Revista O Tico-Tico by Tolomei Varun

Anno II

Num. 23

RIO DE JANE«0,-QUARTA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 1906

QUEM FAOOTJ O PATO/y

'¦;

1) Isto passou-se ha muitos annos e em França. Naquelles tempos, em que se amarravam cachorros com lingüiça e os cachorros ficavam a olhar a lingüiça, muito quietinhos, dois zuavos entraram num hotel. Tinliam mniia fome. ma< não linham dinheiro.

2) Veio servil-os uma linda caixeira, que lhes disse que o prato especial do dia era não se pato assado. (Naquelle tempo ainda usava farofa). Pois venha de lá esse ' pato e um bom vinho paraacompanhal-o

3) Regrado pelo vinho o pato estava mesmo magnífico. Tão saboroso que por fim ambos queriam pagal-o.—Não senhor, quem pagi o pato sou eu ! —Não senhor, não admitto, sou eu, sou eu quem paga o pato !

4) Para pôr termo â questão combinaram com a carneira resolvel-a por sorte. —Você venda os olhos, como na cabracega, e o primeiro que agarrar é que pa»a o pato.

5) A tola cahiu e os dois foram logo disparando, emquanto ella ficava a procural-os, tomba aqui, esbarra ali, tropeça acolá.

b) Ao approximar-se da porta, ás tontas, esbarrou com o patrão.—Prompto I E' o senhor quem paga o pato ! E foi mesmo o patrão quem pagou o pato !

(Publicação

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO, B^a do Ouvidor, liBS d'OMALHO) TIRAGEM: 27.000 EXEMPLARES

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RIO DE JANEIRO

Numero avulso 200

réis

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SUSTO

melhoramentos da Capital, de que tanto ouve falar. eio de Mangaratiba com toda a família para ver os taes n'um banco. Dah a momentos vem sentar-se n» sentam-se e Publico Passeio no entram Central Depois d^percorrer a Avenida outra P^us7M^efe°ncÍ0i murmua sia Gertrudes, repara neste typo ! Tem cara de ser algum assassino I ___^——————~—""™"—"~—^~~""""—-^—¦^^—————-^——^——————

. O sujeito começa a metter a mão no bolso da calça... —Meu Deu* ! Elle vae puxar de uma faca! exclama sia Gertrudes, horronsada, emquanto seu Terencio se alarma e se alarr"' todo o resto da família. Elle vae nos matar! Ail Ai!

Entretanto o que o pseudo assassino tirara do bolso fora simplesmente o seu cachimbe

r_?> SABONETE DE

REUTER

•^j^ezoi-ecn^e:

Toda a correspondência, podidos de assignatura, etc, cevem ser dirigidos ao escriptorio e redacção d'0 Malho, rua do Ouvidor n. 132, Rio de Janeiro. as quarta. A empreza d'0 publicará todascrianças, no leiras O Tico-Tico, Malho .Ilustrado para jornal Qual collaboram escriptores e desenhistas de nomeada. Condições da assignatura : ' 6S000. Interior : 1 anno llgOOO, • 6 mezes Exterior: 1 anno 208000,' 6 mezes 128000. Numero avulso 200 réis. Numero àtràzado 500 réis. Tiragem': 27.000 exemplares. . As assignaturas começam em qualquer mez, lerminando em junho ou dezembro de cada anno. _ . Um Macaco, barão, de grande fortuna, havia distriem seu buido muitos convites para um baile de arromba: Palácio, no alto do Itacolomy. :

Um Sapo, habitante das planícies hmitrophes, moleque escovado, astucioso, espertalhão como pinguem, aisse com os seus botões: «E esta! —como hei de galgar as gnmpas da montanha, para assistir á festa deslumorame do meu velho amigo, eu que só ando aos pulos ! Ir por _i„;_ nodras i .. cheiro lá estro_?,*'„.. e„ mais alh acima a,.!.-,.- pedras pedrí.~ Piado, e não poderei dansar uma valsa siquer, toda enua sabe iade massadas, com a minha prima Percreca, que -eruns requebros tão bonitos, com tanta graça! «Qual I não é possivel! Hei de ir mesmo, custe o que custar.» Deu tratos á bola, e tanto que achou: á noite, foi á casa do Veado, ondeparafusou, se faziam ensaios para o concerto que mor brilho ia dar á reunião do Macaco, o tal barão do Itacolomy. Então, aproveitando um intervallo, dirigiu ao Veado esta pergunta :

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_ «Diga-me cá, meu amigo : na sua mui respeitável epinião, qual é o bicho que corre mais ?»

EM BELLEZA

Tico-Tico

CUTIS

: «Eu, é sabido. - Ora, que pergunta ! Ainda não houve quem" me vencesse na carreira ; ainda está para nascer esse rival, Sr. Sapo." O Sapo, grimpando-so na' pontinha dos pés, todo perfilado, tirou do charuto uma grande fumaça, concertou o pince-nez, com ares de muita importância, e replicou : —«Perdão meu,nobre amigo! Não se zangue; mas eu o venço; e, si quer ver, apostemos: chegarei á casa do barão muito antes do amigo, affirmo, e tão convicto, quo até irei pelo caminho mais longo.» O Veado replicou : Já viram só, como esto senhor está gracejando ? Pois vá, apostemos : vale vinte contos. «O que quizer. Acceito. j —Está dito. : Feito e ajustado. E, para prova de que faço muito pouco nos seus pulinhos, comprometto-me a ir carregando a minha viola.» «Pois bem, concluiu o Sapo, de vez em quando grite por mim, e verá que acudirei sempre adiante do Senhor.» Compadre e amigo intimo do Veado, o Papagaio, um intrigante e falador de marca registrada, interveiu : «Meu compadre, nas apostas, um sempre quer lograr o outro ; olha, não te fies...» A Percreca, cantora de fama inconcussa, sabendo quo o Papagaio era maluco pelo canto, para interromper os avisos do linguarudo, contrários ao plano do Sapo, primo delia, e de quem se considerava noiva, começou a gargantear—quré... quré... quré... quré... quré... quré... No dia seguinte, reuniu o Sapo em sua residência os parentes, amigos e compadres, expoz-lhes a aposta que tinha feito, promettendo-lhes a divisão do arame, si o auxiliassem. —«Que quer de nós ? disseram todos, una você ; estamos ás ordens.» «Simplesmente isto:—Guardando certa distancia, collequem-se todos pela extensão do caminho tal (o ajustado), e quando o Veado gritar por mim, o que estiver á frente responderá. O resto corre por minha conta.» Effectivamente, na hora aprazada para a partida, compareceu o Veado á entrada do caminho designado e o Sapo fez o mesmo, em presença das testemunhas dos contratantes, como fora convencionado. . Mas o Sapo que ahi se apresentou foi outro muito parecido com o da aposta —era irmão gêmeo delle— O verdadeiro havia, durante a noite, entrado por baixo da porta da casa do Veado, e se havia escondido dentro da viola. Correu, correu o Veado, e, em certa altura, para se certificar do alrazo do Sapo, gritou: «O' Sapo, onde está vocô ? » Lá muito adiante, acudiu um. ¦ «Estou cá!» Que decepção ! que surpresa para o Veado ! — « Que ladrão ! disse elle.» Aguçou mais a carreira, e : «O' Sapo, onde vais ?» «Ui! Ui! muito adiante de você !» E assim sempre, sempre. Tão sem esperanças corria já o Veado, que chegou a dizer: «Que diabo! que Sapo damnado para correr ! até este raio desta viola está hoje me pesando mais do que nunca... Jogo longe este demônio. Ouvindo taes ameaças,j3 Sapo encolheu-se todo para gesg!—

