Leilao de novembro de 2010

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atlantes, as colunas, pirâmides e cruzes que vão construindo ao longo dos séculos. Ao exorcizar na madeira esse sonho que o atormentava, G.T.O. transformou o medo em arte, escapando da loucura com sua larvar metáfora do mundo. Em depoimento, G.T.O. diz: No princípio, eu fazia as coisas do sonho, eram coisas que já existiam. Depois, o sonho acabou, e agora eu faço só as coisas da imaginação, que nunca existiram, coisas que eu invento na hora. Participou das bienais de São Paulo (1969, 1971 e 1975), nesta última com sala especial; e Veneza (1978); da Pré-Bienal de São Paulo (1970); e da Bienal Latino-Americana de São Paulo (Mitos e Magia, 1978); do Salão de Arte Contemporânea de Belo Horizonte (1970 e 1971); do Salão Global de Inverno, Belo Horizonte (1975 e 1977); do II Festival Mundial de Arte Negra, em Lagos, Nigéria (1977); “Arte/Brasil/hoje: 50 anos depois”, Collectio, São Paulo (1972); “7 brasileiros e seu universo”, itinerante por várias capitais brasileiras (1974). Realizou individuais no Instituto de Arquitetos do Brasil (1967); e nas galerias Guignard (1967); e AMI (1972); todas em Belo Horizonte; no Centro Domus, de Milão (1972); e nas galerias Copacabana Palace (1970); Bonino (1980); e no Espaço Cultural da Companhia Vale do Rio Doce (1989), no Rio de Janeiro. Bibliografia: Roberto Pontual. Arte/Brasil/hoje: 50 anos depois, cat. exp. (São Paulo: Collectio, 1972). Márcio Sampaio. 7 brasileiros e seu universo, cat. exp. (Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 1974). Frederico Morais. O Brasil na visão do artista: o país e sua cultura (São Paulo: Prêmio Editorial, 2003).

gAgArin, pAUlO são PeteRsbuRgo, Rússia, 1885 – Rio de JaneiRo, RJ, 1980 Pintor de paisagens, marinhas e retratos, estudou na Universidade de São Petersburgo. Veio para o Brasil em 1921, fixando-se no Rio de Janeiro. Em depoimento dado a Angyone Costa em 1927, no qual se diz príncipe da dinastia dos Romanov e filho do governador do Cáucaso, afirma: “Sou pintor devido ao céu do Brasil, ao seu sol, às suas cores. Foram os aspectos fantásticos da terra brasileira que me despertaram o sentimento da pintura”. Participou do I e do II Salão da Primavera, Rio de Janeiro (1923 e 1924); do Salão Nacional de Belas-Artes (1936, 1941 e 1964-contemplado com medalha de ouro) e do Salão Paulista de Belas-Artes (1940/1942), que lhe valeram a pequena e a grande medalha de prata. Bibliografia: Angyone da Costa. A inquietação das abelhas (Rio de Janeiro: Pimenta de Mello, 1927).

