chega aescrever espricar. Assim nãoexplicocousaalguma.

M.A.Leal(P.Branca)—Paraextinguir rugas,apezardoqueseannunciaporahi, não ha remédio. Para tirar manchas da pelle, seria preciso que me explicasse de queespéciesãoessasmanchas.

Virgílio Castilho—Para,sardas só conheço um remédio—leite antiphelico. E principalmente não apanhar sol. 2°—A vermelhidão no nariz tem geralmente por causa moléstia de estômago ou intestinos. Sóconsultandoum medico.

Clotildede Oliveira—Grammatica portugueza elementar amelhor, emminha opiniãoéadeJoãoRibeiro.AsdeMaximino Maciel e Paulino de Brito também são muitoboas.2°—Geralmenteoscabellostomam essa côr esverdeada pelo abuso de loções eremédios paraembellezal-os. Não temdequesedesculpar.Tennomuitoprazerem responderasuasperguntas. , Hilda Lopes—Algumas gottas em um copodeáguasãomuitoúteisáhygiencda bocea.Tambémébompreferir águamorna para escovarosdentes. Quanto ásespinhas,leiaarespostaquedeiaHeribaldo P. Rebello.

Jesuina Ormond—Folhas de eucalyptus

ventaraescripta,e,portanto,dehaverHistoria. De modo, que não se pôde saber quem primeiro chegou a essa ou aquella regiãodocontinente.

ACROSTICO

«5austina

Choçplat n ChE-ili_quinho N-Macaco

DaratiJ*»gunço '*>ha

Toè*ico

Kaximb 0wn

Maüduca

Pip0ca

««òvô Sabbad ©

Mercedes F. (Petropolis)

PLANO MAL LOGRADO

Magalhães Gomes

1)0 Sr. Pafuncio tinha que sahir de mas ficoucomreceiodequeocão-inhocomesseumfrango,queestavasobre amesa.Nâotinhaumarmárioparaguardal-o, mas teve uma idéia, que julgou 8«niaL

2)Amarrouofrangoaumbalãodegaz, quetinhaallipresoaumacadeira. Preso aobalãoofrangofoielevadoaténtectoe láficouforadealcancedocãosinho.Feiu isso, o Sr. Pafuncio sahiu muito satisfeito..,.

3) ...semrepararqueaoabrir_porta parasahir,estabeleceracorrentedear,que fez com que ob*alão voasse pela janella levandoofrango pelos ares.Assim,ncr.i ocãosinhonemoSr.Paiuncio,

23 Õ TICO-TICO
!

SINGULAR PRESENTE

OimperadordaÁustriaéconhecido por sua frugalidadc: noemtanto,tem um chefe de cozinha chamado Perski. ao qualpaganadamenosde50.000 1ranços,ousejam30:000S000de nossa moeda, poranno, para elaboraçãodoscardápiosimperiaes.

A historia d'csse Perski 6 muitocuriosa.

Umdia,depoisdeumacaçada, o imperador jantou em casa

emmuitobomestado... o cozinheiroPersky.

Oimperador acceilou opresenteed'esdeentão,Perskytornou-seogeneral em chefedas cozinhasimperiaesdaÁustria. Nascortes da Europa, com effeito,ochefedacozinhaéum personagemdeimportância, e n'issonãolázem mais do que seguir a tradiçãoque, desde ApiciuseLucullus,lizeram da cozinhaumaverdadeiraarte. -~a9^~

çãoássuaslicções.umpouco derespeitoássuaspalavrasesetiverdescoração,umpoucodeaffeiçãoporelle. Trad.deIsaltinadosSantos

05 «SPORTS» PO «TK0-TK0Foot-tmll

AdistinetaAssociaçãodeTiroRio Branco,deCurityba(Paraná), cedeu seussalõesda sede social, para reuniõesdovictoriosoTiroRioUrano> InfantilClub.

—Fizeramfusãoosclubsde/oo.-ívj// RosaJunqueiraeCarlinos,quetêm agorapara onovo titulo,queéSulParanáInfantilClub,a seguintedirectoria Presidenteecaplain, DulcidioG.Pereira secretario,M.Chiusdouk;the.oureiro,FrancellinoMachado.

Oleamé:

Nestor—Pinto—Pedro—Marcellirl>

Lima—Joaquim

Miranda—Souza—AdãoPereira Rocha—Francisco Motta--Machado--Ucrcu!anoMiranda ticias,Publicaremosphotographiasenoforemsobrequalquersport,quenos enviadas.

O ZÉ PEREIRA

E'onomedeumalindacançoneta infantil,musicaeversosde EustorgioWanderley.Agradecemosaoautor agentileza queteveemnosofferecerumexemplardareferidacançoneta, que ira, decerto, alcançargrandeêxito.

Abriramovolumeenelleencontraramumcozinheiro doconde Rheingaum, emuito apreciouo preparo eomolho deumacertacabeçadejavali. Cumprimentouoconde pelo talentoculináriodoseuempregadoepe.liuqueareceitad'essemolhofosse ensinadaaseu cozinheiro.

