Lavagem das mãos - Pesquisa em coleta de cultura

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UNIVERSIDADE ANHAGUERA EDUCACIONAL FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU/SP

RELATORIO DE AULA PRATICA COLETA DE CULTURA

BAURU 2011


UNIVERSIDADE ANHAGUERA EDUCACIONAL FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU/SP

JESSICA CESAR RA: 1053005319 NICOLA DE FRANCO NETO RA: 1033932846 PATRICIA REGINA DEJAVIT RA: 2164255207 THIAGO RODRIGO ALAVARCE RA: 1041787867

RELATORIO DE AULA PRATICA COLETA DE CULTURA

Relat贸rio de aula pratica da disciplina de Microbiologia, como complemento das atividades do semestre.

BAURU 2011


INTRODUÇÃO A higienização das mãos, dentro da área da saúde, tem se tornado uma importante aliada no combate a infecção hospitalares, bem como o no combate a disseminação de MO. A lavagem correta com técnica, (como mostra a figura 1), diminuem consistentemente o risco de contaminação em pacientes imunodeprimidos e os submetidos a procedimentos cirúrgicos. Os produtos a serem utilizados nesta lavagem são variados, podem ser utilizados, álcool 70%, o que permite a desnaturação dos MO. impedindo seus damos e sua proliferação. O clorexidina também é um importante aliado na profilaxia de infecções através da higienização das mãos, este tem uma ação prolongada de até 6 horas após a anti-sepsia, e pode ser encontrado em varias apresentações como o clorexidina alcoólico (com diluição em álcool) e degermante (apresentado como sabonete liquido). O PVPI, é uma substancia iodada (a base de iodo) que agem de forma asséptica ... Sabonete é constantemente utilizado na apresentação líquida, que permite um índice menor de disseminação de bactérias no sabonete, da mesma maneira as toalha descartáveis, visto que as toalhas de tecido tendem a criar um meio propicio para a proliferação de bactérias. Existem também, materiais que auxiliam na degermação das mãos, como as escovas cirúrgicas, que podem ser secas, ou já virem umedecidas com PVPI, Clorexidina ou Sabonete líquido. Em nosso teste, foi utilizado um meio de cultura “BRAIN HEART INFUSIO” (infusão cérebro-coração), conhecido pela sigla “BHI”, esta é um caldo obtido da mistura de derivados de cérebro e coração de animais (peptona e dextros), que ao se resfriar, torna-se gel (como uma gelatina), normalmente


utilizada

para

a

cultura

de

antibiogramas,

cultivo

de

estreptococcos,

pneumococos, meningococos, enterobactérias, leveduras, fungos, etc.

OBJETIVOS Aplicar o aprendizado da técnica de higienização das mãos, com produtos diferençados, testando sua eficácia através da cultura de amostra das mãos póslavadas.

JUSTIFICATIVA Após aprendizado de técnica de higienização das mãos, é importante estimular o raciocínio através de testes biológicos, que provaram a eficácia da lavagem das mãos e dos produtos utilizados, dando base científica para a técnica aprendida.

MATERIAIS Placa de Pétri; Swab estéril; Papel toalha; Álcool 70%; Fogo; Fósforo; Sabonete Líquido; Meio de cultura BHI; Clorexidina Alcoólica.


METODOLOGIA Preparada placa de Pétri; realizada higienização simples da mão dos participantes, realizada limpeza da bancada com álcool 70%; Lavagem das mãos de um dos participantes com clorexidina alcoólica; coletado material biológico, com swab, através de esfregaço, das mãos após lavagem com clorexidina; sendo esta coleta perto da fonte de calor (fogo) junto ao swab e placa de pétri, sem comunicação entre os participantes. Após coleta, depositado material biológico em placa de Pétri, em movimentos contínuos de zig-zag, sem o distanciamento do swab da placa. Após, depositado material biológico no meio de cultura, o mesmo foi levado a estufa para repouso durante 48h. em temperatura de 37ºC.