que o tremor o não denunciasse. Tremia como varas verdes, coitado! O Veado refleetiu: «Bem o compadre Papagaio me avisou que o Sapo me lograria...

Tico-Tico SABONETE DE REUTER PARA CRIANÇAS

Aqui ha cousa... Elle me enfeitiçou a viola... Agora mesmo arrebento este trambolho naquella pedra!...» Ahi, nao houve mais volta ; o Sapo perdeu de todo as forças, faltou-lhe a segurança, e lá deixou escapulir um esguichosinho fazendo pichí na viola do Veado, em paga dos 20:000$000. Mas — reflectiu o Veado —«nem assim ganho... E está no ajuste carregar eu esls, peste... Serão dous prejuízos: perco a aposta, e, adeus, viola !... E, fazendo um ultimo esforço, disparou como uma flecha, gritando ainda uma vez: «O' Sapo !» E lá adiante, a mesma voz respondeu: «Prompto! desengana-te, meu velho ; estou á entrada do jardim cio palácio.» Logo que o Veado chegou, pondo a alma pela bocca, atirou com a viola para um canto, dizendo, furioso : —«Pesada como estás, fizeste-me perder a aposta; ficate por ahi, enfeitiçada, quo ató tiveste uma corda partida — (Pensas que nao ouvi"?)— Fica-te por ahi, traidora!...» O Sapo saltou para fora, c, todo cheio de mesuras, pulou— á frente do Veado, com esta prosa: «Tão cansado, meu nobre amigo 1... Que é isso ? 1 _ Pois, olhe cá: eu estou como si náo tivesse corrido, ainda era capaz de fazer outra aposta, quer ?» «Procure outro, sim? Outro que não tenha viola enfeitiçada para carregar, balbuciou o Veado, quasi desfallecido. Mas náo teve remédio sinão dar os vinte contos ao Sapo que, assim endinheirado, pintou a saracura com a Perercca, no baile do Macaco. Miradello ASYLO SENHOR DOS PASSOS Lembram-se da curiosa noticia do um bote da Cervejaria Drahma, que no dia da ultima enchente andou pela rua Visconde de Sapucahy e adjascentes, transportando pessoas cujas casas foram alagadas ? Pois os tripulantes dessa graciosa embarcação, quo tantos serviços prestou,enviaram-nos a quantia de 508000, resultado do que lhes foi expontaneamente offerecido pelos passageiros, no dia da enchente. Os generosos doaclores desejam que essa quantia seja entregue ao Asyio de Nosso Senhor dos Passos, onde sáo 1'ecolhidas c educadas muitas crianças e por isso escolheram O Tico-Tico para intermediário nessa bondosa acção. A quantia citada está á disposição da directora do Asylo, no escriptorio d'0 Tico-Tico, Ouvidor 132.

'7 P

ESTE CHIQUINHOi

Ora você já viu que cousa ? O Chiquinho chamoumc de cara de chuchu sem sal! Que achas que eu devo fazer ? Nada. Elle também disse que eu era um cara da abóbora e até agora eu ainda estou quieto ! Recebemos a seguinte petição : «Sr. redactor. —Nós abaixo assignados pedimos a V. Ex. que nos satisfaça este pedido : augmentar (para sempre) o numero de folhas cin cada Tico-Tico, sem nos augmentar preço.--(Os assignados)Silvio, Lauro e Nelson de Sá, Nicanor Bittencourt, Ary-Kcener Desousart, Garden Gama, Fernando Guimarães, Maria da Gloria, Diamantina Maria do Espirito Santo, Pedro R. de Souza. Manuel de Oliveira, Olympia e Carlinda Ramos, Octacilio de Carvalho, Mano Regai, Oscar Madeira, Nilo de Sá, João Mattos, Carlos de Figueiredo, Roberto dos Santos, Alberto e Samuel Moss, Manuel e Adheiuar Costa, Arlhur Rosa, Arthur Ferreira Lobo, Ondina, Cola e Filo Jordão, Laurita, Revoltina e Fragosina Fragoso, Noé da Silva, Washington Fragoso, Senhorinha, Sinhásinha, Juquinha, Enrico e Euclides Mucury, Holstein Séllos, Edmundo Thomé Lúcia e Djalma Ramos, Walter Saavcdra Durão, Affonso Moreira-dc Alencar, João Moreira, Mizael de Assumpçáo JoaFerreira, Annibal Goulart, Aurelino e Ampliilopliio quim de Carvalho, João Fagundes Vieira, José da Silva, Octavio Moreira, João Nogueira, Antonico, Saint-CIair, Adelino, Almerinda, Odette e José Gonçalves, Adhemar César, Alfredo Soares, Cladionor Moraes, Fausto de Sá e Atawalpa de Sá.» RESPOSTA: O abaixo assignado poderia augmentar o numero de paginas diminuindo as cores das litliographada. ; mas é que recebeu aqui ha tempos outra assignada por 473pclizes, solicitando o augmento pctiçlo, de cores. Einlim. é natural que vá crescendo com os seus queridos leitoresinlios. Mas já viram uma cousa crescer sem augmentar '? o pctizquç paga hojei trinta mil réis por uin terno de roupa quando for crescido pagará o mesmo ? Depois, como esta o abaixo assignado, está bem, emquanto. Vejam os collcgrts francezes, por exemplo..por .Tem quasi todos elles este numero de paginas, e, relativamente, custam ató mais. Por essas e outras razões fica indeferida a Mas nao desanimem : com o progresso é natural petição. o abaixo assignado possa crescer sem augmentar. que O