Orei,dous dias depois, um enorme embrulho chegou ao castellodeSchoenbrunn,(residenciapaiticulardoimperador Francisco José) com oscumpriméritosdoconde deRheingaum.Desembrulharam, com precauçãoovolumeedescobriram, nelle,umpoucosu.focado,mas

ULTIMODIADEAULA

Nasaladaaula,emquantoosalumtrabalhavam,comosolhoslixos sobreseuslivros,omestreosexaminavaediziacomsigo: Meninos sois aminhajovenfamiliaadoptiva. Reunidos,hoje,emtornodemim, brevevosdispersareis.

Amo em vós,vossasfamílias,das

Eatéhojenãofezsenão progredir,substituindoaprofusão pantagruelicados acepipes,comoos repastos da edademe dia,emesmodo século XVII, peladelicadesádospiteusmodernos.

micosOsconhecimentosgastronosãoúteisatodosos homens,escre\eucBiillalSararia: nãoobstanteisso,osbons c-1 zinheiros são raros, porisso deve-setercautela comosmdernosVatels e tratal-os nas palmasdas mãos, quandoen- contramosum quesaibaagra- dar, sem destruir .o estomago.

quaessoisaalegria;amoemvosvossapátria,daqualsoisaesperança. Modestovivo,modestomorrerei. espíritosMas.seeupudessedeixaremvossos idéias verdadeirasesentimentosgenerosos,istosenaparamim amaisdocerecompensa.

Meninos,vossomestrevosama,elle vosamarásempre...

amor.-Nada,Equevospedeelleemtrocad'essc senãoumpoucodeatten-

Tá_2_!_______r*

AsympathicaJulietaMachado,dilectafi' lhadoSr.JoséMachado,autordosgrar.des Preslitos artísticos do Club tentesdaPiedade.

HORLICKSMALTEDIYIILK l SALVAÇÃO

DAS CREANÇAS

OTICO-TICO
24

^SfJ||P§pf —A conhecida GasaGolombo

GrandeGoneurso extraordináriofl

Nopróximonumero abrire, mos mais um grande CONCURSOEXTRAORDINÁRIOdenominadoH, que,comoos anteriores, esperamosqueaicance noTICO-TÍCO grande êxito.

Estamosenvidandotodosos esforçosparaque opróximo CONCURSOseja,defacto,UM GRANDE E EXTRAOREZ NARIOCONCURSO, corres]undendo,assim,aboavontade einteresse quetêm mostrado osbonsleitores do T1ÇO-TICOpornossosconcursos.

Aimportante

CISANASCIMENTO

áruadoOuvidor, offereceumbellissimo

"Costume tailleur" para menina, novalorapproximadode808000,cujo modelo serápublicadonopróximonumero.

dâcomobrinde

TERNO DEROUPA

offereceumlindíssimo FARDAMENTO AMERICANO paramilitarcomposto decouraça,espadabonneLespingarda, magnífico etc, cujomodelotambémserá publicado.

delafiníssima,comcinto de seda para menino. Esteútil prêmioécaprichosamenteconleccionado emsuas officinas.

—Aconceituadacasa GpãoTupco

á Ruado Ouvidor

3afmanacfís

contendo excellentes historias pfra passatempo, brinquedos, versos,etc,etc noEmuitosoutrosprêmios,que próximonumeromencionaremos.

RESULTADO DO CONCURSO N. 839

PXlJIBOWfl

.4soluçãoexala do concurson.83q

Eisahi, caros leitores, a soluc o exactadoconcurso839. Nunca pensámosqueesteconcursodessetanto quefazeranossosbonsamiguinho^.

UmasrespostasvinhamcomosenJo Chiquinho, outras Baratinha; algu- masvinhamcomduas e trezsolações.Poucosforamosqueacertaram.

Apezardadiííiculdade nadecifração,recebemosumnumeroextraorJinano de soluçõescomosevernicoa nalistaquedamosabaixo.

LEITORESQUENOSENVIARAMSOLUÇÕLS:

Sylvio Sandall, Ladisláo Rziha,LauraLabailhedaSilva,Clovis Baptista Beviláqua, Olga de Oliveira Wild,LincolnGuimarãesJúnior,Joletyde Souza Lopes,Eliza Ribeiro de Almeida, Ruy de Castro,José Paiva,Carolina Milléo, Bernardino deCampos,Gentil Garcez,Maria de Jesus Saboya Albuquerque, Laura deMagalhães Rodrigues, Violeta, Turoba, Plinio deMoraes, Payra Souza,BartolomeuRibeiro, Violeta Menezes,JoãoLuizdaCunha,Luiza JuliaTavares,CelinaBueno,Antônio Ferreira,Zulica de Menezes,Noemi GostaValente,Mario deSantAnna,

