Projeto cultural Assis Horta: Retratos

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Assis Horta: Retratos Fotografia: Assis Horta Pesquisa e curadoria: Guilherme Horta


AUTORES

Assis Alves Horta fotógrafo, natural de Diamntina-MG, 99 anos. Manteve estúdio fotográfico entre as décadas de 40 e 70, registrando em chapas de vidro praticamente toda a sociedade diamantinse. Fotografou para o IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, sendo seu trabalho responsável pelo tombamento da cidade de Diamantina-MG.

Guilherme Rebello Horta fotógrafo, professor, natural de Belo Horizonte-MG, 51 anos. Recebeu o XII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da FUNARTE com a pesquisa “Assis Horta: A Democratização do Retrato Fotográfico através da CLT”, é sócio-proprietário do Studio Anta Impressão e Comércio de Arte Ltda. que desenvolve importantes projetos na área fotográfica e artística brasileira.


APRESENTAÇÃO

A exposição “Assis Horta: Retratos” é um desdobramento da pesquisa realizada por Guilherme Rebello Horta em cima do acervo do fotógrafo Assis Alves Horta. Essa pesquisa, intitulada “Assis Horta: A Democratização do Retrato Fotográfico através da C.L.T.” , foi vencedora do XII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da FUNARTE. Apresentada pela primeira vez no Centro Cultural e Turístico da FIEMG em Ouro Preto-MG, em 2013, obteve um enorme retorno de público e mídia e foi então convidada, pelo presidente do IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, a ser exibida no Palácio do Planalto em Brasília-DF. Em 2015 foi exibida na Grande Galeria do Palácio das Artes, em Belo Horizonte-MG, recebendo em torno de 40.000 visitantes e em 2017 na Galeria do Espaço Cultural do BNDES no Rio de Janeiro-RJ como uma enorme repercussão na mídia. A exposição agora pretende entrar em processo de itinerância nacional e internacional, mostrando a gênese da face do trabalhador brasileiro legalmente registrado.


RETRATO

“O Retrato é talvez o mais poderoso gênero da arte, presente desde pelo menos o século 270 a.C. Seu fascínio sobre a imaginação humana é único: continua a ser o elo privilegiado entre a razão e o espírito mágico, que não abandona a humanidade. Isso porque o retrato tanto se entrega ao olhar do observador como o observa atentamente, o que pode ser reconfortante como ameaçador. O retrato é, de fato, um constante exercício de psicologia social e individual. . . .E é nele que se apresenta mais uma vez uma questão central da arte: representação versus expressão.” Teixeira Coelho


CONCEITO

Após a Consolidação das Leis do Trabalho (C.L.T.) em 1° de maio de 1943, milhares de trabalhadores sentaram diante de uma câmera fotográfica, provavelmente pela primeira vez, para regularizar o seu registro profissional (art 13.) e aplicar o seu retrato 3x4 na C.T.P.S.- Carteira de Trabalho e Previdência Social (art. 16). A fotografia, que até então se destinava a retratar a sociedade burguesa, começa a ser descoberta pela classe operária. O Retrato entra na vida do trabalhador: realiza sonhos, dignifica, atenua a saudade, eterniza esse ser humano, mostra a sua face.


EXPOSIÇÃO

A exposição é composta de 03 módulos: (Decreto, Identidade versus Retrato e O Trabalhador no Estúdio). Reprodução do estúdio fotográfico de Assis Horta. Vitrines com materiais do Foto Assis. Fotografia 360 graus de Diamantina-MG.


O primeiro módulo é representado pelo Decreto Lei que instituiu o uso da Carteira de Trabalho (CTPS) e os primeiros retratos 3x4 com data. O segundo módulo faz um confronto entre a fotografia de identidade civil e o retrato como gênero da arte. O terceiro módulo mostra o trabalhador no estúdio fotográfico. Sozinho, com os amigos ou com a família, o operário brasileiro que já havia ganhado sua identidade de cidadão, adquire sua dignidade e imortalidade através do retrato fotográfico. No estúdio fotográfico, o visitante pode interagir com a exposição e reviver todo o cenário e o clima das fotografias de Assis Horta com sua camera fotográfica. Vitrines com objetos do Foto Assis. Fotografia panorâmica 360 graus de Diamantina-MG feita em 1954, mostra o cenário onde foram realizados os retratos.