gASTãO MAnOel henriqUe amPaRo, sP, 1933 Fixando residência no Rio de Janeiro, frequentou até o terceiro ano o curso de pintura da Escola Nacional de Belas-Artes, viajando em seguida para Paris. Retornou ao Brasil em 1963. Aceitando convite para ensinar no Instituto de Arte da Universidade de Brasília, instalou-se no Distrito Federal em 1968. Reinstalou-se no Rio de Janeiro em 1972, passando a lecionar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Nos anos 1990 voltou a residir em sua cidade natal, Amparo, no interior de São Paulo, montando seu ateliê de escultura em uma antiga marcenaria. Sua produção inicial nos anos 1960 revelava uma certa pregnância religiosa ou metafísica, como observou Clarice Lispector ao escrever sobre o artista em 1964: “Pois é pintura tocável: as mãos também a olham. A madeira torna-se imprescindível para a sua pintura como o seria para um escultor de madeira. E o material criado é religioso: tem o peso de vigas de convento. É compacto, fechado como uma porta fechada. Mas nele foram esfoladas aberturas, rasgadas quase por unhas. E é através dessas brechas que se vê o que está dentro de uma síntese. Cor coagulada, violência, martírio são as vigas que sustentam o silêncio de uma simetria religiosa”. A permanência do artista em Brasília marcou profundamente sua sensibilidade espacial, levando-o a estruturar tridimensionalmente a paisagem do planalto, reduzindo a formas geométricas certos eventos naturais – a chuva caindo, como que em bloco no horizonte. E foi ainda em Brasília que Gastão deu o salto mais radical de sua obra – os objetos denominados “Conversíveis”, realizados em 1967, que podiam ser desmontados e remontados pelo espectador. Assim, como escreveu Frederico Morais naquele ano, a evolução do artista é clara: do conteúdo à forma e desta à estrutura. Ou, ainda, da análise à síntese, da forma fechada e ensimesmada à forma aberta e transformável, do monólogo de suas pinturas quase-talhas ao diálogo com o espectador. E poderia ainda acrescentar: do “tromp-l’oeil” barroco que vigia numa certa fase de seus relevos em madeira em paralelo com seus desenhos teatralmente cenográficos à forma lisa, polida e pura de suas obras dos anos 1980 em diante, indicando um encontro tardio com a vertente construtiva da arte brasileira. Participou das bienais de Paris e São Paulo em 1963 e 1967; da Bahia em 1966; e de Veneza, 1986; do Panorama da Arte atual brasileira, São Paulo, 1972; do Salão Nacional de Arte Moderna, 1963; do Salão de Brasília, 1966; do Salão Comparaison, Paris, 1965; tendo figurado ainda em importantes coletivas como Opinião 65 e Opinião 66, Resumo JB, 1965, 1966; Nova objetividade brasileira, 1967, todas no Rio de Janeiro; Arte/ Brasil/hoje: 50 anos depois, 1972; Objeto de arte – Brasil anos 60; Tradição e ruptura – Síntese da arte e cultura brasileiras, 1984, em São Paulo; e Arte brasileira, hoje, circulante por várias capitais europeias em 1965. Foi premiado como escultor nas mostras de Brasília e Bahia e também no Concurso de caixas promovido pela Petite Galerie em 1967. Realizou individuais na Petite Galerie (oito vezes, entre 1963 e 1986) e nas galerias Seta, São Paulo, 1963; Luiz Buarque de Holanda e Paulo Bittencourt, Rio de Janeiro, 1974; Global, São Paulo, 1976; Thomas Cohn, Rio de Janeiro, 1984; e na Escola de Artes Visuais do Parque

Lage, 1978, 1980 e 1984. Bibliografia: Roberto Pontual. Dicionário das Artes Plásticas no Brasil (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969). Frederico Morais. “Escultura, Objeto e Participação”. Galeria de Arte Moderna, n. 9/10, Rio de Janeiro.

gAUDeZ, ADrien eTienne

Estado). O Museu Nacional de Belas-Artes promoveu, em 1977, mostra conjunta de Lucílio e Georgina de Albuquerque. Bibliografia: Quirino Campofiorito. História da pintura brasileira no século XIX (Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1983). Donato de Mello Júnior e outros. 150 anos de pintura no Brasil, Coleção Sergio Fadel (Rio de Janeiro: Colorama, 1979).

lyon, FRança, 1845 – neuilly suR seine, 1902

gerChMAn, rUBenS

Escultor francês foi aluno da Escola de Belas-Artes, a partir de 1862, onde teve como professor, François Jouffroy. Prisioneiro de guerra em Magdebourg, em1870, esculpiu uma estátua em memória dos prisioneiros franceses desta cidade.