DecioJoséFerreira,MarioPintoFernandes,SebastiãoLopesCastro,MarioPereira do Nascimento, Emílio Sottschalb,Henriqueta deOliveira ElzaManadeCastro, EdithCoelho,' NelsonCorrêa, Maria Soares, ltacy Lopes,ArthurFerrazDurão, Heitor Motta, Arthur Dreys.Aracy Lopes HelenaGonçalves Melgaço, Hermi- niaBiasotto, AntônioLima, Pedio da Costa Doria, Domingos Moysés Carneiro, NoemiaM.da Conceição Anna Lane, Dinamerico de Moura Castro,SylvioMacedo, Maria Luiza Enoch, Adolpho Antônio Furtado, Edgard Campos, Jacy Servulo de Castro,Gilberto Nascimento, MoaÊT1!/?,8?? tachado, Mario Moraes, KaditlAbdallahCuryFrancino,Frederico\onDollinger,ÁlvaroPinheiroVieiraAmarante, JalvaraCorrêa, ArYda Costa Valente,Alberto Baptista França, Emma Corrêa de Abreu,RitaMoi.inegro, ZelinaFigueiredo,Julieta Basso, Claudiema doValleVeiga, S.dvador de Souza, ManaJoséda Costa Pentaqma, SamuelGonçalves,AlexandrePenteado deAlencastroReis, OlgaGonçalves, MapinoMartins,MariadoCarmode

OTICO-TICO
2'"<DJ^aílio"

ÁLBUM D'«0TICO-TICO>

BB

Nossa distinetaleitora,Dalila Vasquesde Freitas,com10annosdeedade,applicadaalumnadaEscola Tiradenles,d'esta capital.

Astor C. Vianna, Eugênio Brenn, Lucilia Graça, Sebastião Francisco Rodrigues,AlbertoPorto,EdgarVenanciodaPaixão. HenriqueFdivall, Valdemira de Oliveira Guimarães, ElmiraCoimbra Luz, Evandro Silveira.JosédaCostaValente,Manuel Antomo, Antônio Alves Carvalho, MariaApparecidadeGóes, José de OliveiraTavares,JoãoBaptistaElio Moysa de Oliveira, Aurelia Pego Amorim,JacyPegoAmorim,Içacema Moieira deBarros, Lúcia QuaJros, Pedro Mezariam, Salva De Mana, Manuel Fernandes Silva, G:or^ina FernandesGonçalves,JuliaLame.o, HumbertoMendes deAbreu. Dario de Oliveira Tavares, Durval R de UlhôaCintra,Noemia Freire,AdalgizaAguiar,ManuelRodriguesPedro, AtrodaSilveiraCaldeiia,LevanDeureciau,LinoSeivadeSáPereira,RosalvoTavaresSilveira, João Costa, JoséAndradeMotta. Antônio Pinto dosSantos,DclphmoCârindoDatil, InahGonçalves,CarlosNeli,F.deSá, ArnaldoGomesNetto,Odilia Vieira Salazar, Margarida E.Fuiike,CarmenRicci,FcilaBerendtdeOlveira, Juracy Coutinho, RenatoFerrazda