DECRETO A Consolidação das Leis do Trabalho

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, DECRETA: Art. 1º – Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este decreto-lei acompanha, com as alterações por ela introduzidas na legislação vigente. Parágrafo único. Continuam em vigor as disposições legais transitórias ou de emergência, bem como as que não tenham aplicação em todo o território nacional. Rio de Janeiro, 1º de maio de 1943, 122º da Independência e 55º da República. Getúlio Vargas Art. 13° – A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada Art. 16° – A carteira profissional, além do número, série e, data de emissão, conterá mais, a respeito do portador: 1) fotografia com menção da data em que houver sido tirada






IDENTIDADE VS RETRATO

“. . . É de 1310 a recomendação de Pietro d`Abano de que o retrato deveria expressar a aparência e a psicologia, ou a alma, do retratado.” Teixeira Coelho


Desde seu aparecimento em 1839, a fotografia se concentrou na questão do retrato e foi a pintura que lhe forneceu modelos a serem aplicados. No decorrer da história, o retrato fotográfico foi encontrando novos códigos, aproximando a câmera, fechando o enquadramento, experimentando novos recortes e se concentrando cada vez mais no olhar. Em 1888, na França, é instituído um protocolo fotográfico de identidade judiciária com a famosa vista de frente e de perfil. Esse modelo é logo difundido para o resto do mundo, e o ser humano começa a ser classificado através da fotografia. No Brasil, esse tipo de classificação começou a ser usado no início do século XX. A fotografia de identidade civil em seus primórdios, por se tratar de uma técnica que era dominada somente por fotógrafos, nos mostra aspectos que avançam sobre o retrato. Iluminação, inclinação do rosto, uso de vestes como chapéu e até mesmo o gestual são encontrados aqui. É uma classificação artística de uma sociedade.






TRABALHADOR NO ESTÚDIO


O retrato fotográfico é um extenso exercício de relacionamento entre o fotógrafo e o modelo. Um leve desvio do olhar, uma testa que franze, um pensamento, podem mudar o rosto de uma história. É um momento na fotografia que desafia o tempo e revela aspectos mágicos. Assis Horta conduzia essas sessões como um verdadeiro maestro, utilizando apenas 01 click para revelar aquele ser que se apresentava. A cadeira, o tapete, o fundo pintado e uma luz de janela lateral compõe o cenário dessa magia. Sozinho, com os amigos, com a esposa ou com os filhos, o trabalhador brasileiro, que já havia ganhado a identidade de um cidadão, alcança o sonho, a dignidade, a eternidade através do retrato. A partir desse momento ele passa a ter face e imprime sua história.








CENĂ RIO

Fotografia 360 graus da cidade de Diamantina-MG feita por Assis Horta do alto da torre da Igreja do Amparo em 1954. 10 fotografias com camera RolleiFlex unidas digitalmente formando uma Ăşnica imagem.


Pormenor da fotografia panorâmica 360 graus


VITRINES

Vitrines com materiais usados por Assis Horta entre os anos de 1936 e 1967.


ESTÚDIO FOTOGRÁFICO

Reprodução do fundo do estúdio usado por Assis Horta onde o visitante pode reviver, com sua própria câmera fotográfica, ou de celular, o ambiente das fotografias.