— Ora já viram que historia! Pintei tanto que até me cahiu do pé uma botina não sei onde 1 Antes mc houvesse cahido a meia e não a botina 1

SABONETE

REL5TE3

TICO-TICO

Já estava encerrado o concurso n. 2G, de que damos hoje o resultado, quando ainda recebemos algumas resposUs. Os nomes dos seus autores sahirão nuarta-Ieira próxima. ^

EMBELLEZA

CUTIS

O SABONETE DE REUTER

OS NOSSOS CONCURSOS CONCURSO N. 26 Um dos mais interessantes dos nossos concursos foi este. Apresentámos uma boa mãi, segurando uma das mãos de um filho e pcrguntando-lhe : Quantos dedos tens na mão, meu filho ? Tenho cinco. —- Pois é isso mesmo. . ¦,„ ' Isso quê ? indagamos nós dos nossos pequenos leuores. Que e que o menino perguntara á mamai paia ou.* lhe responder daquclla maneira? Perguntara : Mamai, quantos annos tenho? , . Era lacil c nós ainda tornamos o caso mais ciai o,* adiantando que a pergunta do menino fora lona em a.perpalavras. Portanto, estava a entrar pelos olhos que Jatogunta só podia ser essa ou estas outras que muitos íesinhos nos enviaram, e que também foram justamente consideradas certas: Quantos annos tenho, mamai? Quantos annos tenho eu ? Como foi neste concurso que começamos a dar prasos Bufficlentes para poderem concorrer os nossos amigmnnos até mesmo do Pará e do Rio Grande do Sul, recebemos respostas. ., , Havia dous prêmios de 20g000: um para a capital, outro para os Estados. , , , . „„„-^„,,a Mas nós achamos mais razoável desdobrar esses dous memlossem prêmios em 4. Os nossos leitoresinhos, si / hros do nosso jury não achariam o mesmo Iniciado o Sorteio pela petizada dos Estados a sorte favoreceu a menina Nenê Pupo do 12 annos, e moradora em Campinas, S. Paulo, á rua Br. Quirino n. 9, e o menino Johge Ferreira Landim do 12 annos também, e morador em Campos, no Estado do Rio, á rua do Sacramento n. 111. , O sorteio para a petizada da capital apresentou o seguinle resultado : Em 1.° logar, o menino Raul José de Machado Júnior morador á rua do Estrella ti. 30, no Rio Comprido, e a menina Maria Rita de Cássia Candiota de 9 annos e moradora á rua Paula Freitas n. 2 B, na Copacabana. . Esses dous últimos felizardos podem vir ao nosso cscriptorio, Ouvidor 132, buscar os prêmios a que tem dlreito — 10j$000 cada um. A menina Nenê Pupo e o menino Jorge Ferreira Landim poderão mandar receber os seus prêmios da mesma importância, mediante carta sufficientemente abonada. Eis agora os nomes do todos os atilados petizes que mandaram a solução exacta: Anialia da Asccnção, Roberto Couto, Ismar Mutel, Chlqtínho dc Ticr-Tier, Edith Morrissy, Emilia do Carvalho, Heitor M. Chaves, Maria Magdalcna da Cunha, João da Cunha. Elvas, Leonor Vieira Winter, Sidney Morrissy, Benta Nair, Antônio Alves Guimarães, Adhcmar Moreira Cczar, Guilherme V. Joncs, Roberto Gomes, Nair Buas, José Alberto Poticr Júnior, Ary Kerncr Prado da Conceição, Laura Gomes, Alipio Mello, Waldemar Menezes, Fábio Furtado Luz, Anatilde Junqueira da Luz, Hernani da Costa Ferreira, Manuel Ribeiro dc Moraes, Evangclina Valladão, Carmen Viztoli de Sá, Oswaldo gcnna Przewodwski, Lilia, Antônio do Oliveira, Ernesto Dias Loureiro, Godofredo Vieira Winter, Luiz d'Avelar D rummond, Manuel dos Santos Gomes, Vito Leão, Eugênio M. Barros, Ottilia Caldas de Souza Cosia, Clotilde Carvalho, Mario da Silveira Bocha, Aithur Oscar, Lincoln Carvalho Caldas, José Luiz do Souza Costa, Randolpho Luiz de Souza Costa, Adelia Monat, Francisco Venancio Filho, Adriano S. Costa, Georgina Carvalho Caldas, Oscar de Souza, Duduche Lima, Arma Maria H. Lobo, Luiza Cczar, Maria Cczar, Oswaldo Noronha de Carvalho, Isabel Roiz Pereira dc Proença, Joscphina Coelho, Cordelia Lima, Maria Pinto, Oswaldo Gomes, Irene Castro, José Leal Burlamaqui, Maria Helena Leal Burlamaqni, João