dinaSoter, Augusto de Mello,Jair RegodeOliveira,DjalmadasChagas Leite,ZeliadeSouzadaCosta.JoãosinhoVasconeellos, IzabeldaCosta Dias, Elze Schweitzer, Carmen Ramos, Algemiro Tourinho, Olivette de Oliveira, Ar.trogildo FreitasBarbosa,Álvaro Almardino RibeiroGuimarães, Cyro daRosaVisalli, Juvenal Cardoso Bastos,Firmina Duarte Pinto, Jurassv Silva, MoacyrValençadeMello, Maurício PeieiiaLima.Canos Cezar Accioly Lobato, Antônio Pinto Mesquita. SophiaMari.iWendel,izidoroFdos Santos Paz, Honorina Augusta de Oliveira,FelippeIIenriaueCarpenter, AlbinaMoreíli,CarlosA.deAndrade, ManuelMarinhoLopes,EdgardFerreiraBran/a,Lourdes Reis, Acrisio Gloria deMouraCosta,Maria CastaLima,1lonorioC.de.Moura, Nina Albuquerque,OctavioMendesFilho, MariettaCasimiroGomes,Antnino Faria,AurelianoAlvesMiranda,Hélio Fernandes,Tobias P.Antônio, Antonio Barreto do Amaral, Damaso BauerCarneiro,JacvraFmes=on,DoloresPimentel, FJisinhaPrado, FrnestoWeltJúnior,HonorinaMarato Castanho, José Morato Castanho, Souza,Albino de AlmeidaCardoso Filho,Mil;on0'UeillydeSouza,|osé CrreaVillela,RosinadeMagalhães, DomingosMarque-:, ErmelindaAdamo,Clarice Santos, Gffilherme M. SilvaLima,Zeno Dantas, Oscarlino Forster, Jardilma Xavier, Nair Pimente! dePaivaLessa,AldaAssumpeno,João BaptistaNascimento Pereira, Sylvio Braga eCosta, Oscar Lima,Carlos Alberto da S'lvaFerrão,Hermano LopesdaCosta, Alber'oGomes, Paulo ^Jlles de Oüveira, Téte Xavier, Euchde» Reis, ÍtalaPintoPinhodosSantos,Sylvio FernandesdaSilva,ManuelLobode Freitas,ManaPeixotoVieiradaCunha.OscarFneJerichs,JulietaArauAlziraPav.o.ManaDoloresPinto -Hio,Laura Nogueira,"Galba de Oliveira, AntônioJoaquim Brandão Júnior. Maria de Lourdes Labarth deSimas,_l-.d;arJoDouradodeSerqueiraBião.Judith de Queiroz,LuciiladeMoraesRego,AntoniettaAngustadosSan'OS, AurelianoDias I. Bastos,ManuelAlonso. Oswaldode uza^orimbaba,LauradeAssumo Loss, Raymundo Simas de Mendonça.Antonietta.)eldujue.AracyDeduqic,Heribaldo D Rebello, Ceciliadi. jrvalho,FranklinCorrêaMara,Silvi') Alves Teixeira, Maria doCarmoDiasLeal,MariadaConceiçaoFaria.AliceMedeirosdeFreita^,LeovirPedde, OctavioBit di\eira, l-.llyE. de Abreu, Lourival Bastos de Carvalho, Aricléa Osono,GustavoE.deAbreu, Edith GonçalvesdeOliveira.LuizS.AlbuquerqueSarahdcAlmeida.Magalaães, ZildaAlves,FdithCoelhoSaboyaAlbuqueique,lidaRamos, ouiivãlViflar,NairMachado.LuciaFloresWerneclí.DurvalGuimarães.JoséSilvestre Ssboya Albuqu.rque, Isaltina Maa Botelho, Thimotheo Cesario Campos,MariadeSant'Anna Vieira, Waldemar T. Navarro, Taunna da Paixãi, Navantino Alves, Augusto NicílausJúnior, Edith Guesti, lielenaBragaCosta,José Sayão Alves Branco,JoséJoaquimdaSilva,João FCix do Nascimento. Manuel José Rezende Netto, Ayrton Bittencoirt Lobo,MariadeFreitasBraya,Alan-

Cunha,DinaPereiraTorres,LaurindaFerreiradeMacedo,CarlosPara^uassiideSá, Nely VieiradaSilva, Esmeralda daSilvaOhvfira, Mario GuimarãeseSouza,Ag'iberto TheniistoclesXavier,Clovis LynoSampaio,GonçaloBache T.Guimarães, MilciadesAntônio da Silva,FlòrzinhadoValle,JlaquimAntônioNalgele,LeonidasFortunaFarcez,Hay deeP.Gighoni,JoséTosta,Armind"j Pimentel,Aricio Guimarães Fortes, írisMatthiescne,MariadaGloriata E.Godov,liu_,ra Ferreira Carneiro, André Ribeiro Machado, Thereza Santos,WilmaDiasdeMello,Mana Thereza Teixeira Marques, Solou Amando Lima, Francisco Bravo Lussuavana, Joaquim Roxo, AntonioNilodosSantos,ManaRitaDestra de Moura, Alimerinda Aguiar, deEdithCorrêaPassos,M.Apparecida A.Corrêa,AlmiraMoreiraNetto. João Ferreira Gomes, Rosa Alves Penna,AmphiloqiíoFreitas, Genti1 FernandesKibe.ro,OrlandinoVieira de_Moraes, Maria José R.deGus mão, Jandyr Alaiy Cony, Eugênio ComparottoJúnior, NairPereirada Rosa, Walter Boechat. Lindoljh Rocha,PedrodaSilvaAntunes,J>ãc Coelho R.C. Cavalcant,DomingosFilhoGama,MarlizaMenna11 SylvioChrystofaro,ClarimundoMes quita. Mana Medeiros, Osvvalle Daumas Tavares, Alencastro 1lerculano da Costa, Ivo Augusto, EdgardVillela,RosaRodriguesFernnr.dcs, Joaquim Magalhães Alvares, José Augusto de AraújoBorges,HelenaParairuas-ú,ElisitaCarrascose,Duarte FredericoOberlaenderUhi.Frederico Antônio Pereira de MePo, Francisco C. Mesquita,DanteTozzano,JosédeBrito Broca, MoacyrPrestes,AntônioVaz Pinto, João de Vasconeellos, Maria Antonieta A. de Freitas, Ida Bastos José Brandão de Oliveira, Clovis Fontenelle Freire, Edgard Maia de Paula Costa, Lucilia Monteiro Ta vares, Emílio Luiz MalletJacques, Consuelo Roiz, Jurema da Cosia Araújo,JorgeJacvdeCarvalho, ElmiraDornellas,Hercilia Leite, MarioBezerra,JoséLeiteMachado brinho, Mano Santos, Odette M Dias,JoãoVieira.MariaGomes,An-