RELAÇÃO DE OBRAS entrada título da exposição autores texto de abertura módulo “Decreto”: 01 painel texto (inglês/português) 150 quadros 12 x 12 cm 16 quadros 30 x 30 cm 02 paineis de texto 60 x 80 cm (inglês/português) 01 quadro 90 x 120 cm 08 quadros 50 x 50 cm módulo “Identidade versus Retrato”: 02 paineis de texto 60 x 80 cm (inglês/português) 16 quadros 40 x 52 cm 12 quadro 60 x 80 cm

módulo “O Trabalhador no Estúdio” 02 paineis de texto 60 x 80 cm (inglês/português) 13 quadros 162 x 210 cm 02 quadros 90 x 120 cm 01 quadro 70 x 105 cm estudio fotográfico: fundo: 230 x 320 cm (horizontal) tapete: 80 x 120 cm cadeira de palhinha 01 placa de madeira com data 01 painel “Escolha sua Pose”: 60 x 120 cm vitrines: caixas de filmes, chapas de vidro, banheiras de revelação, tanques de revelação, envelopes de pedido do Foto Assis, guilhotina, cartela de retoques, e etc. cenário: fotografia 360 graus

Devido ao enorme acervo pesquisado, a exposição pode facilmente aumentar ou reduzir a quantidade de obras sem a mudança de seu conteúdo.


EXPOSIÇÕES

Centro Cultural e Turístico da FIEMG 1º de maio a 02 de junho de 2013 Ouro Preto-MG


exposição no Centro Cultural e Turístico da FIEMG em Ouro Preto-MG


exposição no Centro Cultural e Turístico da FIEMG em Ouro Preto-MG


exposição no Centro Cultural e Turístico da FIEMG em Ouro Preto-MG


Centro Cultural e TurĂ­stico da FIEMG em Ouro Preto-MG


Assis Horta no Centro Cultural e TurĂ­stico da FIEMG em Ouro Preto-MG


EXPOSIÇÕES

Palácio do Planalto 02 de dezembro de 2013 a 08 de janeiro de 2014 Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


exposição no Palácio do Planalto - Brasília-DF


EXPOSIÇÕES

Grande Galeria do Palácio das Artes 07 de abril a 07 de junho de 2015 Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


Assis Horta na abertura da exposição na Grande Galeria do Palácio das Artes - Belo Horizonte-MG


EXPOSIÇÕES

Galeria do Espaço Cultural BNDES 15 de março a 05 de maio de 2017 Rio de Janeiro-RJ


exposição na Galeria do Espaço Cultural BNDES - Rio de Janeiro-RJ


exposição na Galeria do Espaço Cultural BNDES - Rio de Janeiro-RJ


exposição na Galeria do Espaço Cultural BNDES - Rio de Janeiro-RJ


exposição na Galeria do Espaço Cultural BNDES - Rio de Janeiro-RJ


exposição na Galeria do Espaço Cultural BNDES - Rio de Janeiro-RJ


exposição na Galeria do Espaço Cultural BNDES - Rio de Janeiro-RJ


exposição na Galeria do Espaço Cultural BNDES - Rio de Janeiro-RJ


exposição na Galeria do Espaço Cultural BNDES - Rio de Janeiro-RJ


exposição na Galeria do Espaço Cultural BNDES - Rio de Janeiro-RJ


exposição na Galeria do Espaço Cultural BNDES - Rio de Janeiro-RJ


MÍDIA

Repercussão expressiva em vários veículos midiáticos do país e do mundo através de assessoria de imprensa.


Jornal “O Estado de São Paulo” 19 de maio de 2013 caderno Aliás


Jornal “O Estado de Minas” 1º de maio de 2013 capa e caderno de cultura


Jornal “Hoje em Dia” - 1º de maio de 2013 capa e caderno de cultura


Jornal “O Estado de Minas� caderno de cultura 07 de abril de 2015


FAMÍLIA DE TRABALHADORES RETRATADOS NO ESTÚDIO DE ASSIS HORTA EM DIAMANTINA/DIVULGAÇÃO

l O GLOBO

Zone: Nacional

Arquivo do mineiro Assis Horta, exposto em Brasília, mostra como a exigência da fotografia 3x4 na carteira de trabalho fez com que a população mais humilde descobrisse a arte