PARA

Tico-Tico

CRIANÇAS

dos Santos, Vivita Pinto, Idalina França Lopes, Olga da Conceição Santos, Mario José de Carvalho, Augusto F. Souza, Armando Teixeira Tumba, Affonso Gomes, Romeu da Silva, Octavio Assumpção, Álvaro da Silva Dias, Mario Caetano de Pinho, Isabel Freitas, Lourival L. Feijó, Rubens Marcondes, José N. Coelho, Edith Lopes, Evagrio Irenio Lopes, Adhcmar Jobim, Jorge Leal Burlamaqui, Augusto C. Rodrigues, Emílio C. Lambert Martha dAscenção, Francisco J. do Souza, Manuel Vieira da Fonseca Júnior, Jessy Asccnção, Lydia Machado, Álvaro dc Souza, Alfredo Francisco Xavier da Veiga, Fanny Castro, Odillo Miragaya, Victor van-Erven, Acccndyno Severiano Thomaz, Oswaldo Ossiris Storino, Emílio C. Lambert, José Buarque do Macedo, Maria Isabel Correia, Maria Lainego, Virgínia Larnego, Atahualpa Guimarães, Edméa do Albuquerque Carvalho, Aristotelina de Souza, Marino Pinheiro, Fausto Moreira, Henrique Goulart Júnior, Ondina Costa, Alberto Sant'Anna, Benedetto Ullano, Odete do Oliveira, Georgina H. Lobo, Hylda C. Oliveira, Djanira Oliveira, Eulina Vianna, Eulalia Vianna, Aida Peixoto, Bertha Alves Campcllo, Esmeralda Magalhães Pinto, Eugenia Vianna, Roberto M. Reis, Beatriz P. Barros, Eudoxia R. Vianna, Roberto da Silva, Innocencio da Cunha Padrão, Carlinda da Cunha Padrão, Antônio da Silva Lima, Athayde Mangueira, Theodoro Martins da Rocha, Augusto de Saboia Silva Lima, Annibal dos Santos Luzes, Mario Câmara da Motta, Maria Rosa de Albuquerque, Joaquim Silva Júnior, Ernani Soares, Alexandrino da Costa, Edith Reis, Olegario Moura, Emilia Santos, Octavia Lima, Violeta M., Borbolota, Esther de Carvalho, Behuth Pinheiro, Octavio S. Costão, Fernando Pontes, Aluizio Augusto Fontes, Joaquim Pcrry Duarte dos Santos,Reinaldo Alves de Brito, Boberto de Carvalho, Adazinda de A. Franco, Eurydice Freitas, Leonel Pores do Brito, Constantina Pinto Vieira, Flavia Gragoatá, Augusto Ribeiro Moss, Glorinha Moss,' Americano Flarys, João Glimaco dos Santos, Benato dos Beis Paes Lame, Nair Drysdale, Jurandyr Beis Paes Leme, Oswaldo Peckolt, Waldemar Peckoít, Jorge Dutra da Fonseca, Joaquim Samuel da Costa, Roberto Leite Silva, Justino C. Oliveira, Bèbè Porto, Ernesto dc Magalhães Furtado, Cecília Moretz Sohn, Eugenia Brandão, Rodolpho Valladão, Helena Michaeli, Oswaldo G. SantAnna, Ary Valentim, Bertha Leite e Silva, Marietta Torrcs.Paolo Perrotta, Haraldo dc Alencar, José Nelson de Lemos, Alice Theophila de Andrade, Leo de Alencar, Arinda Sucupira, Armando Octavio de Affonseca, Vanda de Affonseca, Maria Carolina de Arruda Mendes, Laura Raulino, Ismenia Matta Vasconcellos, Dick Lauriéro, Estelvina de Noronha Fèital, Maria Isabel Pcres, Abrahão Bouças. Fernandes, Alberto Sattamini, Rosa Vieira, Gctulio Felix.de Mello. Leopoldina Gonçalves, Edmundo Machado Júnior, José Pinto Bastos, Décio do Castro Fróes, João EstanisláO, Magdalena Penteado, Alice B. da Silveira, Lúcia Gonçalvos, Jacintho Maria Vieira, Judith do Castro Fióes, Mario Bornardcs, João Baptista da Silva, Carlos Eugênio Caldei-* ra, Ruth Gusmão, Albertina dc Sà Moita, João Gonçalv dos Santos Júnior, Josué D. Fonseca, Isabel Ferreira do.; Santos, Octavio dc Castro Costa, Olga da Silva, Alcindo dc Almeida Nascimento. Gustavo Ferreira, Joaquim Libàhlo Leite Ribeiro, Odette Macedo, Adalgisa Mondani, Tristão Sucupira, Amélia Motta, Alexandre Lafayette Stockler, Atlila Branco, Ondina Gonzaga Machado, Maria Romana Carvalho, Francisca Fernandes Pinto, Elisa Estella Lousada, Maria Joanna de Almeida, Carlos Isaias Pcricola, Orlando P. da Barros, Zulmira Vaz Lobo, Euclides da Costa, Affonso Moreira Júnior, Carlos Homero da Câmara.. Helena Ávila Machado, Bertha Ávila Machado, Rosa Lcpelier, Carollo, José Nadir, Dulce R. Ferreira, Elisa.de Souza Leite, Mario de Souza, Julieta Costa, Carlinda Costa. Dyonisio da Silveira o Souza, Floriano Rosas, Henrique do Campos Teixeira, Maria de Lourdes N. Caldeira, Francisca de Campos Teixeira, Lindinha Barcèllos; Domingos Manuel Lopes Amador, Luiz do Vallc, Herminia do Nascimento, Maria Monlaso Rocha, Moacyr Andrade, Maria de Nazareth, Augusto de Carvalho, Antônio Prado Filho, Maria José Feital, Aracy de Val-Flor, Odila Amaral, Olga de Paiva, Mana da Conceição de Paiva, Guiomar de Paiva, Jurema Amaral, Annibal Gonçalves Vianna, Sylvio dc A. Azevedo, Edison Viegas, Francisco de Castro Júnior, Zilda, Zilda Barreto Couto, Totota Machado, Raul José de Araújo. Jorge Ferreira Landim, Lilita Mattos, João Mattos Filho, Joaquim do Valle Cabral Fiiho, Gabriel Saint Martin, Sylvio Silva Barros, Othon Villa Lobos, Olopcrcio dc Almeida Doeman, Maria Rita de CassiaOandiota, José Luiz Candiota, Maria Thereza Candiota, ucieiu. da Silva Menezes, Aldemar da Silva Menezes, Lino ao ai-