O TICO-TICO 26
O travesso José Guimarães, nosso futuro leitor, residente em Itajahy
.0**\ !
Dalila,assídualeitora do "Tico-1mo"

Rubem eHilda, nossos bons amiguinhos. Aocentro,seucarinhosopai,oSr.José Blering, residente nesta capital.

toniodaGloriaPinto,AroldoVillelaEdgardVillela.CarlosAlbertoSantos Filho, Adhemar Santos. Otton do AmaralAbreu,OswaldoBarbosa,M. DoloresC.Cordeiro,Antônio Castro VeigaPinto,AngelinaGelardi,Nadir Neiva Magalhães.- Haydée Gilardi, OlberesNapole㦦Ribeiro,ManaPegodeAmorim, Paulo Christo, Luiz <la Rocha Guimarães Junior, Hélio ThomasslNogueira,ManueldeSouzaCalvão. AntôniodeSouzaLeitee Sylvia11.deOliveira.

Folio•sorteio,verificou-se o seguiiileresultado

1-Prêmio10$

Franzisio BravoLussuarema com9annos de edade, residente á rua Paes de Carvalho n. Cí—Be- lém,Pará.

2-Prêmio10$

JacyServula deCastro com8annosde edade, residentena rua Santa Magdalena n. 22.—São Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO N. 832

SOLUÇÕES EXACTAS

1—Ratoeira.

2-—Livre-Livro.

3*—Clara-Cara.

4*—Alberto-Aberto.

Xãoforam poucas assoluçõesrecebidasparaesteconcurso,correndo assimanimadi-sima aapuração de seuresultado.

Leitores que nos enviaram solu"

za,EweraldodeAlmeidaGonçah

JoãoPereiraJaCunha.RubensMoreiradaCostaLima,LinJolphoBarroso,EmentaBoulte,CornelioT.de Azevedo,RuthMalafala,BeatrizMurgelDutra,Ac.icr. Pereira,Maria de NazarethMagalhães,CarmenBorges, Mana deLourdes Labarthe Simas, ConstantinodeCamposVerbal,FranciscoMoraesCosia, Mana José de Castro Pentagna, José Carlos dj Chermont,Wcrther TeixeiradeAze- vedo, Maria Magdalena Maia Mattoso, Arminda Pimentel, Decio de OliveiraPinto, Zuleika Guimaiães,

AracyDelduque, Antonietta Delduque, HelenoAcrisioGloriadeMouraCosta, dos Santos Jordão, AryP. Guimarães,IracemaPereira Guima- iães, FdgardMendonçadeOliveira. JoaquimMattosoCâmaraJunior,Sebastião F.Rodrigues, CarlosValia-dares,JoséMariaTeixeira daCosta NoemiaFiere.MariaP.Ruth,Hilda l.ussac, Domingos Carneiro, Nair I-onseca.AalibertoThemistoclesXavier,RitadeMello,LuizGonzagade Yilhena Moraes, Norberto Arigoni, StelladaSilvaNazareth,M.ApparecidadeA.Corrêa,YolandaSpolidoro EuclydesReis,TherezaFaria,Laurá Ottoni,LuizaSampaio de Lacerda, ErnestinaSantos,JoãoVieira,Gentil F.Ribeiro,RosaFreired'Avila,MerCedes Christo, Laura Dias, Nicacio daSilvaGomes,MariaHerciliaCoimbra,ÍrisMattliesen,HortencioGonçalves,OscarFerraz, Dario de Oli- veira,Adolpho Gragnani, Dulce de Mello, Augusto Sergipense Penna Junior,AlbertoPorto,lldefonsoFeliz deFaria,RuthdeSouzaCorimbaba, ZildaCoimbra,Aracelio Penha liamos,DjalmaFerreiraCarneiro,AdalgisadosSantos,ElzaRamos,Clovis li. HenriqueBeviláqua,ErnestoWelteJunior, Alves Teixeira, Fernando DibarcideCarvalho. NelsonBra^a CailosAlberto PereiraJunior MariaApparecidadeQueiroz,NaiVVillar, Olga Gonçalves, Augusto Ni- klaus Junior,Maria AmehadeMel-lo,JoaquimRoxo,Rosa Alves Penna, juracy Silva, Glaphyra Soares Pinto,ArlindoCastilho,VirgilioCastilho,AntônioNilodos Santos, Ma- riadoCarmo Costa, Tilandizia So- crates,Rachelda Rocha Lemenhe, Olinda Martorano, Ernani Rubim' CláudioMellodeAndrade Figueira' JoséBrigueiro.AdalgisadjO-^Wild' Olga de O. WildL Maria Caldas Vianna,PercilianaFerreira, Mar^a- ritaPinto,Oswaldo deSalles Georges, Miguel Faria, Maria Jacobina Rabello,Maria de Lourdes Quinto Ahes, Waldemar Vassallo Caruso ClaraFerreiraJorge,SylvioC, |oão FrançaSimões,AfonsoBragaFilho, Dinah Moreira, Manuel de"Cardis! WalterManuel de Carvalho, Maria do Carmo Dias Leal, Donguinha DiasLeal, FilhoteDias Leal, MariliaDiasLeal,JoannaRosadaCosca,