User: Asimon Time: 12-05-2013 22:20 Color: C K Y M

Sábado 7 .12 .2013

oglobo.com.br/blogs/prosa

UM OUTRO LADO DA HISTÓRIA

NA WEB

Confira a fotogaleria dos registros feitos por Assis Horta

l Prosa&Verso l

N

co Nacional (SPHAN, o atual IPHAN) durante o processo de tombamento do município, em 1938. Na época, o fotógrafo já atuava profissionalmente e foi convidado pelo diretor do órgão, Rodrigo Melo Franco de Andrade, para o trabalho. As cidades históricas de Minas Gerais foram o alvo inicial do SPHAN, criado em 1937, e as primeiras a serem tombadas. Durante a pesquisa para a mostra, Guilherme encontrou um conjunto de chapas de vidro guardadas por seu Assis que traziam uma série de retratos 3x4 de trabalhadores e outros com as suas famílias. O curador, então, inscreveu o projeto no XII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da Funarte, no ano passado, e foi o vencedor na categoria “Reflexão crítica sobre a fotografia”, que permitiu a montagem da exposição primeiramente em Ouro Preto e agora em Brasília. Para Guilherme, a experiência de Horta como fotógrafo do patrimônio histórico (após o trabalho em Diamantina ele foi nomeado funcionário do órgão por Melo Franco) marcou-o profundamente. — Ele é um homem do patrimônio, cria do doutor Rodrigo, guarda livros, atas, documentos, cartas que enviava para casa durante viagens. Seu Assis ainda guarda a carrocinha puxada por um carneiro que usava para fotografar — afirma o curador, lembrando que naquela época o retrato fotográfico era algo restrito à burguesia e a maioria da população não tinha acesso a esse tipo de registro, já que os materiais eram importados, portanto caros. A exposição está dividida em três momentos diferentes, explica Guilherme. O primeiro, denominado “O decreto”, reúne as fotografias 3x4 tiradas para a carteira de trabalho. No segundo, está um confronto entre a fotografia de identidade civil e o retrato artístico. Nos anos 1940, diz o curador, não eram claros os códigos que separavam a simples identificação de uma obra artística e, por isso, é possível encontrar no arquivo de seu Assis homens de chapéu, com o rosto inclinado e fazendo poses estranhas para os padrões atuais. O terceiro momento é o trabalhador no estúdio fotográfico, quando ele retornava com a família ou amigos após ter feito seu primeiro retrato 3x4. São registros importantes dos homens e mulheres que compunham a classe trabalhadora no século XX. — São imagens de corpo inteiro, como as dos monarcas, no estilo francês. O fundo é pintado à mão e tudo era feito com apenas um clique, só uma chapa para cada retrato. As roupas eram emprestadas pelo próprio seu Assis, que vestia os trabalhadores de terno e gravata, chapéu. Ali, eles foram dignificados e eternizados pela fotografia. l