Tico-Tico SABONETE DE REUTER PARA CRIANÇAS

meida, Carolina Costa Bastos, Jorge Dolduque, Heloísa Ayres, Augusto Paulino de Brito, Jurema Esteves, Oscar Prins, Mina Lins, Beatriz Bulcão, Cecília Cavalcanti, Oscar A. Coelho da Silva, Evangelina A. Enéas, Eloisa da Silva, Adalgisa Braga, Alcina Flora, Iracema Dantas, Elvira Passe, Altila Corroa, Lydia Andrade, Roberto Moreira, Percio de Lima Góes, Alcebiades Paixão de Oliveira, Luiza Borges, Octavio Machado, Sensburg Lemos, Valentina d'01iveira, Laura Oliveira Castro, Brnnsibler Lopes Lago, Raul Vianna de Mattos, Marianna Minas, Paulo Bhering, Jorge Meira, Marlinho Meira, Adelaide Meira, Arthur Mangeon, Nené Pupo, Braz de O. Arruda, Renato do Nascimento, Jair Alves Horta, José Soares de Souza, Attila Velloso, Laly Queiroz, Laura Sá, A. Q., Amalia Costa, Guiomar de Almeida, Octavia Herminia Peixoto, Maria Stella da Costa Mello, João Ferreira da Cosia, Albcrto Ferreira da Costa, Juracy Mascarenhas, Julinha Salgado, Maria Isabel Browne, Jenny Medrado, Lili Medrado, João Glimaco dos Santos, Maurício Wánderley A. Pinho e Carlito Marques. Desses petizes triumphantes, muitos nos mandaram intelligentes respostas, algumas em verso, e esfusiante de espirito, principalmente se attendermos ás idades do seus pequenos autores. Não é possível ao O Tico-Tko publicar essas respostas, mas os nomes que as assignam aqui nos ficam em merecidissimo destaque. Na lista dos nomes dos solucionistas não premiados no Concurso extraordinário, o de Natal, escaparam-nos os seguintes, que julgamos dever ainda publicar : Álvaro Garcia Bento (Campos), Dicndomina da Silva Cancio (Dores de Macahé), Raul Almeida Prado e Maria Almeida Prado (S. Paulo), Braz Arruda (Ribeirão Preto), João Baptista dos Santos (Lafayette), Nazareth Pires Forreira ÍPetropolis), Juvenal F. de Siqueira (S. Carlos, São Paulo), Iracema Nogueira e Josephina Gorgulho (Villa Silvestre Ferraz), Gisella (Rio Claro, S. Paulo), Maria Apparecida Cardoso de Mello (S. Paulo], Laura Bittencourt da Silva ÍMaltão), Armando Sultaryne, Urania CONCURSO

^^P

Guerra Rangel e Monteiro de Noronha (Villa Silvestre Ferraz), Waldemar Ferreira, Antônio Ferreira, Álvaro Tomm e Alberto Cardoso Filho (S. Paulo),Álvaro Botelho Filho (Jahú), Lavinia de Gusmão (Goytacazes, Campos), Ornar Tranqueira (Villa do Silvestre Ferraz), Ruth Short (Nictheroy), AstorF. Azevedo (Tatuhy), Margarida Migalhaes Castro (S. Paulo), Paulo Bitelhode Camargo (São Carlos do Pinhal), Maria de Lourdes, (S. Paulo) Armando Pahim Neuhcm [Banharão), Alfredo da Rocha Junqueira (Estação do Ouro, linha paulista), Rosaria Garcia c Francisco Amaro Júnior (S. Paulo), Ernesto Ribeiro (Campos), Felicio Terceiro da Paz Drummond (Ouro Preto-, Olavo P. Duarte (Bello Horizonte), Isolina do Almeida o Senna (Si Paulo), Nestor de Oliveira Barbosa (Estação de Três Ilhas), Julieta de Andrade Darval Pinto Coelho e Mcüila Pinto Coelho (Bello Horizonte),Didi Camargo (Jahú', maudou juntamente as soluções de 2 concursos anteriores. Victor Aff.msoca e Henrique de A. Xavier (S. Paulo\ Josá de Macedo o Souza Novaes Bello Horizonte),Alberto Ferreira da Costa (Icarahy), Adolpho Thiers Nogueira (Villa Silvestre Ferraz), Alcidia Serpa Nunes (Santos), Cornelio Penna (Campinas), Oswaldo Campos (S. Vicente», Maria Eugenia Landim (Campos) é Heo do Oliveira. Desta capital: Emiliana Guimarães, Paulo Samartin, Armando dos Reis, Nair Leitão, Augusta Gaio, Aitla Coutinha* Leoncia C, Octavio Coelho di Silva, Esmeralda da Silva, Lasthenia do Couti, Domingos F. R. Gomes Filho, Jayme de Castro Ribeiro, Lahir Desousart, Raul Rodrigues Gomes, Lúcia Soares do Souza Castro, Luiz de SaBola Lima, (Uma solução original e artística) e João da Castro Rabello. Em tempo chegaram-nos ainda solações exactas do concurso n. 18 dos petizes:Carlos de Carvamo, Aioerio uiogenes nino (tiaina ,Rraz Arruda (Ribeirão Preto), Regina Pahim do Nascimento (Banharão), Olga Dreux (S. Paulo), Octavio Theophilo de Araújo Ribeiro (Ouro Preto) e desta capital: Nelson ahimnraos fuma soluçáo muito espirituosa), Edgar Corte Real,Etc! vi na Costa, Melson Ribeiro, Salvador Murillo e Abreu Silva. N. 30

CLOWN

Ml.

Cortar os 6 círculos que estão nesse desenho e collocal-os ahi, de maneira ««ura que ,n,>w«,mj a figura, « _ aue firme uque apparecendo em um clown, andando sobre as mãos. de negro. ° v*'° concedidos c 10g, » «oniinnaçjo sorteio de dos couaos mandarem por solução \ que Dois rprêmios L "*" í\ cursos vSo na «^ cortn 0. pagina

TALENTO

JUQUINHA

IV-UM CUARPA-CHUVA QUE VIROU CANOA

Observando attentamente lá foi elle lutando com o vento que parecia querer virar o guarda-chuva pelo avesso. Juquinha, nâo tem medo de chuva, sahiu á rua comquetenções de percorrer a cidade, analysando os damnos causados pela inundação.

Embarcou com cautella.

As águas cresceram aterrorisadoramente e o J Louocou receio. quinha, embora muito corajoso, teve 0 guarda-chuva sobre a água...