COLLABORAÇÃO

O TICO-TICO COLLABORAÇÃO y-*títôj>

'&<&#&¦* y/s "Chiquinho" patriota (DesenhodeEuvaldoB.Pinheiro\

Lourival Bastos deOliveira, Mana A. Langsdorff Naegele, Odette de Menezes Dias, Odette dos Santos Lopes,ArnaldoGomesNetto,Iz<lina ManadosSantos Werneck, Corbe- lina Angélica da Rocha, Antônio Vaz Pinto, Nelson üdd>ne. Maria DoloresPintoCoelho, GiseliaFrota AndradePinto,Nair Machado, Lis- bella Haddock Lobo, Stella Valdetaro, Lvdia Alves de Freitas, Mar- cellinoFirmino Pinto, Uda Ramos, Antonietta Castrioto PereiraCouti- nho,LuziaFerreia Piies, Clara de OliveiraCosta, Celina Bueno, AlexandreCezardaSilva,AntônioCastrodaVeiga Pinto, Dante Torrano, OctavioMeidesFilho,AmadeuBartolazzi.FaustoLeitePinto, Yolanda CastroPentagna,NelsonLopesBastos, Acely Rodrigues. Constantmo M. Lisboa, David Ferreira, Maria da Gloria de L. G>dov, João Baptista Machado, Oscar ca Cunha eSilva, Alberto Franco Couto, Al- bertoPintode Moraes Filho, João Raymundo Lage, Nelson Chagas, jayr Brandão de Oliveira, Mano Santos, Francisco Gonzalez Campello,NorbertoMaia.

Foiesteoresultadodosorteio:

i"Prêmio10$

FernandoDiharcideGarvaüio oom13annosde edade, -residenteá ruacoronel Coutinho Masca;v.hai n.15—Victona—Est.doEspirito Santo.

2-Prêmio103

Virgílio Castilho de 10annos deedade, residentei rua PedroAméricon. 90—Capital Federal.

CONCURSOS ATRAZADOS

N. 837

"Chiquinho"sPortman (DesenhodeA.Felix)

IrabussuMariaOrmindada-MattaMachado, Rocha,CelioBaptista,Dur- vai P. Martins, Amenayde Vieira Guena.AustregiseUaFreta>Barbosa, ünvettedeOiveira,AnstidesRodriguesdeAlmeidaeHeloizaCarvalho deAzevedo.

__fl__i '—;"?"".'>-,
ções:MariaAméliaFigueira,PayraSou-
27

N. 850

InnocenciadaCostaSimas,Magdalena de Oliveira, Carmen Borges, LuizPereiradosSantos,RenatoRodrigues daSilva, Maria Magdalena MaiaMattoso, Antônio D. Tavares Bastos,Mariada Candelária Diniz, JoãoFaria,OswaldoPereiraMendes, ManaAlziraBarbosa,EméritaBaulte, Rodolpho deS. MondeííO,Dagmar Barbosa de Almeidri, Rosa Alves Penna,DalilaDias,ClaraConceição, Koch Torres, Maria Dolores Pinto Coelho,YolandaAmen, Olivette de Oliveira,ZildaCoimbra,HelenaCastio,Ophelia Travassos Montebello, Gisela Frota deAndrade, Nair de Castro eJoletyW. deSouzaLopes.

CONCURSO N. 858

Paraosleitoresdos Estados PRÓXIMOS E d'E3TACAPITAL (Perguntas:

1-—Nãosoubonita,mas se

aprimeira lettra metrocarem licoumobjectodeuso?

2syllabas (DeYolandaBarbosa)

2-—Elleévazilha. Ellaémetalprecioso> syllabas (DeJosédeM.Carneiro)

3-—E'nomedehomemese lhetrocarmos aterceira lettra torna-seumaporçãod'agua? syllabas (DeAlmira.MoreiraNetto)

4-—Qualé onome demulher queétambém cidadedo Paraná? svllabas (DéAluisioFariaCoimbra)

5*—Sendo usado em desenhos,énecessárionadança?

3syllabas (DeElzaBezerra)

CONCURSO N.857

Carosleitores. Temos, para onossoconcursodeperguntas dehoje,umaperguntasiinhaa mais.

D'estavezsãocincoquedamosadecifrar.Comojádissemos,hadias, onumerod'ellas em lacillimasnadainflue,porquantosão assoluçõesdetodas. Esperamosque nossos bons amigosnosenviemasrespostas certasatéodia23deMarço,datadoencerramentod'esteconcurso.Sóentrarão em sorteie as soluções quevierem assi gnadascom o punhodo proprioconcorrente,declaraçãod< edadeeresidência, eaindacoir o vale respectivo collado á margem.