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LEONARDO CAZES

leonardo.cazes@oglobo.com.br

o dia 1º de maio de 1943, Getúlio Vargas promulgou a Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, com um discurso no púlpito montado na sede do Ministério do Trabalho, na então chamada Esplanada do Castelo (hoje Avenida Presidente Antônio Carlos), no Rio de Janeiro, sem imaginar o impacto que a novidade teria a 700 km dali, na cidade mineira de Diamantina. Entre os seus vários dispositivos, estava aquele que instituía uma importante mudança na Carteira Profissional, criada em 1932 pelo próprio Vargas, e que foi transformada na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS): a inclusão, no documento, de uma fotografia 3x4 do titular, com data. Em 1943, o fotógrafo mineiro Assis Horta já era dono do seu próprio estúdio em Diamantina, comprado anos antes do mestre de quem foi assistente dos 9 aos 18 anos. A nova exigência do governo gerou uma enorme demanda pelo seu trabalho. Em julho, Horta foi chamado para fotografar todos os funcionários da fábrica de tecidos Biri-Biri, que mais tarde mudaria de nome para Mascarenhas. A maioria dos operários foi fotografada pela primeira vez. A magia provocada pela experiência da imortalidade através da fotografia fez com que muitos o procurassem após a sessão para que ele tirasse retratos de suas famílias. Até a década de 1970, o estúdio de Assis Horta foi palco de registros de milhares de famílias de trabalhadores. Do seu arquivo nasceu a exposição “Assis Horta — A democratização do retrato fotográfico através da CLT”, aberta na última terça-feira no foyer do Palácio do Planalto, em Brasília, e que segue até o dia 8 de janeiro. A mostra apresenta cerca de 200 retratos, além da reconstituição do estúdio do fotógrafo, com uma cadeira de palhinha e um tapete arraiolo que lembram os utilizados no ambiente original. A ideia é permitir uma interação com o visitante para que ele próprio faça o seu retrato como na época. O fotógrafo mineiro relembra o impacto em seu trabalho causado pela nova exigência do governo de Getúlio Vargas. — Quando houve a mudança na carteira de trabalho, passei a tirar foto de todo mundo. Ia muito em fábricas, colégios, para o povo fazer a carteira. Era um decreto do Getúlio. Muitos nem sabiam o que era fotografia. A maior parte eu ainda guardo os nomes anotados. Eles gostavam do retrato e traziam a família para tirar também. Fiquei famoso lá por causa disso — conta Horta. A descoberta do acervo de seu Assis, hoje com 95 anos, ocorreu por acaso. Há quatro anos, o também fotógrafo Guilherme Horta, curador da exposição, foi convidado para organizar uma mostra no Museu do Diamante, em Diamantina, com as fotografias da cidade feitas por seu Assis para o Serviço do Patrimônio Histórico e Artísti-

Product: OGloboProsaeVerso PubDate: 07-12-2013

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Dignidade eternizada em um retrato

Jornal “O Globo” - 07 de dezembro de 2013 caderno “Prosa e Verso”


Reportagem TV Globo News dezembro de 2013


Reportagem TV Globo - Jornal da Globo edição Nacional apresentação Carlos Alberto Sardenberg. Reapresentado em todos os Jornais Regionais de 1ª e 2ª edição 1º de maio de 2013 e 02 de maio de 2013


Veja Rio 15 de marรงo de 2017


Jornal O Globo coluna Ancelmo Gois 13 de marรงo de 2017


Veja Rio.com TOP 5 marรงo, abril e maio de 2017


Revista ZUM nĂşmero 07 do IMS - Instituto Moreira Sales - 2014


“Photo Assis O clique único de Assis Horta” filme de Jorge Bodanzky


cenas do filme de Jorge Bodanzky


cenas do filme de Jorge Bodanzky


Livro “O instante certo� de Dorrit Harazim - editora Companhia das Letras


Livro “O instante certo� de Dorrit Harazim - editora Companhia das Letras



PEÇAS GRÁFICAS

Catálogo da exposição no Palácio das Artes em Belo Horizonte-MG


Catálogo e folder da exposição no Palácio do Planalto em Brasília-DF


Folder formato Carteira de Trabalho - 9 x 13 cm - 60 pags.


EQUIPE

Assis Alves Horta - fotografias Guilherme Rebello Horta - pesquisa e curadoria Sérgio Rodrigo Reis - coordenação de comunicação Cláudia Noronha - assessoria de imprensa Flávio Vignoli Cordeiro - design de exposição Caroline Azevedo - tradução inglês/português Jomar Bragança - registro fotográfico Ronaldo Braz - montagem


EMPRESAS Apoiam a produção da exposição: Epson do Brasil Hahnemühle Fine Art Vivarte Molduras Funarte


Produção:

anta studio

i m p re ss ã o & co m é rci o d e a r te ltda .

studioanta@gmail.com


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