DISCUÇÃO Foi observada que, ao contrario do que se acreditava, todas as culturas desenvolveram MO, sendo que se destacou a pouca proliferação de MO na cultura coletada das mãos não higienizadas (Imagem 5). Por todas as culturas estarem contaminadas, sugerimos que exista outra fonte de MO que tenha disseminado os MO para todos os participantes do teste que higienizaram as mãos, e o principal indicador aponta para o papel toalha, que foi o único material em comum a todos. Sobre o teste específico do grupo, onde foi utilizada a solução de clorexidina alcoólico, e mesmo assim surgiram bactérias(Imagem 1), observamos que a higienização das mãos foi realizada com técnica e respeitando o tempo de higienização preconizado porém, julgamos que o produto não é próprio para a lavagem das mãos, este produto é específico para anti-sepsia sendo que sua utilização deve ser através da distribuição do produto sobre a pele, com pressão para a desinfecção, e após, este tem que secar naturalmente, não podendo ser lavado nem seco com papel após sua utilização, assim este manteria sua eficácia.


O produto ideal sugerido para o teste seria o Clorexidina Degermante, que possui base com glicerina (sabão), o que permite a higienização das mãos de forma que retire a sujidades e a limpeza total da superfície da pele, o que não acontece no alcoólico, pois não possui propriedades de limpesa e a sua evaporação se dá muito mais rápida. Citamos também que a secagem da mão deveria ser feita com toalhas ou compressas estéreis, o que aperfeiçoará os resultados evitando a contaminação.

CONCLUSÃO Consideramos o teste valido para conhecimento e avaliação dos tipos de ação e efeito degermante dos produtos, em especial o Clorexidina alcoólico, utilizado por nosso grupo. Concluímos que este produto não é eficaz para a higienização das mãos visto que este não pode ser retirado por água nem seco artificialmente após sua utilização, o que propiciou a proliferação de MO. Consideramos também que a falta de um componente para limpeza (sabão degermante) no produto, o tornou ineficaz para a limpeza de sujidades pré-existentes, o que manteve a contaminação. E correlacionamos também, com os resultados trazidos pela cultura coletada das mãos higienizadas com álcool 70%, onde obteve-se o maior índice de proliferação de MO, (Imagem 2), o que evidencia a ineficácia do álcool 70% e soluções alcoólicas no processo de higienização das mãos seguida de lavagem. Concluímos também que na utilização de clorexidina alcoólico obtivemos melhores resultados (Imagem 1), do que na utilização de álcool 70% (Imagem 5), devido às propriedades do próprio clorexidina na solução. Salientamos a importância da técnica de higienização das mãos, porem concluímos que esta se torna ineficaz, quando outros produtos utilizados pós higienização, oferecem potencial de contaminação, ou quando os produtos utilizados na higienização não são apropriados para esta finalidade.


IMAGENS Imagens Fotogrรกficas das culturas realizadas. Material fotografado apรณs 48h. da cultura em 37ยบC.

Imagem 1


Imagem 2

Imagem 3

Imagem 4

Imagem 5


BIBLIOGRAFIA Artigo “Recomendações para o uso de anti-septicos” - Site “MEDICINA NET” http://www.medicinanet.com.br/conteudos/antiinfecciosos/2995/recomendacoes_para_o_uso_de_antissepticos.htm Descrição dos meios de cultura empregados nos exames microbiológicos – Agencia nacional de vigilância sanitária – ANVISA Orientações

para

Coleta

e

Envio

de

Material

para

Laboratório

-

http://www.labsantacecilia.com.br/divisao_veterinaria/suinos/coleta.pdf Enciclopédia Livre – Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_bacteriana Nova

Escola

Revista

Virtual

Editora

Abril

-

http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/cultura-de-bacterias426263.shtml Isolamento e cultivo de microorganismos –Instituto Superior Técnico E-Escola. http://www.e-escola.pt/topico.asp?id=309


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