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—o-se da correnteza, partiu para casa-~emte foi recebido por entre risadas dos seus papais. , n/

OS PERIGOS DA BOCCA ABERTA

aberta como ensinam os japonezes.. Era um dia um jacaré que estava ao ar livre a respirar de bocca barafustou cachorro, pela bocca do jacaré, pensando que fosse um lebre uma corrida senão Eis por quando

um bu-

raco!

hcou engasgado com aquella bucha inesperada. O cachorro tez a mesma cousa foi.. entrando pela bocca do bicho que do atrapalhação a aproveitou lebre, jacaré, abriu-lhe as mandibulas e deu sahida da no encalço vinha O caçador que lebre. a segurando obrigação, sua a ao cachorro que havia feito

O iacaré nem se lembrou que era um bicho feroz e até agradeceu ao caçador a desentalladella. O caçador metteu a arreganhava os dentes para o jacaré e este sahia de barriga para as margens do rio,juMhre no sacco emquantoo cachorro-~—« de bocca ^^. aberta, mesmo porque : andar -v mais ...«»* nunca deuses lJn Ho nos seus r.-u~A* nao entram moscas.. aus aos jc^ ranao . moscas.. nâo fechada - Em bocca

'">* rilPi

J¥AS

COSTAS

terrível pontada nas costas, que quasi o impedia de respirar. Seu Braz Aniceto estava com uma

as costellas com um grande toro de madeira. Eis que um bruto de um carregador tenta quebrar-lhe

LiSSSHÉÉrVBraz Aniceto cahe ao comprido e logo a byciclette que passava lhe salta sobre o dorso.

-Não, isto não é nada, responde Braz Aniceto aos que respirar !

E como se isso não bastasse veiri um automóvel que quasi o reduz a massa.

j, ,ir»ntada. i, lhe açodem; estou melhor da po

Agora posso

RISTORiA

BRASIL, OS

PALJvIARES - SUA

E.fi

FIGURAS

DESTRUIÇÃO (1697)

I) No principio da guerra hollandeza <1U negros fugiram a seus senhores e foram estabelecer-se na chamada Serra da Barriga, em Alagoas. Formaram ahi alguns quilombos e pouco a pouco foram augmentando de numero, não só porque muitos outros disparavam e iam lá ter, como também porque todo o dia nascia gente nova. Como a principal povoação era rodeada de palmeiras, veio-lhes dahi o nome de palmares.

0 chefe dos palmares chamava-se Zam a S4!a f^ONdadc era egual á dos MorubiJ. xaoas. linha o Zambi uma espécie ae listado, composto de três molequesde conselli» mesmo dileitos, escolhidos entre os manos mais atilados-

3] Uma exquisitice dos palmares. i que elles 4) Tendo os palmares ficado mesmo uns turunas, fazendo imposições e olos arred»' que tinham fugido aos ferros do captivelro.redu- res, em 1697ordenou o governador geral. D. João de Laucastro. que um regimento' uaiiliVia u«* »am a esse estado todos os camaradas de sua côr, se achava nas sertões da Bahia fosse dar cabo delles. Commandados pelo mestre de Can)Pí que aprisionavam. Era ali com o pé na corrente Domingos Jorge foram as forças parar em Garanhuns, onde iam levando a breca e como papagaios! serem gulosas. Havendo ali um grande bananal atiraram-se os soldados ás bananas isso M como se iossem macacos. Andavam de galho em galho e devoravam pencas.

5) Km vez de começarem peio ataque aos palmares, começaram pelo ataque ás banan " 1'elizmente Kelippr Domingos Jorge <:<* Mas quem gostou mais das bananas não foram elles, quo as comeram, foram os palmares nmcamarada esperto, bravo, e loceorrendo* estavam escondidos e de repente lhes calnram em cima que foi um Deus nos acuda. Os brancos •u*,srente poude pòl-aa salvo, retirando-se p»«* não esperando os pretos, que vinham roxos, ficaram verdes, e trataram de azular na toda ! loito Cavo onde foi bttSCM novo. tos .reforços- . entamento. -' Pularam de contentamento, i—iVJft,'"''"e* tando: Oh brancos mesmo bons no calcante '

O SABONETE Respostas até o dia 5 do

"próximo

UO SC2-uinf.fi :

REUTER

mez, acompanhadas

VALE PARA O CONCURSO NUMERO 30 D'0 TICO-TICO ___ ALGUNS PEDIDOS 3 queridos petizes nossos concurrentes pedimos: Aos, Io—Que juntem sempre ás suas respostas $s respectivas idades e residências ; 2o — Que collem sempre os vales que devem acompanhar as respostas, não nos enveloppcs (como muitos fazem. mas no papel que traz as próprias respostas, ao alto ; 3o — Que as respostas para os nossos concursos tragam o subscripto ultedaccão d'0 Tico-Tico», ou simplesmente O Tico-Tico, e não Redacção d'0 Malho. A menina Carlina Freitas Costa, da Bahia, premiada com 25§, no concurso n. 19, recebeu essa importância dos nossos apontes naquella capital, deixando delia 5§, para a nossa subscripção do Aquidaban.

Gaiola d'0 TICO-TICO Emerentina Severa — razão; Chiquinho c muito lravcsso,mas é bom menino.TemElle está muito contente com as provas de amisade das que diariamente recebe, apezar ?uas diabruras. No ultimo numero não sahiu por se achar inda do cama. Pudera ! Com aquella dentada do Jagunço ! Derenusson — sua poesia — A pequena ando,Paulo rmiui — está mesmo de seA lhe tirar o chapéo ! «A pequena andorinha Abre sua aza Abre toda inteira E joga-se para a frente. Ella vôà, que surpresa. Ella não tem medo de nada Como ella voa bem Em volta da torre I» Isso é o qup se chama uma inspiração precoce ! Aos tom £*annos! Olhe .que o Chiquinho por muito menos apanhado * AntônioCada surra ! Goulart Alves — Seu conto vai ser examinado. Cabeça de Páo (Bello Horizonte) - Seu logogrypho enu-egamol-o ao Marechal, d'0 Malho. Esse gênero por cmquanto é com elle. K. C. T.— reclamaçãosinha, apezar do tom, nao está cacete, Aestásuainjusta. Que doutra vez engrossara co~Tko Para ganhar o ! Mas não, nós conJn aemnamos o engrossamento,prêmio como um dos adulação, a mais feios sentimentos ! ter que se pôde — Deve Analilde da Luz (Florianópolis)¦mentamos <*rar satisfeita Junqueira Já augmen a nossa boa amiguinha. «s provas dos concursos. Boavcmura — Agora é Chiquinho leu a sua ama: cartinha. Sete annos ? que E' a idade delle, que, como da Já ;,?' dissemos, apparcceu quarta-feira ultima, por causa «aordidella não na perna. , . Sertorio Moreno — O bravo Scrtorio na sua amisade for nus, andou á procura de rimas em lico e deitou verso: «Nos dias de quarta-feira Com o collega Antonico Gazeiu a aula de francez Para ir buscar O Tico-Tico !» Sun? N',s ficamos enternecidos com essa confissão, ™as vamos do pedir-lhe uma cousa : goste sempre muito «osso jornal, mas não faça gazela ! Zizi Ferreira (S. Paulo) «Depois do amor que ao papai E a mamai eu dedico Quem eu mais amo no mundo E' o querido Tico Tico.» orrada a metrificação c está errada a grammaüca. MaaEstá Como annos e o lue m,' nos a nossa adorável amiguinha tem só 8 diz é tão commovente, fica perdoada!