Rio de JaneiRo, RJ, 1942 – são Paulo, sP, 2008

geiger, AnnA BellA Rio de JaneiRo, RJ, 1933 Escultora, pintora, gravadora, desenhista e professora, iniciou os estudos de pintura, desenho e gravura em 1950 com Fayga Ostrower, em seu ateliê. Formada em língua e literatura anglo-germânicas pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, mudou-se em 1954 para Nova York, onde teve aulas de história da arte com Hannah Levy no Metropolitan Museum of Art e frequentou, como ouvinte, cursos na New York University, voltando ao Brasil no ano seguinte. De 1960 a 1965, participou do ateliê de gravura em metal do MAM do Rio, onde, três anos mais tarde, passou a ministrar aulas. Em 1969, novamente em Nova York, lecionou na Columbia University. Nos anos 70, fez algumas das primeiras experiências brasileiras em videoarte. Em 1982 recebeu em Nova York bolsa da John Simon Guggenheim Memorial Foundation. Em 1987 publicou, com Fernando Cocchiarale, o livro Abstracionismo geométrico e informal: a vanguarda brasileira nos anos cinquenta. A pintura de Anna Bella é, para Fernando Cochiaralle, um revisitar das várias linguagens utilizadas pela artista desde a década de 1950: As pinturas são o resumo de um diário de bordo. Condensadamente, passo a passo, combinam-se intuições abstratas, viscerais e conceituais numa sucessão análoga à experiência da artista. Não ocorre aqui uma mera repetição de fases anteriores. As pinturas são a manifestação sucinta de um repertório metódico diferenciado que as vai conduzindo de modo progressivo até um porto seguro. Recebeu menção honrosa na Bienal Americana de Gravura de Santiago do Chile em 1964; prêmio de aquisição na Bienal Nacional de Salvador, Bahia, em 1966; primeiro prêmio de gravura no Salão do Distrito Federal no ano seguinte, e prêmio de viagem ao exterior do Resumo JB, Rio de Janeiro, 1968. Entre suas exposições destacam-se: em The Museum of Modern Art, Nova York, Estados Unidos (1986); na Bernd Slutzky Gallery, Frankfurt, Alemanha (1995); “Constelações”, retrospectiva no Rio de Janeiro (1996), apresentada no ano seguinte nos museus de Arte Moderna de Salvador e de São Paulo e no Palácio do Itamaraty, em Brasília; na Ilha Fiscal, Rio de Janeiro (1999); no Paço Imperial, Rio de Janeiro (2001 e 2003); no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2004). Participou de mostras coletivas no Brasil e no exterior em países como Japão, França, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Cuba; da Bienal de São Paulo (1961 a 1967, 1989, 1998) e da Bienal de Veneza (1980). Bibliografia: Roberto Pontual. Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand (Rio de Janeiro: JB, 1987). Frederico Morais. Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 18161994 (Rio de Janeiro: Topbooks, 1995). Paulo Sérgio Duarte. Anos 60: transformações da arte no Brasil (Rio de Janeiro: Campos Gerais, 1998). Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e Ricardo Resende. Gravura: arte brasileira do século XX (São Paulo: Itaú Cultural-Cosac Naify, 2000).