Distribuiremos, por sorteio, dous prêmios de 10$ cada um.

O TICO-TICO 28
PARAOSLEITORESDOS ESTADOS EDESTACAPITAL

apresentamosOconcursodearmar,quehoje anossosbonsleitores,étãofácil,quegrandesexplicações trariam difficuldades aténaorganizaçãodasoluç-ão.

Comovêem,ospedaçosacima gravados,já nosdãomaisou menosidéadoquesejaoconcurso.Umsenhor moço, que nãotendoquelazer,resolveutiraruma soneca poralgumashoras.Eahiestáellea dormir comoum...semnuncasuppòr que vai serdescoberto pelos nossos caros amiguinhos.

temaPrompta.pois.asolução,junmargemovalerespectivo, (n.897)assignem com opropriopunhoasoluçãocomadeclaraoãodeedadeeresidência.

Daremos por sorteio do.us prêmiosde10$cadaum.

O encerramentod'este conCurso seránodia 4 de Maio vindouro.

Grandeconcurso Extraordinário6

Nopróximo dia16 encerraremosoGrande concurso G, que,comoternosditonosnumerosanteriores,será umdos maioresêxitosqueiráalcançar oTico-Tico.

Lista dos prêmios a serem distribuídosnosorteio.

!•Prêmio

UMCAVALLOLUXUOSAMENTE ARREIADO

com 80centímetros de altura e1metrodecomprimento, no valorapproximadode100S000.

Estericoprêmioéofferecido pelo conceituado BAZAR IIOLLANDEZ, a rua MaréchalFlorianon.38. ,

2-Prêmio:

UM JOGODECONSTRUCÇÃO ultimanovidadepariziense em brinquedo, acondicionado em lindacaixademadeira.

Estemagníficoprêmioéofferecido pelo 1'ARC-ROYAI., á travessa de S.Francisco e largodeS.Francisco.

3*Prêmio: UMRELÓGIO DESPERTADOR combellosadornosem madeiradeprimeiraqualidade. Esteprêmioédaimportante joalheriaACCACIOLEITE,á ruadoOuvidor,168.

4-e5*Prêmios:

OconhecidoCAFÉIDEAI., propriedadedos Srs. Pinto &

C.,á ruaconselheiro Saraiva 33,offerece IO kilos de seu excellentecafé, em lindas latinhas de kilo,formando assim dous prêmiosde 5 kiloscada um.

6-,7-e8*Prêmios:

Acadaum, um ALMANACH D'0 MALHO, magníficamenteimpresso,contendogrande quantidade de gravuras e indicações úteis, aneedotas, jogos,contos,versos,etc,etc. m

COLLÀBORAÇÂO

CHIQUINHO EM PASSEIO (AntônioJoaquimAyres)

Telephone ii. S.SIS

COIFFEÜRDEDAMES

Uruguayanà, 78 >&íáfe

AIlluslraçãoéuma revista, cujaleitura nãopôdeserabsolutamentedispensada.Publica-sequinzenalmenteenellaseencontram magníficas producções litterarias,chronicas theatraes,sportivasedamoda. Além d'isso assuaspaginassãoillustradaspormagnificasgravuras.

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COELHO BARBOSA&C- RUAD0ST^&am a.üimostornarei),lorteselivresdemuitasmo» lentiasnajuventude

Este joven cozinheiro leva asopa ámesa, mas seu olhar flxou-se no «étagére», ao depararcomumvidrodo milagrosoBROMIL quecura tossesem 24horas!...

29 O TICO-TICO

0—NãomefallememCarusonem em Tama^no—disseoVenancio aseu amigo.—Eusiméque conheciumtenorcomonuncahouve nomundo.

2) Tinha tanta voz que não podia fallar ao telephone,tinha que mandar outrapessoafallarporelle, senãosuavozespantavao apparelho.

3)Nãoouviramfallarnotenor Gayarre, que rebentava umcopodecrystalcomavoz? Poisessetenordequefalloera capaz derebentar toda uma lojadelouça. ¦_i_a_—_—_—_—_—_—_—_MMW_M_—_W

U jTiphonogranhonuncafoi pos- sivelreprodu/.irseuscantos, porque i.masodesuasnotasreduziaophonographo a cacjs. Imaginem que, umdia, ellequizchamarum...

DESCONFIEM...

Sabe-sehamuitoque apre- sençadeflores no quarto de dormirnãoésalutar.

Opeflume transforma rapirj»r_enteoaremveneno,enumerosossão os casos de asphixiucausadospelasflores de V perfumeviolento,tacscomoas tuberosas. as libres delaran jeira.aserinira,etc.

Alemdisso, asplantas desprendem.duranteanoite,ácido carbônico.