EMBELLEZA

Tioo-T ICO

CUTIS

DURANTE

__ -NOITE

O negro céo de estrellas marchetado Envolve a terra silenciosa e fria; A leve brisa que do mar vem vindo As arvores do campo acaricia. A branca lua surge no horizonte E a espuma pallida do mar prateia, Movem-se as águas com rumor tristonho, Espreguiçam-se as ondas sobre a areia. E emquannto o vento gome o o mar soluça Com saudosos lamentos do harmonia, Vagueia pela praia o pelo campo A seduetora imagem da poesia. Bello Horizonte, 905. Titus Petronius — 12 annos. OOUPONS Beccbemos mais : Ary Guimarães G.000; Edmir Pederneiras Furquim 500; Vi:tor Mondaini 115; João Gentil de Mello Araújo Filho um pacote (não contámos quantos coupons tinha); Henrique Ferreira Costa; Lino de Almeida 400; Edgar Lisboa Lemos 700; Romeu da Silva 200; Armando de Mendonça 158 c Juventina de Freitas Braga 679. Recebemos ainda um pacote com 3 ou 4 mil coupons que não trazia o nome do offertante. A todos quantos nos enviarem coupons, pedimos que juntem o numero dos que enviam, pois que não temos tempo para contal-os. AQUI» A13 AJN" Para a subscripção em favor das famílias das vicümas da tragédia deJacuecanga, recebemos m lis dos. queridos leitoresinhos : Deolindo Toledo Júnior, lg; Maria Amaral Villela dos Santos, 3§; J. Pedro Coelho de Miranda, 5g; Roberto Gomes, lg: Francisco Bastos dos Santos, 500; Carlina Freitas Costa, Bahia, 5$000. O menino Nelson Guimarães enviou-nos 50g000 do uma collecta que promoveu e teve os seguintes subscriptores : Nelson Guimarães, 3g; A. J. F. o P. O. F.,lg: Arnaldinho Serqueira, 500; Iracindo CarvaIhaes/500; Irmã Azamor, 500; Rubem Corroa da .Silva, 500;. Jorge Machado, 500; Rachel do Carmo, 500; Rachel Guimarães, 'Oswaldo 500; Alfredo Guimarães, Oliveira, 500; José Guimarães, 503; 500; Anselmo Saraiva Vaz, 500; Theodomiro Saraiva Vaz, 500; Viyaldo Saraiva Vaz, 500; Nelson Godinho, 500; Albano Lopes de Almeida, 500; Margarida Lopes de Almeida, 500; Bcrnardino Pinto Rodrigues, 500; José Rodrigues, 500; Paulo Avque, 500; Paulino Pimenta, 500; José de Carvalho, 500; Maria Á. Borges, 500; Lolota. Braga, 500; Carmen de Faria Faceira, 500; Cândida Braga, 50,); J. Ventura Júnior, 500; Mario Augusto, 500; João Esteves Júnior, 500; Carmen Esteves, 500; Luiz Esteves, 500; Francisco Xavier, 500; Djalma Guimarães, 500; Wcme Guimarães, 500: Do lorcs Guimarães, 5Ó0; Iracema Guimarães, 50,); Sara Werneck- Moreira, 500; Luiza Cabral, 500; Alexandre Marques Fernandes, 500; Horacio Mathias, 500; Raul Oscar, 500; Tico-Tico (Antônio Miranda), 500; Clymcni,50); Cabo Frio, 500; Fausto Mello, 500; Cândida, 500; José F. Soares, 500; Esther S. Pereira, 500; Durval Pereira, ,500; Alice Pe reira, 500; Henrique Pereira Sobrinho, 500; Mario Seabra, 500; Aida Cruz Gonçalves, 500; Rita Maria,Dias, 500; Arthur da Costa Mascarenhas, 500; -Aristkles da Costa Mas carenhas, 500; Uma criança, 500; Horacio Barbosa, 500; ' Liriope Belchior, 500; José Belchior Júnior, 500; Valdemar Belchior, 500; Augusto Magalhães, 500; José Magalhães, 500; Edith Nunes Serqueira, 500; Gastão Serqueira, 500; Joaquim Oliveira, 500; Biancolina Valladão, 500; Isaura Maria de Jesus, 500; Francisco Lobo, 500; Lavinia Rodrigues Martins, 500; Djanira Rodrigues Martins, 500; Eduardo Ermida, 500; Regina Ermida, 500; Alberto Magalhães Nunes, 500: Luttgardes, 500;" Arethusa, 500; Callestena, 500; Aristocléa, 500; Aristogiton, 500; Pedro Monteiro Neves, 500; Newton Borgerth' Ferreira, 500; Antônio Bretas, 500; Oscar P. Costa, 500; Braz Pinho, 500; Carmen IracoPinho, 500; Maria Borges, 500; Alfredo Borges, 500; Aie500; Christina, 500;Tsabcl, 500; Maria ma Guimarães, TicoTko,.m. 500; Um amigo d'0 xandre Mouünho, U^w-~ Quantia já publicada, 63S50J; Somma,

Tico-Tico

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1) O nosso amigo Pancracio conta a toda gente que, uma vez, indo caçar foi convidado pela marqueza de Rompe Rasga para entrar no seu automóvel.

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MENTIRAS

2) Automóvel? Deus me livre! — respondeu Pancracio. Desculpe, mas eu jurei nao entrar nunca mais em uma cousa assim. E vou lhe contar por que razão:

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esbarrei com um

6) O automóvel despencou-se por alli abaixo e eu s* tive tempo de me agarrar a uma grande raiz.

9) Agarrei o monstruoso réptil pelo pescoço e pensei o minha ultima hora... que tinha chegado

10) Quando uma águia negra descendo das nuvens a segurando a cobra com suas terríveis garras levou-a pelo ar.

