Ficha TĂŠcnica
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Dan LUKE
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Tendências para o Outono|Inverno 2012 Tainá Carvalho
O Inverno 2012 está recheado de
As formas são secas, ajustadas e pedem
possibilidades a serem exploradas. A
uma
moda contemporânea é super permissiva
de alfaiataria nas saias lápis, camisas e
e isso é reflexo de nossos hábitos.
spencers passam refinamento e podem
modelagem
impecável.
Cortes
ser utilizados como um trunfo diário. Conseguimos perceber em meio a uma enxurrada de texturas e estampas
As cores invernosas são quebradas por
uma faceta sexy e ao mesmo tempo
laranjas, vermelhos e azuis profundos... O
conservadora. Brocados em meio a
Inverno cansou realmente da mesmice e
estruturas
adotou o dourado como em uma ficção
totalmente
street.
Nesta
dualidade o folk tornou-se mais urbano e
científica sessentista.
os anos 20 ganharam estampas hi-tech. Estampa dos pés a cabeça? Lógico que
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Realmente uma confusão de ideias, mas
sim... Esse é um hit que o Inverno se
que na prática tornou-se algo simples.
apropriou do Verão.
Então, o lema do período é: PERMITA-SE.
Não tenha medo. O Inverno lhe deu
Misture brocados, rendas e laises, vista-se
carta branca para ousar nas criações e
em um look total black ou completamente
composições dos looks. Mais do que
estampado; não deixe de ter uma peça
estar na moda, você precisa estar feliz
em veludo cotelê; não tema o veludo
e confortável nas suas escolhas. Esta é
molhado; ouse em um tubinho dourado
sempre a melhor aposta.
logo ao nascer do sol. Não tenha medo de parecer perua e investir nas padronagens de todos os bichos que vierem à sua cabeça. Use franja, cintura baixa, misture vermelho com preto mesmo sem torcer pelo rubro negro e sinta-se poderosa usando abotoamentos militares. No jeanswear, os fios de efeito estão discretos e os colors por toda parte. As lavagens conhecidas como scrunchs e sky bleachs passeiam por calças e shorts. Os boyfriends dominaram o guardaroupa feminino e prometem não sair. Jaquetinhas e coletes jeans levantam qualquer produção, vale investir para criar composições modernas e descoladas.
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Questão de base Tainá Carvalho
No backstage dos desfiles de Inverno,
ainda está em voga.
uma questão foi levantada e desde então debatida no meio dos fashionistas e
Para tornar desnecessário tal artifício para
adoradores de maquiagem: será o fim da
camuflagem de machas e imperfeições, é
base?
necessário mais do que uma defesa dos maquiadores. É preciso uma mudança
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Com a tendência da pele natural e com
de hábito das brasileiras. Passar a cuidar
visual limpo, a base tem sido substituída
melhor
por primes e hidratantes leves. Para quem
solares diariamente para evitar machas e
precisa de uma cobertura um pouco mais
manter cuidados de prevenção tendo o
forte, o mix de corretivo e pó levíssimo
dermatologista como base é muito mais
da
pele,
utilizar
protetores
do que uma questão de modismo, seria
Dica de produto:
uma verdadeira revolução. Teint Miracle, de Lancôme, e Photo A tendência apresentada nas passarelas
Perfexion Light Fluid Foundation, da
talvez não esteja em sincronia com o que
Givenchy
percebemos nas ruas. Lógico que uma maquiagem bem feita, leve, ainda mais
Dica de Profissional: Dra. Sunny Martins
no nosso clima quente é sempre uma
Gutierrez – Dermatologia, Cosmiatria e
boa pedida, mas daí a deixar de lado uma
Laser -- 85 3486.6486
pele perfeitinha... Tenho minhas dúvidas sobre a aceitação geral desse burburinho. Melhor do que abolir a base é inserir opções mais leves e de aplicação fácil. Caso não consiga viver sem seguir tendências, o melhor é investir na prevenção!
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O trinômio do cinema, luz-câmera-ação, eternizou os grandes clássicos da Sétima Arte mundo afora, também, levou o cinema além das grandes telas Por Joanice Sampaio
O que pode haver entre cinema e moda?
Os exemplos de produções são inúmeros.
Podemos dizer, ou melhor, afirmar que
Do charme da Era do Cinema Mudo e
tudo. Em mais de 100 anos fazendo parte
suas películas em preto e branco até as
da nossa vida cultural e por que não dizer
produções mais atuais deste século XXI,
cotidiana, o cinema não apenas projetou
como, o charme dos looks de O Diabo
e projeta, histórias de amor, de guerra, a
Veste Prada e Maria Antonieta, a palavra
comicidade, o drama, a ficção e tantos
que define essa simbiose, é glamour.
gêneros mais, como é responsável por ser
Melhor exemplo para definir esta palavra
um canal difusor e inspirador de moda e
proferida por dez entre dez fashionistas,
de costumes que atravessa o tempo.
são os filmes dos anos 30, 40 e 50, os
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anos dourados de Hollywood. Enfim, um
Adrian e Edith Head lançavam moda e
grande desfile que não para.
eram bastante copiados”, declara Bessa.