Finalmente, ha mesmo certas plantas de ornamenta*, que apresentam, segundo di-

'¦>)...vendedordejornaes.Djuumgritotalque revolucionou todaa rua.Foiprecisoamordaçal-o.Ah! nuncaexistiutenorassim Ecomo sechamavaessetenor?...perguntouumamigo.

zemosmédicos,perigosmuito grandespara aquelles que as cultivam.

mulaUmad'essasplantaséapriobconica,ou primavera, quedeveserconsideradamuito perigosaeoceasiona no rosto erupçõesdecertagravidade.

ODr.H.Bouquet.queestudou essaplanta,citaocasodemuitas pessoasque. tendoumarrahhão no nariz, começaram, desdequecuidavamd'essaplanta,aapresentarerupçõesmuito graves, atacanJoaspupilla fronteeocourocabelludo.

Os accidentes quesesegui- ramforam taes queessaspessoasnecessitaramdeintervenç_ocirúrgica.

daà,Emtodasaspessoasattim>io Dr. Bouquet obscrv ossymptomas de umenvenenamentodesangue, Felizmente,omesmo nãose dácomtodas asplantascflóres, senão teríamos queafãstar todas denossas casas, e com eiIas desappareceriam a alegriaeabelleza.

6)-Comosechamava?— respondeu Venancio.—Não tinhanome.Poisnãolheestoudizendoqueum tenor assimnuncaexistiuí

CARICATURA

"ZéMacaco'comum"Tico-Tico"namão (Antônio Hermes da Silva)

O TICO-TICO SO
—¦ ¦ '¦' ¦¦¦ « *¦¦'—¦'—¦—' ¦>i«->_i
QUETENOR!,
- l——__—¦_—¦_•——_—_——-¦_—_—_—-—>_——>——_—__—_—__—>-

1]OSr.Mendonça, emprezario, estava muitocontristado.Embora tivesse posto efnscenaumdramadevalor,opubliconão vinhaaseutheatroeellenãoganhavanem (Paraasdespezas

2]A'vistad'isso,fez as contasdo di- nheirodequeaindad;spunha eresolveu

3]...empagaratodosos seus empregados.Poucodepoissahiadotheatroumacabarcomacompanhia,antesqueopre-criadinho, levandocartas, emqu juízofossemaioreempregar odinheiro Mendonça convidava todos aquelles a quelherestava... quem devia... n

L»rí,_?'''para^ufossemno.diaseguinte,aotheatro,recebersuascontas.Vieramtodos,éclaro actores,wnzes,scenographos,machinistas,carpinteiros,pintores,porteiros,alfaiates,costureiros,coristas...

rJ>'--e,cadaqualpassandopelocscriptorio,ia ^cebendoo que lheera.devido. O Sr.Menaricaia ,lcarcompletamente arruinado, mas _í-abariacom a companhia,será devercousa £uma apessáa alguma.

6)Entretanto,obilheteiroveioderepentepreveniroemprezariodequehaviadiantedabilheteriaverdadeiramuitidão.—Quequereriaaquellagente?

7) Foram indagaresouberam que aquella gente queria comprar cadeiras e camarotes Eragente que ia passando na rua e,vendo tantaspessias entrando no theatro, iultrava qui;iamtodoscomprar bilhetes

econvencidosdequenaquelletheatroestavaserepresentando umapeçadegrandeêxito,queria também ; comoodramoera aserámaispopular e5r) ¦•¦econvencidosdequenaquelletheatroestavaserepresentando umapeçadegrandeêxitoqueria tw'ct,c'lo- OSr.Mendonçamandouabrirabilheteriae.ánoite,teveotheatrocompletamentecheio. E o m,a_radoumuitoedeuumasérietaldeenchentes,queacompanhiadoSr.Mendonçavoltou

O TICO-TICO QUEM PAGA SUAS DIVIDAS, ENRIQUECE 31 wrvm. /__¦ ^^'t.Jl oescmso _0_Ü
biReccÀo -_«! ^jT-*5!IT7 ^_B__ay SR BS
t•_!?'¦* \ VJ """ ¦—..¦—-n.i '—— ¦¦¦ -.-_—¦-¦ - Bll 'lll1r*"" '~*~"——»»g|^—__¦_________!—______¦ mhf -^f^jo> I, KH 'I; BrRtt^-B _ áT_—-___A I—1 7"
ai

Um dia destes, Chtquinho ia pelaruacomaprimaLíVieoJagunço, tãotranquillostodos trezqueatéera deespantar..

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c\v\ar\Cu>.de rcpenvc.ouw.atn umgrito quepartia deuma \ane\\.\ de2 andar Jagunço,que soévalente quando setratade defendei seupatrão,tratou logo defugir..

3)Chiquinho e Lili levantaram a« cabeças e viram vir pelosares uma gaiola depapagaio, quecahiradaja- nella e...

... veiu bater na calçada, comgrandeestrondo Quesusto Eimaginemvocêsque.depois..

Continua

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