5) Mas infelizmente, de repente precipício. Horror!

O Tico-TiICO

DO PAHCRACIO smn

3) Ha um anno andava eu em viagem pelo interior da África. Ia num automóvel que tinha de cada lado das rodas, grandes foices destinadas a cortar todas as difficuL dades do caminho. -mr

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4) Foi um suecesso! Por onde eu passava o automo vel ia cortando arvores, cobras... e eu sempre seguindr para deante...

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7) Fiquei duas horas assim agarrado á raiz e com o ' automóvel pendurado nos pés. Apezar da minha força hercúlea, já ia ficando cançado...

11) Que susto! Felizmente a cobra enrolou-se e eu, 8e»tando-me continuar commodamente no balanço, pude ra"quill0 a singular viagem...

8) Quando uma cobra enorme desceu pela raiz com intenção de me devorar.

12) .. .Até que, dous dias, depois a águia âpprdxirnouum autose de terra c eu pude saltar. Tudo por causa de movei!

Tico-Tico SABONETE

REUTER PARA CRI ANCAS

MACAQUINHO

X>E

JUÍZO

(Conto enviado polo inonino Ismael IMutol oomo resposta ao concurso n. 33)

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Em uma casa que existe lá as bandas do sertão, habitavam um velho cao, que nos tempos de moço muito •ervira a seu amo caçador, um gato para também alqucbrado pelos annos c, caso raro, amigo c até compadre do cão um velho macaco eum parente deste, macaquito ainda criança, que fazia a alegria do lar.

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No dia do anno bom resolveram vir ao Rio passear na Avenida Central. Vieram juntos, mas como tivessem de fazer algumas compras depois do passeio, separaram-se.

t—i\ >\^§? íSdoc'ij~^AL^

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Quando o macaquito regressou já estavam de volta seus velhos companheiros:"cada um mo<t. m» «tiiri .. ~._. trouxera. O velho Simão entrara na primeira quitanda c comprara um cacho de bcllas bananas cat_n-«si de a!. i. qna fazer água bocea de qualquer mortal. capazes Fiel, o velho cão, que teve do andar muito, reccioso da carroánha, conseguiu roubar danovM ,ir> „--. "K^S

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^^>W ^»-— lL,~&^-^ **<£&>-&¦ Z^JgJ^ ^ -.___-=-—_--«_-=-_-_»=--_-_______ jt Emquanto elles falavam, o macaquito,sentado a«"B-aes com visíveis sitmaes ae um canto i ¦ entre as mãos de alegria, aW-;.. revolvia ^ um pequeno embrulho. E tu, disseram-lhe, o que trouxeste ? Eu, disse elle apezar de moço fui o mais ladino de todos; deixei as Avenidas t_. fui direitinho .fi-_.ii. , á„ velha „ Ouvidor ^ .. mostrou um exemplar d'0 Tico-Tico. emaas, C comprei isto... E E' verdade, disseram os outros, foste mais astuto que nós. E foram ler com elle e e provável que ainda estejam a folhear 0 Tico-Tico

coccnrso n. 23 pela concurrento Martlia de Asconçao- 11 annos) (Historia da carochinha, enviad; para o

Ernquanto o vovô cochila,"a vovó conta á netinha a seguinte historia, que é velha mas í muito bonita:

—Era u/na vez uma pequena, que nâo tinha tão que pae nem mãe. Ficou pobre, onde pobre, nem morar não lhe restavam nem casa cama onde dormir. Vestidos só tinha os que trazia no corpo, e de páo. para comer só um pedacinho

Na estrada encontrou um pobre, que lhe disse :^-Tenho tanta fome que já não posso andar. Menina, dá-me alguma coisa_de comer. A pequenita deu-lhe o pedaço de pâo que levava. — Ahi tem, irmãosinho, e Deus o ajude.

Mais adiante encontrou uma creancinha a tanto frio na chorar e que lhe disse: Tenho me agacabecinha ! Dá-me alguma coisa para zalhar. ... Ella tirou a touca e deu-In a.

* bo! clUe anoitecido; a pequenita entrou num de arvores muito altas e cheias de foI, nas, onde estava outra creança que lhe cam'sa. boa, Denusou ^ comsigo E ella, que era muito me : - E' noite escura, não £ ninguem, posso dar-lhe a minha camisa.

*mC - pstrellas ado céu começaram a caN.sto as estreiias e mal ca. id de ^JfloJosetransformavam em'moedas é que apezar de ter bonito mais o E curol se achou vestida com dado a sua camisa elle hnho! de camisa uma fina

Nâo possuía nada de seu, mas era muito bôa e religiosa. Como ninguém se importava com ella à orphasinha pôz-se a caminho, entregando-se á protecção de Nossa Senhora.

Mais longe viu uma creança que estava geladinha por não ter uma camispla. Ella deu-lhe a sua camisolinha de lã, com que ia abafada e quente. Por fim houve Uma que lhe pediu a saia. Ella deu-lhe a saia, ficando simplesmente em camisa.

Então a menina ficou muito rica, mas conservando.se sempre bôa e caridosa, repartindo com os pobK-inhos todas as suas nquezas.

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-iüâ&i-SS.—^ J=îJ£^vit.l-r^3~"S^.,Û.«S> <^~S3^2_<Sirsi> ,à»Jb^ Ju.Jb-<w H^STiEFOB CAUSA 1>Q JA(a\<,Q

-—Z-

Outro dia, nas nossas ruas euvconcèrtos, Jagunço atirou-se atra» de um gato e Chiquinho atraz do Jagunço. 0 gato metteu-se num boe«ro... .

Felizmente o senhor que também procurara deter Chiquinho mergulhou no boeiro e trouxe-o, mas nesse estado: Chiquinho virará preto! A mamãe, que ia a uma visita, voltou para casa, envergonhada e furiesa.

——

Jagunço não trepidou em seguil-o.

¦¦«¦

'———^

E Chiquinho fez outro tanto, apezar dos vinha com elle. Foi uma coisa horrível !

E Chiquinho apanhou tanto, tanto, que o Jagunço até levou uma das mãos á cabeça, assim como quem dizia : — Virgem Nossa Senhora !

gritos

-¦¦—

_^_^—

da mamãe, que

Depois disso o Chiquinho atravessou um' travesseiro na recta-gnarda, para ficar encouraçado, e Jagunço, applaudiu muito essa resolução.