Segundo o dramaturgo, mestre em Moda,
Para o ceticismo de alguns críticos, o
Cultura e Artes pelo Centro Universitário
cinema já não exerce sua influência como
SENAC-SP e professor do curso de moda
antes devido ao advento da televisão e
da Faculdade Católica do Ceará, Ricardo
por ser o seu público, detentor de certo
Bessa, o cinema e a moda passaram
nível cultural e com outros interesses.
a andar juntos a partir dos anos 1920,
À internet e à tecnologia, também são
quando Coco Chanel foi contratada para
atribuídos fatores de antecipadores de
fazer o guarda-roupa da estrela Gloria
moda. “(O cinema) É um grande lançador
Swanson em Hollywood. “Vemos (nesse
de moda, mas foi ultrapassado pela
período) que a moda já tinha tomado uma
internet. Um filme leva meses para ser
importância muito grande no cotidiano
feito e depois lançado. Os desfiles são
de quem ia aos cinemas americanos, que
vistos quase simultaneamente em todo
passaram a dominar o mercado mundial
mundo em páginas como a do Youtube”,
pós-Primeira Guerra. Mas os filmes foram
afirma Ricardo Bessa.
um fracasso. A moda passa a ter uma
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forma mesmo no cinema a partir dos
Mas descrenças a parte, o cinema ainda
anos 30 com as estrelas, principalmente,
inspira a moda seja em cores, formas,
as atrizes. Os magazines americanos
acessórios,
dedicavam sessões específicas de roupas
tendências que serão seguidas na próxima
à venda copiando o estilo dos filmes. É
estação. Para a designer de moda, Li
também quando os figurinistas como
Mendes, em seu trabalho, o cinema é
ditando,
muitas
vezes,
visto como inspiração. “Usamos também o cinema para vasculhar tendências, pois o estudo do figurino de muitos filmes tem um trabalho de arte muito intenso e isso de fato serve de pesquisa e inspiração para muitos estilistas-designers.”, afirma a designer. Bessa aponta também que função da moda é lançar tendências através de filmes, pois chegam em muitas partes do mundo quase que simultaneamente. “Se observarmos o vencedor do Oscar 2012 de melhor filme, “O artista”, veremos que a moda dos anos 20 é uma tendência para 2012, com vestidos de cintura baixa e curtos. Não vejo um valor social da moda do cinema e sim comercial”, declara. Nos filmes, a função da roupa é para além de vestir. O figurino tem sua função
O ator veste esse figurino e incorpora um estilo, que poderá ser copiado ou não pelo público. Pensemos em “Sex and the City”, o filme. O figurino era algo muito importante para as personagem desde a série americana, bem antes de chegar no cinema. Sarah Jessica Parker virou ícone de moda através dos seus figurinos que sempre acompanhavam a última moda, e não foi diferente na transposição dos dois filmes que foram feitos em seguida”, pontua o dramaturgo. Diante desta supremacia, o cinema como meio de comunicação, é espelho e retransmissor das transformações que ocorrem na humanidade. O que não é diferente no mundo moda. São mundos que giram, são mutáveis. Vendem sonhos, autoestima e nós compramos.
na narrativa, caracterizando e falando sobre o personagem. “O figurino, é a segunda pele do personagem. Ajuda a compor a personalidade do personagem.
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Evita, com Madonna. Direção: Alan Parker TELA FASHION
(1996).
Para ver se inspirar. Selecionamos alguns
Zoolander, com Ben Stiller. Direção: Bem
filmes que são referências de moda no
Stiller (2001).
cinema. Maria Antonieta, com Kirsten Dunst. Gilda, com Rita Hayworth. Direção:
Direção: Sofia Coppola (2005).
Charles Vidor (1946). O Diabo Veste Prada, com Meryl Streep e Bonequinha de Luxo (e todos estrelados
Anne Hathaway. Direção: David Frankel
por Audrey Hepburn). Direção: Blake
(2006).
Edwards (1961). Blow Up – Depois Daquele Beijo, com David Hemmings. Direção: Michelangelo Antonioni (1966). Annie Hall, com Diane Keaton. Direção: Wood Allen (1977). Prêt-à-Porter,
com
Sophia
Loren
e
Marcelo Mastroanni. Direção: Robert Altman (1994).
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