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Ponto de convergência [o ator no centro do palco]

imagen se convierte en acción palabra, capaz de susurrarle al espectador una historia más allá de lo que yo quisiera contarle.

Un camino apasionante Es un largo camino el de los objetos, pero sin duda muy apasionante. He buscado desde que los objetos pasen por mi columna vertebral, que sean prolongación de mi cuerpo hasta que sean una prolongación de mi mundo interno, de mi alma. He buscado manipularlos y ordenarlos, pero también creo que he logrado escucharlos y dialogar con ellos. He pasado de ser golpeada y apabullada por sus formas y sus pesos, como a ser acunada y acariciada, pero lo que ha sido más importante para mí es que me he sentido todo el tiempo acompañada de objetos que asumo como extraordinarios compañeros, que son como son y como yo quiero que sean. Junto con mis compañeros de grupo, nos asumimos a nosotros mismos como “aprendices con experiencia”, porque nos alienta la necesidad de seguir investigando, profundizando, aprendiendo, acumulando saberes. Siento que con los objetos he ido de afuera hacia adentro y que me faltan todavía recorrer otros caminos. Dejarme tocar por lo que me sucede como mujer, como madre, como actriz, como ciudadana, como ser humano y tratar de expresarlo, ya no solo con mi cuerpo, mi voz, mi energía, sino también a través todos estos objetos que voy encontrando en el camino de la creación, de la vida. A n a Corre a é atriz-criadora do Grupo Cultural Yuyachkani.

Ponto de convergência [roda de conversa]

Chico Medeiros, Luis Mármora e Luiz Paëtow debatem a prática do ator no teatro da atualidade

A

o longo dos séculos, o ator sempre esteve no centro do palco, é fato. Mas também é verdade que ele nunca esteve do mesmo jeito, na mesma posição. Hoje pensamos, como Denis Guénoun, que o ator é princípio de teatralidade, é aquele que faz a passagem entre as coisas ordinárias do mundo e o outro mundo, extraordinário, da cena. Hoje também suas atribuições apresentam-se ampliadas, chegando isso a significar a coautoria em todas as etapas do processo de criação. Afinal, quem é ele e o que representa no teatro em constante mutação da atualidade? Reunimos em uma roda de conversa1 o diretor Francisco (Chiquinho) Medeiros, o performer Luiz Paëtow e o ator e diretor Luís Mármora, para discutirmos, sob a coordenação de Silvana Garcia, com quantos e quais semblantes a figura do ator se expõe, hoje, em seu ofício. Perguntamos: que ator é esse que o nosso tempo convoca? Quais são as

qualidades exigidas desse ator? Chiquinho Medeiros: Há uns quinze anos, era muito comum a gente ouvir

o ator dizer “Eu sou ator, sou intuitivo, não sei falar”. Então, parecia que não era da função do ator se colocar de maneira clara no processo, que fazia parte da natureza do ator ser meio confuso, porque o lugar dele era o da 1. Esta transcrição editada é apenas uma pequena parte da conversa que se desenvolveu durante o encontro,aberto ao público, ocorrido em 13 de junho de 2011, nas dependências da sp Escola de Teatro.

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Fotos de Renata Forato


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