geOrginA, AlBUqUerqUe taubaté, sP, 1885 – Rio de JaneiRo, RJ, 1962 Depois de estudar com Gaspar Falco e Rosalbino Santoro na capital paulista, inscreveu-se, em 1904, na Escola Nacional de Belas-Artes, onde teve como professor Henrique Bernardelli. Em 1906, casou-se com Lucílio de Albuquerque, que acabara de receber o prêmio de viagem à Europa, na ENBA. Juntos, viajaram para Paris, onde Georgina prosseguiu seus estudos na Academia Julian, com Henry Royer, e na Escola de Belas-Artes, com Paul Gervais e André Decheneau. Assistiu ainda às aulas de Grasset no Curso de Arte Decorativa, exercitando a aquarela com Richard Muller. Em 1939, assumiu a cadeira de desenho na Escola Nacional de Belas-Artes, da qual seria diretora entre 1952 e 1954. Pioneira dos cursos de arte para crianças, dados em seu ateliê de Laranjeiras, ensinou igualmente pintura em Niterói. Em 1943, fundou o Museu Lucílio de Albuquerque. “Autêntica pintora impressionista”, assim a definiu Quirino Campofiorito, que elogia especialmente os nus, ímpares na pintura brasileira, pela espontaneidade do desenho e pela luminosidade que resulta de um cromatismo limpo e nada rebuscado pela mistura de tintas, em que figura e fundo se harmonizam encantadoramente. As figuras vestidas e os retratos, sempre ao ar livre, registram a riqueza de sua paleta, que chega ao modelado do volume sem tonalizações apagadas, e precisamente com as gamas iluminadas e exaltadas pelo acerto das complementares, em que o amarelo e o violeta, azuis e alaranjados, verdes e vermelhos promovem o espetáculo irisante, a instabilidade da luz envolvente, o objetivo essencial da pintura impressionista. Participou da Exposição Nacional de Belas-Artes em 1909, 1912 (medalha de prata), 1914 e 1919 (medalhas de ouro); de coletivas em São Francisco e Nova York (1925); do Salão de Belas-Artes de Buenos Aires, 1937; e do Salão Paulista de Belas-Artes em 1941, 1942 (prêmio Prefeitura de São Paulo) e 1949 (Prêmio governo do

Muito jovem, frequentava assiduamente o estúdio de desenhistas gráficos do pai, sobre o qual realizaria em 1979 o curta-metragem Mira, o emigrante. Em 1957, estudou desenho no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e, entre 1960-1961, xilogravura com Adir Botelho na Escola Nacional de Belas-Artes. Formou com Antîonio Dias, Carlos Vergara e Roberto Magalhães a primeira geração de artistas cariocas da década de 1960, que retoma a figuração, influenciada simultaneamente pela nova figuração europeia e pela pop art norte-americana. Contemplado com o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna em 1967, viajou no ano seguinte para Nova York, onde permaneceu até 1972. Entre 1975 e 1979, dirigiu a Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em 1978 recebeu bolsa da Fundação Guggenheim e, em 1982, a convite do governo alemão, residiu um ano em Berlim. Entre 1990 e 1994 residiu temporariamente em diversos países latino-americanos e fez rápidas viagens a Israel e China. Deu cursos de arte em Montevidéu (1997) e em Assunção (1998). Fez uma tela de 45 metros denominada Clorofila (1991), apresentada sucessivamente na Bienal de São Paulo, no Centro Cultural Banco do Brasil (1992) e no Museu Nacional de Belas-Artes (1994). Paralelamente à sua atividade como artista plástico, tem atuado, desde 1960, como diagramador, capista de livros e discos (Tropicália, 1967), criador de cartazes e ilustrador, com incursões esporádicas como cenógrafo de teatro e autor de filmes (super-8, l6 e 36 mm). Cofundador da revista Malasartes, recebeu em 1981 o prêmio Golfinho de Ouro do governo do Rio de Janeiro. Sobre o artista, escreveu Frederico Morais em 1984: Poucos pintores brasileiros terão enriquecido tanto nossa arte ou, em sentido mais amplo, o imaginário nacional, quanto Gerchman. O volume torrencial de imagens que criou em vinte anos de carreira é sensacional. Algumas dessas imagens são definitivas e marcaram época, como A bela Lindoneia, obra-síntese do tropicalismo dos anos 60, as várias versões dos Desaparecidos (os que se perdem no anonimato das ruas e dos jornais e os que foram banidos no auge do “pra frente Brasil”), suas multidões negras dos anos 60 etc. Na verdade, estas imagens têm uma dimensão sociológica, antropológica, política e tocam fundo a alma do país. São imagens necessárias, que falam das alegrias (Flamengo é campeão) e angústias (Não há vagas) do brasileiro. É como se Gerchman, ao criar imagens que são suas, fruto de sua imaginação, estivesse, simultaneamente, atendendo à necessidade do povo de cristalizar, em imagens, o que ele pensa do país, do seu cotidiano difícil. Participou das bienais de São Paulo (1965 e 1967); Córdoba, Argentina; Paris e Tóquio, todas em 1967; Bahia (1966 e 1968); Medellín (1970); Cáli (1971), na qual foi premiado; Bienal do Mercosul, Porto Alegre (1997). Figurou ainda nas mostras “Opinião 65”, Rio de Janeiro; “Figuração narrativa na arte contemporânea”, Paris (1965); “Opinião 66”; “Vanguarda brasileira”, Belo Horizonte (1966); “Nova objetividade brasileira”, Rio de Janeiro (1967); “O artista brasileiro e a iconografia de massa”, Rio de Janeiro (1968); “Arte/Brasil/hoje: 50 anos depois”, Jovem Arte Contemporânea e “Exprojeção”, as três em São Paulo (1972); Panorama da Arte Atual Brasileira, São Paulo (1973); “Arte brasileira no Museu de Ontário”, Rio de Janeiro/São Paulo (1975); “Homenagem a Mário Pedrosa”, “Entre a mancha e a figura” e “Universo do futebol”, as três no Rio de Janeiro, 1982; “3x4 grandes formatos”, da qual foi um dos curadores, Rio de Janeiro (1983); “O espírito latino-americano”, Museu do Bronx, Nova York (1985); “Arte e artistas latino-americanos nos Estados Unidos 1920-1970”, Austin, Nova York e Los Angeles (1988); “After Duchamp, Galeria 1900-2000”, Paris, “Viva Brasil viva”, Estocolmo (1991). Realizou individuais nas galerias Vila Rica, Rio de Janeiro (1964); Relevo, Rio de Janeiro (1965); Ralph Camargo, São Paulo (1967); Jack Misrachi, e Lerner-Heller, Nova York (1971); Luiz Buarque de Hollanda, Rio de Janeiro (1974 e 1975); Paulo Klabin, Rio de Janeiro (1985); Montesanti, São Paulo (1986); Jean Boghici, Rio de Janeiro (1986); “1900-2000”, Paris (1990); Fernando Millan, São Paulo (1990); von Mourik, Roterdã, Holanda (1991); Garcez Velasquez, Bogotá (1992); Cláudio Valansi, Caracas (1992); Nara Roesler, São Paulo (1993); Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1973), de São Paulo (1974) e de Bogotá (1994); Museu de Arte Contemporânea de Niterói (2001); no Foro de Arte Contemporânea, Cidade do México (1980); e no Centro Cultural Banco do Brasil (2001). Bibliografia: Armando Freitas Filho e outros. Rubens Gerchman (Rio de Janeiro: Funarte, 1976). Frederico Morais. Opinião 65, cat. exp. (Rio de Janeiro: Galeria Banerj, 1985). Wilson Coutinho. Gerchman (Rio de Janeiro: Salamandra, 1989). Ana Maria Escalón e Damián Bayón. Gerchman (Rio de Janeiro, 1994). Filmografia: Antônio Carlos Fontoura. Ver ouvir (Rio de Janeiro, 1967). Rubens Gerchman. Triunfo hermético (Rio de Janeiro, 1972).

gerSOn AlveS De SOUZA ReCiFe, Pe, 1926 – Rio de JaneiRo, RJ, 2008 Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1946, empregando-se como carteiro da Empresa de Correios e Telégrafos. Alguns anos depois frequentou o curso de gravura da Escolinha de Arte do Brasil, mas foi como pintor ingênuo, explorando temas populares, religiosos e profanos, que desenvolveu sua carreira. O sucesso veio rápido. Para

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